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Mateus 12,46: A palavra hebraica ach utilizada para “irmão” tem um sentido amplo,

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Comentários ao Novo Testamento Referencias:

*David H.Stern em Comentário Judaico do Novo Testamento.

*Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra, em Bíblia Sagrada, Santos Evangelhos, edições Theologica, Braga, 1994.

*Joseph Ratzinger em Jesus de Nazaré. 2 volumes.

O Deus único, que por natureza é Pai, Filho, Espírito Santo; o Deus de Abrão, Isaac e Jacó, comunicou sua Palavra aos seres humanos através de Moisés, dos Profetas, e de Jesus de Nazaré e seus Apóstolos. A Palavra de Deus foi registrada na Bíblia. A Bíblia inclui o Antigo Testamento e o Novo Testamento.

O Novo Testamento apresenta Jesus de Nazaré (Yeshua de Natzeret) , o divino filho

encarnado. Filho único de Deus Pai e da Virgem Maria. Divino por ter a mesma natureza de seu divino pai e Humano por ter a mesma natureza de sua humana mãe. Jesus de Nazaré, o Filho de David, o tão esperado Cristo (Messias) do Povo de Deus, que inclui os cristãos e judeus messiânicos.

A mensagem central da Bíblia inclui má e boa noticias: A má notícia é que os seres humanos estão separados de Deus pelos seus pecados e permanecem com a necessidade de redenção destes pecados. A boa notícia é que Jesus, o Cristo Redentor, fez o sacrifício, uma vez por todas, para redenção de nossos pecados, e ofereceu a salvação a todo aquele que confiar nele, Jesus Cristo, e obedecer a sua Palavra.

Mateus 1,1-16: Genealogia pela via paterna mostrando que Jesus tem a descendência esperada para o Cristo como descendente de Abraão (Gênesis 22,18) , de Jacó (Números 24,17), de Judá (Gênesis 49,10), de Jessé (Isaías 11,1), de David (2Samuel 7,13) e de Zorobabel (Ageu 2,22-23) . Em Lucas 3,23-38 tem a genealogia pela via materna mas

observando que nas arvores genealógicas , em geral, a mulher era representada pelo marido. Mateus 1,23: Emanuel é o nome dado ao Cristo (Messias) em Isaías 7, 14 e 8,8. Mateus explica que Emanuel significa “Deus está conosco” que é como a palavra hebraica immanu El é traduzida em Isaías 8:10 . Isto dá uma dica sobre a divindade de Jesus ao descrevê-lo como sendo Deus-conosco. Em Apocalipse 21,3 aparece que nos novos Céu e Terra o “Deus-conosco” habita entre o Povo de Deus.

Mateus 2,5-6: Remete à previsão feita pelo profeta Miquéias 5,1 de que o Cristo nasceria em Belém da Judéia.

Mateus 3,11: O entendimento do batismo, segundo o judaismo naquela época, era que a pessoa precisava ser purificada antes de entrar no Templo. João, o Batista, proclama a antiga prática do batismo com água no contexto de limpar-se de uma vida passada de pecado. João, o Batista, profetiza que Jesus virá instituir o batismo com o Espírito Santo.

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humanos de Deus, Jesus o é de um modo único, pois é realmente filho humano por sua mãe humana Maria e realmente o Divino Filho por seu Pai ser o próprio Deus.

Mateus 5,3: Pobres em espírito são aqueles que tem a atitude humilde, atitude de

dependente de Deus, atitude vulnerável típica das pessoas pobres, mesmo se acontecer de elas serem ricas. O contrário de uma pessoa ‘pobre em espírito’ é aquela pessoa ‘cheia de si’, com o ego nas alturas, não deixando espaço nenhum para Deus.

Mateus 5,22: A palavra portuguesa Inferno corresponde à palavra grega Gehenna que corresponde à palavra hebraica Gei-Hinnom que significa Vale de Hinnom, localizado ao sul da antiga cidade de Jerusalém, onde o lixo estava sempre sendo incinerado, e assim é

utilizado como metáfora para o inferno, com seu fogo ardente de punição (Isaías 66,24; Deuteronomio 32,22; 2Samuel 22,6; Salmo18,5; Salmo 116,3; Salmo 9,17; Jó 26,6) . O Inferno às vezes aparece como Hades ou Sheol, que corresponde à palavra grega adês ou à palavra hebraica sh’ol .

O que a Bíblia ensina, tanto sobre o sh’ol (adês) quanto sobre o Gey-Hinnom, é que existe um estado de sofrimento eterno a ser experimentado conscientemente por aqueles que estiverem sob a condenação definitiva de Deus.

Mateus 5,44: A ordem não é sobre ter bons sentimentos a respeito de seus inimigos, mas para desejar e fazer o bem para seus inimigos e, mais especificamente, para orar por quem os persegue!.

Mateus 8,4: Os judeus tinham a expectativa de um Messias que iria libertar Israel de Roma e governar em glória, não alguém que morreria a morte de um criminoso. Mas esta era a profecia de Isaias 53 se referindo ao Cristo que, em sua primeira vinda, deveria sofrer e morrer. Na segunda vinda de Cristo Êle cumprirá as profecias concernentes à Era

Messiânica de paz mundial.

Mateus 8,20: Filho do Homem é um dos títulos do Messias, conforme Daniel 7,13-14. Mateus 8,21-22: O pai do aspirante a discípulo ainda não estava morto. O filho desejava ir para casa, viver em conforto com seu pai até a morte dele, talvez ainda por anos, recolher sua herança e então, como lazer, tornar-se um discípulo de Jesus. Jesus diz para ele deixar que os espiritualmente mortos, aqueles preocupados com os benefícios desse mundo, que

sepultem os seus mortos fisicamente.

Mateus 10,28: Deus é o único que pode destruir tanto a alma como o corpo.

Mateus 10,38: A cruz é figura da morte salvífica de Jesus. Se o termo cruz fala a nós daquilo que Jesus, o Verbo de Deus eterno feito carne, fez por nós e por toda a humanidade por intermédio de sua morte, então a mensagem do Novo Testamento está alcançando os nossos corações.

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e 35,5), faria os aleijados andar (Isaías 35,6 e 61,1), purificaria os leprosos (Isías 61,1), faria os surdos ouvir (Isaías 29,18 e 35,5) , ressuscitaria os mortos (implícito em Isaías 11,1-2), e evangelizaria os pobres (Isaías 61,1-2). Uma vez que Jesus fez todas essas coisas, Jesus é o Messias, João Batista não precisa procurar outro. Jesus, ao acrescentar a frase no versículo 6: “E feliz de quem não se escandaliza a meu respeito” parece estar dizendo que, embora um dos sinais messiânicos fosse o de proclamar a liberdade dos cativos (Isaías 61,1), João

Batista não iria ser libertado da prisão onde estava.

Mateus 11,10: Malaquias 3,1 citado aqui, introduz uma passagem que estabelece claramente que Elias, o profeta, precederá a vinda do Dia do Senhor, ou seja, o Dia do Julgamento (Malaquias 3,23). O judaísmo espera que Elias venha antes do Messias. Elias, que nunca morreu, foi levado ao Céu por um turbilhão em uma carruagem de foto (2Reis 2,11)

Mateus 11,14: Veja Mateus 11,10. Não que João Batista fosse Elias reencarnado, pelo contrário, Hebreus 9,27 ensina especificamente que a reencarnação não ocorre, e, quando perguntado, o próprio João Batista negou que fosse Elias (João 1,21). Em vez disso, João Batista vem no espírito de Elias e precede à primeira vinda do Messias do mesmo modo que o próprio Elias precederá a segunda vinda do Messias. Jesus afirma essa compreensão em Mateus 17,11-13.

Mateus 11,23: A palavra hebraica sh’ol traduzida para o português como sheol, corresponde à palavra grega adês , que é traduzida para o português como Hades, significa o lugar dos mortos. No Antigo Testamento, o sheol é um estado vago em que as almas mortas

esperam. Às vezes, traduzir adês ou sh’ol como inferno pode gerar confusão porque inferno também é a tradução da palavra grega gehenna que corresponde à palavra hebraica

Gei-Hinnom , que significa o lugar de tormento para os mortos (Veja Mateus 5,22). Mas veja Lucas 16,23 onde adês também é descrito como lugar de tormento.

Mateus 11,27: Jesus, o Divino Filho, afirma que ele tem poder e autoridade diretamente de seu Divino Pai.

Mateus 11,28-30: O jugo suave requer ao mesmo tempo nenhum esforço e esforço máximo: nenhum esforço porque a fé é um dom de Deus (veja Efésios 2,8-9) e máximo esforço

porque os níveis de nossa santidade e de nossa obediência nunca serão suficientes para satisfazer Deus, é preciso sempre mais.

Mateus 12,30: Antes da oportunidade final é prematuro concluir que qualquer pessoa que não esteja do lado de Jesus seja contra ele.

Mateus 12,31-32: Insulto contra o Divino Espírito Santo consiste em continuar, de vontade própria, a negar o evangelho quando o Espírito Santo deixou claro para você que ele é verdadeiro, ou atribuir as obras do Espírito Santo ao Adversário (Satanás).

Mateus 12,46: A palavra hebraica ach utilizada para “irmão” tem um sentido amplo,

podendo significar irmãos ou primos.

Pergunta: Quem eram os chamados irmãos de Jesus citados na Bíblia? Resposta: Seus primos Tiago, José, Simão e Judas e irmãs, filhos de Cléofas/Alfeu com outra Maria, a irmã da Maria mãe de Jesus. Vejamos o que diz o Novo Testamento:

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estavam ali Maria esposa de Cléofas, Maria Madalena e Salomé

João 19,25: Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena.

Marcos 15,40 “Também ali estavam algumas mulheres olhando de longe, entre elas Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago o Menor e de José, e Salomé;”

Mateus 27,55-56: Havia ali também algumas mulheres que de longe olhavam; tinham seguido Jesus desde a Galiléia para o servir. Entre elas se achavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu. 2) Os doze apóstolos eram: Simão Pedro, André ,Tiago, João , Filipe,

Bartolomeu, Tomé, Mateus Levi, Tiago, Judas Tadeu , Simão Cananeu, Judas Iscariotes.

Mateus 10,2-4: Eis os nomes dos doze apóstolos: o primeiro, Simão, chamado Pedro; depois André, seu irmão. Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão. Filipe e Bartolomeu. Tomé e Mateus, o publicano. Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu. Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor.

Marcos 2,14: Ao passar, viu Levi, o filho de Alfeu, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me”! Ele se levantou e seguiu-o.

Marcos 3,16-19: Eram: Simão ( a quem deu o nome de Pedro ); Tiago, o filho de Zebedeu, e João, seu irmão (aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer “filhos do trovão”); e ainda André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.

Lucas 6,13-16: Ao amanhecer, chamou os discípulos e escolheu doze entre eles, aos quais deu o nome de apóstolos: Simão, a quem chamou Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado zelote; Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, que se tornou o traidor.

3) Haviam dois Tiagos entre os apóstolos: Tiago o Menor, filho de Alfeu e Maria de Cleofas, e Tiago o Maior, filho de Zebedeu.

# Tiago, filho de Alfeu, era chamado Tiago o Menor, era irmão de José, e ambos eram filhos de Maria esposa de Cléofas:

Marcos 15,40 “Também ali estavam algumas mulheres olhando de longe, entre elas Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago o Menor e de José, e Salomé;”

Mateus 27,56 “...entre as quais se achavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu.”

Mateus 10,3 “Felipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu;”

Marcos 3,18: e ainda André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu,

Lucas 6,15: Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado zelote; # Tiago o Maior: Tiago, filho de Zebedeu, e irmão de João:

Mateus 4,21 E, passando mais adiante, viu outros dois irmãos - Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, no barco com seu pai Zebedeu, consertando as redes; e os chamou.

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Senhor.»

5) Tiago o Menor, irmão de José, era também irmão de Judas Tadeu:

Judas 1,1 “Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados, amados em Deus Pai, e guardados em Jesus Cristo:”

Lucas 6,16: Judas, de Tiago , irmão ou filho, dependendo da tradução.

Atos dos Apóstolos 1,13: Entraram na cidade e subiram para a sala de cima onde costumavam ficar. Eram Pedro e João, Tiago e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão Zelota e Judas, irmão/filho de Tiago. (irmão ou filho, dependendo da tradução.)

6) Tiago, José, e Judas, são listados como irmãos de Jesus mas não como filhos da Virgem Maria.

Mateus 13,55-56: Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? E suas irmãs não estão todas conosco? De onde, então, lhe vem tudo isso?”

Marcos 6,3: Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs? E ficaram perplexos a seu respeito.

Atos 1,14 “Todos estes perseveravam unanimemente em oração, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele.”

Mateus 12,46: Enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele.

7) Jesus,ao morrer, confiou sua mãe Maria, aos cuidados de João Evangelista, filho de Zebedeu e Salomé. Não tinha irmão com quem deixá-la.

João 19,26: Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis o teu filho!”

Mateus 13,1-23: Estes versículos apresentam algo muito profundo: por que é que a revelação de Deus e da Sua graça produzem efeitos tão dispares entre os homens? É o mistério da graça divina - que é um dom divino - e da livre correspondência humana a essa graça. Deus concede a graça e o homem corresponde a ela livremente.

Mateus 13,11: A palavra grega mystêria significa verdades mantidas em segredo, mas agora reveladas. As verdades reveladas na Bíblia estão disponíveis para todos os que lêem e acreditam na Bíblia.

Mateus 13,32: A mostarda não é a menor semente do mundo, mas, para os ouvintes de Jesus, a mostarda poderia muito bem ser a menor semente encontrada com freqüência. Mateus 13,38: O Reino de Deus vai envolver toda a raça humana.

Mateus 13,40-43: Jesus explica que no fim do mundo os justos estarão no Reino de Deus.

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Mateus 13,49-50: Jesus ensina claramente que no fim dos tempos o mau será separado do bom.

Mateus 13, 55-56: Veja comentário sobre Mateus 12,46

Mateus 14,1: Herodes Antipas, filho de Herodes, o Grande, governador sobre a Galiléia e a Peréia, 4 A.E.C até 39 E.C.

Mateus 14,31: A fé só existe no tempo presente.

Mateus 15,24: A missão pessoal de Jesus anterior à sua morte e ressurreição era para os judeus, o povo de Deus. Depois que o Espírito Santo foi dado, o Evangelho alcançou os não-judeus que foram acrescentados ao povo de Deus por meio de Cristo (Romanos 11,16-24)

Mateus 16,15-17: Esta é uma revelação divina e não uma filosofia humana. Aqui está o principal fundamento da fé cristã: o Divino Pai, que está no céu, revelou que Jesus é o Cristo, o Messias, e que Jesus é o Filho do Deus vivo, isto é, o Divino Filho

encarnado!

Mateus 16,18: A palavra Comunidade é a tradução da palavra grega ekklêsia que é a tradução da palavra hebraica kahal. Aqui se fala deu uma comunidade espiritual de pessoas baseada na confiança em Deus e em Cristo.

Mateus 16,24: Seguir Jesus Cristo é dizer não para alguém, não praticando ascetismos ou desenvolvendo uma baixa estima de si mesmo, mas pondo a vontade de Deus acima dos seus próprios sentimentos, desejos e necessidades.

Mateus 16,27: As palavras de Cristo são claras e situam cada pessoa, individualmente, quando Cristo voltar: “remunerará a cada um segundo as suas obras.”

Mateus 17,10: O ensinamento de que Elias, o profeta, deve chegar antes do Dia do Senhor, é baseado em Malaquias 3,1 e 3,23-24.Algumas considerações sobre este ensinamento: 1) João Batista veio representando Elias (Mateus 11,10-14); 2) O próprio Elias veio ao aparecer no monte (Mateus 17,3) ; 3) Elias pode ainda aparecer antes da segunda vinda de Jesus (Apocalipse 11,3-6)

Mateus 18,3: A conversão não é para uma religião mas para Deus e para o relacionamento pessoal com ele por intermédio de Jesus, o Cristo.

Mateus 18,10: Os anjos têm muitas funções em relação aos crentes: ministrar a Deus em benefício deles (Hebreus 1,14); protegê-los (Salmo 91,11); Mateus 4,6), na adoração (1Corintios 11,10); no julgamento, ao separá-los dos perversos (Mateus 13,41; 24,31) Mateus 19,3-9: Jesus, ao citar as Escrituras, volta ao princípio no Jardim do Eden, para dar base à sua visão de que o casamento não pode ser dissolvido por nada menos do que o maior insulto à integridade da carne única, a imoralidade. O versículo 9 pode implicar que um divórcio sem um novo casamento é permitido por razões inferiores (Deuteronomio 24,1-4). Uma segunda base para o divórcio está em 1Coríntios 7,12-16.

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Isaías 11,1-16; Isaías 65,17; Jeremias 23,3-8; Jeremias 30,1-1-31,40; Miquéias 4,1-5.3; Zacarias 12,1-14,21; Salmos 2,22,89; Daniel 7-12. No Novo Testamento veja em Romanos 8,19-23.

Mateus 20,1-16: De Deus podemos esperar tanto justiça quanto misericórdia. Só os que estiverem servindo ao Senhor, na hora do acerto de contas, é que receberão o pagamento. O pagamento é o mesmo para todos, por justiça ou por misericórdia. Quem não estiver

servindo o Senhor na hora em que o encontrar, não receberá pagamento.

Mateus 21,1: O monte das Oliveiras é onde Jesus subiu ao céu e para onde ele vai retornar em sua segunda vinda. Veja Atos dos Apóstolos 1,9-12.

Mateus 21,2-7: No versículo 5 é citado o Antigo Testamento, combinando os versículos: Isaías 62,11 e Zacarias 9,9

Isaías 62,11: “Dizei à cidade de Sião: O teu Salvador está chegando, com ele vem a tua recompensa, à frente dele, suas conquistas.”

Zacarias 9,9: “Dança de alegria, filha de Sião, dá vivas, filha de Jerusalém, pois agora o teu rei está chegando, justo e vitorioso. Ele é pobre, vem montado num jumento, num burrico, filhote de jumenta.

Isaías descreve a salvação como uma pessoa, e não qualquer pessoa, mas Deus – uma vez que uma pessoa, que é salvação, precisa ser Deus.

A palavra salvação em hebraico é “yesha” idêntica ao nome do Messias , Yeshua, exceto pela letra opcional vav.

Pela combinação desses dois versículos Mateus dá a pista sobre o fato de que Deus, a Salvação de Israel, o Rei Messiânico e Jesus de Nazaré são um só.

Mateus 21,28-32: O importante é se arrepender do mau caminho, crer no Senhor e trabalhar hoje na vinha do Senhor. Veja Mateus 20,1-16.

Mateus 21,33-43: Uma interpretação desta parábola é que o proprietário da vinha é Deus; os seus servos são os profetas; o próprio filho de Deus é Jesus; a pedra principal do edifício espiritual é Jesus; e o povo de Deus é o que faz a vinha do Senhor produzir frutos.

Mateus 22,1-14: Uma interpretação desta parábola é que Deus é quem chama, mas não é porque somos chamados que seremos necessariamente escolhidos. Cada um dos chamados, com seu livre arbítrio, deve aceitar, ou não, o convite. Tendo aceito o convite, deve se

“vestir” adequadamente, isto é, fazer a vontade do Deus Pai (veja Mateus 7,21) para assim, purificado, ser escolhido para participar da festa divina.

Mateus 22,13-14: Isso sugere um estado pós-morte diferente do Gey-Hinnom (veja Mateus 5,22) , do Sh’ol, Hades (veja Mateus 11,23) ou do céu. A doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana a respeito do purgatório é parcialmente baseada neste versículo.

Mateus 22,31-32: Em Mateus 22,31-32 Jesus cita Exodo 3,6. A doutrina da ressurreição já era conhecida no Antigo Testamento. Veja também Isaías 26,19; Daniel 12,2; Jó 19,25-27.

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32,39). Eu poderia compreender: eu mato uma pessoa e faço viver outra diferente, assim como acontece no mundo [alguns morrem, outros nascem]. É por isso que as Escrituras dizem [logo depois, no mesmo versículo] “Eu firo, e eu saro”. Assim como a ferida e a cura [claramente] se referem à mesma pessoa, de igual modo matar e trazer à vida se refere à mesma pessoa. Isso refuta aqueles que alegam que a ressurreição não é mencionada pelo Torá” (Sanhedrin 91b)

Mateus 22,37-38: Reunindo as palavras de Jesus Cristo sobre o Primeiro Mandamento, e lembrando que no decálogo, isto é, nos Dez Mandamentos, só a Deus devemos honrar sobre todas as coisas, A conclusão é: Quem ama o Pai, ama seu Único Filho, Jesus Cristo, igualmente, e sobre todas as outras coisas e criaturas.

Mateus 22,37: “Amarás o Senhor; teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento!”

Mateus 22,38: “Este é o grande e primeiro mandamento.”

João 5,23: “...que todos honrem o Filho do modo por que honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou”

João15, 23: “Quem me odeia odeia também a meu Pai”

João 14,15: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos“.

João 14,21: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele“.

João 14,23: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada“.

Mateus 10, 37: “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim.”

João 10,30: Eu e o Pai somos um.

Mateus 23,23: Jesus , talvez se referindo a Miquéias 6,8, cita que os ensinamentos mais importantes são : justiça, misericórdia e fidelidade.

Mateus 23,37-39: A menção de Jesus, de que Êle só retornará quando Israel disser

”Bendito aquele que vem em nome do Senhor!” , é um motivador para evangelizar também

o povo judeu.

Mateus 24,14: O fim do mundo só pode chegar quando o Evangelho for levado a todos os povos. O tempo dos pagãos, isto é, o tempo da Igreja dos povos do mundo, é o tempo entre a destruição de Jerusalém e o fim do mundo. A urgência da evangelização é motivada não tanto pela questão da necessidade do conhecimento do Evangelho para a salvação individual de cada ser humano, quanto, sobretudo, para que o mundo atinja a sua meta, o Evangelho deve chegar a todos os povos.

Mateus 24,45-51: Praticar a justiça é a verdadeira vigilância. Estar vigilante significa saber-se agora sob o olhar de Deus e agir como se deve fazer sob a sua vista.

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povo de Deus. O evento central da Páscoa original foi o sacrifício por cada família judaica de um cordeiro “sem mancha”, por meio do qual Deus poupou os filhos primogênitos dos israelitas e ceifou os dos egípcios. Quando João Batista fala de Jesus como o “cordeiro de Deus” (João 1,29) está invocando tanto a imagem do Tempo quanto a da Páscoa (veja também 1Corintios 5,6-8).

Mateus 26,24: As profecias do Antigo Testamento sobre o Messias são cumpridas no Novo Testamento. Destaco as seguintes: A morte do Cristo espia os pecados da humanidade (Isaías 53,5-7,12 profecia cumprida em Marcos 10,45;João1,29;João3,16;Atos8,30-35) ; O Cristo ressurge dos mortos (Isaías 53,9-10; Salmos2,7; Salmos 16,10 profecia cumprida em Mateus 28,1-20; Atos 13,33; 1Corintios 11,4-6); O Cristo posto à direita de Deus (Salmos 16,11; Salmos68,18/19; Salmos 110,1 profecia cumprida em Lucas 24,51; Atos 1,9-11; Atos 7,55; Hebreus 1,3)

Mateus 27,2: Pôncio Pilatos foi governador da Judéia de 26 a 36 E.C.

Mateus 28,6: Esse é o ponto central sobre o Cristo – ele não está morto, está vivo! Muitas pessoas pensam a respeito de Cristo como um grande mestre que viveu e morreu dois mil anos atrás: fim de história! Entretanto, os mesmos documentos que falam de sua vida, de seus ensinamentos e de sua morte também relatam, do mesmo modo, a sua ressurreição – e não apenas uma ressurreição que ocorreu para que ele morresse novamente mais tarde, mas uma nova criação da parte de Deus (Romanos 5, 1Corintios 15, Hebreus 7), de modo que ele nunca pode morrer, mas é nosso irmão, salvador, rei e sumo sacerdote para sempre. Confiar em um Cristo morto não é fé. Confiar em Jesus é confiar em alguém que está vivo e tem um relacionamento íntimo e contínuo com todos em sua comunidade (João 17).

Mateus 28,18: Toda a autoridade no céu e na terra foi dada a Jesus.

Mateus 28,19: “Do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”, é o mais perto que o Novo Testamento chega de estabelecer a proposição de que YHVH, Adonai, o Deus de Abrahão, Isaac e Jacó, consiste de Pai, Filho e Espírito Santo (compare com 2Corintios 13:14). A palavra “trindade” não aparece no Novo Testamento e foi desenvolvida pelos teólogos que buscavam expressar as idéias profundas que Deus tinha expressado sobre si mesmo. O Novo Testamento não ensina o triteísmo, que é a crença em três deuses. Ele não ensina o

unitarismo, que nega a divindade de Jesus, o Filho, e do Espírito Santo. Não ensina o

modalismo, que diz que Deus aparece às vezes como o Pai, às vezes como o Filho e às vezes como o Espírito Santo, como um ator trocando máscaras. Alguns judeus messiânicos usam o termo “triunidade”, para evitar a palavra “trindade” usada pelos cristãos, e com o objetivo de enfatizar a unidade de Deus.

Marcos 1,2-3: As duas primeiras linhas são de Malaquias e as ultimas duas linhas citadas são de Isaías. O rolo dos Profetas começa com Isaías e era comum se referir a um rolo por seu primeiro livro.

Marcos 1, 23-27: Jesus dá ordens até aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem! Marcos 2,5-12: Jesus possui autoridade na terra para perdoar pecados. Veja comentário sobre Mateus 28,18.

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Marcos 7,8: Jesus condena os que colocam a tradição humana acima do mandamento divino. Jesus não se opõe às tradições humanas pois são necessárias, mas não podem violar ou alterar a palavra de Deus.

Marcos 9,43: Jesus menciona o inferno, onde o fogo nunca se apaga. Veja comentário sobre Mateus 5,22.

Marcos 10,47: Jesus, Filho de David, é um título messiânico. Veja comentário sobre Mateus 1,1-16.

Marcos 11, 25: Perdoar para ser perdoado.

Marcos 12, 24-27: Veja comentário sobre Mateus 22,31-32. Jesus reafirma a ressurreição dos mortos. O Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó, é Deus de vivos e não de mortos! Marcos 12,29: Jesus afirma: O Senhor nosso Deus é um só. Em nenhum lugar o Novo Testamento diz que Deus é três, mas diz que Deus é um, único, o único Deus que há. A Bíblia, como um todo, dá dicas de que a “estrutura interior” do único Deus verdadeiro envolve Pai, Filho e Espírito Santo. Isaías 48,16 usa três termos diferentes para falar sobre o divino: “Achegai-vos e escutai bem: Desde o princípio, nunca falei às escondidas, desde o início dos acontecimentos, lá estava eu. Agora o Senhor Deus me enviou com seu Espírito.”. Em Gênesis 1,26, Deus usa o plural para falar de si mesmo: “Deus disse: “Façamos o ser humano à nossa imagem e segundo nossa semelhança, ...”. Veja também o comentário a Mateus 28,19.

Marcos 13,1-2: O primeiro templo, construído pelo rei Salomão, foi destruído pelos babilônios em 586 A.C. . O segundo templo, construído sob Z’rubavel em 516 A.C., foi destruído em 70 D.C. Cumprindo-se a profecia que Jesus faz nestes versículos de Marcos 13,1-2.

Marcos 13,10: Veja comentário sobre Mateus 24,14.

Marcos 14,61-62: Jesus afirma ser o Cristo, o Messias! Nestes versículos, numa resposta a uma pergunta direta, Jesus não hesita: mais ainda, ele usa a exata palavra “Adonai”,

utilizada para se identificar com Moisés na sarça ardente, quando diz “EU SOU” (Êxodo 3,14). Assim, Jesus não só afirma que é o Messias, o Filho de Deus, mas dá a dica de que ele deve ser identificado com o próprio Adonai. No inicio de seu ministério, Jesus não queria que se soubesse que ele era o Messias (veja Mateus 8,4) mas nos últimos dias já não havia mais segredo.

Marcos 16,15-16: Com relação a crer na Boa-Nova (no Evangelho) e ser batizado, existem quatro possibilidades. Jesus apresenta as conseqüências para 3 destas possibilidades: 1) Crer e ser batizado: a conseqüência é que será salvo. 2) Não crer e ser batizado: a conseqüência é que será condenado. 3)Não crer e não ser batizado: a conseqüência é que será condenado. 4) Crer e não ser batizado: não é mencionada a conseqüência. No entanto, o batismo que vem em seguida à fé é a regra (Atos 8,36) ; e a recusa a ser batizado é a

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Marcos 16,19: Jesus está a direita de Deus Pai. Isso cumpre o Salmo 110,1 e a previsão de Jesus sobre si mesmo em Marcos 14,62.

Lucas 1,17: No mesmo sentido de Isaías 40,3-5. Embora João Batista não fosse Elias, ele atuaria com o mesmo espírito e poder para preparar o caminho para Deus (Malaquias 3,1) e anunciar a vinda do Cristo. Veja os comentários a Mateus 11,10 ; Mateus 11,14; Mateus 17,10.

Lucas 1,43: Isabel, ao chamar a Maria “mãe do meu Senhor”, movida pelo Espírito Santo, manifesta que a Virgem Santíssima é Mãe de Deus.

Lucas 2,11: Anuncio do nascimento de Jesus, o Cristo Redentor. Redentor de nossos pecados.

Lucas 3,23-38: Aqui temos a genealogia de Jesus pela via materna mas observando que nas arvores genealógicas , em geral, a mulher era representada pelo marido. Em Mateus 1,1-16 temos a genealogia pela via legal paterna mostrando que Jesus tem a descendência esperada para o Cristo como descendente de Abraão (Gênesis 22,18) , de Jacó (Números 24,17), de Judá (Gênesis 49,10), de Jessé (Isaías 11,1), de David (2Samuel 7,13) e de Zorobabel (Ageu 2,22-23) .

Lucas 6,9: Jesus ensina que quebrar uma regra pode ser necessário se for para fazer o bem, para obedecer a vontade de Deus.

Lucas 7,49: Em Isaías 43,45, o profeta menciona algo dito pelo próprio Senhor: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as transgressões, por amor de mim”. Veja comentário a Marcos 2,5-12.

Lucas 10,16: A mesma idéia de que crer em Deus necessariamente implica em crer em Jesus, é expressa de formas diferentes também em João 14,6; Atos 4,12; 1João2,23. Lucas 10,41-42: O essencial é dar atenção a Jesus.

Lucas 11,1-13: Jesus ensina a orar. Nos versículos 2 a 4 ensina pelo que orar. Nos

versículos 5 a 10 ensina a importância da perseverança. Nos versículos 9-13 ensina a certeza de uma resposta positiva por causa do amor e bondade de Deus. No versículo 13 ensina que o supremo dom do Espírito Santo é a fonte e poder para toda a oração correta.

Lucas 12,8-10: Se, graças ao Espírito Santo, uma pessoa sabe que Jesus é “O caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14,6); se sabe que “todo que nega o Filho não tem o Pai, mas a pessoa que confessa o Filho, tem também o Pai” (1João 2,23); e se sabe que “Não há salvação em ninguém mais!” (Atos 4,12), então, uma negação de Jesus como o Messias, o Salvador, Senhor e Divino Filho, “não lhe será perdoada” . Se a pessoa compreende o evangelho em sua mente, coração e espírito, e, contudo, ainda assim rejeita a Jesus, ela estará blasfemando contra o Espírito Santo, arriscando merecer uma punição eterna (veja Hebreus 6,4-8). Veja comentário a Mateus 12,31-32.

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Lucas 12,41-46: Veja comentário sobre Mateus 24,45-51

Lucas 12,49: Em primeiro lugar refere-se ao fogo refinador da santidade e, finalmente ao fogo do juízo contra o pecado (compare Isaías 66,24; Malaquias 3,2-3; 1Coríntios 3,13-15; Apocalipse 19,20; Apocalipse 20,14-15). Em segundo lugar, o fogo de hostilidade entre incrédulos e crentes.

Lucas 12,50: Este batismo envolve a total identificação de Jesus como a humanidade

pecadora em que ele carrega nossos pecados e sua punição; em relação com Isaías 53,6 , “ O Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós”. Ele assim torna-se o sacrifício por nossos pecados, dando sua própria vida e mergulhando na morte, pagando a penalidade da morte que nós merecemos por nossos pecados “Como uma ovelha levada ao matadouro” (Isaías 53,7).

Lucas 14,14: A ressurreição dos justos é distinta da ressurreição dos injustos, e ambas constam do Antigo Testamento (Daniel 12,2) e do Novo Testamento (Lucas 16,26;

Apocalipse 20,4-6; Apocalipse 20,12; Apocalipse 20,15)

Lucas 16,26: Jesus, assim como Daniel 12,2, ensina os destinos diferentes dos justos e dos injustos. Veja comentário a Lucas 14,14.

Lucas 17,3: Se seu irmão pecar repreenda-o. Se ele se arrepender, perdoe-o. O perdão é um mandamento. Veja Mateus 6,14-15; Mateus 18,21-35.

Lucas 17,21: O Reino de Deus está dentro de vocês, referindo-se à mudança interior que toma lugar quando as pessoas creem em Deus.

Lucas 21,24: Veja comentário sobre Mateus 24,14

Lucas 22,42: Se Jesus, o Cristo, e o Pai são um (João 10,30), como poderiam suas vontades divergir uma da outra? Elas podem divergir porque Jesus, “sendo em forma de Deus... E, achado na forma de homem”, tornou-se “obediente até à morte, morte em uma cruz como um criminoso” (Felipenses, 2,6-8). Como um ser humano Jesus “como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hebreus 5,8). E foi como um ser humano, e não como ser divino, que ele experimentou o processo de aprender a conformar sua vontade à vontade do divino Pai, já que como divino Filho, que é onisciente, ele não precisaria “aprender”.

Lucas 23,34: A divisão de suas roupas cumpre uma das várias profecias do Salmo 22 sobre a morte do Messias.

Lucas 23,35: Cumpre profecia do Salmo 22,8 (7). Lucas 23,36: Cumpre profecia do Salmo 69,22(21).

Lucas 24,39-42: Jesus ressuscitado mostra que não era uma entidade espiritual vagante mas plenamente presente fisicamente, com capacidades especiais não disponíveis às pessoas não ressurretas, tais como tornar-se invisível (versículo 31) e passar através de paredes (versículos 36-37).

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Veja especialmente Isaías 52,13-53 e Oséias 6,12.

Lucas 24,52: Eles se curvaram em sinal de adoração pois compreendiam que Jesus era o Divino Filho, digno de adoração, sem que fosse um segundo deus. Veja Isaías 9,5; Jeremias 23,5; provérbios 30,4; Miquéias 5,1. A adoração a alguém que não fosse Deus teria sido considerada idolatria por cada um daqueles discípulos que eram altamente religiosos. O Evangelho segundo João contém muito mais detalhes do próprio ensinamento de Jesus com relação à sua natureza divina do que em Lucas (por exemplo, João 18,58; João 10,31; João 14,6; João 16,28; João 17,5).

João 1,1:

João 1,18: traduções e comentários segundo vários teólogos (a visão protestante, a visão judeu-messiânica, a visão católica)

Charles C. Ryrie a Bíblia Anotada expandida:

Tradução: “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou”

Comentário: Ninguém jamais viu a Deus, i.e., uma vez que Deus é Espírito (Jo 4:24), homem algum jamais o viu em sua essência, seu ser-Espírito. No entanto, ele assumiu em certas ocasiões uma forma visível, que foi contemplada por homens no AT (Gn 32:30; Ex 24:9-10; Jz 13:22; Is 6:1; Dn 7:9), e em Jesus os homens puderam ver a Deus (Jo 14:8-9). Cristo dá vida (v.12), revela (v.14,18) e concede graça e verdade (v.16-17).

David H.Stern Comentário Judaico do Novo Testamento:

Tradução: “Ninguém jamais viu Deus. Seu Filho único, que é idêntico a Deus, o revelou.” Comentário: Ninguém jamais viu Deus, contudo muitos que viram o anjo do Adonai virão a Deus (v.14N). Além disso, Moisés viu as “costas “ de Deus (Exodo 33:19-23), Isaías viu “também Adonai assentado sobre um alto e sublime trono” (Isaías 6:1), e os 70 anciãos de Israel “viram a Deus e comeram e beberam” (Exodo 24:9-11). Portanto, essa passagem deve levar a entender que a suprema glória e natureza de Deus estão ocultas da humanidade

pecadora. Como Exodo 33:20 coloca, Deus disse: “Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viverá.”

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O Novo Testamento Judaico toma “monogenês” como substantivo, como “theos” (Deus) permanecendo como um atributo para descrevê-lo. Assim, a frase significaria “O unigênito Deus” ou “O único Deus”. A palavra “Filho” é suplementar e não se encontra texto grego usado na tradução para o Novo Testamento Judaico, embora alguns manuscritos contenham “uios” (filho) em vez de theos (Deus).

O que, então, significa dizer o único filho “Deus”, especialmente quando o Filho, que é Deus, tornou o Pai, que também é Deus, conhecido? Há mais de um Deus? Novamente, referindo-se ao v. 1N: O termo “único” é plenamente identificado com Deus, contudo, não de tal forma que venha a negar a verdade básica da Sh’ma que diz “Ouve, Israel, Adonai nosso Deus é o único” (Deuteronômio 6:4; Rm 3:30). Por essa razão, complementei a frase com as palavras; “que é idêntico a”, com o objetivo de refletir a sutileza do conceito da encarnação aqui (veja v.14&N) quando o termo “Deus” é aplicado a “Filho único”. Através de todo o evangelho, Yochanan ensina que o Pai é Deus; que o Filho é Deus; e contudo, ele distingue entre o Filho e o Pai; para que ninguém possa dizer que o Filho é o Pai. Penso que essa dificuldade em nossa compreensão se deve não ao texto grego nem à minha tradução; mas à própria natureza de Deus.

Oscar Cullmann Cristologia do Novo Testamento paginas 401 a 403:

Comentário: Os testemunhos mais claros, e menos equívocos, da aplicação a Jesus do nome theos (Deus) se acham no Evangelho de João e na Epístola aos Hebreus. No quarto

Evangelho há pelo menos duas passagens para as quais toda contestação fica excluída: Jo 1.1 e Jo 20.28, a confissão de Tomé.

Já mostramos que a afirmação de Jo 1.1 não deve ser enfraquecida como se quisesse dizer: o Logos era “divino”; explicação esta que seria, ademais, impossível para a confissão de Tomé. Mas, por outro lado, deste Logos, que é Deus, se diz igualmente que estava junto a Deus. Daí concluímos com R. Bultmann que o Logos, Jesus Cristo, não pode ser um segundo Deus ao lado de Deus, nem uma emanação de Deus; mas o próprio Deus, enquanto aquele que se revela. Unicamente neste sentido temos que entender a palavra de Jo 14.28, segundo a qual o Pai, a quem Jesus retorna depois de ter realizado sua obra, é “maior” que ele.

Temos que partir destas duas passagens, cujo sentido é certo, para julgar a terceira, Jo 1.18, onde nem todos os manuscritos leem: monogenês theos (Deus unigênito): os manuscritos tardios, os manuscritos latinos e também o Curetoniano siríaco leem monogenês uios (filho unigênito). A leitura theos é, sem dúvida, a melhor atestada, como qualquer edição crítica permite reconhecer. Se certos exegetas, no entanto, preferem uios é, principalmente, por causa da dificuldade que a leitura theos apresenta em razão do contexto, pois então teríamos que traduzir: “Ninguém jamais viu a Deus; o Único, Deus, que está no seio do Pai é aquele que o fez conhecer.” Este texto, inquestionavelmente, parece ser a lectio difficilior que se quis tornar mais compreensível colocando uios em lugar de theos. Com efeito, não se concebe como um copista, a fim de atribuir a Jesus o nome de Deus, teria podido

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João. Pois, no fundo, o que choca é unicamente o paradoxo cristológico; porém, este já se encontra em Jo 1.1 e é, justamente característico do Evangelho de João. Ali temos “O Logos estava com Deus e o Logos era Deus”. Que significa isto senão que Deus estava perto de Deus? Se é assim, está em perfeita concordância com o pensamento joanino que ninguém tenha jamais visto a Deus (o Pai), mas que Deus, enquanto monogenês, revela a Deus na vida de Jesus que se passará a relatar.

Bíblia Sagrada tradução da CNBB

Tradução: “Ninguém jamais viu a Deus; o Filho único, que é Deus e está na intimidade do Pai, foi quem o deu a conhecer.”

Comentário segundo o Catecismo da Igreja Católica num.151: Para o cristão, crer em Deus é, inseparavelmente, crer naquele que Ele enviou, “seu Filho bem-amado” , no qual Ele pôs toda a sua complacência; Deus mandou que o escutássemos. O próprio Senhor disse a seus discípulos: “Crede em Deus, crede também em mim” (Jo 14,1). Podemos crer em Jesus Cristo porque ele mesmo é Deus, o Verbo feito carne: “Ninguém jamais viu a Deus: o Filho unigênito, que está voltado para o seio do Pai, este o deu a conhecer” (Jo 1,18). Por ter ele “visto o Pai” (Jo 6,46), ele é o único que o conhece e pode revelá-lo.

João 6,48-58: Jesus institui a Eucaristia.

João 11,27: Jesus revela a Sua divindade. É o conhecimento que temos de uma pessoa o que dá idéia da nossa intimidade com ela, segundo o princípio enunciado pelo apóstolo Paulo: “Pois, quem dentre os homens, conhece as coisas do homem, a não ser o espírito do homem que nele reside?” (1Corintios 2,11). O Filho conhece o Pai com o mesmo conhecimento com que o Pai conhece o Filho. Esta identidade de conhecimento implica a unidade de natureza: quer dizer, Jesus é Deus como o Pai.

João 14,6: Jesus é O caminho, A verdade, A vida eterna. Jesus é o único que, sendo 100% divino e 100% humano, é O exclusivo caminho que leva a humanidade até a

divindade. Jesus cumpre todas as promessas de Deus e assim mostra que é A verdade. Jesus veio para cumprir a pena de morte eterna imposta por Deus à toda humanidade e assim salvar a humanidade que ressurge para A vida eterna.

João 16,28: Jesus aqui, como em outras passagens do Evangelho de João, fala de sua saída do Pai e do seu regresso a Ele. O sair de Jesus pressupõe, antes de mais nada, a criação não como declínio, mas como ato positivo da vontade de Deus. Depois, trata-se de um

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atrai todos a Si (conforme João 12,32).

Atos 1,14: Veja comentário sobre Mateus 12,46

Romanos 3,23-26: Na cruz de Cristo, todos os sacrifícios foram levados à perfeição; cumpriu-se n’Ele a intenção de todos os sacrifícios: a propiciação expiatória. E assim o próprio Jesus tomou o lugar do templo. Ele é o novo templo. O sangue do sacrifício, no qual foram absorvidos todos os pecados dos homens, fica purificado ao tocar a própria divindade, e assim, por meio do contato com Deus, os próprios homens representados por esse sangue tornam-se puros. O próprio Jesus é a presença do Deus vivo. N’Ele, Deus e homem, Deus e o mundo estão em contato. N’Ele realiza-se aquilo que o rito do Dia da Expiação pretendia exprimir: na doação de Si mesmo na cruz, Jesus depõe, por assim dizer, todo o pecado do mundo ao amor de Deus e nele o dissolve. Aproximar-se da cruz, entrar em comunhão com Cristo significa entrar no espaço da transformação e da expiação.

Romanos 11,25-26: Veja comentário sobre Mateus 24,14

1 Corintios 7,2-5: O Apóstolo Paulo diz que os casamentos devem ser monogâmicos e proporcionar satisfação sexual para ambas as partes. O cristianismo não é anti-sexo. Veja que o conselho de Paulo é moderno , já que insiste que os cônjuges considerem as

necessidades um do outro.

Confira o que consta no Novo Testamento em 1 Coríntios 7, 2-5: Entretanto, para não cair em imoralidade sexual, tenha cada qual a sua mulher, e cada mulher, o seu marido.Cumpra o marido o seu dever conjugal para com a esposa, e a esposa, do mesmo modo, para com o marido.Não é a mulher que dispõe de seu corpo, mas o seu marido. Do mesmo modo, não é o marido que dispõe de seu corpo, mas a sua mulher. Não vos recuseis um ao outro, a não ser de comum acordo e por algum tempo, para vos entregardes à oração. Voltai depois à

convivência normal, para que Satanás não vos tente, por vossa falta de domínio próprio.

Referências

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