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Tecidos Conjuntivos Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Matriz Extracelular

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(1)

Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

Instituto de Ciências Biomédicas

ICB

Programa de Graduação em Histologia

Tecidos Conjuntivos

Tecido Conjuntivo Propriamente Dito

Matriz Extracelular

(2)

Tecido Conjuntivo Propriamente Dito

Células afastadas por abundante

substância extracelular

Vascularizado

Considerações:

Conceito de Matriz Extracelular

(MEC):

(3)

Composição da MEC:

Porção Fibrosa

Sistema Colagênico: fibras colágenas

fibras reticulares

Sistema Elástico: fibras elásticas

fibras elaunínicas

fibras oxitalânicas

Substância Fundamental “Amorfa”

Glicosaminoglicanos

GAGs

Proteoglicanos

PGs

Glicoproteinas de adesão não colagênicas

Matriz Extracelular - MEC

(4)

Porção Fibrosa da MEC

Sistema Colagênico

Família de colágenos

25 tipos de colágenos descritos.

Característica molecular comum: moléculas em tripla hélice (3 cadeias alfa)

Principais classes de colágenos:

A. Colágenos fibrilares

: moléculas em polimerização linear, formando fibrilas

colágenas (com padrão de bandas característico)

Tipos principais:

Colágeno do tipo I

forma as fibras colágenas propriamente ditas, relacionadas

à resistência a forças de tração;

90% do total de colágeno

do corpo; encontrado

no tecido conjuntivo propriamente dito, tecido ósseo, cartilagem fibrosa, e

dentina.

Colágeno do tipo II

característico de tecidos cartilaginosos

Colágeno do tipo III

forma as fibras reticulares; encontrado na estrutura de

estromas associados a diferentes tecidos e órgãos.

Colágeno do tipo V

forma fibrilas associadas às fibrilas de colágeno do tipo I

B. Colágenos afibrilares

(formadores de rede): colágeno do tipo IV (lâminas

basais); colágeno do tipo VII (“fibrilas” de ancoragem)

(5)

Colágenos Fibrilares do Tipo I

(6)

Colágenos Fibrilares do Tipo II

Colágeno II

• Fibrilas delicadas resistentes à pressões

• Produzido por condroblastos

(7)

Colágenos Fibrilares do Tipo III

e Colágenos Tipo IV

Colágeno III

• Fibras delicadas: reticulares

• Produzido por fibroblastos, células reticulares, células musculares lisas

Colágeno IV

• Rede tridimensional: barreira de filtração

• produzido por células epiteliais e células musculares lisas

(8)

Diferentes Colorações Para Fibras de Colágeno (I)

H/E

Tricrômico de Gomori

(9)

• Constituídas pela proteína colágeno (fibras brancas);

• Colágeno: proteína mais abundante do corpo;

• São estruturas alongadas, com diâmetro variável (1 a 20 um);

• Constituídas por fibrilas colágenas

II- MEC:

Porção Fibrosa / Sistema Colagênico

(10)

fibrilas de colágeno: (longas, delicadas e paralelas). As fibrilas

apresentam estriações transversais (periodicidade axial) em

decorrência da presença de moléculas de tropocolágeno.

(11)

Tropocolágeno

Tropocolágeno:

-

3 cadeias polipeptídicas arranjadas

em alfa hélice (cada cadeia com 1.000 aminoácidos) - 1/3 aminoácidos  glicina

- hidroxiprolina e hidroxilisina

X Pro ou Lis Gly

(12)

Aminoácidos Característicos dos Colágenos

Gly: associação das 3 cadeias alfa

OH Lis: pontes cruzadas

possibilitando a associação entre as

moléculas de tropocolágeno

(13)

Síntese de Colágeno

A. Etapa Intracelular: realizada pelo

fibroblasto no TCPD.

• Síntese das cadeias alfa por ribossomas associados ao REG, cada uma com seus

peptídeos terminais (peptídeos de registro).

• Organização da tripla hélice  Associação de três cadeias alfa  Formação da

molécula precursora do colágeno (pró-colágeno);

• Hidroxilação da prolina (peptidil prolina hidroxilase) e lisina (peptidil lisina hidroxilase) no REG; hidroxilisinas são glicosiladas.

• „Empacotamento” do produto de secreção no

Aparelho deGolgi;

• Secreção da molécula de pró-colágeno para o meio extracelular.

Molécula de pró-colágeno

Os peptídeos de registro IMPEDEM a

polimerização do colágeno dentro da

(14)

Síntese de Colágeno

B. Etapa Extracelular:

Modificações da molécula de pró-colágeno:

Clivagem dos peptídeos terminais pela enzima

pró-colágeno-peptidase originando a molécula

de tropocolágeno;

Polimerização linear das moléculas de

tropocolágeno: ocorre uma associação

paralela e alternada de moléculas de

tropocolágeno com consequente formação

das fibrilas colágenas (fibrilogênese);

Formação de ligações cruzadas

intermoleculares e intramoleculares entre

resíduos de lisina (ação da lisil-oxidase)

Incremento da resistência das fibrilas

colágenas à trações.

(15)

RER

fibroblastos, osteoblastos, condroblastos

Golgi: secreção do pró-colágeno remoção enzimática dos domínios não helicoidais

agregação da moléculas de tropocolágeno

(16)

Síntese de Colágeno

Molécula de procolágeno

Molécula de tropocolágeno

Fibrilas de colágeno

Fibras de colágeno

Meio intracelular

Meio extracelular

(17)

Ligações Intermoleculares e Intramoleculares nas Moléculas de Colágeno

durante a Fibrilogênese

Ação da Lisil-Oxidase

Colágenos associados a

colágenos fibrilares

(colágenos (FACIT

– “

f

ibril-a

ssociated

c

ollagens with

i

nterrupted

t

riple helix

”)

(18)

Fibrilogênese

Eletromicrografia da superfície de dois fibroblastos. Vesículas de superfície

lisa

(V)

fundem-se com as membranas plasmáticas e descarregam seu conteúdo

(19)

Fibrilas Colágenas (M.E.)

Aspecto estriado (estriações transversais) das fibrilas colágenas vistas ao M.E.T..

A área que compreende duas estriações próximas (uma clara e uma escura) e que

(20)

Fibrilas Colágenas (M.E.)

Polimerização espontânea das moléculas

de colágeno (sentido “cabeça-cauda” = extremidade amino com extremidade

carbóxi) – Formação de fileiras de moléculas polimerizadas.

Sobreposição de fileiras de moléculas de colágeno polimerizadas –

Disposição de cerca de 1/5 de uma molécula em uma fileira sobre outra molécula de outra fileira = disposição de

moléculas de colágeno em “escada” de

uma fileira em relação à outra.

Sobreposição maior de moléculas = estriações escuras (elétron-densas);

sobreposição menor de moléculas = estriações claras (elétron-lúcidas).

Corte longitudinal

(21)
(22)

Fibras de Colágeno: microscopia eletrônica (MET)

(23)

Correlações Clínicas

• Falha na hidroxilação da lisina (deficiência de peptidil lisil hidroxilase): resistência diminuida da mol. de colágeno Consequência: elasticidade aumentada da pele;

• Deficiência das enzimas que removem os peptídeos de

registro: formação de fibrilas defeituosas. Consequências: aumento da mobilidade articular e luxações frequentes.

1. Síndromes de Ehlers-Danlos

grupo de doenças de caráter genético do tecido

conjuntivo, apresentando-se sob diferentes formas,

relacionadas a distúrbios em diferentes etapas da

síntese de colágenos.

Hiperelasticidade da pele

(24)

Correlações Clínicas

2. Osteogênese Imperfeita

Mutação em genes (Col1A1)

que codificam colágeno I;

Redução na produção de

colágeno I com ossificação

anormal

Fraturas espontâneas,

deformidades ósseas. Pele

(25)

Correlações Clínicas

3. Escorbuto

• Defeito na renovação do colágeno por deficiência de vitamina C;

• A vitamina C é importante na

hidroxilação dos aminoácidos prolina e lisina;

• As moléculas de tropocolágeno não se agregam para formar fibrilas;

• Indivíduos apresentam ulceração

gengival, hemorragias, perda dentária, olhos afundados, pele pálida etc.;

(26)

Correlações Clínicas

4. Quelóides

resposta cicatricial intensa

gerando uma cicatriz imperfeita.

originados após

procedimentos cirúrgicos

originados após colocação de piercing Quelóides originados por

(27)

• Muito delicadas e constituídas de colágeno III;

• Formam extensa rede em certos órgãos, sustentando células;

• Contêm muitos açúcares (PAS +) e têm afinidade pela prata

(argirófilas).

Junqueira, Carneiro (1999)

Características:

H/E – dificilmente identificadas

II- MEC:

Porção Fibrosa / Sistema Colagênico / Fibras Reticulares

(28)

Comparação da Agregação de Fibrilas Entre Fibras Colágenas (Colágeno

do Tipo I) e Fibras Reticulares (Colágeno do Tipo III)

Fibrilas de

Colágeno do

Tipo III

Fibrilas de

Colágeno do

Tipo I

Colágeno do tipo

III:

Colágeno fibrilar,

cujas moléculas se

organizam em

fibrilas mais

delgadas,

frequentemente

associadas a

glicoproteínas e

glicosaminoglicanos,

que se agregam

formando fibras

mais delicadas

caracterizadas como

(29)

• Limite entre epitélio e conjuntivo;

• Em torno dos adipócitos, pequenos vasos sanguíneos e nervos;

• Formando estroma de sustentação de órgãos

hematopoéticos e linfáticos;

• Em torno de células musculares lisas;

• Em algumas glândulas (endócrinas).

Localização:

Impregnação por prata- fibras argirófilas do tecido conjuntivo

Aspecto Histológico

II- MEC:

Porção Fibrosa / Sistema Colagênico /

Fibras Reticulares

(30)

Fibras Reticulares

Impregnação por Sais de Prata (Impregnação Argêntica)

Estroma hepático

As fibras reticulares são evidenciadas apenas por métodos seletivos

como a

impregnação com sais de prata

(

impregnação argêntica

); por

isso, diz-se que as fibras reticulares são as

fibras argirófilas

do tecido

(31)

Fibras Reticulares

Impregnação por Sais de Prata (Impregnação Argêntica

)

(32)

Fibras

Reticulares

Impregnação por Sais de Prata (Impregnação

Argêntica

)

Estroma do baço (órgão

linfoide) (tecido reticular)

(33)

• Fibras amarelas do tecido conjuntivo;

• Podem formar feixes grosseiros em ligamentos da coluna vertebral;

• Mais delicadas do que as fibras de colágeno ; ocasionalmente ramificadas;

• Proporcionam elasticidade às regiões de tecido conjuntivo;

• Sintetizadas por fibroblastos (TCPD); células musculares lisas (na parede de vasos) ; alguns condroblastos.

• Na parede de artérias de grande calibre formam lâminas elásticas fenestradas.

Ross et al. (1993)

Mastócitos e Fibras Elásticas

Características / Localização

II- MEC:

Porção Fibrosa / Sistema Elástico /

Fibras Elásticas

(34)

Alberts et al. (1997); Gartner, Hiatt (1999);

proteína elastina

( aminoácidos:

desmosina e isodesmosina)

Fibrilinas formam as

microfibrilas dos sistema

elástico.

Sistema Elástico - Composição:

(35)

Fibras Oxitalânicas

Fibras Elaunínicas

Fibras Elásticas

Microfibrilas

Microfibrilas

Elastina

Microfibrilas



Elastina

Forma de Organização dos Componentes do Sistema Elástico:

Sistema Elástico /

Fibras Elásticas

a. Fibras do sistema elástico:

- Fibras oxitalânicas (somente microfibrilas de fibrilina);

- Fibras elaunínicas (pequena quantidade de elastina em meio às microfibrilas); - Fibras elásticas (grande quantidade de elastina em meio às microfibrilas);

(36)

Oxitalânica

Elaunínica

Elástica

(37)

• Produzidas por fibroblastos e células musculares lisas dos vasos sanguíneos;

• Também encontradas nas

cartilagens elásticas, produzidas pelos condrócitos.

Aspecto ao Microscópio Eletrônico de Transmissão

Epiglote humana

(38)

Mesentério

Picro-sirius – fibras colágenas Orceína – fibras elásticas

Fibras elásticas da derme

Resorcina Fucsina de Weigert (púrpura)

Sistema Elástico: Colorações Histológicas

Fibras elásticas – Derme (Pele) – Orceína

(39)

Aorta – Orceína (tonalidade marrom)

Lâminas elásticas (túnica média) e fibras elásticas (túnica adventícia)

Fibras elásticas – Derme (Pele)

(40)

Paraldeído-fucsina de Gomori Verhoeff

Orceína

Colorações Histológicas para Componentes do Sistema Elástico

van Gieson para sist. elástico

Artéria muscular Artéria muscular

(41)

Lâminas Elásticas

Túnica Média de uma Artéria Elástica

(42)

Síndrome de Marfan

• Mutação no gene que codifica a proteina fibrilina-1 (no cromossomo 15);

comprometendo sua expressão e a consequente formação dos componentes do sistema elástico; apresenta quadro clínica variável.

• Desenvolvimento esquelético anormal (fibrilina presente nos ligamentos que unem os ossos as articulações)

Correlações Clínicas:

Alta estatura e membros desproporcionais Aracnodactilia Fibrilina está presente nos ligamentos suspensores do cristalino. Luxação do cristalino (lente

do olho).

(43)

Aneurisma de aorta

Indivíduos suscetíveis à

ruptura fatal da aorta.

Túnica média

(44)

Genética: A elasticidade e a resistência da pele dependem das características hereditárias.

Descontrole hormonal: O aumento da produção de estrógeno e progesterona (normalmente na adolescência) podem fragilizar as fibras de colágeno e elastina, o que torna mais fácil seu rompimento.

Gravidez: Se não houver controle de peso, a pele pode estriar principalmente durante o terceiro mês - na região lombar e nos seios - e após o sexto mês - nos glúteos, abdômen e coxas".

Alterações de peso: Emagrecer ou engordar (efeito sanfona) de forma rápida ou excessiva pode provocar o estiramento da pele.

Corticóides: Injeções, medicamentos, cremes e pomadas à base de corticóides, aumentam a retenção de líquidos provocando inchaço e diminuição de elasticidade da pele.

Musculação: Pouco provável...As fibras podem, ocasionalmente, quando pressionadas pelo aumento exagerado da massa muscular, se romperem.

(45)

II- Matriz Extracelular: Substância Fundamental (SF)

Glicosaminoglicanos (GAGs):

• Polissacarídeos longos, não-flexíveis, não-ramificados, constituídos de unidades dissacarídeas repetitivas;

• São carregadas negativamente e atraem cátions, que por sua vez atraem água, tornando a SF hidratada e mais resistente à compressão;

• Exemplos de GAGs: ácido hialurônico, queratam-sulfato, heparam-sulfato, heparina, condroitim-4-sulfato, condroitim-6-sulfato.

resíduo de hexosamina

(galactosamina ou glicosamina)

açúcar não

(46)

II- Matriz Extracelular: Substância Fundamental (SF)

Polissacarídeos longos, não-ramificados, compostos por unidades dissacarídeas

que se repetem;

Com exceção do ácido hialurônico, todos são sulfatados e fazem ligações

covalentes com proteínas, formando os proteoglicanos.

(47)

II- Matriz Extracelular: Substância Fundamental (SF)

Proteoglicanos - PGs

Proteoglicanos:

São macromoléculas compostas por um núcleo protéico, no qual se ligam várias GAGs (ligações covalentementes);

(48)

II- Matriz Extracelular: Substância Fundamental (SF)

(49)

• Resistem à compressão e

retardam o movimento rápido de microorganismos e células

metastáticas;

• Associam-se à lâmina basal e servem como filtros;

• Se ligam a moléculas sinalizadoras, retardando sua difusão ou

concentrando-as em locais específicos;

(50)
(51)

Classificação do TCPD: Frouxo e Denso

1- Tecido conjuntivo frouxo:

areolar

fibras frouxamente entrelaçadas;

mais substância fundamental;

maior variedade de tipos celulares.

(52)

Classificação do TCPD

2. Tecido conjuntivo denso

porção fibrosa predominante;

menor celularidade;

de acordo com a organização das fibras, pode ser sub-dividido em:

2.1 tecido conjuntivo denso não modelado:

fibras dispostas aleatoriamente;

resistente a trações em todas as direções.

exemplo: derme

2.2 tecido conjuntivo denso modelado:

fibras orientadas paralelamente;

resistente a trações no plano de

orientação das fibras. Dependendo do tipo

de fibra predominante, pode

ser ainda classificado como:

denso modelado colagênico

(53)

Classificação do TCPD - resumo...

Frouxo

Denso

(54)

Classificação do TCPD - resumo...

Referências

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