• Nenhum resultado encontrado

Prática de Ensino Supervisionada. Educação Visual 8ºano Arte-Terapia e Testes Projetivos na Educação Artística

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Prática de Ensino Supervisionada. Educação Visual 8ºano Arte-Terapia e Testes Projetivos na Educação Artística"

Copied!
193
0
0

Texto

(1)UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Artes e Letras. Prática de Ensino Supervisionada. 

(2)  . Arte-Terapia e Testes Projetivos na Educação Artística.  . Relatório de Estágio para obtenção do Grau de Mestre em. 

(3)   

(4) 

(5)   

(6)   

(7)  

(8)    

(9) . Secundário (2º ciclo de estudos). 

(10)   

(11)   ! "# $   %

(12) & '

(13)  

(14) 

(15)  

(16)  Orientador Pedagógico: Dr. João Paulo Forjaz Trigueiros. Covilhã, junho de 2014.

(17) Importância da Arte Terapia e Testes Psicométricos na Educação Artistica Vera Carvalho.

(18) Importância da Arte Terapia e Testes Psicométricos na Educação Artistica Vera Carvalho. AGRADECIMENTOS Aos meus pais, por todo o carinho e apoio demonstrado ao longo deste percurso.. Ao professor cooperante, Dr. João Paulo Forjaz Trigueiros, pelo apoio e pela amizade prestada ao longo de todo o estágio pedagógico.. A todos os alunos da turma do 8ºC e à Escola Secundária Quinta das Palmeiras, pela boa receção e pela disponibilidade sempre prestada. A todos os amigos e restante familia que, de alguma forma, apoiaram e contribuiram para que tudo corresse da melhor forma, durante estes dois últimos dois anos. À Melissa Borges, colega de estágio, pelo companheirismo e espírito de entreajuda durante todo este ciclo. Por último, à minha orientadora, Profª. Doutora Fátima Caiado, pela paciência e apoio, demonstrado ao longo deste longo período, pelas sugestões para a elaboração do presente relatório e por toda a sua disponibilidade.. iii.

(19) Importância da Arte Terapia e Testes Psicométricos na Educação Artistica Vera Carvalho.

(20) Importância da Arte Terapia e Testes Psicométricos na Educação Artistica Vera Carvalho. Resumo O relatório de estágio (RE) elaborado durante o Mestrado em Ensino das Artes visuais no 3ºCiclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, apresenta uma análise crítico-descritiva da Prática de ensino supervisionada (PES), realizada, durante o ano letivo 2013/2014, na Escola Secundária Quinta das Palmeiras (Co-vilhã), na disciplina de Educação Visual (EV), numa turma de 8º ano. Aborda todas as atividades realizadas em estágio pedagógico (nomeadamente, aulas assistidas e atividades extracurriculares) e, sobretudo, uma investigação teórico–prática sobre - Arte-Terapia e Testes Projetivos na Educação Artística – e sua implementação na PES, pretendendo-se, com esta investigação: 1º Ampliar o conhecimento, da autora do mesmo, sobre Arte-Terapia e Testes Projetivos (domínios que implicam especialização); 2ª Fazer um levantamento de testes projetivos e mediadores da arte-terapia que      

(21)                Arte-Terapeuta/Psicoterapeuta, aferindo e selecionando os que se possam integrar em sala de aula,        ! "#$  %  !&!  %'     tes visuais, da arte-terapia e dos testes projetivos. Este documento organiza-se em quatro capítulos: m - O primeiro capítulo, foca-se no estudo dos testes projetivos, dividindo-se em três pontos: no primeiro, abordam-se conceitos, áreas e contextos de aplicação; no segundo, refere-se o seu contexto histórico e, no terceiro, enumeram-se os testes que utilizam o desenho como mediador psicoterapêutico; m - O segundo capítulo, dedica-se ao estudo da arte terapia, compreendendo seis linhas de desenvolvi *+5 '67   5   

(22)  "    uma breve referência ao contexto histórico; no terceiro apresenta-se uma base de acessos online reali9  <  !+ " !=5 -se as “áreas” das artes visuais usadas como mediadores em arte-terapia; no quinto faz-se referência >  

(23)    55  

(24) " m 5? ' !=    = @H  das com a investigação, divide-se em dois subcapítulos: um dedicado à aplicação de testes projetivos e o outro dedicado à aplicação de mediadores de arte-terapia. m - O quarto e último capítulo, dá a conhecer as restantes atividades desenvolvidas durante a prática de ensino supervisionada referindo os recursos educativos e a avaliação.. Palavras - chave Arte terapia, testes projetivos, Psicometria, Mediadores, Mandalas, Artes Visuais, Educação Visual, Personalidade.. v.

(25) Importância da Arte Terapia e Testes Psicométricos na Educação Artistica Vera Carvalho.

(26) Importância da Arte Terapia e Testes Psicométricos na Educação Artistica Vera Carvalho. Abstract The current report, prepared during the Master of Visual Arts in the 3rd Cycle of Basic Education and Secondary Education, refers to all activities held under the supervised teaching practice, held during the 2013/14 academic year, in a 8 th year class of Visual Education subject (basic education), at Escola Secundária Quinta das Palmeiras and, specially, to the development and implementation of a theoretical-practical research under the theme - Art Therapy and Projective Tests in Art Education - during the supervised teaching practice. With this research is pretended to: 1st –acquire and enlarge our understanding of the scope and application of Art Therapy and Projective Tests (domains that imply specialization); 2nd – Identify, list and describe projective tests and art therapy mediators that use drawing or graphic expression as means of “communication” between “patient” and art therapist/psychotherapist, evaluating and selecting the ones that might be integrated into classroom =  K+ +&"#XY   &K   K  &=Z [% 9 = \]   organized in four chapters: m - First Chapter, focus on projective tests study, and comprises: 1st concepts, areas and contexts of application, 2nd historical context; 3rd a list of tests that use drawing as psychotherapy mediator; m - Second Chapter is dedicated to art therapy understanding, in six development lines of thought (sub  67^         

(27)  _ +  

(28) 9 "#       +  K Z  +K       Z         K"`   visual arts “areas”, that art therapy uses, as mediators, are described; 5th mandalas are addressed; {   K   " m - Third Chapter, describes planning and implementation of research related activities in supervised teaching practice, dividing itself into two sub-chapters: 1st dedicated to the implementation of projective tests and 2nd to the implementation of art therapy mediators; m 5Y   |   +   =    [Z placement, focusing on didactic resources used and evaluation criteria versus syllabus and activities planned learning outcomes.. Keywords Art Therapy, Projective Tests, Psychometrics, Mediators, Mandalas; Visual Arts, Visual education; Personaliaty.. vii.

(29) Importância da Arte Terapia e Testes Psicométricos na Educação Artistica Vera Carvalho.

(30) Importância da Arte Terapia e Testes Psicométricos na Educação Artistica Vera Carvalho. Índice A.Tema, objetivos e hipóteses de investigação. ......................................................... 1 B. Metodologias de investigação adoptadas. ............................................................. 6 C. Organização do documento. ............................................................................... 12 CAPíTULO I: Os Testes Projetivos. .......................................................................... 15 I.1. Conceitos, áreas e contextos de aplicação. .............................................. 15 I.2. Contexto histórico. .................................................................. 19 I.3. Testes que utilizam o desenho. ........................................................... 21 I.3.1. Grafologia. ........................................................................ 21 I.3.2. Teste da Àrvore. ................................................................. 25 1.3.3. Teste de Bender. ............................................................... 33 I.3.4. Teste de Wartegg. .............................................................. 39 I.3.5. Teste da Casa. ................................................................... 44 I.3.6. Teste da Figura Humana. ...................................................... 48 I.3.7. Teste das Cores. ................................................................. 51 I.3.8. Teste da Família. ................................................................ 54 CAPÍTULO II: A Arte-Terapia. ............................................................................... 59 II.1. Conceitos, áreas e contextos de aplicação. ................................................. 59 II.2. Contexto histórico. .................................................................................. 65 II.3. Base de acessos online ‘Arte Terapia Base de Acessos’. ............................... 68 II.4. Áreas das Artes plásticas como mediadores em arte-terapia. ........................... 72 II.4.1. Desenho. .............................................................................. 72 II.4.2. Pintura e Colagem. ............................................................... 76 II.4.3. Escultura e Materiais Alternativos. ............................................. 81 II.5. A Criação das Mandalas. ............................................................................... 88 II.6. A Arte-Terapia na escola - utilidade e benefícios. ....................................... 93 . . €€\{\^\€ 5  

(31) \\ 93. CAPÍTULO III: Testes Projetivos e Arte Terapia na Prática de Ensino Supervisionada. ............ 99 III.1. Atividade ‘A minha Àrvore’. ............................................................... 99 . . €€€\^\^\@ =  . . .  \\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\ 100. ix.

(32) Importância da Arte Terapia e Testes Psicométricos na Educação Artistica Vera Carvalho A. Objetivos de aprendizagem. ............................................... 100 B. Conteúdos programáticos. .................................................. 101 C. Metodologias de ensino/aprendizagem. .................................... 101 III.1.2. Implementação – Monotorização de aulas assistidas na PES. ............. 102 III.1.2.1. Implementação do exercício. ........................................... 102 . . . €€€\^\_\_\‚ 95ƒ

(33) ++\\\\\\\\\\\ 102 III.1.2.3. Propostas de melhoria-readequação. ............................... 110 III.1.2.4. Benefícios após Implementação. ................................ 110. III.2. Atividade ‘Rodando e Repetindo’ ........................................................ 111 . . €€€\_\^\@ =  . . .  \\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\ 111 A. Objetivos de aprendizagem. ............................................... 111 B. Conteúdos programáticos. ................................................. 112 C. Metodologias de ensino/aprendizagem. .................................... 112 III.2.2. Implementação – Monotorização de aulas assistidas na PES. ............. 112 III.2.2.1. Implementação do exercício. .......................................... 112. . . . €€€\_\_\_\‚ 95ƒ

(34) ++\\\\\\\\\\ 118 III.2.2.3. Propostas de melhoria-readequação. ............................... 124 III.2.2.4. Benefícios após Implementação. ................................ 125. CAPÍTULO IV: Prática de Ensino Supervisionada - Restantes atividades desenvolvidas. ....... 127 IV.1. Caracterização da Turma da PES. ................................................................. 127 IV.2. Aulas da disciplina de Educação Visual. ........................................................ 127 IV.2.1. Atividade ‘Quebra Margens’. ................................................... 128 . . . €\_\^\^\@ =  . . . .  \\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\ 128 A. Objetivos de aprendizagem. ..................................... 128 B. Conteúdos programáticos. ........................................ 129 C. Metodologias de ensino/aprendizagem (avaliação incluída). 129 IV.2.1.2. Implementação da atividade. .......................................... 129 IV.2.1.2.1. Implementação do exercício. .............................. 129. . . . €\_\^\_\_\‚ 95ƒ

(35) ++\\131 IV.2.1.2.3. Propostas de melhoria-readequação. ................... 135. . . €\_\_\„5 ƒ

(36) = †\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\136 IV.2.3. Recursos educativos (didáctico-pedagógicos). ................................. 141. x.

(37) Importância da Arte Terapia e Testes Psicométricos na Educação Artistica Vera Carvalho IV.3. Actividades extra-curriculares. ................................................................... 145 IV.4. Avaliação. .................................................................................................. 153 IV.4.1. Critérios de avaliação. .................................................................. 153 IV.4.2. Apresentação dos dados de avaliação. ........................................... 154 IV.4.3. Considerações sobre o desenvolvimento e avaliação das actividades desenvolvidas. ...................................................................................... 155 Conclusões. .................................................................................................................. 157 1. Argumentos em defesa ddo conhecimento dos testes projetivos e da arte terapia para os docentes de artes visuais. ....................................................................... 157 2. Ganhos pessoais com o MEAV e com a PES. ...................................................... 163 ‡+\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\ 164 ˆ\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\ 168 Lista de Apêndices. ....................................................................................... 173 Lista de Anexos. ............................................................................................ 175. xi.

(38) Importância da Arte Terapia e Testes Psicométricos na Educação Artistica Vera Carvalho.

(39) Importância da Arte Terapia e Testes Psicométricos na Educação Artistica Vera Carvalho. Índice de Figuras Figura 1. Grafologia | desenho 1 ...................................................................... 23. Figura 2. Grafologia | desenho 3 ...................................................................... 24. Figura 3. Grafologia | desenho 3 ...................................................................... 25. Figura 4. Teste da Àrvore | desenho 1 ................................................................... 30. Figura 5. Teste da Àrvore | desenho 3 .................................................................. 31. Figura 6. Teste da Àrvore | desenho 4 .................................................................. 32. Figura 7. Teste da Àrvore | desenho 5 .................................................................. 33. Figura 8. Teste de Bender | cartões para cópia durante teste ................................... 34. Figura 9. Teste de Bender | desenho 1 ................................................................. 35. Figura 10. Teste de Bender | desenho 3 ................................................................ 36. Figura 11. Teste de Bender | desenho 4 ................................................................ 37. Figura 12. Testes de Bender | desenhos 1,3 e 4 ..................................................... 38. Figura 13. Teste Wartegg | folha para realização do teste ........................................ 40. Figura 14. Teste Wartegg | desenho 1 ................................................................. 41. Figura 15. Teste Wartegg | desenho 3 ................................................................. 41. Figura 16. Teste Wartegg | desenho 4 ................................................................. 43. Figura 17. Teste da Casa | desenho 2 ................................................................. 45. Figura 18. Teste da Casa | desenho 3 ................................................................. 46. Figura 19. Teste da Casa | desenho 5 ................................................................. 47. Figura 20. Teste da Figura Humana | desenho 2 .................................................... 49. Figura 21. Teste da Figura Humana | desenho 3 .................................................... 50. Figura 22. Teste da Figura Humana | desenho 4 .................................................... 51. Figura 23. Psicologia do desenho Cromático .......................................................... 53. Figura 24. Teste da famíla | desenho 2 ............................................................... 56. Figura 25. Teste da famíla | desenho 3 ............................................................... 56. Figura 26. Teste da famíla | desenho 4 ............................................................... 57. Figura 27. Sem Titulo 1 .................................................................................... 74. Figura 28. Sem Titulo 2 .................................................................................... 74. Y_Š\@ ‡ HZ +Z|+ \\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\. 75. Figura 30. Sem titulo 3 ..................................................................................... 75. xiii.

(40) Importância da Arte Terapia e Testes Psicométricos na Educação Artistica Vera Carvalho Figura 31. The nameless woman ........................................................................ 77. Y#_\@ ‡ HZ +Z|+ \\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\. 77. Y##\@ ‡ HZ +Z|+ \\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\. 78. Figura 34. Movement ........................................................................................ 78. Figura 35. Sem titulo 4 ..................................................................................... 78. Figura 36. Sem titulo 5 ..................................................................................... 78. Figura 37. Sem titulo 6 ..................................................................................... 79. Figura 38. Sem titulo 7 ..................................................................................... 80. Y#Š\@ ‡ HZ +Z|+ \\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\. 80. Figura 40. Sem titulo 8 ..................................................................................... 80. Y`^\@ ‡ HZ +Z|+ \\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\. 80. Figura 42. Sem Titulo 9 ..................................................................................... 82. Figura 43. Love your tree .................................................................................. 82. Figura 44. Summit ............................................................................................ 84. Figura 45. Sem Titulo 10 .................................................................................... 86. Figura 46. Sem Titulo 11 ................................................................................... 86. Figura 47. Depression ....................................................................................... 87. Figura 48. Sem Titulo 12 ................................................................................... 87. Figura 49. Sem Titulo 13 ................................................................................... 89. Figura 50. Sem Titulo 14 ................................................................................... 89. Figura 51. Sem Titulo 15 ................................................................................... 89. Figura 52. Aluno Dois | Teste da Àrvore ............................................................... 105 Figura 53. Aluno Onze | Teste da Àrvore .............................................................. 106 Figura 54. Aluno Dezanove | Teste da Àrvore ........................................................ 107 Figura 55. Aluno Doze | Teste da Àrvore .............................................................. 108 Figura 56. Aluno Quinze | Teste da Àrvore ........................................................... 109 Figura 57.Desenvolvimento da Atividade 1 .......................................................... 113 Figura 58. Estrutura Módulo / Padrão ................................................................ 114 Figura 59. Desenvolvimento da Atividade 2 ......................................................... 115 Figura 60. Desenvolvimento da Atividade 3 ............................................................ 116. Figura 61. Desenvolvimento da Atividade 4 ......................................................... 117 Figura 62. Exemplos Atividade 1 ....................................................................... 118 Figura 63. Exemplos Atividade 3 ....................................................................... 119 Figura 64. Outros Exemplos Atividade 3 .............................................................. xiv. 120.

(41) Importância da Arte Terapia e Testes Psicométricos na Educação Artistica Vera Carvalho Figura 65. Exemplos Atividade 4 ........................................................................ 121. Figura 66. Outros Exemplos Atividade 4 .............................................................. 122. Figura 67. Exposição / Festival “até porque... Chapéus há muitos e Sombrinhas também! .......................................................................................... 123. Figura 68.Desenvolvimento da UT ‘Quebra Margens’ . ............................................. 130. Figura 69. Aluno Dez | Quebra Margens. ................................................................ 131. Figura 70. Aluno Cinco | Quebra Margens. ............................................................. 132. Figura 71. Aluno Dois | Quebra Margens. ............................................................... 133. Figura 72. Aluno Dezassete | Quebra Margens. ...................................................... 134. Figura 73. Aluno Doze | Testes de Diagnóstico. ...................................................... 138. Figura 74. Aluno Quinze | Testes de Diagnóstico. ................................................... 138. Figura 75. Aluno Dezassete | Testes de Diagnóstico. ............................................... 139. Figura 76. Aluno Vinte | Testes de Diagnóstico. ...................................................... 140. Figura 77. Aluno Dois | Testes de Diagnóstico. ....................................................... 140. Figura 78. Recurso Educativo UT1/2. .................................................................... 142. Figura 79. Recurso Educativo UT3. ....................................................................... 143. Figura 80. Recurso Educativo UT3 - PWP. ............................................................... 143. Figura 81. Recurso Educativo UT4. ....................................................................... 144. Figura 82. AEC - Comenius PROALV. ....................................................................... 146. Figura 83. AEC - Comenius PROALV 1. .................................................................... 147. Figura 84. AEC - Visita de Estudo. ......................................................................... 149. Figura 85. AEC - Fun and Learn. ............................................................................ 150. Figura 86. AEC - Festival Chapéus há muitos e Sombrinhas também. ................................ 152. xv.

(42) Importância da Arte Terapia e Testes Psicométricos na Educação Artistica Vera Carvalho.

(43) Importância da Arte Terapia e Testes Psicométricos na Educação Artistica Vera Carvalho. Lista de Acrónimos AT. Arte-Terapia. AV. Artes Visuais. AEC. Atividade Extra-Curricular. CCCB. Centro Cultura de Castelo Branco. E-A. Ensino-Aprendizagem. EV. Educação Visua. EP. Estágio Pedagógico. ES. Ensino Secundário. ESQP. Escola Secundária Quinta das Palmeiras. MEAV. Mestrado de Ensino das Artes Visuais no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário. PAA. Plano Anual de Actividades. PC. Professor Cooperante. PCE. Projecto Curricular de Escola. PCT. Projecto Curricular de Turma. PE. Projecto Educativo. PES. Prática de Ensino Supervisionada. PO. Professora Orientadora. PS. Professora Supervisora. RI. Regulamento Interno. TP. Testes Psicológicos. UBI. Universidade da Beira Interior. UC. Unidade Curricular. UE. União Europeia. UT. Unidade de Trabalho. xvii.

(44) Arte-Terapia e Testes Projetivos na Educação Artística Vera Carvalho. A.Tema, objetivos e hipóteses de Investigação O tema escolhido foi abordado nas aulas iniciais da unidade curricular (UC) de Didática e a curiosidade moveu a pesquisa. Iniciou-se, assim, esta investigação no âmbito da unidade curricular de Didáctica das Artes Visuais I e II e ultimou-se durante a UC Estágio Pedagógico, do Mestrado em Ensino de Artes Visuais no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário.. A Psicologia é uma componente importantíssima na formação de qualquer docente. A formação / informação nesta área permite-nos prever situações e antecipar formas para a sua resolução. Na sua génese, tanto a Arte-Terapia como os Testes Projetivos surgem da Psicologia e servem-se de suportes visuais (expressão plástica, incluindo o desenho) como mediadores entre psicanalista ou arte-terapeuta e “paciente”. Só estão habilitados a realizar testes projetivos psicólogos. Só quem possui uma formação em arte-terapia a pode exercer. Os testes projetivos foram = @  +&= '   †! Œ que poderiam ser mais uma ferramenta para ajudar qualquer docente a aceder ao indivíduo criador da obra (seja o artista ou o aluno). Determinar os benefícios de tal “acesso” tornam-se,   +&= !\ˆ  '‘5]  @  ’5    ++gens. Posteriormente estima-se poder retirar elações sobre as vantagens deste conhecimento para o professor de Artes Visuais, não sem antes tentar esclarecer as devidas ligações entre Arte-Terapia e Testes Projetivos.. Cabe, então, responder às seguintes questões / hipóteses de investigação: primeiro entender os testes projetivos e os mediadores plásticos terapêuticos, ver para que servem, quem os propõe, !9  !9!   '*  ’6\‘ +Œ 

(45) 5    =    ‘\“  ' &=  †   personalidade do indivíduo que o realizou. Segundo, determinar, em que medida, este acesso  ='  +      =  que pela sua própria natureza é um dos únicos terrenos férteis para estimular o desabrochar e expressar do individual num sistema de ensino dirigido para um coletivo idealizado em função do que a economia e a sociedade elegem como necessidade de mão-de-obra especializada,. 1.

(46) Arte-Terapia e Testes Projetivos na Educação Artística Vera Carvalho muitas vezes em detrimento de um desenvolvimento holístico do indivíduo. Não é importante conhecermos a personalidade dos nossos alunos? Terceiro, partindo da suposição de que se conseguirá determinar esses benefícios, propor exercícios no sentido dos professores poderem    \ “           '   Artes Visuais, que podem contribuir, por sua vez, para esta integração desejável entre mente, corpo, razão, emoção, inteligência lógico-matemática e linguística - inteligência emocional, social (intrapessoal e interpessoal), corporal e especial.. A inovação e conhecimento alargado são dois aspetos fundamentais no ensino. A inovação fascina e atrai os formandos. Aprendem através da curiosidade que lhe é provocada. O conhecimento alargado é o pilar para uma boa docência, é o momento em que pomos em prática o conhecimento adquirido em diversas áreas. Caso, com esta a investigação sobre os testes projetivos e a arte-terapia se venha a comprovar a utilidade / aplicabilidade em sala de aula e uma vez que se coloca a hipótese de que permitem conhecer melhor os alunos e os ajudam no conhecimento do seu eu (inteligência intrapessoal - Gardner e inteligência emocional - Golman) e das suas capacidades de relacionamento com os demais (inteligência interpessoal e social), então, estaremos a contribuir para o conhecimento alargado e, claramente, para a inovação. Colocamos logo à partida, então, a hipótese de que um dos benefícios do conhecimento de ambas as áreas, pelo docente de Artes Visuais, o conduza a desenvolver competências (incluindo aptidões e atitudes), no aluno, para uma integração saudável do Eu e do Outro.. Se um dos poderes da arte é a expressão do eu, faz todo o sentido que todos os professores,   †    =        =    ! sam deduzir ou inferir características únicas dos seus discentes, no sentido de os ajudar a ultrapassar-se. Se outro dos poderes da arte é a catarse (Aristóteles) ou a sublimação (Freud) !   ƒ *6 &9 +    @&|]*@|]6  conhecimento que o docente vai amadurecendo ao longo do ano letivo, resultado de múltiplas interações incluindo o recurso a mediadores, como o desenho ou a expressão plástica, para poder compreender melhor a individualidade do aluno. Assim, para além da expressão do eu,  + ƒ Œ†  ==  desse eu, individual, que por vezes, timidamente se manifesta.. Os temas pesquisados, testes projetivos e arte-terapia - propõem uma análise aprofundada 2.

(47) Arte-Terapia e Testes Projetivos na Educação Artística Vera Carvalho das várias áreas psicológicas relacionadas com o ser humano (nomeadamente as emoções e as caraterísticas da personalidade de cada indivíduo). Ambos propõem testes e / ou terapias que ajudam a detetar e solucionar problemas do foro psicológico. A primeira zona do cérebro que se desenvolve, é a zona relacionada com as emoções, só posteriormente se desenvolvem as áreas     ƒ  \‘ ’  Œ        ‘ †  „ *^ŠŠ`6 =      . =    ƒ

(48)       ’ ’\. ‘

(49) Π       

(50)  = † +  Œ   '=\| desenho e a expressão livre é possível aceder a dinamismos psíquicos conscientes ou inconscientes, de um grupo de pessoas ou apenas de uma. Um desenho revela o seu interesse cientí +Œ!  +!'! == determinados enquadramentos psicopatológicos (por exemplo), ou quando permite ao terapeuta avaliar determinados aspetos da personalidade de um paciente. São várias as áreas que podem ser favorecidas com este tipo de abordagem, a área educacional é uma delas, podemos determinar aspetos inteletuais, o tipo de pensamento (lógico, intuitivo, entre outros), a capacidade de assimilação, a orientação vocacional, transtornos de aprendizagem, etc.. 1. Testes Projetivos vs Personalidade. ?      

(51)  \‘    ser considerada como efeito exterior que uma determinada pessoa causa aos que a rodeiam,          *   ’! 96\ˆ ’Œ     +&= ! &\• ’!Œ =Œ>–\‘ *^Š{—6 !“Personalidade é a organização dinâmica, no interior do indivíduo, dos sistemas psicofísicos que determinam a sua conduta e as carateríticas dos seus pensamentos” (Alvarez e Maggio, in Centro de Formación en Técnicas de Evaluación @† _——`6\?        7 costumes, os sentimentos, as crenças, as espetativas, entre outros.. A verdade é que todos os seres humanos nascem com uma potencial personalidade, ou seja, a personalidade do indivíduo começará a fazer parte da realidade (deste sujeito), quando 3.

(52) Arte-Terapia e Testes Projetivos na Educação Artística Vera Carvalho começar a desenvolver determinadas carateríticas e capacidades que indicam que esses elementos da personalidade estão a funcionar de forma organizada. A personalidade individual faz-se e constrói-se ao longo da vida, completa-se e transforma-se segundo as experiências, aprendi9   =  ==  \@! indivíduo tem uma personalidade estruturada quando este tem pensamentos autónomos e pes\•    †\?!  fundamentais da personalidade são: a constituição física, o temperamento, a inteligência e o caráter moral.. Foram muitos os investigadores que se dedicaram ao conhecimento do foro psicológico do ser humano. Os testes projetivos aparecem como consequência destas longas pesquisas. Pretendem aceder ao ‘interior’ do indivíduo através de uma comunicação não verbal. Procuram um      =  '         ='      

(53)    '=     + sociabilidade. Entre os testes psicológicos que servem para analisar este tipo de fatores, constam como exemplos o teste da casa, o teste da árvore e o teste de Bender. O teste da árvore, por exemplo, permite avaliar aspetos psíquicos primários e a estrutura impulsiva. No caso do teste da Figura Humana analisam-se a dinâmica das relações do indivíduo e aspetos da imagem e esquema corporal. Cada teste é adequado a uma determinada área do foro psicológico. Dependendo da área que se quer analisar realiza-se determinado teste.. 2. Arte-Terapia vs expressão individual. A arte-terapia (AT) centrada na expressão plástica (visual) funciona como uma terapia expressiva, usando materiais de arte como tintas, giz e marcadores. A arte-terapia relaciona teorias da arte com técnicas psicoterapêuticas, procurando entender aspetos psicológicos do processo criativo e das propriedades afetivas dos materiais artísticos. Esta terapia é empregue em vários contextos clínicos e em várias populações podendo, também, ser encontrada em contextos '   !  ===\‘5 -terapia pode ser trabalhada em crianças, jovens e adultos como seres individuais ou até em casais, famílias, grupos e comunidades.. Ao longo dos anos, os testes projetivos e a arte-terapia, têm ajudado no tratamento de diversos problemas do foro psicológico. Através do desenho e da expressão livre é possível detetar e 4.

(54) Arte-Terapia e Testes Projetivos na Educação Artística Vera Carvalho resolver diversos problemas emocionais e de personalidade.. Perante um desenho, podemos conhecer psicologicamente a pessoa que o realizou. Esse conhecimento coloca problemas éticos - como tratar e o que fazer com essa informação? Perante um desenho, livre ou com uma temática pré-determinada, como o podemos interpretar? A primeira abordagem deve tentar ser intuitiva e emotiva, isto é, ver o que ele nos transmite sem nos deixarmos guiar logo pela temática ou pela referência a algo concreto, em termos de emoções e sensações. Depois desta análise, pensar então no tamanho, na pressão exercida, no tipo de traço, nas cores, na composição, quem o desenhou, o que quer expressar, o que quer transmitir, entre outros.. O recetor deve ter o máximo de elementos analisados, permitindo assim uma análise completa \ˆ    †   †=+'+ a estrutura da personalidade do indivíduo. “La interpretación es mas que nada un arte, y por lo tanto no se pueden dar recetas preestructuras de cómo interpretar, aunque bien es cierto que cuanto mayor cantidad de conceptos se manejen mas elementos se tendrá para manejar” (Maggio, in Centro de Formación en Técnicas de Evaluación Psicológica, 2007).. • 

(55)  ˜ '    =      Œ  informação.. 5.

(56) Arte-Terapia e Testes Projetivos na Educação Artística Vera Carvalho. B. Metodologias de investigação Adoptadas ?Œ  = == =++\‘ † a investigação teórica descritiva estar concluída, será feita uma seleção e design dos exercícios a aplicar em sala de aula na Prática de Ensino Supervisionada (PES). Durante toda a PES, iremos ter oportunidade de colocar em prática alguns dos conhecimentos adquiridos. Esta implemen        •   ]+  *•]6      +&=  '   !  &=%5 \@ ’5+Œ  ’ =! se considerem pertinentes.. A escolha do método de investigação para a implementação na prática tem, na sua base, os seguintes pressupostos:. 1º A pesquisa sobre os próprios temas e respetivos métodos de investigação usados na relação psicoterapeuta/arteterapeuta-obra-paciente o que conduz à opção por um estudo qualitativo, cuja amostra1 é uma turma de 8º ano da disciplina de Educação Visual (EV), com o objetivo de proceder a uma observação direta dos fenómenos em sala de aula. A observação direta é o  

(57)     

(58)          operacionais, registam comportamentos manifestos, verbais e /ou motores.” (Barton e Ascione, 1984, in Simões, 1998), e apresenta as seguintes caraterísticas:. “(…) Domínio de interesse circunscrito a comportamentos objetivos; Exige o registo do comportamento quando ele ocorre; Implica o recurso a observadores imparciais com treino, que coli   +&="H ’

(59)   ' relativas ao momento e contexto das observações, quer de sistemas de registo das observações; •   ’        !  =   "  ==   =+*‡ ^ŠŠ#  H’ ^ŠŠš6\. 1. Representa a população de que é proveniente – alunos de educação visual do 3º ciclo. Trata-se de uma Amostragem aleatória simples pois todos os constituintes da turma são participantes-sujeitos, independentemente da idade, género, origem social, apetência para as artes visuais, personalidade, patologias ou necessidades educativas especiais. Assim evita-se o enviesamento de resultados, mesmo que obtidos por observação direta e aumenta-se a possibilidade de generalização dos resultados reduzindo-se a tendenciosidade face a preferências de relacionamento com determinados alunos, uma vez que o professor estagiário já conhece todos os sujeitos o que é também, na investigação que se pretende realizar, uma vantagem.. 6.

(60) Arte-Terapia e Testes Projetivos na Educação Artística Vera Carvalho Dos estilos e técnicas de registo usadas pela observação direta escolhe-se o “Narrativo (registo descritivo dos comportamentos manifestados durante um período determinado de tempo)” que implica uma opção pela frequência de obervação, “Duração (Latência) – (registo do tempo que dura um determinado comportamento problemático. Pode remeter para a medida de latência - intervalo de tempo que decorre entre a apresentação de um estímulo e o comportamento); Frequência (número de vezes que o comportamento ocorre durante um determinado intervalo de tempo); Intervalos de tempo (ocorrência ou não ocorrência de um comportamento em Œ    =   6" | *       =       '+=6H’ ‚\<\*^ŠŠš6\ Obviamente, não se procura observar apenas os comportamentos problemáticos mas, também, os que demonstram as hipóteses que procuramos provar.. _$‘  •] +  =9 Œ!   

(61)  ensino-aprendizagem, terá que, obrigatoriamente, desmultiplicar-se nos seguintes indicadores  ==7‘5„ !•] !! tema e objetivos de investigação; B - Determinar objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes); C - Determinar os conteúdos programáticos (para garantir a articulação entre objetivos e conteúdos de aprendizagem, demonstrar a coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos da unidade curricular); D - Determinar as metodologias de ensino e aprendizagem, incluindo as de avaliação; E - Determinar Œ=*      Œ6"Y5„  tabelas individuais para a avaliação individual de cada aluno; G - Demonstrar a coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular; H - Biblio       "€5• 9= 5= = •] =        atrás mencionados; J - Recursos didáticos que vão ser necessários em sala de aula incluindo os materiais, que os alunos têm que trazer para garantir uma correta execução de todas as atividades.. 3º Ainda do ponto de vista do investigador-docente as opções por determinadas metodologias de ensino-aprendizagem (E-A), em sala de aula ou extra-aula, levarão os alunos ao desejado conhecimento alargado. De acordo com Coutinho (2008) entre estes métodos de E-A, contam-se: a) o método expositivo - a docente, através do mesmo, introduz informação nova, enquadra problemáticas e estimula interesses-motivações por temáticas que fazem parte dos conteúdos a adquirir. O aluno deduz-retira ativamente conclusões e levanta/coloca questões que alimentam a sua curiosidade e o levam a pesquisar aprofundadamente um tema-problemática que lhe & = !    ' !5  9  !5 tema, mais aprofundada (conceitos operativos, história e estado da arte), b) a aprendizagem 7.

(62) Arte-Terapia e Testes Projetivos na Educação Artística Vera Carvalho baseada no estudo de caso(s) que surgirá na exposição de conteúdos ou na própria pesquisa feita pelo aluno, ao procurar “réplicas” de investigações-temáticas-problemáticas próximas da que pretende perseguir.. Inevitavelmente, as metodologias de ensino das AV estão imbuídas de metodologia de projeto e métodos criativos (no fundo métodos de resolução de problemas), o que implicará também uma testagem da aprendizagem baseada em problemas, nomeadamente, do ponto de vista da  = !      @H     ! ƒ +    métodos de ensino como: Aprendizagem ativa - perguntas e respostas; Aprendizagem integrada - colocação de problemas, cuja solução envolve o conhecimento de várias áreas; Aprendizagem cumulativa - colocação de problemas que, gradualmente aumentam a complexidade; Aprendi9   5ƒ

(63)  +Z    !  \. 4ª Voltando à opção por uma investigação qualitativa, um dos problemas que qualquer docente    +!   +&=  9 Œ! está a trabalhar com constructos2, isto é, conceitos mais amplos para além de comportamentos *6   == '=! 3, quer em Psicologia (através de testes   '6 !  =     9   \ ˆ     investigação, os critérios de avaliação serão os indicadores dos constructos a ter em conta e assumem um caráter mais descritivo do que explicativo. Assim as variáveis organísmicas4 dos educandos não serão quantitativamente monitorizadas mas qualitativamente.. Y   ƒ

(64) +!Œ =!= !Œ!tativos e em que consiste uma análise qualitativa, adaptando-os aos objetivos da nossa investigação. Assim, a investigação qualitativa tem como objetivo compreender e descrever os. 2. Entende-se por constructo uma dimensão latente do comportamento humano, de carácter abstrato, ex.: inteligência, personalidade, etc.. Uma investigação que se debruce sobre um destes conceitos não poderá operacionalizá-los senão através de variáveis que os traduzam, visto que eles não são mensuráveis de forma direta. Assim, as variáveis serão indicadores dos constructos.. 3. O processo pelo qual se traduz um constructo em variáveis designa-se como operacionalização das dimensões que segundo Bravo (1985) desenvolve-se em 4 fases:->enunciação da variável; ->dedução das principais dimensões; -> procura de indicadores concretos; ->e construção de índices que possibilitem a medida.. 4. Em educação é fundamental considerar estas variáveis. As variáveis organísmicas são inerentes aos sujeitos e à sua individualidade. Consideram-se, como tal, variáveis pessoais e individuais, orgânicas e relativas à história &\€ 5    == Œ †  + \‚ destas variáveis são, muitas vezes, representadas em constructos como a inteligência, a personalidade, etc... 8.

(65) Arte-Terapia e Testes Projetivos na Educação Artística Vera Carvalho  †  + +   = % 5   !    † \. Os métodos qualitativos antecedem os quantitativos e aplicam-se sobretudo ao intento de compreender os fenómenos humanos e sociais, tendo em conta: 1) A importância da experiência subjetiva como fonte de conhecimento; 2) A necessidade de estudar os fenómenos partindo da perspetiva dos sujeitos e/ou respeitando as suas referências e valores; 3) A importância de perceber de que forma os sujeitos experienciam e interpretam o mundo que os rodeia e que acabam por construir interativamente. Em síntese, segundo Simões (1998), com este tipo de Œ=957^6‘ ’  † "_6?     petiva dos sujeitos para, posteriormente, conhecer e explicar os seus comportamentos. A investigação baseada em métodos qualitativos tenderá, então, a centrar-se nas dimensões internas  &    ’    ’   ’\ @     95 !  Œ =  '   =   fenómenos atendendo aos contextos. Em termos metodológicos, as diferenças são também sig =\?   = ƒ

(66) '= =   >  \‘ Œ=  função do tempo e do espaço. Os métodos de avaliação são mais informais e menos quantitativos e contemplam, por exemplo: 1) A entrevista; 2) O registo direto; 3) A observação participante; 4) A análise de documentos, etc.. Assim, no nosso caso, optamos pelo registo direto, obsevação participante (onde o observador pode interferir/ser participante na ação que está a ser observada) e análise de documentos.. A análise qualitativa, consistirá, basicamente, na análise do conteúdo e da forma que os indicadores assumem, nas atividades-exercícios planeadas, nomeadamente, no que concerne à sua compreensão, adequação aos objetivos, procedimento, estando o observador atento não só ao  +Œ 

(67) \@       sobre: - a impressão sobre cada indicador; - a forma como os sujeitos abordam a atividade

(68) '" 5      =5

(69) '" 5     encontradas..  =  Œ   57^6‘ +   "_6‘  Œ 9  &     +     !   9.

(70) Arte-Terapia e Testes Projetivos na Educação Artística Vera Carvalho processos e estratégias utilizados vão ao encontro do objetivo da avaliação; 3) A apreciação da   !  =  =   " `6‘        %  "œ6‘ +  & >=5

(71) ' {6‘= 

(72)    ’  '     &         enviesamento; 7) A deteção de indicadores mal construídos; 8) O conhecimento, num primeiro '= &  Œ 9"Š6 ?      ’5= e do tempo necessário para a realização da atividade-exercício (Simões, 1998).. Entre as desvantagens da utilização desta técnica podem enumerar-se: 1) A capacidade de registo limitada - O investigador tem, obviamente, uma capacidade de registo limitada e, por outro lado, o recurso a equipamentos que facilitem esta tarefa pode interferir nas respostas e consequentemente enviesar os resultados; 2) Requer elevada capacidade de interiorização dos &5 !Œ &9&==  interiorização, de expressão e de verbalização, o que nem sempre é possível com determinados  *

(73) \   +

(74)  '=6"#6‘=+9     5  &  =balizar o que sentem no momento em que se dá o processo mental. Por outro lado, é natural !  =!      &   9       > primeiras atividades, às seguintes (Simões, 1998).. Obviamente, com estas características metodológicas, é mais difícil garantir a objetividade e validade dos resultados. Contudo, métodos como a triangulação5 podem auxiliar a contornar estas questões. No entanto, apesar das limitações dos métodos de investigação qualitativa, numa primeira abordagem aos problemas - questões da investigação torna-se muito mais aberto ƒ

(75) '=  +   ==!&! =\. @  +9! %       + !  +cos, do paciente em questão, que lhe permitem cruzar as várias mediações (desenho; escrita;. 5. Uma das formas de combinar vários métodos qualitativos entre si e de articular métodos quantitativos e qualitativos. 10.

(76) Arte-Terapia e Testes Projetivos na Educação Artística Vera Carvalho conversas;…), chegamos à conclusão de que uma descrição dos fenómenos, tal e qual, como se nos apresentam seria ontologicamente impossível. Assim, duas saídas se nos colocam – ou aceitamos a complexidade do fenómeno de análise de imagens (neste caso desenhos) produzidos por humanos ou, centramo-nos apenas nos dados que sejam passíveis de medir e controlar o que nos limitaria drasticamente.. 11.

(77) Arte-Terapia e Testes Projetivos na Educação Artística Vera Carvalho. C. Organização do documento No Capítulo I, centramo-nos na investigação dos Testes Projetivos (com breves referências ao contexto histórico), realizando um levantamento dos conceitos, áreas e contextos de aplicação, enumerando e descrevendo alguns dos testes que usam o desenho como mediador em psicome\‘++ +5 +   | Y†  em Técnicas de Evaluación Psicológica’, que fornece descrições bastante completas sobre cada  =  ! =\‘   neste centro, em alguns casos, será complementada com outras leituras, para colmatar falhas de informação ou conhecimento sentidas.. O Capítulo II, inicia-se por uma descrição do que se entende por arte-terapia (contextualizando o seu aparecimento e desenvolvimento), delineando conceitos, áreas e contextos de aplicação. Para facilitar o acesso à informação construiu-se de uma base de acessos online6, a sites ou organizações internacionais de arte-terapia, compreendendo associações de arte-terapia (a '=     6  +’    ’ '=   =\‘&5 !      pesquisas a efetuar, mas também para futuros investigadores, uma vez que esta informação não se encontrava totalmente centralizada num site. Ainda no capítulo da arte-terapia, centramo-nos nas Artes plásticas como mediador em arte-terapia e, em concreto no papel das Mandalas como um desses mediadores. A Arte-Terapia na escola, a sua utilidade e benefícios desde o ponto de vista da arte-terapia também é um tema abordado, aqui, são apresentados estudos de casos que permitam deduzir transferência de I+D da arte-terapia para o ensino da Educação Visual-Desenho.. No Capítulo III, Testes Projetivos e Arte-Terapia serão abordados no contexto da prática de ensino supervisionada, começando por enumerar as características que aproximam ambas abordagens e procedendo-se à descrição das duas atividades que colocam em prática cada uma das + \ˆ= 5  . 6. URL: http://arteterapiabasededados.webnode.pt/. 12.

(78) Arte-Terapia e Testes Projetivos na Educação Artística Vera Carvalho         Œ          = ƒ

(79)  sobre os resultados obtidos.. No último capítulo, Capítulo IV, são descritas as restantes atividades desenvolvidas na PES (extra-curriculares e restantes atividades não relacionadas com a implementação da investigação), o Currículo Nacional do Ensino Básico, a Turma da PES, os recursos educativos e a avaliação.. 13.

(80) Arte-Terapia e Testes Projetivos na Educação Artística Vera Carvalho. 14.

(81) Arte-Terapia e Testes Projetivos na Educação Artística Vera Carvalho. CAPITULO I: Testes Projetivos I.1. Conceitos, áreas e contextos de aplicação Num processo de avaliação psicológica, os chamados testes psicológicos (TP) procuram contribuir para a elaboração de um diagnóstico, medindo fenómenos psicológicos que se desejam observar e investigar. São instrumentos de medida qualitativa ou quantitativa, consoante o tipo de teste que seja utilizado. Um teste psicológico é então “(...) considerado pelos pesquisadores como um instrumento de medida, um procedimento por meio do qual se busca medir um fenómeno psicológico que se deseja observar e investigar. (...) medida padronizada e objetiva de uma amostra comportamental.” (Manfredini e Argimon, 2010:133). Os testes psicológicos detetam várias patologias, disfunções, atrasos ou qualidades nos indivíduos que os realizam. Assim que estas sejam detetadas, existe a possibilidade de adequar      &       †\ ?]@     +    %    mesmos problemas. Na aplicação de um qualquer teste psicológico há normas para a sua utili9 ‘ |9*_——#6   7   a constituição do instrumentos, por exemplo, o número de páginas e o material; o segundo fundamento normativo está relacionado com a forma de aplicação do teste, como o número de elementos que o vão realizar, a idade e a escolaridade dos mesmos, etc.. ‘ =        = =  ]@    =Œ     + ’ \“Os testes psicológicos são instrumentos de medida em psicologia e, como qualquer instrumento de medida 

(82)                      produzem” (Pasquali, 2001:111). Quando falamos de validação de um TP, falamos em aplicar um TP que, de fato, meça aquilo que procuramos medir. Segundo Alchieri e Cruz (2003) a validade de um TP está relacionada com a capacidade que este tem em avaliar um comportamento, garantindo desde logo que se consegue medir aquilo a que se propõe. De acordo com Pasquali (2001):. 15.

(83) Arte-Terapia e Testes Projetivos na Educação Artística Vera Carvalho “ao se medirem os comportamentos que são a representação do traço latente, mede-se o †  \] Œ&    gitimada. Essa legitimação somente é possível se existir uma teoria prévia do traço que fundamente que a tal representação comportamental constitui uma hipótese dedutível desta teoria. A =  +  '=  †. ˆ ! 9   >    Œ          Œ    procura de adaptação do mesmo TP em várias situações diferentes. Espera-se assim, que o mesmo teste meça os mesmos sujeitos em situações diferentes ou que testes semelhantes &  + 5    !=   

(84) \H @!*_——^6  †“refere-se ao quanto o resultado obtido pelo sujeito se aproxima do resultado verdadeiro do sujeito num traço qualquer”.. Os problemas na aplicação dos TP, estão normalmente associados a fatores exteriores ao teste, isto é, o que é posto em causa não é o teste propriamente dito, mas sim, quem o aplica, a quem   \‘ !  ! testes é uma das maiores problemáticas enfrentadas, não tendo formação, estes aplicam em contextos errados e avaliam de uma forma que certamente não vai ao encontro daquilo que é suposto. Segundo Noronha (2002) “os problemas mais graves no uso dos testes psicológicos são os relativos aos próprios instrumentos e ao seu uso, e os problemas mais frequentes no uso dos testes psicológicos são os relativos ao instrumento e à formação dos psicólogos”.. ‘     ]@Œ+ ’ '\ Ÿ           &    \‘    numa breve pesquisa por sites internacionais, podemos dar conta que existe a possibilidade de obter formação online (à distância), temos o exemplo do Centro de Formación en Técnicas de Evaluación Psicológica. Essa formação, dependendo dos testes, é de curta duração, as instituições fornecem material e pedem a realização de exercícios e testes para se conseguir obter a \

(85) +Œ     @+ŒŒ '=  por exemplo, no Centro de Estudos Avançados de Psicologia.. ‘   =  +Œ !    ! ! =   são um problema, uma vez que há ainda algum desconhecimento sobre a mesma por grande parte da população. Os problemas levantados nos pontos anteriores fazem também com que a 16.

(86) Arte-Terapia e Testes Projetivos na Educação Artística Vera Carvalho população em geral coloque em questão a veracidade dos TP.. Dentro dos vários tipos de instrumentos utilizados como testes psicológicos, estão os testes psicométricos e os testes projetivos. Embora haja de fato uma grande variedade de instrumentos, todos eles têm o objetivo comum de avaliar características psicológicas do sujeito, estas, são observadas através da manifestação do comportamento aquando da aplicação de cada um dos instrumentos.. ?  Œ     “um procedimento standardizado composto por      !      

(87)    

(88)      !      .     "   #   "#   ! $ (Rey, in Tovar, 2007:87). Este tipo de teste, distingue-se porque é “aquele cujas normas gerais utilizadas são quantitativas, o que quer dizer que o resultado é um número ou uma medida. Os itens são objetivos e podem ser computados de forma independente uns aos outros, seguindo uma tabela” (Assis, 2012:1).. ˆ!9 ]@&=  +   testes “caracterizam-se pela apresentação ao sujeito de um material de estímulo; implicam uma liberdade de pensamento e ação, objetivando abolir os critérios externos quanto ao valor das respostas evocadas. Os critérios de valor, de desempenho e de utilização do tempo são   % "  $ (Anónimo, 2012:1). Um teste projetivo, é aquele “cujas normas são qualitativas, são testes menos objetivos. Por terem uma avaliação qualitativa, evidentemente que seus elementos não podem ser medidos em separado. A constância de certas características avaliadas no teste como um todo, dará a relativa certeza de um diagnóstico” (Assis, 2012:1). As técnicas projetivas permitem detetar fatores em vários campos, nomeadamente, fatores intelectuais (como atrasos); fatores instrumentais (como perturbações visuais ou motoras); fatores afetivos e outras patologias (como, por exemplo, psicoses), (Bourgés, in Becerra, 2005:79). Assim, estas técnicas “mostram uma importância relevante na hora de    

(89)       

(90)        !&    crianças onde os resultados se mostram mais satisfatórios e claros.” (Becerra, 2005:79). Estes são testes que procuram medir características da personalidade do indivíduo que o realiza. Uma vez que a personalidade é instável e muda constantemente, aquilo que se pretende com estes testes é medir as características mais constantes, não havendo a garantia que estas permaneçam por longos períodos de tempo. 17.

Imagem

Figura 1. Grafologia | desenho 1
Figura 2. Grafologia | desenho 3
Figura 3. Grafologia | desenho 4
Figura 5. Teste da Árvore | desenho 3
+7

Referências

Documentos relacionados

Este estudo tem assim como último objetivo, explorar o papel moderador do suporte social e do controlo do trabalho (características ou recursos do trabalho), na relação entre a

Casimiro Gomes adjudicou à Greenplan – Projectos e Estudos para o Ambiente, o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do Projecto de Aumento da Produção de uma Exploração

Portanto, seguindo a perspectiva da importância da prática da pesquisa para a formação docente, foi desenvolvida pelos alunos matriculados no componente curricular Estágio

La efectividad se evaluó a las 72 horas de evolución, de acuerdo a una escala establecida por los autores de la investigación, según los siguientes criterios:

Para responder a esta pergunta, utilizámos três das novas bases de dados com duas condições de canal (BD 1, BD 3 e BD 5) e estudamos, para cada caso de género de

Para os restantes microrganismo não foram observadas diferenças significativas (p&gt;0,05), sendo que é possível constatar que o nível de contaminação de

Esta avaliação da higiene e qualidade da ordenha foi realizada fazendo recurso a três testes quantitativos sobre a higiene dos úberes, ao grau de hiperqueratose da ponta