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Recomposição de matas nativas empreendida pela CESP: evolução do programa e concepções norteadoras

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1199200638 1111111111" 1l1li11111111111111111111111

RECOMPOSICÃO DE MATAS NATIVAS

EMPREENDIDAS' PELA CESP

(2)

RECOMPOSIÇ~O

DE MATAS NATIVAS EMPREENDIDA

PELA CESP

Evoluçâo do Programa e Concep~5es Norteadoras

Banca Examinadora

ProPu Orientador. Rubem C. Keinert PI"of H Prof • C\I .cr><, co M .U) 1199200638 '~. -- _... Fundâção:Getúliovargas , . Escola de Administraç,Ao

. FGV de Empre5a5 de SAo P'SUlo

(3)

2

FUNDAÇ~O GET~LIO VARÓAS

ESCOLA DE ADMINISTRAÇ~O

DE EMPRESAS DE S~O PAULO

LUIS OCTAVIO DA SILVA

RECOMPOSIÇ~O

DE MATAS NATIVAS

EMPREENDIDA

PELA CESP

Disserta~Jo

apresentada

ao curso de

Pds GraduaçJo da FGV/EAESP

~rea de Concentra~Jo~

Planejamento

Urbano.

como requisito

para obtençio de t(tulo de

mestre em AdministraçJo.

Sio Paulo

(4)

4

(5)

S U M Á R I O

Introdução

...

,. 6

1. O setor elétrico 13

2. Hidroelétricas e meio ambiente 25

a.hidroelétricas e reservatórios de acumulação ... 27

b.hidroelétricas, erosão e cobertura vegetal ... 30

c.recomposição de matas nativas

como um dos.usos múltiplos 33

3. A discussão ambientalista 40 4. Caracterização do programa 59 4.I.Aspectos legais 61 a.legislação indutora ...•. 62 b.legislação instrumental 64 c.política tarifária 76 4.2.síntese do programa 78 a.objetivos

...

79 b.estrutura institucional 80 c.recursos humanos 83 d.aspectos operacionais 84 4.3.Caracterização da área 87 4.3.1.Patrimõnio imobiliário passível de recomposição 87 a.as desapropriações

...

87 b.gestão patrimonial 88 c.aspectos quantitativos 90

(6)

4.3.2.Situações especiais do trabalho 93 4.4.Programas paralelos 99 5. Evoluç~o e periodizaç~o 106 a.fase rudimentar 109 b.institucionalizaç~o ~ 118 c. fase de ·dormência · 125 d.novos horizontes 129 e. fase científica 134 6. Conclusões 140 Bibliografia Consultada 152 Anexos

I - Empresas fusionadas na formaç~o da CESP 167 11 - Portaria 0001 de 04.01.77 - SUDEPE 167 111 - Resoluç~o 001 de 30.01.86 - CONAMA ...•... 169 IV -Novo Código Florestal (Lei 4.771,de 15.07.65) ..171 V - política Nacional do Meio Ambiente

(Lei 6.938,de 31.08.81) 174

VI - Decreto 89.336 de 31.01.84 175

VII - Resoluç~o 04 de 18.09.85 - CONAMA 177

VIII- Lei 6.225 de 14.07.75 179

IX - Evoluç~o da área plantada 180

(7)

/

o

SILVA. Luis Octavio da. Recomposi~~o

de matas

nativas emp~eendida pela CESP:

evoluç~o do programa p

concepÇaes norteadoras. S~o Paulo. EAESP/FEV. 1990.

pJ81(Dissertaç~o de Mestrado apresentada ao Curso de Pds-Graduaç~o da EAESP/FGV. ~rea d (,~ C o n c:0:'ntr: .,\l.j: ~;{ C) ::

·U1"b<:1.nC) )

RESUHO:: •

o

trabalho procura (,\PI"~(.?: Sen t .,\". ;::\

evoluç~o e as c:oncepçaes norteadoras do programa de recomposiçâo de matas nativas empreendido pela CESP Companhia Energét ica de sâo Paulo no entorno das barragens

~ ,'l~~ Il·?lr('.'O'·l~Jo"O~(~lrV~'!·()·'''I·~~('I(~

••.•• (;' ••• lo 1(;\ •..I~.. ..!> 1,; •••• lo ., (.l-, v...) ...

ac:umulaçâo das usinas

hidroelétricas operadas pela ~:·~mpl'·(·:·~~:;a.A impli:\nt,,\(j:~i\óde mi:\ciços florestais atende

inicii:\lmente. a uma n 0~c:e!;; !;;i d {:\d (.:~ f(':~n()ml!:~nc)de PI'·~:·~judici<:\1 dc !:;ust,':1.1" ~:~I"o r..;~;{C) qU I!::' o é d ,':\~:; usini:\s. O progri:\ma assume um caráter mais definidamente ambienti:\lista pelo tipo de vegetaçâo escolhida para desempenhar tal funçâo.

Palavras-Chave~ Reflorestamento CClIll

MacrClpaisagismo de Barrasens·-Reabilitaçâo de ~reas de EmpréstilllCl ReflClrestamento Ciliar - Hidroelétricas e MeiCl (,Inh i(·:~nte

(8)

A9rade~o aqui todas as pessoas que através da troca de Icelas.. I" colaboraçBes

incentivos tornaram poss{vel a realiza~âo deste trabalho.

(9)
(10)

7

A at itude predatória em rela~io ao meio ambiente tem sido uma constante no processo histórico brasileiro. Significativamente o próprio nome do país adv~m da designa~io de uma ~rvore nativa que ocorria ao longo da faixa 1 itorânea e que hoje Encontra-se praticamEntE dizimada PEla Explora~go indiscriminada.

No atual quadro dE ininterrupta das

condi~~Es ambiEntais a maioria das a~~Es qUE se oP~Em a Ela sio emprEendidas a part ir de uma oriEnta~io que podEria SEr chamada dE indireta. isto ~, essas mEdidas' tentam sustar o proCEsso dE degrada~io. Poucas. EntrEta~to tim sido as a~Bes que partEm de uma oriEnta~go mais direta. dE reabil ita~io do

degradado.

A

recomposiçio de matas nativas. empreEndida PEla CESP Companhia Ener9~t ica dE Sio Paulo. ~ um programa qUE se Encaixa nessa SEgunda cate90ria. Trata-SE dE um projeto qUE VEm acontecEndo dESdE a d~cada de 70 p que consiste basicamEnte no

plantio de florestas utilizando Esp~ciES arbórEas nativas Em áreas dE propriedadE da EmprEsa Junto às

(11)

usinas hidroElétricas E às margens dos rEservatdrios.

A importância dESSE programa EmprEEndido P(·:~Ia CEnp quatro razaEs principais.

<:\0

EmErgEncial da situa~io florEstal do Estado dE sio Paulo, E mEsmo do pa(s. O modElo dE dEsEnvolvimEnto econ8mico E dE ocupa~io tErritorial foram rEspons~veis PEla dEvasta~io dE mais dE 95% da cobErtura VEgEtal original dE Sio Paulo. migalhas da outrora dEnsa vEgEta~io qUE cobria quaSE todo o tErrit6rio do (.:.:~:;t(:ido. Nio obstantE Essa

c ont inu a ..

A

sEgunda razio dE importância do programa rEsidE na gravidade do problEma dE erosio qUE Essa dEvasta~io causa E nas consEqUincias qUE Ela acarrEta à oPEra~io das usinas hidroElétricas ..

A

EFosio além de causar dist0rbios p danos no maquin~rio da usina

lago diminuindo-lhE a v id a útil. implanta~io dE uma cobertura VEgetal dE portE é a mElhor soluçio para Esse problEma ..

~m tErCEiro lugar ESt~ a caractEr{stica dE pionErismo qUE o programa VEm assumindop a ponto dE SE tor n,:\I" u.m pal",';t ti" ,':\b a 1 hC)~:; e m

no !:lI"asi1 .. Nio SE tEm not feia dE outro trabalho dE tio larga Escala em andamEnto no

(12)

p.:\ f ~:;"

A dimEnsio do trabalho a qUE a EmprEsa ainda SE prop5E const itui o quarto ElEmEnto a confErir

importincia ao projEto. Além das árEas circundantEs fus usinas r barragEns a

CESP

pCl~:;~:;Ui "

fornEcidos PEla pr6pria EmprEsa, cErca dE 15. 000km dE margEns dos rEsErvat6rios qUE aI imEntam suas usinas. A recomposi~io dE matas já emprEendida ocupou apenas uma pequEna partE da área dispon{veI.

emprEsa implantar florestas de espécies nat ivas na quase totalidade dessas áreas»

o

PI"e>

s

I"('ilm"l, de recomposi~io

EmprEendido pela

CESP

ao longe> de quase duas décadas passou por difErEntes momentos dE existência e>nde

V <i\ i" i ai".:\\'11 t anto os objet ivos almejados quanto os

resultados obt idos. Parte-se, neste trabalho. da idéia dE que essas alteraç5Es ocorreram fundamentalmente a partir de mudanças ocorridas nas concEpç5ES básicas

o

objete> de interesse deste estudo

?

",l \I

<.. /\ evoluçio de> programa dE recomposi~io de matas nat ivas sob a PErspect iva de suas concepç5es norteade>ras. O objetivo é, entio. rEspe>nder as seguintes perguntas~

(13)

10

quais ~oFam essas concepções? ~

- como se deu sua evolu~io?

o

programa de recomposiçio de matas atendia, no seu in{cio, ao principal obJet ivo de reflorestar as ~reas de emprést imo degradadas pela construçio da barragem e sustar o fenBmeno de erosio

,

que e altamente nocivo das usinas

hidroelétricas. Ao longo dos anos o projeto sofreu urna evoluçio e foi assumindo uma caracter{st ica mais ampla de recomposiçio ambiental nio restrita ~s alteraç~es provocadas pela construçio da barragem.

Para o acompanhamento das

norteadoras foram usados como eixos condutores, o projeto de ocupaçio das areas, p os procedimentos

operacionais adotados. Foram tomados como indicadores privilegiados os critérios de escolha das espécies a serem ut 11 izadas assim como os atributds almejados da floresta a ser implantada.

(14)

11

A

PEsquisa SE dEU, part indo dE dados secundários com base na documenta,âo existente sobre o programa e tambcim a partir de entrevistas real izadas com profissionais do corpo tcicnico atual ou anteriormente encarregado da matciria. Alguns dados

sobre o projeto foram fornecidos pelo Departamento de Meio Ambiente e Recursos Naturais. Houve tambcim uma pesquisa bibl iográflca de caráter referencial nâo especificamente relacionada com o programa.

(15)

o

plano de exposiçffo inclui no primeiro cap{tulo o setor elétrico nacional e a Comp,:\nhi ,:\

usinas hidroelétricas) as possibilidades mt.Íltiplo

recomposiçffo de matas como uma dessas possibil idades.

o

t ~:~I"c:ei !"o C ,:\p {t u1o ,:\P I"I!:~!:; I!.':n t

a.

um hist óI" i c:o

da emerg2nc:ia da disc:ussffClambiental ista como contexto para o surgimento dCl programa. s~::!:JI.J,I!:~""!:;(~:"

a apresentaç50 de sua '} ,., 'I ",

(16)
(17)

A construçio de usinas hidroel~tricas ~ o fator desencadeador do programa de recomposiçio de matas em estudo. Este cap(tulo pretende apresentar o setor de energia el~trica do pa(s p em seguida, o prdprio agente da

recomposiçio de matas, a Companhia Energ~tica de Sio Paulo -CESP.

(18)

15

No Brasil a energia elétrica chegou pouco tempo depois do infeio de sua ut ilizaçio no exterior. Em 1879 a Esta~io Central do Rio de Janeiro já era

iluminada a part ir dessa forma de energia.

o

abastecimento p~bl ico surge em 1883 na cidade de Campos (RJ) a partir de uma usina termoelétrica.

Foi também no ano de 1883 que surgiu a primeira usina hidroelétriea no pafs, em Ribeirio do Inferno. Diamant ina (MG). Em Juiz de Fora CMG), 1889, surge a primeira usina hidroelétrica de grande porte.Ela fornecia energia para a ilumina~io p~blica da cidade (VIANNA. 1989 a~ 6-7).

(19)

(.'~ m,',\ iOI" da

produzida nEssa curta fasE inicial Era fruto da açio pionEira dE EmprEsJrios ligados ao sEtor têxtil. ( (.~BCE. s ,d • ) .. Logo Em sEguida divErsas EmprEsas dE capital EstrangEiro JJ dominavam a gEraçio transmissio

de: ~:'~n0:'1" ~,~i (':\

N,:\

década dE vintE. j~

os SErviços dE iluminaçio p0bl ica assim como dE transportEs p0bl icos urbanos. nas principais cidadES do pa{s. jJ faziam uso, prEdominantEmEntE. da EnErgia El~trica

(VIANNA.

1989a:7).

EnCfl..\<:\nto no mundo a tEndência Era a obtEnçio dE EnErgia a part ir dE tErmOElétricas. no Brasil Em 1920 a maior fontE da produçio jJ Era dE origEm hidr~ulica.

A intErvEnçio do Estado no sEtor Elétrico

A

primEira dElas dE carátEr i nst ituc i01'1a 1r

normatizando o SEtor. Sd postEriormEntE é qUE o Estado

intErVEio dirEtamEntE !:;(,:~ oc upan d o da PI"odl..\<i:f:\Qr transmissio E distribui~io dE EnErgia.

A primEira faSE acontECEU principalmEntE a

part ir do Estado NQvo. passou ~ EsfEra

fEdEral a comPEtência para concEssio dE Exploraçio dQS rECUrSQS h{dricos. Em 1933 foi criado,

(20)

17

Minist~rio da Agricultura, o Departamento Nacional de Produ~âo Mineral, com uma Di0etoria de ~guas. Em 1934 Cddigo de ~guas (Decreto 1\.:..·0 26.234)

regulamentando inclusive a produçâo de energia hidroel~trica. lm 1940 ( criado o CNAEE - Conselho Nacional de ~gua e Energia El~trica 1 igado diretamente ao Presidente da Rep~bl ica. Todas essas medidas eram bem consoantes com o papel central izador normatizador e modernizante do novo estado, o Estado Novo (VIANNA, 1989).

A fase de intervençâo' direta sd tem inrcio nos ~lt imos anos da d~cada de 40, quando o governo federal interveio diretamento no setor se ocupando da construçâo da usina hidroel~trica de Paulo Afonso. A part ir de entâo essa intervençâo direta tem sido uma constante.

o

governo federal det~m o controle acionário de várias empresas fornecedoras de energia el~trica operantes por todo o pa(s.

(21)

18

Em 1961 foi criado o Minist~rio das Minas e Energias. e ligado a ele. a ELETROBR~S - Centrais El~tricas Brasileiras S.A •• que ~ uma empresa holding

das companhias regionais de eletricidade controladas pelo governo federal. Atualmente operam o servi~o de fornecimento de energia elétrica no pa(s além das empresas federais ligadas a ELETROBR~S algumas

estatais estaduais, municipais empresas

particulares. Algumas delas produzem p transportam

energia,

J~

outras apenas transportam e distribuem. H~ também as que produzem. transportam e distribuem.

Sio todas elas companhias concession~rias.

o

poder concedente é det ido pelo Ministério das Minas r Energia e exercido através do DNAEE. Departamento Nacional dE ~guas E Energia Elétrica, criado em 1965 E que em 1967 assumiu algumas das atribui~ies do ext into CNAEE Conselho Nacional de ~gua e Energia Elétrica.

(22)

j,?

o

governo do Estado de SSo Paulo começou a atuar diretamente no fornecimento de energia elétrica

1090 apds o Governo Federal. Em 1953 era criada a

USELPA - Usinas Elétricas do Paranapanema. (." P<:\I"t i1"

d.:1í 1::odo o per' íodo comp~eendido entre a década de até meados da década de 60 é pClntuado pela cria~iCl de cClncessiClnárias controladas pelo DAEE

En E'I" !;Ji<:1 Elétl" iC<:17 n ,:\ fl..l.n(j:~i\o

representante do governo do Estado.

FC)I",:\ln C I" i ,:\d':l,!li

muí t ip] ic id,':\df::

dificuldades principalmente ligadas à obten~So de financiamentos JuntCl a organismos int(0;':1" n,:\C ion ,:\i ~:;" alternativa de const ituiçSo de uma empresa 0nica p

fusionária prevaleceu sobre as outras hipdteses. dentre as quais a que prClpunha a constituiçSo de uma

empresa holding a autonomia das

concessionárias ent~o Também ,:\

alternativa adotada se inseria numa nova fase de moderniza~~o do aparelhCl de estadCl. central izado. já autoritário e empreendedor de grandes obras geridas a partir de grandes ag0ncias estatais.

Foi assim que em 1?66 foi criada a CESP. ent~o Centrais Elétricas de S~o Paulo (V~::I" An"-,:~,:oI.

(23)

PosteriormentE. em 1977. esse nome foi mudado pal",:\ Companhia EnErgét ica

mantendo assim a mesma sigla.

Atualmente o controle acionário da empresa cont inua det ido pelo Governo do Estado. através do DAEE E da FazEnda (VEr Quadro I).

--- GovErno do Estado dE Sâo Paulo 7B.BH%

1.·.·.·.·

Dr/E[

Fa;:.~endi:\ ····E I(;~tI" 01:>I" ,:X!:;

....runda(j:~~oCEDP

- outros acionistas 1.• 90%

TOTAl...

Fonte: CESP, Inf'ormal;oes Gerais 1989.

A CEDP além dE suas atividadEs usuais VEm dESEnvolvendo outros projetos no imbito EnErgét ico~

(24)

21

- pequenas e médias hidroelétricas~

- programa hidrog&neop

- programa vapor eletrotérmico;

- programa mineraçâo <turfa e outros minerais).

Entretanto CESP principalmente

produtora de energia hidroelétrica que em sua maior parte é vendida a outras concessionárias. Ela é. hoje em dia a maior produtora de energia elétrica do Brasil. Como se pode ver no Gráfico I. sozinha foi' responsável por 21.04% do total produzido no pa{s em

1988.

A CESP conta atualmente. com 21 usinas hidroelétricas de médio e grande porte (ver Mapa I E ~uadro 11). Desse total 18 Já em operaçâo. gerando energia. Do restantE. 2 em fasE dE enchimento de reservatório CRosana e Tr&s Irmios) e 2 outras em construçâo (Taquaruçu e Porto Primavera).

Os dados dispon{veis referentes ao ano de 1988 apontam uma pot&ncia instalada de 8.649.08 MW.

(25)

Gráfico I

POSIÇÃO DA CESP NA PRODUÇÃO DE ENERGIA NO BRASIL

-

1988. PRODUÇÃO DO PAÍS: 220.715 GWh ( Estimada )

.

,

-OUTRAS CESP . ITAIPU FURNAS CHESF CEMIG .-LIGHT r.:<LETROPAULO CPFL 21,35% 21,04% 16,73% 14-,88% 10,10% 11,39% 2,017% 2,31% 0,19%

(26)

QUADRO

n

USINA POTÊNCIA ÁREA DO POT.INST.ÁREA INSTALADA RESERVATóRIO MW/KI'F

APROX. K~

Barra Bon ita 140 308 O,45

Barri 143 62 2,30 Ibitinga 131 113 1,15 Promissão 264 530 0,49 Avanhandava 300 210 1,42 Três Irmaos 1.292 770 1,67 JUi"umim 97 425 0,22 Xavantes 414 398 1,04 Salto Grande 70 12 5,83 Capivara 640 515 1,24 Taquarllç:u 504 74 6,81 Rosana 320 217 1,47 Água Vermelha 1.380 647 2,13 Ilha Solteira 3.230 1.200 1,17 Jllpiá 1.411 327 4,31 Porto Primavera 1.854 2.250 0,82 Caconde 80 31 2,58

Eucl ides da Cunha 108 1 108,O0

Limoeiro 28 3 9,33

Para íbal 85 176 O,48

Jaguar i 24 55 0,43

---Fonte: CESP -Companhia Energética de São Paulo

Obs.: Rosana e Três Irmãos em fase de enchimento, Taquarllç:1le Porto· Primavera em constrllG:ão.

(27)

Mapa I

CESP - LOCALIZAÇÃO

iJAS·USINAS·HIDROELSTHICAS

lHE TfRS IRMÃOS

lia Tietê - 1.292 000 kW

---

_._--_.

----UHE ILHA SOLTEIRA .,.

~10 Praná - 3.230.000 kW

~-~

I

I

UHE BARRA BONITA .Rio Tietê - 140.760

JHE SOUZA DIAS

~io

NOVA AVNHANDAVA

Tietê - 302:400 k~

IBITINGA

Tietê -131.490 kW

JHE PORTO PRIMAVERA

Rio Paraná - 1.814.000 kW

MARIO LOPES LEÃO

- 254.000 kW DE SOUZA LIMA - 143.100 kW R10 ~an.m" - 320.000 k. JH~--TAQUARAÇ~ Rio Paranapanema - 504.000

llHÉ ROSANA UHE EUCLIDES DA CUNHAPrado - 108.800 kW

UHE ARMANDO DE SALLES OLIVEIRA

Rio Prado - 32.2000 kW

JOSÉ ERMÍRIO DE MORAES

) Grande - 1.380.000kW UHE CACONDE Rio Prado -I

._---=L=E:..:::lQ=E=ND=A~

L

I

_

UHE

em operação UHE GARCEZ

Rio Paranapanema - 70.380 kW lIHE Rio / ~AV~N;~S / Paranapanema - 414.000

=:j:JHE

em construção: , /i

I

L'l'E CORUI1DATAí . __--__-~-;-~--c-o-r-u-m_b,-a-t-a-i----2~.1~3~O~.0:0:0~k~W~ UHE PARAIBUNA Rio Paraibuna - 86.000 kW UHE CAPIVARA

Rio Parànapanema - 640.000 kW um:Rio ParanapAR~lANDO A. LAYDERnrm

UHE JAGIJARI

(28)
(29)

estudo ~ primordialmente condicionado pelaconstru~~o

dos reservat6rios das usinas

hidroel~tricas. sentido apresentamos

cap(tulc alguns aspectos relacionados à construç~o

do seu entorno e à recomposiç~o de matas como uma das formas de uso m~lt irIo.

Na sua parte final discut ida a

(30)

a) hidroel~tricas e reservat6rios de acumula~~o

o

objeto de inter~sse deste trabalho ( um programa de recomposi~io florestal que ocorre numa ~;;i t u<:\<;: f:{o ba~;;t.:\nt(':~

reservatórios de acumula~io p áreas adjacentes a

usinas hidroelétricas operadas pela CESP.

programa SE dá a

partir de dois condicionantes fundamentais. O primeiro deles é o quadro de devasta~io da cobertura vegetal arbórea do território do estado. O segundo é o fato desencadeador~ a obra de represamento.

A

forma~io de lagos artificiais se dá a P ,.:\I'·t iI'· d ,:\

escava~3es que transformam a geografia natural. Con stI'·uc~·~C)d (.;~ 1'·('·~!;;('·:I'·'.Ia t ÔI'· iO!;; na 111,:\i(;)1'·i ,.:\dos c:a!;;C)!;;y t em pelo menos um dos seguintes objet ivos=

(31)

;;:'B

- abastecimento;

- contFole de polulçâo ou

- produçâo de energia elétrica.

hidroelétrica se d~ a pal,·tiI" do aproveitamento da

eneFgia mecinica de uma massa d '~gua qUE faz giFar as

tUI"h in a s qU(':'~ FI OI" ,:\C i on am Co

DClis elementCls SâCl entâCl fundamentais paFa que seja vi~vel uma usina hidroelétFica. O primeiFo

?

que haja uma massa d '~gua em vCllume consider~vel r o que se dt uma situa~âCl tClPogr~fica

P(·:·:I'·mi t,:1. t ".,:\n ~;;f' oI"m,:\(j:f:(C)

gravitacional dessa massa d '~gua em energia cinét ica (massa d/~gua em movimento), isto é. que pClssa haver

uma diferen~a de cotas. A constru~âo do reservatdrio se d~ no intuito de garantir a existtncia dessa massa d'~gua assim como de realizar num mom~nto iin i co d o peFcursCl h{dricCl a diferen~a de cDtas desejada. A existtncia dos reservatdrios dE acumulaçâo é o que viabiliza a produ~âo dessa forma de energia.

(32)

29

Por muitri tempo as usinas hidroel~tricas foram tidas como formas u1 impasu de produzir energia.

Em real idade elas se const ituem num fator de grandes altera~Hes para os sistemas ecoldgicos. Dentre os impactos ambientais causados pela implantaçio desse complexo Cusina/barragem/reservatdrio) se destacam os danos causados aos ecossistemas aquáticos, a inundaçio de parcelas consideráveis do territdrio p uma

degradaçio muito acentuada nas áreas de onde p,

retirado o material para construçio do dique.

A

grande alteraçâo causada coloca ao

agente empreendedpr da obra uma de

ressarcimento ambientalU pode ser levado a

dada às questaes ambientais.

o

programa de recomposiçio de matas se dá pela articulaçio da necessidade operacional de sustar a lerosio com a vontade de mitigar os danos causados pela implantaçio da obra e também com o empenho em dar um uso m~ltiplo ao reservatdrio formado.

(33)

b) hidroelétricas~ erosão e cobertura vegetal

As usinas hidroelétricas sUo especialmente problema de erosUo. A<=, p,':\I"t {c uI,:1.!:;

carreadas a montante da barragem além de causarem problemas ao maquinário da usina se depositam no fundo do reservatório <:1.!;;!;;(:ll"f..:-and e>....Cl• PI"ClVClCa

diminui~Uo da capacidade de acumula~UCl p no seu 1 imite

o assClreamento inviabil iza a usina.

A PI"ÓPI" i <:\ c on sti" uc f:io d ,':\ b ,':\".I"~,:i9 ~:~In

forma~Uo do lago causam erosUo. O curso natural do rio foi fruto de um Ini'1enar processo de acolne>daçUo p

mo'1dagem geomorfológica. o

C) n f v eI !:;ofl"(·:·~

constantes variaçBes dec oI" I" ~:~nt (.:.~s cl a

~;;i!;;t: ~:.~m,':i ,. C)

situaç~C) de aCClmodaçUo e isso prClvoca erosiCl.

PI"ob 1 (,~m<:\t ic:<:\ d (.;.:.

agravada enormement:e pe'J.asituaçUo de de9radaçUo da c:C)b (,~I"t:I.A I" .:1.

(34)

,

f:~" um(:i regra em todo o territdria de

Sgo Paulo e estados vizinhos. Ela nia está diretamente

r ~:~1<:\c:io n(':id,':l, CoIII (':i Co n!!:'t:I"1.,1,<;:li,o d a b,':ir '",':i~,:J(':':'m •

via de regra, anterior à obra. Ela é frutCl do modelCl de desenvolvimentCl eCCln8mico p da

forma de oc:upa~âo territorial. Intensificada a partir do século passadCl a ocupaçio de novas frClnteiras com atividades agro-pastoris se fez a partir da remoçâo da vegeta~âCl mais densa. A isso somou-se a extra~âo de madeira sem plant ios de reposiçgo.

A

implantaçâCl de uma cobertura vegetal m{nima funciona c: o mC) 1.1m f (:\tC) '" fI.'!:; ~: (:\b i 1 i ~,~(i\dDI" d,;l,!:;

processo erClsivo em geral.

A

vegeta~âCl protege C) sCllo

da açgD dos ventos e é um elemento que suaviza a açâo da água sobre o solo. Ela facil ita a in,F i '1 ti" <i\<;:~iiC)C::~l'íl

as reservas subterrâneas garant indo quant idade de para as usinas hidrDelétric:as p

contribuindo para a regulariza~io e perenidade dos

(35)

,.),.,

•.: t::'

A vEgEtaçRo funciona tamb~m como filtro dE imPU I"ei:<:1.!,;y C) Ut!" <:1. chE9al" iam

rESErvatório Em maior quantidadE. Os fErtilizantEs P dEfEnsivos qu{micos usados na produ~Ro agr{cola €

drEnados at~ os rEsErvatórios PEla a~Ro das chuvas t&m EfEitos nEfastos na qualidadE da água.

filtra a drEnagEm E rEt~m Essas substâncias.

DEntrE as diVErsas formas dE VE9EtaçRo as florEstas dEnsas sRo as qUE aprESEntam maior Eficácia no propcisito dE consErvaçRo do solo.

o

I1'1 ~,;t i

t

1••\tC)

AgFon8mico dE Campinas rEalizou mEdi~BEs qUE lEvaram

mata PErdE CErca dE quatro quilos dE tErra por hEctarE Em um ano; SE cobErto por

qUatrOCEntos quilos. E SE cultivado algodRo. vintE E SEis mil E SEiSCEntos quilos.(BERTONI, 1972= 65 citado

por VERDOLIN. 1974= 74).

VErdol imo comEntando Essas conclusBEs. vai <:\d iante e infErE qUE usEriam nECEssários mais dE quatrOCEntos mil anos para uma PErda dE quinZE cEnt{mEtros dE solo qUE EstEja sob florEsta. como é tamb~m sob o abrigo das árvorES qUE o solo SE forma com mais rapidEZ. POdE-SE afirmar qUE a tEnd&ncia do

~ tornar-SE mais profundo a cada anou.(VERDOLIN, 1984= 75)

(36)

33

visando o florestamento nos complexos hidrcelétricos sao,

-

entâo. em primeira

instincia uma soluçâo técnica ao problema de erosio. Isso. no entanto. nio esgota a questio. Além de soluçio para esse problema o reflorestamento. pela maneira como foi concebido. pode também se const ituir como uma das formas de uso m~jlt ipIo do reservatdrio criado.

c). recomposiçio de matas nativas como um dos usos

múltiplos

A construçâo de lagos arti~iciais

,

para funcionamento de usinas hidroeletricas configura uma ambiental diferente da existente anteriormente. Essa nova situaçâo apresenta potencial idade de uso que geralmente extrapolam a razâo principal de sua construçâo.

o

investimento social. aliás bastante elevado. que ( real izado quando da construçâc do complexo usina/reservatdrio deve ser aproveitado em todas as suas potencialidades. de forma que seja obtida uma relaçâo custo/benef(cio o mais proveitosa poss{vel. Um lago, até entâo inexistente. pode, por exemplo. através de um plano de fomento tur{stico. se tornar um instrumento de desenvolvimento regional.

(37)

34

o

programa de matas

nat ivas ~y ele tamb~m. uma forma de uso m~lt iplo.

tanto do reservatdrio quanto da soluç~o para o problema de eros~o. Ele ~ uma forma de uso m~lt ipIo do reservatdrio por ocupar as ~reas residuais ~ aç~o de desaproprjaç~o para uma finalidade n~o ligada a, produçâo de energia. Ele ~ uso m~ltiplo da soluçâo-ant i erosâo porque o reflorestamento empreendido nâo atende apenas aos objetivos de proteçâo do solo p

resguardo do manancial.

o

car~ter de uso m~lt iplo se d~ medida em que a empresa aproveita a oportunidade e implanta uma vegetaçâo que. al~m de proteger o 5010. recompae o

ambiente. antes degradado. e cria lugares de interesse paisag(st ico. recreat Ivo e tur(st ico.

Como a~âo ant i-erosâo bastaria que fosse implantada uma vegetaçio de grande porte. O programa. entretanto. no decorrer do seu desenvolvimento fez uma opçâo de cunho mais ambiental ista. Essa foi uma das

formas de meio pelas

(38)

35

~ €ssa int€nçio €coldgico-conservacionista qU€ dá a principal caract€r{stica do programa~ a utiliza~ão de espécies nativas da regiãor zelando pelo

patrimônio genético7 tanto vegetal ,quanto animalr de

~orma a estabelecer sistemas equilibrados e auto-renováveis.

Em r€aI idad€ €SS€S obJ€t ivos nio €sgotam o €sP€ctro d€ possibil idad€s d€ usos marginais.

A

r€compcsiçic d€ matas €mpr€€ndida P€la

CEsr

nio l€va €m consid€raçâo a possibil idad€ d€ um man€Jo d€ produçio flor€stal. ~ curioso qU€ ap€sar d€ toda a quais o proj€to passou nio S€ t€nha f€ito pr€s€nt€ €ssa alt€rnativa. Essa lacuna ocorr€ num cont€xto • €xt€rior à €mpr€sa. ond€

. , . t

Ja €XIS:€ um quas€ cons€nso d€ qU€ o m€io natural, d€sd€ qU€ int€l ig€nt€m€nt€ manejado pode perfeitamente conjugar benef{cios produtivos ao homem com a conservaçâo da paisagem. da flora. da fauna etc.

(39)

Nio se sustenta o argumento de qU(~ C)

manejo? algo a ser pensado a posterioriy quando os

maciços já estiverem em cllmax. Na maioria das áreas pal,·tin d o d(;~ nenhuma vegeta~io

preexistente. Ora, é exatamente essa uma oportunidade d e lJ.m projeto de manejo que influencie na escolha de

t:ipCl~:; de .:\ ~::.!:;o c .I ,:\<i: ,':\.....o •

ma c i(j:o!:;r i n fI"a (~:sti" u tUI" ,:! etc •

Há dois fatos que talvez nio justifiquem mas ajudam a exp] icar o porque dessa falta de um plano

o

primeiro deles? o contexto catastrófico de devastaçio das florestas naturais no Estado de sio Paulo. Restam ainda nio devastados menos de 5% da cobertura flClrestal natural. ~ uma situação que pode,

POI" preservacionistas

radicais. O outro fato

0

a exiqUidade f(sica das faixas marginais. Nio teria sent ido, diz o argumento. pensar em manejo numa área que,

desnudada de vegetação. Isso é uma verdade .:!p (.,:n .:\!:; p ,~.I" C i ,:\1.

se restrinja às áreas de propriedade da empresa. Como também nio é obrigatório que a faixa a reflorestar

(40)

37

A propdsito. apenas como referência. a

ELETROSUL

tem para o re~ervatdrio da usina de Passo

Fundo um plano de reflorestamento que se estende pelas propriedades 1indeiras e inclui um plano de manejo.(ver

ELETROSUL.

1979). No próprio programa da

CESP

já eXIste. , um extravazamento dos limites da propriedade da empresa com o projeto de fomento

florestal capo 4.4).E1e se const itui na

distribui~io de mudas monitoramento para

proprietários lindeiros.

Com o intuito de concluir a conceituaçio do programa de recomposiçio dE matas cabe aqui uma

explicitaçio da terminologia em uso=

(41)

38

At~ h~ bem POUCO tempo atr~s a CESP

denominava o programa ureflorestamento com esp~cies

seu significado muito associado às at ividades da silvicultura industrial envolvendo planta~3es. geralmente homog&neas. notadamente dos g&neros Pinus e Eucalyptus, visando princfpalmente a produçio de postes. mouraes. celusose p fibras para a fabricaçio

de pain~is. Devido a essa conota~io essa terminologia tem sido descartada pelos t~cnicos da ~reaH

Em sistemas ecoldgicos onde as condiç3es originais j~ foram violentamente degradadas. como é o caso da maioria das ~reas de açio da CESP a restaura~~o é uma tarefa impossível. Restaurar significaria reestabelecer as condiç3es iniciais pré-existentes. Acontece que ~egradaçio é um processo sem retorno. A composiçBo química do solo se altera. patrimBnio genético ~ alterado."" Restauraçio

portanto. uma denominaçio indevida para o caso em questio.

(42)

39

o

termo mais apropriado

é

recomposi~io. Entretanto a recomposiçio na realidade. apenas uma referência. uma diretriz.

Na

medida em que a restauraçio

é

algo imposs{vEl a recomposiçio nunca POdE SEr dada por conclu{da. SEmprE SE POdE ir mais adiante.

(43)
(44)

41

o

intuito deste cap{tulo ~ situar o surgimento do projeto de recomposi~~o de matas no

contexto de emergência da quest~o

(45)

42

o

meio ambiente ~ constitu{do por um conjunto de elementos relacionados entre si que formam um sistema interdependente.

A

elementos desse sistema pode atingir situaçaes de relativo equil{brio, ainda que momentineo.

o

homem faz parte desse sistema e, na sua açio sobre a natureza. muito mais do que outros seres vivos, ele tem se revelado um poderoso agente de alteraçaes. Por alteraçaes entendem-se mudanças nos elementos ou nas suas relaçaes com o todo que comprometam a capacidade de auto-regulaçio p auto-renovaçio do sistema.

No atual momento de desenvolvimento histdrico a açio da grande maioria das sociedades

humanas sobre a natureza tem-se mostrado

inigualavelmente desestabil izadora de equil{brios. Sociedades predatdrias em relaçio ao meio ambiente nio sio propriamente novidade na histdria. O fato inédito na civil izaçio moderna é a escala. rapidez p

(46)

de)

técnico dispon(vel p da forma como as sociedades

mo d (':~1"n(\1. ~:; p ,:\I" ,':i

in ~:;t:I" umen t; .:1.1u

apropria~io das

(.:.~1(:ibC) 1"a(i:f:iC) do PI" (Jdu t: o , PI" ÓFII" iC) pl"odui:o P ,':\~::.

dest: ina~5es finais ~:;ubol"din':\.dO!:;

pl"in c ip,':\,l , Cf 1.1 (;.:. não (.:.~,

necessidades r sim a real iza~io de mais-val ia.

Toda economia est~. entio, organizada nio em fun~iCi da prC)du~io de bens e servi~os em abstrato, mas sim da produ~io de bens e servi~Cis cuja produçâCi P c iI"c:u 1,:\(i:~~C) EI f;: I"e "1uc I" C) lhe é:

pI"C)mCl"t:01",:\.

das qual idades cIC)meiC) qUantCi a ut 11 Iza~iC) rac:iC)nal

n atura i!:; níiio

priorlt~riosu O custo de preserva~âo das qual idades do

C,':i !" (,:iCtI::~I" (!:;t ic ,':\

sistema econ8micC) acarreta uma degrada~âo geral das condl~aes ambientais em escala planet~ria.

(47)

44

f nesse contexto que tem início durante a d~cada de 60 e prossegue pela de 70. principalmente nos países de capital ismo avançado. uma reflexio sobre os valores da sociedade industrial moderna. seu modelo de desenvolvimento utilitarista e suas instituiç3es socials e pol{ticas. No final da d~cada de 60 explode a contesta~io cultural e pol {t ica. a nâo concordância com os padr5es sociais vigentes. p nos EUA a

contracultura.

o

movimento denominado ecoldgico emerge num determinado momento do desenvolvimento histdrico dessas sociedades capital istas como uma alternat iva de transformaçio social num contexto de crise tanto do

modelo desenvolvimentalista-predatdrio-capitalista

quanto do referencial marxista com o modelo de transformaçâo do capital ismo (ver VIOLA. 1986). Essa crise do referencial marxista estava profundamente relacionada com o car~ter totalitário dos regimes do bloco socialista.

(48)

45

o

discurso ecoldgico encontra eco p

divulgaçio num momento em que a situaçio de degradaçio j~ nio incomodava apenas as classes detentoras de menor poder pol{t ico, como acontecia desde o final do século passado. A situaçio j~ era tio grave e disseminada que passou a incomodar o cot idiano até de classes mais abastadas além disso compromet ia

inclusive as condiç8es gerais de produçâo do sistema.

Em 1962. foi publ icada nos EUA uma obra que é t ida como um marco histdrico da conscient izaçio ecoldgica. De autoria da bidloga RacheI Carson a uPrimavera Silenciosau alertava para os perigos p

inconveni0ncias do uso dos pest icidas. Esses produtos eram de uso corrente. O 1 ivro tornou-se um best-seJJer

e a opiniâo p0bl ica tomou contato com uma problemática que lhe era prdxima e cot idiana.

Muitas outras den0ncias se seguiram p

ficou posta em d~vida a conveni0ncia do modelo tecnolcigico em uso e a forma de gerenciamento dos recursos naturais pelas sociedades modernas. Mais que isso, foi posto em questâo o prdprio car~ter antropoc0ntrico da concepçio ocidental da relaçâo homem-natureza com toda bagagem Judaico-cristi que lhe é subjacente. (ver SESSIONS, 1987).

(49)

da discussio da questâo ambiental a n{vel mundial contou com dois marcos influ&ncia incontestável.

o

pl'· i m(·:~iI'· C)

o Clube de Roma e o se9undo a Confer&ncia Internacional do Meio Ambiente.

Em 1968 aconteceu em Roma. por iniciat iva italiano Aurél io Peccei a reuniâo de personal idades da Europa Ocidental preocupadas com o Esse grupo fundou o Clube de Roma. A

p ,:\I'·t f r: dC) in{cio da década de 70 esse clube foi

responsável pela divu19a~âo de vários relatórios fruto de pesquisas referentes aos problemas da relaçâo homem-meio ambiente (ver DENIZO. 1989).

Ap ~,~!;; ,:\ I'· d (.,:. intensamente criticada essa

produ~âo teórica

ocorrer, para medidas de estado e mesmo para outras produ~5es teóricas ainda que discordantes.

(50)

Em 1972 aconteceu, promovida pela ONU. em E ~;;to c o'1moy Confer0ncia Internacional do

Ambiente. Essa reuniâo desempenhou um papel mu ito importante porque foi o primeiro grande forum de âmbito internacional reunindo pa{ses para discutir a

4 r.' 1''''J

ques,ao amJlen,a .• As vjs~es apresentadas foram muito discordantes, cabendo especial mençâo a posiçâo de pa{ses terceiromundistas que v i am n o ~;; PI"ob 1 (~:m.,\~;; amb i(·:·:nt<:\ i ~;; um indi'ciCl d(·:·:

econBmicCl. A delegaçâo brasileira chegou a argumentar que o discurso ambiental ista. em real idade. defendia Cl

interesse dCls pa{ses desenvCl'1vidos em bloquear Cl desenvolvimento dCls outros (ver VIOLA. 1986).

pol{tic:o~;;. c om

expl{citas a respeito da guestâo ambiental t {;}mcomo refer0nc:ia propostas bastante di'spares a respeito das formas de encaminhamentCl que levem a mudanças na atual forma de gerenciamento do meio ambiente.

(51)

~ proposta dE Ecoligiza~io do sistEma capitalista SE contrap~e a proposta marxista que Julga

inEXEqU{VEis mudanças Efetivas com a manutEn~io do

tamb~m uma posiçio quep apesar dE nio SE const ituir num pal",:\digm,il E SU9Est~ES dEsart iculadas E politicamentE inviávEis·) tEm uma colocaçio bastante cr{tica ao modElo utilitarista dE apropriaçio da natureza e à Estrat~gia dE produçio de bEns como forma dE alcan~ar o bEm Estar social (Estrat~gia Essap aliásp comum tanto ao modElo capital ista quanto ao marx ist :;:\) "

(ilDentro das pos içôes que defendem a cont inuacâo do sistema cap ital ista exi steffi correntes que argumentam a necessidade de uma forte intervenção do Estado no sentido de garant ir um Bem Estar Social e Ecológico. Existes também algumas correntes de 1inha mais liberal ou neo-liberal que, admitindo uma pequena aç:ão do Estado,

pr ínc i palmente sobretaxando as at i v idades degi"adadoras do hab itat , confiam nos mecanismos de mercado e no desenvolvimento tecnológico para superaç:ão dessa passageira fase predatória e poluidora do sistema econômico capitalista. As taxas sobre poluidíocal.lsada, por e>:emplo, acabariam por aumentar os custos de produção da Tilercadoria e assim, para que o produto não perdesse competitividade, seriam

induzidos aprimoramentos tecnológicos em dire~ão a procedimentos menos poluidores (ver OENIZO, i989~.

Ex i ste no parad i gma man:i sta uma cr ít i ca ao caráter i decl Ógice dos movimentos

ccnservac ionistas, Para o pensamento narxista o discurso ecológico apesar de uma posição crít ica aos efeitos do capital isao, não art icula esses efeitos à causa principal quai seja, a propriedade privada dos meios de produção. Algumas correntes dentro desse paradigma, denominadas por OLIVEIRA comoIIradical historicistas", <1986 à: 68), argumentam, inclusive que o problema ecológico seria um falso problema. Para essa iinha radical-historicista não existiria o que é chamado·de desequilíbrio

natural. Toda a natureza já ter i a si do alterada e rec i dada pelo trabalho. Não exist iras sequer necessidades naturais da espÉcie humana. Tudo seria historicamente determinado (ver BERNAROO,1979; OLIVEIRA, 198b).

(52)

o

que existe de fato em relaçio ~ dimensio

profunda e difusa degradaçâo ambiental c o n f (.,:r e aC) !,;

IJ.m pot(,.;1'1c i ,:\1 cl(.,:.

mobiliza~go.

A

quest~o que se coloca

0.

clareza desses movimentos quanto a quais elementos devem ser alterados para que uma nova situaçio se

üU.<:\ndo ,':\ ec o'1

ó

EI ic: ,':\ ~:JanhC)U

repercussio e o movimento ecoldgico começou a SE

articular o establishment teve muita clareza dessa potencialidade revolucionária e. imediatamente, tratou de direcioná-lo i d (.:.:.C)'1of.:) iz ,':\....'1C) ,

interesses gerais da ordem institu{da.

(do establishment) se fez sentir produzindo um discurso icleo16gico e tomando medidas (•. (') !') (" '\ ". '.:' .,•• :\....• ~, .. \.< ....<:; difundi!" uma icl0i ':l

viabilidade de um Ucapitalismo ecológico".

coibiam at ividades mais

do c apital por absoluta necessidade de garantir as

interesses mais amplos da ordem capitalista

(53)

50

Pouco depois da pubI ica~io do I ivro de

ordena a abertura de inqu~rito contra o uso do DOT. Alguns anos mais tarde seu uso ~ proibido nos EUA. Foi

inevit~vel que a • N

dlscussao ambiental assumisse as

I·,.' .

c lmensoes que assumiu.

lm 1969/70 o presidente Richard Nixon eleva a polui~io ambiental à categoria de problema social. u~ preciso fazer as pazes com a NaturezaU

dizia ele. ~gua límpida. espa~os livres.

devem ser o apan~gio dos americanos. Trabalharemos desde j~. nesse sent idou CBIOlAT. 1977=17 citando Nixon).

Em 1969 ~ cr iado o Conunc iI on Env ironmental Qual it Y. um dr gio de assessor ia à

presid&ncia para assuntos relat ivos ao meio ambiente. Em dezembro de 1970 surge uma ag&ncia de nível nacional para tratar de questaes ambientais. a EPA-Environmental Protection Agency.

(54)

51

Ainda em 1970 aconteceu na Cal ifrirnia uma gigantesca concentraçio de defesa da natureza. Ela foi organizada pelo senador Gaylad Nilson p teve um

car~ter de grande festa c{vica. nio contestatória. uma confraterniza~io geral de todos pois unio havia quem

Para CASTELLS ela foi entre o Lstado. monopól ios p

estudantes contestatririosN• (1973= 83). SILVA. por sua vez. referindo-se ao evento diz que NO tema começava a ser domado pelas classes dominantesu• 16).

Mas as preocupa~3es ambientais nio eram exclusivas do estabJishment americano. Também em 1970 o presidente franc2s Georges Pompidou em um discurso

em Chicago afirmava que era . u

necessarlo criar divulgar uma espécie de moral do ambiente, impondo ao Estado. às colet ividades. aos indiv(duos. o respeito por algumas regras elementares. sem as quais o mundo se tornaria irrespir~velN (ver BXOlAT. 1977~18 citando Pompidou). Em 1971 é criado. na França. o primeiro Ministério do Meio Ambiente.

(55)

~:\

Internacional do Meio Ambiente.

crise do petrdleo. E nova crise em 1975. Essa matciria prima. acessivel e largamente utilizada em todo o mundo teve o seu pre~o violentamente majorado em

i nx: (.,:I" V,:1.1(J!:; d0~ tr:.,:·mpo.

adapta~aes ~ nova situa~io tiveram que ser imediatos. Tudo isso, associado ~ consol ida~io da op~io nuclear e

levou a questio energcitica a um lugar central da discussio ecológica.

P':II,·t: lcu lar idade um

intersse especial na medida em que a CESP ( uma companhia pertencente exatamente ao setor energcitico. Esse setor virou. entio. um foco muito sensivel

questio ambiental.

No BI" a!:;i 1

pleno per {odo autorit~rio a discussio ecológica chegou com surpreendente I"ap i d e z , apesar de possuir. um cart~ter bastante restrito comparado

norteamericanos p (;.~1.).1" C)P (.:.~u!:; •

o

l:: i v (.,:Ir ,:\ eIH Estocolmo aquela tio polêmica par!::icipa~io referida anteriormente. PC) i!:; pou c o t~,:mpo d e pois

( • o ...,11. ) .,

.1. 7/;;J lo' ••J (:\ na admjnistra~âo Geisel era criada a SEMA

(56)

Como uma das repercussaes da Conferência Internacional grupos ambiental istas de pa{ses do primeiro mundo passaram a pressionar as agências

internacionais de financiamento no sent ido de que fossem feitas exigências quanto a cuidados ambientais nos projetos financiados por essas agências.

r

o Brasil. pelo seu modelo de desenvolvimento. dependia desses financiamentos.

~. com o 0nico intuito de cumprir essas formalidades contratatuais de financiamentos externos, que foi const itu(da a SEMA.

Essas nSo eram. até

recentemente. uprá valera e. por isso mesmo. nSo eram respeitadas. Mas. de qualquer forma. todo esse trâmite promoveu o assunto.

Como já dito anteriormente crise energética (1973-75) desempenhou um papel muito

central na emergência difusSo das idéias

conservacionistas. E o Brasil. pelo seu modelo de ocupa~So territorial p pela posi~âo de importador de

petrdleo. sofreu muito particularmente essa alta dos combust {veis.

(57)

principal determinante da emerg0ncia e difusâo da discussâo ambiental n o B1",',I!:; i1 !: a particular situa~âo do país no tocante ao seu modelo de desenvolvimento especialmente predatório. A velocidade e intensidade da degradaçâo ambiental em curso no país encontra poucos paralelos no mundo.

A nível estadual as medidas de salvaguarda do meio ambiente tiveram um t0nue início na década de

"1(QU id o s .FOI" .:\ IH

institucionalizados alguns i n s

t

I"umcn t:O!:;

leis) porém sem nenhuma eficácia.

Nos ~ltimos anos da década de 60 até meados dos 70 assiste-se uma febril

criaçâo e reformulaçâo de ag0ncias estaduais.

também principalmente ocupadas do problema poluiçâo:

1968 - é criado o FESB - Fundo Estadual de Saneamento CETE~:;B

(58)

1970 - surge SUSAM - Superintend&ncia do Saneamento Ambiental~

1973 - a CETESB passa a significar Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento B~sico e de

e incorpora as atribuiç~es 50 FESO;

1975 - CETESB muda outra vez de nome passando a ser Companhia Estadual de Saneamento B~sico e Defesa do Meio Ambiente. Assume também as atribuiç~es da SUSAM. (ver DENIZO, 1989).

Percebe-se no ~lt imo nome da CETESB uma concepçio mais ampla do problema da poluiçio. Uma outra discussio que também vinha tomando corpo p

resultou em medidas inst itucionais era a da proteçio dos mananciais e zoneamento industrial metropol itano.

Durante toda a década de 70, que é o per(odo refer&ncia que nos interssa. pois foi durante essa década que teve inicio o programa de recomposiçia de matas. o Estado de Sio Paulo nia dispunha de uma pol(tica ou plano diretor ambiental explicito. Nio contava tampouco com nenhum drgio especifico. tipo secretaria de meio ambiente ou córrelato. A atuaçio da CETESB cont inuava centrada no problema da poluiçio.

(59)

contexto que tem in{cio o~ trabalhos de cunho ambiental empreendidos pela CESP.

Em real idade. o in{cio do trabalho com a aqUicultura foi um pouco anterior. 1962/63. com a cria~âo da esta~âo de Biologia e Piscicultura do Rio Pardo pela CHERP - Companhia Hidroelétrica do Rio Pardo (uma das em pesas fusionadas pela cria~âo da CESP). Entretanto esse trabalho tinha muito mais uma perspectiva de gerenciamento de recursos naturais. visando produ~âo pesqueira. do que de um projeto ambiental/ecoldgico propriamente dito.

(60)

J••••••••

~.) I.

Como será visto mais adiante foi no ano de 1.?7B qu~:: fCli instituciClnalizadCl o pr:o).11'·aIH<it com

a part ir da criaçio da Direitoria de Recursos Naturais e DesapropriaçBes.

c:omo S'i[ -fe(S.~--) n o C .:\ p ítulo '::;(.:.:~.:JI.li n t (.:.:mu ito pOI.J.C o tem c on d i c in ad o o df:: imediato pode ser descartada como razâo para o seu surgimento.

Durante as entrevistas. todas as vezes que eram perguntadas as razBes da criaçâo do programa e da prdrria diretClria a resposta era de que o ato partiu do empenhCl pessoal do corpo técnico da empresa.

interessadCl na questâo. notadamente o Sr. CirilCl E. de Mafra MachadCl que. até entâCl. assessorava a Diretoria de Operaçio no projeto de piscicultura e que passou a dirigir o DepartamentCl criadCl.

Os entrevistados sempreO descartavam a hipdtese de que a criaçâo do Departamento de Recursos Naturais tivesse sido fruto de uma diretriz da presidência da empresa ou governamental ou ainda uma exigência de organismCls financiadores.

(61)

58

Nio foi real izada uma pesquisa documental mais minuciosa, mas a coincidência dos depoimentos aponta para uma certa veracidade dessa versio. A decisio de criaç~o tanto do programa quanto da organizaçio inst ituc~onal n~o parece ter sido fruto de uma diretriz expl{cita. Os depoimentos levam a crer

que tenha sido, realmente o atendimento por parte da presidência da empresa a uma art iculaçio do corpo t~cnico de n(vel superior.

Tudo. a crer que

surgimento do programa de recomposiç~o de matas com propdsito conservacionista, apesar de n~o ter sido

fruto de uma diretriz

56

adquiriu

viabil idade em funçio desse contexto de emergência da discussio ambiental tanto a n{vel internacional quanto nacional.

(62)

59

4 -

CARACTERIZACÃO

00 PROGRAMA

(63)

/ ~_•• ---... :::...~ ..•>---=~_,_.s!~~-",,--'-',<

'-~~

que ser~ abordada no outro cap(tulop pretende-se neste

fDI" nI!::c:f.:: 1" o ~:; princiOpais elementCls

com PI" .::-(":1")~;f\o do programa de recomposiçio de matas

n a t i va s ••

P 1'-inH:~iI" ,';\ PI" i n cipa i ~:;

na segunda p feita uma

(,.:$t: ". u t 1.).1"a in s t i t:uc ion al ,.

gestio de recursos humanos p aspectos operacionais do

programa ..Uma caracterizaçio da ~rea de trabalho { feita na terceira parte ..E. por ~lt imo. sio abordados o~:; PI" D~.:JI"~:;;\m a ~:; ;:"'<:IU i c:h,:1.III';l.dD ~:; rOI" <:jU.f!.·

envolvem vegeta~io mas acontecem fora do recolllposiçio de matas nativas ..

(64)

61 4.1. - ASPECTOS LEGAIS

O quadro da lEgislaçio intErfErEntE no programa dE rEcomposiçâo dE matas ci aprEsentado em 3 subitEns, a sabEr: lEgislaçâo indutora,

instrumEntal E um aspecto da lEgislaçio tarifária qUE intErfere no projEto.

Tambcim ~ abordada a util izaçio, ou mais Exatamente a nâo ut il izaçâo da legislaçâo instrumental PEla CESP E algumas conseqUências disso para a concepçâo nortEadora do programa.

Toda a legislaçâo que, dE forma dirEta ou indireta, afeta o programa dE recomposiçio dE matas empreemdido PEla CESP ci de âmbito fEdEral.

DEssa legislaçâo com influências sobrE o programa ExistE uma partE que ci ESPEc{fica e outra qUE nâo o cio Toda a lEgislaçâo ESPEc{fica trata apEnas do rEflorestamEnto ciliar aos rESErvatdrios. Nio existE nada ESPEcialmEntE dirigido ~s árEas dEgradadas ou altEradas PEla construçâo da barragEm.

(65)

Como forma de

subverter a cronologia e apresentar a legisla~âo em funçâo de sua relaçâo com o programa. Primeiramente a legislaçâo indutora. aquela que obriga a exist0ncia do programa. Em seguida a legislaçâo que poderia ser instrumentalizada para viabiliza-lo. E. por ~lti~o. um detalhe da legisla~âo de ordem financeira do setor

programa, tem grande influincia sobre elE.

a. legisla~ão indutora

A legislaçio indutora ? composta pela portaria n9 0001 da SUDEPE Superintendincia do Desenvolvimento da Pesca de 4 de Janeiro de 1977 (ver Anexo 11>.

Ela é bastante exp] (cita em seu art. 59 ao determinar também como Hobrigaçaes das entidades que. direta ou indiretamente. exerçam a posse de barragens:

a) operar p manter em funcionamento as

instalaç~es necessárias ao cumprimento dos programas determinados pela SUDEPE inclusive executar

o

reflorestamento cil iar das bacias hidrául icas com espécies indicadas à conservaçio da faunaN•

(66)

63

Em real idade, nio se chegou a uma conclusio definit iva a respeito de qual influência essa portaria efetivamente veio ter sobre a

inst itucionaliza~io e desenvolvimento do programa. O trabalho de reflorestamento com espécies nativas é anterior a portaria, no entanto, a cria~io da Diretoria de Recursos Naturais p Desapropria~aes p

conseqUente institucionaliza~io do programa se dio logo no ano seguinte à publjca~io da portaria.

~ sabido que a SUDEPE nio fiscaliza e nem pressiona as concessionárias no sent ido de que esse item da portaria seja cumprido. Aliás, a maioria das concessionárias nio real iza o dito reflorestamento cil iar. Foi bastante revelador a esse prop6sito que durante as entrevistas boa parte dos técnicos mostrasse desconhecimento da referida portaria.

Ainda na categoria de legisla~io indutora pode-se falar da Resoluçio nº 001 do CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente de 23 de Janeiro de 1986 que. no caso de ~bras hidroelétricas de mais de 10 MW obriga a realiza~io de estudos de impacto ambiental. elabora~âo de respect ivo RIMA - Relatório de Impacto Ambiental e defini~io de "medidas mit igadoras dos

(67)

64

() I'·,:i ,. t <:1.In anh a imprecisio nio obriga nenhum

trabalho de recomposiçâo vegetal. c om

excessâo das áreas alteradas pelo canteiro de obras. a m.:\ iOI'" P':\I'· tE~

conseqU&ncia da ocupa~âo predatdria anterior.

b) legisla~ão instrumental

I··::.m I'·f..: ::":\ ..j i dI C ,:"t CIe ,. O programa de recomposiçâo

de matas acontece ~ revelia dos instrumentos legais teoricamente dispon(veis P':\I'· ,.~ impIan t':\(j:\i\Cl. houvesse uma orientaçâo no sentido da utilizaçâo desses instrumentos. seguramente. o programa teria uma organizaçâo p conceituaçâo diferentes. Ou. no caminho

inverso. se as concepçBes norteadoras fossem outras talvez esses instrumentos viessem a ser postos em uso.

A op~âo da empresa. em a dm i n i !:;t 1'·,:\1'·

pr:o 91'" ':\\ll':\ d (,.~ 1..1m,·:\ fOI'· ma '·:"tUt ()n 01\"1.:\ ,. is t:C) é. !:;f.,·m f<:\:;'~E~I'·u s o

dbs instrumentos dispon{veis, provavelmente nio tenha fell'· m,:\ mu i t o c DI")s c i e n te

deliberada.

A

empresa tinha um objetivo p decidiu

I I 1 I ·1 ! I ! . , ·i

,:\ 1c<:\1"\ <;:a···· o , tudo ind ic,:\. sern uma avalia~âo mais detida

(68)

Tambcim pode ser aventada a hipdtese de que essa aval ia~io tenha ocorrido e que a op~io tenha sido deliberada em fun~io de que os instrumentos lesais dispon{veis nio o fossem de fato.

b1••\I'·o c r:,\\t iz ,:\d o ~:;, ~:\ CE~:;P

Partindo de uma ordem ldgica, d primeiro instrumento legal nio utilizado pela empresa para viabil Izar o seu programa de recomposlçio de matas ci

trata-se da lei

pI'·o PI'·i (.:.~d<:1.d e • A CESP ~ proprietária(2)

reservatdrios p áreas pr6ximas ~s

barragens/usinas.

A

recomposiçio vegetal ci um processo natural.

0

ldgico que ele pode ser acelerado, mas isso

i mp I i c;,:\ cust C).

no ~;;ént i d o i n du z iI'·

intensivamente em pequeníssimas áreas consideradas

Cl'· ít ic,~.~::·.

(69)

Boa parte das outras terras. entretanto. (':'~v (':':n t: u<:\'1 ou cC) 1'1t in1.1,:\<:1amen t ~:~

Pl': inc iP,!\IIiH:,:nt(;~ PC)I" PI" o!=lI" i et ,:\1" i o s '1 int (~:iI"Cl!:; y com

<:\t i v idade s

n ,':\tI,A I" a'1. elC 01"1" ,!\ •• Ni\\Cl F'o i 1.J,m

quant itat iVCl dessas atividades. aI i4s,

CEBP

dados completos da

infClrma~~es de que a at ividade de pastClreio

0

bastante

L.C)~,~O. PI" im(~i1"0 i n ~:;ti" I.!.In f:': n t o

~ , 'j , ,'"

ux I , I-:C~<:!(;:a o V ,:\'1 ('::!" o

cI i1"(" itC) d e propriedade que a empresa tem sobre essas

cem a 9ratuitaC~) regenera~io natural (4) ••

PClI" !;;u,':\ vez

fClrnece elementCls bastante exp'1 (CitClS tanto no que diz respeitCl à regenera~iCl natural quanto no tClcante à possibil idade de programas de ref'1Clrestamento em terras de prClpriedade privada, sem necessidade de açio desapropriat6ria ..

(;!"Na realidade, a regeneração em si é gratuita, mas sua viabilização requer gastos com cercamento, vigilância, manutenção, aceiros etc.

( 4) A regeneração natural apresenta algumas dificuldades em áreasessec ialaente degradadas,

mas sobre essas áreas, via de regra, a empresa possui um controle mais efetivo. Elas têm uma local ização mais próxir.la em rE'lação à usina.

(70)

reservatdrios naturais ou art ificias sâo consideradas

d~ preservaçKo permanente pelo Novo Cddigo Florestal

(Lei n8 4.771 de 15 de setembro de 1965) no seu art. 2Q.Nâo ( especificada, entretanto, a dimensâo dessa faixa (ver Anexo IV).

Posteriormente, na Lei n8 6.938 de 31 de agosto de 1981 que dispunha sobre a Pol (t ica Naicional

preservaçio permanente foi transformada em reservas ou

estaçies eco16gicas. sob responsabilidade da SEMA (ver

o

passo seguinte acontece com o Decreto n8 89.336 de 31 de Janeiro de 1984 que, no seu art. 18. referidas "áreas como Reservas

Ecoldgicas. No art. 48 fica decretado que caberá ao

CON(.~N(.~I Conselho Nacional do Meio Ambiente o estabelecimento de

I" ,:1.c:ion (:\ "1 recursos ambientais

(ver Ariexo VI). Isso significa que essas áreas nâo sâo intocáveis. Ainda no art. 48:

(71)

19 A transgr~ssio das normas p

Con ~:;(:'~'1h o

(.1mb i ~::nt ~::

N,':\c ion ,,\ '1 do

C ,:\I.J, ~::',':\doi'Oa

d1;::~;jl",:\da(j: fite) amb ie n ta '1" i mPC)I" t an dC)

na

previstas no art. 1.4 d a 1...(,:: i n9

29 - Também será cC)nsid~rada causadora d~ degrada~io ambiental qualquer

atividade que impeç:a ou

di~iculte a regeneraç:io natural

( 91" i fC) de

Re'1~vante Interesse Ecológico p

d (,\~:;

destru{das total ou parcialm~nte PC)I" inl..\nc!(:\(j:~;\Oy í ncênd í o C)I.J. pt;,:l<:\

(72)

LQ

t:),

Mas a la~gu~a da faixa ainda nio estava especificada. Isso s6 veio a acontece~ na Resolu~io n9 04 do CONAMA de 18 de setemb~o de 1985 em seu art. 39. Ficou estabelecida a la~gura de 100 metros (ver Anexo VIl).

Essa evolu~io

0

mais facilmente visual izável no Quadro 111.

(73)

01.l<:\dl'·oI I I

E~ºLU~ã2_Qê_C~êSSIEICêCã2_LEGaL_QaS_éREêS_iº__~E~Ela~ê

21

CIRCUMOêMIES_aºS_RESER~aIQRIºS_HIORQEb~IRICºS

Novo Código Lei nº 4.771 15/09/65

Pol {t ic a N,:\c i(;)1""1,:\1 do 1...(;.;i nEl 6 ..9::!B Eco ló!:) ic,:\~:; ~l:i./~~ :1./04 P ~::I" m,':\n (.::nt (.:.; I~(~!:; (.:~I" V ,:\ oU FCDl Ô ~;) ica I···::.Co . ()'j' 9.Ic:<:\

---~---:1.B/~'9/B~.'j n9 04 Ec:C)1Ó

s

ic:<:1.

(74)

71

Note-se que essas Reservas Ecoldgicas podem se situar tanto em terras p~blicas quanto privadas. A delimitaç50 da faixa de propriedade da CESr nio tem nenhuma relaçio com essa classificaçio de legislaç50 ambiental.

hidroelétricos tanto

As reservas ecoldgicas de lagos podem conter quanto estarem contidas nas faixas pertencentes à empresa. Essas ~res da CESP marginais aos reservatdrios sio. via de regra deI imitadas. e desapropriadas. por cotas. A cota de desapropriaç5o est~ a uma altura determinada a partir do n(vel d/~gua. Como a decl ividade é vari~vel a distância horizontal também o ser~. em relaçio

(75)

cU +' '''; Cll H +' CJ) Cll <t; Q) ~ cU Q 'D

-

'D <t; cU cU H 'CÍ '''; o:; 'r-i H o,

>

o, O '''; O o:; r--I H P, o o, <t; Cll cU ir: 'd CJ) r.LI Cll Q Cll 'D 'D <t; r:: cU >< cU X. H H '''; <t; co cU ~ 'H <t; EO

-

--Q o <t; E 'DCll v-r-iC rn~ o:; (J) ::J :::J CO cU cU 00 c..'J H +' +'

~ III

o:: cU O O <t; E o U H ....:l r-: O o ~ .,.; ~; 'H c..'J 'cU o:; H

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Cll O ""; E 'CÍ H

c

cU Cll Ç.. ::J CO cU \'j cU CO H +' CJ) +' cU cU O Cll O

-II

I E U 'D o 'D

(76)

A categoria de preserva~io permanente do

novo Cddigo Florestal ngo fica revogada pela nova classifica~go de Reserva Ecoldgica. Elas se sobrep5em. Tan to uma qu<:\1i f ic,:\(j: (')f.·:·~:i

1.J.n ic alll(·:·~nt(,2 ·[-'1.J.nç:~\o d '·:l.

PI"Ol-: im i d<:\d(·:~~:\ 1inh a d '.:;.5.:)1.1,:\.

n ,:\tUI" ,';!1 OI.!.

plantada. lm qualquer um dos casos, sgo em princ(pio. proibidas as derrubadas. prote~go dessas

segundo o referido Decreto n9 89.336 de 31 de Janeiro d (.:.~:1.9B4 " Utem por' finalidade manter os ecossistemas n ,:\1::1.).1" a i ~:; d (-:~ importância regional ou local e regularo

lm i , ']

1.!.!:iO ,':\C mI~;;!;;Ive . dessas ~reasr de modo a compatibil

iz~-10 com os objetivos da conserva~go ambiental u(art. En t:I" (,.:ta ntC) • o al"i:: • ql.l(·:·~ o CONtll"Í(.~ uest:abelecer~ norma p critérios referentes ao uso

(77)

74

0uanto às possibil idades de atuaçâo fora

dos limites além da

nesociaçâo com os proprietários existem os seguintes instrumentos:

A

Lei n9 6.225, de 14 de Julho de 1975, dá poderes ao Minist0rio da Agricultura de anu~lmente delimitar áreas de execuçio obrigatória de planos de proteçio ao solo. Dentro dessas áreas qualquer explora~âo econBmica da terra teria que ser precedida da execuçio de projetos nesse sentido. (ver Anexo VIII).

Fazendo uso dessa lei o Ministério da Agricultura poderia. atendendo aos interesses da CESr.

induzir o reflorestamento tanto das propriedades lindeiras quanto de todas as áreas mais cr{ticas dentro das bacias de drenagem.

o

Novo Código Florestal (Lei n9 4.771 de 1965), também,

r~bl ico Federal

no seu art. 189 confere ao Poder o direito de realizar projetos de florestamento ou reflorestamento de preservaçio permanente sem necessidade de açio desapropriatória (ver Anexo IV).

(78)

7'::'"',1

,oIC OI" cfo CC)m O Novo Cóc! j ~:jC)

F 1C) I"E!:;t a'J. ( aI" t " 49). possibilitando uma atuaç50 fora da árEa dE propriEdadE da EmprEsa ondE o podEr p~blico

c on v en i (':,~nt e " CO!'lsidErar-sE-ia dl!!.' püb1ico limitaç50 p o controle do

pastorEiro Em dEtErminadas árEas visando à adequada c:01"1!;;('!: I" V"\<;:~\(J f'

ObviamEntE todos eSSES instrumEntos. por n50 confErem à CESP o direito de' atuar fora do patrimonial" Em todos os casos. para tal. Ela ~ dePEndEnte dE mecanismos sobre os quais n50 tem controle" EntrEtanto. no referente às áreas de sua propriedade. o 1"150uso dos instrumentos dispon{vEis ,':\(:1qui I" (:~ um !;;i·~Jni f iC:i';\do d(·:.'

(79)

c. política tari~ária

Fora do âmbito da lEgisla~âo ESPEcifica. o programa dE rEcomposi~âo dE matas conta com um grande fat DI" inv i,':\b i1 iz a d o r« a legisla~âo tarifária. Ela é o

instrumEnto da pol itica tarif~ria nacional P'0\ I" ,:\ o

sEtDr Energético. Tem como objetivo. entre outrDs. uma certa redistribui~âo de renda entre as cDncessionárias do setor elétrico. uma equal izaçâo for~ada dD custo final de prestaçâo do servi~o.

De acordo com essa legislaçâo tarifária o n{vel dE remuneraçâo dD invEst imento ralizado nâo pode superar uma taxa entrE 10 a 12%. Simpli~icando ~ m

diferen~a entre receita (energia venda x tarifa) e custos operacionais que exceder os 10 a 12% e. automat icamente transferido para o resto do setor

'J '. '

(80)

77

(~i.J.<·i!d Ir C) I I)

SIMELIEICé~êO_QO_COMCEIIO_BáSICº_QA_eOLíI!CA~IARIEáRIA_MêCIONAL

fêRA_O_SEIQR_ELéIRICQ

RECEITt-r ::::

CUSTO FINAL 00 SERVICO

,1., )

+

j.lI) (:\ t ;,::'% Tal" i 'f,:\

(ver

DIAS FILHO, 1981: 19)

1

"1"'1" ;" I", '",• ~.. 0'0 ·f'I:.'\.. I"~i::,n c ">;.. •• ;:> " •.;\ •••• P/ D ~:)~:·:tDI"

(81)

78

Isso faz com que todas as conquistas administrativas e gerenciais internas à empresa que resultem em reduçâo de custos sejam. de certa forma. apropriadas pelas outras concession~rias menos produtivas e rent~veis.

Dessa legislaçâo o que diz respeito ao programa de recomposi~âo de matas ~ exatamente a sua

~xclusâo do computo de custos. objeto de

padronizaçâo a composiçâo de (tens comput~veis como

despesas operacionais. de acordo com essa

padroniza~âo os gastos com o programa de recomposiçâo de matas nâo pode ser inclu{do como custo para a produçâo de energia elétrica. Desa forma esses gastos t~m que ser subtra(dos do que seria o ulucrou da empresa.

Essa fdrmula de c~lcul0 tarif~rio revela bem ~ concepçâo dominante a respeito do meio ambiente. Mesmo se tratando de requisito operacional do sistema

(ver capo 2) os cuidados com o meio nâo podem significar custo. Assim dita a lei.

(82)

'79

it:em

pr o91" ,:\m,:\ " s ua i n s t it;IJ,C i01'1.:\ 1

recursos humanCls e uma sucinta descri~âCl dClS aspectCls Clpf.'~"":\Cion a is .. a. objetivos

o

programa de rEcClmposi~âo (fI().~~~ n a<.\ t.t I' v":\<:'~(:"I'l(, .,), \. ,. J ("(')1')('),.. I.. oh... 1'\0l' "".,':;.1,., "V(')<::••••• un d (,:~ IHat ,':\!;;

a conserva~âo. prote~âo e sustent:Cl da fauna terrestre e aquática;

BIEI...I...(.'~":1,906:: 3) u

Para isso o

CEsr

opt;ou p (,:~1(':1, I" E ,:\1iz ,:\ç::i{o intensiva. concentrada Em algumas áreas considEradas c: '" ít: ic: a!:; • plantios constitu(dos POI"

arbdreas da flClra nativa. i d é i a ç~ d~:~

c: on !;;t i t 1.1.:\ IH (':\c: i ç:C) ~:;

florestais abrigando V .:\ I" i ,:\do P.:'\t I" i mBn i o

t (':\n t o v (':'~!3 ~:~'l: (':\ '1

Imagem

Gráfico I
Gráfico 111
Gráfico IV

Referências

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