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ATRIBUTOS FÍSICOS EM ABACATES (Persa americana L) PROVENIENTES DA REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO – SP

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Revista Nucleus, v.1, n.1, out../abr. 2003

ATRIBUTOS FÍSICOS EM ABACATES (Persa americana L)

PROVENIENTES DA REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO – SP

1

OLIVEIRA, Antonio Luís de2

BRUNINI, Maria Amália 3

VISICATO, Marcelo Luís4

SIQUEIRA, Antonia Maria Ferraz de 4

VARANDA, Daniel Barbosa5

RESUMO: Foram avaliadas, durante as safras de 2000 e 2001, as características físicas de abacates das

variedades Breda, Collinson, Fortuna, Geada, Manteiga, Margarida, Ouro Verde, Pollock e Prince nos estágios “de vez ” e “maduros”, provenientes da região de Ribeirão Preto-Sp. Os frutos foram analisados quanto ao peso médio, índice de formato, rendimento em polpa, casca e caroço, textura do fruto com casca, sem casca e coloração. Os abacates “Breda” mostraram qualidade superior, pois apresentaram maior resistência tanto no estágio “de vez” como “maduro”, sugerindo serem mais resistentes ao manuseio, apresentando, portanto bom potencial de comercialização e conservação pós-colheita; o cultivar “Fortuna” evidenciou maior rendimento em polpa (81, 46% no fruto estágio “de vez”) e nos da “Collinson” no estádio “maduro” (83,05) sugerindo maior potencial para industrialização; as diferenças nos pesos dos frutos e nos rendimentos em polpa demonstra a grande variabilidade entre os cultivares estudados.

Palavras-chave: Abacates. Cultivares. Polpa. Textura. Rendimento.

PHYSICAL ATTRIBUTES OF DIFFERENTS AVOCADO (PERSA

AMERICANA, L) FRUITS FROM RIBEIRÃO PREO- SP REGION.

SUMMARY: Were evaluated the physical attributes of avocado from Ribeirão Preto –SP, region. Throught

the parameters during the 2000 and 2001 crop season, fresh weight, shape index, percentages of pulp, peel and seed, texture of fruit with and without skin and color skin. Avocado “Breda” fruits showed a better quality with high fruits firmness in mature fruit and unripe fruit suggestind greater for handing, and better potencial for commercialization and postharvest conservation: “Fortuna” avocado fruits cultivar presented higher percentages of pulp (82,46% in unripe fruit and 82,14% in mature fruits) suggesting more suitable for industrialization; the differences in the fresh weight and in the percentage of pulp give evidence of the high variability between the studied cultivars.

Keywords: Avocado fruits. Cultivars. Pulp. Firmnnes fruits.

1

Pesquisa integrante do projeto: “Conservação pós-colheita de abacate através do uso de tratamentos protetores e embalagens assosicadas à armazenamento sob baixa temperatura” financiado pela FAPESP (Processo 99/11225-4).

2

Professor Doutor da Faculdade de Agronomia “Dr. Francisco Maeda” / FEI. Rodovia Jerônimo Nunes Macedo, Km 01, CEP= 14500-000, Ituverava-SP. Email:toca@netsite.com.Br.

3

Professora Ajunto Aposentada da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal / UNESP e Professora Pesquisadora da Faculdade de Agronomia “Dr. Francisco Maeda” / FEI. Rodovia Jerônimo Nunes Macedo, Km 01, CEP= 14500-000, Ituverava- SP. Email:amaliabrunini@netsite.com. br

4

Acadêmicos do Curso de Agronomia da Faculdade de Agronomia “Dr. Francisco Maeda” / FEI e Bolsistas da FAPESP. Rodovia Jerônimo Nunes Macedo, Km 01, CEP= 14500-000, Ituverava –SP.

5

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Revista Nucleus, v.1, n.1, out../abr. 2003

INTRODUÇÃO

O abacate (Persa Americana, L.) é uma das frutíferas que vem despertando grande interesse entre os produtores rurais e consumidores, além de apresentar importância econômica e social em quase todos os estados brasileiros. Somente na região sudeste, estima-se uma área plantada de 12. 699 há com uma produção anual de 292.857 ton. (AGRIANUAL, 2003).

Pesquisas têm demonstrado que os melhores cultivares para a exploração racional numa região de produção, porque cada uma requer condições especiais de cultivo para a obtenção de características qualitativas desejáveis e de boa conservação no armazenamento (BRUNINI et al, 2002; AWAD, 1993; KADER, 1992; CHITARRA, 1990). O estudo de variedades em função do local de cultivo assume importância considerável para diminuição das perdas pós-colheita, como na escolha das técnicas a serem utilizados na fase pós-colheita (BRUNINI, et al, 2002), entretando, nenhuma ênfase tem sido dada ao estudo de seus frutos.

Para abacates, as características físicas mais importantes são peso, formato, rendimento em polpa, coloração da polpa e do fruto, fatores estes que possibilitam a visualização do dimensionamento dos frutos, possibilitando a especificação do melhor manuseio, aproveitando e acondicionamento (NEEMAN et al, 1970; MEDINA et al, 1978; SZPIZ et al, 1987; TEIXEIRA et al, 1995).

O presente trabalho objetivou avaliar frutos de dez cultivares de abacate, explorados sob regime de cultivo extensivo na região de Ribeirão Preto-SP através de algumas características físicas, visando a nortear o processo seletivo para fins industriais e para consumo como fruta fresca.

MATERIAIS E MÉTODOS

Analisaram-se frutos de abacateiro nos estágios “de vez” e “maduros”, dos cultivares Breda, Collinson, Fortuna, Geada, Manteiga, Ouro Verde, Pollock, Prince e Quintal, cultivados na região de Ribeirão Preto-SP, Brasil, nos anos de 2000 e 2001. Foram coletados 30 frutos por cultivar e estágio de maturação, que foram transportados ao Laboratório de Fruticultura da FAFRAM/FEI, onde foram avaliados quanto à massa de matéria fresca, quanto ao índice de formato, à textura do fruto com casca e sem casca, à coloração e rendimento em polpa e semente.

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Revista Nucleus, v.1, n.1, out../abr. 2003 As determinações referentes à massa fresca foram realizadas em balança digital, com precisão 0,01 g, enquanto que o índice de formato foi determinado através da relação comprimento e diâmetro (eixo perpendicular ao comprimento na parte mediana do furto), medidos com o auxílio de paquímetro. A textura de frutos com casca e sem casca foi determinada através de penetrômetro Bishop 327, sendo a textura do furto sem casca realizada por meio da técnica de aplanação conforme Calbo; Nery (1995), e os resultados expressos em Kdf. cm-2. A coloração externa dos frutos foi avaliada através do reflatômetro Minolta Chroma Meter CR 10, que é expressa segundo o sistema CIE (Commision Internacional de L’ Eclairaige) em L*a*b, que permite calcular o Hue (b/a), a luminosidade (“L”) e a cromaticidade va2+b2 (Biblie ; Shinga, 1993; Minolta, 1994). O rendimento em polpa, casca e caroço foram calculados após os frutos serem cortados manualmente ao meio, com faca de aço inoxidável e separação das porções correspondentes a polpa, caroço e casca.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Através da análise de variância da massa fresca dos frutos pode-se observar que houve diferença significativa entre (Tabela 1) sendo os abates do cultivar “Fortuna”, os que apresentaram o maior peso, tanto no estágio “de vez” (999, 67g) como no estádio “maduro” (1052,97g). Os frutos do cultivar “Pollock” foram os que apresentaram os menores pesos, confirmando dados da literatura de que abacates “Fortuna” apresentam peso entre 600 a 1500g (TEIXEIRA et al, 1995; DONADIO, 1995). Pode-se verificar, neste estudo, que com exceção dos abacates “Fortuna”, “Collinson” e “Quintal”, todos apresentaram diminuição do teor de massa fresca no estádio “maduro” comparados com os valores obtidos no estágio “de vez”.

O tamanho do fruto é um fator importante em função da preferência do comprador para determinados tamanhos de matéria prima. Pelos dados obtidos para índice de formato ( Tabela 1), verifica-se que todos apresentaram formato oblongo, com exceção dos frutos das variedades Collinson e Margarida, característica esta inerente aos frutos e que tal parâmetro não foi alterado pelo local de cultivo. O coeficiente de variação obtido na análise de variância dos frutos com casca no estágio “de vez”, como no estágio “maduro”, inferiores a 10% indicam uma certa homogeneidade entre os mesmos, em termo de tamanho.

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Revista Nucleus, v.1, n.1, out../abr. 2003

Tabela 1: Massa fresca e índice de formato, em abacates em diferentes estágios de

maturação, provenientes da região de Ribeirão Preto-SP. Safra 2000-2001. (Média de 5 repartições).

Variedades Massa fresca (gramas) Índice de formato (1)

de vez maduro(2) de vez maduro(2) Breda 594,72e 574,83d 0,61d 0,63cd Collinson 707,28d 837,15b 0,98a 0,98a Fortuna 999,67a 1052,97a 0,70b 0,67d Geada 657,44f 642,87e 0,61d 0,72b Manteiga 712,22d 687,35c 0,67b 0,63cd Margarida 869,20b 745,67b 0,97a 0,94a Ouro Verde 823,62b 810,88b 0,66bc 0,69bc Pollock 512,40f 549,57e 0,63cd 0,64cd Prince 796,52bc 743,85bc 0,59d 0,64bcd Quintal 743,96cd 823,51b 0,59d 0,59d dms (3) 76,3500 109,3154 0,0432 0,0823 s(3) 26,7431 37,7924 0,0149 0,0285 cv(3) 3,76 5,27 2,13 4,05 (1)

Índice de formato: relação entre o diâmetro transversal e longitudinal. (2)Estádios de maturação.

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cv= coeficiente de variação, em porcentagem; s= desvio padrão das médias; dms= diferença mínima significativa para a comparação das médias pelo teste de Tukey.

Médias seguidas pela mesma letra, nas colunas, não diferem entre si pelo teste de Tukey, a 5% da probabilidade. A coloração externa dos frutos é um fator que influencia muito em sua aceitação e, neste estudo, através dos dados obtidos pode-se confirmar a coloração verde dos abacates, pois só houve variação em termos de luminosidade (L). Através da análise de variância dos resultados (Tabela 2), pode-se observar que o coeficiente de variação foi inferior a 10%, o que indica homogeneidade entre os mesmos em termos de coloração.

Segundo Jacobsberg (1988), o abacate fornece de 60 a 70% de polpa. De acordo com

Tabela 2: Coloração, expressa em “L” e “Hue”, em abacates em diferentes estádios de

maturação, provenientes da região de Ribeirão Preto-SP. Safra 2000- 2001. (Média de 3 repetições).

Variedades Hue L

de vez maduro(1) de vez maduro(1) Breda -1,39i -1,97g 51,33cd 52,17cd Collinson -1,81e -2,09f 52,70c 55,30ac

Geada -3,15a -2,85a 61,90a 49,53d

Fortuna -1,67f -1,36i 63,33a 57,43a

Manteiga -1,48h -2,29d 53,50c 52,80bc

Margarida -2,15c -2,82b 49,80d 49,73d

Ouro Verde -1,30j -1,38i 56,30b 57,16a

Pollock -2,53b - 2,44c 56,70b 39,40e Prince -1,91d -2,20e 52,69c 52,82bc Quintal -1,52g -1,86h 52,83c 53,27bc dms (2) 0,0289 0,0289 2,7944 2,8925 S(2) 0,0100 0,0100 0,9661 1,000 cv(2) 0,53 0,47 1,75 1,92 (1)

Estágios de maturação. (2)cv= coeficiente de variação, em porcentagem; s= desvio padrão das médias; dms= diferença mínima significativa para a comparação da médias pelo teste de Tukey.

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Revista Nucleus, v.1, n.1, out../abr. 2003 Teixeira et al (1995), o rendimento em polpa de abacates varia em função da variedade e que quanto maior o rendimento em polpa, melhor é o rendimento industrial. Neste estudo pode-se observar ligeira diferença entre as variedades quanto ao rendimento em polpa e que os frutos das variedades Breda e Prince, no estágio maduro, foram os que apresentaram os menores rendimentos em polpa, 67,96% e 66,16%, respectivamente, sugerindo menor potencial para industrialização e maior potencial para consumo como fruta fresca (Tabela 3). Os frutos da variedade “Collinson” e “fortuna” foram os que apresentaram os maiores teores de polpa, sugerindo maior potencial para industrialização (Tabela 3). Os valores obtidos neste estudo são superiores aos citados por Jocobsberg (1988) que é de 60 a 70%

Quando aos teores de casca e caroço, através dos dados apresentados na Tabela 3, pode-se verificar que praticamente não ocorreu diferença entre as variedades e através da análise de variânçia dos resultados obtidos para os frutos no estágio “maduro” pode-se verificar uma heterogeneidade entre os mesmos em relação à porcentagem de casca.

Abacates “Fortuna”, os de maior aceitação no mercado brasileiro (CAMPOS, 1984) foram os que apresentaram menor residência da casca, juntamente com as variedades Prince, Quintal e Geada no estágio maduro, e com a Ouro Verde, Collinson e Pollock no estágio “de vez” (Tabela 4), mostrando a fragilidade da casca, fato este que sugere menor potencial de comercialização e redução na sua vida útil. Abacates da variedade Breda foram os que apresentam maior firmeza do fruto com casca, em ambos os estágios de colheita (Tabela 4),

Tabela 3: Rendimento em polpa, casca e caroço em abacates, em diferentes estágios de

maturação, provenientes da região de Ribeirão Preto-SP (Safra 2000-2001).

Variedades % de polpa % de casca % de casca

de vez maduro(1) de vez maduro(1) de vez maduro(1)

Breda 76,52 bc 67,96cd 8,26bc 8,44cd 15,04bc 22,12

Collinson 81,17a 83,05a 8,60cd 8,24cd 10,23d 8,71e

Geada 74,92cd 76,35abc 15,57a 13,33b 9,19d 10,30de

Fortuna 81,46 a 82,14 a 6,92d 8,63cd 11,62d 9,23e

Manteiga 71,58d 74,65abcd 7,31d 8,61cd 21,11a 16,74abcd

Margarida 79,24ab 79,69bc 8,84cd 9,25cd 11,92d 11,04cde

Ouro Verde 75,36cd 77,63ab 8,55cd 9,38cd 16,04b 12,99bcde

Pollock 76,45bc 76,91abc 7,18d 7,09e 12,09cd 11,69cde

Prince 75,57bc 66,16d 12,75b 15,14 a 17,75b 17,39abc Quintal 74,06cd 71,84bcd 10,32c 9,01cd 15,62b 19,15ab dms (2) 3,8000 8,5712 2,1232 1,3532 2,9920 6,6163 s(2) 1,3137 2,9632 0,7340 0,4678 1,0344 2,2874 cv(2) 1,71 3,92 7,77 4,74 7,34 16,41 (1)

Estágios de maturação (2)Cv= coeficiente de variação, em porcentagem; s= desvio padrão das médias; dms= diferenças mínima significativa para a comparação das médias pelo teste de Tukey.

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sugerindo um maior potencial de comercialização e manuseio; entretanto, seu rendimento em polpa nos frutos no estágio maduro foi um dos menores (67,96%). A importância da firmeza está relacionada, do ponto de vista econômico, principalmente, ao fato de que a vida de prateleira pode ser mantida por mais tempo, tendo em vista a resistência ao transporte, manuseio e ataque de microorganismos (Awad, 1993). O coeficiente de variação obtido na análise de variância dos frutos com casca no estágio “de vez”, superiores a 10% indicam certa heterogeneidade entre os mesmos em termo de resistência.

Quanto à textura dos frutos sem casca, pode-se observar, pelos dados obtidos, que os frutos das variedades Fortuna, Collinson e Geada apresentaram as menores texturas, enquanto que a dos frutos da variedade Breda, seguida pelos da variedade Quintal foram os que apresentaram as maiores texturas (Tabela 4). A análise de variância dos resultados obtidos em ambos os estádios de maturação, indica uma certa homogeneidade entre as mesmas em termos de textura da polpa (Tabela 4).

Através dos baixos valores de textura encontrados nos frutos com casca, recomenda-se aos diversos segmentos envolvidos na comercialização destes produtos, adotar formas de manuseio mais adequadas e cuidadosamente em todas as fases desde a da produção até a comercialização, visando à diminuição de injúrias que possam contribuir com a redução da textura e, conseqüentemente, de sua vida útil.

Tabela 4: Residência dos frutos de abacates com casca e sem casca, em diferentes estágios

de maturação, provenientes da região de Ribeirão Preto-SP. Safra 2000 – 2001. (Médias de 5 repetições ).

Resistência do Fruto com casca (Kgf.cm-2)

Resistência do Fruto sem casca (Kgf.cm-2)

de vez maduro (1) de vez maduro(1) Breda 299,63 ab 150,14 a 245,033 107,27a

Collinson 152,37bc 105,81c 102,49e 39,82c

Fortuna 160,00ef 65,56e 135,19c 39, 66c

Geada 177,26def 70,19e 130,64c 27,24d

Manteiga 199,45cde 135,1ob 170,92b 92,24b

Margarida 173,26def 92,94d 118,93d 29,28d

Ouro Verde 116,84f 85,99d 63,40h 40,95c

Pollock 122,19f 89,69 73,41g 37,93c

Prince 250,56bcd 64,22e 87,49f 43,55c

Quintal 170,39ef 66,95e 49,48i 16,17e

dms (2) 74,9833 9,2315 9,8007 8,0502 s(2) 25,9231 3,1915 3,3883 2,7831 cv(2) 12,22 3, 44 2,88 5,85 (1) Estágios de maturação (2)

Cv= coeficiente de variação, em porcentagem; s= desvio padrão das médias; dms= diferença mínima significativa para a comparação das médias pelo teste de Tukey.

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Revista Nucleus, v.1, n.1, out../abr. 2003

CONCLUSÃO

A partir das características avaliadas pode-se concluir que abacates “Breda” mostraram maior resistência da casca, sugerindo serem mais resistentes ao manuseio, apresentado, portanto, bom potencial de comercialização; os frutos do cultivar Fortuna evidenciaram maior rendimento em polpa (81,46% no estágio “de vez” e 82,14” no estágio “maduro”), sugerindo maior potencial para industrialização; as diferenças nos pesos dos frutos e nos rendimentos em polpa demonstra a grande variabilidade entre as cultivares estudadas.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, pela concessão de bolsa ao terceiro e quarto autores e pelo apoio financeiro, sem o qual não seria possível realizar este trabalho.

REFERÊNCIAS

AGRIANUAL 2003. Anuário da agricultura Brasileira. São Paulo: FNP Consultoria e Comércio, 2003, p. 172-176.

AWAD, M. Fisiologia pós-colheita de frutos. São Paulo: Livraria Nobel, 1993. 114p.

BIBLIE, R. B; SHINGA, S. Canopy position influences CIELAB coordinates of peach color.

Hort Science. Alexandria, v.28, n.10, p.992-993, 1993.

BRUNINI, M. A et al. Conservação pós-colheita de abacate através do uso de

tratamentos protetores e embalagens associados a armazenamento sob baixa temperatura. Ituverava: FAFRAM/FEI, 2002. 530p. (Relatório apresentado à FAPESP)

CALBO, A.G; NERY, A. A. Medida da firmeza em hortaliças pela técnica de aplanação.

Horticultura Brasileira. Brasília, v. 12, n.1, p. 14-18, 1995.

CHITARRA, M. I. F; CHITARRA, A. B. Pós-colheita de frutos e hortaliças: fisiologia e manuseio. Lavras, ESAL: FAEP, 1990. 320p.

CAMPOS, J. S. Abaticultura paulista. Campinas, n. 181, 1984, 92p. (Boletim Técnico CATI).

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Revista Nucleus, v.1, n.1, out../abr. 2003

DONADIO, L. C. Abacate para exportação: aspectos técnicos da produção. Brasília-DF: EMBRAPA-SPI, 1995, 53p. (Série Publicações Técnicas, FRUPEX, 2).

JACOBSBERG, B. Avocado oil: a literature survey. Belgian, J. Food Chemistry and

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MEDINA, J. C. et al. Abacate: da cultura ao processamento e comercialização. Campinas: ITAL/ SACPA, 1978, 212p. (Série Frutas Tropicais, 1).

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TEIXEIRA, G. G et al. Abacate: cultura, matéria prima, processamento e aspectos econômicos. Campinas: ITAL, 2. ed., p. 1028, 1995.

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