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Zero, 2002, ano 18, n.2, dez.

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(1)

AFEGANISTÃO

ENTREVISTA

DO

REPÓRTER

QUE

ENTROU E VIVEU

O

"'---'----'

PA

í

S

O

O

M E O

O

CIDADE

DE

DEUS

NACOLA

DO

OSCAR ENQUANTO

FOI PREMIADO

EMHAVANA�

��

...

INÉDITOS

DE

RICARDO NOBLAT E GABRIEL

GARCiA

MARQUEZ

FLORIANÓPOLIS,

13 DE

DEZEMBRO 2002

(2)

r----..--...---... ---.. -.----... - .-

-"'-"PARTIDÁRIO É

A

MÃ:-e:!·---z��o

Zero

ingressa

na era

da

Internet

CURSO DE

JORNALISMO

CCE·

JOR

UFSC

Melhor

[ornal-laboratõrío

IPrêmio Foca Sind. dos

Jornalistas

de SC

2000

3° Melhor

jorual-laboratório

do Brasil

Expocom94

Melhor

Peça

Gráfica

I,

II,

III, IV,

VeXI SetUniversitário

88,89,90,91,92

e98

jornal-laboratório

do Curso de

Jornalismo

da Universidade Federal de Santa Catarina

CONCLUÍDO

EM 13/12/2002

Arte:Alexandre

Brandão,

Gisele

Pungan, Wagner

Maia

Apoio:

LabFoto,

Lablnfografia,

LabRádio,

Leonardo Miranda

Colaboração:

Lourival

Sant'Anna,

Heloísa

Dalanhol,

James Hill,

Miran

(Valeu!),

Paul

Rogers,

Rui

Exel,

Univerdade do Texas

Copy-write:

Jessica

Arruda,

Mariana

Faraco,Vitorde

Brites,

professor

Ricardo Barreto

Direção

dearteede

redação:

Ricardo Barreto

Edição:

Flavia

Lima,

Leda

Malysz,

Mariana

Faraco, Upiara Boschi,

Vitor de

Brites,

WendelMartins

Fotografia:

Wagner

Maia

Editoração

eletrônica: Alexandre

Brandão, Wagner

Maia

Laboratório

fotográfico:

Débora

Remor,

Wagner

Maia

Produção

gráfica:

Alexandre Brandão

Serviços

editoriais:

AcessoCom,

Agência Estado,

A

Raposa,

Blue

Bus,

Bravo, Comunique-se,

Correio

Braziliense,

Editora

Contexto,

Google,

Gráfica,

Grupo

Editorial

Norma,

Investigative Reporters

and

Editors,

Observatórioda

Imprensa,

Página12,

TheNewYork

Times, Veja

Textos: BrunoDuarte,Dilson

Branco, Ginny

Carla

Morais,

Leda

Malysz,

Luiz

Fakri,

Mariana

Faraco,

RúbiaMuttini,Tadeu Martins,

Thiago

Momm,

Upiara Boschí,

Vitorde

Brites, Wagner Maia,

WendelMartins Tratamentode

imagens:

Alexandre

Brandão,

Wagner

Maia

Impressão:

DiárioCatarinense

Redação:

Cursode

Jornalismo

(UFSC·CCE-JOR),

Trindade,

CEP

88040-900, Florianópolis,

SC Telefones:

51(48)

331-6599,

331,9490

e331-9215 Fax:

(48) 331-9490

Sítio: www.zero.ufsc.br E-mail: zero@cce.ufsc.br

Circulação:

gratuita

e

dirigida

Tiragem:

5.000

exemplares

Versão

eletrônica

resgata

os

20

anos

da

publicação

impressa

Conciliarasdiferentes

lingua­

gens deumveículo

impresso

ede umsítionainternetéonovode­

safio do

Zero,

jornal-Iahoratórío

doCursode

Jornalismo

da UFSC. Desde 18 de novembro está fun­ cionando o sítio e-Zero

(wwwzero.ufsc.br),

que trazna

íntegra

as últimas duas

edições

impressas,

as capas de todasas

86

edições,

ahistóriae os

prêmí-os recebidos

pelo jornal-labora­

tório.O

objetivo

da

página

é diversificarasativida­

des do

jornal-laboratório

e desenvolvernofuturo

um

portal

sobre

jornalismo

emídia

impressa.Criar

aversãoonline do

jornal

surgiu

como umaalterna­

tivaparaaameaça de falta de dinheiro para

impri­

míras

edições

do

segundo

semestrede 2002.Aalu­

naMariana Romanifoi escolhida para desenvolver

o

projeto, cuja

ambição

eramostraravidae aim­

portância

do

jornal-laboratório.

Resolvidosospro­

blemas

financeiros,

osítio passoua ser umaforma de celebrar os 20 anos de existência do Zero.A

apresentação

visual do sítio também

incorpora

ca­

racterísticasdo

projeto

gráfico

impresso.

Lançado

em

1982,

o

jor­

nal foio

primeiro

e éomais

premiado

laboratório do Cur­

sode

Jornalismo

- foramoito

prêmios

no total. Só noSet Unitersitário,evento daFa­

mecos

(Faculdade

dos Meios de

Comunicação),

da

PUC-RS,

oZerofoi vencedorseisve­ zes eobteve porcincoanos

consecutivos o

prêmio

de "melhor peça

gráfica".

Em

2000,

ganhou

o 1°

Prêmio

Focade "melhor

jornal-labo­

ratório",

promovido pelo

Sindicato de SantaCatari­

na.Antes,em

1994,

foi considerado

pela

Expocom

como03°melhor

jornal-laboratório

do Brasil.

Iniciaimenteo sítio apenas

reproduz

omaterial

publicado

na

edição

impressa.

O

supervisor

do

[or­

nal-laboratórío,

professor

Ricardo

Barreto,

acredi­ taque nofuturooe-Zeropossaterconteúdo

pró­

prio.

Osítio

ganharia

a

função

de

complementar

as

matérias

publicadas

naversão

impressa.

Para

isso,

o

professor

vaitentar

conseguir

recursosparaman­

terumaluno dedicado às

atualizações

do website.

Outra

função

doe-Zero,

seráaumentarainterativida­

decom osleitores. Através do sítioé

possível

entrarem con­

tatocom a

redação

do

jornal

e

partícípar

defórunsde dis­ cussão. Também estão dis­

postasnowebsite

seções

de

reportagens, entrevistas,hu­

mor e

fotografia.

Além do conteúdo

integral

das duas últimas

edições,

em

arquivo

para

impressão.

Antesmesmode

comple­

tarummêsna

rede,

osítioe-Zerorecebeumaisde

400acessos efoi línkadona

Espanha

em um

portal

mantido

pela

Universidad de

Málaga

(Espanha).

O sítio tambémfoi acessado em

países longínquos

comoChinaeAustrália. Mesmocom asfacilidades e avisibilidade do sítionainternet,RicardoBarreto

descartaa

hipótese

deaversão online substituira

original.

impossível

einadmissível Curso de

Jor­

nalismoficarsem um

jornal

impresso".

Upiara

Boschi

MP-

70 passa

no

Congresso

com

restrinções

AMedida Provisória(MP) 70,quere­

gulamenta

aparttcípaçãode

capital

estran­

geironasempresas de

jornalismo

eradio­

difusão,foi

aprovada

nosenadonodia qua­ trode dezembroeagora só

depende

dasan­

ção do

presidente

da

República

paraser

transformadaemlei. Os senadores não fi­

zeramnenhuma

modificação

notexto,ape­ nasacataramas

mudanças

propostasnaCâ­

marados

Deputados

em27 de novembro.

A

alteração

mais

polêmica

foiaretira­

da doartigo 9,quepermitiaa umacionista

ser

proprietário

deinfinitasconcessõesde rádioeTVnuma mesmalocalidade,oque

interessava

principalmente

ao grupo RBS,

quetemmuitasconcessõesempoucos

es-tados eprecisaresolver suaestruturaacionária no Rio Grande do Sule em Santa Catarina. Com asupressão do

artigo,voltamavaleras

limitações

estabelecidas

pelo

de­

creto

236/67,

queno casodeemissorasdetelevisão,por

exemplo,

limitaaduas concessões por

proprietário

em

cada estado.

Outra

mudança

feitanacâmarafoia

diminuição

de20

para 15% do limite departicipaçãodeinvestidores institu-Barretão,

Parabéns

pelo

últimoZero. Deiuma

olhada

pela

Internete achei lindo. Guardaumpramim. O site também está ótimo. Mandemeus

parabéns

a

todo mundo. Logo

logo

estouPOI'ai. Um

abraço,

AdrianaKüchler, estudante

Que gratasurpresa.Taíumbomjeito de começarasemana: navegar

pelo

sitedoZeroe

ficar

olhandoascapase

pensando

emquais

edições

partici­

pei. Eacho que

foram

muitas. Nem

lembro

qualfoi

aprimeira

(só

com um

texto),

masde

algumas guardo

boas

lembranças.

Cito:aquetrouxeotra­

balho de conclusão do

colega

Geraldo

Hoffmann,

aprimeiracomo umdos dos cinco editores -assistentes e, ela­

ro,aprimeira

experiência

do ZeroIn­

dependente,

feito

pelos

alunos.Es­ peroqueosestudantes que estão

hoje

nasmodernas

instalações

doCurso,

nãodeixem depassarumatempora­

danasváriasetapasdoZero.Acredi­

toque seráuma

experiência

impor­

tante, como

foi

para mim

(Barreto,

manda elesusarem

régua

depaicae

diagramaltt).

Abraços,

Alexandre

Gonçalves, jornalista

cionaisoufinanceirosememissoras de rádioeTV,desde que não tenham víncu­ lode controleemmaisdeuma conces­

são. O

deputado

Walter Pinheiro (PT­

BA),

umdosprincipaiscríticos àMP70,

diz queessa

alteração

éimportantepara evitaro

monopólio:

"Sefosse

aprovada

comoestava,amedidapermitiriaapro­

priedade

cruzada".

Oprojeto tambémcriaexpectativa

sobrea

instalação

deuma

agência

regu­

ladoraparao setorde radiodifusão. O

segundo

artigodaMP,modificadonacâ­

mara,estabeleceque"o

órgão

do Poder Executivoexpressamentedefinido

pelo

Presidente da

República poderá

requi­

sitardas empresas de mídiaedos

órgãos

deregistroco­

merciaIoucivil

informações

edocumentos para verificar ocumprimentodo limite de 30% do

capital

estrangeiro".

Desde que foi editada

pelo

governo federalemfim de

outubro,cincodiasantesdoprimeiroturnodas

eleições,

aMP70 geroumuita

polêmica.

Os

partidos

deoposição esperavam quea

regulamentação

da entradado

capital

estrangeirofossefeita por meio deprojetode leiaoinvés

SenadorRamezTebet

Parabéns

pelo

site. Émuito

legal

ver

todasascapaselembrar das muitas histórias de

fechamentos.

Trabalhei

com oZeroentremaio de1994eju­

lho de1996.

Aliás,foi

umaexposição

-ados 10anosdo Zero

-quemelivrou de

fazer jornalismo

na Uniuali, onde estudavadesdeaquintasérie. Mais do queascapashistóricas, as

fotos

dos malucosem

fechamento,

chamarama

minhaatenção. Percebi quemeulu­ garera bem

longe

do

colégio-univer­

sidade da minha

querida Itajaí.

Joice Sabatke, editora da Revista

Natureza

Dez, nãozero

Se

fossepossível,falar

sobreo novosis­

tema

integrado,

que será

péssimo

para

nós usuários.Esobreospontosde ôni­ bus que derretemnossas

cabeças

e o

preçoquepagamoseainda andamos

demais.

AnaMaria Cardoso,

auxiliar administrativo PrezadoBarreto,

foi

com

satisjàção

que lianotícia sobreavolta do Zero.

Nãolia

edição

ainda,massó de saber que voltouacuidar deseu

"primogê­

nito"e ver

aquele logo

clássico da

capa,

imaginoa

qualidade

doque temem seu miolo.Esperoque, mes­ mo com a

(positiva) evolução

técnica docurso, osalunos

compreendam

a

importância

departicipar

efetiuamen­

tedo

jornal,

com avantagemde não

precisarusar

diagrama

nem

régua

de

paiea!!!. Estouaquitorcendo

dupla­

mente, para você recolocaro

jornal

nos eixosetambémpara aparecer

umaturma

querendo fazer

umZero

independente.

Lembrasdisso? Alexandre

Gonçalves, jornalista

Caros

focas

doZero,

Sintoomaior

orgulho

deverquenos seusvinteanos oZero continua o mesmo.Essaatividadenojornailabo­ ratório nãopreçoparaavida

profissi­

analdos

futuros colegas.

Aproveitem...

O site

ficou

sensacional tambéme as

capasmelevaramarevivertodami­

nha vida nesse curso. PôBarreto!!!

Cadê

aquela

coluna: Esse estudou

aqui!

Lúcio Lambranbo,

jornalista

de medida

provisória.

OConselho deComunicaçãoSocial doCongresso,que

depois

de umadécada de promessa

constitucionalfoi

implantado

esseano,nãofoi consultado sobrea

regulamentação

da emenda.

Nodiaseguinteàaprovaçãonacâmara,aMP 70 foi

prorrogada

pormais60dias

pelo

senador Ramez Tebet

(PMOB), presidente

da Mesa doCongresso Nacional,va­

lendo atéabril de2003.Massefor sancionada

pelo

presí­ dente da

República

serátransformadaemlei.Aprorroga­

ção éumagarantiaparao casodasanção nãoserfeita aindanessegoverno.

O

deputado

Walter Pinheiro acredita queo governo

deLuizInácio Lula da Silva deverevisara

regulamenta­

çãodo

capital

estrangeironasempresas decomunicação

porter

mudanças

apropor paraosetor.

Segundo

Pinhei­

ro,o novogoverno

pode

solicitarumaauditorianas con­

cessõesde rádioeTVeelaborarumprojetode Lei Geral

deComunicaçãode Massa. O Ministério das Comunica­

çõesdeverá

abranger

TVacabo,cinemaeoutrastecnolo­

gias.Onovogoverno

pode

ainda unificarasáreas dera­

diodifusãoe

telecomunicações separadas

duranteopro­ cessodeprivatizaçãodo Sistema Telebrás.

Di/son Branco

Caros,

Parabéns

pela

"isenção"e

"imparciali­

dade" da

edição

sobreo resultado das

eleições. Abraços.

Marcelo Mendes deSouza,jorna­

lista

-Manifesto

ContraaDitadu­ ra

Esquerdista

naMídia

http://geocities.com/maniJ_2002/

assinaturas.btml

Senhor Redator

O Mídi@Crítica,Movimentoem

Defesa

da CríticanaMídia,

agradece

a

deferên­

ciadesse

jornalpelo

espaçoquenosdeu.

Graçasaoapoiodo Zeroedetantosou­

trosveículos alternativos

(gaúchos,

ca­

tarinenses, brasileiroseatédo exteri­

or),

estamos

festejando,

ao

completar

o

primeiro mêsde existência

(03/12/

2002),

47milacessos.

Informamos

que amatéria "ZeroHoradávexame eCor­ reiadoPovoacertaresultado",

produ­

zida

pelojornal

Zero, estásendo

dispo­

nibilizadanositedo Mídi@Crítica,com osdevidos créditos. Ficamos

felizes

tam­

bémemincluirosítiodesse

jornal

nos nossoslinks

..

www.zerofora.hpg.com.br

!links.htm",juntamentecomoutros tan­ tosque

fazem

Mídi@ Crítica.

Atenciosamente,

Mídi@ Crítica

(3)

.. "" j

,. SISTEMA INTEGRADO DE TRANSPORTE COLETIVO

Câmara

Ii

omissa

com

projalo

qua

modifica acidada

Umano e quatromesesfoiotempone­

cessário para queosvereadores de Florianó­

polis

manifestasseminteresseem conhecer

ediscutiroSistema

Integrado

de

Transporte

Coletivo

(SITC),

projeto

que interfere dire­ tamentenarotinados cidadãos da

capital.

A

atual

legislatura

começou em fevereiro de

200] eapenasemmaiode 2002 foi solicita­ daa

realização

de audiência

pública

aoNú­ cleo de

Transportes,

instituição

ligada

àPre­

feiturae

responsável pela implantação

dosis­

tema."Somos representantesdo povoefico

constrangido

de dizer numaentrevista donosso desconhecimentodessa matéria. ACâ­

mara

falhou,

deveriater

despertado

antes paraa

importância

do

tema", reconheceo vereador e

deputado

federal

eleito,

Mauro Passos

(PT).

Amaioriados vereadores nãotevenenhum

tipo

de contato com osdetalhes do

projeto

antes da audiência

pública,

queocorreu em

junho

de 2002.

Acácio Garibaldi

(PSDB),

líder do governo na

Câmara,

único vereadora

participar

dasreuniões semanaisna

prefeitura

sobreo

Sistema

Integrado

porser olíder da bancada

situacionista,

justifi­

ca a

posição

dos vereadores."Nossa

função

éfiscalizarefazer leis. Não

podemos

interferirem

projetos técnicos,

como odo Sistema

Integrado.

Isso é

determinação

do

Executivo",

diz Garibaldi. O

vereador fazas

afirmações

baseadonalei

complementar 34,

apro­ vada

pela

Câmara de Vereadoresemfevereiro de

]999,

que deter­

minaque os

projetos municipais

relativosao transportecoletivo

passam paraa

alçada

doExecutivo.Cabe exclusivamente à Prefei­ tura

planejar

econtrolarostransportes,com

poder

para mudara

estrutura dos

sistemas,

aumentar tarifas e determinar horários.

Tudofeito por decretooudecidido por

resoluções

administrativas que circulam apenasno

próprio

Executivo.

Desinformação

- Não cabe à

Câmara,

portanto, intervir na

elaboração

do

projeto.

Issonão

justifica,

noentanto, desinteresse efalta de

informação

sobretematãorelevante porpartedosho­

menseleitosepagos para defenderosinteressesdo cidadão- e contríbuínte.

"Quem

não quer discutir diz que não é da

alçada

do

Legislativo,

mas como étemaque mexe com avida das pessoas

temque sertratadona

Câmara",

provocaovereadorMauro Pas­

sos. "A Câmara éconivente com osinteressesdas empresas. Os

vereadores foramomissospor desconhecerosdetalhes do

proje­

to",

acusaRicardoFreitas,assessordo Sindicato dos Trabalhado­ resdo

Transporte

Coletivo Urbano de

Florianópolis

e

Região

(Sin­

traturb).

Overeador AloísioPiazza

(PMDB),

autordo

requerimento

que

mareou a

primeira

audiência

pública,

diz que, porcausado des­ conhecimento dosseus

colegas

sobreo

SITC,

aofinal da

primeira

audiência,

foi marcadauma

segunda.

Otemada

primeira

discus­

são,

realizadanaComissão do Trabalho e

Legislação

Social em

conjunto

com aComissãode

Viação,

ObrasPúblicase

Urbanismo,

nem era odeumsistema

integrado,

mas umelos eletalhes que ele

modifica:oela

instalação

dascatracaseletrônicas.A

grande

quan­

tidade ele

informações

trazidas

pelos

técnicoselo Núcleo de Trans­

portese odesconhecimento dos vereadores sobre elas foiomotivo

da reunião

seguinte.

Overeador Acácio Garibaldicontestaaversão de queos verea­

dores estão mal informados. "Nunca

foinegaelo

elireito à informa­

ção.

Foidada

ampla publicidade

ao

projeto.

Aconteceramvárias aueliênciasemqueoExecutivosempreestevepresente,através do Núcleo ele

Transportes.

OSistema não foipostopor

goela

abaixo de

ninguém.

Quem

solicitou

esclarecimentos, teve",

eliz.

Nildomar

Freire,

oNildão

(PC

elo

B),

concorda que faltouin­

formações

paraosvereadorese reclamatambém da falta de dis­

cussão nascomunidades. "Senão existe

possibilielade

ele

partici­

pação

na

elaboração

porpartedosusuários de

ônibus,

pelo

me­ nosquese

explique,

comreuniões,de forma bem

descentralizada,

emvários

bairros",

diz.

OSistema- SobreoSistemaem

si,

MauroPassos,diz queum novosistemadetransportesparaacidade só faz sentidosebenefi­

ciaro usuário. "Temser

melhor,

mais baratooumais

rápido.

Se

não forassim, não adianta paraa

população.

S povo não

ganha,

ganha

ooutro

lado,

odas empresas.

Alguém

temque lucrar". Pas­

sosargumentaquese oSistema

Integrado

de

Transporte

Coletivo

fosse

bom,

teriasido

implantado

antes das

eleições. "Sempre

se

ganha politicamente

com umaobradesse tamanho."

Tadeu Marlins

Falta

da

licitação

do

sistama viário

Angala

Amin aprovou

am

BBlai

qua

ranova

a

concessão

das

empresas

de

transporte

Aindanesteano,ajustiça

pode

deter- !li haviam

chegado

aoTribunal. O parecer

minarqueoSistema

lntegrado

de Trans- G da ProcuradoriaGeral deJustiçaé

favo-porteColetivoem

Florianópolis

não será _g rável à medida cautelar que considera

in-operado pelas

empresas que estãoaju- c"l constitucionalalein"34.Havia expecta-dandoaconstruí-loe,portanto,não será tívade quenaseçãode4de dezembroa

implantado

nosmoldes até agoraprevis- açãofosse

julgada.

Dessavez,nãofoinem tos.Está sendo analisadanoTribunal de incluídanapauta.

Justiçaumaaçãomovida

pelo

Ministério Demora- Oex-vereador Mauro

Pas-Público que

pode

provarainconstitucio- sos, eleito

deputado

federal emoutubro,

nalidade das concessões detransporte diz queessesadiamentos denunciam "a

coletivona

capital.

Senão fornovamente pressãodo

lob�),

da

prefeitura

edas

em-adiado,o

julgamento

daação

pode

ocor- presas", porque "seforaberta

licitação,

rer em18 dedezembro. todosistemadeterminaisacaba". Ele

acre-Osserviçosdas empresas que ope- dila queodesenrolar do processono

Trí-ram otransporte

público

nacapitalnão bunal deJustiça,somado àinsegurançada passaram por

licitação.

Os

procurado-

Passos

pediu

quealei

fosse

declarada inconstitucional prefeituraem

relação

ao funcionamento

resdo MinistérioPúblicoacreditam que donovosistemae a

possíveis

divergênci-issoviolaosprincípiosda livreiniciativa,da livre concorrênciae oprin- asentreasempresas sobreadivisão dasnovaslinhas sãoosfatoresque

cípio

da

licitação,

contidosnasConstituiçõesNacionaleEstadual. atrasama

implantação

do Sistema

lntegrado

detransportesna

capital,

Entendao caso- A

Constituiçãode1988determina,noartigo175, O

procurador

do MinistérioPúblico, promotordaaçãonoTribunal queosserviços

públicos prestados

através de concessãoou permissão, dejustiça,GilbertodeOliveira,não acreditaem

lobby.

Sobreademorano

incluindotransportecoletivo, devem serexecutados sempre através de julgamento,diz que: "eu nãosou orelator,nãosei

qual

éacarga de

traba-licitação

queencerrava em 1993e

prorrogado

até 1995, foi

estipulado

lhodele",edefende

diplomatícamente

aseriedadedoTribunaldejustiça.

Ulllprazo de cincoanospara queasconcessõesemvigorfossem

regula-

Oliveira

alega

termovidoaaçãoquetentaimpugnaralei

complementar

rizadas. Só em 1998, ouseja, comtrês anos deatraso,aPrefeiturade porummotivo muito

simples:

aleifereoartigo175 daConstituição

Fede-Florianópolisapresentouum projeto de lei

regularizando

o transporte ral. O

procurador

acredita queaprorrogaçãodoscontratosdas

empre-público.

Umano

depois

esseprojetofoi

aprovado

naCâmara de Vereado- sasdetransportecoletivofacilitaaimplantaçãodonovosistema integra-res,transformando-senaleicomplementarnO34. do: "eu quero acreditar queasrazões paraevitara

licitação

sãode ordem Doisartigos intrígaramosvereadores daoposição.Ononodiz que "o prática".O

desembargador

Gaspar Rubik,relatordoprocessono

Tribu-Órgão

Gestordeverá

regularizar

asituaçãoatual das

operadoras

median- nal deJustiça,corre orisco deserafastadodocaso seder entrevista

te contrato,com

objetivo

de garantiracontinuidade dosserviços", e o sobreaquestãoantesdo

julgamento.

Eleé

protegido pela

Leide

Organi-artigo83 determina que "asconcessõesepermissõesqueestiveremcom zaçãodo

Magistrado

Nacional.

prazovencido,e

aquelas

queestiverememvigorpor prazo indetermina- Crítica- O

gerentedo Núcleo deTransportesda

prefeitura

em1993, do, (...)serãomantidas

pelo

prazo de dezanos",

assegurando

prorroga- nagestãodo então

prefeito Sérgio

Grando,NévioCarvalho,criticaaação

ção doscontratospor

igual período.

Em resumo: oscontratos com as daJustiça. Ele diz quequando eragerentedomicleo, foi feita

licitação

empresasque operamotransportecoletivoem

Florianópolis

foramreno- paraas linhas dos micro-ônibusexecutivos (os amarelinhos),mas as

vadossem

licitação. Algumas

semanasdepoisdaaprovaçãodalei,aopo- empresas conseguiram uma liminar queacancelou. Carvalho reclama

síçãonaCâmara, representada

pelo

líderdabancadadoPT, vereador que,nagestãode

Angela

Amin,foiaprovadaalein"34,que

dispensa

as

MauroPassos, então,encaminhou umarepresentaçãoao Ministério Pú- licitações,eaté agoraajustiçanãoproibiunada."Querdizer, comlicita-blico Estadual

pedindo

que ela Iosse declarada inconstitucional. çãonão

pode;

sem

licitação,

sim",ironiza.

Passaram-sedoisanos. Emdezembro de2001,os

procuradores

Gil- Aaçãoainda

pode

ser

julgada

esseano,na

próxima

seçãodo

Órgão

bertoCallado de OliveiraeAndré Carvalhoentraram com umaaçãono Especialdo Tribunal dejustiça, agendadaparaodia 18 de dezembro. TribunaldeJustiça

pedindo

aimpugnaçãoda lei.Aaçãoainda não Caso

algum desembargador

solicite

"pedido

devista",ouseja,

qui-foi

julgada.

Orelatornoprocesso éo

desembarga-

seranalisarcommaiscalmaoprocesso,o

[ulgamen-dorGasparRubik. O processoestavanapauta

���

..._

tofica adiado paraaprimeiraseçãodo

pró-devotaçãode21 deagosto, masfoi

ximoano.Seadecisão do tribunal for retirado. Orelator

pediu

1II11pa- unânime,nãopoderáser

pedi-recerda Procuradoria Geral dorecurso.

deJustiçae

algumas

in­

formações

da Procu­ radoria Geral do Município. Em novembro, ambos

do-Dilson

Branco

cumen­ tos

(4)

¥ 1

Todososterminaisestão

interligados,

mesmoque indire­

.� tamente.Por

exemplo,

nãoexistiráumalinha que vai unir

diretamenteosterminaisde Canasvieirase

Lagoa

da Concei­

ção,

mas ousuário

poderá

fazero

trajeto

passando pelo

ter­

S

minal da Trindade. "Auniãoentreterminaissedáconforme

a

proximidade,

masé

possível

que

surjam

novas

linhas,

sem­

pre que houverumademanda que

justifique

sua

implanta­

ção", prevê

Luiz

D'Acâmpora,

gerente do Núcleo de Trans­

porte,

órgão

diretamente

ligado

ao

gabinete

da

prefeita

Ân­

gela

Amin.

Rodolfo

Philippi, engenheiro

do

Núcleo,

argumentaque

a

localização

dosterminaisé resultado de dezanosdeestu­

dos,

eestãotecnicamentecorretas,

quea

lógica

dosiste­

maéreuniros

passageiros

nopontodecruzamentodases­

tradas.Nonorteda

ilha,

asestradasse cruzam notrevodo Ilha

Shopping,

ou

seja,

Canasvieirasseriaolocal ideal paraa

fixação

do terminal. "A

prefeitura

até tinhaterrenosideais paraa

construção

dos terminais, masnão serviamparao

sistema

integrado.

Então,

foi necessáriaa

desapropriação

de

terras",

explica Philippi.

Nocasoda

construção

do terminal do Rio

Tavares,

a

prefeitura

teve

problemas

com um

mora-dor que não

queria

deixarolocal.

Segundo

oIPUF

(Instituto

de

Planejamento

Urbano de

Plorianópolis),

a

questão

foicontorna­

dacom opagamentode

indenização

a

"preço

de mercado".

Emdecorrência da

renovação

dos

veículos,

datrocade ônibus

comunspor articuladosedo melhor

aproveitamento

das

linhas,

o

Núcleo de

Transporte

adianta que haveráuma

redução

dafrota atual

-que é de

413 ônibus,

semcontarosmicro-ônibusconhecidoscomo

"amarelinhos". Não

informa,

entretanto,

qual

seráaporcentagem

da

diminuição,

masestima-se que

seja

deao menos 10%. Haverá

umaumentode veículos

pesados

earticulados. Dosatuaisoito,que

servemàlinha expressa, eSl<10

previstos

40ônibus

articulados,

23

comprados.

Um

projeto

dessas

proporções

nãoseriabarato.Conformedados da Secretaría de

Transportes

e

Obras,

ocustototal dosistemafoi de

R$

78

milhões,

divididosentre

prefeitura,

Bndeseiniciativa

privada,

Foram trêsasetapasdofinanciamento.Primeiro,foram necessárias obrasde

adequação

daestrutura

viária,

como a

construção

dos ele­ vados do CICeRita

Maria,

oasfaltamento de

corredores,

viase sis­

temademonitoramentode semáforos.A

prefeitura

precisou

entrar

com

R$9

milhões derecursos

próprios

para

poder

receber

R$18

milhões do

Bndes,

eassim

poder

realizara

primeira

etapa.

Depois

vieramoscustoscom a

construção

de

terminais,

acargo dainiciati­

va

privada

epor

fim,

a

aquisição

danovafrota

pelas

empresas de

ônibus- também subsidiadas

pelo

Bndes. SISTEMA INTEGRADO DE TRANSPORTE COLETIVO

Usuários

vão

reaprender

a

andar de ônibus

Prefeitura moderniza sistema de

transportes

sem

facilitar

a

vida da

população

Florianópolis

parecetersido finalmente

alçada

à

posi­

ção

de

grande

centrourbano.

Seguindo

o

exemplo

de Cu­

ritiba, Fortaleza,

Belo Ilorizonte e outras cidadescarari­

nenses comoBlumenaue

Ioínvílle,

a

capital terá,

a

partir

de março de

2003,

umSistema

Integrado

de

Transporte.

Nomepomposo, que

prevê

a

doação

de catracaseletrôni­

cas,terminais

interligados,

frotanova

-mas assemelhan­

çascomos outrossistemasparam por aí. Semnuncater tidoum

plano

diretor detransportes,

Florianópolis

vai in­

tegrarapenasaslinhas de

ônibus,

eaindaassim,dema­

neira

parcial.

Um

exemplo

disso,

éofato de quea

capital,

aocontrário de90%das cidades brasileiras que utilizam

osistema, nãoteráumatarifa única.

O transporte

integrado,

queestava

previsto

para

ser

ímplantado

aindaem

2002,

temo

objetivo

deraciona­

lizaro usodos

ônibus,

desafogando

ocentroda cidadee

oferecendoaousuário mais

opções

de

viagens,

semque

tenha de passar

pelo

centroda

cidade,

além da

possibili­

dade detrocarde veículoem umamesma

região

pagando

umaúnica passagem.Aidéia é fazercomqueosfloriano­

politanos

deixemseus carros em casa etornem-seusuári- D

'Acâmporafala

como

funcionará

aslinhas de ônibusenovosterminais

osdotransporte

coletivo,

tarefa

complicada

em umaci­

dade ondeexistemdois habitantes para cada automóvel.

impossí­

vel resolvero

problema

do trânsitoem

Florianópolis

somentecom

obras de

engenharia,

há necessidade desemudar hábitos

proviuci­

anos, como acultura do

automóvel",

justifica

FranciscodeAssis

Filho,

secretário

municipal

de

Transportes

eObras.

Faltando poucosmesesparaser

implantado,

o novosistema ain­

da é cercadode

mistérios,

mesmo na

prefeitura.

Enquanto

ostécní­

cosdo Núcleo de

Transporte

definemo

tipo

da

tarifa,

é

impossível

garantir

que ela serámaisbarata. Boaparteda

população,

superfi­

cialmente informada

pela

núdia,

nãosabecomo osistemavaifunci­

onar

-e n-emque servirá paraincrernentaro

negócio

das empresas

de ônibus.

Comoseráosistema

-Atualmente,

todasaslinhas convergem

paraocentroda cidadee seconcentramemcorredorescomo oda

avenidaMauro

Ramos,

por ondepassam,em

média,

1,7ônibus por

minuto.Como novosistema,haveráuma

descentralização,

pois

os

ônibus sairão deseteterminais

espalhados

pela

ilhae de dois no

continente. Esses terminais estão

localizados,

além docentro, nos

bairros:

Trindade,

SantoAntÔIÚO de

Lisboa, Lagoa

da

Conceição,

Rio

Tavares,

Sacodos

Limões, Canasvieiras, Capoeiras

e

Jardim

Atlântico

(estes

dois últimosno

continente).

Os temúnaisvãoconectarocentrocom osbairrose comoutros terminais. Por

exemplo,

o de Canasvieirasvaireceber

passageiros

vindosdeoutros

lugares

donorteda

ilha,

para que possamiratéo

outro

terminal,

como ocentralou da

Trindade,

ligados

aoutros

temúnais. O sistema temo

objetivo

de facilitaravida de quem

pre-A.

Tarifa

única

não

é

prioridade

para

Angela

e os

tecnocratas

i

I

i

Mariana Faraco

Atarifa do Sistema

Integrado

deTransporteColetivo de •••••••� trajetosmaiscurtosparacompensara

diminuição

de preço

Florianópolis

nãoserá únicaeestásendodefinidaconforme dos trechosmais

longos.

aárea deatuaçãodas empresas.Aregião

metropolitana

de

ri Noentanto,napropostaanterior,as

diferenças

decusto

Florianópolis

foi divididaem cincoáreassemelhantesaos

,.

entreumalinhaeoutraseriamdistribuídasporuma

Câma-patamaresatuais. A

diferença

é que cada áreavaiser

opera-1m

fadeCompensação. Nela,asempresas que não obtinhama

da porumaempresa

específica.

remuneraçãode acordo comoinvestimento, recebiam das

Rodolfo

Philipi,

assessordo Núcleo deTransportes,in- empresas que arrecadavam mais. NévioCarvalho,

explica

forma queadivisão entrearegião de cadapatamar, com queoaumentode preço da

região

central não

chegaria

a custo

específico,

éaseguinte: regiãonorte (terminaisCa- 5%,enquanto a

diminuição

de preço dasregiões

períférí-nasvieiras e SantoAntônio deLisboa);leste (terminal da cas

alcançaria

50%."A

população

estava

plenamente

de

acor-Lagoada

Conceição);

sul(terminaldorioTavares);central do" lembra.

(terminaisdosacodos

Limões),

TrindadeeCentro,eregião A

definição

datarifa do usuário

estipula

como asem

pre-continental,com osterminaisdeJardimAtlânticoeCapoeiras. sasvãoserremuneradas

pelo

serviço

prestado

paraa

prefeitura.

O cál-Ele lembra quenaregião norteoperaaempresaCanasvieiras,no culotarifário,realizado

pelo

Núcleo deTransportes,consisteemdividir

centro:

aTransol, nosul,aRiberonense,e nocontinente,aEmfloture ocustodosistemacomofrota, terminais,pneusecombustível

pelo

nú-Estrela. NévioCarvalho,gerentedo Núcleo deTransportesnagestãodo merodeusuários, maiso lucro das empresas, que é de 12%.Atarifa

ex-prefeito Sérgio

Grando,apontaqueaescolha da

localização

doster- que

provavelmente

será

implantada,

remunera as

minaistambémcoincidecom afronteirade área deatuaçãodas empre- empresastanto

pela quilometragem

rodada

quan-sas, e,que cadaumacontrolariaumterminal. Ogerentedo Núcleo de to

pela quantidade

depassageiros que

transpor-Transportes da

Capital,

LuizOsvaldo

D'Acâmpora

Filho, defende-se tou,em uma

proporção

de40e

60%,

respectiva-"QuemcontrolaosterminaiséaCotisaequem fiscaliza éoNúcleo".

"

mente.

Osterminais estãoem pontos

estratégicos

de confluência de

tráfego",

Comoocustoda tarifa ainda não está

defini-completa Philipi.

do, aexpectativada

prefeitura prevê

uma dimi-Núcleo deTransportesde

Florianópolis

analisouas trêspropostas nuiçãode até 15.7% porpassageiroparaas

em-tarifárias

-única,básicaemista- edescartouatarifa

única,na

qual

o presas.Noentanto,ocustoda passagem,

segundo

usuáriopagariao mesmo valor para transitarem

qualquer

ponto da oNúcleo,nãodevesermuitodiferente do atual. cidade. O núcleooptouporumsistemade tarifasmisto,e aintegração Comonovosistema detarifasregionais,quem

dosistema vaiserbasicamente

geográfica.

Continuarãoexistindopata-

trafega

em umaárea,pagaatarifa deacordocom o mares com preçosdiferenciados. custo

daquela

região.Será feitaumaintegraçãopara EmboraFranciscode AssisFilho,secretário

municipal

deTransportes quemse desloca deumaregiãopara outra. Por

eObras,argumentequea

implantação

da tarifa únicaonerariacercade

exemplo, hoje,

quem sai de Canasvieiras parao

cen-75% dosusuários,aprimeirapropostade Sistema

Integrado,

elaborada tro, utilizaopatamarquatro.Estepatamarvaiser nagestãodo

ex-prefeito Sérgio

Grando, previaatarifa única.APrefeitura dividido em umatarifa daregião norte, acrescida

alega

queexisteanecessidade deaumentar opreço das regiões,com deoutra,da

região

central,com umdesconto pre- ParaAssis

tarifa

única é

impossível

cisa tomarduas linhas ônibus diariamente

-cercade21 %dos pas­

sageiros

de

Florianópolis.

O

projeto

prevê

aexistência de

131linhas,

divididas emquatro

tipos: principais,

complementares,

alimentadoras e

periféricas.

As

linhas

priucipais

farãoo

trajeto

de

qualquer

terminal atéocentroda

cidade,

em

viagens

que

podem

serexpressas

(sem

paradas),

semi­

expressas

(com

passagem poroutro

terminal),

ou

paradoras

(pa­

rando sempre que for

necessário).

Aslinhas

complementares

deverão

ligar

umterminalaoutro e

serãodo

tipo

circularou

paradora,

Nocasode

Capoeiras

e

Jardim

Atlântico,

a

ligação

entreos doisterminais

poderá

serfeita

pelo

continenteou

pelo

bairro

Abraão;

o

trajeto

do Centro atéaTrindade

, através do Pantanalouda

Carvoeira;

o tenninal de

Canasvieiras,

por

exemplo,

terá

ligação

diretacom odeSantoAntôniode Lísbôa.

aslinhas alimentadoras vão recolheros

passageiros

dos bair­ ros econcentrá-losnoterminal de cada

região;

domesmo

modo,

sãoestaslinhas que vão distribuir

pelos

bairrosos

passageiros

que

chegam

aosterminais. Por

exemplo:

para vocêiraté

Ingleses,

deve­ rátomarumalinha expressa de

qualquer

terminalaté

Canasvieiras,

para então pegarumalinha alimentadora para

Ingleses.

No sistema

atual,

oônibus quevaiparaos

Ingleses

saido terminal centralefaz

paradas

ao

longo

do percurso.

Aslinhas

periféricas

farãoos

trajetos

usuaiscomo odas

escolas,

além do

Madrugadão,

VoltaaoMorro,UFSC

-Centro,

elinhascircu­

laresnortee

leste,

bemcomo as

ligações

Canasvieras-DanielaeIn­

gleses-Rio

Vermelho.

vistona

integração,

que ainda não estádefinido.Asomadas duas tarifas

vaiser ovalor pago

pelo

usuário.

Trajetos

e tarifas- Em

relação

ao trajeto,há formas

específicas

para pagaratarifa,existindo áreas pagase

pré-pagas.

Asprimeirasre­

ferem-seaotrajetodas linhastroncais,expressasesemi-expressas,onde acatraca ficanosterminais enãonos ônibus, muitosemelhante aos

sistemasde metrô.Aslinhas pagas são formadas

pelas

linhas "alimenta­ doras" dos bairrose

"paradoras"

depontoemponto,emqueascatra­ casficamnosônibus.

Comoascatracasserãoeletrônicas,aspassagens vãoserdesconta­ das deumcartão

magnético.

Para quem utilizao mesmotrajetodiaria­

mente,será realizadoumcadastronoSETUF,atravésdoqualousuário

habitual pagaumvaloremdinheiro, que

equivale

a umnúmero devia­

gens

naquele

trajeto.Vaiserdescontadoumvalor do crédito emcada

viagem.Será

possível

utilizaromesmo cartão paraoutrostrajetosque nãoohabitual,mas o valordescontado

pode

serdiferente. O usuário

não-habitualouturista

pode adquirir

ocartãonos

ônibus de linhas pagasefazerotrajeto atéoter­

minal de destino. O valor descontadovai ser o mesmo do usuário habitual, mas serásubtraído

duasvezes.

O cartãodos estudantes beneficiadoscom a

meiapassagem será

especifico

parao trajeto es­

colar. Paraoutrasviagens, acatracanãoregistra

oscréditos. Neste caso,oestudante deve comprar outro cartão,

pagando

apassagem

integralmente.

D'Acâmpora

analisa queamedidavaiacabarcom osistemade venda

ilegal

de passes. Rodolfo Phili­

ppi lembra queameiapassagem descontada dos

estudantes é paga

pelo

restantedosusuários,con­

siderandoimportanteum maiorcontrole sobrea

venda de passes estudantis.

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