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Influência do melhoramento genético convencional sobre os constituintes do feijão Caupi (Vigna unguiculata (L) Walp)

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Academic year: 2021

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(1)UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO. “INFLUÊNCIA DO MELHORAMENTO GENÉTICO CONVENCIONAL SOBRE OS CONSTITUINTES DO FEIJÃO CAUPI (Vigna unguiculata (L.) Walp)”. DAISYVÂNGELA EUCRÊMIA DA SILVA LIMA. Recife 2005 I.

(2) DAISYVÂNGELA EUCRÊMIA DA SILVA LIMA. “INFLUÊNCIA DO MELHORAMENTO GENÉTICO CONVENCIONAL SOBRE OS CONSTITUINTES DO FEIJÃO CAUPI (Vigna unguiculata (L.) Walp)”. Dissertação apresentada à Coordenação do Curso de Pós-graduação em Nutrição do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco, para obtenção do grau de Mestre em Nutrição, Área de Concentração em Ciência dos Alimentos.. Mestranda: Daisyvângela Eucrêmia da Silva Lima Santana Orientadora: Nonete Barbosa Guerra Co-Orientadora: Enayde de Almeida Melo. Recife-PE 2005 II.

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(5) DEDICATÓRIA. Á Deus, que sempre esteve comigo em pensamentos que emanaram nos momentos alegres e nos mais difíceis de minha vida, dando-me luz, paz, harmonia, felicidade, tranqüilidade, saúde e amor.. Á minha mãe Rita Barbosa da Silva Lima, por ter me ensinado que a vida é honestidade,. respeito,. amor. e. muita. perseverança na conquista de ideais.. Ao meu esposo Cesar Augusto da Silva Santana e ao meu filho Fernando Cesar Lima Santana pela força, carinho, apoio e compreensão.. IV.

(6) AGRADECIMENTOS. À Professora Dra. Nonete Barbosa Guerra pela orientação e troca permanente de idéias acerca de questões fundamentais relacionadas ao tema estudado.. À Capes pela concessão da bolsa de estudos.. À Professora Dra. Enayde de Almeida Melo pela co-orientação, amizade e incentivo, pois devo um pedacinho desse trabalho, “pedacinhos de conhecimento” que foram adquiridos ao longo dessa pesquisa.. À Professora Vera Lúcia Arroxelas Galvão de Lima pela amizade, apoio, colaboração e sugestões, sempre me incentivando a estudar e por ter plantado uma sementinha que cresceu e fez germinar esse fruto.. Ao Professor Clodoaldo José da Anunciação Filho, por ter proporcionado o desenvolvimento desta pesquisa através do fornecimento dos feijões.. À professora Tânia Lúcia Montenegro Stamford pela compreensão dispensada nos momentos mais difíceis durante o curso.. Aos técnicos do LEAAL Nonete Barbosa Guerra pelo auxílio e colaboração prestados nos momentos necessários.. V.

(7) A minhas amigas Marilene da Silva Lima e Wanusa Alves pelo companheirismo e solidariedade durante a trajetória deste Curso.. A minha sogra Fernanda Cristina da Silva Santana pelo apoio, incentivo e amizade.. À amiga Economista Doméstica Macilene Severina da Silva, pelos conselhos e por compartilhar comigo os momentos mais difíceis que passei em busca deste objetivo.. A todos que, de alguma forma, contribuíram para a realização deste trabalho.. VI.

(8) LISTA DE FIGURAS. 01. Estruturas químicas de alguns carotenóides: β-caroteno, Luteína e Zeaxantina ............ 18. 02. Estrutura química dos flavonóides ................................................................................. 19. 03. Estruturas: quercetina R1 = R2 = H e campferol R = H ................................................. 20. 04. Gráfico 1: atividade antioxidante de extratos etanólicos de feijões mulato, verde geneticamente modificado e branco, contendo 98, 21, 30,71 e 21,62μg de fenólicos totais/ 0,2 ml, respectivamente, determinada pelo método de DPPH ................................ 36. 05. Gráfico 2: atividade antioxidante de extratos etanólicos de feijões mulato, verde geneticamente modificado e branco, contendo 98, 21, 30,71 e 21,62μg de fenólicos totais/ 0,2 ml, respectivamente, determinada pelo método de oxidação acoplada do β-caroteno e ácido linoléico ....................................................................................................................... VII. 36.

(9) LISTA DE TABELAS. QUADRO 1. Composição centesimal do caupi seco segundo vários autores ..................................... 16 TABELA 1. Composição centesimal de três cultivares de feijão caupi .................................... 31. TABELA 2. Teores de carotenóides totais de três cultivares de feijão caupi ........................... 32. TABELA 3. Teores de clorofilas a e b de três cultivares de feijão caupi ................................. 33. TABELA 4. Teores de Fenólicos totais de três cultivares de feijão caupi ................................ 34. VIII.

(10) RESUMO. Considerando que o consumo de vegetais encontra-se associado à redução do risco de algumas doenças degenerativas e que o produto resultante do melhoramento genético pode apresentar características superiores aos grãos convencionais foi realizada esta pesquisa com o objetivo de avaliar a influência do melhoramento genético convencional sobre os constituintes do feijão caupi. Para a consecução deste objetivo, grãos secos da cultivar Esperança, Riso do Ano e IPA206 foram submetidos à determinação da composição centesimal, carotenóides totais, clorofila, fenólicos totais e atividade antioxidante. Os resultados relativos à composição centesimal não apresentaram diferenças significativas entre as cultivares, diferindo dos obtidos para carotenóides totais e clorofila que demonstram uma superioridade da cultivar resultante do melhoramento genético. No que concerne aos teores de fenólicos totais a cultivar IPA-206 foi significativamente superior a Riso do Ano e Esperança resultado que não influenciou a ação antioxidante dos seus extratos. Os resultados permitem concluir que: o melhoramento genético não repercutiu sobre a composição centesimal, entretanto, favoreceu: o teor de clorofila e conseqüentemente a coloração dos grãos e carotenóides totais; os valores de fenólicos totais foram mais expressivos na cultivar com tegumento mais escuro IPA-206 e que independente do conteúdo de fenólicos a atividade antioxidante das amostras foram semelhantes nas três cultivares estudadas.. IX.

(11) ABSTRACT. Considering that consumption of vegetables has been related to a decrease of risk concerning some degenerative diseases, and the resulting product of genetic improvement of grains might present superior features when compared with ordinary grains, the aim of this research was to evaluate the influence of conventional genetic improvement on the compounds of cowpea bean. Dry grains of Esperança, Riso do Ano and IPA-206 cultivars were analyzed for their centesimal composition, total carotenoids, chlorophyll, total phenolics and antioxidant activity. The results related to centesimal composition did not show significant differences among the three cultivars. However, total carotenoids and chlorophyll content showed superiority concerning the cultivar obtained through genetic improvement. Although total phenolics content of the IPA-206 cultivar was significantly higher than those of the Riso do Ano and Esperança, this result did not have any influence on the antioxidant activity of their extracts. It can be concluded that genetic improvement did not have any influence on the centesimal composition. However, it favored chlorophyll and total carotenoids content and in this way the grains color; the value of total phenolics were higher in the cultivar with a darker cover IPA-206, and independently of the phenolic contents, the antioxidant activities of the samples were similar for the three cultivars used in this study.. X.

(12) SUMÁRIO. 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 13. 2. REVISÃO DE LITERATURA .............................................................................................. 15 2.1. Abordagem de características do feijão caupi................................................................. 15 2.2. Considerações sobre o valor nutritivo............................................................................. 15 2.2.1. Composição centesimal ............................................................................................ 15 2.2.2. Outros constituintes .................................................................................................. 16 2.3. Melhoramento genético .................................................................................................. 22. 3. OBJETIVOS .......................................................................................................................... 25 3.1. Geral ............................................................................................................................... 25 3.2. Específicos ...................................................................................................................... 25. 4. MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................................... 26 4.1. Material ........................................................................................................................... 26 4.2. Métodos .......................................................................................................................... 26 4.2.1. Preparo das amostras ................................................................................................ 26 4.2.2. Determinação do valor nutricional ........................................................................... 26 4.2.3. Determinação de compostos bioativos..................................................................... 27 4.2.3.1. Compostos fenólicos totais .......................................................................... 27 4.2.3.2. Carotenóides totais ....................................................................................... 27 4.2.3.3. Clorofila ........................................................................................................ 28 4.2.4. Determinação da atividade antioxidante dos compostos fenólicos .......................... 28 4.2.4.1. Atividade antioxidante .................................................................................. 28 4.2.5. Análise estatística ..................................................................................................... 30 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................................... 311 6. CONCLUSÕES ...................................................................................................................... 38 7. PERSPECTIVAS ................................................................................................................... 39 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................... 40 9. ANEXO ................................................................................................................................. 50. 11.

(13) “INFLUÊNCIA DO MELHORAMENTO GENÉTICO CONVENCIONAL SOBRE OS CONSTITUINTES DO FEIJÃO CAUPI (Vigna unguiculata (L.) Walp)”. 1. INTRODUÇÃO. O feijão caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp) que tem sua classificação botânica definida como pertencendo ao gênero Vigna e a espécie Vigna unguiculata (L.) Walp, recebe denominações variadas de acordo com a região: feijão de corda, feijão macassar, feijão pardo, feijão de vara, feijão de vaca. Constitui uma importante fonte protéica na dieta de uma considerável parcela da população brasileira, especialmente dos nordestinos, onde o consumo de proteína animal é limitado devido a razões econômicas (ARAÚJO & WATT, 1988). Tradicionalmente é consumido seco ou verde integrando sob está última forma um prato regional, nacionalmente apreciado e difundido: carne de sol com feijão verde, estádio no qual os grãos encontram-se imaturos, com coloração verde e sabor levemente adocicado. Na região Nordeste o cultivo do caupi é tradicionalmente realizado por pequenos produtores em plantio de sequeiro (dependente de chuvas) sem apoio de recursos tecnológicos. Trata-se de leguminosa de ciclo rápido em torno de 60 dias, que se desenvolve muito bem em regiões secas. A combinação das características supracitadas, a rápida perecibilidade e distinta coloração do grão, em função do estádio de maturação motivaram a implantação de pesquisas no Departamento de Agronomia da UFRPE, tendo em vistas a obter um melhoramento genético que conferisse ao grão maduro seco uma cor verde e maior resistência a pragas e doenças. A metodologia empregada baseou-se na transferência de gens das cultivares “bettergreen” e “freezergreen” responsáveis pela cor verde do cotilédone e de tegumentos. A nova linhagem. 12.

(14) resultante, além do aspecto mais atrativo para os consumidores apresentou uma maior produtividade. Resta, no entanto, obter respostas quanto a possível influência deste melhoramento sobre a composição nutricional e constituintes com benéficos efeitos sobre a saúde que foram objeto desta pesquisa.. 13.

(15) 2. REVISÃO DE LITERATURA. 2.1 Abordagem de características do feijão caupi O caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp), é uma dicotiledônea, pertencente à ordem Rosales, família Leguminosae, sub família Papilionoideae, tribo Phaseoleae, subtribo Phaseolinae e gênero Vigna contendo cerca de 160 espécies (ARAÚJO & WATT, 1988). Esta leguminosa é uma das principais culturas exploradas pelos pequenos produtores da região Nordeste, por ser utilizada para adubação verde dada a capacidade de fixar nitrogênio, rusticidade, que lhe confere uma capacidade de suportar temperaturas elevadas e tolerante a umidade razoável do solo, na fase reprodutiva e por ser uma boa fonte protéica, (CAVALCANTE & FERNANDES, 1980). Geralmente as vagens são colhidas secas, entretanto, a colheita pode ser realizada após os grãos terem atingido o teor de sólidos característicos do início da maturidade fisiológica. Desta forma obtêm-se grãos de coloração verde apreciável, de considerada aceitabilidade, devido ao sabor suave e textura macia (VIEIRA, 1992).. 2.2. Considerações sobre o valor nutritivo 2.2.1. Composição centesimal As sementes das leguminosas como feijão guandu (Cajanus cajan), feijão macassar ou caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp), ervilha (Pisum sativum), lentilha (Lens esulenta), grão de bico (Cicer arietinum), fava (Vicia faba), amendoim (Arachis hypogaea) e soja (Glycine max) são citadas como fonte de proteína. Entretanto constituem também importante fonte energética na alimentação pela proporção de carboidratos e em algumas especiais como amendoim e soja também de lipídeos (ARAÚJO & WATT, 1988).. 14.

(16) Considerações, comprovadas por diversos autores sobre a composição centesimal do feijão caupi seco (Quadro 1) constata-se o elevado conteúdo de proteínas e carboidratos e o baixo teor de lipídeos.. QUADRO I. Composição centesimal do caupi seco segundo vários autores. Autores. Umidade. Cinzas. Proteína. Lipídeos. Carboidratos. (g%). (g%). (g%). (g%). (g%). Paula (1939). 11,9. 2,74. 24,13. 1,50. 53,83. Chaves et.al. (1952). 12,25. 2,62. 24,50. 1,78. 47,20. Carvalho &Monteiro (1969). 9,10. nd. 23,19. 1,90. 58,91. Araújo et. al. (1975). 6,94. 2,54. 28,02. 1,67. 58,18. Rodriguez (1986). 6,44. nd. 20,89. 1,71. 67,58. Castellón et. al. (2003). 13,7. 2,80. 21,7. 1,6. 73,5. nd: não determinada. Com relação ao valor biológico Antunes et. al. (1976), estudando feijão macassar verde e seco, isolados ou associados à farinha de mandioca, verificaram que, embora a ingestão tenha sido praticamente a mesma, o ganho de peso e o PER (coeficiente de eficiência protéica) dos animais alimentados com o feijão seco foram significativamente superiores ao verde, evidenciando o baixo valor biológico deste.. 2.2.2. Outros constituintes Pesquisas têm claramente demonstrado que uma dieta rica em grãos encontra-se associada a benéficos efeitos à saúde incluindo redução de risco de doenças cardíacas, certos. 15.

(17) tipos de câncer e diabete do tipo 2 podendo ainda ajudar na perda de peso. Estas evidências levaram a recomendação de consumir pelo menos 3 porções de grãos integrais por dia Os consumidores geralmente associam grãos integrais com fibra o que pode levá-los a acreditar que já atingiram suas necessidades de fibras a partir de outros alimentos como hortaliças e frutas. Grãos, no entanto, são muito mais que veículos de fibra. Segundo Slavin (2005), as vantagens para a saúde encontram-se largamente associadas aos nutrientes presentes,. tais. como:. vitaminas,. minerais,. fitonutrientes,. incluindo. fitoestrógenos,. antioxidantes, polifenóis e benéficos inibidores de enzima. Estes componentes individuais apresentam efeito aditivo e sinergista. À combinação e interação destes componentes são atribuídos os efeitos protetores à saúde. O conteúdo de fibra de um grão inteiro pode variar de 0,5 a 4g por porção, dependendo da categoria do alimento. Além disso, um grão dispõe tanto quanto e talvez até mais fitoquímicos e antioxidantes que os frutos e hortaliças. Salgado (2003), realizando um estudo sobre feijão caupi verde e seco constatou valores de 7,54 e 18,00g% de fibra alimentar total, respectivamente. Dentre os antioxidantes destacam-se os carotenóides universalmente presentes em tecidos fotossintéticos embora a sua cor seja mascarada pela clorofila cuja degradação permite sua visibilidade (RODRIGUEZ-AMAYA, 1997). Tratam-se de pigmentos responsáveis pelas cores: amarela, laranja, vermelha ou vermelha-alaranjada, amplamente distribuídas na natureza, principalmente em plantas, nas quais se encontram nos cromoplastos (BOBBIO & BOBBIO, 2001). Em 1976 Goodwin referiu que os tecidos de vegetais verdes superiores possuem quatro carotenóides principais: β-caroteno, luteína, violaxantina e neoxantina. Carotenóides como luteína e zeaxantina (Figura 1) foram identificados por HPLC em feijões verdes (Ewald et. al., 1999) achados que foram posteriormente ratificados por HUMPHRIES & KHACHIK (2003). Cruz-García et. al. (1998) e. 16.

(18) Sá & Rodriguez-Amaya (2004), identificaram em feijões verdes in natura luteína e β-caroteno (Figura1).. β-caroteno. Luteína. Zeaxantina Figura 1. Estruturas químicas de alguns carotenóides. Lima et.al. (2002), determinaram o teor de carotenóides totais em broto de feijão “in natura” e constataram que estes pigmentos encontram-se mais concentrados nas folhas. Além dos carotenóides os alimentos possuem compostos fenólicos, fitoquímicos que apresentam na sua estrutura um anel aromático com uma ou mais hidroxilas e que geralmente apresentam propriedade antioxidante (BOBBIO & BOBBIO, 2001; MÉLO & GUERRA, 2002). Dentre eles destacam-se os flavonóides (antocianinas, flavónois, flavanóis, flavononas, isoflavonas), os ácidos fenólicos (derivados do ácido hidroxicinâmico destacando-se os ácidos caféico, ferrúlico, sináptico, p-cumárico; e derivados do ácido hidroxibenzóico, destacando-se os ácidos vanílico, siríngico, gentísico, salicílico, elágico, gálico) e o tocoferol como os mais comuns antioxidantes fenólicos de fonte natural (SHAHIDI & WANASUNDARA, 1992; BOBBIO & BOBBIO, 2001; MÉLO & GUERRA, 2002).. 17.

(19) Cardador-Martínez et. al. (2002), obtiveram em extratos metanólicos de feijões com e sem casca teores de fenólicos de 2,2 a 78,2mg de equivalentes de catequina por grama de feijão. Os flavonóides, compostos largamente distribuídos no reino vegetal, encontram-se presentes em frutas, folhas, sementes e em outras partes da planta em forma de glicosídeos ou agliconas. Estes compostos apresentam estrutura fenilbenzopirona (C6-C3-C6), onde as duas partes da molécula com seis carbonos são anéis aromáticos (Figura 2), denominados anel A e B, unidos por três carbonos que formam um anel γ-pirano, denominado anel C (HARBORNE, 1973; BOBBIO & BOBBIO, 2001). Os compostos individuais dentro de cada classe são diferenciados pelo número e posição de hidroxilas e metoxilas presentes nos dois anéis aromáticos (HARBORNE, 1973; BOBBIO & BOBBIO, 2001; MÉLO & GUERRA, 2002).. Figura 2. Estrutura química dos flavonóides. Os flavonóis encontram-se amplamente distribuídos nos vegetais. Quando na forma glicosídica os flavonóis, têm sempre açúcares ligados nos carbonos das posições 3-;3- e 7-; 7; 3' ou 4' sendo mais comuns os 3- glicosídeos. Embora mais de 100 flavonóis sejam conhecidos, os três mais importantes são quercitina, campferol e miricetina (Figura 3). Dentre as flavonas, a epigenina, luteolina e tricetina são as mais freqüentemente encontradas nos vegetais (BOBBIO & BOBBIO, 2001; MÉLO & GUERRA, 2002). Ewald et. al. (1999) estudando frações de feijões verdes e ervilhas também identificaram por HPLC quercitina e campferol para a fração de feijão e apenas campferol para ervilha sendo ratificado por Heimler et. al. (2005) quanto aos flavonóis presentes em amostras. 18.

(20) de feijão. Beninger & Hosfield (2003) detectaram por meio de HPLC a presença de antocianinas (delfinidina 3-O-glicosideo, petunidina 3-O-glicosideo e malvidina 3-Oglicosideo) e flavonóis (quercitina 3-O-glicosideo e campferol 3-O-glicosideo) em genótipos de feijões melhorados geneticamente.. Figura 3. Estruturas: Quercetina R1 = R2 = H. Campferol R = H. Com relação as isoflavonas, pigmentos pouco distribuídos na natureza, embora constituam uma grande classe de produtos naturais são estruturalmente consideradas como derivadas da 3-fenilcromana. As isoflavonas formas mais comuns de fitoestrógenos, são predominantemente encontradas em leguminosas e especialmente abundantes na soja. As principais isoflavonas são: genisteína, daidzeína e gliciteína, sendo que a genisteína é a isoflavona mais freqüentemente encontrada na natureza (SHAHIDI & WANASUNDARA, 1992; GENOVESE & LAJOLO, 2001). Romani et. al. (2004) estudando frações de feijões do tipo Phaseolus vulgaris identificaram por HPLC as isoflavonas, genisteína, daidzeína. Park et. al. (2002), estudaram o conteúdo de isoflavonas em um grupo de 5 cultivares de soja do Instituto Agronômico de Campinas por cromatografia líquida de alta eficiência e constataram que o cultivar IACFoscarin 31-1 foi o que apresentou menor teor de isoflavonas totais (1405mg/g), enquanto que o cultivar IAC 15-1 apresentou o maior teor de isoflavonas totais (3007,7mg/g).. 19.

(21) Dentro do grupo dos polifenóis também podem ser citados os taninos, glicosídios amplamente distribuídos em vegetais (VILLAVICENCIO, 2000). São substâncias não cristalinas, de cores que podem variar de branco ao marrom-claro, e que formam com água soluções coloidais. Os taninos encontrados em maior quantidade e de maior importância em alimentos são os denominados de taninos condensados. A estrutura química básica dos taninos condensados é relacionada à estrutura da catequina (BOBBIO & BOBBIO, 2001; RIOS, ABREU & CORRÊA, 2003). Em leguminosas, os taninos são os polifenóis de maior importância, pois além de possíveis efeitos sobre a biodisponibilidade de minerais, a sua importância nutricional parece estar mais associada á sua influência sobre a digestibilidade das proteínas. Os taninos do feijão possuem a capacidade de formar complexos com a faseolina in vitro, basicamente por meio de interações hidrofóbicas, produzindo uma diminuição significativa na digestibilidade dessa proteína, tanto na forma nativa como na desnaturada , mesmo em concentrações elevadas de proteases ( RIOS, ABREU & CORRÊA, 2003). Em feijões marrom e bege do tipo Phaseolus vulgaris, o teor de fenólicos variou de 829,9 e 786,76 mg/g de equivalentes de ácido tânico/g-1, respectivamente (RIOS, ABREU & CORRÊA, 2002). Velioglu et. al. (1998), evidenciaram que a atividade antioxidante apresentada por vários vegetais, incluindo frutos, folhas e sementes, esta correlacionada ao seu teor de compostos fenólicos totais. O crescente interesse pelos compostos fenólicos decorre da sua associação com a inibição de aterosclerose e câncer cuja bioatividade pode estar relacionada com sua capacidade antioxidante (MARTINEZ-VALVERDE et. al., 2000). Pesquisas realizadas por Beninger & Hosfield (2003) em frações (delfinidina 3-Oglicosideo, petunidina 3-O-glicosideo, malvidina 3-O-glicosideo, quercitina 3-O-glicosideo e campferol 3-O-glicosideo) de genótipos de feijões por meio do sistema de lipossomos. 20.

(22) encontraram que ambas frações exibiram atividade antioxidante quando comparadas ao controle (BHT). Atividade antioxidante em extrato de feijão também foi pesquisada por Ewald et.al. (1999), Cardador-Martínez et. al (2002), Romani et. al. (2004), Heimler et. al. (2005), por meio de diferentes métodos Além desses compostos supracitados foi determinado o teor de clorofila do feijão caupi. Este pigmento além de ser um composto antioxidante é responsável pela eficiência fotossintética, processo pelo qual a energia da luz é utilizada pelas plantas na síntese de carboidratos afetando o crescimento e influenciando a adaptabilidade das mesmas aos diversos ambientes. Ocorrem nos cromoplastos associadas às proteínas e lipídeos. É um composto orgânico formado por carbono, hidrogênio, nitrogênio e contendo no centro de sua molécula um átomo de magnésio (HARBORNE, 1973). As clorofilas predominantes em vegetais verdes são as clorofilas a e b, que geralmente ocorrem a uma taxa de 3:1. Existe também a clorofila c que se encontra associada a clorofila a nas algas marinhas (FENNEMA, 2000). Considerando que a cor dos vegetais é uma importante propriedade sensorial podendo inclusive ser utilizada como critério de qualidade (CHEN et al., 1995) foi implementada uma modificação genética do caupi com intuito na coloração verde tanto do tegumento quanto do cotilédone.. 2.3. Melhoramento genético. Por definição melhoramento genético, consiste na seleção de características de um determinado número de indivíduos fenotipicamente superiores e semelhantes, pertencentes a diferentes cultivares, as quais são utilizadas para constituírem os progenitores da geração seguinte (ARAÚJO & WATT, 1988). Sua aplicação tem normalmente por objetivo o aumento. 21.

(23) da produtividade, da resistência a doenças e pragas, rendimento, peso dos grãos e comprimento de vagens e mais recentemente melhoria da qualidade nutricional do grão. O feijão caupi não melhorado geneticamente apresenta uma baixa produtividade (500kg/ha) devido à utilização de sementes de baixo valor genético sendo conseqüentemente, considerada verdadeira mistura varietal, com desuniformidade de tamanho, forma e cor dos grãos. Essa espécie de cultura, considerada simples quanto as exigências varietais em termos de porte da planta, maturação, ciclo da cultura, tipos e cor das sementes são extremamente diferentes de região para região, fatores que tornam os programas de modificação genética mais complexos que as outras culturas (SANTOS et. al., 2001). A preferência da coloração da semente e utilização de diferentes cultivares varia entre regiões, onde a maturação, o hábito de crescimento e as exigências fotossintéticas dependem dos sistemas de cultivos utilizados (TIMSINA, 1989). Dessa forma uma única variedade não poderá se adaptar a todas as condições, havendo necessidade de se desenvolver genótipos com diferentes atributos. Portanto, o número de vagens/planta e de sementes/vagem influencia o rendimento de novas linhagens promissoras (SANTOS et. al., 2001). Esta leguminosa tem sido alvo de estudos que visam melhorar a produtividade, resistência a doenças e pragas, salinidade e estresse hídrico a exemplo do combate à praga do inseto Callosobruchus maculatus, e ao aumento da produtividade, têm sido desenvolvidas por meio de melhoramento genético de sementes (ARAÚJO & WATT, 1988; FREITAS et.al., 2001). Trabalhos realizados por Miranda et. al., (1979); Siddique & Gupta (1991) e Miranda & Anunciação Filho (2001) com caupi modificados geneticamente referem-se ao aumento da produtividade, da resistência a doenças e pragas, rendimento, peso dos grãos e comprimento de vagens.. 22.

(24) Recentemente, Paulo Miranda até então pesquisador do IPA em parceria com a UFRPE, realizaram estudos com materiais locais e duas linhagens americanas a “Freezegreen” e “Bettergreen”, com genótipos gtgtGCGC e GTGTgcgc apresentando tegumento e cotilédones verdes, respectivamente. Estes dois pares de genes (encontrados em cultivares diferentes) foram transferidos para um único indivíduo ou genótipo para melhor manifestação da cor verde dos grãos. Posteriormente estes genes foram transferidos para cultivares tradicionais, IPA-206 e RISO DO ANO, como também para as linhagens L.539.000-A(B2) e L.190.004. Nas gerações F2 dos cruzamentos CR-03, CR-04, CR-05 foram obtidas linhagens com genótipos gcgc, com cotilédones verdes, e nos cruzamentos CR-02, CR-06, CR-07 foram obtidas linhagens com genótipos gtgt, com tegumento verde. Entre as melhores linhagens F3 foram realizados cruzamentos com o objetivo de reunir em um mesmo genótipo os genes gtgt e gcgc. As gerações seguintes destes cruzamentos foram conduzidas segundo o Método da População, auxiliado por uma seleção artificial conforme Allard (1971), até a geração F5. As melhores linhagens F5 contendo os genótipos gtgtgcgc foram cruzadas entre si com o objetivo de agrupar características desejáveis para melhor aceitação futura dos materiais a serem lançados. Ao todo o programa foi composto de 65 cruzamentos, conforme relação anexa, em várias gerações. Todos estes cruzamentos foram submetidos também ao Método da População, auxiliada por uma seleção artificial. As avaliações para a produção de vagens verdes e grãos maduros verdes tiveram início com a geração F6 (2001). Considerando a inexistência de estudos sobre os aspectos nutritivos desta nova linhagem justifica-se a extensão de suas avaliações para obter informação sobre o valor nutricional e constituintes bioativos.. 23.

(25) 3. OBJETIVOS. 3.1 Geral Avaliar a influência da utilização do melhoramento genético convencional sobre os constituintes do feijão caupi.. 3.2 Específico Determinar o valor nutritivo e outros compostos passíveis de modificação; Avaliar a atividade antioxidante dos compostos fenólicos presentes no feijão caupi; Estabelecer. comparações entre os. constituintes das. cultivares utilizadas no. melhoramento genético e produto resultante.. 24.

(26) 4. MATERIAL E MÉTODOS. 4.1. Material Os feijões das cultivares IPA-206 (feijão mulato), Riso do Ano (feijão branco) e Esperança (feijão verde geneticamente modificado, obtido através do cruzamento das cultivares Riso do Ano e IPA-206), em um mesmo estádio de maturação (seco) foram cedidos pelo Departamento de Agronomia – UFRPE e imediatamente transportado ao Laboratório de Experimentação e Análises de Alimentos (LEAAL Nonete Barbosa Guerra) do Departamento de Nutrição da UFPE.. 4.2. Métodos. 4.2.1. Preparo das amostras Os grãos de cada cultivar foram triturados, passados em tamis de 80 mesh e a farinha uniforme resultante armazenada, para a realização dos ensaios analíticos.. 4.2.2. Determinação do valor nutricional Umidade: as amostras foram colocadas em estufa a 104ºC±2ºC para obtenção de peso constante após o aquecimento (AOAC 2000); Proteínas: foi determinada após a digestão do nitrogênio total com ácido sulfúrico pelo método Kjeldalh e posterior conversão em proteína pelo uso de fator de correção do nitrogênio 6,25 (AOAC 2000); Cinzas: as amostras foram incineradas a uma temperatura de 550ºC±50, até a total destruição da matéria orgânica (AOAC 2000);. 25.

(27) Carboidratos, determinação por diferença segundo MARAIS & ERASMUS (1977). Lipídeos: extração a frio com misturas de solventes orgânicos, seguida de remoção por evaporação do solvente empregado (AOAC 2000). Valor calórico total segundo AOAC (2000).. 4.2.3. Determinação de compostos bioativos. 4.2.3.1. Compostos fenólicos totais Amostras das farinhas dos grãos dos feijões (15g) foram homogeneizadas em solução de etanol-água (8:2v/v), mantidas sob agitação por 20 minutos e filtradas, procedimento que foi repetido 3 vezes, totalizando 60 minutos de extração. Os extratos obtidos foram combinados e o volume aferido para 100mL com a solução extratora (etanol-água). Os teores de fenólicos totais foram quantificados de acordo com a metodologia descrita por Tsimidou, Papadopoulos, Boskou (1992) utilizando o reagente de FolinCiocalteu, registro de absorbância em 725nm, e catequina como padrão.. 4.2.3.2 Carotenóides totais A extração dos carotenóides foi efetuada pelo método descrito por Rodrigues-Amaya (1999). Os pigmentos foram extraídos com acetona e transferidos para éter de petróleo e deixados por 12h em solução metanólica de KOH (10%) para a remoção da clorofila. Em seguida foram lavados até pH neutro e transferidos para éter de petróleo. Para a quantificação dos carotenóides foi utilizado o valor de absorção obtido no comprimento de onda de 450nm e a expressão matemática descrita por Gross (1987), considerando o coeficiente de absorção de 2500 para expressar os valores em equivalente de β-caroteno.. 26.

(28) 4.2.3.3. Clorofila A extração da clorofila foi efetuada de acordo com a metodologia descrita por Arnon (1949), utilizando acetona a 80%. A quantificação dos teores de clorofila a e b (mg/g-1) foi procedida em espectrofotômetro utilizando o comprimento de onda de 645 e 663nm, através das equações dadas a seguir, onde A é a absorbância no comprimento de onda utilizado. Clorofila a = 12,21 x A663 – 2,81 x A645 Clorofila b = 22,88 x A645 – 4,67 x A663 Clorofila total= 20,2 x A645+8,02 x A663.. 4.2.4. Determinação da Atividade Antioxidante dos compostos fenólicos Para obtenção do extrato etanólico amostras (15g) de farinha dos feijões (mulato, verde geneticamente modificado e branco) foram mantidos por 60 minutos, sob agitação, em álcool etílico a 80%, a temperatura ambiente (±25°C), seguida de filtração. Foi procedida a remoção parcial do solvente utilizado para a obtenção do extrato etanólico em rotavapor (Büchi), sob pressão reduzida a 55°C. Os extratos foram centrifugados a 4000 rpm por 15 minutos para a separação dos resíduos sólidos restantes em centrífuga refrigerada (Zanetzmi). O sobrenadante foi aferido com a solução extratora (etanol 80%) para um volume de 50 mL e colocados em tubos âmbar, fechados e mantidos sob congelamento (–18°C), até o momento das análises.. 4.2.4.1 Atividade Antioxidante A atividade antioxidante foi realizada por duas metodologias distintas: sistema βcaroteno e ácido linoléico e o DPPH. a) Oxidação acoplada do β-caroteno e ácido linoléico, segundo metodologia descrita por Marco (1968), modificada por Hammerschmidt e Pratt (1978), como segue: A solução de. 27.

(29) β-caroteno (4 mL), preparada pela dissolução de 10 mg de β-caroteno em 25 mL de clorofórmio, foi colocada em um balão de fundo redondo, contendo 80mg de ácido linoléico e 800mg do emulsificante Tween 20. Após a remoção do clorofórmio, em evaporador rotatório a 50°C, 200 mL de água destilada foram adicionados sob agitação vigorosa. Alíquotas (5 mL) desta emulsão foram transferidas para uma série de tubos de ensaios contendo 0,2 mL do extrato dos feijões mulato, verde modificado e branco, com concentração de fenólicos totais de 98, 21, 30,71 e 21,62μg, respectivamente. Em seguida os tubos foram colocados em banhomaria a 50°C e, após 105 minutos, a absorbância foi lida a 470nm. A atividade antioxidante, expressa como percentual de inibição da oxidação, foi calculada em relação a 100% da oxidação do controle (sem antioxidante).. b) DPPH 2,2-difenil-1-picrilhidrazil, baseia-se na varredura do radical estável e descoloração do radical DPPH segundo método descrito por Brand-Williams et. al. (1995), modificado por Miliauskas et. al. (2004). Alíquotas (0,2mL) dos extratos etanólicos das cultivares em estudo, foram transferidas para tubos de ensaio. Em seqüência, foram adicionados 3,9 mL da solução de DPPH em metanol (6 × 10 –5M) e submetido a agitação. Os tubos foram então deixados em repouso ao abrigo da luze ao atingirem 15, 30, 45 e 60 minutos tiveram sua absorbância medida a 515 nm e os resultados baseados na descoloração do DPPH foram expressos como percentual de inibição, calculado em relação a 100% da oxidação do controle (sem antioxidante). Como termo de comparação foi utilizada a atividade antioxidante do BHT (100μg/mL) determinada nas mesmas condições dos dois ensaios acima descritos.. 28.

(30) 4.2.5. Análise Estatística Todas as determinações foram efetuadas em triplicata. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e Teste de Tukey ao nível de significância de 5%, utilizando o programa estatístico "STATISTICA for Windows".. 29.

(31) 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO. Considerando que a cultivar Esperança foi obtida a partir de modificação genética convencional das cultivares IPA-206 e Riso do Ano, os ensaios analíticos foram executados nas três cultivares para permitir uma melhor avaliação dos possíveis efeitos deste tratamento. Os resultados da composição centesimal encontram-se na tabela 1. Uma análise dos mesmos demonstra a inexistência de diferenças significativas entre as cultivares Esperança (GM), IPA-206 e Riso do Ano quanto aos constituintes ensaiados e que os resultados encontram-se de acordo com os obtidos por Guerra et. al., (1973) e Salgado (2003) para grãos pertencentes a esta espécie.. TABELA 1. Composição centesimal de três cultivares de feijão caupi Constituintes. IPA-206. Riso do Ano. Esperança. Umidade (g/100g). 12,99±0,49a. 12,93±0,24a. 12,56±0,06a. Cinzas (g/100g). 3,56±0,25a. 3,26±0,26a. 3,13±0,28a. Proteína (g/100g). 22,54±0,74a. 21,06±0,70b. 21,67±0,03ab. Lipídeo (g/100g). 1,90±0,32a. 2,03±0,37a. 2,24±0,89a. Carboidratos totais (g/100g. 59,06±1,34a. 60,71±0,83a. 60,40±1,07a. Valor calórico total (Kcal). 343,42±3,90a. 345,38±1,71a. 348,47±4,01a. Médias com a mesma letra minúscula, na linha, não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.. O ligeiro aumento da proteína no IPA-206 corrobora os achados de Maia et. al. (2001), que constataram uma superioridade deste constituinte para a cultivar não modificada geneticamente (26,12%) em relação as modificadas cujos valores foram 23,32 e 23,59%. Valores de proteína que variaram de 20,1 a 25,8%, determinados em quatro cultivares de 30.

(32) feijão caupi não modificados geneticamente por Giami (2005), ratificam, mais uma vez, os resultados apresentados na tabela acima. Como a modificação genética foi voltada para alteração da cor dos grãos na suposição que a ela se encontram associadas propriedades funcionais (neutralização de radicais livres; redução do risco de degeneração macular; redução do risco de câncer e diminuição da LDL, colesterol e triglicerídeos). Esta pesquisa também abrangeu a determinação de carotenóides, fenólicos e ainda da clorofila. Embora os feijões não sejam considerados fontes de carotenóides, Cruz-García et. al., (1998) identificou por meio de HPLC em frações de feijões luteína e β-caroteno com teores de 1,32 a 2,32mg/100g e 0,47 a 0,99mg/100g respectivamente. EWALD et. al., (1999) identificaram em feijões verdes a presença de luteína e zeaxantina, achados que foram posteriormente ratificados por HUMPHRIES & KHACHIK (2003). Nesta pesquisa, os teores de carotenóides totais embora inexpressivos apresentaram uma ligeira superioridade (p<0,05) da cultivar resultante do melhoramento genético (Tabela 2).. TABELA 2. Teores de carotenóides totais de três cultivares de feijão caupi Cultivares de caupi. Teor de carotenóides totais (μg . g-1)*. IPA-206. 0,267±0,02b. Riso do Ano. 0,186±0,02c. Esperança. 0,320±0,02a. *μg em equivalente de β-caroteno g-1 Médias com letras minúsculas diferentes, na coluna, diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.. 31.

(33) Em pesquisa recente de Doblado et. al., (2005) não foi detectada a presença de carotenóides em farinha de caupi autoclavada e fermentada, por meio do método de Perez-Galvez & Minguez-Mosquera (2001), provavelmente devido à degradação destes constituintes por oxidação, alteração favorecida pelo oxigênio, temperatura e exposição à luz. No que diz respeito a clorofila torna-se patente a influência da modificação genética, (Tabela 3). A cultivar Esperança apresentou teores de clorofila dez vezes superiores as demais em ambas frações: a (3,7333mg/ g-1) e b (1,8570mg/ g-1), valores comparáveis aos achados por Cruz-Garcia et. al., (1998), em vários cultivares de feijão verde do tipo Plaseolus vulgaris por meio de HPLC: 3,66 a 10,50mg/100g e 0,22 a 0,46mg/100g para clorofila a e b respectivamente. De acordo com Humphrey (1980), os teores de clorofila variam muito entre as espécies assim como entre as cultivares de uma mesma espécie e até mesmo segundo a metodologia empregada na sua determinação.. TABELA 3. Teores de clorofilas a e b de três cultivares de feijão caupi Cultivares de caupi. Teor de clorofila a. Teor de clorofila b. Teor de clorofila total. (mg . g-1). (mg . g-1). (mg . g-1). IPA-206. 0,3167±0,08 b. 0,22233±0,06 b. 8,93122±0,92 b. Riso do Ano. 0,29333±0,07 b. 0,11733±0,04 b. 4,72257±0,081 c. Esperança. 3,7333±0,12 a. 1,8570±0,20 a. 67,45246±1,25 a. Médias com a mesma letra minúscula, na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.. Com relação aos polifenóis constata-se a existência de uma estreita relação entre a intensidade da coloração da casca e do conteúdo destes compostos. Ao comparar os resultados das três cultivares do feijão caupi observa-se que os teores destes fitoquímicos na cultivar IPA-206 foram significativamente superiores ao apresentado 32.

(34) pelas Riso do Ano e Esperança (Tabela 4). Estes resultados também ratificam, Mendonça et. al., (2003); Moura et. al., (1999) e Bressani (1993), quando afirmam que os teores de fenólicos podem ser influenciados pela variação genética, época de colheita, tipo de secagem dos grãos e coloração da casca. TABELA 4. Teores de Fenólicos totais de três cultivares de feijão caupi Cultivares de caupi. Teor de fenólicos totais (mg . 100g-1)*. IPA-206. 297,78±22,33a. Riso do Ano. 77,94±16,14b. Esperança. 107,55±2,34b. *mg em equivalente de catequina 100g-1 Médias com a mesma letra minúscula, na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.. Com relação a influência da coloração da casca Bressani (1993) detectou 6,6, 7,8, 12,6 e 2,3 mg/g de equivalentes de catequina, em feijões marrons, pretos, vermelhos e brancos respectivamente e Rios et. al., (2003) encontraram em Phaseolus vulgaris L. os maiores teores de polifenóis na cultivar com tegumento mais escuro (829,93mg de ácido tânico/100g de tecido base seca) enquanto o menor valor foi para a cultivar com tegumento bege (722,76mg de ácido tânico/100g de tecido base seca). Mendonça et. al., (2003), estudando a farinha de feijão comum encontraram valores que variaram de 257,91 a 1446,80mg de equivalentes de ácido tânico/100g e Moura et. al., (1999) que avaliando feijões de cultivares Carioca cujos grãos foram submetidos a secagem com palha e sem palha encontraram 408,10 a 346,50mg de ácido tânico/100g de tecido base seca.. 33.

(35) A estes compostos é atribuída uma considerável ação antioxidante por serem excelente doadores de hidrogênio, originando fenoxil, um radical estável. Esta função é dependente da estrutura molecular e, mais especificamente da posição do grupo e grau de hidroxilação do anel aromático de acordo com SHAHIDI & WANASUNDARA, (1992) e OU et. al., (2002). Considerando a importância desta propriedade na redução do risco de doenças degenerativas foi medida a capacidade, dos extratos etanólicos destes cultivares, em seqüestrar o radical estável DPPH. Com base nos resultados exibidos no gráfico 1 evidenciase que não obstante os diferentes teores de fenólicos totais (Tabela 4) determinados nas amostras a ação antioxidante dos extratos não foi diferenciada. Aos 15 minutos todas as amostras apresentaram um percentual de inibição da oxidação, superior a 70% diferindo estatisticamente do antioxidante sintético BHT com 89,00% de inibição. Entre 30 e 45 minutos ocorreu uma elevação do percentual de inibição dos extratos para 78,98 a 83,21% sendo o máximo alcançado aos 60 minutos quando a ação seqüestrante foi comparável a do BHT diferindo, portanto do registrado nos tempos anteriores. Por este mesmo método Cardador-Martínez et. al (2002), obtiveram em extratos metanólicos de cascas de feijões percentuais superiores a 60% de inibição, concordando com os resultados aqui apresentados.. 34.

(36) Capacidade de sequestrar radical DPPH (%). 100 90 80 70 60. IPA-206. 50. Esperança. 40. Riso do Ano. 30. BHT. 20 10 0. 15min. 30min. 45min. 60min. tempo da reação (min). Gráfico 1. Atividade antioxidante de extratos etanólicos de feijões mulato, verde geneticamente modificado e branco, contendo 98, 21, 30,71 e 21,62μg de fenólicos totais/ 0,2 mL, respectivamente, determinada pelo método de DPPH.. Paralelamente foi utilizada, a oxidação acoplada do β-caroteno e ácido linoléico para avaliar a capacidade antioxidante das cultivares em estudo resultando em 66,80, 64,29 e 61,07% de inibição respectivamente (gráfico 2).. % de Inibiçaõ da oxidação. 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0. IPA-206. Esperança. Riso do Ano. BHT. Gráfico 2. Atividade antioxidante de extratos etanólicos de feijões mulato, verde geneticamente modificado e branco, contendo 98, 21, 30,71 e 21,62μg de fenólicos totais/ 0,2 mL, respectivamente, determinada pelo método de oxidação acoplada do β-caroteno e ácido linoléico. Constata-se mais uma vez a inexistência de diferenças significativas entre a atividade antioxidante das amostras, que foram inferiores a do BHT e que esta ação independe da quantidade de fenólicos totais. Assim sendo pode-se inferir que as cultivares Riso do ano e Esperança possuam compostos fenólicos com maior atividade, uma vez que 35.

(37) em vegetais são encontrados vários tipos de fenólicos: flavónoides, ácidos fenólicos, taninos entre outros. Cardador-Martínez et. al. (2002), utilizando esta mesma metodologia para avaliar a capacidade antioxidante de extratos metanólicos de feijões sem casca encontraram reduzido percentual, 15,3, 7,2 3,2 e 1,2% de inibição, enquanto que os resultados os extratos metanólicos das cascas destes feijões alcançaram 44,1, 31,6, 31,9 e 16,6% de inibição. Os teores de fenólicos determinados para estas frações foram 12mg/g e de 55,30mg/g em equivalente de catequina para os cotilédones decorticados e cascas respectivamente. Evidencia-se, portanto, que a casca é a principal fonte de polifenóis responsáveis pela atividade antioxidante dos feijões. Comparando os resultados obtidos pelo DPPH e β-caroteno e ácido linoléico, constata-se que embora o sistema DPPH tenha apresentado valores mais elevados, este método apresenta segundo Giada & Mancini-Filho (2004), limitações devido a capacidade do radical DPPH interagir com outros radicais (aquil) e ainda pelo fato da curva resposta/tempo para atingir o estado constante não ser linear com diferentes proporções de antioxidante/DPPH. Por outro lado Koleva et. al. (2002), referem que o exato mecanismo do antioxidante no sistema β-caroteno e ácido linoléico é de difícil explicação, especialmente em matrizes complexas, como os extratos de vegetais. Embora vários autores tenham demonstrado de forma conclusiva que existe uma forte relação positiva entre o teor de fenólicos totais (Heinonen et.al., 1998), os resultados obtidos nesta pesquisa demonstram que a atividade de um extrato não pode ser explicada apenas com base em seu teor de fenólicos totais, requerendo também a caracterização da estrutura dos compostos ativos.. 36.

(38) 6. CONCLUSÕES. Os resultados obtidos nas condições nas quais este trabalho foi desenvolvido, permitem concluir que: o melhoramento genético convencional não exerceu influência sobre os constituintes da composição centesimal; as diferenças encontradas entre a cultivar Esperança e Riso do Ano quanto aos demais parâmetros avaliados, são decorrentes da modificação efetuada; os valores de fenólicos totais foram mais expressivos na cultivar com tegumento mais escuro; e que independente do conteúdo de fenólicos totais a atividade antioxidante das amostras foi semelhante nas três cultivares estudadas.. 37.

(39) 7. PERSPECTIVAS. Embora haja vários trabalhos sobre o valor nutricional do caupi, ainda há muitos aspectos a serem pesquisados. Entre eles: 1. Estudos dos métodos e do tempo de cocção do caupi, considerando variedade, idade, armazenamento, tamanho do grão e cor; 2. Análise sensorial; 3. Identificação de constituintes bioativos e atividade antioxidante por meio de outros sistemas.. 38.

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(50) 9. ANEXO. Anexo A. Relação dos cruzamentos do Caupi NÚMERO. PEDIGREE. GERAÇÂO. CR-01. (L.539.000-A(B2)XRECIFE-7/95). -. CR-02. (RISO DO ANO X FREEZEGREEN). -. CR-03. (L.539.000-A(B2)XBETTERGREEN). -. CR-04. (RISO DO ANOXBETTERGREEN). -. CR-05. (IPA-206XBETTERGREEN). -. CR-06. (SEMPRE VERDE X FREEZEGREEN). -. CR-07. (L.190.004 X FREEZEGREEN). -. CR-08=(CR-06XCR-05). (SEMPRE VERDE X FREEZEGREEN) X. -. (IPA-206XBETTERGREEN) CR-09=(CR-03XCR-06). (L.539.000-A(B2)XBETTERGREEN) X. -. (SEMPRE VERDE X FREEZEGREEN) CR-10=(CR-07XCR-05). (L.190.004 X FREEZEGREEN) X. -. (IPA-206XBETTERGREEN) CR-11=(CR-06XCR-04). (SEMPRE VERDE X FREEZEGREEN) X. -. (RISO DO ANOXBETTERGREEN) CR-12=(CR-02XCR-03). F5 (L.CR-02-01-VERD.H.ESC.) X. F3. F5 (L.CR-03-03-VERD.H.ESC.) CR-13=(CR-02XCR-03). F5 (L.CR-02-01-VERD.H.ESC.) X. F3. F5 (L.CR-03-04-VERD.H.PEQ.) CR-14=(CR-02XCR-04). F5 (L.CR-02-01-VERD.H.ESC.) X. F3. F5 (L.CR-04-04-VERD.H.PEQ.). 49.

(51) CR-15=(CR-02XCR-04). F5 (L.CR-02-01-VERD.H.ESC.) X. F3. M2 (L.CR-04-29-MUT.CREME) CR-16=(CR-02XCR-04). F5 (L.CR-02-01-VERD.H.ESC.) X. F3. M2 (L.CR-04-49-MUT.ESVERDEADO) CR-17=(CR-02XCR-05). F5 (L.CR-02-01-VERD.H.ESC.) X. F3. F5 (L.CR-05-05-ESVERDEADO) CR-18=(CR-02XCR-05). F5 (L.CR-02-01-VERD.H.ESC.) X. F3. F5 (L.CR-05-07-MUL. ESVERDEADO) CR-19=(CR-02XCR-05). F5 (L.CR-02-01-VERD.H.ESC.) X. F3. F5 (L.CR-05-14-CREME) CR-20=(CR-02XCR-06). F5 (L.CR-02-01-VERD.H.ESC.) X. F3. F5 (L.CR-06-01-CREME) CR-21=(CR-02XC.PEB). F5 (L.CR-02-01-VERD.H.ESC.) X. F3. F5 (CAUDA DE PEBA) CR-22=(CR-02XCR-01). F5 (L.CR-02-01-VERD.H.ESC.) X. F3. F5 (L.CR-01-05-BRANCO) CR-23=(CR-02XCR-03). F5 (L.CR-02-04-VERD.H. PEQ.) X. F3. F5 (L.CR-03-03-VERD.H. ESC.) CR-24=(CR-02XCR-03). F5 (L.CR-02-04-VERD.H. ESC.) X. F3. F5 (L.CR-03-04-VERD.H. PEQ.) CR-25=(CR-03XCR-04). F5 (L.CR-03-03-VERD.H. ESC.) X. F3. F5 (L.CR-04-04-VERD.H. PEQ.) CR-26=(CR-03XCR-04). F5 (L.CR-03-03-VERD.H.ESC.) X. F3. M2 (L.CR-04-49-MUT.ESVERDEADO). 50.

(52) CR-27=(CR-03XCR-06). F5 (L.CR-03-03-VERD.H.ESC.) X. F3. F5 (L.CR-06-45-ESVERDEADO) CR-28=(CR-03XCR-06). F5 (L.CR-03-03-VERD.H.ESC.) X. F3. F5 (L.CR-06-44-CREME ESPECIAL) CR-29=(CR-03XCR-04). F5 (L.CR-03-04-VERD.H.PEQ.) X. F3. M2 (L.CR-04-49-MUT.ESVERDEADO) CR-30=(CR-03XCR-06). F5 (L.CR-03-04-VERD.H.PEQ.) X. F3. F5 (L.CR-06-45-ESVERDEADO) CR-31=(CR-03XCR-06). F5 (L.CR-03-04-VERD.H.PEQ.) X. F3. F5 (L.CR-06-44-CREME ESPECIAL) CR-32=(CR-04XCR-06). F5 (L.CR-04-04-VERD.H.PEQ.) X. F3. F5 (L.CR-06-45-ESVERDEADO) CR-33=(CR-04XCR-06). F5 (L.CR-04-04-VERD.H.PEQ.) X. F3. F5 (L.CR-06-44-CREME ESPECIAL) CR-34=(CR-04XCR-07). F5 (L.CR-04-04-VERD.H.PEQ.) X. F3. F5 (L.CR-07-01-CREME) CR-35=(CR-05XCR-06). F5 (L.CR-05-05-ESVERDEADO) X. F3. F5 (L.CR-06-45-ESVERDEADO) CR-36=(CR-05XCR-07). F5 (L.CR-05-05-ESVERDEADO) X. F3. F5 (L.CR-07-01-CREME) CR-37=(C.01XC.13). (IPA-206XFREEZEGREEN). F3. CR-38=(C.11XCR-04). (CAUDA DE PEBA) X. F3. F5 (L.CR-04-04-VERD.H.PEQ.) CR-39=(CR-04XCR-04). (35)=M5 (L.CR-04-23-1-04) X. F2. (02)=M5(L.CR-04-05-2-01). 51.

(53) CR-40=(CR-04XCR-04). (35)=M5 (L.CR-04-23-1-04) X. F2. (04)=M5(L.CR-04-07-2-04) CR-41=(CR-04XCR-04). (35)=M5 (L.CR-04-23-1-04) X. F2. (17)=M5(L.CR-04-53-1-01) CR-42=(CR-04XCR-04). (35)=M5 (L.CR-04-23-1-04) X. F2. (29)=M5(L.CR-04-46-6-01) CR-43=(CR-04XCUL.15). (35)=M5 (L.CR-04-23-1-04) X. F2. (36)=ZEPPEGREEN CR-44=(CR-04XCR-01). (35)=M5 (L.CR-04-23-1-04) X. F2. (37)=M5(L.CR-01/05) CR-45=(CR-04XCUL.25). (35)=M5 (L.CR-04-23-1-04) X. F2. (38)=M5(OLINDA - 08/98) CR-46=(CR-04XCUL.30). (35)=M5 (L.CR-04-23-1-04) X. F2. (39)=M5(OLINDA - 11/99) CR-47=(CR-04XCUL.10). (35)=M5 (L.CR-04-23-1-04) X. F2. (40)=(CARIRI) CR-48=(CR-04XCR-04). (35)=M5 (L.CR-04-23-1-04) X. F2. (28)=M5(L.CR-04-46-5-01) CR-49=(CR-04XCR-04). (35)=M5 (L.CR-04-23-1-04) X. F2. (30)=M5(L.CR-04-46-7-01) CR-50=(CR-04XCR-04). (35)=M5 (L.CR-04-23-1-04) X. F2. (33)=M5(L.CR-04-84-2-01) CR-51=(CR-04XCR-04). (26.B)=M6 (L.CR-04-15-1-01) X. F1. (12.1I)=M6(L.CR-04-23-1-5-7). 52.

(54) CR-52=(CR-04XCR-04). (26.B)=M6 (L.CR-04-15-1-01) X. F1. (17.2B)=M6(L.CR-04-53-1-1-3) CR-53=(CR-04XCR-04). (26.B)=M6 (L.CR-04-15-1-01) X. F1. (6.1D)=M6(L.CR-04-08-4-1-3) CR-54=(CR-04XCR-04). (26.B)=M6 (L.CR-04-15-1-01) X. F1. (7.2A)=M6(L.CR-04-08-5-2-1) CR-55=(CR-04XCR-04). (26.B)=M6 (L.CR-04-15-1-01) X. F1. (35.A)=M6(L.CR-04-23-1-4-1) CR-56=(CR-04XCR-04). (26B)=M6 (L.CR-04-15-1-01) X. F1. (35.B)=M6(L.CR-04-23-1-4-2) CR-57=(CR-04XCR-04). (26.D)=M6 (L.CR-04-15-1-03) X. F1. (6.1D)=M6(L.CR--04-08-4-1-3) CR-58=(CR-04XCR-04). (26.D)=M6 (L.CR-04-15-1-03) X. F1. (35.A)=M6(L.CR--04-23-1-4-1) CR-59=(CR-04XCR-04). (26.D)=M6 (L.CR-04-15-1-03) X. F1. (23.J)=M6(L.CR--04-71-4-2-1) CR-60=(CR-04XCR-04). (28.C)=M6 (L.CR-04-46-5-03) X. F1. (12.1I)=M6(L.CR-04-23-1-5-7) CR-61=(CR-04XCR-04). (28.C)=M6 (L.CR-04-46-5-03) X. F1. (35.A)=M6(L.CR-04-23-1-4-1) CR-62=(CR-08XCR-04). (121)=F5 (L.CR-08-21) X. F1. (12.1I)=M6(L.CR-04-23-1-5-7) CR-63=(CR-08XCR-04). (121)=F5 (L.CR-08-21) X. F1. (17.2B)=M6(L.CR-04-53-1-1-3). 53.

(55) CR-64=(CR-08XCR-04). (121)=F5 (L.CR-08-21) X. F1. (21.1H)= M6(L.CR-04-65-2-2-1) CR-65=(CR-08XCR-04). (121)=F5 (L.CR-08-21) X. F1. (23.J)=M6(L.CR--04-71-4-2-1). AOAC, 2000. 54.

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