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Decomposição basica de 1-aril-2, 2, 2-tricloroetanois

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(1)

CURSO DE PÕS—GRADUAÇÃO EM FÍSICO-QUÍMICA

V E C O M P O S I Ç A O BÂS JCA VE 1 - ART. L-2 ,2 , 2 - T R l C L 0 R 0 E T AM O IS

Tese submetida ã Universidade Federal de Santa Catari^ na para a obtenção do Grau de "Mestre em Ciências"

HILVÂNIA MARIA SILVA E LINS

FLORIANÓPOLIS

SANTA CATARINA - BRASIL DEZEMBRO-1983

(2)

HILVÃNIA MARIA SILVA E LINS

ESTA TESE FOI JULGADA E APROVADA EM SUA FORMA FINAL PELO ORIENTA DOR E MEMBROS DA BANDA EXAMINADORA. . ....

-Marcos Cáróli Reze ORIENTADOR

Prcff. Luiz Taylor Siedler, Ph.D. COORDENADOR

V A

aria da G

Profa .Marià da Graça Nascimento, Ph . D ,

(3)

A G R A D E C I M E N T O S

Ao professor Marcos Caroli pelo apoio e orientaçao durante toda a realização desse trabalho.

Ao professor Faruk fome pelo grande auxílio duran­ te todo o desenvolvimento do trabalho.

Ao professor Rosendo e todos os professores do cur so de Pós-Graduação pela amizade e auxílio nesse período.

à nossa secretária Graça, Dona Leonete e Jadir, pe la amizade e colaboração durante todo esse período.

Aorofessora Maria da Graça pela sua dedicação e ap o i o .

A todos os amigos e colegas do Departamento de Quí_ mica e Pós-Graduação em Físico-Química e em especial ao grupo do Q-9.

A CAPES, CNPq e Universidade Federal de Santa Cata rina pelo auxílio financeiro.

(4)
(5)

S U M A R I O

PAG. C A P Í T U L O I

INTRODUÇÃO

1.1 - O b j e t i v o s ... 01 1.2 - Ação Herbicida e/ou Pesticida... 02 1.3 - Reações com Nucleõfilos... 04 1.4 - Mecanismo E^cB (Eliminação Unimolecular de Base

Con j u g a d a ) ... 0 6 1.4.1 - Mecanismo (E^cB)j ( "j" DOr irrever

síve 1) ... ... 06 1.4.2 - Mecanismo (E1cB)R ( " R" por reversível -a

nion reversível)... ... 07 1.5 - Equação de H a m m e t t ... 0 8 07 C A P l T U L O I I PARTE EXPERIMENTAL 2.1 - Materiais e M é t o d o s ... 10 2.1.1 - Síntese do composto l-fenil-2,2,2-tri

cloroetanol... 14 2.1.2 - Síntese do composto 1 -

(m-nitrofenil)-2 ,2 ,2-tricloroetano 1 ... 15 2.1.3 - Síntese do composto 1 -

(p-metilfenil)-2 , 2 , 2-tricloroetanol... 19 2.1.4 - Síntese do composto 1 -

(p-metoxifenil)-2 , (p-metoxifenil)-2, (p-metoxifenil)-2-tricloroetanol... . 19

2.1.5 - Síntese do composto 1 -

(p-clorofenil)-2 , 2 , 2-tricloroetanol... 22

2.1.6 - Síntese do composto 1 - (p-N ,N-dimetilami no)-2,2,2-tricloroetanol)... 24 2.2 - Estudo C i n é t i c o ... 11

(6)

C A P Í T U L O I I I

RESULTADOS E DISCUSSÃO ... . . . • 2 6 3.1 - Relação entre as Constantes C i n éticas... . 34 3.2 - Correlação de H a m m e t t ... 44

C A P Í T U L O I V

CONCLUSÕES... 50

(7)

I N D I C E D E T A B E L A S

PAG. TABELA I - Constantes de velocidade de pseudo-primeira

ordem observadas para reação do l-fenil-2,2,2-

tricloroetanol com base em água a 2 5 ° C .... 27 TABELA II - Constantes de velocidade de pseudo-primeira

ordem observadas para reação do 1- (m-nitro fenil)-2,2,2-tricloroetanol com base em água

a 25 ° C ... ... 28 TABELA III - Constantes de velocidade de pseudo-primeira

ordem observadas para a reação do 1- (p-metil fenil)-2,2,2-tricloroetanol com base em água

a 25°C... 29 TABELA IV - Constantes de velocidade de pseudo-primeira

ordem observadas para a reação do l-(p-meto xifenil)-2,2,2-tricloroetanol com base em

água a 2 5 ° C ... 30 TABELA V - Constantes de velocidade de pseudo-primeira

ordem observadas para a reação do 1- (p-clo rofenil)-2,2,2-tricloroetanol com base em

água a 25°C... 31 TABELA VI - Constantes de velocidade de pseudo-primeira

ordem observadas para a reação do l-(p-N,N- dimetilaminofenil)-2,2,2-tricloroetanol com

(8)

TABELA VII - Constantes limites k2 de prê-eguilíbrio, K, e valores de pKa correspondentes aos eta-

nõis (1) estudados, a 25°C. 36

TABELA V I I I - Constantes cinéticas e parâmetros termodinâ micos de ativação para o l-fenil-2,2,2-tri cloroetanol,em solução aquosa de base a vá

tias temperaturas... 37 TABELA IX - Constantes cinéticas e parâmetros termodinâ

micos de ativação para o 1- (m-nitrofenil)-2.2.2-tricloroetanol,em solução aquosa de ba

se a várias temperaturas... 38 TABELA X - Constantes cinéticas e parâmetros termodinâ

micos de ativação para o 1- (p-metilfenil)-2.2.2-tricloroetanol,.em solução aquosa de base a várias temperaturas... 39 TABELA XI - Constantes cinéticas e parâmetros termodinâ

micos de ativação para o 1- (p-metoxifenil)-2.2.2-tricloroetanol, em solução aquosa de base a várias temperaturas... 40 TABELA XII - Constantes cinéticas e parâmetros termodinâ

micos de ativação para o 1- (p-clorofenil)-2.2.2-tricloroetanol, em solução aquosa de base a várias temperaturas... 41 TABELA X I I I - Constantes cinéticas e parâmetros termodinâ

micos de ativação para o 1- (p-N,N-dimetila minofenil)-2,2,2-tricloroetanol, em solução aquosa de base a várias temperaturas... . 42

(9)

TABELA XIV - Correlação entre os valores das constantes limites k.£ e os parâmetros (d) na equação

de Hammett ... 45 TABELA XV - Correlação entre a acidez dos etanõis (1) e

os parâmetros (cf) na equação de Hammett.... 46 PAG.

(10)

I N D I C E D E F I G U R A S

FIGURA 1 - Formação de benzaldeido a partir do

1-fenil-PAG. FIGURA 1 - Formação de benzaldeído a partir do

1-fenil-2,2,2-tricloroetanol (2,38 x 10 ^ M) em solu cão de NaOH 0,2 M. Curva 1 em tempo zero ,

2 apõs 20 minutos e 3 apõs 4 h o r a s ... 12

FIGURA 2 - Determinação da cons

tante de velocidade de oseudo-primeira ordem na decomposição em solução aquosa de base do 1 - (p-clorofenil)-2,2,2-tricloroetanol,a 25°C

em NaOH 0,2 M ... 13 FIGURA 3 - Espectro de absorção no infravermelho do com

posto 1-fenil-2,2,2-tricloroetanol em K B r . .. 16 FIGURA 4 - Espectro de absorção no UV em etanol do 1-fe

nil-2 , 2 , 2-tricloroetanol... 17 FIGURA 5 - Espectro de ressonância nuclear magnética

(CDCl^) do composto l-fenil-2,2,2-tricloroe­

tanol ... 18 FIGURA 6 - Espectro de ressonância nuclear magnética

(CDCl-j) do composto 1 - (m-nitrof e n i l )-2 , 2 , 2-

tricloroe t a n o l ... 20 FIGURA 7 - Espectro de ressonância nuclear magnética

(CDCl^) do composto 1-(p-metilfenil)-2,2,2-

tricloroetanol... 21 FIGURA 8 - Espectro de ressonância nuclear magnética

(11)

(CDC1^) do composto 1- (o-metoxifenil)-2,2,2- tricloroetanol... 23 FIGURA 9 - Espectro de ressonância nuclear magnética

(CF^COOH) do composto cloridrato de l-(p-N/N-

dimetilaminofenil)-2,2,2-tricloroetanol... 25 FIGURA 10 - C o n st a nt es de v e l o c i d a d e de p s e u d o - p r i m e i r a or

dem observadas para as reações dos etanõis(l) 33 FIGURA 11 - Determinação da energia de ativação para a rea

cão de decomposição do 1- (p-clorofenil)-2,2,2- tricloroetanol (0 ,2 M) em solução aquosa de base, a 25, 29, 35 e 4 0 ° C ... 43 FIGURA 12 - Correlação de Hammett para as constantes liirú

tes (]<2) ... 4 7 FIGURA 13 - Correlação de Hammett para os p K a 1s do

eta-nõis (1)... 48 PA G .

(12)

SÍMBOLOS E ABREVIATURAS

IV - Infravermelho

RMN - Ressonância magnética nuclear s - Sinal singlete (RMN)

d - Sinal duplete (RMN) m - Sinal multiplete (RMN) UV - ültra-violeta

(13)

R E S U M O

As reações de decomposição básica dos 1-ari 1-2, 2 , 2-tri_ cloroetanôis em meio aquoso foram estudadas em função da concen tração de hidróxido e da temperatura.

A velocidade de formação dos benzaldeídos a partir dos etanõis correspondentes mostrou um aumento até alcançar um pa tamar a altas concentrações de hidróxido. Os parâmetros de ativa ção para a decomposição dos etanõis foram determinados a partir de corridas cinéticas efetuadas a 25, 30, 35 e 40°C.

O comportamento cinético é compatível com um mecanis­ mo E ^ c B .

Foram determinadas as constantes K e de pré-equi-líbrio e constante limite da velocidade no patamar respectivamen te para todos os etanõis.

Os valores dos p K a 's dos etanõis foram comparados com valores para análogos 1-aril-2,2,2-trifluoretanõis e 1,1 -diaril-2,2,2-tricloroetanõis.

(14)

The basic deconposition of l-aryl-2,2,2-trichloroetha- nols in water was studied at various hydroxide concentrations and different temperatures.

The rate of formation of the benzaldehydes from the corresponding ethanols increases with the hydroxide concentrati­ on, reaching a limit value at high concentrations of base. The activation parameters for the decomposition of the ethanols we re determined from kinetic runs at 25,.30, 35 and 40°C.

The kinetic behaviour is compatible with a E^cB.

The pre-equilibrium constants, K and the limit rate constants were estimated for all compounds studied.

A comparison is made of the p K a 's values obtained for the ethanols studied and pKa values for the analogous 1-aryl-2,2,2-trifluoroethanols and 1,1-diary1-2,2,2-trichloroethanols.

(15)

I N T R O D U Ç Ã O

1.1 - OBJETIVOS

O trabalho proposto vem dar continuidade aos estudos realizados na área de pesticidas e herbicidas neste departamen­ to .

Especificamente estudou-se a degradação em meio bãsi^ co aquoso de vários l-aril-2,2,2-tricloroetanóis(1) ,os quais se decompõem formando os benzaldeídos correspondentes (2) .

x

d )

X=

H ( a ) i m - N

02

(b)-, p - C H

3

( c ) i p - C H j O f d )

,

p - C I ( e )

;

p-NÍCH

' )

( f )

Esquema 1

São várias as razões <íue nos induziram a estudar essa rea ç ã o . Em primeiro lugar os compostos (1) são estruturalmente apa rentados a acaricidas e herbicidas como o DIC0F0L(4â), tendo apre

1 2 3 sentado ja alguma atividade herbicida ' '

O estudo da degradação desses compostos, tendo em vi£

C H C L

(16)

ta sua utilização como herbicidas alternativos, faz-se portanto necessário.

Em segundo lugar, embora a degradação representada no 4 ~

Esquema 1 seja conhecida de longa data , nao se fez ainda ne nhum estudo cinético sobre a reação, existindo alguma controvêr sia sobre os produtos da mesma. Assim,diversos autores descre­ vem a formação de derivados do ácido mandélico (3) a nartir de

(1) em condições semelhantes ^ .

Esquema 2

Como os etanõis (1) podem ser obtidos por ação do cio ral sobre o areno correspondente em presença de um ácido de Le

7 8 ~ *

wis ' a reação em questão tem tambem imoortancia sob o ponto de vista sintética, já que ela representaria a segunda etapa de um processo geral em dois passos para a formilação de a r e n o s .

1.2 - AÇÃO HERBICIDA E/OU PESTICIDA

(17)

pesticidas da família do DDT , tal como o acaricida l,l-bis(p- clorofenil)-2 , 2 , 2-tricloroe tanol (DICOFOL ou KELTHANE) , acarici_

9

da de baixa toxidade e provavelmente um catabolito na degra dação enzimãtica do DDT.

A degradação do Dicofol em meio básico formando 4,4"- < -diclorobenzofenona (D P B ) (5) e clorofórmio, foi estudada neste departamento na presença e ausência de micelas i 0 ' ü .

OH

X

(

4

)

(51

X = C i l a I

;

X =

H í b )

Esquema 3

Análogos dos tricloroetanóis (1), tais como o l-(p~ clorofenil)-2 , 2 , 2-trif luoretanol, mostram propriedades inset^i 12 cidas, embora inferiores as do DDT ou do hexaclorobenzeno ' 1 ^

. Por outro lado os etanõis trifluorados apresentam exce­ lente ação sinérgica em relação ao DDT. O 1 - (p - cloro

(18)

fenil) etanol apresenta atividade pesticida inferior à do compos to trifluorado. A halogenação do carbono 2: aumenta, entretanto, a ação pesticida destes etanóis.

Compostos do tipo RCH20HCC13 , quando "R" é fenil, p-clorofenil, p-tolil, tienil, oirril, furil, N-metilpirril, foram preparados e testados como inseticidas contra quatro espécies

^ 4. 14 m .

de insetos . Tais compostos apresentaram açao efetiva contra pragas cítricas, mas nenhuma açao contra a mosca caseira.

1.3 - REAÇÕES COM NUCLEÕFILOS

A degradação de triclorometilariletanõis (1) em hidró xido conduz aos benzaldeídos correspondentes (2) e derivados do ãcido madélico (3).

A literatura é confusa a respeito da formação prefe­ rencial de (2) ou (3) . Algumas patentes descrevem a ob tenção de benzaldeidos com bons rendimentos a partir dos eta nóis (1).

Por outro lado a formação de ácidos carboxllicos a-substituídos, dos quais os compostos (3) são um caso particular,

- 17 18 foi descrita em algumas publicações '

pfeil e colaboradores observaram a formaçao de ben zaldeído quando trataram o l-fenil-2,2,2-tricloroetanol com ba se aquosa- nas mesmas condições, entretanto, o 1- ( 3-metoxi-4-hi droxifenil)-2,2,2-tricloroetanol não formou a vanilina espera­ da, mas outro produto que os autores sugeriram ser um ãcido itian délico substituído.

(19)

a 0°C foi descrita por Jocic em 1897, com formação de um ácido carboxílico a-cloro substituído com 27 % de rendimento.

Posteriormente a reação entre os etanõis (1) e diver sos nucleõfilos foi estudada do ponto de vista mecanístico e com o objetivo de síntese.

Assim os compostos (1) foram utilizados como material de partida para óreparação de diversos derivados a-substituídos

20 21

do acido fenil acético ' , bem como para heterocíclicos sul

22

■ ~

furados . Em todas essas reações se postulou a formaçao de um dicloro epõxido intermediário, o qual sofre posteriormente ata que nucleofílico originando derivados de ácido a-substituído.

Esquema 4

Quando se empregam nucleõfilos sulfurados como

tiou-23 -

-rias, tióis ,a abertura do anel epoxido pelo nucleofilo e se quida da ciclização espontânea do cloreto de acila formado, con

24 duzindo a heterocíclos de cinco membros

(20)

1.4 - MECANISMO E-]CB (Eliminaçao Unimolecular de Base Conjugada) 25 26

-0 mecanismo E^cB é um caso particular de um me

canismo de eliminação que ocorre com formação de um intermedia rio carbiônico. 0 processo geral ê representado no esquema 5.

H k 1 1 1 - 1 + B + - C - C - X ===== - C - C - X + B H k-1 ' k2 - C - C - X ---- > - C = C - + X t i i i Esquema 5

Assumindo-se concentração estacionária para o car b ã n i o n , o tratamento cinético correspondente conduz à e q u a ç ã o 1, onde SHX ê o substrato e SH o carbânion.

k,k |SHX||B|

v = -- --- (1)

k _ L |BH | + k2

Podemos considerar três casos limites para o esquema geral 5.

^ A cl

1.4.1 - Mecanismo (E-jcB)^ (I-irreverslvel, anion 2- ordem)

Neste caso a primeira etapa é lenta e o carbânion for ma mais rapidamente os produtos do que retorna aos reagentes . Assim, a abstração do próton ê a etapa determinante e

^2

>> k 1|BH+ | o que permite a simplificação da equação 1 para a equa

(21)

ção 2 .

v = k x j SHX| jB j (2)

Esta lei de velocidade é cineticamente indistinguível da lei para uma eliminação bimolecular E2, sendo a única d i f e ­ rença o significado da constante de velocidade. No caso do meca nismo E2, esta constante está relacionada com a ruptura simultâ nea das ligações C-H e C-X, enquanto no mecanismo E^cB a cons­ tante se relaciona com a abstração do próton.

i.4.2 - Ilecanismo (Ej_cB)^ (R por reversível)

Neste caso o carbânion retorna mais rapidamente a rea gentes do que se decompõe em produtos, isto é, k_^ >> e a primeira etapa passa a ser reversível. A equação resultante pas^ sa a ser (3) .

k k | SHX | | B |

v = -------- (3)

k _ x | BH |

A reação é de primeira ordem em relação â base , mas depende inversamente da concentração do ácido conjugado

BH+ .

Uma terceira possibilidade para substratos muito ãci dos e que possuam maus grupos de saída é cineticamente distin­ guível dos casos anteriores. Adição de excesso de base converte o substrato ã forma carbiõnica, a qual se decompõe lentamente

(22)

__ 3.

a produtos. Nestas condições a reaçao será de 1- ordem em subs­ trato mas de ordem zero em base.

29 30 1.5 - EQUAÇAO DE HAMMETT '

Em 19 37 Hammett sugeriu uma equação para medir a in fluência de um substituinte X em derivados do benzeno sobre rea ções que ocorrem em uma cadeia lateral Y.

X

A conhecida relação de Hammett (equação 4) envolve a correlação da estrutura com constantes de equilíbrio e constan tes de velocidade de reação, para os derivados do benzeno m- ou

2 6 p-substitutídos

log j— = op (4)

o

Na equação acima k é a constante de velocidade da rea ção e kQ é a constante de velocidade para o composto não subst_i tuído. 0 parâmetro p é uma medida da susceptibilidade da reação e é uma característica de cada reação. O parâmetro a repre senta a capacidade do substituinte de atrair ou repelir elétrons por combinação de efeitos de resso­

(23)

nância e polares, e é uma característica de cada substituinte. Como os valores originais de a de Hammett foram defi-dos a partir da acidez relativa de ácido benzõico substituído, os valores de a são positivos para substituintes que atraem elé trons e negativos para substituintes que doam elétrons.

Por sua vez as reações nais quais p é positivo são facilitadas por substituintes que retiram elétrons do anel,ooor rendo o inverso para reações em que p ê negativo.

Após a sugestão original de Hammett, inúmeros outros sistemas de referência foram propostos e novas escalas de o fo­ ram tabeladas.

Assim para reações nas quais se gera uma carga posit_i va ou negativa em ressonância direta com o anel se sugeriram no vas constantes a+ e a respectivamente

Outro grupo de constantes sugerido é o conjunto de va lores o 0 . Essas constantes que em muitos casos são iguais às constantes originais de Hammett, fornecem boas correlações prin cipalmente em reações nas quais um grupo metileno i^

(24)

P A R T E E X P E R I M E N T A L

2.1 - MATERIAIS E MÉTODOS

Os espectros r m n foram registrados em um aparelho VARIAN-T-S-60 sendo o tetrametilsilano (Me^Si) utilizado como padrão interno de referência na escala 6.

Os espectros de IV foram determinados com um espectro fotômetro PERKIN-ELMER modelo 457 A em amostras de brometo de potássio (KBr).

Os espectros de UV foram determinados em etanol usan­ do-se o espectrofotômetro SHIMADZU modelo UV-210 A com registra dor SHIMADZU modelo U-135.

Os produtos de reação foram caracterizados também no cromatõgrafo de gás modelo 370 (Instrumentos Científicos CG Ltda) , utilizando uma coluna O V ^ . Os pontos de fusão, foram de terminados com um aparelho de chapa quente tipo KOFFLER.

Os índices de refração foram determinados usando - se um retratómetro ABBE (Cari Zei s s ) .

Para análise cromatogrãfica em camada fina (TLC) , uti_ lizaram-se placas 5 X 20 cm e a sllica-gel 60 G F254 adquirida da MERCK, as placas foram geralmente eluídas usando-se uma propor­ ção de 1:1 de tetracloreto de carbono (CCl^) e clorofórmio

(CHOl ) ~ —

, As soluçoes aquosas foram preparadas com agua destilada e hidróxido de sódio (NaOH) da MERCK,as concentrações

(25)

de hidróxido foram determinadas por titulaçao com ácido clorí­ drico tritisol 1N .

Todas as soluções estoques dos etanõis foram prepara

-2

das em etanol da MERCK, com concentraçao aproximada de 10 M, e mantidas no freezer.

2.2 - ESTUDO CINÉTICO

Para o estudo cinético de todas as reações, utilizou- se um espectrofotômetro SHIMADZU modelo UV-210 A acoplado a um registrador Shimadzu U-135.

As temperaturas das reações foram mantidas constantes (± 0,1°C) acoplando-se ãs células um termostato HAAKE FJ.

Foram acompanhadas as velocidades de degradação pelo aparecimento dos benzaldeídos correspondentes. Na figura 1 ê mos trada a formação do benzaldeído a partir do 1-fenil-2,2,2-triclo roetanol e o comprimento de onda utilizado foi X = 250 nm.

As constantes de pseudo-primeira ordem k ^ , a tempera turas diferentes e várias concentrações de bases, foram obtidas a partir dos gráficos ln(Am - A f ) versus tempo (Figura 2).

As reações foram acompanhadas Dor pelo menos duas vi­ das médias e os gráficos de ln (A00- A t ) versus tempo foram sem pre lineares, com coeficientes de correlação linear iguais ou superiores a 0,99. Os coeficientes angulares destas retas forne ceram as constantes de pseudo-primeira ordem, k ^ •

Para os cálculos dos parâmetros de ativação, usaram-se medidas de temperaturas no intervalo de 25-40°C.

Determinou-se a energia de ativação Ea, a partir dos gráficos lineares de log k 'versus 1/T, onde k^ é a constante de

(26)

A ,n m

FIGURA 1 - Formação de benzaldeldo a partir do 1-fenil-2,2,2-tri cloroetanol (2,38 x 10 4 M) em solução de NaOH 0,2 M. Curva 1 em tempo zero, 2 após 20 minutos e 3 após

/»» r*

(27)

In

tempo ( s )

FIGURA 2 - Determinação da constante de velocidade de pseudo-pri^ meira ordem na decomposição em solução aquosa de base -4 do 1 - (p-clorofenil) -2,2,2-tricloroetanol( 3 ,19 X 10 M) , a 2 5°C em NaOH 0,2 M.

(28)

pseudo-primeira ordem, na região do patamar.

Para o cálculo da entalpia de ativação utilizou-se a equação 5 e a entropia de ativação, através da equação 6.

AH^ = Ea - RT (5)

2,303 R l0g k 25 ~ lo9 h log T ■+ 2,303 RT (6)

Onde, ]<25 representa a constante de velocidade exnerimental a 25°C; K1 é a constante de Boltzmann = 1 , 38044 X 10 ^ erg/

-27

grau; h e a constante de Plank = 6,6252 X 10 erg.seg.; R = constante dos gases = 1,9872 cal/grau.mol; T = tempe­ ratura absoluta;

Para os cálculos da energia livre de ativação AG^ , u tilizou-se a equação 7.

AG^ - AH^ - T'AS^ (7)

2.1.1 - Síntese do composto l - f e n i l - 2 ,2,2-tricloroetanol

A uma mistura de benzaldeído (l,llg,0,01 moles) e cio rofõrmio (5 ml, 0,062 moles) imersa em banho de gelo, adicionou- se uma solução de t-butóxido de potássio em t-butanol (0,4 g de K em 2 ml de t-butanol) com agitação constante durante 30 a 40 m i n u t o s .

Após o término da reação exotérmica foi adicionada uma solução de ácido sulfúrico concentrado ( 1 ml ) em 3 ml de água e em seguida éter sulfúrico (5 ml); a fase orgânica

(29)

foi lavada com bicarbonato de sódio e em seguida com água (3 ml), e secada sobre M g S O ^ .

0 éter foi evaporado, e o óleo residual foi purifica

do através da cromatografia em coluna usando-se sílica-gel (Kie segel - 60, 0,2 - 0,5 mm) e como eluente o clorofórmio. O 1-fe ni l - 2 ,2,2-tricloroetanol (1,35 g, 6 0 % ) foi isolado como um óleo v i s c o s o .

20 20 31

n^ = 1,568, n^ lit = 1,5694

IV (KBr)vm £x 3460, 3035, 760 cm ^ (Figura 3) .

Espectro UV (etanol) X 251, 263, 250 e 270 mm (Fi-

c max

gura 4).

RNM (CDC13 ) 63,22 (1 H, s), 5,18 (1 H, s) e 7,30- 7,62 (5 H, m) (Figura 5).

32 2.1.2 - Síntese do composto l-(m-nitrofenil)-2,2,2-tricloroetanoI

-r — 3

Ao m - n i trobenzaldeído (1,5 g, 9,9 X 10 moles) a-dicionou - se clorofórmio (30 ml, 0,37 moles) e durante

o período de 40 a 50 minutos, foi adicionada uma solução de t-BuOK (1 g de K em 10 ml de t-butanol) em THF (seco) (25 ml , 0,3 moles) mantendo-se a temperatura a 0°C em banho de gelo.

à mistura reacional adicionamos água e ácido sulfú- rico concentrado (5 ml), e extraimos com éter etílico? a fase orgânica foi lavada da várias vezes com água, secada sobre MgSO^ e e^ vaporada; o óleo residual foi purificado através de cromatogra fia em coluna usando-se Kieselgel -60 (0,2 - 0,5 mm) e como elu ente o clorofórmio,- 1- (m-nitrofenil) -2 ,2 , 2-tricloroetanol assim obtido pesou (1,25 g, 5 6 % ) , pf 91,8°C, p f l i t32 92°C.

(30)

DO I F I G U R A 3 - E s p e c t r o de a b s o r ç ã o no inf ra v er me lh o do c o m p o s t o l -f e n i l -2 , 2 , 2 -t r i c l o r o e t a n o l em

(31)

A

FIGURA

Knm

4 - Espectro de absorção no UV em etanol do l-fenil-2,2,2- tricloroetanol.

(32)

F I G U R A 5 - E s p e c t r o de resso nâ nc ia n u c l e a r m a g n é t ic a ( C D C l ^ ) do c o m p o s t o l -f e n i l -2 , 2 , 2 -t r i c l t a n o l .

(33)

O espectro UV (etanol) A 240 mm.

c max

F M N (CDC13 ) 63, 98 (1 H, s), 5,50 (1 H, s) e 7,30- 8,7 (4 H, m) (Figura 6).

2.1.3 - Síntese do composto 1 - (p-metilfenil)-2 , 2 , 2-tricloroetanol Foi colocado num becker, clorofórmio (4 ml, 0,05 m o ­ les) e p-metil-benzaldeído (1,0 ml, 0,008 moles), e em seguida adicionou-se aos poucos, com agitação constante e resfriamento

(banho de gelo) hidróxido de potássio (KOH) moído (0,4 g ) .

Após vinte minutos, adicionou-se água e ácido clorí^ drico (1 ml) e se extraiu com éter e t í l i c o ;a solução etérea foi lavada, secada e evaporada.

0 resíduo oleoso foi cromatografado em coluna síli-

ca-gel (Kiesegel -60, 0,2 - 0,5 mm) e como eluente clorofórmio

\ para fornecer 1,23g, 60 %, de 1- (p-metilfenil)-2,2,2-tricloroetanol

sob a forma de um produto oleoso que cristalizou ao fim de duas semanas num dessecador.

pf 60°C ,pf lit35 63°C, n^° = 1,5620, n ^ 0lit 7 = 1,5675 Espectro UV (etanol) A 260 e 265 nm. c max RMN (CDC13) ô 2,4 0 (3 H, 3), 3,58 (1 H, s), 5,10(1H, s), 7,20 (2 H, d, J = 10 H z ) e 7,50 (2 H, d, J = 10 H ) (Figura 7) .

2.1.4 - Síntese do Composto 1 - (p-metoxifenil)-2,2,2-tricloroetanol à mistura de anisaldeído (2,72 g, 0,01 moles) e cloro fõrmio (5 ml, 0,062 moles) adicionou-se aos poucos hidróxido de

(34)

u© E

Q. F I G U R A 6 - E s p e c t r o de ressonância n u c l e a r magn ét ic a ( C D C l ^ ) do c o m p o s t o 1 -( m -n i t r o f e n i l ) 2 , 2 , 2 -t r i c l o r o e t a n o l .

(35)

p

p

m

F I G U R A 7 - E s p e c t r o de resson ân cia n u c l e a r magné ti ca ( C D C l ^ ) do c o m p o s t o 1 -( p -m e t i l f e n i l ) -2 , 2 , 2 -t r i c l o r o e t a n o l .

(36)

potássio (K O H ) moído (0,6 g) , deixou-se reagir no período de 15

a 20 minutos.

Após o término da reação, seguiu-se o mesmo procedi­ mento do 1- (p-metilfenil)-2,2,2-tricloroetanol para se obter o produto resultante sob a forma de um õleo (2,45 g, 48 % ) que cristalizou ao fim de uma semana em um dessecador.

pf 49-50°C, pf lit 4 5 5-56°C IV (K B r ) \'>mã>3 30 0, 2000, 1660, 1240, 1220 , 800 e 740 cm“1 . Espectro UV (KBr) X 270 e 278 nm. ^ max RNM (CDC13) 63,80 (3 H, s), 5,20 (1 H, d, J = 3 H ), 3,65 (1 H, d, j = 3 H z )/ 6,85 (2 H, d, j = 8 H ) e 7,50 (2 H, d, j = 8 H ) (Figura 8). 7

2.1.5 - Síntese do composto 1 - (p-clorofenil)-2,2,2-tricloroetanol A uma mistura de clorobenzeno (4,77 ml, 0,047 moles)

3 3 34

e cloral anidro ' (0,975 ml, 0,01 moles) em banho de gelo,

adicionou-se lentamente cloreto de alumínio (AlCl^) (1,07 g ,

_ O

8 X 10 moles) e a mistura foi agitada por um período de 63 horas em banho de gelo.

Adicionou-se água (5 ml) e extraiu-se com éter etíli­ co (30 m l ) . 0 resíduo de evaporação da solução orgânica foi cro matografado em coluna (C.C.) sílica-gel (Kiesegel -60, 0,2 - 5 mm) e utilizou-se como eluente o clorofórmio, nara fornecer o produto (2,13g,82 % ) sob a forma de um óleo amarelado.

n20 = 1,5800, n^° lit 7 = 1,5790

UV (etanol) A 264, 273 e 260 nm. max

(37)

CN * (N 1 f—1 •H fi (1) IH •H X 0 -p QJ eï S ' ï ï—ï 0 -p 03 0 a E 0 o 0 T3 en 1—1 U o u '—■ (0 u -H 4-1 '(U fi tn (Ö e u 03 QJ ■H O 3 fi 03 •H u fi <03 fi O 03 03 • a) r-f 0 c a» (0 TS 4-> a) 0 0 u -p 0 u r—1 03 o a. •H 03 5-1 w 1 4-> 1 00 g D O H fa

(38)

* 2.1.6 - Síntese do composto l-(p-N,N-dimetilaminofenil)-2,2,2-tricloro

. , 36 etanol

A mistura de quantidades equimolares de N-N-dimetila mina (1,27 ml, 9,9 X 10 3 moles) e cloral hidratado (0,97 ml,

- 3

9,9 X 10 m o l e s ) , foi aquecida por um período de 4 horas em banho de água a 50 - 6 0°C aproximadamente.

Em seguida esfriou-se a solução e adicionou-se ácido clorídrico concentrado (HC1) (5 ml) obtendo-se um precipitado branco do cloridrato (2,26 g, 85 % ); o produto bruto foi cris­ talizado em água, com gotas de HC1, fornecendo cristais incolo res, pf 168°C. Espectro UV (etanol) X 340 nm. ^ max RNM (CF3COOH) 63,55 (3 H,s ), 3,6 (3 H, s ) , 5,60 (1 H, s) , 7,80 (2 H, d, J = 8 H ) e 8,10 « (2 H, d, J = 8 H ) (Figura 9) . Análise: Achado C, 39 ,42 ; H, 4,26; N, 4,4 7. C1()H13C14N0 exige C, 39,34; H, 4,26 e N, 4,59 %.

(39)

F I G U R A 9 - E s p e c t r o de res so n â nc ia n u c l e a r ma gn ét ic a (CF 3 C O O H ) do c o m p o s t o cl o r i d r a t o de 1 -( p -N -N -d i m e t i l a m i n o f e n i l ) -2 , 2 , 2 -t r i c l o r o e t a n o l .

(40)

R E S U L T A D O S E D I S C U S S Ã O

A reação de decomnosição dos etanõis (1) foi acompa­ nhada em meio aquoso a várias concentrações de hidróxido de só dio .

A variação da força iônica do meio foi desprezada , pois verificou-se que um aumento da força iônica de 50 vezes pe

la adição de NaCl ao meio não acarretava maior alteração na.ve locidade de uma corrida na qual a concentração de hidróxido de

- 2

sodio (NaOH) era igual a 10 M. Assim, duas corridas com a mesma concentração de [OH- ] = 0,01 M e com forças iônicas 0,01 e 0,5 forneceram constantes observadas de 2,3 e 2,5 X 10 s-1 • Não se detectou a formação dos ácidos (3) como segun dos produtos da decomposição básica dos etanõis (1).

Verificou-se apenas um produto, o benzaldeído corres pondente (2), o qual foi observado na análise cromatogrãfica dos produtos da reação e no UV (Figura 1).

A velocidade de formação dos benzaldeídos (2) a par tir dos etanõis (1) cresce com a concentração de hidróxido, al^ cançando um patamar a elevadas concentrações de base (Tabelas I a VI) (Figura 10).

Este comportamento cinético ê compatível com um meca 3 8

nismo E^cB

A baixas concentrações de base, a velocidade ê fun ção da concentração de hidróxido. Aumentando [OH .] forma-se ca

(41)

TABELA I - Constantes de velocidade de pseudo-Drimeira ordem ob servadas para reação do l-fenil-2,2,2-tricloroetanol com base em áqua a 25°C.

3 0,994 4 1,41 5 1, 55 10 1,75 20 2,41 30 3,00 60 3,62 80 3,98 1 0 0 4 ,00 120 4 ,15 150 4,17 180 4 , 23 2 00 4, 35

(42)

TABELA II - Constantes de velocidade de pseudo-primeira ordem observadas para a reação do 1 - (m-nitrofenil)-2,2 ,2-tricloroetanol com base em água a 25°C.

1 03 [OH ], M 104 , s" 1 3 1,16 5 1,44 10 1,50 20 1,51 30 1,51 40 1, 6 60 1,65 80 1,55 100 1,55 1 2 0 1,59 200 1 , 6 6

(43)

29

TABELA III - Constantes de velocidade de pseudo-primeira ordem observadas para a reação do 1 - (p-metilfenil)-2,2,2-tricloroetanol com base em água a 25°C.

1 0 4 k -1 jL 1,14 1,19 1, 27 1,47 3,34 4,12 4,45 4,54 4, 72 4,88 5,0 103 [OH ], M 3 4 5 6 30 60 100 120 150 180 200

(44)

TABELA IV - Constantes de velocidade de pseudo-primeira ordem observadas para a reação do 1 - (p-metoxifenil)-2,2,2-tricloroetanol com base em água a 25°C.

1 0 3 (OH ], M i 0 4 , s -1 4 1, 31 5 1,78 10 2,57 12 2 ,69 15 2, 75 20 3,15 30 3,71 60 4,62 1 00 4,71 12 0 4 ,81 200 5,25

(45)

TABELA V - Constantes de velocidade de pseudo-primeira ordem ob servadas para a reação do 1- (p-clorofenil)2,2,2-tri- cloroetanol com base em água a 25°C.

1 03 ÍOH ] , M 104 k , s_1 _____L _ _ _ _________________________________________________________t___________ 2 0,464 5 1, 35 10 1, 52 12 1,89 15 1,91 20 2, 30 30 2,40 60 2,59 80 2,81 1 0 0 2 ,90 120 3,04 150 3,12 180 3,24 200 3,25

(46)

TABELA VI - Constantes de velocidade de pseudo-primeira ordem observadas para a reação do 1 - (p-N-N-dimetilaminofe ni1)-2,2,2-tricloroetanol com base em água a 25°C.

103 [OH ], M i04 , s 1 3 0,766 5 1,16 10 2,13 30 4,20 40 5 ,02 50 5,37 60 5,77 80 6,24 100 6,42 120 6,60 2 0 0 6,89

(47)

C0H1 x lO 3, M

FIGURA. 10 -Constantes de velocidade de pseudo-primeira ordem ob servadas para as reações dos etanõis,(lf)( • ), (Id)

(48)

da vez mais alcõxido até um ponto, quando praticamente todo o etanol (1) está sob a forma de alcoolato. Nessa região a veloci dade tende a um valor constante e independe da concentração de

[0H_ ] .

3.1 - RELAÇÃO ENTRE AS CONSTANTES CINÉTICAS

A relação entre as constantes cinéticas observadas e a concentração de hidróxido no meio ê dada pela equação 8 deri vada do esquema 7, onde K é a constante de pré-equilíbrio

K

OH'

Esquema 7

entre o álcool e o alcoolato, e é a constante limite de pri meira ordem para a formação do benzaldeido a partir do alcoola

t o .

k K[OH ]

k = _£--- (8)

* 1+KfOH ]

A equaçao 8 se reduz a uma reta, a qual passa pela ori gemf = k2 . K 10H~ | , quando K . |0H | << 1. A altas concentra- ções de hidrólise K . |0H~| » 1, = k2, e a velocidade indepen de da concentração de base.

(49)

Os valores das constantes K e para os etanõis estu dados foram estimados através de ajuste de curvas teóricas segun do a equação 8 aos dados experimentais. Os limites de con­ fiança com margem de 90 % para os valores assim estimados foram obtidos através de gráficos lineares Í A ^ versus l/[oH J , os quais fornecem coeficientes lineares e angulares iguais a l/k^

e 1 ^ 2 • K, respectivamente.

Os valores de K, k9 e pKa obtidos estão na tabela VII. Os parâmetros termodinâmicos de ativação para a de composição dos etanõis (1), na região do patamar, com concen­ tração de hidróxido (0,2 M) foram determinados a partir das cji néticas efetuadas a 25, 30, 35 e 40°C (Tabelas VIII a XIII) Através do gráfico ln versus (Figura 11) obtiveram - se os valores das energias de ativação de Arrhenius (Ea), energia livre de ativação (AG^), entalpia de ativação (AH^) e a entro­ pia de ativação (AS^).

As entropias de ativação para a decomposição básica dos etanõis (1) são de uma maneira geral maiores que as dos

3 8

análogos diarílicos (4a) e (4b) . Este fato pode ser explica do por uma naior solvataçao dos alcoolatos de (1) quando comparados com os análogos d i a n l i c o s de (4a) e (4b) , os quais, devido ao segundo anel aromático, são menos hidro fílicos que os etanõis (1).

Podemos observar que os p K a 's estão na mesma faixa de valores dos pKa's de l-aril-2,2,2-trifluoroetanõis re

(50)

TABELA VII - Constantes limites de pré-equilíbrio, K, e valo res de pKa correspondentes aos etanõis (1) estuda­ dos, a 25°C. OH - C - CC1-. I 3 H X ETANÕIS k2 X 104 , s-1 K, M ■1 oKa (X = p - C l ) 3, 25 + 0,3 104 + 15 12 ,0 + 0,1 (X= H) 4,5 + 0,3 75 + 8 1 2 , 1 ± 0 , 1 (X = p-c h3 ) 5,25 + 0, 2 65 + 7 1 2 , 2 ± 0, 1 (X = p-OCH3 ) 5, 35 + 0, 2 75 + 7 1 2 , 1 ± 0,1 (X = p-N(CH3 ) 2 ) 8, 0 + 0,2 38 + 2 12,4 ± 0, 05 (X = m - N 0 2 ) 1,65 + 0,1 400 + 80 r—1 i— 1 ± 0, 1

(51)

TABELA VIII - Constantes cinéticas e parâmetros termodinâmicos de ativação para o l-fenil-2,2,2-tricloroetanol, em solução aquosa de base a várias temperaturas.

OH - C - CC1, I ^ H TEMPERATURA °C 1 0 4 . k^, s" 1 25 4 , 25 35 17, 36 40 33,46 AH^ = 24,6 ± 0,1 Kcal/mol AS^ = 8 , 6 ± 0 , 2 u.e. AG^ = 22,0 Kcal/mol Ea = 25,2 ± 0,1 Kcal/mol

(52)

TABELA IX - Constantes cinéticas e parâmetros termodinâmicos de ativação para o 1- (m-nitrofenil)-2,2,2-triclo ro e t a n o l , em solução aquosa de base a várias tem p e r a t u r a s . OH C - CC1, H NO 2 TEMPERATURA °C 1 0 4 . k r s" 1 25 1 , 6 6 30 3,63 35 7 , 58 40 15,5 AH^ = 26,9 ± 0,4 Kcal/moi AS^ = 14,7 ± 1,3 u . e . AG^ = 22,6 Kcal/mol Ea = 2 7 , 6 ' 0,4 Kcal/mol

(53)

TABELA X - Constantes cinéticas e parâmetros termodinâmicos de ativaçao para o 1- (p-metilfenil)-2,2,2-tricloroeta - n o l , em solução aquosa de base a várias temperaturas.

TEMPERATURA °C 0 ;

---1

----1 i — 1 1 w , 25 5,0 30 10, 6 35 21 ,76 40 45,2 AH^ = 26,6 ± 0,6 Kcal/mol AS^ = 15,5 ± 0,2 u.e AG^ = 21,9 Kcal/mol Ea = 2 7 , 2 ± 0 , 6 Kcal/mol

(54)

TABELA XI - Constantes cinéticas e parâmetros termodinâmicos de ativação para o 1- (metoxifenil)-2,2,2-tricloro etanol, em solução aquosa de base a várias tempe­ raturas . OH C - CC1. I ^ H TEMPERATURA °C 1 0 4 . k , , s 1 25 5,25 30 10,81 35 21,51 40 41,61 AH^ - 2 5,0 ± 0,3 K c a l / m o1 AS^ = 10,3 ± 1,0 u.e. AG^ = 21,9 Kcal/mol Ea = 2 5 , 6 ± 0,3 Kcal/mol

(55)

TABELA XII - Constantes cinéticas e parâmetros termodinâmicos de ativação para o 1- (p-clorofeni1)-2,2,2-triclo roetanol, em solução aquosa de base a várias tem p e r aturas. /-- \ ?K c i - < 0 ) ~ ? ■ c c i 3 \--- / H TEMPERATURA °C 1 0 4 . k , s 1 25 3,25 29 5,96 35 14,74 40 30,28 AH^ = 26 ,9 + 0,4 Kcal/moi AS^ = 16,1 + 1 , 2 u .e. o O II 2 2 , 2 Kcal/moi Ea = 27,6 ± 0,4 Kcal/mol

(56)

TABELA XIII - Constantes cinéticas e parâmetros termodinâmicos de ativação para o 1- (p-N,N-dimetilaminofenil)-

2,2,2-tricloroetanol, em solução aquosa de base a várias temperaturas. TEMPERATURA °C 104 . k , s 1 _____________________________________________ í______ 25 6,89 29.5 13,88 34.5 30,89 40 70,83 AH^ == 28,,2 + 0,8 Kcal/mol AS^ == 2 1,,8 ± 2,5 u .e. AG^ == 2 1,, 7 Kcal/mol Ea == 28,,8 + 0,8 Kcal/mol

(57)

(r‘)

. io3 ,

°

k

’1

FIGURA 11 - Determinação da energia de ativação para a reação de decomposição do 1- (p-clorofenil)-2,2,2-tricloroeta- nol (02, M) em solução aquosa de base, a 25,29, 35 e 40°C .

(58)

lacionados abaixo 37, do dicofol e 1,1-difeni1-2,2,2-tricloroe SUBSTITUINTES pKa H 11,9 p-c h3o 12, 24 p - c h3 12 ,04 m-N02 11,23

11 38

t a n o l , iguais a 1 1 , 8 e 12,3 respectivamente '

Comparando os valores acima com os valores de p K a 1s dos etanóis (1), nodemos verificar que a acidez destes compos

tos não varia muito de série para série.

Verificamos ainda q u e fnuma mesma s é r i er substituin tes doadores de elétrons no anel tendem a aumentar os valores de pKa's, isto é, diminuir a acidez dos etanóis (1).

Por outro lado a tabela VII mostra que as constantes limites J<2 aumentam com o efeito doador do substituinte do a n e l .

3.2 - CORRELAÇÃO DE HAMMETT

As correlações de Hammett para os valores de e pKa obtidos estão relacionados nas tabelas XIV e XV respectivamen­ te. A figura 12 mostra a boa correlação (r = 0,998)obtida quan do se graficar, os valores de log versus a°. 0 valor de p cal^ culado foi “0,58.

O gráfico de pKa versus as constantes a° (r = 0,97) ê representado na figura 13, o valor de p obtido para essa ülti_

(59)

TABELA XIV - Correlação entre os valores das constantes limites

k2 e os parâmetros (c/) na equação de Hammett.

SUBSTITUINTE k2 X 104 , s_1 log k2 a°

m - N 02 1,65 3, 78 0, 71 p-Cl 3,25 3,48 0, 23 H . 4,5 3,34 0 p-OMe 5, 35 3, 28 "0 , 1 2 p-Me 5,25 3 ,27 “0,17 p-N (CH3)2 8, 0 3, 09 "0,44

(60)

TABELA XV - Correlaçao entre a acidez dos etanóis (1) e os parâ metros (ae) na equação de Hammett.

SUBSTITUINTE pKa

(X = m-N02 ) 11 '4 °' 71 (X = p-Cl) 1 2 '° ° ' 23 (X = H) 1 2 '1 0 (X = p-OCH 3) 1 2 ’1 ° ' 12 (X = p - c h 3) 1 2 '2 ° ' 17 (X = p-N(CH3) 2 ) 12,4 0,44

(61)

£

FIGURA 12 - Correlação de Hammett para as constantes limites(k2 ). Os círculos vazios correspondem a valores de a.

(62)

FIGURA 13 - Correlaçao de Hammett para os p K a 's do etanõis (1). Os círculos cheios correspondem a valores de a.

(63)

ma correlação foi de "0,72.

Quando utilizamos as constantes o° , ao invés das con,s tantes o de Hammett, as correlações obtidas são boas (Figural2).

Esta melhor correlação com a°, já havia sido previs-37

ta por Van der Linden ,e é baseada no fato de nao haver conju gação entre a cadeia lateral e o substituinte.

A tabela VII mostra que a decomposição básica do eta nol(l,X = H) é aproximadamente 54 0 vezes mais lenta que a do com posto(4b) no qual um átomo de hidrogênio é substituído por um grupo fenila.

Essa diferença de reatividade pode ser racionalizada em termos de um estado de transição mais estabilizado pelos dois grupos fenilas de(4b) que interagem com a carbonila , ou por uma repulsão estêrica relacionada com o volume do grupo fe nila comparado assim com o hidrogênio.

A ação aceleradora dos substituintes doadores de elé trons sobre a etapa determinante k2 (constante limite)pode ser entendida em termos das pertubações que afetam a força e a dis

- 3 9

tancia da ligaçao no estado de transiçao . Assim, um substi- tuinte que doe elétrons ao anel aumentará a densidade eletrôni ca do carbono-1 e portanto a repulsão entre C-l e o grupo de saída CCl^. Em consequência, e de acordo com o postulado de Hammond, a ligação C-CCl^ no estado de transição será tanto mais curta quanto maior for a doação eletrônica por parte do substituinte, com estados de transição tanto mais próximos dos reagente. As energias de ativação serão portanto menores quan to mais doadores de elétrons forem os substituintes do anel.

(64)

C O N C L U S Õ E S

Todos os resultados obtidos neste trabalho nos levam às seguintes conclusões:

- A decomposição básica dos etanõis em condições de pseudo-primeira ordem formam benzaldeídos e clorofórmio. Não foi observada nas condições estudadas formação de derivados do ácido mandfí.lico.

- A decomposição dos etanõis, se processa por meca- nismo E^cB, onde a formação do benzaldeído corresponde a etapa lenta da r e a ç ã o .

- A acidez dos etanõis diminui com substituintes doa dores de elétrons ao anel, os quais também facilitam a decompo sição do alcõxido intermediário.

- Os valores de pKa e k2 calculados correlacionam com as constantes de Hammett.

- A acidez dos etanõis não parece depender muito dos grupos adjacentes como CF^, C C I3, aril, etc.

A decomposição básica ê mais rápida nara o dicofol e compostos diarílicos. Este fato node ser racionalizado por ace leraçoes estericas devidas a um segundo grupo arila em C —1 ou pela estabilização da carbonila incipiente no estado de transi

(65)

B I B L I O G R A F I A

1 - MAMEDOV, Sh. et a l i i . Herbicidal activity of efiran-99. T r . -Inst. Neftekhim. Protsessov., Akad. Nauk Az. S S R , 7^143-5, 1976. Apud C.A. 8_6_: 84699 w .

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Referências

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