UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS FÍSICAS
E
MATEMÁTICASDEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA
MAYRIZCZ
NQ
CP461140 MeDIQ
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
SABRINA NUNES PIRES
MAIRIZCZ
NO
CPWINCI MeDIO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Matemática — Habilitação Licenciatura, Departamento de Matemática, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Universidade Federal de
Santa Catarina.
Orientadora: Jane de Oliveira Crippa
Oh
i ira Crippa
OrientadoraEsta
Monografia foi
julgada adequadacomo
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO no0.1110
deMaternitica — Habilitação Licenciatura,
eaprovada em
sua
forma finalpela Banca
Examinadoradesignada pela Portaria
n27/SCG/2000
Prof Cumin
Suzane Comitre Gimenez
Professora
dadisciplina
Banca
Examinadora:Prof Joana
Benedita
de OliveiraQuandt
bedico este trabalho aos meus pais, irtnaos, meu sobrinho Artur e
Agradecimentos
Primeiramente à Deus, pela minha vida.
minha orientadora, professora Jane de Oliveira Crippa, obrigada pela paciência
e
dedicação durante a realização deste trabalho.
Aos meus pais, por sempre estarem presentes, por investirem em mim
e
por todo apoio.Aos meus irmãos, pelo incentivo
e
por acreditarem em mim.Ao meu namorado, Carlos, pelo
apoio e compreensão
..
minha amiga, Eliane, por toda ajuda
e
incentivo.As amigas, Samanta, Kátia, Ivoneide, Claddia, por participarem
e contribuírem
na minhavida acadêmica.
As pessoas que neste trabalho com seriedade responderam aos
questionários,
obrigada pela ajuda.'título
Página
1- APRESENTAÇÃO 07
2- UM POUCO DE HISTORIA 08
3- A EDUCAÇÃO NA MA FE-MAMA 11
4- CONTEÚDO DE MATRIZES NO ENSINO
MÉDIO
144.1- 0 que é uma inatriz ... . _ ... ... 14
4.2- Diferentes maneiras de escrever uma matriz 14
4.3- A ordem de uma matriz 15
4.4- Representação
algébrica
154.5- Principais tipos de matrizes 16
4.6- Igualdade de matrizes 18
4.7- Operações com matrizes 19
4.7.1- Adição de matrizes 19
4.7.2- Subtração de matrixes ... .. ... ... ... 20 4.7.3- Multiplicação de urna matriz por um número (escalar) 21
4.7.4- Multiplicação do matrizes 22
4.8- Matriz transposta 26
4.9- Matriz
simétrica
294.10- Matriz anti-simétrica 31
4.11- Inversão de matrizes 32
5- PROBLEMAS ENVOLVENDO MATRIZES 35
5.1- Problema 1 35
5,2- Problema 2 36
5.3- Problema 3 37
5.4- Problema 4 38
6- ANÁLISE GRÁFICA 42 6.1- Questionário aplicado
a
professoresde
matemática 426.2-
Os
gráficos 436.3- Observações 48
6.4- Questionário aplicado
a
pessoas que tenhamum
certo conhecimentosobre
matrizes
486.5-
Os
gráficos 506.6- Observações 54
7- CONCLUSÃO 55
1.
Apresenfação
O trabalho que segue trata de Matrizes no Ensino Médio. O que levou a autora a pesquisar sobre este assunto foi por não ter aprendido esse conteúdo na 2a série do Ensino Médio, ou melhor, aprendeu para o vestibular, mas não como mais um conhecimento para aplicar na vida diária. Isso ocorre: Por sua culpa? Culpa do professor? Culpa da escola? Ou até mesmo porque o material didático utilizado não era adequado?
Ao cursar as disciplinas Algebra e Algebra Linear I do Curs°. de Licenciatura em Matemática, a autora revisou esse conteúdo, mas, desta vez, com uma visão mais ampla, percebendo em que aplica-lo.
Por meio deste trabalho, a autora pretende verificar o que ocorre no Ensino Médio. Os professores ensinam matrizes? De que maneira? Utilizam um bom material didático? Seus alunos assimilam bem o conteúdo? Apenas decoram para realizar a prova? Os alunos aprendem matrizes? Depois de formados ainda lembram deste conteúdo? Alguma vez sentiram necessidade de utiliza-to?
Além disso, a autora descreve o conteúdo de Matrizes, dando sugestões, fazendo comentários e mostrando algumas aplicações para os alunos do Ensino Médio terem uma melhor aprendizagem.
2.
Om
POUCO
de
Hisfória...
Hoje, a
teoriade matrizes é
consideradaparte de um
assuntomais
amplo,a Algebra
Linear,
e éum instrumento
matemáticopara
cientistas sociais, geneticistas, estatísticos, engenheiros e fisicos.Alguns
matemáticos contribuíramno estudo de determinantes
e matrizes. Entreeles:
- Seki
Kowa, um
matemáticochines, em
1683 sistematizouum
antigo métodochinês de
resolução
de sistemas de
equações lineares cujos coeficienteseram
representadospor barras
de
calcular-barras de
bambu colocadasem
quadrados sobre uma tábua,com a
posiçãodos
diferentes quadrados correspondendo aos coeficientes.
Para resolver
o sistema,Kowa
rearranjavaas barras de
maneira semelhante àquelausada na
nossasimplificação de
determinantes; desse
modo, acreditava-se queele
tinhaa
idéiade
determinante.- Gottfried Wilhelm
Leibniz, matemáticonascido em Leipzig, fez a
primeira referênciano
Ocidente
ao métodode determinantes. Em cartas de
1693a
L'Hospital, Leibniz escreveuque
ocasionalmente usava números indicandolinhas
e colunasnuma
coleçãode
equações simultâneas.- Gabriel Cramer
inventouos determinantes
.Em
1750, foi publicadaa regra de Cramer
para resolver
sistemas lineares, sendo que ainda nãoera
utilizadaa notação atual.
-
Alexandre
Théophile Vandermonde,Pierre Simon Laplace, Josef Maria
Wronski eAugustin Louis Cauchy também
deramsuas
contribuiçõesà
teoriados determinantes_ Foi
Cauchy que
atribuiu o nome"determinante" ao
conceito e em 1812introduziu
oteorema da
-
William Rowan Hamilton
em 1833 introduziu umaAlgebra formal de pares de
números complexos cujas regrasde
combinação são precisamenteas
que hoje são dadas para números complexos. Ele percebia que seuspares
ordenados podiam ser pensadoscoma
entidades orientadas
no
plano, e naturalmente tentou estendera
idéiaa tits
dimensões passandodo
número complexo binário a+bias
triplas ordenadas a+bi+cj.A
operaçãode
adição não oferecia dificuldade, mas durante dez anos ele lutou com
a
multiplicaçãode
n-uplas para n maior que dois_Ern
1843, teve uma inspiração: sua dificuldade desapareceriase
usasse quadruplas
ern
vezde
triplas ese
abandonassea lei
comutativa paraa
multiplicação. Suas "Lectures on
Quaternions" apareceram em 1853.A
ideiade
matriz estava implícitanos
quatérnions (4-uplas)de Hamilton.
-
Hermann
Grassmann em 1844,no
ano seguinte h descoberta da multiplicação quaternioniana porHamilton,
publicou idéiasum
tanto semelhantes em seu tratado"Die
lineale Ausdehnungslehre,
em
neuer zweigder
Mathematik"(A
teoria da extensãolinear,
um
novoramo da
Matemática), na Alemanha.Este
éum
calculo vetorial muito geral, emum
número qualquer
de
dimensões, e aqui também encontramos o desenvolvimento da idéiade
multiplicação não-comutativa.
A
idéiade
matriz também aparece nas "grandezas extensivas"de
Grassmann.- Cayley, em 1841, introduziu
a
"notaçãode
barras verticais".O
mérito da invenção das matrizes é conferidoa
Cayley, em 1857, emboraHamilton
( matemático citado anteriormente ) tenha obtidoum
ou dois resultados isolados em 1853. Cayley declarou que chegouà
idéiade
matriz "diretamentea
partir da idéiade
determinante, ou comoum
modo convenientede
expressaras
equações x' = ax +by,
y' =ex
+ dy". Ele utilizoua
teoriados
quatérnions
de Hamilton no
desenvolvimentode
seu calculo matricial, porquea
multiplicação
de
matrizes não é comutativa.A
teoria das matrizesde
Cayley surgiua
partirde
seu interesse por transformações lineares e invariantes algébricos,um
interesse compartilhado porJames Joseph Sylvester
( matemático inglês ). Ambos investigaram expressões que permaneciam invariantes ( inalteradas exceto, eventualmente, porum
fatorconstante ) quando as variáveis eram transformadas por substituições representando translações , rotações , dilatações ( "alongamentos" a partir da origem ), reflexões em torno de um eixo e assim por diante. Cayley considerava transformações (lineares) do plano R2 em si próprio do tipo T(x; y) = ( ax + by; ex + dy ). Em vez de transformações, pode-se considerar mudanças de variáveis, tal que
T: {
u= ax + by v= ex + dy
Supondo duas mudanças de variáveis:
Ti:
T2:
ax + by
-v= cx + dy
s= Cu + Dv
Para expressar r e s em termos de x e y, substitui as expressões de T1 em T2 e tem-se: r A(ax + by) + B(cx +dy) = (As + Bc)x + (Ah + Bd)y
s = C(ax + by) + D(cx + dy) = (Ca +Dc)x + (Cb +Dd)y la
Cayley chamou de "matriz de T1" a tabela c d 13 e observou que para obtermos
a matriz que fornece r e s em termos de
x
e y bastava colocar as matrizes de T2 e T1 lado alado e "multiplicá-las" da maneira como fazemos até hoje:
IA
B1 labC D c d
Aa + Bc Ab + Bd Ca + Dc Cb + Dd
Em linguagem de transformações, a matriz da
direita
6 a matriz da transformação composta T2 0 Ti. Lembrando que a composição de duas funções não é comutativa, isto6,
em geral fo g#g cot vemos como 6 natural que o produto matricial não comute. As operações de adição matricial e multiplicação por escalar vieram depois.
3.
A educação
ia
Matemática
(Proposta Curricular de Santa Catarina eParâmetros Curriculares Nacionais)
A primeira edição da Proposta Curricular de Santa Catarina, realizada entre 1988 e 1991, foi resultado da discussão e de estudos sistemáticos realizados sob a coordenação da Secretaria de Estado da Educação e do Desporto. 0 objetivo desta era de propiciar aos educadores um espaço de discussão e produção coletiva visando a transformação da. prática pedagógica.
A segunda edição procurou aprofundar e rever a proposta curricular do Estado, a partir da versão sistematizada no inicio de 1991, incorporando as discussões realizadas no âmbito da teoria que lhe dava sustentação desde aquela época, e fazendo um esforço para superar posturas lineares que, eventualmente, pontuavam a primeira edição. Esta versão da Proposta Curricular de Santa Catarina é o resultado de mais de dois anos de trabalho do Grupo que se valeu do auxilio de consultores buscados em Universidades e dos professores da rede estadual de ensino, uma vez que houve uma versão preliminar desta proposta que foi editada e distribuída a todas as escolas estaduais de Santa Catarina, com intuito de ser lida, discutida e criticada pelos educadores catarinenses.
Ao refletirmos sobre os oito anos ( 1988 — 1996 ) do processo de implementação da Proposta Curricular, constata-se que a situação do ensino de Matemática nas escolas públicas de Santa Catarina pouco se alterou. Ainda trabalha-se a Matemática desconsiderando tanta as aspectos politicos, econômicos e sociais, quanta os conceituais.
A Matemática ainda é vista somente coma uma ciência exata — pronta e acabada, cujo ensino e aprendizagem se dá pela memorização ou por repetição mecânica de exercícios de fixação, privilegiando o uso de regras e "macetes". Esta é entendida apenas coma uma ferramenta para a resolução de problemas ou como necessária para assegurar a continuidade linear do processo de escolarização, não contemplando a multiplicidade de fatores necessários ao desenvolvimento de uma efetiva Educação Matemática.
tentando produzir, com os professores de Matemática da Rede Pública Estadual de Ensino,
uma Proposta Curricular que pretende romper com a prática pedagógica vigente. Após
discussões e reivindicações de uma parcela dos educadores, somadas As pressões
desencadeadas pelo movimento neoliberal e pela iniciativa do Ministério da Educação /
MEC, com a elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais, decidiu-se retomar o debate
em torno da Proposta Curricular de Matemática para o Estado de Santa Catarina.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais, segundo o Secretário de Educação Média e
Tecnológica, Ruy Leite Berger Filho, cumprem o duplo papel de difundir os princípios da
reforma curricular e
brientar
o professor, na busca de novas abordagens e metodologias. Ao
distribui-los, temos a certeza de contar com a capacidade de nossos mestres e com o seu
empenho no aperfeiçoamento da pratica educativa. Por isso, entendemos sua construção
como um process() continuo: não só desejamos que influenciem positivamente a prática do
professor, como esperamos poder, com base nessa prática e no processo de aprendizagem
dos alunos, revê-los e aperfeiçoá-los.
A Matemática deve ser entendida como um conhecimento vivo, dinâmico e
historicamente sendo construída pelos homens, atendendo a determinados interesses e
necessidades sociais.
O
desenvolvimento do pensamento algébrico e de sua linguagem, por exempla, exige
atividades ricas em significados que permitam ao aluno pensar genericamente, perceber
regularidades e explicitar estas regularidades matematicamente, pensar analiticamente e
estabelecer relações entre grancluas variáveis. A Algebra, portanto, contribui com uma
forma especial de pensamento e de leitura da realidade.
Por conceber a educação e sociedade em incessante movimento, a equipe de matemática
do Grupo Multidisciplinar entende que uma proposta também não será definitiva, estando
sempre aberta a novas contribuições e reformulações oriundas do coletivo
deprofessores.
0 Grupo Multidisciplinar organizou os conteúdos matemáticos por série. O conteúdo que
nos interessa neste momento
é Matrizes. Portanto:MATRIZES E
SISTEMAS LINEARES
ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO
pré la 2d 3* 4a 5' 6a 7a 8a la 2a 3*
A passagem gradativa da cor branca para a cor preta, corresponde a uma gradativa passagem de um tratamento assisternatico para sistemático. Tratar assistematicamente um conteúdo significa abordá-lo enquanto noção ou significação social, sem preocupação em defini-lo simbólica ou formalmente. Tratar sistematicamente um conteúdo matemático significa dizer que ele será trabalhado conceituahnente, utilizando-se na medida do possível, a linguagem matemática simbólica tal como foi historicamente convencionada e organizada.
Embora esta proposta esteja sugerindo a sistematização dos conceitos a partir de uma determinada série, isto não impede que ela possa ocorrer antes, sobretudo quando se fizer necessária e existirem as condiv3es favoráveis para isso. É conveniente lembrar que a utilização de determinado conteúdo não se esgota nas séries onde é sistematizado, mas que a partir dai possa ser utilizado regularmente na solução de problemas.
4.
Contecido
de
Mafrizes ro osioo Médio
Descreverei abaixo
o
conteúdo básico sobre matrizes, que em geral os livros utilizados no segundo ano do Ensino Médio apresentam. Quandonecessário,
farei um comentário sobreo
conteúdo, assim como uma breve complementação do que estes livros poderiam apresentar.4.10
que é uma matrix
As matrizes são tabelas de
números
reais.O conjunto ordenado dos números que formam uma tabela, como por exemplo
[ 1 3 97 8 5
é denominado
matrize cada número é
chamado elemento da matriz.importante ressaltar que os elementos da matriz podem ser também números complexos ou variáveis.
4.2
Diferentes reaneiras de escrever uma matriz
Alguns autores representam uma matriz utilizando parênteses ao redor da tabela de números, como por exemplo:
Outros preferem colchetes, como por exemplo:
2 3 6 4 5 7 8 1 9
E ainda há os que representam
um n matriz utilizando duplas barras, como por exemplo: 2 3 6 4 5 / 8 1 9 2 3 6 4 5 7 8 1 943
A
orden) de uroa matriz
A ordem de uma matriz pode ser indicada por mxn (16-se: m por n) com {m, n} c N*, sendo que, o número de linhas é sempre especificado primeiro e o número de colunas em segundo. Portanto, uma matriz que possui m linhas e n colunas é chamada matriz mxn.
Por exemplo: m =2 (2 linhas) n = 3 (3 colunas) A matriz [ 1 2 4 7 9 5 tem ordem 2x3
bom lembrarmos que duas matrizes são consideradas de mesma ordem se elas apresentam o mesmo número de linhas e o mesmo número de colunas.
4.4
Represeotaçiio Algébrica
Utilizamos letras maiúsculas para indicar matrizes genéricas e letras minúsculas correspondentes para os elementos.
Algebricamente, uma matriz A pode ser representada por:
ail au a13 • • • aln
a21
a22 a23 •• • a2n com {m, n} c N* a31 a32 a33 •••ami ain2 ana • •• arnn
Como a representação feita acima é muito extensa, podemos representar a matriz num abreviadamente por: A =
Os elementos da matriz A são indicados por ao, onde: i e {1,2,3,...,rn} e j e
0 elemento ao é afetado de dois indices, onde o primeiro, i, representa a linha, e o segundo, j, indica a coluna as quais o elemento ao pertence.
Por exemplo:
[ 3 5 48
A= é uma matriz de ordem
2
Por exemplo: an (18-se: a um um) -) elemento localizado na 1a linha e l a coluna (18-se: a três dois) elemento localizado na 3 a linha e 2a coluna
4.5 Principals tipos de matrixes
a) Matriz linha:
A matriz de ordem kin, ou seja, que tem somente uma linhaé chamada de matriz linha ou vetor linha.
Por exemplo: [ 1 2 3 4
b) Matriz coluna:
A matriz de ordem mxl, ou seja, que tem somente uma coluna é chamada de matriz coluna ou vetor coluna.
Por exemplo: r 2 3 4 c) Matriz
nula:
A matriz que tem todos os seus elementos iguais a zero é chamada de matriz nula. Podemos representá-la por O.
d) Matriz
quadrada:A matriz na qual o número de linhas e o número de colunas sac iguais é chamada de matriz quadrada. Uma matriz quadrada de ordem nxn 6 dita ser de ordem n.
= 9 6 3
■
7 2 1 4 6 5
Numa matriz quadrada A = [a ], de ordem n, os elementos au, em que i = j, constituem a diagonal principal. Assim, a diagonal formada pelos elementos ail, an, a. é a diagonal principal.
Numa matriz quadrada A = [a], de ordem n, os elementos au, em que i + j = n + 1, constituem a diagonal secundária. Assim, a diagonal formada pelos elementos
2, an' é a diagonal secundária.
Por exemplo: 2 6 0 A= 1 5- 9 • 3 7 Ii. diagonal diagonal secuinclAria principal
Assim, na matriz A os elementos da diagonal principal são: all=2, a22=5 e a33=1 1, e os elementos da diagonal secundária são: a13=10, a22=5 e a31=3 .
e) Matriz
diagonal:
A matriz quadrada A = [ a] que tem os elementos au = 0 quando j é uma matriz diagonal.
an O ,.. O
A=r O a22 ... O
0 0 aim
f) Matriz unidade
ou
Matriz identidade:
A matriz diagonal que tem os elementos = 1 para i = j é uma matriz unidade ou Identidade. Indica-se a matriz unidade ou identidade de ordemn por I.
Por exemplo:
1 0 0 13= 0 1 0 0 0 1
Em alguns livros em que os autores não apresentam a matriz diagonal, quando definem
a matriz unidade ou identidade se referem a matriz quadrada de ordem n, em que os
elementos da diagonal principal são iguais a I (um) e os demais elementos são iguais a O (zero).
g) Matriz triangular superior
e
Matriz triangular inferior:
A
matriz quadradaA
=[aid que
temos elementos
aii = Opara
i> éuma matriz
triangular superior
ea
matriz quadrada B = [b1 .] que temos
elementos =O
para i<j
é umamatriz
triangular inferior.
Assim,
por exemplo:
ail au au
5 3 8A=
a22 a23 0 2 5 a32 a33 0 0 7 b1 1 b12 b13 500
B=
b21 b22 b23 1 2 0 b31 b32 b33 6 9 7A maioria dos livros utilizados no Ensino Media não apresentam a matriz triangular superior e a matriz triangular inferior, o que não custaria aos autores acrescentar para que
sua obra ficasse mais completa.
4.6
Igualdade de
roafrizes
Sejam
as
matrizesA
= [a il e B =de
mesma ordem.Se
cada elementode A for
igual ao elemento correspondente (elemento que ocupaa
mesma posição)de
B,as
matrizesA
e B são ditas iguais. Desse modo, =[bag. se,
e somentese, a1
=b1
V i e{
1, 2, 3, ...,e Por exemplo: 3 8 A= 05 -1 2 -"N 4 — 1 5 + 3 2-2 5 x 1 1-2 4/2 5 8 6 7 2+3 1+9 4+5 6+8 9+7 5+6 i A+B= 2 4 5 i 1 6 9 [ 3 9
Todos os elementos correspondentes sio iguais. Portanto A =B.
4.7 Operações com
matrixes
4.7.1
Adição
de matrixes
A soma de duas matrizes A = [aii] e B = [bid, de mesma ordem, 6 uma matriz C = [ci ] tal que c =a + IN, ou seja, faz-se a soma dos elementos correspondentes. Indica-se a soma de duas matrizes A e B por A+ B.
Por exemplo: Dadas duas matrizes
A soma destas 6: [ 2 4 5 1 69 I e B =
r
L. 9 8 7 ) 3 5 6 I 5 9 11 10 14 16 Matriz oposta:Denomina-se matriz oposta de uma matriz A a matriz — A cujos elementos são simétricos dos elementos correspondentes de A. Exemplo:
A=
[ _7
36 44 -2 3 [ 6 9 0 ] de ord 2x3. [ 2 5 -8 8 2 1 •Propriedades da adição:
Para as matrizes A, B e C, de mesma ordem, tem-se: I) A+B=B+A (comutativa)
A + (B + C) = (A + B) + C (associativa) III) A + O=O + A = A (elemento neutro) IV) A + (- A) = 0 (elemento oposto)
4.7.2
Subfração
de
roatrizes
A diferença de duas matrizes A = [aii1 e B = de mesma ordem, é a matriz C = [cii} tal que c = ati - , ou seja, faz-se a diferença entre elementos correspondentes. Indica-se a diferença de duas matriz A e B por A — B = A +(- B).
Por exemplo: Dadas duas matrizes
A diferença entre elas 6: 2 5 -8 A—B= 8 2 1 1690 4 -2 3 [ 2-6 5-9 -8-0 8-4 2—(-2) 1-3 [ -4 -4 -8 1. 4 4 -2
importante chamar a atenção para a não validade das propriedades comutativa, associativa, elemento neutro e elemento oposto para a subtração de matrizes.
Ouseja:1)A—B0 B—A
10 A — (B C) (A — B) C 111)A-0 =A
Não teria sentido apresentar a propriedade do elemento oposto na operação de subtração de matrizes, pois a propriedade do elemento neutro não é válida na subtração.
4.7.3 Multiplicaido
de
urna
roatriz por
oároero (escalar)
Se X é um escalar,
o
produto de uma matriz A = [aii] por esse escalaré
uma matriz B = [bd tal que thi -- X x Indica-seo
produto da matriz A por X por A.Exemplo: Dada a matriz
A= 1 345 1. 2 6 9
e
X= 5. 0 produto XA 6: AAA= 5 x [ [ 15 20 25 10 30 45 [ 5x3 5x4 5x5 5x2 5x6 5x9•
Propriedades da multiplicação de uma matriz por um escalar:Para X e escalares quaisquer eAeB matrizes de mesma ordem, tem-se: I) X (pA) = (4) A II) (X + A = XA + IAA III) X (A + B) = XA + XB IV) 1A =A V) (- 1) A = - A VI) X0 =0 VII) OA= 0 21
4.7.4 Auffiplicação
de
roatrize6
Para explicar a operação da multiplicação de matrizes, facilitaria se os autores iniciassem com a multiplicação de uma matriz linha por uma matriz coluna, por estas serem matrizes mais simples de trabalhar.
a)
Multiplicação de uma "matriz linha" por uma "matriz colune:Sejam
A
uma matriz linha lxm e B umamatriz coluna
mxl.O
produtoAB será uma
matriz
lx1 obtida, multiplicando-se cada elementode A pelo
"correspondente"de
Be
adicionando-se os
resultados.
Exemplo: Dadas duas
matrizesA
= [ 6 7 8e
B O produtoAB
6: AxB = [ 6 7 8 4 5 2 6x4 + 7x.5 + 8x2 [ 24 + 35 +16 75b) Multiplicação de uma matriz mxn por uma matriz nxp:
Sejam
A lima
matriz mxne
Buma
matriz nxp. 0produto AB será uma matriz C de
ordem
rnxp obtidado seguinte modo:
—>
o elemento
ciide AB,
é obtidomultiplicando
ordenadamenteos
elementosda
i-ésima linha
de A pela
j-ésimacoluna de
B,e somando esses
resultados.Exemplo:
Dadas duas matrizes
A=[ 2 7 5 1 4 3 3.
2 3
e B=
2 51x2 + 4x2 + 3x4 2x2 + 7x2 + 5x4 1x3 + 4x5 + 3x1 2x3 + 7x5 + 5x1 [ 38 46 22 26 O produto AB 6: 2 3 AxB = 1 4 3 I 2 5 2 7 5 4 1 -4- Observações:
I) S6 podemos fazer a multiplicação se o número de colunas da primeira matriz for igual ao
número
de linhas da segunda matriz.II) Ao multiplicarmos uma matriz de ordem mxn por outra de ordem nxp, a matriz produto
será
de ordem mxp.•
Propriedades da multiplicação de matrizes:Admitindo-se que as ordens das matrizes possibilitem a multiplicação, tem-se: I) A (BC) = (AB)
C
(associativa)II) A (B + C) = AB + AC (distributiva à direita) III) (B + C) A -- BA + CA (distributiva à esquerda) IV) (o(A) B = A (ccB) =' a (AB), cc e
OA = AO =
AI = IA = A (multiplicação com a matriz identidade)
Dada a matriz A de ordem mxn. Queremos multiplicá-la pela matriz identidade, e para isso I deve ter ordem n. Assim: . h = Em seguida, multiplicaremos a matriz identidade pela matriz A (6 importante percebermos que a ordem da matriz I deve ser m para podermos efetuar a multiplicação) e teremos: I.. A = A. Observe que a ordem da matriz identidade não é a mesma para h e I.• A n...Para termos a mesma ordem para I nos dois casos, é preciso que a matriz A seja quadrada.
Observaçbes:
I) A
multiplicaçãode
matrizesnão é
comutativa,isto
6, existem matrizesA
e B taisque
AB BA.
Exemplo:
Se A =
1 1 1.[ 01
e
B = [ 1 0então AxB [2 1
enquanto
BxA -- 21 0 1 1
I
Para ficar bem claro essa afirmação feita acima, o autor poderia exemplOcci-la com uma situação prática.
Situação:
Comprar 3
(três)
pãese
2 (dois) doces emuma padaria;
Comprar 5
(cinco)
pãese
3(teas)
doces emoutra padaria.
-›
Na
primeira padariaum
pão custa R$ 0,20e
um doce custa
R$ 2,00;Na segunda padaria um
pão custa R$ 0,80e
um
doce custaR$
1,50. Montagemdas
matrizese
respectiva multiplicação:[ 35 [ 0,20 0,80 = [ 2,00 1,50
I
ail
a12 a21 a22 [ 4,60 5,40 7,00 8,50-)
total de gastos
na primeirapadaria
a12 -)
quantia que teria
gastose
comprasse 3pães
e
2 doces nasegunda padaria
a21 4 quantia que teria gastose
comprasse 5pães e
3doces na
primeirapadaria
a22 -)
total de
gastosna segunda padaria
[ 0,20 0,80
I
2,00 1,50x[
3 2 [ b11 b12 53J
1,21 b22 [ 4,60 2,80I
13,50 8,50 b1 1 -)total de
gastos com pão1)1 2 -)
total de gastos
com docesse
o preçode cada doce fosse
o
preçode cada
pão ki 4total de
gastos compães
se
o
preço de cada pão fosse
o
preço de cada doce
Assim, podemos perceber que os elementos das matrizes resultantes das multiplicações
são diferentes, apresentando significados diferentes 0 que confirma a não comutatividade
da multiplicação de matrizes.
II) Se ocorrer AB BA, dizemos que as matrizes A e B comutam.
Exemplo: Se
então AxB =
-2
[-
6
7
0
-
6
-4
e
Bx.A --
[
[
-24
-7
6
-6
-4
i
III) Na multiplicação de matrizes não vale a lei do anulamento cio produto, isto 6,
podemos ter AB = 0, mesmo com A # 0 e B # 0.
Exemplo: Dados
[ 0 1 0 1[
I
o o
veremos que:
A=
AxB=
[ 0 x [ [0 0
00
=
0
Assim como no item 1), neste o autor também poderia exemplificci-lo com uma situação prática, para melhor compreensão.
Situação:
Na festa de aniversário de Adriana foram encomendadas 100 (cem) coxinhas e nenhum
pastel. Nenhuma criança na festa de Adriana queria comer coxinha e 20 (vinte) queriam
comer pastéis.
Na festa de Carla foram encomendadas 150 (cento
e
cinqUenta) coxinhase
nenhum pastel Nenhnma criança que estava na festa de Carla queria comer coxinbae
40 (quarenta)queriam comer pastéis.
Quantos salgadinhos (cox,inhas
e
pastéis) as crianças comeram na festa de Adriana?E
na festa de Carla?E
as crianças que estavam na festa de Carla se estivessem na de Adriana?E
as crianças que estavam na festa da Adriana se estivessem na de Carla?
Este problema pode ser visualizado através da seguinte representação matricial:
[ 100 0 I X [ 100x0 + Ox20 100x0 + Ox40 150 0 20 40 150x-0 + Ox20 150x0 + Ox40 at1 an a12 a22 I 0 0 0 0
all + número de salgadinhos comidos na festa de Adriana
+ número de salgadinhos comidos pelas crianças que estavam na festa de Carla se estivessem na festa de Adriana
a21 4 número de salgadinhos comidos pelas crianças que estavam na festa de Adriana se estivessem na festa de Carla
a22 4 número de salgadinhos comidos na festa de Carla
Ou seja, ninguém comeu nada em nenhuma festa, pois todos queriam pastel
e
só tinha coxinha nas duas festas.IV) Não vale
também
a lei do cancelamento, isto 6, podemos ter AB = AC, mesmo com A*0 eB*C.4.8
Matrix fransposta
Se A
é
uma matriz de ordem mxn, denominamos transposta de A a matriz de ordem man obtida, trocando-se ordenadamente as linhas pelas colunas. Indica-se a transposta de A porPor exemplo: Seja a matriz A= -3 I 2 5 a sua transposta 2"2 0 At= [ 1 -3 2 1/2 i 2 5 0 • Propriedades da matriz transposta:
Para um escalar qualquer e para A e B matrizes de mesma ordem, tem-se: 1-) (A + B)t = At + Bt
• (?.A t --= 2L At III) (At)t = A IV) (- = - At V) (AB)t = Bt At
Em geral, os autores dos livros não se preocupam em apresentar as propriedades da matriz transposta, o que só enriqueceria o seu trabalho.
Um exemplo prático que envolve matriz transposta seria interessante para motivar o leitor e esclarecer a utilidade desta. A seguir temos uma sugestão:
• Situaçâo:
Camila
e
Thais VA° ao shopping fazer compras de Natal. Camila quer comprar 7 (sete) camisetas, 2 (duas) calçase
5 (cinco) calçadose
Thais quer comprar 3 (três) camisetas, I (uma) calçae
4 (quatro) calçados.De posse dessas informações, já poderemos começar a trabalhar, organizando-as melhor, colocando em uma tabela.
COMMAS MENINAS Camila Thais Camiseta(s) Calça(s) 2 I Calçado(s) 5 4
73 A matriz correspondente 6: A = 2 1
54 j
Para efetuar as compras, as meninas fizeram uma pesquisa de preços em três lojas que ofereciam os produtos com a mesma qualidade. Na loja 1 cada camiseta custa R$ 12,00, cada calça R$ 53,50 e cada calçado R$ 27,00. Na loja 2 cada camiseta custa R$ 10,00, cada calça R$ 47,00 e cada calçado R$ 31,00. Na loja 3 cada camiseta custa R$ 9,90, cada calça R$ 60,00 e cada calçado R$ 25,00.
Organizando os dados temos a tabela:
COMPRAS
LOJAS
Loja 1 Loja 2 Loja 3
Camiseta 12,00 10,00 9,90 Calça 53,50 47,00 60,00 Calçado 27,00 31,00 25,00 Matricialmente temos: 12,00 10,00 9,90 B = 53,50 47,00 60,00 27,00 31,00 25,00
Em qual loja pagarão menos?
Podemos perceber que o produto de A por B no é possível, pois o número de colunas da matriz A é diferente do número de linhas da matriz B.
Assim, para podermos fazer esse produto, rearranjamos a matriz A, obtendo sua transposta. 7 3 A= 2 1 54 então At [= 7 2 5 3 1 4
Por exemplo: 1 5 9 1 5 9 = 5 3 8 ---- 5 3 8 -- S 9 8 7 9 8 7 /- 12,00 10,00 9,90 Atx B = [ 7 2 5 3 1 4 53,50 47,00 60,00 27,00 31,00 25,00 [ a21 a22 all au a23 326,00 319,00 314,30 197,50 201,00 189,70 Portanto,
total que Camila pagará se fizer suas compras na loja 1
-) total que Camila pagará se fizer suas compras na loja 2
an 4 total que Camila pagará se fizer suas compras na loja 3 au 4 total que Thais pagará se fizer suas compras na loja 1 a22 4 total que Thais pagará se fizer suas compras na loja 2
a23 4 total que Thais pagará se fizer suas compras na loja 3
Portanto, pagarão menos na loja 3.
4.
Ntafriz siroéfrica
Uma matriz quadrada S = [aka é simétrica se St = S.
Seria interessante os autores dos livros citarem a matriz simétrica. Os poucos que citam, apresentam como um complemento do assunto ao qual na maioria das vezes os professores não dão importância ou ainda em algum exercício proposto no livro.
importante observarmos alguns resultados que envolvem matriz transposta e matriz simétrica. Em geral, os livros do Ensino Médio não chamam atenção para isto.
—* O produto de uma matriz quadrada A pela sua transposta A t é uma matriz simétrica. Por exemplo: 1 4 3-■ t." A= 2 3 -5 At= 4 3 1 -617 3-57 . ... .../ N, ... 26 -1 19 AxAt = -1 38 -44 19 -44 86
- A soma de uma matriz quadrada A com a sua transposta A t é uma matriz simétrica.
Por exemplo: 6 4 2 r 6 -3 5 A= -3 -1 9 At = 4 -1 7 5 7 1 2 9 1 _./ -"N 12 1 7 A+At = 1 -2 16 = S =St 7 16 2
• Propriedade da matriz simétrica:
-lima matriz quadrada A = [ai] é simétrica se, e somente se, os elementos dispostos simetricamente em relação A. diagonal principal são iguais.
Os autores poderiam apresentar um exempla prático como o citado abaixo para motivar
os leitores.
Situação:
Uma pessoa de carro, em Florianópolis, demora em média:
4 20 minutos para deslocar-se da Trindade ao Centro ou vice-versa;
4 10 minutos para deslocar-se do Centro a Coqueiros ou vice-versa; -> 30 minutos para deslocar-se da Trindade a Coqueiros ou vice-versa.
Confira a tabela abaixo:
TRINDADE CENTRO COQUEIROS
TRINDADE 0 20 min 30 min
CENTRO 20 min 0 10 min
COQUEIROS 30 min 10 min 0
0 20 30
Portanto, a matriz 20 0 10 é simétrica, pois At = A 30 10 0
4.10
Matriz aoti-simitrica
Uma matriz quadrada A é anti-simétrica se A t - A. Por exemplo:
0 3 4 - 3 - 4
A= -3 0 -6 At = 3 0 6 - A
-460 4-60
Seria também interessante os autores dos livros descreverem a matriz anti-simétrica.
comentário feito anteriormente sobre matriz simétrica vale também para matriz
anti-simétrica.
---> A diferença B = A - At entre uma matriz quadrada A e sua transposta At é 111TIR matriz
anti-simétrica. 3 2 7 3 8 5 Por exemplo: A = 8 4 1 [ 2 4 6 5 6 9 7 1 9 B A — At = 0 -6 2 6 0 -5 31
Exemplo: Dada a matriz 1 5 A= 124 2 4 [ 5/6 -2/3 I -1/6 1/3 [ 2 4 1 5 1 0 01 ]
Bt=
0 -6 2 6 0 -5 -2 5 0 = - B• Propriedade da matriz anti-simétrica:
Uma matriz qiiadrada A ---- [air] é anti-simétrica se, e somente se, aii = - aji, isto 6, se os elementos dispostos simetricamente em relaçAo a diagonal principal so opostos e os elementos da diagonal principal sAo nulos.
4.11
loverstio
de matrixes
SO determinamos inversa de matrizes quadradas. Se existir uma matriz B tal que AB = BA = I dizemos que a matriz B é a matriz inversa de A e a indicamos por Portanto: A.A"
NI . A = In.
Observações:
1) 1 6 unia matriz identidade de mesma ordem que as matrizes A e B.
II) Se existir a inversa, dizemos que a matriz A é inversive' e, em caso contrário, nao inversive' ou singular.
III) Se a matriz quadrada A é inversive', a inversa dela é única.
A x A-1 ---- 2 e A-1 x A = 12 (A é uma matriz de ordem 2)
[ 4 5 x 5/6 -2/3 -1/6 1/3
[
Seria interessante se o autor exenrplificasse a inversão de matrizes com um exemplo
prático, para esclarecer melhor a utilidade desta. Segue então uma sugestão.
Situação:
A criptografia é muito usada para senhas em computadores, principalmente para acessar informaç6es na internet, que de alguma forma, o acesso é pago, ou restrito a um grupo de pessoas de uma determinada empresa, por exempla.
Um professor do Ensino Médio, após ter explicado inversão de matrizes aos seus alunos,
propde que decifrem uma mensagem. Diz aos alunos: - Sejam as correspondências entre letras e números
br — ABCDEF G H 1 3 K L M N O P Q R S T UV WYZ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
significa espaço
Uma mensagem é transformada, em matrizes coluna do tipo 2x1, pelos números correspondentes a cada letra e espaço.
Em seguida é obtido o código da mensagem pela multiplicação da matriz A por cada uma das matrizes coluna.
Esta mensagem em código é enviada ao interlocutor, que de posse da mesma e previamente da matriz A, deverá decodificá-la, usando a multiplicação da inversa de A por cada uma das matrizes códigos.
0 professor quer enviar a seguinte mensagem: "TESTE RELÂMPAGO". Fazendo a correspondência com os números, tem-se:
- 20, 5, 19, 20, 5, 0, 18, 5, 12, 1, 13, 16, 1, 7, 15, 0; e matricialmente: [ 250 [ 2190 [ 50 [ 158 [ 11 1 2 t- 13 1 15 6 7 0
Para a matriz código o professor escolhe a seguinte matriz: A = [ 2 4 1 5
Fazendo a multiplicação da matriz A com cada matriz acima tem-se:
[ 60 I [ 118 I [ 10 56 28 90 30 30
45 119 5 43 17 93 36 15
■._
JL
no caso esta
é
a mensagem a ser enviada.Então
o
professor fornece a matriz Ae
essas matrizes acima aos alunos. Os alunos irão decodificar esta mensagem, multiplicando pela inversa de A,[
5/6 -2/3
-1/6 1/3 , no qual
voltará
coin a mensagem anterior. Em seguida, precisam apenas substituir os números pelas letras correspondentes.Em grande parte os livros apresentam exemplos práticos e bem ilustrativos na introdução do conteúdo de matrizes e na parte que comenta a operação da multiplicação de matrizes, sendo que os demais exemplos silo do tipo "tradicionais". Em geral, os livros contém bastante exercícios.
5.
Problemas etwolveodo
m
a
t
riz
A maioria dos livros trazem o conteúdo de Determinantes e Sistemas Lineares, logo após
o estudo de Matrizes. Ao apresentar o conteúdo de Sistemas Lineares é utilizado Matrizes na resolução destes. 0 conteúdo de Sistemas Lineares poderia ser melhor apresentado e
fixado, isto é, através de problemas práticos e não apenas por exercícios mecânicos. Sera apresentado a seguir alguns problemas como sugestão no estudo de Sistemas Lineares.
5.1 Problem I
Numa loja feminina são vendidas 9 (nove) calças, 22 (vinte e duas) saias e 17 (dezessete) vestidos no mês de Janeiro; 6 (seis) calças, 16 (dezesseis) saias e 20 (vinte) vestidos no mês de Fevereiro; 10 (dez) calças, 13 (treze) saias e 24 (vinte e quatro) vestidos no mês de Março. A loja, incluindo as três mercadorias, vendeu no mês de Janeiro R$1268,50, no mês de Fevereiro R$1093,00 e no mês de Março R$1274,00. Sabendo que o preço de mercadorias iguais é o mesmo e que não teve aumento de preço das mercadorias durante os três meses, diga qual é o valor de cada mercadoria.
DSOLUÇÃO: As variáveis são:
x1
—>
preço de uma calçax2-3 preço de uma saia x33 preço de um vestido
Sabe-se que:
- 9 calças,22 saias e 17 vestidos custam R$1268,50; - 6 calças, 16 saias e 20 vestidos custam R$1093,00;
O problema pode
ser
representadona forma de um
sistemalinear:
+ 22x2 + 17x3 = 1268,5 { 9x16x1
+ 16x2 + 20x3 = 1093 10xi + 13x2 + 24x3 = 1274Podemos
representar osistema
por meiode matrizes, da
seguinteforma:
ta ", 9 22 17 6 16 20 10 13 24 x ,-- --N
xi
X2 X3=
r' -' 1268,5 1093 1274Pela Regra de Cramer
(conteúdo visto emSistemas Lineares),
temosque cada
calçacusta
R$
37,50,cada saia
R$23,00 ecada vestido
R$25,00.5.2
Problema
2
Os
funcionáriosda
padariaA
fabricam pAes e doces numtotal de
1800 durante 10horas.
Os
funcionáriosda
padaria 13fabric= a
metadeda quantia de
pães fabricados napadaria A
ea
mesma quantiade
doces em 8horas,
numtotal de
1000.Quantos pães e quantos
doces silo fabricados na
padariaA por
hora? Ena
padaria B?>SOLUCAO:
As
variáveis são:x1.4 número
de
pãesa
serem fabricadospor hora na padaria A
[ 1800 I 1000 4 8
[ 10 10
O problema pode ser representado na forma de um sistema linear:
{
8 (xi/2 + x2 ) = 1000
Podemos representar o sistema por meio de matrizes, da seguinte forma:
Pela Regra de Cramer (conteúdo visto em Sistemas Lineares), temos que na padaria A são fabricados 110 pães e 70 doces por hora e na padaria B são fabricados 55 pães e 70 doces por hora
5.3 Problema 3
Carolina, estudante da 6a série do Ensino Fundamental, no quarto bimestre somou nas disciplinas de História, Português
e Matemática
17 pontos. Sua colega de classe, chamada Marina, somou 22 pontos nas três disciplinas, sendo que, em História tirouo
dobro da sua nota, em Português tirouo
triplo da sua notae
em Matemática tirou a metade da sua nota. Eduardo obteve a mesma nota de Marina em Históriae
emMatemática e
a mesma nota de Carolina em Português, somando 16 pontos nas três disciplinas.Quais foram as notas de Carolina em cada disciplina?
E
de Marina?E
de Eduardo?>SOLUCÃO: As variáveis são:
nota em História de Carolina X2 -> nota em Português de Carolina x3-> nota em
Matemática
da Carolina0 problem— pode ser tepteSentadO na forma de um sistema line,:at { xi + x2 +x3 =-- 17
2x1 + 3X2 ±X3/2 --= 22 2x1 + x2 + x3/2 = 16
Podemos representar
o
sistema por meio de matrizes, da seguinte forma:te .... 1 1 1 2 3 1/2 x 2 1 1/2 Xi 17 xl- --- 22 X3 16 ..., i.... .../
Pela Regra de Cramer (conteúdo visto em Sistemas Lineares), temos que Carolina tirou 4,0 em História, 3,0 em
Português e
10,0 em Matematica, sua colega Marina tirou 8,0 em História, 9,0 erii Portugase
5,0 em Matemáticae
Eduardo tirou 8,0 em História, 3,0 em Portuguêse
5,0 emMatemática.
5.4
Problems
4
Fabio com a intenção de emagrecer procurou um endocrinologista. Esse receitou-lhe uma dieta com valor calórico de 1660 calorias dirias.
Fábio
pode fazer 5 refeiçõesdiárias,
isto 6: desjejum; colação;almoço,
lanchee
jantarTatiane em sua dieta pode consumir a metade de calorias no desjejum, o dobro de calorias no
almoço e
a mesma quantidade de calorias na colação, no lanchee
no jantar Cóniparadi adieta
deFábio,
poderido ëöÏ uñiir 2095 daiorias diárias.Cristina faz uma dieta semelhante a de Tatiane, sendo que difere por poder
consumir
o dobro de calorias na colaçãoe
não poder consumir lanche, o que resulta 1955 calorias.Priscila faz uma dieta
semelhante
a de Fabio, niasb que difereé
potpoder
consumir dobro de calorias no desjejume
a metade no jantar, consumindo 1720 calorias diárias.MaréoS doriSbiiié pot did 1600 dadlidi, faiendo uma dieta semelhante a de Fabio,
más
não pode comer no desjejume
no jantar consome o que Fabio consome mais a metade.DSOLUCk0i As variáveis são:
x1 -> caloria consumida no desjejum por Fabio x2-> caloria consumida na colação por Fábio x3-> caloria consumida no almoço por Fábio X4 -> caloria consumida no lanche por Fábio x5 -> caloria consumida no jantar por Fábio
O problema pode ser representado na forma de um sistema linear:
{ xi + x2 +x3 + x4 + x5 = 1660 x112 + X2 + 2X3 + X4 4- X5 =.- 2095 x1/2 +2x2 + 2x3 + Ox4 + x5 -- 1955 23(1 +x2 + x3 + x4 + x5/2 = 1720 Oxi + x2 + x3 + x4+ 3/2x5= 1600
Podemos representar o sistema por meio de matrizes, da seguinte forma:
.. 1 1 1 1 1 xi. 1660 1/2 1 2 1 1 x2 2095 1/22 20 1 X3 --= 1955 2 1 1 1 1/2 x4 1720 0 1 1 1 3/2 xs 1600 -.)
Como a matriz dos coeficientes deste sistema é de ordem 5 e os livros apresentam
geralmente determinante de matriz de ordem 3, é mais sensato não resolvermos esse sistema
pela Regra de Cramer.
Por escalonamento (conteúdo visto em Sistemas Lineares), temos que Fabio consome 230 cal no desjejum 200 cal na colação, 550 cal no almoço, 340 cal no lanche
e
340 cal no jantar; Tatiane consome 115 cal no desjejum, 200 cal na colação, 1100 cal no almoço, 340cal no lanche e 340 cal no jantar; Cristina consome 115 cal no desjejum, 400 cal na colação, 1100 cal no almoço e 340 cal no jantar; Priscila consome 460 cal no desjejum, 200 cal na
colação, 550 cal no almoço, 340 cal no lanche e 170 cal no jantar; Marcos consome 200 cal na colação, 550 cal no almoço, 340 cal no lanche e 510 cal no jantar.
5.5
Probleroa
5
Um construtor tem contratos para construir três estilos de casas: moderno, mediterrâneo e colonial. No estilo moderno são utilizados 18 unidades de madeira, 12 unidades de vidro, 9 unidades de ferro. No estilo mediterrâneo são utilizados 12 unidades de madeira, 8 de vidro e 6 de ferro, enquanto que no estilo colonial são utilizados, 12 de madeira, 6 de vidro e 6 de ferro.
Na casa de estilo moderno o construtor gastará com esses três materiais RS339,00, na casa de estilo mediterrâneo ele gastard com os materiais R$226,00, enquanto que na casa de estilo colonial gastará R$216,00.
Se ele construir uma casa de cada estilo, quanta custa por unidade cada material empregado?
DSOLUCÃO: As variáveis são:
x1 -3 preço por unidade da madeira x2-3 preço por unidade do vidro x3 -3 preço por unidade do ferro
O problema pode ser representado na forma de um sistema linear: { 18x1 + 12x2 + 9x3 = 339,00
12x1 + 8x2 + 6x3 = 226,00 12x1 + 6x2 + 6x3 = 216,00
Podemos
representar
o
sistemapor meio de
matrizes,da
seguinteforma:
18 12 9 x1 339,00
12 8 6 x x2 = 226,00
12 6 6 X3 216,00
', -9 ‘.... -9 \-- -9
Como o determinante da matriz dos coeficientes é igual a zero, nab podemos resolver o
problema pela Regra de Cramer.
Por
escalonamento (conteúdo visto emSistemas Lineares) temos que
o
custo da
unidadeda
madeira dependedo custo da
unidadedo ferro
e
vice-versa,
ouseja,
2x1 + x3 = 31, e quea
6.Aofi1ise
gráfica
Para ter uma idéia do que ocorre no Ensino Médio, a autora aplicou questionários a
professores de Matemática do Ensino Médio e a ex-alunos formados no Ensino Médio. A
seguir temos os questionários e algumas observações feitas através destes.
6.1
Questiooário aplicado
a
profesaores
de
Matemática
1) Nome(opcional):
2) Idade:
anos
3) Sexo:
OF DM
4) Qual a sua formação: 02° grau completo. Em que instituição?
0 3° grau incompleto. Em que instituição?
030 grau completo. Em que instituição?
O Outros
5) Se tem 3° grau completo. Em que ano se formou?
6) Quanto tempo leciona?
anos
7) Você trabalha com matrizes em alguma escola? O Não
0 Sim. Qual(is)?
Em que série(s)?
8) Qual(is) técnica(s) de ensino você utiliza para ensinar matrizes?
9) Adota algum livro? 0 Não (neste caso, passe para a questão 16)
0 Sim
10) Qual o titulo deste?
11) Esse livro foi você quem escolheu
0-11foi adotado pela escola para esta série nesta
disciplina?
12) 0 considera bom?
0 Sim
CINão
13) Segue exatamente o livro?
0 Sim U Não
14) Procura outro(s) titulo(s) ao preparar suas aulas? 0 Não
15) Algum conteúdo do livro utilizado não é visto? fl Não
Li Sim. QuaXis)? 16) Como os alunos assimilam o conteúdo ministrado sabre matrizes?
bem CI + ou - Omal
17) Você aplica matrizes em outros conteúdos da mesma série que esta é ensinada? Não El Sim. Qual(is)?
6.2
Qs
gráficos
Foram entrevistados 4 professores.6.5 Qbser
ivaçes
+ A idade, o sexo e o tempo de serviço dos entrevistados não influenciam no resultado da pesquisa.
+ As escolas que os entrevistados trabalham são: - Centro Educacional Alfa — Objetivo;
Colégio Coração de Jesus;
Colégio Estadual José Maria Cardoso da Veiga; Colégio Geração;
- Lavoisier.
+ Dos professores entrevistados, alguns trabalharn em mais de uma escola.
+ Na maioria das escolas o conteúdo de matrizes 6 ministrado na
r
série do Ensino Médio, como 6 organizado segundo a Proposta Curricular de Santa Catarina.+ Apenas um professor, durante a entrevista, mencionou que utilizava situações da vida diária para exemplificar matrizes.
+ O titulo do livro adotado por alguns dos professores 6: Matemática — vol. único, dos
autores José Ruy Giovanni e José Roberto Bonjorno. Este foi analisado no decorrer do trabalho.
+ Algumas escolas adotam apostila, mesclando alguns livros didáticos, organizada pelos professores de Matemática da própria escola.
• Os professores não se detem apenas ao livro adotado, eles se preocupam em selecionar o que acham mais importante e interessante e além disso acrescentam conteúdos.
•
A maioria dos professores utilizam Matrizes no conteúdo de Sistemas Lineares e Determinantes. E alguns responderam que na 3a série do Ensino Médio aplicam Matrizes junto com Geometria Analítica.6.4
Questionário aplicado a pessoas que teoban) urn certo
coobecimeoto sobre matrixes
01)Nome(opcional): 02) Idade: anos
3) Sexo: OF OM
4) Qual a sua formação? 01° grau incompleto.(nesse caso, não é necessário continuar respondendo este)
Or grau completo. (nesse caso, não é necessário continuar respondendo este)
020 grau incompleto. (nesse caso, não é necessário continuar
respondendo este)
02° grau completo. Em que instituição? Em que ano se formou?
03° grau incomplete). Em que instituição? Que curso voce faz? 0 3° grau completo. Em que instituição?
Que curso você é formado(a)? Em que ano se formou?
5) Qual a sua profissão?
6) Analise a situação:
Você deseja fazer uma pesquisa de pregos de 10 produtos em três supermercados distintos. Para isto você deseja dispor o preço dos produtos pesquisados de uma maneira tal que seja fácil você decidir em qual supermercado fazer a compra dos 10 produtos gastando o mínimo possível. Como você o faria?
7) Com qual conteúdo do 2° grau a situação descrita acima está relacionada?
8) Em que série no colégio você aprendeu o conteúdo de matrizes?
9) 0 conteúdo de matrizes visto por você era: O totalmente desnecessário O relacionava-o com o dia a dia O necessário para o vestibular
O outros
10) Se você já é formado(a) no 3° grau. Você estudou matrizes em alguma disciplina na universidade no seu curso de graduação ? El Sim 0 Não
11) Utiliza ou já utilizou o conteúdo de matrizes na sua profissão? O Não O Sint Em que situação?
grau, 2° grau e 30 grau, respectivamente, considerando que as pessoas entrevistadas, na época em que estudaram, utilizavam esta nomenclatura.
6.5
Os
gráficos
6.6 Observações
•:•
A idade e osexo
das pessoas não influenciam na pesquisa.A maioria das pessoas responderam lista ou tabela de
preços/produtos/fornecedores
naquestão
que é proposta umasituação (questão 6
do questionário), massão
poucas as querelacionaram
istocom
matrizes. Das querelacionaram são
estudantesuniversitários
e administradores que tiveram matrizes nocurso
de graduação.•:•
Cs conteúdo de matrizes na maioria dasvezes
é visto na28
série do EnsinoMédio,
segundo
as respostas dos entrevistados, sendo que esta é a série sugerida na Proposta Curricular de Santa Catarina.Houve uma preocupação da autora em selecionar
pessoas
quecursaram
o EnsinoMédio em Santa Catarina.
As pessoas que
são
formadas noEnsino
Superior e quetiveram matrizes no curso de
graduação,em sua maioria,
não utilizaram matrizes na sua
profissão.
•:•
Das pessoas entrevistadas, as que utilizam ou já utilizaram matrizes na suaprofissão
foram:estudante,
em alguma disciplina; administrador, para formação depreços
devenda; ou ainda, telefonista, atendente
decalkenter,
promotora devendas, que
relacionam matrizes com computador.7.
C
onclusão
Ao final do presente trabalho, a autora surpreendeu-se com alguns resultados dos questionários aplicados. Verificou-se que há uma contradição, pois os professores, em geral, dizem ensinar, em contrapartida, a maioria dos ex-alunos do Ensino Médio não sabem, não lembram e não aplicam o conteúdo em questão.
Em geral os livros didáticos são incompletos e além disso, a maioria dos livros, não apresentam ainda características segundo o PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais). Deve-se aqui salientar que apesar da sistematização pretendida através da Proposta Curricular (veja página 11) o que se percebe na maioria dos livros adotado é que as demonstrações não são apresentadas, dificultando mais ainda o aprendizado. Com isso a autora se "atreve" a concluir que a razão de os alunos não assimilarem o conteúdo 6 por os livros didáticos não apresentarem o conteúdo de forrna adequada. Mas por outro lado, os professores não deveriam seguir esses livros, sendo capazes de preparar suas aulas, selecionando e acrescentando itens do conteúdo.
Como um dos objetivos é mostrar a aplicação do conteúdo de matrizes, foram apresentados alguns problemas com tal propósito, para serem utilizados por professores e alunos interessados.
8.
Referências gibliogrificas
1. BAUMGART, John K. História da Álgebra. Editora Atual,
sao
Paulo, 1992. 2. BERGER FILHO, Ruy Leite. Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria daEducação Média e Tecnológica, 1999.
3. BIANCHINI, Edwaldo; PACCOLA, Herval. Matemática. Vol 2. Editora Moderna, São Paulo, 1996.
4. BOLDRINI, José Luiz e outros. Álgebra Linear. Editora Harbra LTDA, 1986.
5. BOYER, Carl Benjamin. História da Matemática. Editora Edgard Blither, Sao Paulo, 1974.
6. DAVIS, Philip J. The Mathematics of Matrices. 1965.
7. GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto; GIOVANNI JR., José Ruy.
Matemática Fundamental —2° grau. Vol Wilco. FTD, Sao Paulo, 1994.
8. GOULART, Márcio Cintra. Matemática no Ensino Médio. Vol 2. Editora Scipione, Sao Paulo, 1999.
9. HENTZ, Paulo. Proposta Curricular de Santa Catarina. COGEN, Florianópolis, 1998.
10. POSSAM, Claúdio. Revista do professor de matemática — número 21. SBM, Rio de Janeiro, 1992.