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Efeitos da isquemia pré-condicionante nos marcadores indiretos de dano muscular induzido em membros inferiores: um estudo piloto

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Academic year: 2021

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CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA

EFEITOS DA ISQUEMIA PRÉ-CONDICIONANTE NOS

MARCADORES INDIRETOS DE DANO MUSCULAR INDUZIDO EM

MEMBROS INFERIORES: UM ESTUDO PILOTO

INGRID MARTINS DE FRANÇA

NATAL/RN 2018

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INGRID MARTINS DE FRANÇA

EFEITOS DA ISQUEMIA PRÉ-CONDICIONANTE NOS MARCADORES INDIRETOS DE DANO MUSCULAR INDUZIDO EM MEMBROS INFERIORES: UM ESTUDO

PILOTO

Orientador: Prof. Dr. Wouber Hérickson de Brito Vieira Co-orientador: Mestre Mikhail Santos Cerqueira

NATAL/RN 2018

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Fisioterapia da UFRN, como pré-requisito

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AVALIAÇÃO DA BANCA EXAMINADORA

TRABALHO APRESENTADO POR INGRID MARTINS DE FRANÇA EM 06 DE DEZEMBRO DE 2018

1º Examinador/ORIENTADOR: Prof. Dr. WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA Nota atribuída:____________

2º Examinador (a): Prof. Mestre EMMANOEL CLAUDIO FAGUNDES LEITE Nota atribuída:_____________

3º Examinador (a): Prof. (a) Dra. KARYNA MYRELLY OLIVEIRA BEZERRA DE FIGUEIREDO RIBEIRO

Nota atribuída:______________

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DEDICATÓRIA

À minha mãe, Analieze Martins de França, que me proporcionou sempre uma educação de qualidade e com princípios morais e me ensinou todos os valores que tenho hoje. À meu irmão Wendell que sempre me apoiou e sempre esteve disposto a me ajudar em todos os momentos.

A meus amigos Mauro e Kovacs, que sempre estiveram comigo, me ajudando, tendo toda a paciência e carinho, e especialmente, me incentivando a manter o trabalho e como a lidar com todas as dificuldades e não desistir. Tenho toda a sorte do mundo por ter amigos com eles, sempre solícitos e dispostos a batalhar ao meu lado.

A Mikhail por ter me incentivado a desenvolver esse tema e sempre estar me auxiliando em todas as etapas.

E a todos os meus professores, desde aqueles da infância até os da faculdade, por terem me ajudado a formar o meu conhecimento e, muito além disso, por terem importância total na minha formação como profissional e principalmente como pessoa, ensinando que existe muito além da informação, existe empatia, dedicação e amor pelo que se faz.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente, à minha família por me proteger e me dar discernimento e sabedoria. Por sempre estar do meu lado, me guiando todos os dias.

À meus amigos Mauro e Kovacs por me ajudarem a tornar essa pesquisa possível, me ajudando em todas as coletas e dando todo o suporte que eu precisei para fazer meu trabalho. Obrigado também pelo apoio, carinho, dedicação e lealdade e principalmente pela paciência para lidar com meu jeito.

A todos meus amigos da monitoria de anatomia e à Whitney, por sempre me acompanharem e estarem do meu lado e hoje fazem parte da minha família.

A todos que compõem a base de pesquisa GEPHADE, pela disciplina e crescimento nas pesquisas de fisioterapia. A Mikhail, por ter me ajudado imensamente a tornar esse trabalho real, sempre me dando todo o suporte e tempo para esclarecer minhas dúvidas e me ajudar no que fosse preciso.

A todos os funcionários do Departamento de Fisioterapia, especialmente a Primo, à Marleide e à Francine por me ajudarem diversas vezes, sempre me apoiando nessa jornada de cinco anos de curso.

A todos os meus voluntários nessa pesquisa, que deram seu tempo, seu suor e seu sangue para que eu pudesse tornar esse trabalho possível.

A toda a equipe de coleta de sangue, por terem me ajudado imensamente com este trabalho, sendo sempre acessíveis e com trabalho excelente.

A todos os professores, em especial, meu orientador, Prof. Dr. Wouber Hérickson de Brito Vieira, por ter aceitado ser o meu orientador e ter contribuído na minha formação profissional e a Bento João da Graça Azevedo Abreu por ter sido a primeira pessoa a abrir as portas para mim durante a faculdade e sempre me possibilitar ter novos trabalhos. Obrigado aos dois por sempre terem acreditado em mim e dedicado seu tempo para que eu pudesse me tornar uma fisioterapeuta. Tenho muito orgulho de ser aluna dos dois.

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SUMÁRIO RESUMO...08 INTRODUÇÃO...09 MATERIAIS E MÉTODOS...10 RESULTADOS...15 DISCUSSÃO...16 REFERÊNCIAS...19 LISTA DE TABELAS...22 LISTA DE FIGURAS...23

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

IPC Isquemia pré-condicionante

DMIE Dano muscular induzido pelo exercício PRT Pressão de restrição total

EE Exercício excêntrico EVA Escala Visual Analógica

CIVM Contração Isométrica Voluntária Máxima ADM Amplitude de Movimento

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RESUMO

Objetivo: Investigar os efeitos da IPC sobre os marcadores indiretos de dano muscular

induzido por exercício (DMIE) excêntrico em membros inferiores. Métodos: Participaram do estudo homens jovens e saudáveis sem experiência recente com treinamento de força em membros inferiores. Os voluntários foram alocados de forma randomizada no grupo IPC ou no grupo placebo. O grupo IPC foi submetido a quatro ciclos com períodos de cinco minutos isquemia (pressão oclusão total da artéria tibial posterior) intercalados com cinco minutos de reperfusão (pressão de restrição = 0 mmHg). O grupo placebo foi submetido ao mesmo protocolo, porém durante o período de isquemia foi aplicada uma pressão mínima (10mmHg). Após as intervenções, os voluntários foram submetidos a um protocolo de dano muscular induzido por exercício isocinético excêntrico (10 séries de 12 repetições excêntricas máximas). Foram avaliadas como medidas de desfechos: a função muscular (pico de torque), a percepção (EVA) e o limiar de dor muscular (algometria), antes e 24 e 48 horas depois o protocolo de DMIE. Resultados: Não houve diferenças estatísticas intra ou intergrupos em nenhum dos momentos avaliados, para nenhuma das variáveis. Conclusão: A IPC não foi superior ao placebo para atenuar o dano muscular induzido por exercício excentrico em membros inferiores.

Palavras-chaves: isquemia pré-condicionante; dano muscular induzido pelo exercício;

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INTRODUÇÃO

O dano muscular induzido pelo exercício (DMIE) ocorre quando o indivíduo realiza atividades físicas não habituais muito intensas ou de longa duração, podendo levar ao rompimento, alargamento ou prolongamento da linha Z, além da ruptura do sarcolema (28). O DMIE causa estresses mecânicos e metabólicos, podendo levar à dor muscular de início tardio, que pode ser causada por todo tipo de ação muscular, dependendo do nível de atividade, entretanto, a ação excêntrica tende a gerar uma maior magnitude de dano muscular (9, 28).

O exercício excêntrico (EE) é um método de treinamento que produz adaptações neuromusculares as quais são associadas a respostas neuromusculares e fisiológicas superiores ao treinamento concêntrico(11, 20). Os estudos vêm mostrando que as contrações excêntricas podem gerar uma maior força muscular quando comparadas com as contrações concêntricas e isométricas, além de exigirem uma menor demanda metabólica ao se comparar com as demandas exigidas pelas contrações concêntricas (9, 19).

Os exercícios excêntricos provocam tensão mecânica às fibras musculares e à sua matriz extracelular circundante, o que iniciará séries de cascatas biológicas no tecido muscular, podendo levar ao dano muscular. Além disso, as contrações excêntricas podem prejudicar a homeostase do íon Ca2+, com uma perda mínima da integridade do sarcolema. Em seguida, ocorre uma reposta imune incipiente e um aumento da atividade enzimática de enzimas como a xantina oxidase, gerando estresse oxidativo (10, 18). Essas mudanças podem ser ainda mais pronunciadas se o músculo não for acostumado com esse tipo de exercício, o que levará a dor muscular tardia e diminuições prolongadas na função (10, 18). Como o exercício excêntrico provoca um dano muscular considerável e tal consequência pode afetar negativamente a aderência a esse exercício, novas pesquisas estão surgindo para tentar amenizar esses efeitos negativos.

Dentre os métodos sugeridos para atenuar o DMIE está a isquemia pré-condicionante (IPC) (10), que consiste em ciclos de oclusão vascular seguidos por reperfusão, induzidos pela insuflação e desinsuflação de um cuff pressórico (4, 23, 26). Seus efeitos são divididos em agudos (começam imediatamente e duram até 4 horas após a isquemia) e tardios (ocorrem de 12 à 72 horas após o estímulo isquêmico) (14, 26).

Tem sido demonstrado que a IPC melhora a eficiência metabólica através do aumento do fluxo mitocondrial de elétrons, da atenuação da depleção de ATP (secundário a abertura dos canais de potássio ATP-sensíveis na mitocôndria) e da produção de lactato, do aumento

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do fluxo sanguíneo e liberação de oxigênio (O2) devido à elevação dos níveis de adenosina

pós-isquemia (4, 14, 22). Esses efeitos da IPC sobre a mitocôndria e vasos sanguíneos podem melhorar a eficiência do uso e ressíntese de ATP pelo metabolismo aeróbico, aumentar o fluxo sanguíneo, a liberação de O2 e a remoção de metabólitos no músculo em atividade.

Tem se percebido que os efeitos gerados pela IPC são semelhantes aos danos causados pelo exercício excêntrico, pois ambos causam uma acidose intramuscular, o aumento das espécies reativas de oxigênio e uma resposta imune excessiva (11). Franz et al. (2017) (10), aplicou a IPC (3x5 minutos de oclusão, intercaladas por 5 minutos de reperfusão; pressão de restrição de 200mmHg) no músculo bíceps braquial e imediatamente após a IPC submeteu os voluntários a ações excêntricas bilaterais dos flexores de cotovelo (3x10 repetições com carga 80% de 1 RM). Com isso, foi demonstrada uma atenuação do DMIE no grupo submetido à IPC.

Nesse sentido, percebe-se que poucos estudos relacionaram a IPC com o dano muscular, tendo na literatura, muitas pesquisas envolvendo a isquemia e o desempenho funcional, mas não envolvendo essa técnica com os aspectos de dor, especialmente em membros inferiores. Como também, há algumas limitações na maioria dos estudos, como a não padronização e individualização da pressão de restrição utilizada durante a isquemia (23, 26), a não utilização do grupo placebo e há uma escassez de pesquisas que analisem a força muscular após a aplicação desse pré-concionamento.

Dessa forma, o objetivo desse estudo foi investigar os efeitos da IPC sobre os marcadores indiretos de dano muscular induzido por exercício excêntrico em membros inferiores.

MATERIAIS E MÉTODOS

Desenho experimental e delineamento do estudo

O presente estudo é classificado como um ensaio clínico randomizado placebo controlado e duplo-cego. Cada voluntário visitou o laboratório 4 vezes. Na primeira visita (Figura 1A), foram coletados os dados pessoais e antropométricos (idade, altura, massa corporal, IMC), nível de atividade física pelo IPAQ, pressão arterial e pressão de restrição total.

Na segunda visita (Figura 1B), que ocorreu de três a cinco dias após a primeira, foi aferida a pressão arterial sistólica e diastólica, depois avaliada a percepção e o limiar de dor

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muscular no músculo quadríceps da coxa através da escala visual analógica (EVA) e algometria, respectivamente. e a função neuromuscular (contração isométrica voluntária máxima (CIVM)) dos músculos extensores do joelho antes das intervenções de pré-condicionamento (IPC + DMIE; placebo+ DMIE) e do protocolo de dano muscular excêntrico. Após a avaliação da função neuromuscular, foram aplicadas as intervenções de pré-condicionamento, seguidas pelo protocolo de dano. Após DMIE, foi novamente avaliada a função muscular.

Nas sessões seguintes (24 e 48 horas após a segunda visita) (Figura 1A), os voluntários retornaram ao laboratório para avaliação da dor muscular no quadríceps, avaliação da algometria e avaliação da função muscular. Os voluntários não foram informados detalhadamente sobre as razões e objetivos do estudo e receberão apenas informações de que a IPC e o placebo melhoram o desempenho e que IPC é segura apesar da sensação de oclusão circulatória. As avaliações foram realizadas sempre no mesmo horário para minimizar influências do ciclo circadiano.

Critérios de elegibilidade

Participaram do estudo homens saudáveis com idade entre 18 e 35 anos e classificados como irregularmente ativos ou ativos no International Physical Activity Questionaire (IPAQ). Não foram incluídos sujeitos que estivessem envolvidos em programas de treinamento de força para membros inferiores, nem com índice de massa corporal (IMC) menor que 18,5 kg/m-2 e maior que 30 kg/m-2, que utilizassem medicamentos vasoativos e suplementos

nutricionais regularmente, e que relatassem lesão musculoesquelética em membros inferiores num período de três meses antes dos testes; não possuíssem diabetes mellitus e pressão arterial descontroladas; não fossem tabagistas; não apresentassem condição reumatológica inflamatória nem doença cardiovascular e/ou pulmonar grave que os impedisse de realizar a avaliação e o exercício proposto; não terem doença psiquiátrica e tumores malignos; não terem apresentado Zika ou Chikungunya no último ano.

Os critérios de exclusão adotados foram: faltar a algum dia de coleta; a qualquer momento e por qualquer motivo manifestar vontade de sair do estudo; apresentar algum problema de saúde que os impedisse de continuar participando da pesquisa; utilizar medicamentos, recursos eletrotermofototerápicos ou outros recursos terapêuticos para melhora da dor e do desempenho durante o período das coletas; praticar atividades físicas não usuais ou extenuantes durante os dias de coleta.

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Os voluntários foram orientados a não realizar exercício físico nem utilizar qualquer modalidade terapêutica para alívio de dor ou melhoria de desempenho no período do estudo. Eles também foram orientados a não consumir álcool durante o período da pesquisa. Essas informações foram perguntadas a cada dia de coleta por meio de um questionário objetivo.

Questões éticas

A coleta de dados foi iniciada após aprovação pelo comitê de ética e pesquisa local, com assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (de acordo com Resolução 466/12 do conselho nacional de saúde) pelos voluntários.

Distribuição da ordem das intervenções

Os voluntários incluídos foram aleatoriamente distribuídos em algum dos seguintes grupos: Grupo IPC e Grupo IPC placebo. A randomização foi realizada através do site http://www.randomization.com por uma pessoa externa à pesquisa usando permutações equilibradas em um bloco com duas diferentes intervenções: isquemia e placebo. As alocações foram colocadas em envelopes lacrados e opacos e os pesquisadores responsáveis pelas avaliações não tiveram acesso à distribuição dos voluntários nem estiveram presentes no local de aplicação do pré-condicionamento.

Os pesquisadores responsáveis pela aplicação do pré-condicionamento e determinação da pressão de restrição total não participaram dos procedimentos de avaliação nem da distribuição da ordem das intervenções. O pesquisador responsável pela avaliação do desempenho e função muscular estará mascarado com relação às intervenções aplicadas. Foram coletados 10 voluntários, os quais foram randomizados 6 no grupo IPC e 4 no IPC placebo. (Figura 2)

Determinação individualizada da pressão de restrição total

A pressão de restrição total (PRT) da artéria tibial posterior foi determinada em repouso através de um Doppler vascular portátil (DV 6010B Medmega). Todos os voluntários foram orientados a evitar exercícios extenuantes e a ingestão de álcool nas 24 horas antecedentes à avaliação da PRT. Antes da determinação da PRT, os sujeitos ficaram relaxados em decúbito dorsal numa sala climatizada (23º C) e silenciosa por dez minutos. O posicionamento durante a avaliação foi decúbito dorsal com membros superiores e inferiores repousando sobre a maca. Durante a determinação da PRT, o transdutor foi posicionado no

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tornozelo numa distância média entre o maléolo medial e o tendão do calcâneo. O cuff pressórico foi posicionado ao redor da região sub-inguinal na parte superior da coxa e inflado com base em protocolo prévio (5). Sinais auditivos e visuais indicaram a presença de pulso arterial.

Dor muscular de início tardio – EVA e algometria

Uma escala visual analógica (EVA) que consiste em uma linha de 100mm onde a extremidade inicial (0mm) representa nenhuma dor e a extremidade final (100mm) indica dor extrema foi utilizada para avaliar a sensação dolorosa dos voluntários. Em cada avaliação o mesmo pesquisador orientou os voluntários, de maneira padronizada, com o voluntário em decúbito ventral, a realizar três flexões ativas de joelho até o ponto máximo, então o indivíduo marcou o ponto na escala que refletia sua dor na região do quadríceps não dominante. A quantificação da dor foi determinada pela distância entre o ponto inicial e o ponto marcado pelo voluntário (7). A EVA foi avaliada antes, 24 e 48 horas após o pré-condicionamento.

O limiar pressórico de dor dos voluntários foi avaliado através da algometria (algômetro de pressão com ponta de 1cm2, marca Wagner Force TenTM FDX50; Wagner

Instruments, Greenwich, CT, USA) (16). Foram demarcados dois pontos no músculo reto femoral do membro não dominante, um a 50% e outro a 75% em um trajeto central que parte da espinha ilíaca anterossuperior até a base da patela. A extremidade do algômetro foi posicionada perpendicularmente à área demarcada e uma pressão foi aplicada na superfície da pele com aumentos de 1kgf. Os voluntários foram orientados a informar quando a pressão se tornar dolorosa. Um valor médio foi determinado a partir de três mensurações em cada um dos três sítios de avaliação (1). Essas avaliações foram realizadas antes da CIVM e da IPC e 24 e 48 horas depois do exercício excêntrico por um avaliador mascarado com relação às alocações.

Contração isométrica voluntária máxima (CIVM)

Os voluntários foram posicionados com o membro inferior não dominante no dinamômetro isocinético (Biodex Multi-Joint System 3, Biodex Biomedical System Inc®,

New York, USA) de acordo com as recomendações do fabricante para os movimentos de flexão e extensão do joelho. A CIVM dos músculos extensores do joelho foi precedida por um aquecimento unilateral com contrações isométricas submáximas (três repetições com duração

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de seis segundos cada) com em todos os dias de avaliação. Após o aquecimento, foram realizadas três CIVM com o joelho flexionado a 60º (0º = extensão total de joelho).

Os voluntários foram previamente e cuidadosamente orientados a contrair o mais rápido e forte possível após o comando verbal “vai”, manter a contração por 3 segundos e relaxar após o comando verbal “pare”. Um forte comando verbal foi oferecido pelos pesquisadores e houve um intervalo de 30 s entre cada contração para minimizar possíveis efeitos da fadiga (3, 24). A CIVM foi avaliada antes da IPC e após o DMIE, 24h e 48h depois do protocolo de dano muscular excêntrico.

IPC

Foi realizado um minuto após a CIVM pré-exercício apenas no membro não dominante com o voluntário posicionado confortavelmente em decúbito dorsal (membros inferiores em repouso sobre a maca). A IPC teve duração total de 40 minutos (Figura 3A), com quatro ciclos de cinco minutos de oclusão total (pressão determinada de forma individualizada anteriormente) alternados com quatro ciclos de cinco minutos de reperfusão (0 mmHg) (25). Um torniquete pneumático de 96 cm de comprimento x 13 cm de largura (Komprimeter Riester®, Jungingen, Germany) foi aplicado ao redor da região sub-inguinal na parte superior da coxa (17). A realização do exercício excêntrico ocorreu logo após o término da compressão isquêmica.

IPC placebo

Foi realizado apenas no membro não dominante com o voluntário posicionado confortavelmente em decúbito dorsal (membros inferiores em repouso sobre a maca). O placebo da IPC foi realizado conforme mostrado na (Figura 3B) (2, 25), como o mesmo equipamento e posicionamento utilizado no grupo IPC, sendo que a pressão oscilará entre 0 a

10 mmHg, não atingindo a PRT como no grupo isquemia.

Protocolo de dano muscular induzido pelo exercício (DMIE)

Antes do início do DMIE, foi realizado um aquecimento e familiarização, que terá início após a IPC ou IPC placebo. O protocolo de aquecimento foi constituído por uma corrida de duração de 5 min. Dois minutos após o aquecimento, os voluntários foram familiarizados com o DMIE realizando de três a cinco ações excêntricas submáximas dos músculos extensores do joelho com velocidade angular e amplitude de movimento iguais as

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utilizadas no subsequente protocolo de dano muscular excêntrico. Antes de cada contração, o membro do voluntário foi passivamente posicionado em 30º de flexão (0º=extensão total). Cada voluntário foi orientado a realizar uma breve ação em extensão do joelho para disparar o dinamômetro que irá empurrar o segmento até 90º de flexão de joelho (amplitude de movimento total de 60º) com uma velocidade angular de 60º seg-1 (3).

Após o aquecimento e familiarização, o voluntário ficou em repouso por três minutos antes do DMIE. O dano muscular foi induzido por meio de 120 ações excêntricas máximas dos músculos extensores do joelho do membro não dominante, que foram divididas em 10 séries de 12 repetições com 60 segundos de repouso entre elas. O exercício foi realizado em uma velocidade angular de 60º seg-1 e com uma amplitude de movimento de 60º (de 30º à 90º

de flexão de joelho sendo 0º= extensão total).

Cada ação excêntrica teve duração de 1s, seguida de 1s de repouso durante a extensão passiva do membro, com uma duração total de 30s para cada série. Os voluntários foram instruídos a resistir com força máxima contra o movimento de flexão de joelho imposto pelo dinamômetro. Três minutos após a finalização do DMIE, o dinamômetro isocinético foi posicionado com o membro inferior em uma angulação de 60º de joelho e foi realizada uma nova CIVM para verificar o pico de torque após o exercício (3).

Análise estatística

As distribuições de normalidade dos dados foram avaliadas pelo teste de Shapiro-Wilk. Como a distribuição dos dados não foi normal e as variâncias não foram homogêneas, os dados foram apresentados em mediana e intervalo interquartílico por meio do teste de Friedman para as diferenças intragrupos e Kruskal-Wallis para as análises intergrupos. O nível de significância estatística adotado foi de p<0,05. As análises foram realizadas no software SPSS® (versão 20.0, IBM, New York).

RESULTADOS

A idade, altura, massa corporal, índice de massa corporal, pressão arterial sistólica e diastólica, pressão de restrição total, dor na EVA durante ADM, limiar de dor à pressão e Pico de torque isométrico são representados em mediana e intervalo interquartílico com desvio padrão na Tabela I.

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Não foram detectadas diferenças estatísticas intra ou intergrupo entre as variáveis apresentadas em nenhum momento.

Com relação à dor na EVA durante ADM, o grupo IPC apresentou uma EVA pós 24 horas maior do que o grupo placebo (IPC: 4 ± 30.50; Placebo: 2.5 ± 6.00). Entretanto, pós 48 horas, o grupo IPC apresentou menor dor comparado ao placebo (IPC: 0 ± 0.00; Placebo: 11.5 ± 26.00), voltando aos valores de linha de base, enquanto o placebo teve uma EVA aumentada. (Tabela II)

Por sua vez, o com relação ao limiar de dor à pressão, percebe-se que tanto 24 quanto 48 horas após o DMIE, o grupo IPC teve uma menor redução do limiar pressórico e uma recuperação de maior magnitude em direção à linha de base (IPC24 horas: 90 ± 34; Placebo24 horas: 80 ± 13; IPC48 horas: 95 ± 6; Placebo48 horas: 76 ± 14) comparado ao placebo. Já o grupo placebo, teve um caminho decrescente, tendo seu limiar diminuído ao máximo pós 48 horas. (Tabela II)

Já com relação ao pico de torque isométrico, imediatamente após o dano, o grupo placebo e o IPC tiveram magnitudes semelhantes no torque, tendo o grupo IPC uma menor redução (IPC: 79 ± 5; Placebo: 77 ± 7). Já 24 e 48 horas depois, o grupo IPC teve uma menor redução do torque comparado ao placebo (IPC24 horas: 80 ± 12; Placebo24 horas: 79 ± 9; IPC48 horas: 98 ± 13; Placebo48 horas: 83 + 4). (Tabela II)

DISCUSSÃO

O objetivo dessa pesquisa foi investigar os efeitos da IPC sobre os marcadores indiretos de dano muscular induzido por exercício excêntrico em membros inferiores. Os principais achados mostraram que não houve diferenças estatísticas intra ou intergrupos em nenhum dos momentos avaliados, para nenhuma das variáveis.

É possível que a não diferença intragrupo possa ser ocasionada pela baixa magnitude do dano muscular, já que em nenhum dos momentos, a percepção dolorosa medida pela EVA atingiu valores elevados (8). Entretanto, estudos como Antonialli et al. (2014) (1) e Fristch et al. (2016) (12) que utilizaram a laserterapia como pré-condicionamento e induziram magnitudes de dano muscular em membros inferiores semelhantes a este estudo, apresentaram diferenças estatísticas no quesito de dor. A não diferença estatística neste estudo pode estar relacionada com o pequeno número amostral que não conseguiu gerar um poder suficiente para dar uma estatística relevante.

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Entretanto, Lima et al, (2018) (15), realizou uma pesquisa semelhante, utilizando o pré-condicionamento isométrico, com um n amostral maior do que deste estudo e percebeu que a dor do grupo controle era maior do que no grupo experimental após 48 horas, além do pico de torque isométrico se recuperar mais rápido no grupo experimental, no entanto, apesar desses achados, não houve diferença estatística em nenhuma das variáveis, condizendo com os achados deste estudo. Chen et al. (2011) (6) induziu dano muscular excêntrico em flexores e extensores de joelho e percebeu que os sinais de dano em extensores eram pequenos para as variáveis de força isométrica e isocinética concêntrica e dor muscular. Tal fato pode ser explicado pelo uso constante de ações excêntricas de extensores de joelho nas atividades de vida diária, sendo assim mais difícil gerar dano significativo em extensores de joelho (6).

Franz et al. (2017) (10) utilizou a IPC e, em seguida, gerou DMIE excêntrico para bíceps braquial e obteve que a dor 48 a 72 horas era estatisticamente maior no grupo controle. Entretanto, ele não utilizou grupo placebo e a literatura já tem estudos que mostram uma resposta placebo analgésica, advinda da estimulação de circuitos dopaminérgicos e pela inibição de circuitos protaglandinas-dependentes e colecistoqueinases-dependentes (27). A relevância do efeito placebo na dor pode ter sido uma das razões para a não diferença estatística deste estudo, já que ele pode atuar no mecanismo da dor, reduzindo a sua intensidade (27). O estudo de Sabino-Carvalho et al. (2017) (21) com IPC relacionada com o exercícios de endurance, mostrou que o efeito da isquemia não superou o efeito do grupo placebo. Há ainda poucas informações sobre os efeitos do grupo placebo na IPC (23) e mais estudos utilizando esses grupos são fundamentais para testar a real eficácia dessa técnica.

Apesar de não haver diferenças estatísticas entre os grupos, no grupo IPC os valores percentuais apontam uma atenuação de maior magnitude do dano muscular comparado com o grupo placebo. Com relação ao limiar pressórico, percebe-se que pós 24 horas, houve uma atenuação de 10% maior no grupo IPC e 48 horas após, essa diferença subiu para 19%. Esses valores sem assemelham com os dados do torque que apresentam uma diferença de 1% 24 horas após, essa diferença aumentou para 15% 48 horas. Com relação à EVA, percebe-se que de 24 a 48 horas, a dor no grupo IPC reduziu de 4 para 0 mm, enquanto que o grupo placebo houve um aumento de 9 pontos nesse mesmo período.

As diminuições no torque e no limiar pressórico e o aumento da dor na EVA no grupo placebo estão condizentes com a literatura que mostra que o pico de dor ocorre de 48 a 72 horas (29), devido a processos inflamatórios nas células musculares. Já no grupo IPC, houve

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uma atenuação de maior magnitude na redução do torque e do limiar pressórico, além de valores mais baixos na EVA 48 horas após o DMIE.

Apesar de não haver diferença estatística entre os grupos, há uma clara coerência nos valores dos marcadores indiretos de dano muscular (menor elevação da dor e menor redução percentual no torque isométrico e limiar pressórico) no grupo IPC. Essa coerência indica que pode ter ocorrido efeitos benefícios da IPC. De acordo com Hong et. al, (2017) (13), a isquemia pré-condicionante pode proteger o músculo esquelético da lesão, por desencadear uma menor magnitude de necrose e apoptose celular, além de reduzir mudanças na morfologia das células. Tal fato poderia explicar os menores valores na EVA, maior atenuação do limiar pressórico e do torque, afinal, com menores respostas inflamatórias, há uma diminuição dos aspectos dolorosos, atenuando a magnitude do dano muscular e suas consequências, como perda de função e dor. É importante considerar que o presente estudo é um piloto, o pequeno número da amostra pode ter induzido um erro do tipo II (falso negativo).

Este estudo possui algumas limitações. A amostra foi pequena e não conseguiu atingir o poder de 80% como era o esperado. Além disso, o protocolo utilizado de DMIE parece ter gerado um dano de pequena magnitude no grupo extensor de joelho. No entanto, essa pesquisa possui pontos fortes, como a padronização e individualização da pressão de restrição total, a utilização do grupo placebo e não somente um controle, ter relacionado a IPC com tópicos pouco estudados, como a força muscular e dor em membros inferiores.

Portanto, conclui-se que a IPC não foi superior ao placebo para atenuar o dano muscular induzido por exercício excentrico em membros inferiores sendo necessários novos estudos que pesquisem sobre a isquemia pré-concionante com DMIE, a percepção dolorosa e força para que se possa verificar o efeito dessa técnica.

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REFERÊNCIAS

1. Antonialli FC. et al: Phototherapy in skeletal muscle performance and recovery after exercise: effect of combination of super-pulsed laser and light-emitting diodes. Lasers in Medical Science, v. 29, n. 6, p. 1967–1976 (2014).

2. Barbosa TC et al: Remote ischemic preconditioning delays fatigue development during handgrip exercise. Scandinavian Journal of Medicine and Science in Sports, v. 25, n. 3, p. 356–364 (2015).

3. Baroni BM et al: Low level laser therapy before eccentric exercise reduces muscle damage markers in humans. European Journal of Applied Physiology, v. 110, n. 4, p. 789–796 (2010).

4. Beaven CM et al: Intermittent lower-limb occlusion enhances recovery after strenuous exercise. Applied physiology, nutrition, and metabolism, v. 37, n. 6, p. 1132–9 (2012).

5. Bezerra de Morais AT et al: Upper limbs total occlusion pressure assessment: Doppler ultrasound reproducibility and determination of predictive variables. Clinical Physiology and Functional Imaging, jan. (2016).

6. Chen TC et al: Comparison in eccentric exercise-induced muscle damage among four limb muscles. European Journal of Applied Physiology, v. 111, n. 2, p. 211–223, (2011).

7. Chen TC et al: PRTent protective effect conferred by four bouts of low-intensity eccentric exercise. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 42, n. 5, p. 1004– 1012 (2010).

8. Ciena AP, Gatto R, Pacini VC, Picanço VV, Magno IMN, Loth EA: Influência da intensidade da dor sobre as respostas nas escalas unidimensionais de mensuração da dor em uma população de idosos e de adultos jovens. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, Londrina, v. 29, n. 2, p. 201-212, jul./dez. (2008)

9. Foschini D, Prestes J, Charro MA: Relação entre o exercício físico, dano muscular e dor muscular de início tardio. Revista brasileira de cineantropometria e desempenho humano., V.1, 101-106 (2007).

10. Franz A et al: Ischemic Preconditioning Blunts Muscle Damage Responses Induced by Eccentric Exercise. Medicine Science in Sportes & Exercise, (2017).

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11. Franz A et al: Mechanisms underpinning protection against eccentric exercise-induced muscle damage by ischemic preconditioning. Medical HyPRTheses 98, 21–27 (2017).

12. Fritsch CG, Dornelle MP, Severo-Silveira L, Marques VB, Rosso IA, Baroni BM:

Effects of low-level laser therapy applied before or after plyometric exercise on muscle damage markers: randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Lasers Med Sci 31:1935–1942 (2016).

13. Hong Y, Zhang B, Yu L, Duan SS: Cell membrane integrity and revascularization: The possible functional mechanism of ischemic preconditioning for skeletal muscle protection against ischemic-reperfusion injury. Acta histochemica; 119(3); 309-314 (2017).

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15. Lima LC, Bassan NM, Cardozo AC, Gonçalves M, Greco CC, Benedito S, Denadai BS: Isometric pre-conditioning blunts exercise-induced muscle damage but does not attenuate changes in running economy following downhill running. Human Movement Science 60 1–9 (2018).

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18. Paulsen G, Mikkelsen UR, Raastad T, Peake JM: Leucocytes, cytokines and satellite cells: what role do they play in muscle damage and regeneration following eccentric exercise? Exercise immunology review;18:42–97. Eng (2012).

19. Penailillo L, Blazevich A, Numazawa H, Nosaka K: Metabolic and muscle damage profiles of concentric versus repeated eccentric cycling. Med Sci Sports Exerc;45:1773–81 (2013).

20. Roig M, O’Brien K, Kirk G, et al: The effects of eccentric versus concentric resistance training on muscle strength and mass in healthy adults: a systematic review with meta-analysis. Br J Sports Med; 43:556–68 (2009).

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21. Sabino-Carvalho JL, Lopes TR, Obeid-Freitas T, Ferreira TN, Succi JE, Silva AC, Silva BM: Effect of Ischemic Preconditioning on Endurance Performance Does Not Surpass Placebo Med Sci Sports Exerc. 49(1):124-132 Jan (2017).

22. Sabino-Carvalho JL et al: Effect of Ischemic Preconditioning on Endurance Performance Does not Surpass Placebo. Medicine and Science in Sports and Exercise, (2016).

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25. Seeger JPH et al: Is delayed ischemic preconditioning as effective on running performance during a 5km time trial as acute IPC? Journal of Science and Medicine in Sport (2016).

26. Sharma V et al: From Protecting the Heart to Improving Athletic Performance - the Benefits of Local and Remote Ischaemic Preconditioning. Cardiovascular Drugs and Therapy, 19 out. (2015).

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(22)

LISTA DE TABELAS

Tabela I. Características físicas e dados da linha de base para as medidas de desfecho nos grupos IPC e placebo

(mediana ± intervalo interquartílico).

IPC (n=6) Placebo (n=4)

Características físicas

Idade (anos) 19.5 ± 3.2 19 ± 1

Altura (m) 1.73 ± 0.08 1.72 ± 0.05

Massa corporal total (kg) 69 ± 7.96 67.1 ± 3.84

IMC (kg/m2) 23.17 ± 1.62 22.53 ± 0.57

PAS (mmHg) 110 ± 0.00 120 ± 2.5

PAD (mmHg) 70 ± 0.00 72.5 ± 6.25

PRT (mmHg) 140 ± 0.00 130 ± 120.5

Linha de base das medidas de desfecho

Dor na EVA durante ADM (mm) 0 ± 0.00 0 ± 0.00

Limiar de dor á pressão (Kgf) 2.24 ± 2.45 2.77 ± 0.39

Pico de torque isométrico (Nm) 226.35 ± 22 240 ± 80

Legenda: IMC: índice de massa corporal; PAS: pressão arterial sistólica; PAD: pressão arterial diastólica; PRT: pressão de restrição total; ADM: amplitude de movimento; EVA: escala visual analógica; IPC: isquemia pré-condicionante. p≥0,005 para todas as variáveis.

Tabela II. Marcadores indiretos de dano muscular induzido pelo exercício excêntrico (mediana ± intervalo

interquartílico).

Linha de base Imediatamente após Pós 24 h Pós 48 h

Dor na EVA durante ADM (mm)

IPC 0 ± 0.00 - 4 ± 30.50 0 ± 0.00

Placebo 0 ± 0.00 - 2.5 ± 6.00 11.5 ± 26.00

Limiar de dor à pressão (%)

IPC 100 - 90 ± 34 95 ± 6

Placebo 100 - 80 ± 13 76 ± 14

Pico de torque isométrico (%)

IPC 100 79 ± 5 80 ± 12 98 ± 13

Placebo 100 77 ± 7 79 ± 9 83 ± 4

Legenda: ADM: amplitude de movimento EVA: escala visual analógica; IPC: isquemia pré-condicionante. Os dados de limiar de dor à pressão e pico de torque isométrico são mostrados em percentual de mudança (normalizado pela linha de base). p≥0,005 para todas as variáveis.

(23)

Figuras

Figura 1

(24)
(25)

LEGENDAS DAS FIGURAS

Figura 1. Sequência dos procedimentos realizados nas visitas ao laboratório. A: Sequência dos procedimentos

do primeiro ao quarto dia. B: Sequência dos procedimentos na segunda visita. Legenda: PRT: pressão de restrição total; DMIE: dano muscular induzido pelo exercício; CIVM: contração isométrica voluntária máxima; IPC: isquemia pré-condicionante; PA: pressão arterial; EVA: Escala Visual Analógica.

Figura 2. Diagrama de fluxo com desenho do estudo

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Instructions for Authors

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– for books: Names and initials of all authors/editors, year (in parentheses): Title. Publisher, place of publication: Schmid RF (1978): Fundamentals of Sensory Physiology. Springer Verlag, New York-Heidelberg-Berlin – for book chapters: Names and initials of all authors, year (in parentheses): Title of chapter. In: Title of book, name(s) and initial(s) of all editor(s), publisher; place of publication, first and last page numbers: Dettler JC (1978): Biochemical variation. In: Textbook of Human Genetics, eds Fraser O, Mayo O, Blackwell Scientific Publications, Oxford, pp. 5–115

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Referências

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