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====
¿A~
.\ :::=: ::::: _ ~E
-».›\ ». ,.,.-._z›.._,,(;«, W 770'6 282O
ÉQ (J U) LL DUNIVERSIDADE
FEDERAL
DE
SANTA
CATARINA
É -é É 1 'x .\ '. ›
A
cEN1'Ro
nEc|ENc|As
A‹sRÁR|As
“D ~
DEPARTAMENTO
DE
ZOOTECNIA
. .su|NocuLTuäA
Ao AR
|.|vRE
M~
No
PLANALTQ
NoR'rE
cA1'AR|NENsE
4Z
.
Trabalho
de
Conclusão
de"
Curso
apresentado
ao
Curso de
Agronomia
'
da
Universidade Federal
de
Santa
Catarina,
'pelo
acadêmico
_
Waldemiro Sudoski
_
_
Prof.
Orientador:
Carlos Falkoski
Florianópolis, outubro-
de
1995
- n \
-\
AGRADECIMENTOS
\ V- `
A
EPAGRI,
núnhafempresa-de trabalho, representada nas pessoas da atual Direção:Eng”. Agr° Adolfo
Nunes
Corrêa '-ç Presidente Executivo, Eng°. Agr°. Evaristo Antônio Espíndola- Diretor de pesquisa Agropecuária, Eng°. Agr°. Joel Vieira de Oliveira - Diretorde
Ater, Eng°. Agr°.Elias Iacovski - Diretor de Apoio Operacional, pela oportunidade que tive de poder arnpliar
meus
conhecimentos
com
o
curso de Agronomia. ''
_
À
EPAGRI
Administração Regional deCanoinhas, na pessoa
do
Engenh/eiroAgrônomo
José Alfredoda
Fonseca, Gerente Regional, pelo estímulo e pela receptividadena
realizaçao do estágio.
Aos
EngenheirosAgrônomos
Rogério Gislon,Marcos
Euclides Vieira e Gilson José Marcinichen Gallotti pelo auxílio e companheirismo.Ao
médico \_/eterinário Frederico Hardt Araújo, pelas informações,acompanhamento
e ensinamentos que muitome
valeram durante a realizaçãodo
estágio.u
Aos
Técnicos Agrícolas, Nelson Pedro Minatti e Irineu Berezanski, pelas valiosascolaborações e informações.
Aos
colegas Administrativos, ElianeKnop,
Jociane AparecidaCubas
e Luiz Antônio dos Santos pelas atenções dispensadas. 'Aos
colegas de Turma, que durante .estes anos,me
fizeram
voltar no tempo. VAos
administradoresdo
CETRE
- Centro de Treinamento daEPAGRI
- AlceoRoque
Pigozzi e José Salomão Koerich pela amizade, compreensão e apoio.Ao
MESTRE
CARLOS
FALKOSKI,
queme
emprestou seus conhecimentos ehumildade não só durante o estágio.
O
A
minha
Família, Glorinha Judite - rninha esposa, Andressa e Andréia - minhas. filhas, que acreditaram,
compreenderam
eme
ajudaram a construir esta grandejomada
- serEngenheiro
Agrônomo.
`_› `
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
... ..1INTRODUÇÃO
...PANORAMA
DA SUINOCULTURA
... ..3 I.PANORAMA
MUNDIAL
... ..3 2.PANORAMA
NACIONAL
... .;.;...5 3.PANORAMA
ESTADUAL
... ..6CARACTERIZAÇÃO REGIONAL
... ..l0 1.LOCALIZAÇÃO
... .. Io 2.POPULAÇÃO
... ._ 11 3.CLIMA
... .. 11 3.1. Temperatura ., . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 11 3.2. Umidade ... _. ...12 3. 3. Classificação Climática ... .. 12 4.SOLOS
... .. 12 5.ESTRUTURA
EUNDIÁRIA
... .. 13ó.
ÁREA
E
PRODUÇÃO
DE PRODUTOS
LIGADOS
A
SUINOS
... .. 147.
COMPOSIÇÃO
E
DISTRIBUIÇÃO
DA
POPULAÇÃO RURAL
... .. 14SISTEMA
INTENSIVO
DE
CRIAÇÃO
Ao AR
LIVRE
... ..1s 1.HISTÓRICO
REGIONAL
... ..1s 2.ÍNDICES
TÉCNICOS
DE ALGUNS CONDOMINIOS
1994-95 ... ..1ó 3.CUSTO
DE INSTALAÇÃO
... ... ..1s 4.ANÁLISE
ECONÔMICA
... ..22 Suínos ... .. ...22 4.2. Produção de Leite ... .. 23 4.3. Milho: 4,2ha ... 25 4.4. Feijão: 4, 2ha ... ... ..264.5.
ANÁLISE
COMPARATIVA
DE
ÀIARGEM
BRUTA NA
ÁREA
... ..26INSTALAÇÕES
E
MANEJO
.... ... ..2s -1.TERRENO
... ..2s 2.COBERTURA VEGETAL
... ..2s 3.CERCAS
... ... ..2s 4.ÁGUA
... ..2s 5.CAEANAS
... ..29S.
MATRIZES E REPRODUTORES.
... ..299.
ALIMENTAÇAO
... ..299.1 Tipos de rações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..29
1o.
CALENDÁRIO
SANITÁRIO
... ..31DIIVIENSIONAMENTO
DE
UM»
CRIATÓRIO
... ..321.
PRE-REQUISITOS
BÁSICOS; ... ..321.1. Dispónibilzâúde de àrea ... ..32
1.2. Disponibilidade de Alimento ... ..32
1.3. Gosto e Determinação pela Atividade ... ..32
2.
FASES
DA
CRIAÇÃO
... ..323.
CRONOGRAMA
DE
COBERTURA;
... ..334.
IDADE
DE
DESMAMA
... ..335.
INTERVALO ENTRE
PARTOS
... ..33ó.
NÚMERO
DE PARTOS
PORPORCA
ANO
... ..337.
NÚMERO
TOTAL DE COBERTURAS POR
ANO
... ..33s.
NUMERO
DE
COBERTURA
ANUAIS
(NUMERO
DE
VEZES)
... .. ...349.
NÚMERO
DE PORCAS POR GRUPO
... ..341o.
NUMERO
DE GRUPOS DE PORCAS
... ..34SUGESTÕES
PARA
O
PROJETO
... ..asCONCLUSAO
... ..36AN
EXO
... ..37. 1
APRESENTAÇÃO
Este trabalho procurou vivenciar e discutir a grande experiência da criação de
suínos ao ar livre, feita pelos produtores rurais,
em
condomíniosou
individualizados,na
Regiãodo
Planalto Norte de Santa Catarina e tomá-la conhecida junto ao Centro de Ciências Agrárias
da
Universidade Federal de Santa Catarina
O
estágio foi realizado naEPAGRI
- Administração Regional de Canoinhas, dentrodo
Projeto Pioneiro de Criação de Suínos aoAr
Livre, a nível de produtordo
Estadode
SantaCatarina.
O
Relatório mostra o históricoda
atividade, os índices alcançados, osresultados
econômicos
obtidos, as dificuldades e os problemas enfrentados e a situação atual.Apresenta
também,
uma
planilha dos custos de implantação deuma
unidade,com
os materiais e serviços disponíveisna
Região.|N'rRoDuçÃo
'
A
criação de suínosno
Brasil, segundoVianna
(1956) foi introduzida por imigrantes portugueses, por ocasiãodo
início da colomzação. «Por muito tempo, a atividade serviu para suprir as necessidades de proteínas e gorduras das populações rurais, principalmente.Com
o advento de novas tecnologias 'e de raças mais especializadas, asuiriocultura brasileira experimentou grandes avanços
com
relação aodesempenho
técnico. Mas, estes avanços,foram alicerçados
num
modelo
muito discutível nos dias atuais. Este modelo, trouxe consigo,graves problemas de
ordem
ecológica e etológica.Visando atender a estes dois princípios, e às constantes crises econômicas
da
atividade, surgiu
uma
nova proposta: -“A
Criação Intensiva de Suínos aoAr
Livre”.Esta proposta, a princípio,
pode
nos pareceruma
volta ao estilo das criações primitivas, iniciada por ocasião da colonização,com
grandes áreas disponíveis e alimentaçãonatural.
Se compararmos
aos dias de hoje, o\ conceito original continua válido,em
se tratando decriar suínos,
como
uma
altemativa de produção,ocupando
maiores áreas.Mas,
secompararmos
as antigas criações, conduzidas na base da relação, baixo custo/baixa produtividade, concluímos queas unidades
modemas
tem
um
elevado custo de produção euma
incontestável conquista nos índicesde produtividade. Unidades instaladas na Região
do
Planalto Norte Catarinense, conduzidascom
eficácia apresentaram índices técnicos que comprovadarnente superaram o sistema de criaçãoconfinado. '
g
Criadores desta Região estão conseguindo obter 22,67 leitões nascidos/porca/ano e
20,27 leitões desmamados/porca/ano.
A
Região do Planalto Norte de Santa Catarina, por serum
bom
produtor de cereais,milho e soja, principalmente, por possuir o maior potencial agrícola a explorar e urna topografia
privilegiada, reúne todas as condições para o crescimento
do
sistema de criação de suínos ao arPANORAMA
DA
SUINOCULTURA
3
1.
PANORAMA
MUNDIAL
__
Conforme
estimativasdo
Departamento .de Agricultura dos Estados Unidos, aprodução mundial de carne suína foi de 66,97 inilhõesíde toneladas
em
1993,com
um
crescimentode
3,17%
em
relação ao ano anterior.. Paísescomoia
China, França,Espanha
e* Polônia,vem
apresentando elevações
em
suas produções nos últimos quatro anos.Países
como
a Dinamarca, Holanda e Bélgica -Luxemburgo, embora
nãofigurem
entre os maiores produtores, juntos respondem por
55,3%
das exportações mundiais de carne suína,como
mostra a tabela 3. _Já, Alemanha,
EUA
e França,embora
figurem
como
grandes produtores mundiais,respondem por
19,5%
da produção, sãotambém
grandes consumidores,como
mostra a tabela 4,com
39,7%
das importações mundiais.Tabela 1.
REBANHO
DE
SUÍNOS
Nos
PRINCIPAIS
PAÍSES
PRODUTORES
E
TOTAL
MUNDIAL
- 1989/93(em
1.ooo eabeças).NÍVEL
GEOGRÁFICO
77] 1989 | 1990 | 1991 | 1992 |1993”
Mundo
753.260 China . 342. 2 18Ex-URSS
72. 750 Estados Unidos 55.469 Brasil 3 1 .700 .Alemanha
1 35.235 Polônia 19.605 Espanha - 1 6. 1 00 Países Baixos 13.820 França 1 1 .706Romênia
~ 14. 3 50 Outros países ` 140. 307
730.534 352.810 68.415 53.821 33.200 34.178 18.685 16.910 13.638 12.275 11.659 114.943 733.934 362.408 66.202 54.477 32.500 30.818 19.739 16.001 13.788 12.013 12.003 113.985 736.882 369.650 60.915 57.684 33.050 26.063 20.725 17.240 13.727 12.067 10.954 114.807- 745.641 384.210 54.426 58.116 31.050 26.514 21.059 18.260 13.709 12.574 9.852 115.871FONTE:
USDA
(84, 86) -Tabela 2.
PRODUÇÃO
MUNDIAL DE CARNE
sUíNA
- 1989/93(am
1.oooma-
équivalema carcaça).PAIS
| 1989 |1990'
|' 1991 |1992”
|199391
Mundo
A 63.545 China -21.228 Estados Unidos 7.173Ex-URSS
6. 1 98 Alemanl1a 4.001 ` Polônia 1 . 870 França 1.840Espanha
1 .722 Países Baixos 1.636 Japão 1.594 Itália 1.295 Outros países 14.988 62.004 22.808 6.965 5.769 3.949 1.870 1.870 1.788 1.661 1.555 1.333 12.436 63.268 24.523 7.257 5.271 3.320 1.966 1.918 1.877 1.591 1.483 1.340 12.722 64. 922 26.353 7.817 4.579 3.127 2.052 1.994 1.918 1.584 1.432 1.342 12.724 66.977
28.665 7.747 4.110 3.150 2.011 2.135 2.000 1.749 1.430 1.320 12.660ELABORAÇAO:
INSTITUTO
CEPA-SC.
(1)Dados
preliminares.Tabela 3.
MAIORES EXPORTADORES DE
CARNE
SUÍNA
- 1993.PAÍSES
|TONELADAS
(X 1.ooo) I%
Dinamarca
1.135Holanda
1 .000 Bélgica -Luxemburgo
FrançaTaiwan
Canadá
EstadosUnidos
China
Outros468
320
3 15260
204
202
799
24,1 21,3 9,9 ó,s 6,7 5,5 4,4 4,3 17,0TOTAL
| 4.459 I 1oo,oFonte:
USDA/ABEF.
Elaboraçao:ABCS
(1994).Tabela 4.
MAIORES 1MPORTADOREs
DE CARNE
SUÍNA
- 1993.1>AÍsEs
[TONELADAS
(X 1.ooo)|
%
Alemanha
1.010 Japão Itália FrançaReino Unido
-Hong Kong
uOutros
705
626
455
441229
691 22,7 15,8 14,0 10,2 9,9 5,1 15,5TOTAL
| 4.459 100,05
2.
PANQRAMA
NACIONAL
A_
O
Brasil possui o quarto rebanho suinícolado mundo,
com
a seguinte distribuição: Sulcom
36,25%; Nordestecom
25,31%; Sudestecom
19,38%; Centro Oestecom
11,56%
e Nortecom
7,50%
(IBGE, 1992). - 'Os
estados sulinos lideram a suinocultura brasileira,em
razãoda
constantepreocupação
com
a melhoria genética e sanitária e implantação demodemos
sistemas de produção. Localiza-setambém,
nesta região, a maior parte dos parques industriais de transformação.A
região Centro-Oeste é que apresenta nítidas possibilidades de expansão devido aodesenvolvimento da produção de milho e soja - `i
'
Segundo o
estudo “Prospectiva doComplexo
Agroindustrial de Suínos”, realizadapelo
CNPSA-EMBRAPA,
que objetivou identificar detemainantes e condicionantes do futuro,revelou que, para o ano 2000, o
consumo
total de carnes passará de 33,4 para 41 kg/habitante/ano.Mas
deste total, a carne suína se manterá praticamente estável, passando de 22,5 para24%.
O
consumo
é concentradoem
produtos industrializados (70%), destinados a população de maiorrenda.
No
Brasil existem apenas 2 milhões de famíliascom
renda superior a20
salários mínirnos,ou
seja,5,7%
do total.Portanto, tecnologias de produção de suínos constitui apenas
uma
parte da estratégiapara
o
desenvolvimento e sustentação da suinocultura brasileira.Paralelamente, a tabela 5, retrata o resultado dos últimos anos, onde mostra que a produção de suínos cresceu 5,73%, o
consumo
per capita3,23%
e a exportação57,25%
em
média,respectivamente.
A
exportação apesardo
seudesempenho
registrado, representa apenas2,45%
dovolume
total produzido.A
tabela 6, apresenta os principais países importadores dacame
suína brasileira,revelando que são poucos os nossos parceiros comerciais.
A
tabela 7, apresenta os principais cortes exportados, onde evidência a preferênciaTabela 5. ES:I`I1\/IATIVA
DO BALANÇO
.DE
OFERTA
E
DEMANDA
DE CARNE
SUÍNA
EM
`NIVEL
NACIONAL
- 1989-94 (1000 t. .DISCRIMINAÇÃO
| 1989 | 1990 21 1991 | 1992 | 1 993 |~ 1994BRASIL
Estoque inicial 5 5 Produção 953 1.000 * Importação -50
5 S`uprímem‹›imemo
1.008 1.010 Ezšportação 1420
Consumo
interno ,989
985Consumo
per capita (kg) 6,7 6,8 V Estoque final 8 8 5 1.150 ,0
1.155 17 1.133 . 7,7 8 5 1.250 O 1.25544
1.201 8,0 10 10 1.215 0 1.225 ` 35 1.184 7,7 6 6 1.251 O 1.25742
1.210 7,8 5FONTE:
MARA/Dfara/SIF/SC
e Instituto Cepa-SC. Elaboração:INSTITUTO
CEPA/SC.
Tabela õ.
PAÍSES
I1vII>ORTADOREs
DE CARNE
SUÍNA BRASILEIRA
- 1993.PAÍSES
|TONELADAS
-I%
Hong
Kong
` 16.321 Argentina 13.714 Outros 4.736 46,9 39,4 13,7TOTAL
| 34.711 100,0 Fonte:ABCS.
Tabela 7.
PRINCIPAIS
CORTES
EXPORTADOS
- 1993.CORTES
' |TONELADAS
%
Carré 9.075Copa
-Lombo
' 6.400 Pemil . 5.653 Paleta 3.464 Costela 2.612 Outros 7.567
26,1 18,4 16,3 9,9 7,5 21,8TOTAL
| 34.711 100,0 Fonte:ABCS.
3.PANORAMA
ESTADUAL
A
Suinocultura catarinense é caracterizada por grande variabilidade de tipo de criadores, propriedades, produtividade e tecnologia empregada.Sua
importância econômica para aspropriedades e regiões do Estado
também
difere, sendo mais importantes para as regiões Oeste eVale do Rio
do
Peixe.A
importância da Suinoculturano
contexto catarinense, reside, não sóno
grandecontingente de produtores envolvidos,
como
também, no volume
de empregos diretos e indiretos gerados, e pela capacidade de produzir grande quantidade de proteína de alta qualidadeem
reduzido espaço fisico e espaço de tempo.7
Santa Catarina responde por
74%
das exportações decame
suína brasileira.A
suinocultura éuma
atividade fundamental para o estado de Santa Catarina, tantoem
termos econômicoscomo
sociais,como
mostram
as tabelas 8 e 9.Tabela s.
REBANHQ
sUrNo,
NAcroNAL
E
ESTADUAL
-'1989-92.
NÍVELGEOGRÁFICO
| 1989' | 1990 |~ 1991 _| 1992BRASIL
(cab.) 33.015.038Rio
Grande do
Sul 3.566.089Paraná 3.587.854 3.262.507 3.207.835 2.958.566 SantaCatariiia 2.273.119 2.034.326
Minas
GeraisMaranhão
1.867.957 1.824.405 Bahia 1.636.370São
Paulo Piauí Outros estados 6.796.010 33.623.186 3.744.687 3.561.765 3.330.516 3.295.930 3.012.982 2.351.126 2.027.007 1.942.171 1.876.735 1.677.871 6.802.396 34.290.275 3.854.184 3.698.205 3.275.024 3.290.065 2.876.138 2.446.931 2.081.405 1.989.976 1.933.455 1.717.910 7.126.982 34.532.168 3.929.082 3.738.365 3.417.586 3.363.767 2.795.683 2.519.515 2.035.986 2.023.143 1.887.139 1.671.993 7.149.909 Pará GoiásFONTE: IBGE
- InstitutoCEPA/SC.
ELABORAÇÃO:
INSTITUTO
CEPA/SC.
Tabela 9.
ESTIIVIATIVA
DO
BALANÇO
DE OFERTA
E
DEMANDA
DE CARNE
SUÍNA
EM
NIVEL
ESTADUAL
- 1989-94.D1scR1M1NAÇÃo
| 1939 | 1990 | 1991 | 1992"| 1993
| 1994
SANTA
CATARINA
.Estoque inicial (ton.
x
1.000)Produção (ton.
x
1.000)Importação (ton.
x
1.000)Suprimento intemo
Venda
para outros estados (ton.x
1.000)Consumo
per capita`(l‹g) 18Estoque final (ton.
x
1.000)Consumo
estadual (ton.x
1.000)289 20
309
Exportação (ton.X
1.000) 12 226 69 2 _320
5327
15240
18,0 270
2350
O352
26
254
13,0 2 702
374
0376
40
258 1 8,2 4 74 4 4 366 9 385 0 O370
389
3240
252260
18,0 1 8,0 4 4 82 85ELABoRAÇÃoz
1NsT1TUTo
CEPA/sc.
Santa Catarina detém
10%
do rebanho nacional,30%
da produção, sendo a maiordo
país, apresentandoum
desfrute de158%
contra a média nacional de50%.
A
suinoculturatambém
é consideradacomo
o
grande sustentáculodo modelo da
pequena propriedade (catarinense.
Mas
apesar da posição de destaque no contexto nacional, a suinocultura catarinense,convive
com
freqüentes queixas de seus suinocultores, pelos baixos preços praticados e apolítica-econômica do país _e nos planos de controle da inflação.
Assumindo
que existe pequenapossibilidade dos suinocultores interferirem na política econômica
do
país, restam-lhes somente, ações que estejam ao seu alcance,no
sentido de reduzir esses problemas,como
a reduçãono
custode produção,
o
aumento da eficiência da atividade. . 1A
baixa capacidade gerencialda
maioria dos suinocultores e a pouca especializaçãona
atividade, afasta-os de muitas tecnologias queaumentam
a produtividade ereduzem
os custos,além de melhorar
0 desempenho
das atividades decompra
evenda
Í ~As
variações sazonais dos preços e dos abateséumfato
característico,como
mostra o gráfico- abaixo. Observa-se quehá
tuna maior concentração de abates,ou
seja,uma
maior ofertade suínos logo após a colheita
do
milho. Isto se dá,em
virtude deque
muitos pequenos produtores,programam
a terminação dos suínos para o período pós-colheitado
milho, armazenando-o nosanimais.
Com
isso, concentram a ofertaem
certos meses, deprimindo o preçodo
suíno vivo.-O-
Preço suíno-O-
Abate-I-
Preço milho I 125 120y
115' JANE RO=100 110 `1
_
1%
~'
V 100 z- ç-Z
95* *-'
*- 9°«if
'
85 'I I I I I I I I I Iq Jan Fev Mat Abril Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Mes
ÍNDICES
MENSAIS MEDIOS
DE ABATE
(1979-91) EPREÇOS
REAISDo
SUINO
E
Do
MILHO
(1972-90),EM
SANTA
CATARINA.
Santa Catarina possui o maior parque industrial de transformação de carne
suma
do
Brasil. AA tabela 10,
mostraos
principais frigoríficoscom
seus abates inspecionados realizados nomês
de setembro de 1995.Tabela' 1o.
CoM1›ARAT1vp
DE AEATE DE
sumos
-CABEÇA
- SET/1995.z
-FRIGORIEICOS
'
|
CABEÇAS
|,%
CEVAL
ALHVIENTOS
SA
- ForquilhinhaCEVAL
ALIMENTOS'
SA
- SearaCHAPECÓ
C1AAL1MENTos
-Chapecó
.
Coo1>ERAT1vA
CENTRAL
oEsTE
-Chapecó
FRICASA
ALIMENTOS
- CanoinhasFRIGQRÍEICO
GUMz
sA
- Jaragua dó saiFRIGQRÍFICQ
RrosULENsE
- Râó dó saiPERDIGÃO
- Hervaldo
OestePERDIGÃO
- videirasAD1A
CONCÓRDIA
- Cóhóózdia19.929 62.007 66.113 107.531 6.983 12.331 41.199 23.548 49.342 73.828 500 4,3 13,4 14,3 23,2 1,5 2,7 8,9 5,1 10,6 15,9 0,1
WEEGE
IND.
ALIMENTOS
-Pomerode
i
_
Fonte:
AINCADESC.
cARAcTER|zAÇÃo
REG|oNA|_
1.
LocA|.:zAçÃo
O
Planalto Norte Catarinense é formado pelas microrregiõesde
Canoinhas e de São Bento do Sul.Com
uma- área de 12.056 km2, e localiza-se entre os paralelos 26° e 27°S
e os49°es2°vv
_i
V oinhas Irineópolis, Itaiópolis, Mafra, meridianos .
' `
tes municípios:
Can
,"
izmh' Três Barras,E
composta dossegum
Major Vieira,
Matos
Costa,Monte
Castelo. Papanduva, PortoUmao,
Santa Tere a,Campo
Alegre, Rio Negrinho e São Bentodo
Sul.V
Catarinense - Localização Espacial. M
Mapa
01. Planalto Norte/
C, '$"'"" numas ' I... ÂIÍÍÍ OÃoz
INSTITUTQ
CEPA/sc
11 2.
POPULAÇÃO
_mai
_ 309.535 hzbizames. Rural 1-' 105.428 habitantes. _Urbana
- 204.157 habitantes. Fonte:IBGE
- 1991. - 3.CLIMA
_Como
toda a Região Suldo
Brasil, as condições dotempo
dependem da
atuaçãoda
massa
Tropical Atlântica eda
nossa Polar Atlântica.A
primeira atua o ano inteiro, destacando-sena
primavera e
no
verão.É
expressa pelos ventos do quadrante norte,com
altas temperaturas e forteumidade.
A
segunda atuacom
maior freqüênciano
outono e invemo, e se caracteriza por ventosdo
quadrante sul
com
baixas temperaturas.3.1.
Temperatura
A
Região apresentaboa
insolação média anual, situando-se entre 1.600 e 2.400horas de brilho solar efetivo.
As
temperaturas médias mensais, entretanto, apesar daboa
insolação, sofremgrande variação durante
o
ano,com
os meses de invemo, principalmente junho e julho,apresentando valores absolutos negativos, sendo
comum
a ocorrência de geadas,como
mostram
as tabelas 7 e 8 de duas estações regionais.Tabela 11.
ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DE
1R1NEo1>ÓL1s.
`
LATITUDE:
26.15'LONGITUDE:
50.48'ALTITUDE:`777.49
metros.DADOS NORMAIS
MEsEs
TEMR-
TEMP.TEMP
MEDIA M11;D1A PREC.MEDIA M×A1›z MnA1›s
TEMP TEMP
TOTAL c °c °cMx
°CMn
“C (mm)PREC.
Mx
em24 11
(mm)
D1As DE
UM1D
NEE. 1NsoCHUVA
RELAT (0/10) (11) (N°) (°°)/GEADA
(dias) JAN. FEV.MAR.
ABR. MAI. JUN. JUL.AGO.
SET. OUT.NOV.
DEZ. 20.9 20.7 19.6 16.3 13.5 11.6 11.3 12.8 14.7 16.8 18.6 20.1 40 37 39.5 32 29.1 28 29.2 32 32.8 34.2 35.2 36 4.5 3.6 1.8 -2.8 -5.6 -8.1 -8.4 -9.1 -6 -2.8 0 3.9 28 27.9 26.7 23.5 20.7 18.9 18.9 20.6 21.7 23.8 26 27.2 15.6 15.7 14.6 10.9 7.5 5.8 5.2 6.3 9 11.6 12.6 14.2 165.1 152.3 141.4 101.9 114.8 127.2 108.7 122.7 147.1 169.9 127.8 146.6 38.6 39.4 40.4 38.1 40.2 43.9 35.7 38 41.4 42.4 36.5 37.6 17.7 79.9 16.3 81.8 16.2 82.3 15.2 V 82.8 17.2 85.1 16.5 85.9 15.8 83.7 15 80.9 14.7 80.3 14.6 79.1 12.6 76.7 15 77.4 156.5 152.8 160.3 130.7 127.8 142.3 133.9 140.1 78.9 100.4 192.4 160.1 0 0 0 .l 2.4 3.6 3.2 2.1 .8 .1 0 0ANOS
OBS. 52 48 48 50 50 50 42 42 O 49 1 25Tabela 12.
ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DE MAJQR
VIEIRA
LATITUDE
26,20'LoNG1TUDEz
50,20*ALTITUDE;
765menos
DADOS NQRMAIS
MEDIA
Mx
AbsMn
Abs 'TEMP TOTALMx
emCHUVA
RELAT (0/ 10) (h), (dias) °C °C °C
Mx
°CMn
“C (mm) 24 h (N°) (%) mm) JAN. FEV.MAR.
ABR. MAI. JUN. 21.1 21.1 20.2 17.9 13.7 12.2 34 32.6 32.4 29.8 27.4 28.4 JUL. 10.4 28.2AGO.
12.5 32 SET. 14.7 32 OUT. 17.2 33.2NOV.
19.2 34 DEZ. 21.1 33.4 9.8- 8.5 9 1.2 -3.8 -5 -5.8 -7 -1.8 2.2 4.3 9.2 27.5 27.1 26.7 24.7 19.7 18.5 18.-1 19.8 20.6 23.3 26.1 27.1 11.8 13.8 13.6 13.5 9.1 6.9 ' 4.2 7 10.2 12.8 13 16.3 160.4 132.7 100.7 204.8 143.6 84.6 100.3 141.9 158.6 110.9 132.7 7.3 48.8 26.9 33.4 58.2 52.3 30.2 33.7 38.5 45.2 44.6 27.6 11.7 9.6 9.9 9.7 10.3 8.9 7.9 7 10 10.6 9.9 11.1 81.5 81.7 83.5 84.1 85.3 86.2 85 82.4 77.6 81.2 79.8 79.7 136.2 134.2 122.9 133.2 133,5 123.2 150.3 151.4 121.3 143.2 176.8 163.9MESES '1'EMP.lTEMP.
TEMP
MÉDIA MÉDIA PREC. PREC. DIAS DE UMID NEB.› INSO.GEADA
OOO .3 2.6 3.3 3,4 3.7 1.1 0 OO
ANOS
OBS. 5 7 7 6 7 6 7 7 5 7 7 7Fonte e Elaboração: EPAGRI.
3.2.
Umidade
Na
Regiãopredominam
as precipitações que variamentre 1.400 e1.800mm.
chuvas são distribui das ao longo
do
ano,com
os menores índices ocorrendono
invemo.AS
A
evapotranspiração potencial está distribuídacom
relativa igualdadeem
toda áreae ocorrendo valores
máximos
nosmeses
de verão.A
Região não apresenta deficiências hídricas, nela ocorrendo excedentes superioresa
600mm,
chegando a1.000mm.
3.3. Classificação Climática
Aplicando-se o sistema de Koeppen, a maioria da Região enquadra-se nos climas
do
Grupo
Cfb, ou seja, temperado
sem
estação seca,com
temperaturamédia do
mês
mais quente inferior a22°C.
4.
SOLOS
Os
principais solos que ocorremna
região são:- latossolo
Vermelho
Escuro - CambissoloHúmico
- GleyHúmico
- Rubrozem.13
As
unidades de criação estão -instaladas sobre os dois primeiros, sobre os quaisdescreveremos algumas características ligadas a atividade:
Latossolo
Vermelho
Escuro:Textura argilosa, relevo suave ondulado, substrato argilito mais siltito, profundos,
bem
drenados, de coloração vermelha e teores elevados e matéria orgânica, com' seqüência dehorizontes A,'
B
e C. .O
horizonteA
com 40cm
de profundidade, de textura franco argilosa e estrutura fraca, e consistência friável, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa.1
O
horizonteB
com
espessuraem
tomo
de 100cm,bnmo
avemielhada escura a vermelha escura.A
textura varia de franco argilosa a argilosa. A' estrutura é fraca.A
consistência éfriável, ligeiramente plástica e pegajosa (Mutti, M.S.L. et al.).
Cambissolo
Húmico:
0 dCambissolo
Húmico
álico textura argilosa, relevo ondulado substrato argilitos maissiltitos.
São solos
moderadamente
'
drenados, medianamente profundos,
com
cores que variam de cinzenta muito escura a bruno escuro.A
estrutura é de fraca amoderada
com
agregadosporosos. Apresenta seqüência de horizontes A,
B
e C.O
horizonteA
é profundo de cor cinza muito escuro de textura franco argilosaA
estrutura é fraca amoderada
a consistênciaúmida
é friável a firme, quando molhado é ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa..
O
horizonteB
é incipiente de coloração bruno acinzentada muito escuro abmno
ou
bruno escuro.
A
textura é argilosa e a estrutura émoderadamente
desenvolvida.A
consistência éfriável a firme, ligeiramente plástica e pegajosa (Mutti, M.S.L. et al.).
5.
ESTRUTURA
FUNDIÁRIA
CLASSE
(ha)QUANTIDADE
(n°)%
0 -
20
10.127 60,5 20 - 50 4.347 26,0 50 - 100 1.415 8,4 100 - 500 752 4,5+
500 100 0,6 16.741 100,00 Fonte:IBGE.
A
Região,como
as demaisdo
Estado, é caracterizada pela predominância daspequenas propriedades rurais,
com
86,5% do
total apresentandomenos
de 50,0 hectares. AA
utilizaçãoda
áreada
Região sedá da
seguinte forma, segundoIBGE/EPAGRI:
Lavouras permanentes - 6.272
ha
Lavouras temporárias - 190.866
ha
Pastagens - 221.799
ha
Matas
naturaise capoeiras - 247.917ha
Reflorestamento - 209.2-14
ha
Outros - 39.574
ha
6.
ÃREÃ
E
PRODUÇÃO
DE PRODUTOS
LIGÃDOS
Ã
SUÍNOS.
- Milho: 87.0l0ha
com
265.427t0n.- Soja: 25.358ha
com
54.914ton.Fonte:
EPAGRI/1993-94.
7.
COMPOSIÇÃO E
DISTRIBUIÇÃO
DÃ POPULAÇÃO RURAL
Á
população rural é composta de 19.269 famílias distribuídasem
442
comunidadesrurais (IBGE/1991,
EPAGRI/1991).
15
SISTEMA
INTENSIVO
DE CRIAÇÃO
AO
AR
LIVRE
1.
HISTÓRICO
REGIONAL
-A
primeira experiência foiem
1987,na
propriedade do Senhor Alinor Urkaneck,no
município de Major Vieira, sob a orientação do escritório Local
da
ex-ACARESC.
Este produtor,continua
com
a atividade, tendo prosperadocomo
sistema, e muito colaborou na divulgaçãodo
sistema.
'
A
partir de 1990,o
sistema de criação, passou a fazer parte das atividadesdo
serviço de extensão rural da região, que motivou os produtores, despertando grande interesse.
Buscou-se então fontes de recursos, junto aos organismos .financeiros para atender a demanda. Verbas junto ao
BNDES/BADESC,
foram conseguidas, para financiamento de criaçõesem
condomínios.
Foram
instalados 17 condomínioscom
700
matrizes. Outros produtoresindividualizados
também
implantaram o sistema.O
sistema intensivo de criação ao ar livre implantado, contemplava inicialmente as fases de gestação, aleitamento e creche. Hojecom
algumas experiênciasbem
sucedidas, alguns produtores já_fazem ao ar livre, as fases de recria e terminação.Todo
o universodo
projeto,compreendendo
os produtores de leitões e os temiinadores foramontado
em
parceriacom
o Fiigorífico Canoinhas - Fricasa,da
CooperativaAgropecuária de Canoinhas - Ltda, responsável pela absorção da produção (leitões e terminados) e
fomecimento de insumos.
Mas
apesar dobom
desempenho do
sistemana
região, alguns problemas se verificaramno
seu transcurso: Aø Bloqueio no Plano Collor, dos recursos liberados pelo Agente Financeiro, aos condomínios,
alterando o cronograma de implantação e os resultados financeiros do projeto, gerando grandes
dificuldades aos condôminos, pois, passaram a assumir encargos financeiros
sem
usufruir dosrecursos.
9
Fonnação
de condomíniossem
a devida preparação e conscientização dos componentes, vistoque na região, a prática de exploração econômica
em
conjunto erauma
novidade.0 Por ser
um
projeto pioneiro, não buscou-se o assessoramento de especialistas nas diversas áreas envolvidas, para a busca de soluções, e até de antever, problemas que tiveram grande influência0 Faltou
um
apoio mais decisivo e diferenciado aos produtores, e ao projeto por parteda
indústria/Cooperativa.
0 Alguns problemas de degradação da cobertura natural
do
solo edo
próprio solo, por falta deuma
previsão de rodízio nas áreas utilizadas. ' 9 Falta de capacitação aos tratadores.
A
situação atual é de que, dezesseis condomínioscom
seiscentas matrizescontinuam
em
atividade. Estima-se que mais duzentas matrizesem
propriedades individualizadas, Aestão
em
produção.i
` 1'
Com
a situação atual da agricultura, principalmente.com
os produtores de grãos,que estão buscando novas altemativas, os pedidos de informações, e a interesse pelo sistema
tem
aumentado.
Com
isso há grandes possibilidadesdo
sistema vir a crescerna
região.Outro fator que
vem
aconfirmar
o desenvolvimento do sistema, é a entrada deoutras indústrias
como
a Cooperativa Regional Norte -Coopemorte
deMafra
em
parceriacom
aCooper-Central, que realizam a distribuição e venda de matrizes
com
o comprometimentodo
recebimento da produção (leitões e terminados).
A
região possui o maior potencial de terras agricultáveis do Estado,uma
topografia que favorece a motomecanização, eum
`frigorífico'com
capacidade instalada de abate de600
cabeças/dia importando a grande maioria da sua matéria prima, e, abatendo atualmente
400
cabeças/dia
A
região foi pioneirana
implantação a nível de produtor rural, do sistema de criaçãode suínos ao ar livre. ~
2.
íND¡cEs
TÉcNlcos
DE ALGUNS
coNDoMíN¡os.-
1994-95
QUADRO
15 Fases de maternidade e Creche.›
Indice
CONDOMINIOS
É
ItensMOE
SC
FL
DI
RB
BI
MÉDIA
N°
de matrizes ` 52N°
de partos - 97 Partos/porca/ano 1 ,87 Leitões nasc./ano 1.044 Leitões nasc./parto 10,76 Leitões nasc./porca/ano 20,13 LeitõesDešmamados
803 Leitões desm./parto 9,02 Leitões desm./porca/ano 16,87%
mortalidade/matem. 14,10%
mortalidade/creche 2,09 13 25 1,92279
1 1,16 21,43 253 9,73 18,68 7,05 2,2727
46
1,70 515 11,20 19,04 354 7,70 13,09 17,08 14,18 52 104 2,00 1.157 11,13 22,26 1.006 9,67 19,35 11,55 1,50 50 93 1,86 1.016 10,9 20,32 802 9,22 16,04 17,08 3,10 3160
1,93682
1 1,37 21,94616
10,27 19,81 7,26 2,42 37,5" 70,8 1,9 782,2 11,1 20,8639
9,3 17,3 12,4 4,3 Fonte:EPAGRI/Reg.
de Canoinhas - 08/95.17
No
quadro acima, o dado _que mais impressiona é o alto índice de mortalidadena
maternidade
em
alguns condomínios.O
fator determinante e gerador destes altos índices, ao nossover é a falta de profissionalismo, na condução
da
atividade. ' 'Outros fatores,
também
contribuíram,como
a qualidadedo
milho adquirido porum
condomínio, onde resultaram graves problemascom
'rnicotoxinasjO
tamanho das cabanas ésempre
pelos criadores, principalmentecom
o
aumento
do
tamanho da porca. Alguns adotaramo
uso de escamoteadores nas cabanas,como
forma de diminuir o esmagamento.QUADRO
2: Recria e Terminação. . ›ITENS
DJ.
CONDOMÍNIOS
MOE
N°
de animaisacompanhados
21 19 21Data
do
nascimento 22.04.93 25.04.94 , 10.01.95Peso
médio
final na creche - kg, 24,97 27,35Tempo
na recria/temiinaçao (dias) 89 97 165 153 Idade no abate (dias)Peso
médio no
abate - kg 109,23 115,15Peso
médio
- ajustado para 154 dias * 97,98 116,36Ganho
de peso - Ajustado * 0,636 0,756Ganho
de peso-R/T - kg/dia/an. 0,946 0,900Conversão alimentar-R/1`
Área
utilizada-R/T mz/animalDeclividade do terreno -
%
Índice de
sombreamento
-%
Degrada
ão da cobertura do so2,32 3,19 34,6 111,6
2a3
I2al5
10a12
5a8
lo-% 100 23,19 so 147 99,23 107,05 0,695 0,950 2,80 50 18 z20
70 a 75 so ç 1OFonte:
EPAGRI/Reg.
de Canoinhas.Condução
e Elaboração: Minatti, et al.* Valores ajustados conforme tab
R/T
=
Recria e Terrninação.ela
do
CNPSA
(anexo 1).CONSIDERAÇÕES
E COMENTÁRIOS;
0
O
Condomínio
D.J;, além das rações balanceadas de recria e terminação, utilizou 0,5 litros desoro de leite bovino por animal por dia.
0
Nas
três avaliações os animaiseram
alimentados três vezes ao dia0
Os
piquetes apresentavam-se cobertos por gramíneas de espécies nativas e naturalizadas, usadoscom
bovinos. 50
Em
todos os animais foram feitos destrompes.0
O
alto índice de sombreamento, foi o fator decisivo para o alto grau de degradação da coberturado
solono
condomínioRB.
2
a) Área de
100m
por animalb) Índice de sombreamento natural de
no
maxlmo
20%
c) Lotes de nomáximo
40 ammals
1 {
~
Terrninaçao ao ar llvre -
Cond
MOEMA
- Agosto/953.
CUSTO
DE
INSTALAÇÃO
DIIVIENSIONAMENTO:
- 30 matrizes
- 02 reprodutores - área - 4,2ha
RESUMO
19
ESPECIFICAÇÃO
UN.
REF.
QUANTIDADE
P.UNITÁRIO
TOTAL
Cabana
2,8x
2,4x
1 un.Cabana
2,8 x 1,4 x 1 un. Alimentadores pc. Bebedouros pc. Breteun
Cerca elétrica 10.000m
Cerca de arame810m
Equipamentos div. Acessórios div Instalações un.Casa do
tratador un.Suporte caixa da água -
Área
ha
Plantel cbc. 7.00 12.00 20.00 14.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 4.20 32.00 219.31 173.19 27.48 33.11 35.80 1.072.76 1.327,80 2.095.72 162.63 1,400.00 4.500.00 75.97 1.930.00 112.10 1.535,17 2.085,48 549,60 463,54 35,80 1.072,76 I .327,8o 2.095,72 162,63 1.400,00 4,500.00 75,97 8.106,00 3.587,20TOTAL
DOS
CUSTOS
D
R$
26.997,67Obs.:
A
área considerada prevêum
excedente de50%
no
total, a qual, se destina a rotaçãodo
plante.
DISCRIMINAÇÃO
DOS
ITENS:
CUSTO
CABANA
(2,8X
2,4×
1,00)ESPECIFICACAO
UN.
REF.
QUANTIDADE
P.UNITÁRIO
TOTAL
Vigotes (0,05 x 0,10)
m
Vigotes (0,07 x 0,10)m
Tábuasmz
Chapa
galv.mz
Pregoskg
Dobradiças pc Trincos pc Mão-de-obra d/h 8.40 10.40 3.00 8.88 0.30 2.00 2.00 1.00 1.68 2.17 7.56 14.29 1.50 0.40 0.90 30.00 14.11 22.57 22.68 126.90 0.45 0.80 1.80 30.00TOTAL
DOS
CUSTOS
=>
R$
219,31CUSTO
CABANA
@,8 ×
1,4×
1,00)ESPECIFICAÇAO
UN.
REF.
QUANTIDADE
P.UNITÁRIO
TOTAL
vigmes
(0,05 × 0,10) Vigotes (0,07×
0,10) TábuasChapa
galv. Pregos Dobradiças pc Trincos pc Mão-de-obra d/h ;§BNE›'~33
7.50 8.50 3.00 5.50 0.30 2.00 2.00 1.00 1.68 2.17 7.56 15.82 1.50 0.40 0.90 30.00 12.60 18.45 22.68 87.01 0.45 0.80 1.80 30.00TOTAL
DOS
CUSTOS
:>R$
173,79CUSTO
CERCA DE
ARA1\/IEFARPADO
ESPECIFICAÇÃO
UN.
REF.
QUANTIDADE
P.UNITÁRIO
TOTAL
Arame
rl 8.50 38.00 323.00Moerão
un. 274.00 3.00 822.00Grampos
kg
8.00 1.60 12.80Mão-de-obra d/h 17.00 10.
00
170.00TOTAL DOS
CUSTOS
=>R$
1.327,80CUSTO
CERCA
ELÉTRICA
ESPECIFICAÇÃO
UN.
REF.
QUANTIDADE
P.UNITÁRIO
TOTAL
Aparelho pc. Estacas pc. Isoladores pc. Fio (12)
kg
Mão-de-obra d/h 1.00 40.00
347.00 830.00 300.00 10.00 1.68 0.06 1.00 10.00 40.00 582.96 49.80 300.00 100.00TOTAL DOS
CUSTOS
:>RS
1072,76
CUSTO EQUIPAMENTOS
ESPECIFICAÇÃO
UN.
REF.
QUANTIDADE
P.UNITÁRIO
TOTAL
Motor
elet. (bif.IOHP)
unConj. Misturador de ração (cap.
500kg) Balança de vara Carrinho de
mão
Pulverizador Seringa metálica AgulhasAlicate p/ cort. dentes
Mossador
Cabo
bisturiLamina
bisturiTermômetro
ššššššššššš 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 12.00 1.00 1.00 1.00 12.00 1.00 560.00 1280.00 48.00 26.00 88.20 19.50 0.80 16.00 30.00 5.42 0.60 5.80 560.00 1280.00 48.00 26.00 88.20 19.50 9.60 16.00 30.00 5.42 7.20 5.80TOTAL
DOS CUSTOS
:> 2.095,72CUSTO SUPORTE
P/CAIXA
DE
ÁGUA
ESPECIFICAÇÃO
UN.
REF.
QUANTIDADE
P.UNITÁRIO
TOTAL
Pilar (0,20x
0,20)vigmes
(0,07×
0,10) Tábuas Mão-de-Obra ÊBNBB 3.00 10.00 30.00 5.00 2.17 10.85 2.00 7.56 15.12 2.00 10.00 20.00TOTAL DOS
CUSTOS
:>RS
75,97CUSTO
INSTALAÇÕES
ESPECIE
UN.
REF.
QUANTIDADE
P.UNITÁRIO
TOTAL
Depósiw
de raçãom*
20,00 70,00Casa
do tratadormz
36,00 125,001 .400,00
4. 500,00
CUSTO
PLANTEL
21
ESPECIFICAÇÃO
UN.
REF.
QUANTIDADE
P.UNITÁRIO
TOTAL
Matrizes (80kg) un. 30,0 109,44 3.283,20
Reprodutores (100kg) un. 2,0 152,00 304,00
TOTAL
DOS
CUSTOS
=>RS
3.587,20CUSTO
DA
ÁREA
ESPECIFICAÇÃO
UN.
REF.
QUANTIDADE
P.UNITÁRIO
TOTAL
Tem
ha
4,20 1.930,00 s.1oó,ooTOTAL
DOS
CUSTOS
:>R$
8.106,00CUSTO DE
ALIMENTADORES
ESPECIFICAÇAO
UN.
REF.
QUANTIDADE
P.UNITÁRIO
TOTAL
Tâbuzs
mi
3oo
Pregoskg
0.20 Mão-de-obra 7.56 1.50 30.00 22.68 0.30 4.50TOTAL
DOS
CUSTOS
:>R$
27,48CUSTO DE
BEBEDOURO
P.UNITÁRIO
TOTAL
Cimento 30.00 Areia Brita Ferro (3/8)Bóia
Mangueira JunçãoUnião
Mão-de-obraESPECIFICAÇÃO
UN.
REF.
QUANTIDADE
Rã
0.20 0.14 2.00 1.00 1.00 1.00 1.00 0.30 ÊÊÊÊBÊBB 0.12 17.45 26.67 5.03 2.34 0.27 0.31 0.31 30.00 3.60 3.49 3.73 10.06 2.34 0.27 0.31 0.31 9.00TOTAL
DOS
CUSTOS
:>R$
33,11CUSTO
BRETE
ESPECIFICAÇÃO
UN.
REF.
QUANTIDADE
P.UNITÁRIO
TOTAL
Ripás (0,02
x
0,04x
2,0) pc. 10.00 Ripas (0,02x
0,04x
0,6) pc. 10.00 Pregoskg
0.20 Mão-de-obra d/h 0.25 1.68 1.12 1.50 30.00 16.80 11.20 0.30 7.50TOTAL
DOS
CUSTOS
=>
R$
35,80CUSTO
ACESSÓRIOS
ESPECIFICAÇÃO
UN.
REF.
QUANTIDADE
P.UNITÁRIO
TOTAL
Mangueira (3/4)
m
375.00 Caixa para água (500 litros) 1.000.27 61.38
101.25
61.38
TOTAL
DOS
CUSTOS
=>RS
162,634.
ANÁusE
EcoNôMlcA
4.1.Suínos
Para esta análise, foi considerado
uma
UPL
(Unidade de Produção de Leitões),com
trinta matrizes e dois reprodutores. os itens e os valores dos investimentos necessários, são os apresentados
no
item três.Os
valores atribuídos aos componentesdo
custo variável,também
são ospreços praticados na Região,
em
agosto de 1995.INVESTIMENTOS
INICIAIS: InstalaçõesÁrea
- 4,2hz Matrizes ReprodutoresRS
15.304,47RS
8.106,00RS
3.283,20RS
304,00 Total:RS
26.997,67RENDA
BRUTA:
Venda
de Leitões (20 leitões x23kg
x 30
criad.x
1,10)RS
15.180,00CUSTOS
FD(OS:
Depreciação (
5%)
RS
765,22Juros sobre Capital -
6%
aaRS
1.619,86Reparos e
Manutenção
-1,5%
aaRS
229,57I Total:
RS
2.614,65CUSTOS
VARIAVEIS
Mão-de-obra
(0,3UTH
x
13 sal./aaX
1,5 sal.x
100,00)RS
585,00 Encargos Sociais (Saláriosx
0,5)RS
292,50Energia Elétrica
RS
144,00Milho (760 kg/criad.)
RS
2.052,00Concentrado Reprodutor (300kg/criad/ano)
RS
2.070,00Concentrado Lactação (200kgcriad/ano)
RS
1.320,00Ração
Inicial (25kg/leitão)A
RS
3.300,00Medicamentos
(3%
do custo da alimentação)RS
262,26Funmzzl (2.2%)
Rs
333,9623
cUsTOs
TOTAIS
(CE
+ cv)
... ..Rs
12.974,37MARGEM
BRUTA
(Ronda bruta -cv)
... ._Rs
4.820,23LUCRO
(Renda
bruta - Custos totais) ... ._RS
2.205,63RENTABILIDADE
DO
CAPITAL
- %zz(1rroro+
juros) ... ..14,17%
REMUNERAÇÃO DA
MÃO-DE-OBRA
(salários mínimos) ... .. s,sóREMUNERAÇÃO
DO
MILHO
(Rs
por szoo) ... ..Rs
11,20 (+107%)
PERÍODO
DE
RETORNO;
5 anos o7
meses.Notas
explicativas:0 Produtividade prevista -
20
leitões/desmamados/porca/ano0 Preço
do
quilodo
leitão praticadoem
agosto/95 -RS
1,100 Preço
do
quilo de matriz -RS
1,330 Preço
do
quilodo
reprodutor -RS
1,480 Mão-de-obra necessária para a condução
do
projeto é de 0,3UTH
(Unidade de TrabalhoHomem)
0 Valor da remimeração da mão-de-obra (tratador) na Região - 1,5 salários mínimos.
4.2.
Produção
de
Leitel. Distribuição dos 4,2 ha:
1,2
ha
com
instalações epastagem
perene de verão.0,5
ha
com
capineira.2,5
ha
- verão: silagemde
sorgo.- invemo:
pastagem
anualde
invemo. '- Sementes: sorgo: 10kg/ha
Aveia: 80kg/ha
Azevém:
20kg/haErvilhaca 30kg/ha
- Fertilizantes: Formulado: 500kg/ha
Uréia:
300kg/ha
- Preparo
do
solo: 4,5HTR/ha
- Plantio: 1,5
HTR/ha
- Tratos culturais
- Colheita/Ensilagem:
8,0TR/ha
- Outras despesas2.2.
Produção
do
leite:-
Mão-de-obra
(0,5UTH
x
1,5SM
x
13 sal.)-
Encargos
sociais(50%
da
MO)
-
Ração
concentrada (l0.220kg)-
Medicamentos
(5%
da
ração)- Inseminação artificial (2,0 vaca/ano)
- Despesas
com
frete- Funrural - Despesas Administrativas
(2%)
- Outras despesasTOTAL
62,50 120,00 50,00 1 12,00 300,00270,00
562,50 137,50 122,50 500,00 ›-1 \O @ÓO
2.665,50 975,00 437,50 1339,60
92,00 230,00 1 _ 124,20 231,05 214,62NN
-À ® -h -1-_ã_i 5.518,81 8.184,31RENDA
BRUTA: R$
12.675,00- Produtividade proposta: 7.300 litros/vaca/ano - Preço
de
comercialização:R$
0,22/litro - Lotação: 7 vacasem
produção
- Índice
de
reposição:30%
- Leite; 51 .ooo litrosRs
11.242,00Rs
333,00R$
600,00- Descarte vacas - Novilhas
4.3. Milho: 4,2ha
- Preparo
do
solo - 4,5HT
/ha - Plantio - 1,0HT/ha
- Tratos culturais - 1,0HT/ha
- Colheita - 13,0DH/ha
- Trilha - 2,0 Hrnáq/ha -Semente
- 20kg/ha - Fertilizantes - 300kg/ha (5-30-10) -zsokg/na
(uréia) ' - Herbicida - 7,0 l/l1a - Funrural (2,5%)RENDA
BRUTAZ R$
2.940,00 '- Produtividade proposta: l00sc/ha - Preço
de
comercialização:RS
7 ,O0/sc.472,50 105,00 105,00 655,20 210,00 159,60 378,00 3 15,00 147,00 `l U) UI
O
2.620,804.4. Feijão: 4,2ha
- Preparo
do
solo - 4,5HT/ha
472,50- Plantio - 2,0
HT/ha
210,00 - Tratos culturais - 2,0HT/ha
210,00- Colheita - 2,5
DH/ha
126,00_ Trilha - 1,0
Hmâq/ha
105,00-
Semente
- 4Skg/ha 226,80- Fertilizantes -
300kg/ha
(5-20-10) 327,60-
250kg/ha
(sulf. amônia) 111,70- Herbicida - 1,0 l/ha (graminicida) 100,80 - 1,5 I/ha (dicotiledôneas) 126,00 - Fungicida _ - 5,0kg/ha 145,00 - Funrural (2,5%) ` \0 UI ur uu 2.256,95
RENDA
BRUTA:
RS
3.822,00- Produtividade proposta: 35sc/ha - Preço de comercialização:
R$
26,004.5.
ANÁLISE
COMPARATIVA
DE
MARGEM
BRUTA
NA ÁREA
QUADRO
3.Com
arativode
rentabilidadeda
área -4 2ha
VARIÁVEIS
E
suiNos
|LEITE
,
MILHO
|FEIJÃO
Renda
Bruta l5. l 80,00 12.675,00 2.940,00 3 _ 822,00 Custos Variáveis 10.359,72 8.184,31 2.620,80 2.256,95Margem
Ema
4.820,28 4.490,69 319,20 1.565,05Margem
bruta/hal 1.147,69 I 1.069,21 | 76,00 | 3'/2,63 Elaboração:SUDOSKI
- 1995.O
quadro 3,vem
a confirmar,que
embora o
atualmomento
seja desfavorávelpara
o
setor agricola, a buscade
altemativas,ou
a diversificação das atividades aliada aeñciência é a saída para os produtores rurais.
A
suinoculturaao
ar livre é a atividadeque
melhor remunera a área secomparada
em
termos demargem
brutacom
a atividade leiteira, culturado
feijão edo
milho.Estas quatro atividades,
em
maiorou
menor
escala, são realizadas pelos27
Esta análise
vem
a confirmar,que
a atividadeda
suinocultura ao ar livre, éuma
boa
altemativa para os produtores desta região, principalmente aos produtoresde
cereais, poisa sua
margem
bruta por hectare corresponde a 44,14 sc.de
feijão, e l63,96sc.de
milho.A
agregaçãode
valor, é a grande preocupação atualmente. Elafica
muitoevidenciada
ao
secomparar
a suinoculturacom
a culturado
milho.No
comparativo feito,ao
transformar
o
milhoem
suínos,o
produtor estará agregandoR$
por saco de milho,ou
64% em
relação
ao
preçode
venda.i ›
i
INSTALAÇÕES
E
MANEJO
1.
TERRENO.
-Todas unidades de produção estão instaladas
em
áreascom
.pequena inclinação,para favorecer -
o
escoamentodo
excesso das águas das chuvas. Áreas'com
declives maisacentuados, nãoi'-são utilizadas, pois dificultam o deslocamento dos animais, principalmente as
porcas
em
avançado estado de gestação, e nas cabanas maternidadeo esmagamento de
leitões será maior. Para as condições locais, de solo areno-argiloso a argiloso, as áreas planas não sãorecomendadas. '
Recomendação
de tamanho de piquetes:vu Matrizes e reprodutores -
600
a 900m2/animal0 Leitões
na
creche - 50 a 70m2/animal0 Corredores -
10%
da
área dos piquetes2.
COBERTURA
VEGETAL
.São
utilizadas as áreas decampo
nativoou
naturalizados, de ocupação anteriorcom
bovinos.Quanto
ao sombreamento, não deverá ultrapassar a20%
da área Isto proporcionaráum
bom- conforto aos animais, e permitirá
boa
insolação para a manutenção da coberturado
solo, pelas espécies de gramíneas existentesou
introduzidas. `As
espécies de grarníneascom
predominância, anterior a instalaçãodo
projeto sãoPanicum
sp. ePaspalum
notatum.Após
algumtempo
de utilização da área,o
Panicum
sp. vaidesaparecendo, e outras espécies vão surgindo,
como
oAxonopus
sp.3.
CERCAS
Toda
a imidade está isolada da área maior por cercasde
arame farpadocom
4
a 5 fios.As
subdivisões intemas são de cercas eletrificadas,com
fio
lisonúmero
12ou
14.Nos
piquetes dos animais adultos são utilizados dois fios, a30
e a60cm
do
solo.Na
maternidade e creche, três fios, a 10,40
e70cm
de altura do solo.4.
ÁGUA
As
unidades são abastecidas por água proveniente de poços cavados nas proximidades.O
recalque é feito porbombas
elétricas para caixas d'águacom
capacidade de 500 a29
polegada, enterradas
no
solo.Os
bebedouros são de cimento, confeccionados pelos própriosprodutores, e servem za dois piquetes.
A
5.
CABANAS
`
'
Todos
os projetos estão equipados de cabanascom
cobertura de chapasgalvanizadas, confeccionadasna própria região.
Com
medidas padrão de 2,80x
1,40x
1,00 metrose 2,80
x
2,40x
1,00 metros, de frente, fundos e altura respectivamente.. Estas medidas referem-seas cabanas
matemidade
e' gestação/reprodutor.u `
6.
BRETES
'‹
A
totalidade dos bretes de contenção, são construídosem
madeira.Tem
por finalidade facilitar os trabalhos de manejocom
os animais.As
medidas usuais são2.20m
de comprimento,0,60m
de largura e0,90m
de altura. -7.
DEPÓs¡T_0
DE
Aumsivros
t A
Todos
os condomínios estão equipadoscom
depósito para milho, concentradomineral e protéico, e ração pronta Estão providos
também
de balança, triturador e misturador,onde
fabricam as rações necessárias, a partir
do
milho, farelo de soja,ou
concentrado protéico e núcleomineral.
8.
MATRIZES
E REPRODUTORES
V
As
matrizes são todas F1 oriimdas do cruzamento de Large Whitecom
Landrace.Os
reprodutoresna
sua grande maioria são da raça Duroc.9%
AEMENTAÇÃO
A
distribuição da ração sedá
basicamente sob duas formas:- Diretamente no chão. -
Em
cochos de madeira. 9.1 Tiposde
rações 1.Machos
014%
dePB
e 3.300Kca1/kg de ração. 0 1,5 a 2,0kg de ração/dia.2. Gestação
0
14%
dePB
e 3.300Kcal/kg de ração. 0 2.0kg de ração por dia. -3. Lactação i ~ 0
14%
dePB
e 3.300Kcal/kg de ração. 0 l,8kg+
0,35kg por leitão 4. Inicial 018%
dePB
e 3.500Kcal/kg de ração. 0 à vontade.Para resolver os graves problemas de diarréia de leitões que se verificam nos
condomínios, foi introduzido
um
programa de restrição alimentar, baseado na recomendaçãodo
CNPSA-EMBRAPA.
Tabela 14. Pr
Periodo
em
ograma
de Restrição Alimentar para Controle da DiarréiaPós-desmame
em
Leitões.dias após o Peso médio dos leitões por baia (*) leitões ao
desmame
desmame
Ração
a ser fomecida por diaem
kg,em
funçãodo
número
de6 7 8 9 10 11 12
6a7kg
7a8kg
8a9kg
1a4
9al0kg
lOa11kg
llal2kg
0,82 0,94 1,08 1,23 1,38 1,56 0,95 1,10 1,26 1,44 1,61 1,82 1,10 1,25 1,44 1,64 1,84 2,08 1,23 1,40 1,62 1,85 2,07 2,34 1,36 1,56 1,80 2,05 2,30 2,60 1,50 1,72 1,98 2,26 2,53 2,86 1,63 1,87 2,16 2,46 2,76 3,126a7kg
7a8kg
5a8
8a9kg
9al0kg
10a11kg
llal2kg
1,14 1,32 1,56 1,86 2,10 2,37 1,33 1,54 1,82 2,17 2,45 2,77 1,52 1,76 2,08 2,48 2,80 3,16 1,71 1,98 2,34 2,79 3,15 3,56 1,90 2,20 2,60 3,10 3,50 3,95 2,09 2,42 2,86 3,41 3,85 4,35 2,28 2,64 3,12 3 ,72 4,20 4,746a7kg
7a8kg
8a9kg
9a10kg
l0a1lkg
llal2kg
.8a12
1,68 1,95 2,25 2,70 3,06 3,36 1,96 2,28 2,63 3,15 3,57 3,92 2,24 2,60' 3,00 3,60 4,08 4,48 2,52 2,93 3,38 4,05 4,59 5,04 2,80 3,25 3,75 4,50 5,10 5,60 3,08 3,58 4,12 4,95 5,61 6,16 3,36 3,90 4,50 5,40 6,12 6,72(*)
Fomecer
a quantidade de ração constante na Tabela distribuídaem
pelomenos
três vezesdurante o dia,