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mobilidade urbana: o caso da estação de trem Santo Amaro na cidade de São Paulo

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A importância da microacessibilidade nas estações metroferroviárias na

mobilidade urbana: o caso da estação de trem Santo Amaro na cidade de São

Paulo

Yara C. L. Baiardi. Arquiteta e Urbanista.

(2)

21ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA

CATEGORIA 1: POLÍTICAS PÚBLICAS, PLANEJAMENTO URBANO, MOBILIDADE SUSTENTÁVEL,

PLANEJAMENTO E CONCEPÇÃO DE SISTEMAS DE TRANSPORTE.

A importância da microacessibilidade nas estações metroferroviárias na

mobilidade urbana: o caso da estação de trem Santo Amaro na cidade de São

Paulo

(1)

INTRODUÇÃO

Discutir a mobilidade urbana em grandes metrópoles, com base em um perfil de

populações cada vez mais heterogêneas, modos de vida diferentes e mutáveis, bem como de motivações distintas para o deslocar, é fundamental. Ampliar as possibilidades de mobilidade

dos cidadãos estimulando o uso do transporte coletivo, com melhorias na

microacessibilidade e na intermodalidade, é um dos vetores que poderá contribuir para a

construção de cidades sustentáveis.

Nesse sentido, a partir do estudo de caso da Estação de trem Santo Amaro da Linha 9

(localizada paralelamente ao Rio Pinheiros) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos –

CPTM, procura-se compreender a microacessibilidade, ou seja, o acesso direto à estação,

articulada com os diferentes modos de transporte.

A escolha dessa estação se deve ao fato dela estação ter sido, até o terceiro trimestre

(3)

linha a ter conexão como uma linha do Metrô, a única a realizar a transposição do Rio

Pinheiros, além de ter presença de dois terminais de ônibus, um em cada margem. E a partir

do estudo de caso da estação de trem Santo Amaro busca-se discutir exaustivamente a

questão da microacessibilidade pelos diversos modos de transportes - modo não motorizado

(pedonal e bicicleta), do modo coletivo (metrô e trem), pelo modo motorizado individual

(automóvel e motocicleta) e de aluguel (táxi).

Parte-se da premissa de que apesar da modernização recente e contínua dos

equipamentos das linhas de trem, assim como da integração tarifária entre ônibus, metrô e

trem que auxiliou sobremaneira a intermodalidade entre os sistemas de transporte público,

a microacessibilidade às estações de trem ainda é ineficaz, independentemente do modo

pelo qual o usuário acessa a estação; reduzindo, portanto, o potencial de atração das

estações (que representam um nó diante da rede metropolitana) e da legibilidade da

intermodalidade no tecido urbano.

A análise da microacessibilidade na estação Santo Amaro ocorreu pela observação da

articulação entre os diferentes modos de transporte com a estação de trem, explorada

exaustivamente em campo por meio de registro fotográfico, mapas e diagramas os quais

foram combinados técnicas de documentação indireta. Desse modo, foi realizado um

levantamento de campo cujos resultados foram sintetizados numa matriz analítica para

posterior indicação de possíveis melhorias de microacessibilidade quanto aos diferentes

papéis que o cidadão desempenha durante o seu locomover pela cidade – ora pedestre, ora

ciclista, ora usuário do sistema público, ora motorista.

Este estudo busca então contribuir para a discussão da melhoria da

(4)

paulista, a fim de que possa vir a ocorrer a articulação eficaz entre os sistemas de transporte

e o território, ampliando assim a qualidade do desenho urbano na inserção urbana das

estações metroferroviárias e consequentemente da mobilidade urbana.

MICROACESSIBILIDADE, INTERMODALIDADE E ESPAÇO PÚBLICO

Microacessibilidade, intermodalidade e espaço público são conceitos distintos, mas

interdependentes que devem estar inter-relacionados na análise da mobilidade, pois durante

o movimento do cidadão no território urbano todos eles se relacionam, e

fundamentalmente, influenciam na tomada de decisões durante o circular.

Em linhas gerais, “mobilidade urbana pode ser compreendida como a facilidade de

deslocamento de pessoas e bens dentro de um espaço urbano e, acessibilidade como o acesso

da população para realizar suas atividades e deslocamentos” (2). Na abordagem convencional,

a mobilidade é tratada por meio de abordagem quantitativa, correspondendo às viagens que

acontecem nas cidades. Contudo, Meyer, Grostein e Biderman definem mobilidade como “o

conjunto de deslocamentos da população no território” (3) e estabelecem a relação sutil entre

população e a função urbana contida em uma centralidade, lugar. Para a Política Nacional de

Mobilidade Urbana Sustentável, elaborada pelo Ministério das Cidades, mobilidade urbana é a

“condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas e cargas no espaço público” (4).

A mobilidade urbana sustentável é entendida aqui como a busca de um equilíbrio entre os

diferentes modos de transporte; do incentivo ao uso de modos não motorizados; do uso

eficiente dos recursos energéticos; da promoção e implementação contínua de novas

tecnologias; e da melhoria da equação do uso e ocupação do solo e da demanda dos

deslocamentos (5).

(5)

maior ou menor de acesso real direto aos destinos desejados” (6). A microacessibilidade

pode ser entendida como um desdobramento da acessibilidade quando o acesso a um

determinado local se faz na micro escala urbana ou nas proximidades a determinados locais.

Já a intermodalidade é a articulação eficaz entre diferentes meios de transporte. O

conceito está relacionado à possibilidade de mudança, de conexão entre distintos modos de

transporte, proporcionando ao usuário flexibilidade em um determinado percurso.

É possível, por diferentes modos de transporte, acessar um determinado local: a pé

(pedonal de bicicleta, por ônibus, metrô, trem, auto, e até mesmo por táxi. Destaca-se ainda

que, quanto mais possibilidades de intermodalidade, mais se amplia as possibilidades de

mobilidade urbana, permitindo assim que o cidadão escolha o melhor meio de transporte

para o determinado percurso que pretende fazer em sua viagem.

O ambiente urbano em que ocorrem os deslocamentos é o que chamamos de espaço

público, que exerce um papel fundamental na qualidade da microacessibilidade e da

intermodalidade. O espaço público é o contexto deve permitir que os cidadãos desloquem-se

com qualidade de maneira segura e legível.

Entende-se como um espaço com legibilidade o espaço organizado, de fácil e rápida

leitura, que permite ao cidadão um deslocamento seguro e com qualidade desde o primeiro

contato com a área. O autor Kevin Lynch ressalta que a legibilidade no meio urbano é “[...] a

facilidade com que cada uma das partes pode ser reconhecida e organizada num modelo

coerente [...] Uma cidade legível seria aquela cujos bairros, marcos ou vias fossem facilmente

reconhecíveis e agrupados num modelo geral” (7).

Gehl reforça a importância da qualidade das ruas e do espaço público e do perigo dos

(6)

para o mínimo de atividade. As pessoas andam depressa para sua casa” (8).

Neste estudo, a legibilidade do espaço urbano é um atributo que amplia a

microacessibilidade ao sistema de transporte, pois a ausência de uma relação harmoniosa

entre usuário e o ambiente urbano pode causar uma desorientação no deslocar.

Uma microacessibilidade sem obstáculos e com clareza no percurso no ambiente

urbano pode contribuir para a valorização do espaço público, da circulação, e na integração

entre os diversos modos de transporte, ampliando assim, as possibilidades de mobilidade

para os cidadãos.

O estudo do papel da microacessibilidade à estação Santo Amaro da CPTM, uma das

mais movimentadas estações da metrópole paulista, nos permitirá visualizar os conflitos

existentes entre a microacessibilidade e a intermodalidade dos diversos modos de

transportes e o espaço público, e demonstrar a importância da questão para melhoria da

mobilidade urbana.

MÉTODO

Para análise da microacessibilidade aos equipamentos de transportes, foi delineada

uma metodologia de caráter exploratório, com abordagens qualitativas baseadas em um

estudo de caso.

A análise da microacessibilidade da estação Santo Amaro ocorreu pela observação da

articulação entre os diferentes modos de transporte com a estação de trem, explorado

exaustivamente em campo com os diagnósticos levantados por meio de registro fotográfico,

(7)

De m estaç segu indiv quali carac matr modo geral, Quais sã ções de trem Como é p ura, e com q vidual e, táx E, como idade? Para aux cterística ún riz analítica durante a a ão os eleme m em termo possível ace qualidade p xi? é possível f xilio nas p nica do est que pode s Figura 1: Á Fonte: Google análise ques ntos urbano os do projet essar direta por meio do fazer a inte perguntas d udo de cas ser adaptad Área de influência Earth, 2004. Trat stionava-se os a consid to urbano? amente uma o modo: a ermodalidad de caráter o e sim com da para qual a e principais aces amento da autor : erar para m a estação de pé, de bici de entre ele geral dest mum a tod lquer estaçã ssos a, 2012. melhorar a m e trem de m cleta, ônibu es de modo acadas aci as as estaç ão. microacessi maneira legí us, metrô, m legível, ráp ma, que n ções, elabor ibilidade de ível, rápida, motorizado pido, e com não é uma rou-se uma e o m a a

(8)

Quadro 1: Matriz analítica como modelo para análise da microacessibilidade a um equipamento de transporte MODELO PARA ANÁLISE DA MICROACESSIBILIDADES À UM EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE

MODOS DE

TRANSPORTE ASPECTOS A SEREM ANALISADOS LEVANTAMENTO OBSERVAÇOES

A PÉ SISTEMA DE COMUNICAÇÃO PLACAS ORIENTATIVAS SINALIZAÇÃO DE PISO SINALIZAÇÃO SONORA CIRCULAÇÃO CALÇADAS RAMPAS ESCADAS FIXAS ESCADAS ROLANTES ELEVAORES CALÇADAS DIMENSÃO MATERIAL. DO PISO ESTADO DE CONSERVAÇÃO OBSTÁCULOS SEGURANÇA ILUMINAÇÃO CÂMERAS PROXIMIDADES A ESPAÇOS DEGRADADOS LEGIBILIDADE DO ESPAÇO URBANO E INTERMODALIDADE ARTICULADA AOS PRINCIPAIS FLUXOS TRANSPOSIÇÕES DE BARREIRAS URBANAS BARREIRAS VISUAIS ELEMENTOS REFERENCIAS ESPAÇOS RESIDUAIS BICICLETA SISTEMA DE COMUNICAÇÃO PLACAS ORIENTATIVAS CICLOVIA CICLOFAIXA BICICLETÁRIO (ESTACIONAMENTO INTEGRADO) ALUGUEL LEGIBILIDADE DO ESPAÇO URBANO E INTERMODALIDADE ÔNIBUS SISTEMA DE COMUNICAÇÃO PLACAS ORIENTATIVAS MOBILIÁRIO URBANO PONTOS DE ÔNIBUS

BAIA PARA PARADA

RÁPIDA TERMINAL DE ÔNIBUS (DISTÂNCIAS) LEGIBILIDADE DO ESPAÇO URBANO E INTERMODALIDADE PONTOS ISOLADOS TERMINAIS METRÔ SISTEMA DE COMUNICAÇÃO PLACAS ORIENTATIVAS LEGIBILIDADE DO ESPAÇO URBANO E INTERMODALIDADE MOTORIZADO INDIVIDUAL SISTEMA DE COMUNICAÇÃO PLACAS ORIENTATIVAS

BAIA PARA PARADA

RÁPIDA ESTACIONAMENTO INTEGRADO PONTES, VIADUTOS LEGIBILIDADE DO ESPAÇO URBANO E INTERMODALIDADE

(9)

COMUNICAÇÃO ORIENTATIVAS MOBILIÁRIO URBANO PARA PONTO DE TÁXI LEGIBILIDADE DO ESPAÇO URBANO E INTERMODALIDADE

Fonte: elaborado pela autora, 2012

A intenção da matriz analítica, além de auxiliar na visualização global dos elementos

gerais que foram aplicados na análise da microacessibilidade da estação Santo Amaro

quando pertinente, serve também como um checklist a ser aplicado de forma genérica em

outra estação de trem cujo diagnóstico será descrito a seguir. Reforça-se que no campo do

urbanismo não há modelos rígidos a serem aplicados no território, e sim conceitos que

devem ser analisados unicamente em cada sítio ao projetar intervenções urbanas, já que

cada lócus tem especificidades únicas que devem ser respeitadas para garantir um espaço

urbano de qualidade.

UMA ANÁLISE EXPLORATÓRIA: MICROACESSIBILIDADE DA ESTAÇÃO DE TREM SANTO AMARO E DIAGNÓSTICOS

A Estação de trem Santo Amaro localiza-se no quadrante sudoeste do território da

cidade de São Paulo, correndo em grande parte ao lado do Rio Pinheiros. É controlada pela

CPTM - Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. Na rede metropolitana sobre trilhos da

(10)

Figu prim do R arqu qual 1 Até linha (linha duran repres 2 Prem em 19 ura 2: Mapa da Até 2011 eira a ter co Rio Pinheiro itetura da e premiado à o terceiro tri na média de amarela), co nte o último sentar 2° posi miado na Wor 993. rede metropol 1 era a esta onexão com os, conecta estação foi p à época (2). mestre de 20 dia útil. A es m a estação P trimestre do ição, represen rld Architectu itana da Região ção que ma m uma linha ando-se a projetada p 011, estação S stação Pinheir Pinheiros, em o ano de 201 ntando 18,51% ral Biennal Int

o Metropolitana Fonte: CP ais transpor a do Metrô dois termi pelo arquite Santo Amaro ros de trem t maio de 2011 11, represent % da demanda teerarch de 1 a de São Paulo, PTM, 2014 (9) rtava passag (Linha-5), e nais de ôn to João Wa transportava tinha uma de 1, a estação Pi ando 24,88% a de passageir 987 e na segu com destaque geiros da Li e a única a r nibus, um lter Toscano 20,54% da de manda 2,98% nheiros passo % do total e ros embarcad unda Bienal In para estação S nha 9 (1) b realizar a tr em cada m o em 1985, emanda de p %. Após conex ou da 14ª para a Santo Ama os. nternacional d Santo Amaro. em como a ransposição margem. A , projeto ao assageiros na xão do metrô a a 1ª posição aro passou a e São Paulo a o A o a ô o a

(11)

A seg análi 1.1 M diret a inte No c ao eq perp Marg integ oeste guir, será de ise pelo mé Microacessi A mobili to à estação ermodalida aso da esta quipamento 1) pela endicular à ginal do rio gração a red 2) acess e do rio (Fig escrito as fo todo propo bilidade pe dade pedo o, pois ou o de, saindo ação de trem o: margem le à Av. das Na o Pinheiros de metrofer so pela Ave gura 4). Figura F ormas de m osto. edonal: a pé nal, ou a pé cidadão fa de um mod m Santo Am este por um ações Unid e dá aces rroviária. enida Guido 3: Fachada prin Fonte: acervo au icroacessib é é, é a princ rá todo seu dal e se cone maro, o ped ma rampa lo as (ou Mar sso ao mez o Caloi, pela ncipal da estaçã tora, 2012 ilidade à es cipal entre t u percurso a ectará, a pé estre pode ocalizada n rginal do rio zanino da e a estação da ão de trem tação de tre todas as po a pé, ao em é, com a est ter duas op a Av. Padre o Pinheiros) estação de a Linha 5 do em e o diag ossibilidades m algum mo tação. pções de ac e José Mar ). A rampa trem, ond o metrô, pe gnóstico da s de acesso omento fará cesso direto ria, avenida transpõe a e ocorre a ela margem o á o a a a m

(12)

(figu local na ca que impla gene poss rápid rua e Maria sobre platafo Google Ea A microa ra 5) que es izado numa alçada, de c dá à esta antada num erosos nas ibilidade do do. A inserç essa de usos Figura 5: Im na margem Le a via expressa orma de embar Figura 4: Ma rth, 2004. Tra acessibilidad stá voltada a esquina, o costas para ção o stat ma calçada d suas latera o sentimen ção da ramp s altamente magem da únic este. Na segund e mezanino loc rque do metrô Fonte: acervo a pa da microac tamento Yara de pedonal para Av. Pa o que ampli um eixo im us de arqu de aproxim ais, criando nto de inse pa só é favo e ociosos pe ca entrada da e da imagem, ob calizado ao lon à direita. autora, 2012; C cessibilidade a BAIARDi; Dia pela marge adre José M ia a sua visi mportante ( uitetura es adamente o espaços egurança, à orável para ela ausência estação de trem bserva-se a imp ngo do rio Pinhe

CPTM com trata pedonal. Em v grama, Leona em leste oc Maria. O ace ibilidade. En

Av. das Naç

spetacular 13 metros d residuais n à não perm o fluxo de u a de vitalida m que ocorre plantação da es eiros. É possíve amento autora, verde, destaq rdo MAIA e Ya corre por um esso à estaç ntretanto, é ções Unidas na época de largura, não atrativo manência e usuários da ade urbana

por uma ramp stação de trem el verificar um p , 2011 respectiv ue para estaç ara BAIARDI (2 ma significa

ção está pos

é imposta b s), exatame da inaugur não deixan os ao circu apenas ao Av. Padre J do entorno pa situada na para destaque pequeno trech vamente ção 2012) ativa rampa sitivamente rutalmente ente aquele ração. Está do espaços ular com a o caminhar José Maria, o.

Av. Padre José e para a rampa o do prédio da a e e e á s a r , é a a

(13)

supo ainda usuá ramp e de elegâ urba Pinhe equip um a impla Fig inser foi a infra banh A situaç orte de ace a mais o rec rios oriund

pa, que foi g

ixando a se ância da es no nem tam Além do eiros e a pamentos d acesso exclu antação de gura 6: Visão so de Ao cont rção do equ a construçã estrutura p heiros etc.

ção foi agra

sso a um e cuo lateral os da calça gradeada, p ensação de stação, cujo mpouco a ar o exposto, o via expres de lazer, cu usivo à uma equipamen ob a rampa vist estaque para às rário do qu uipamento o de um p para acess avada com elevador no com o lote da localizad prejudicand um espaço o projeto fo rticulação c o conjunto o sa, na áre jo program a linha férre ntos público a pelo observad s áreas residuai Fon ue ocorre n urbano par prédio cham o ao siste a implant o lado esqu particular, da na via ex o a qualida o sem ident oi premiado com os princ o da estaçã ea destinad ma de impla ea. Contudo os imediatam

dor da Av. das is imediatamen nte: acervo da a no outro la ra acesso d mado Corpo ema metrof ação de u uerdo de qu criando um xpressa. Há ade de inser idade. Assim o, nem a pr cipais eixos o foi implan da ao que antação po o, não cabe mente ao la Nações Unidas nte no entorno autora, 2012 ado do rio, ireto a entr o da Estaçã ferroviário, ma estrutu uem sobe ( ma barreira também o rção da ram m, a rampa roporcionali . ntado imed deveria e deria ser am aqui essa d ado de gran s em direção à A do acesso diret , na marge rada ao sist ão, edifício como cat ura em con (figura 6), d visual signif espaço res mpa no espa a de acesso idade com diatamente existir: mat mpliado pa discussão ím ndes rios.

Av. Padre José M to à rampa em oeste, a tema metro o que englo tracas, adm ncreto para diminuindo ficativa dos sidual sob a aço urbano, não tem a o contexto entre o Rio a ciliar ou ara além de mpar sobre Maria, com a lógica da oferroviário oba toda a ministração, a o s a , a o o u e e a o a ,

(14)

da ca pote ocup recua marg Fig 1.2 M para estaç paga oriun impla outro acess isola Entretan alçada e do ncial usuár pação urban ada do Cor gem, fica ev ura 7: Corpo da existent Microacessi A Estaçã a circulaçã ção é um do Para ace mento de ndo da mar antados ac o lado do ri so à ciclov mento na m nto, o Corpo o principal rio localizad na existente rpo da Esta vidente a qu a Estação, term te perante o ob bilidade po ão Santo Am ão de bicic os poucos lo essar exclu tarifa, ape rgem oeste, essos difer io ou o equ ia encontra margem lest o da Estaçã acesso o qu do na calça e nessa mar ação, a legi uestão amb inal de ônibus G servador situad Fon or bicicleta maro integr cletas situad ocais que tê usivamente esar de ser , é necessá renciados e ipamento d a-se dentro te. o foi impla ue estimula ada da Av. rgem, do pe ibilidade do biental e o p Guido Caloi e in do na Av. Guido nte: acervo da a ra-se ao pro da entre o êm a possib a ciclovia r necessário rio o pagam entre os us de transport o da estaçã ntado imed a a não visi . Guido Ca equeno flux o acesso é potencial de nfraestrutura a o Caloi para esta

autora, 2012 ograma Cic Rio Pinhei ilidade de e pela marg o acessá-la mento da ta uários que tes. A única ão de trem diatamente ibilidade da loi. Logo, e xo de pessoa altamente e intervençã érea da linha de ação de metrô clovia Rio P iros e Av. d entrada/saíd gem leste, intername arifa do me acessarão a placa de s , fato que ao lado rio a edificação em virtude as, e pela im prejudicad ão urbanísti e metrô; ambie respectivamen Pinheiros, vi das Nações da à ciclovia não é ne ente. Já pa etrô, já que apenas a sinalização i contribui o e distante o perante o e da pouca mplantação da. E nessa ica. ente urbano te ia exclusiva s Unidas. A a (figura 8). ecessário o ra quem é não foram ciclovia do ndicando o para o seu e o a o a a A o é m o o u

(15)

de G have alugu amba situad Figura ciclo acess cená 3 A Ci e Aut Unive Até o an Guarapirang endo espaço uel para es as as marge Figura 8: M a entre o rio e a Google Ea a 9: Placa de sin ovia entre a esta

O fato d

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clovia Rio Pin tódromo; esta ersitária) CPTM

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Mapa da microa a Av. das Naçõe

rth, 2004. Tra nalização existen

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e a ciclovia A estação Sa te na maior heiros tem 21 ação Jurubatu M, 2012 (9). a ciclovia m ssui três q ervenção ne uso diário tação e a bic acessibilidade es Unidas, tend tamento Yara nte dentro da e heiros. Ao fundo estação d Fon a estar isola anto Amaro ia das estaç 1,5 quilômetr uba, Vila Olím

mais próxim uilômetros essa marge o, prejudica cicleta com por bicicleta e do a estação com a BAIARDi; Dia estação de trem o, estação-pont de Metrô da Lin nte: acervo da a ada entre o o neste caso ções da Linh ros. Há cinco a mpia por uma

ma da marge de extens m, não há ando sobre o um moda digrama. Exist mo um possíve grama, Leona m na margem le te estaiada ond ha-5 Santo Am autora, 2012 rio e a linh o contribui ha-9 (3), já acessos para a passarela ex em oeste en ão. Contra bicicletário emaneira a al de uso diá tência positiva l acesso à ciclov rdo MAIA e Ya ste. Na segund e se localiza a p aro ha de trem para o seu que apenas a ciclovia (ent istente; Santo ncontra-se ditoriamen nem possi intermoda ário. da Ciclovia do via ara BAIARDI (2 da imagem, ram plataforma de e impõe difi uso, mas e s algumas e tre as estaçõe o Amaro e es na Represa te, mesmo bilidade de alidade em o Rio Pinheiros 2012) mpa de acesso à embarque da culdade de ste não é o estações da es Jurubatuba stação Cidade a o e m s e o a a e

(16)

linha ergu emp 1.3 M A ac ocor

a-9 tem aces

Em deze ida sobre o resa Bayer Figura 10: P Microacessi cessibilidade rer de três m 1. Termin 2. Avenid 3. Avenid sso à ela. mbro de 20 o trecho do Brasil, facili Ponte móvel pa bilidade po e por ônibu maneiras co nal de ônibu da das Naçõ da Padre Jo 013, foi inau Canal da R tando a mo ra pedestres e Fonte or ônibus us na marg onforme vis us Santo Am ões Unidas; sé Maria. ugurada um Represa Gu obilidade no bicicletas sobre e: Divulgação Ba gem leste n sualizado na maro; ma ponte m arapiranga o lado oeste e canal Guarapi ayer, 2012 (10) no entorno a figura aba óvel chama e o Canal d e daquela re iranga na marge o da Estaçã ixo: ada de Fried do Rio Pinh egião. em oeste ão Santo A drich Bayer, heiros, pela maro pode , a e

(17)

aven metr const difíci preju colet resid Linha Ama do pr O termi ida de ace ros, e em f truída. A integra il percepção udica a con tivo. Após dencial; em a-5 sobre u ro. À esque róprio term Fig Go nal de ôni esso à esta frente à es ação entre o visual e fí nectividade a saída da seguida o uma praça e erda, predo minal (Figura gura 11: Mapa p oogle Earth, 2 bus Santo ção de tre stação Larg o Terminal ísica. O per (intermod a rampa da bserva-se o e um muro ominam gra a 12). para localização 2004. Tratame Amaro, in m, a Av. P o Treze do l Santo Am rcurso é inó dalidade) en a estação, o início do o em alvena ades e muro o da microaces

nto Yara BAIA

augurado e Padre José o Metrô, na aro e a est óspito e sem ntre dois im à direita o enterrame

aria que lim

os que cerc sibilidade por ô ARDI, 2012 em 1987, l Maria, a a a Linha 5 -ação de tre m nenhuma mportantes o uso pred nto da linh mita o camp cam o estac ônibus localiza-se aproximada - Lilás post em não é d a sinalizaçã s polos de dominante ha aérea do pus da UNI cionamento na mesma mente 500 eriormente direta, e de o, fato que transporte é por uso o metrô da FESP Santo o de ônibus a 0 e e e e o a o s

(18)

foram calça sobre da es de pa frent local de at Fig No perím m instalado adas mínima emaneira a Já o pon stação, não assageiros c te. Destaqu e expressa té 70 km/ho gura 12: Percur metro da pr os muros as e pouca sensação d nto de ônib o conta com com segura e nesse tre , o que sign

ora, não sen

rso final entre a

Fon rojeção do que dificul iluminação de inseguran us (abrigo) m baias para ança (Figura echo da ma nifica que a ndo coerent Figura 13: Pon a saída da estaç nte: acervo da a edifício do ltam a inte pública, a v nça do cida existente n a paradas de a 13) e nenh arginal, a in velocidade te e seguro nto de ônibus s Fonte: acervo d

ção de trem até

autora, 2012 terminal, à eração visu vitalidade u dão durante na Av. das N e ônibus pa huma sinali nexistência neste trech pontos de ituado na Av. d da autora o Terminal de à esquerda ual com te rbana é peq e o caminha Nações Unid ara embarq zação indic da separaçã ho na época parada num as Nações Unid Ônibus Santo A do percurs erminal-cida quena, o qu ar. das, nas pr ue e/ou de cando a esta ão de fluxo a do levanta ma via expre das Amaro so, também adão. Com ue estimula oximidades sembarque ação logo a os entre via amento era essa. m m a s e a a a

(19)

em f ocor a oc perce única prese metr Figura em d norte o dia da m parad Na marg frente ao Te rerá para a correr pera ebem visua a avenida ença do ter roferroviário a 14: Terminal d As parad dois pontos e. Nessas vi agrama da m microacessib da existente gem oeste o erminal de Ô queles que nte os tran lmente a pr de acesso rminal para o ou buscar de Ônibus Guido na le das de ônib em frente ias também microacessi bilidade por es e dos ter o usuário qu Ônibus Guid saem do m nseuntes d resença do existente a aqueles q r o próprio t o Caloi situado egibilidade na i Fon us específic à estação, m não há ba ibilidade po esse moda rminais em ue sair da es do Caloi. C metrô. A ileg da Av. Guid terminal, p nessa mar que circulam terminal (Fi positivamente intermodalidad nte: acervo da a cas das vias

sendo um

aias, mesmo

or ônibus e

al, com a ind

ambas as m stação de m Contudo, a p gibilidade d do Caloi (fi pois a impla gem, preju m por essa gura 14). na saída/entra de entre metrô-autora, 2012 s na margem destinado a o havendo e m que se v dicação do margens. metrô, se de presença im da implantaç igura 13 - ntação está udicando a via e busc da ao corpo de trem/ônibus m oeste estã ao sentido s espaço para visualizam to sentido das parará imed mediata do t ção do Term da direita á recuada em percepção cam entrar e estação do me ão presente sul e outro a a execuçã odas as pos s linhas, dos diatamente terminal só minal passa ), que não m relação à o direta da no sistema etrô auxiliando es somente ao sentido o. A seguir, ssibilidades s pontos de e ó a o à a a e o , s e

(20)

1.4 M de m a pla único exclu tarifa o de trans 1,5 q pont cruza Microacessi A estaçã metrô. A con ataforma de O conjun o ponto em usivamente ada, pois é esejo for s sposição nã quilômetros Se, mesm te, poderá o a com o flux Ao aden Fonte bilidade po o de trem S nexão ocorr e embarque nto da Esta m que ocor para ped necessário somente o ão tarifada p s ao sul, ou mo assim, ocorrer um xo de passa trar na Esta Figura 15: D e: Elaborado p or metrô Santo Amar re geografic e desemba ação de trem rre a trans estres. Ent o pagamen da transp para o pede na ponte Jo o cidadão conflito no geiros da p ação de trem Diagrama da m por Leonardo M ro foi a prim camente e u arque do me m e metrô posição da tretanto, e nto de bilhe posição ent estre ocorr oão Dias, ap optar por os fluxos, u lataforma d m Santo Am microacessibilida MAIA e Yara BA meira da Lin urbanisticam etrô situa-s Santo Ama via expres ssa transp

ete para ent

tre as mar e na Ponte pós a Ponte transpor as uma vez qu de embarqu maro, logo n

ade por ônibus

AIARDI (2012) nha-9 a se in mente de um e sobre o R aro, na Linh ssa e da ba osição é r trar na esta rgens. A ún do Socorro Transaméri s margens e a circulaç e e desemb na entrada ) ntegrar a u m modo es Rio Pinheiros ha 9 – Esm arreira nat realizada d ação-ponte, nica possib o, distante e ica ao norte por meio d ção para tr barque do m há uma co ma estação pecial, pois s. eralda, é o ural do rio de maneira , mesmo se bilidade de em torno e e. da estação-ransposição metrô. omunicação o s o o a e e e -o o

(21)

visua posit mod que metr exist mom inter trans 1.5 M moto ou exist al sinalizan tivamente a ais é única, facilitam roferroviária Como de ente em fr mento algum rmodalidade sporte sobre Microacessi Pela ma orizado pod pela Av. P ente, no ca ndo o cam a integração , pois ocorr sobreman a. estacado na rente à ent m na estaç e com Te e pneus na Figur bilidade po rgem leste, de ocorrer d adre José so a Av. Gu minho par o modal en re sem obst neira a le a figura 16, trada do m ção de met erminal de região. ra 16: Placa de s Fon or modo mo , a microac diretamente Maria. Já p

ido Caloi (fi

ra a inter tre trem e táculos ou r egibilidade , não há in metrô, mas trô e trem ônibus Sa sinalização para nte: acervo da a otorizado in cessibilidade e pela Av. d pela marge igura 17). modalidade metrô. Essa ruídos no p entre do ndicação do apenas a haverá a anto Amaro a intermodalida autora, 2012 ndividual - a e à estação as Nações U em oeste, o e com o a integração ercurso. Há ois nós i Terminal d indicação d informação o, importan

ade entre trem

automóvel o por meio Unidas som o acesso é metrô, fa o em relaçã á placas de mportante de ônibus G do nome d o ao cidadã nte polo n e metrô e motocicle o do veículo mente no se viável pela avorecendo ão a outros sinalização da rede Guido Caloi da rua. Em ão sobre a na rede de eta o particular ntido norte a única via o s o e i m a e r e a

(22)

é a p parti senti estaç cante adoç carac Figura 17: M A estrutu presença do r da Ponte ido separad Sendo as ção, pois es eiro centra ção de bai cterizada ex Mapa da localiz uração viári o fluxo de ve Transaméri do por marg ssim, os veí

sta via está

l. No sentid

as não é

xpressa e o

ação das possib

Google Earth ia existente eículos nos ca, ou seja gens. ículos em s completam do norte d adotada p estímulo à bilidades da mi h, 2004. Trata e do eixo da dois sentid há um biná sentido sul mente isolad a via ocorr ara o estí carona, por croacessibilidad mento Yara BA a Av. das Na dos da marg ário em cad não têm ne da entre os re o contat mulo à pa r exemplo. de pelo modo m AIARDI ações Unida ginal, situaç a margem d enhum cont muros da e to com os arada com motorizado ind as em frent

ção esta que

do rio, e nã tato com a estação e g lotes lindei segurança ividual e à estação e se inicia a o um único entrada da guardrail do iros, mas a numa via o a o a o a a

(23)

F Tran Margi estaç Trans oriun conc urba detri exec Por f priva nove Figura 18: Prime nsamérica, onde inal Pinheiros ta A Ponte ção de trem samérica Ex ndos da via ebida calça no grave em imento a cir Na Av. G utada baias fim, não há ado imediat embro de 20 eira imagem, fo e o sentido da m ambém no sent Transamér m. Contudo xpo Center, a expressa ada para a m que é ex rculação de Guido Caloi, s para para estacionam tamente ao 012 (figura oto tirada da M marginal passa tido norte, mas Av. Pad Fon rica, de con o, ela tem na Av. Dou da margem circulação plícita a pri pedestres. mesmo ha da com seg mentos inte lado da est 19). arginal Pinheiro a ser duplo ne s onde ocorre c dre José Maria

nte: acervo da a nstrução re como funç utor Mário m oeste ao de pedest ioridade da avendo amp gurança par erligados co tação de me os sentido nort sse trecho da a contato com os na via expressa autora, 2012 elativament ção ser um Vilas Boas norte da res. Isso é ada à circula plos espaço ra veículos m o metrô etrô com pr e. Observa-se a venida. Na seg lotes lindeiros a e recente, acesso dir Rodrigues, estação. De uma demo ação de veí os vazios em particulares . Todavia, h reço único d ao fundo, saída unda imagem, da via. Visualiz é a mais p reto ao Po por meio estaca-se q onstração d ículos moto m seu entor s e estímul há um estac de R$25,00 da Ponte observa-se a a-se a saída da próxima da lo Gerador de veículos

que não foi

de um erro

orizados em

rno, não foi o à carona. cionamento por dia em a r s i o m i . o m

(24)

em cim ima con inter moto incen o veí possí mod Figura 19: ma da faixa de p gem, demonstr ntudo, no mom Infelizme rmodalidade ocicletas, é ntivo à caro ículo ao lad ível visualiz o motorizad Na primeira im pedestres, exem ra-se que há es mento, o interes ente, o cen e do trem c é inexistent ona, bem co do da esta zar os senti do individua Figura Fonte magem, ocorre o mplo da carona

paço para a con se ocorre apen Fon nário é com com os veíc te. Não há omo um est ção e aces

ido dos flux

al. 20: Diagrama d e: Elaborado p o desembarque a e da intermod nstrução de um nas no setor priv R$25,0 nte: acervo da a mum em to culos partic á espaços tacionamen sar a rede xos possíve da microacessib por Leonardo M e de passageiro alidade entre v m estacionamen vado, que na ép 0 autora, 2012 oda a exten culares mot para parad to integrad metroferro eis e as for

bilidade por veí

MAIA e Yara BA de um veículo veiculo particula nto integrado co poca da pesquis nsão das es torizados, c da com se o (onde fos oviária). No mas de mic ículo particular AIARDI (2012) particular na A ar e metrô/trem om a rede metr

sa, cobrava pre

stações da como os au egurança (b sse possível o diagrama croacessibi r )

Av. Guido Caloi m. Na segunda roferroviária, eço único de Linha- 9: a tomóveis e baias) nem l estacionar a seguir, é lidade pelo a e m r é o

(25)

1.6 M na Av oeste RESU estaç exist um c trans ter u ilustr diret Microacessi Com rela v. Padre Jos e, não há ne ULTADOS O diagra ção de tre entes de ac cidadão pod Fig A estaçã sporte e des uma conexã rada na ima to dos ped bilidade po ação à inter sé Maria, im enhum pon ama abaixo em Santo A cesso físico de ter ao se gura 21: Diagra Fonte o de trem f stacada na ão direta c agem do di estres aos or motoriza rmodalidade mediatamen to de táxi n sintetiza t Amaro. Ele e direto à u alcance a ma de todas m e: Elaborado p foi represen cor verde. O com a estaç agrama na alvos são do aluguel e entre táxi nte em fren no entorno i odas as co e destaca estação de o optar por icroacessibilida por Leonardo M ntada nos d O segundo ção, repres cor azul de representa táxi e trem, ela nte ao acess imediato da nexões pos de maneir trem, dem r acessar a e ades no entorno MAIA e Yara BA iagramas co alvo é a est sentado à e e uma linha dos em lin a é possível so à estação a estação de ssíveis na m a clara tod monstrando estação. o da Estação Sa AIARDI (2012) omo o alvo tação de me esquerda d a grossa. O nhas finas e nos abrigos o de trem. N e metrô San microacessi das as pos o amplo un anto Amaro ) de todos os etrô da Linh do Rio Pinh Os caminhos e azuis em s existentes Na margem nto Amaro. bilidade da ssibilidades niverso que s modos de ha Lilás, por heiros, este s de acesso m ambas as s m a s e e r e o s

(26)

margens; já as linhas vermelhas representam a única via de acesso por bicicleta até o mês

novembro de 2013; a linha de cor roxa representa o sentido dos caminhos das linhas de

ônibus nas quais também são destacados os pontos de parada no formato de pequenos

círculos e ainda os terminais de ônibus, estes ilustrados de forma retangular na cor branca;

na linha de cor amarela, os fluxos dos veículos particulares; e por último, na linha e círculo de

cor branca, a localização dos pontos de táxi e o primeiro sentido do início de uma corrida de

aluguel.

Foi proposta uma metodologia para análise da microacessibilidade articulada aos

diferentes modos de transporte a um equipamento urbano, cujo estudo de caso foi

explorado exaustivamente em campo, cujas questões conceituais levantadas na análise

podem ser replicadas nas demais estações de trem, em especial às situadas ao longo do Rio

Pinheiros.

Como resultado do estudo, é possível observar que no entorno da Estação Santo Amaro, há um espaço caracterizado pela fragmentação, competição entre os modais,

resultando na ilegibilidade do território urbano durante a intermodalidade. Do ponto de vista

urbano, não há sinergia entre as entradas das estações de metrô e trem com o usuário, cujos

prédios, no papel de equipamentos públicos de destaque deveriam ter como principal

função atrair, agregar e servir como facilitadores da microacessibilidade. O ambiente urbano

ao redor da Estação Santo Amaro, por ser um espaço público de difícil leitura e sem

identidade, contribui significativamente para o desestímulo do uso do transporte público

pelos cidadãos.

A Estação Santo Amaro é contemplada por uma ciclovia e é beneficiada por ser uma

(27)

conectada à ciclovia do Rio Pinheiros, desestimulando a intermodalidade com o trem e seu

uso como meio de transporte diário. Em relação à intermodalidade do trem com o ônibus,

foi observado que os modais são absolutamente segregados. A intermodalidade com

veículos particulares e com a estação de trem, como foi demonstrada, também é inexistente.

Portanto, observou-se no estudo de caso, que há inúmeros obstáculos na

microacessibilidade à estação de trem que desestimulam sobremaneira a integração modal.

O potencial de atração das estações de trem, da intermodalidade e da construção de espaços

públicos de qualidade não é pensado no desenho urbano. A exceção à regra existente foi

apenas com o sistema metroviário com a integração com a Linha-5.

CONCLUSÃO

Na metrópole paulista, os obstáculos atrelados à mobilidade urbana configuram um

dos principais desafios da contemporaneidade, e apontam para um papel desafiador na

agenda das cidades. A cidade sustentável, na qual se opera um novo modelo de desenvolvimento urbano, que balanceie de forma eficiente os recursos necessários ao seu

pleno funcionamento, exige uma nova concepção do pensar e agir entre os envolvidos na

execução dos planos de mobilidade e planejamento urbano, bem como da mudança de

hábitos por parte da maioria da sociedade.

O estudo apresentado tinha como premissa a pouca articulação das estações de trem

com os demais modos de transporte e, ao mesmo tempo, com o espaço público, interferindo

assim na qualidade da microacessibilidade dos usuários à rede de transporte

metroferroviário, o qual foi comprovada com a análise exaustiva do estudo de caso

apresentado acima, realidade essa que é aplicável na maioria esmagadora das estações da

(28)

nenhum outro momento a microacessibilidade à estação de trem ocorre de maneira legível e

com qualidade no ambiente urbano, já que os modais são absolutamente fragmentados

entre si e da total ausência de desenho urbano da microacessibilidade na inserção urbana

das estações.

É fundamental a mudança de cultura na execução dos projetos no entono das

estações de metrô e trem uma vez que quanto mais possibilidades de intermodalidade, mais

possibilidades de mobilidade urbana são construídas no território, permitindo assim ao

cidadão escolher o melhor meio pertinente a ele naquele momento do circular no território

urbano.

Este estudo busca então contribuir para a discussão da melhoria da

microacessibilidade no entorno de equipamentos públicos de referência na metrópole

paulista, a fim de que possa vir a ocorrer a articulação eficaz entre os sistemas de transporte

e o território, ampliando assim a qualidade do desenho urbano na inserção urbana das estações metroferroviárias e consequentemente da mobilidade urbana.

Acredita-se que é por meio da multiplicidade do uso dos modais e da ampliação e da

facilidade de conexões que será possível atender com qualidade e eficiência as exigências

crescentes de mobilidade urbana no futuro. Melhorar as condições de microacessibilidade

de modo eficiente e com qualidade para inseri-lo em condições de igualdade aos demais

modos de circular, é quiçá, o maior desafio, se não o mais relevante, a ser enfrentado na

mobilidade da cidade contemporânea.

Referências e Notas

1 Este artigo é parte da pesquisa de dissertação de mestrado da autora, “O papel da microacessibilidade na

mobilidade urbana: o caso da estação de trem Santo Amaro na cidade de São Paulo”, desenvolvida na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2013

(29)

2 ALVES, P., RAIA, A.A.J. Mobilidade e Acessibilidade Urbanas Sustentáveis: a gestão da Mobilidade no Brasil. São

Carlos: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana PPGEU, 2010:4

3

MEYER, R. M. P., GROSTEIN, M. D.,BIDERMAN, C. São Paulo Metrópole. São Paulo: Edusp/ Imprensa Oficial do Estado, 2004:28

4 BRASIL, Ministério das Cidades. Política Nacional de Mobilidade Urbana Sustentável: Princípios e Diretrizes.

Brasília, 2004:a

5 COSTA, M. S., Mobilidade Urbana Sustentável: um estudo comparativo e as bases de um sistema de gestão

para Brasil e Portugal. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de São Carlos; Escola de Engenharia de São Carlos, 2003

6 VASCONCELLOS, E. A Circular é preciso, viver não é preciso: a história do trânsito na cidade de São Paulo. 1ª

ed. São Paulo: Annablume, 1999:48

7

LYNCH, K. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1997:3

8

GEHL, J. La humanización del espacio urbano: la vida social entre los edificios. Barcelona: Reverté, 2009:19

9 CPTM Mapa metropolitano. Disponível em: http://www.cptm.sp.gov.br/. Acesso em: 25 mar 2014

10

Fonte: Divulgação/Bayer. Disponível em

Referências

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