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Edição n o 45 - Ano X / Outubro/Novembro

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Academic year: 2021

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ReCAPtulando

Revisando

Indoor allergens: Relevance of major allergen

measurements and standardization

CONTEXTO

A avaliação de alérgeno principal é importante para a padronização de extratos de alérgenos para imuno-terapia e para estudos epidemiológicos sobre causa de doenças alérgicas.

OBJETIVO

A padronização ainda é baseada, sobretudo, na potência de ligação de IgE (padronização biológica).

MÉTODOS

O nível de alérgeno principal apresenta correlação significante com a potência de ligação de IgE , mas a relação entre os dois pode diferir em 5 a 10 vezes entre extratos individuais. Tem sido proposto que a quantidade de alérgeno principal necessária para imunoterapia subcutânea efetiva e segura oscila entre 5 e 20µg por dose de manutenção.

RESULTADOS

Apesar de este esquema não ter sido realmente baseado em resultados de estudos clínicos para pesquisa de dose, é considerado um parâmetro orientador. É necessário adicionar a quantificação dos alérgenos princi-pais aos requerimentos de padronização para definição de protocolo de dose adequada e esclarecer a rela-ção de dose-resposta entre dose de alérgeno principal e efeito terapêutico. Isto pode ajudar a compreender a importância de se usar doses elevadas de alérgeno principal em imunoterapia sublingual. A grande especifi-cidade de diferentes ensaios para isoformas e outras variantes de alérgenos isolados, com freqüência, resulta em divergências na quantificação de alérgeno principal.histamina similar quando induzida por OvTrop ou por Derp 10. Primatas infectados experimentalmente com L loa desenvolveram IgE que reage cruzadamente

Ronald Van Ree, PhD, Amsterdam, The Netherlands

Referência: J. Allergy Clin Immunol, Volume 119, number 2, p. 270-276

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com Derp 10.

CONCLUSÃO

A padronização deve ser baseada em referências certificadas de alérgeno principal e em ensaios que acompanham com reatividade cruzada, suficiente para reconhecer todas as variantes e assim facilitar a comparação. Isso poderá também assegurar que as estratégias de prevenção primária e secundária, para regular a exposição ao alérgeno, vão permanecer efetivas.

COMENTÁRIOS

Este estudo aborda um ponto crítico do tratamento do paciente alérgico: a quantificação e padroniza-ção de alérgenos para imunoterapia. Até o momento, os protocolos utilizados são baseados em doses definidas em pesquisas realizadas por companhias e não têm relação comprovada com a quantidade de alérgeno principal. Por outro lado, é consenso que a efetividade do tratamento imunoterápico requer a administração de uma quantidade mínima de alérgeno por dose. Entretanto, não existem estudos científi-cos que indiquem qual é exatamente esta dose e, na prática clínica, a faixa de dose considerada aceitável é muito ampla.

Não há possibilidade de definir dose ótima de recombinante, enquanto não for possível avaliar com preci-são a quantidade de alérgeno presente no extrato de imunoterapia. Não só esta questão pode ser resolvi-da, a quantificação rigorosa do alérgeno também é fundamental para o controle de qualidade de extratos para diagnóstico.

Os benefícios para o tratamento são notáveis. Os protocolos podem ser redefinidos considerando a admi-nistração de doses padronizadas. Consequentemente, a imunoterapia poderá propiciar melhores resulta-dos clínicos e menor risco de efeitos adversos.

Além de prosseguir nas pesquisas na área tecnológica, é preciso conduzir estudos epidemiológicos que permitam identificar a relação: nível de exposição/sensibilização. Estas investigações são complementares e precisam ser analisadas em conjunto para que possam ser propostas medidas preventivas e terapêuticas mais efetivas.

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ReCAPtulando

Revisando

Recombinant allergens for immunotherapy

CONTEXTO

Alérgenos recombinantes, igualando-se aos alérgenos naturais são disponíveis para fins diagnósticos e terapêuticos.

OBJETIVO

Alérgenos recombinantes podem ser produzidos como moléculas bem definidas com qualidades consis-tentes e quantidades ilimitadas de acordo com o correspondente modelo de DNA. Além disso, eles podem ser modificados para reduzir a atividade alergênica e para promover certas propriedades imunológicas vantajosas.

MÉTODO

Alérgenos recombinantes, igualando-se aos alérgenos naturais, são disponíveis para fins diagnósticos e terapêuticos. Versões modificadas têm sido desenvolvidas com o objetivo de reduzir os efeitos colaterais mediados por IgE durante imunoterapia.

RESULTADOS

Os primeiros estudos para avaliação de imunoterapia injetável com vacina recombinante para pólen de bétula e grama mostram que a imunoterapia baseada em alérgeno recombinante tem características de vacinação e é clinicamente efetiva.

CONCLUSÃO

Os resultados obtidos indicam que a imunoterapia baseada em alérgeno recombinante melhorará a prá-tica corrente de imunoterapia e ainda poderá contribuir para a proposição de novas estratégias de trata-mento e até mesmo para vacinação profilática.

Rudolf Valenta and Verena Niederberger

Referência: J. Allergy Clin Immunol, Valenta and Niederberger, Volume 119, number 4, p. 826-830 Comentado por: Dra. Silvia Daher, CRM: 26.794, médica alergista, Dra. em imunologia e alergia

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COMENTÁRIOS

Os avanços tecnológicos têm permitido grandes progressos no campo da alergia. A produção de alérge-nos recombinantes criou possibilidades de desenvolvimento em diferentes áreas, tal como a padronização de extratos para diagnóstico e para tratamento.

As vantagens do uso de extratos com alérgenos recombinantes são muitas. Entre elas, as possibilidades de padronizar com precisão a quantidade de alérgeno, de produzir extratos idênticos em larga escala com controle de qualidade rigoroso e de permitir o melhor monitoramento do tratamento.

Com auxílio da engenharia genética, podem ser produzidas variantes hipoalergênicas, mas que são efe-tivas no sentido de estimular a resposta imunológica protetora. E mais do que isso, as vacinas preparadas com alérgeno recombinante podem ser personalizadas, isto é, atendendo as particularidades do caso. Com isso, além de melhor resultado, o tratamento oferece menor risco para o paciente.

A preparação de vacinas com alérgenos recombinantes é complexa, envolvendo etapas laboratoriais que vão desde a seleção de alérgeno para isolamento de DNA, preparação do recombinante, avaliação da re-levância clínica de cada alérgeno e preparação das vacinas , até testes pré-clínicos in vitro e in vivo para avaliação da vacina. Somente após a seqüência destes procedimentos, o material é liberado para ensaios clínicos (estudos duplo-cego com placebo controlado).

Há uma década, vêm sendo realizados estudos clínicos para avaliar a imunoterapia baseada com alérge-nos recombinantes em pacientes alérgicos. Um grande número deles já foi concluído e os resultados va-riam com as características do extrato e da população testada. Mas de forma geral são muito animadores. Por exemplo, o estudo em questão mostra resultados muito positivos obtidos em imunoterapia com pólen de bétula e de grama para alergia respiratória.

A produção de alérgenos recombinantes representa certamente um marco no estudo da alergia. Embora ainda tenha uso limitado, trouxe uma nova perspectiva para o diagnóstico e tratamento do paciente alérgico.

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ReCAPtulando

Revisando

Sensitization to Ascaris Lumbricoides and

severity of childhood asthma in Costa Rica

CONTEXTO

Pouco se sabe sobre a relação entre a sensibilização (definida como detecção de IgE) a helmintos e a gra-vidade da doença em pacientes com asma.

OBJETIVO

Examinar a relação entre sensibilização (definida como detecção de IgE ) a Ascaris lumbricóides e a morbi-dade e gravimorbi-dade da asma na população da Costa Rica com baixa prevalência de infecção parasitária, mas alta prevalência de exposição ao parasita.

MÉTODO

Estudo transversal com 439 crianças (idades entre 6 e 14 anos) com asma. Regressão linear e regressão logística foram utilizadas para análise estatística multivariada.

RESULTADOS

Depois de ajustar para educação parental e outras co-variáveis, a sensibilidade a Ascaris lumbricóides foi associada a pelo menos um teste cutâneo positivo a alérgeno (odds ratio 5.15;95% CI,2.36-11.21;P<.001), aumento dos níveis séricos de IgE total e de eosinófilos em sangue periférico, redução de FEV1 e FEV1/ capacidade vital forçada, hiper-responsividade das vias aéreas e maior resposta a broncodilatadores e hos-pitalização por asma em ano anterior (odds ratio 3.08; 95% CI,1.23-7.68;P=.02).

Gary M. Hunninghake, Manuel E. Soto-Quiros, Lydiana Avila, Ngoc P. Ly, Catherine Liang, Jody S. Sylvia, Barbara J. Klanderman, Edwin K. Silverman e Juan C. Celedón Referência: J. Allergy Clin Immunol, Hunninghake et al, Volume 119, number 3, p. 654-661

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CONCLUSÃO

A sensibilização a Ascaris lumbricóides está associada a aumento da gravidade e morbidade da asma entre crianças da Costa Rica. Esta associação parece ser mediada por maior nível de atopia entre crianças com asma que são sensíveis a Ascaris.

Implicações clínicas: Em áreas com baixa prevalência de helmintíase, como a Costa Rica, a sensibilização a

Ascaris pode ser um importante marcador de atopia grave e morbidade da doença em crianças com asma.

COMENTÁRIOS

Esta pesquisa é talvez a primeira que aborda especificamente a relação entre infecção por Ascaris e a gravi-dade da asma. Existem alguns estudos, entre eles um brasileiro, que avaliam a associação entre parasitose e outros fatores, tais como chiado e prevalência de asma, até mesmo com parâmetros laboratoriais. Além desta diferença de foco de investigação, estes estudos, de forma geral, incluem um número reduzido de casos e poucas informações gerais sobre os pacientes. De qualquer forma, os dados deste estudo especí-fico e os dos outros trabalhos são concordantes, na medida em que todos sugerem que a sensibilização a

Ascaris está diretamente relacionada a um maior grau de atopia.

Existem indicações de que a sensibilização a helmintos também está relacionada a alguns parâmetros laboratoriais (eosinofilia, IgE total, entre outros). Diversas hipóteses têm sido propostas para explicar esta questão, entre elas a de que crianças com asma ou atopia grave apresentem maior resistência à infecção por helmintos. Este é um campo que ainda exige muitas investigações.

Independente do mecanismo fisiopatológico envolvido, esta relação é um tópico de grande interesse, até mesmo para clínicos. A sensibilização a Ascaris parece representar um importante marcador de atopia grave, de maior morbidade e de maior gravidade em crianças asmáticas. A avaliação da infecção/sensibi-lização por Ascaris é relativamente simples, possível de ser realizada, e, se tiver todo este peso como parâ-metro de gravidade da asma, vale a pena ser realizado.

Estes resultados precisam ser confirmados, uma vez que a relação custo-benefício parece bem interes-sante. Isto é, investir na caracterização da sensibilização ao parasita poderá contribuir para a definição da abordagem terapêutica em crianças asmáticas.

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ReCAPtulando

Atualização Médica

CAPture

Uma seleção de papers recentes sobre alergia

SINOPSE 1

• Pacientes (n=123) com reações a veneno ocorridas há até dez anos antes foram recrutados em uma clí-nica de alergia.

• Anticorpos IgE para extratos de veneno de abelha (BV) e vespa (VV), os determinantes de carboidrato de reação cruzada (CCDs) e Api m 1 recombinante (abelhas) e Ves v 5 (vespa) foram analisados por lmmuno-CAP® (Phadia AB, Uppsala, Suécia) com um corte de 0,35 kUA/l.

• IgE alérgeno-específicos para BV e VV estavam significativamente (p<0,0001) correlacionados (r=0,82) ao componente do veneno correspondente.

• A classificação foi baseada em relatórios dos pacientes: 28% de reação a abelhas, 48% a vespa e 24% desconhecidas.

• Os relatórios dos pacientes foram verificados pela sensibilização ao componente específico do veneno correspondente em 86% dos casos.

Referência: Hofmann SC et al. Valor agregado de detecção de IgE para rApi m 1 e r Ves v 5 em pacientes com alergia a veneno de Hymenoptera.

J Allergy Clin lmmunol 2011;127:265-7.

SINOPSE 2

• Soros foram recrutados em áreas geográficas onde ocorrências de picadas de carrapatos são comuns (Virgínia, Sudeste dos EUA, Quênia, Equador) e raras (norte da Suécia, Boston).

• IgE sérica total e IgE alérgeno-específica foram medidas com lmmunoCAP®. Proteínas de carrapato bio-tiniladas (A. americanun, D. variabilis) e galactose-α-1,3-galactose de oligossacarídeo (α-Gal) foram conju-gados a ImmunoCAP Streptavidin.

• De acordo com questionários, mais de 90% dos indivíduos com anticorpos IgE a α-Gal tinham um histó-rico de picada de carrapatos.

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• A maioria dos pacientes (97%) com anafilaxia à carne de mamíferos em áreas onde picadas de carrapatos são comuns tinham anticorpos IgE a α-Gal.

• A porcentagem de teste positivo para α-Gal em áreas onde picadas de carrapatos são comuns variou de 20% a 76%, em comparação a <1% a 2% em áreas onde é raro.

Referência: Commins SP et al. A relevância da picada de carrapatos para a produção de anticorpos IgE para o galactose-α-1,3-galactose de oligossacarídeo de mamífero.

J Allergy Clin lmmunol 2011;127:1286-93.

SINOPSE 3

• Crianças (n=268) foram selecionadas a partir de uma coorte de nascimentos e clinicamente avaliadas aos dois, seis, 18, 24 meses e cinco anos de idade.

• Dois terços das crianças tinham mãe ou ambos os pais com alergia.

• IgE alérgeno-específicos a ovo, peixe, leite, amendoim, soja, gato, cachorro, ácaros, bétulas e capim rabo-de-gato foram medidos com ImmunoCAP® (Phadia AB, Uppsala, Suécia), com corte de 0,1 kUA/l.

• Os níveis baixos de IgE alérgeno-específicos foram definidos como <0,7 kUA/l. • Todos os resultados acima de 0,7 kUA/l foram excluídos na análise de risco. • Variáveis de resultado primárias foram eczema, rinite e ofegação/asma.

• Eczema foi o sintoma dominante, que aumentava até os dois anos de idade e depois diminuía.

• Os baixos níveis de sIgE aos cinco anos de idade para soja, capim rabo-de-gato e gato mostraram OR signi-ficativo para asma e rinite aos cinco anos de idade. Amendoim e cachorro para rinite e bétula para eczema.

Referência: Söderström L et al. Um estudo exploratório de baixos níveis de IgE alérgeno-específicos e sintomas de alergia clínica durante a primeira infância.

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ReCAPtulando

Caso Clínico

A utilização dos componentes na prática diária

do consultório de alergia alimentar

IDENTIFICAÇÃO:

A.C.M., seis anos de idade, sexo masculino, proveniente do interior de São Paulo. Procurou serviço médico, pois apresentava persistência de alergia a leite de vaca.

HMA : Recentemente, temos acompanhado a possibilidade de solicitar a dosagem de IgE específica para

determinados componentes de alérgenos, em especial alérgenos alimentares. A possibilidade de detectar a sensibilização a porções de um alimento pode contribuir para avaliar melhor a gravidade do quadro, definir as chances de reação cruzada ou, em certos casos, definir prognóstico. O caso clínico abaixo ilustra uma destas três possibilidades:

Paciente sem intercorrências no período neonatal em aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade, apresentou após a primeira ingestão de fórmula, sinais e sintomas de urticária, angioedema de face, diarréia e vômitos. Mãe levou a criança a pronto atendimento onde foi medicada e orientada a excluir leite de vaca

e seus derivados e iniciar fórmula de soja. À investigação inicial paciente apresentou os seguintes exames:

Immunocap Resultados KU/L

Leite de vaca 10,63

Caseína 8,0

Paciente permaneceu em dieta de exclusão por mais três anos com pequenos escapes e repetição dos sintomas.

Aos quatro anos procurou serviço de alergia e a repetição dos exames revelou:

Immunocap Resultados KU/L

Leite de vaca 8,47

Caseína 7,0

Foi optado por manter o paciente em dieta de exclusão, pois ainda apresentava escapes sintomáticos. Após

dois anos de exclusão, paciente com seis anos de idade, e sem escapes, mãe procura novamente serviço de alergia e mais uma vez são realizados exames para pesquisa de IgE especifica cujos resultados foram:

Dra. Ana Paula Beltran Moschione Castro (CRM: 69.748-SP)-Especialista em alergia e Imunologia pela Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia. Médica assistente da Unidade de Alergia e Imunologia, Instituto da Criança - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Mestre em Ciências da Saúde pela FMUSP. Doutoranda em Ciências da Saúde pela FMUSP.

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Immunocap Resultados KU/L

Leite de vaca 14,5

Caseína 10,0

Realizado teste dE provocação para avaliação da persistência de alergia alimentar com resultado POSITI-VO, paciente permanece alérgico ao leite de vaca sendo estão discutida uma provável dessensibilização.

HIPÓTESES

Este caso ilustra alguns aspectos pertinentes à alergia a leite de vaca (ALV). Inicialmente, devido ao caráter precoce dos sintomas, estima-se que mais de 90% dos pacientes com alergia ao leite de vaca iniciem seus sintomas nos primeiros dois anos de vida e somente em circunstâncias muito especiais, o quadro pode ter início mais tardio.

Outro aspecto a ser ressaltado é a persistência dos sintomas. Acreditava-se que cerca de 80% dos pacien-tes com ALV desenvolviam tolerância por volta dos três anos de idade e que este percentual fosse cres-cendo progressivamente até cerca de 92% aos dez anos de idade. Entretanto, em muitas destas casuísticas misturavam-se pacientes com quadros não IgE mediados, cujo mecanismo fisiopatológico é bastante di-ferente e a tolerância ocorre nos dois primeiros anos de vida. Avaliando pacientes da Unidade de Alergia e Imunologia do Instituto da Criança, em trabalho liderado pela Prof Cristina Jacob, observou-se que aos cinco anos de idade, somente 40% de 141 pacientes com ALV IgE mediada apresentavam tolerância a esta proteína. Inúmeros fatores têm sido pesquisados para estabelecer os riscos de persistência da alergia va-riando desde porlimorfismo de citocinas como IL-10 e TGFβ, passando pelos níveis de IgG4 específica para leite de vaca e avaliando as frações de caseína. Entretanto, nenhum destes exames está disponível para uso no cotidiano.

COMENTÁRIOS

Na prática, a análise da IgE específica para caseína pode contribuir para a avaliação da persistência de ALV. A caseína corresponde a aproximadamente 80% de todo o conteúdo protéico do leite e em sua com-posição há pelo menos quatro frações protéicas de elevada alergenicidade: αs1-, αs2-, β- e κ-caseína. A presença de IgE específica contra algumas frações da caseína, em especial αs1- caseína, foi observada em pacientes que permaneceram mais tempo sensíveis ao leite de vaca (Vila L, 2001). Ao longo dos anos, ou-tros trabalhos confirmaram este comportamento. Em adultos que permanecem alérgicos ao leite de vaca, os níveis de caseína são significativamente maiores que no grupo-controle. O mesmo não ocorreu com as demais frações.

Desta maneira, a presença de níveis persistentemente elevados de IgE específica para caseína pode indicar que o paciente apresentará sintomas quando ingerir leite. A utilização deste componente pode ser útil no seguimento de ALV e determinação do melhor momento para avaliar o desenvolvimento de tolerância.

REFERÊNCIAS

Savilahti EM, Rantanen V, Lin JS, Karinen S, Saarinen KM, Goldis M, Mäkelä MJ, Hautaniemi S, Savilahti E, Sampson HA. Early recovery from cow’s milk allergy is associated with decreasing IgE and increasing IgG4 binding to cow’s milk epitopes. J Allergy Clin Immunol. 2010;125(6):1315-1321

Vila L, Beyer K, Järvinen KM, Chatchatee P, Bardina L, Sampson HA. Role of conformational and linear epito-pes in the achievement of tolerance in cow’s milk allergy. Clin Exp Allergy. 2001; 31(10):1599-606.

Lam HY, van Hoffen E, Michelsen A, Guikers K, van der Tas CH, Bruijnzeel-Koomen CA, Knulst AC. Cow’s milk allergy in adults is rare but severe: both casein and whey proteins are involved. Clin Exp Allergy. 2008

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Jun;38(6):995-1002.

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

Guidelines for the Diagnosis and Management of Food Allergy in the United States: Report of the NIAID-Sponsored Expert Panel. Acesso em http://download.journals.elsevierhealth.com/pdfs/journals/0091-6749/ PIIS0091674910015666.pdf

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ReCAPtulando

Autoimunidade

A detecção ANA por imunofluorescência indireta

e Triagem Elia CTD

MENSAGENS PRINCIPAIS

• Em especificidades iguais, a sensibilidade da imunofluorescência indireta foi menor do que a sensibilida-de da Triagem Elia CTD.

• Um resultado positivo por Triagem EliA CTD teve um índice de probabilidade maior do que um resultado positivo por imunofluorescência indireta.

• Por outro lado, como esperado, a probabilidade negativa de IFI em HEp-2 é menor do que a da Triagem EliA CTD.

HISTÓRICO

O estudo de coorte consistiu de 236 pacientes com diferentes doenças do tecido conjuntivo, 149 doado-res de sangue sadios, 139 pacientes com síndrome da fadiga crônica e 134 indivíduos de controle com a doença.

A sensibilidade da Triagem EliA CTD para lúpus eritematoso sistêmico, esclerose sistêmica, síndrome de Sjögren primária, doença mista do tecido conjuntivo, e miopatia inflamatória foi de 74%, 72%, 89%, 100% e 39%, respectivamente. A positividade em doadores de sangue, em pacientes com síndrome da fadiga crônica, e em indivíduos de controle com a doença foi <4%.

No entanto, entre esses indivíduos de controle, uma parte substancial testou positivo para anticorpos anti-nucleares medido por IFI em HEp-2. 18% dos indivíduos de controle com a doença deram positivo em um título de corte de 1:160, quando ainda era de 6% com uma diluição de 1:640

Índices de probabilidade negativa em um corte de triagem de 1:40 foram suficientes (<0,1) para LES, es-clerodermia e síndrome de Sjögren. Índices de probabilidade positiva foram suficientes (>10) para LES, esclerodermia e DMTC, entretanto, somente no ponto de corte de >1:640. Na Triagem EliA CTD, exceto por esclerodermia, as outras doenças do tecido conjuntivo mostraram índices de probabilidade positiva superiores a 10. Os maiores índices de probabilidade foram detectados em pacientes com LES e síndrome de Sjögren, os mais baixos, para pacientes com miopatias inflamatórias.

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A um título de corte que dá à IFI a mesma especificidade que a Triagem EliA CTD, a sensibilidade da IFI foi consideravelmente menor. Enquanto a Triagem EliA CTD detecta uma proporção de pacientes CTD que são perdidos pela IFI, o método em fase sólida também perde alguns pacientes detectados pela IFI, que mostra outros anticorpos além daqueles incluídos na Triagem CTD.

Geralmente, um resultado positivo do teste por Triagem EliA CTD tinha um índice de probabilidade maior para doenças reumáticas sistêmicas do que um resultado positivo do teste de imunofluorescência indire-ta. Um resultado negativo do teste de imunofluorescência indireta, no entanto, tinha um índice de pro-babilidade menor do que um resultado negativo por Triagem EliA CTD, indicando que o valor preditivo negativo era maior para imunofluorescência indireta do que para a Triagem EliA CTD. O exame de antíge-nos individuais contidos no ensaio de Triagem EliA CTD confirmou as clássicas associações de doenças de anticorpos específicos.

RESUMO

Os estudos do ensaio com ACPA realizados anteriormente demonstram que o CCP2 ainda é o padrão ouro com uma maior sensibilidade (a especificidade estratificada) e tem um valor preditivo positivo muito maior do que CCP3 ou MCV.

Para comparações futuras de projeto e teste do estudo, os autores recomendam usar as curvas ROC para visualizar as diferenças na sensibilidade em especificidade igual nos gráficos. Uma comparação de diver-sos testes será confiável apenas se o mesmo painel de soros for usado.

Provavelmente no final deste ano será disponibilizada uma referência internacional de um paciente de AR positivo para anti-CCP pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, Atlanta). Isto pode melhorar a comparabilidade dos resultados de diferentes testes de ACPA.

CONCLUSÕES

A Triagem EliA CTD é superior em especificidade, sensibilidade à especificidade igual, índice de probabi-lidade positiva e valor preditivo positivo em comparação com a imunofluorescência indireta. Por outro lado, a imunofluorescência indireta mostra índice de probabilidade negativo e valor preditivo negativo melhores do que a Triagem EliA CTD.

COMENTÁRIOS

Há uma tendência na Europa e particularmente nos EUA a voltar à IFI em HEp-2 para a primeira etapa da triagem ANA. A baixa especificidade e baixa padronização deste método são aceitas com o argumento de que é mais importante encontrar o maior número de pacientes possível. O resultado é um número alar-mante de pacientes com resultados de falsopositivo. Este estudo mostrou que um resultado positivo em HEp-2 com um título de menos de 1:640 não é um forte indício de doença do tecido conjuntivo, já que o índice de probabilidade positiva é muito baixo. Portanto, a IFI não é muito útil como teste indicativo no diagnóstico, mas de exclusão de LES, síndrome de Sjögren ou esclerodermia, já que é muito pouco prová-vel que um paciente tenha uma dessas doenças quando a IFI é negativa.

REFERÊNCIAS

Op De Beeck K, Vermeersch P, Verschueren P, Westhovens R, Marien G, Blockmans D, Bossuyt X. Detecção de

anticorpos antinucleares por imunofluorescência indireta e ensaio de fase sólida, Autoimmun Rev (2011),

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ReCAPtulando

Autoimunidade

Patogênese da Síndrome Antifosfolípide

MENSAGENS PRINCIPAIS

• Anticorpos Antifosfolípides (aPL) são tanto marcadores diagnósticos quanto agentes patogênicos para a síndrome antifosfolípide.

• Os autoanticorpos dependentes de β2-glicoproteína I parecem ser a subpopulação patogênica principal dos aPL

HISTÓRICO

A síndrome antifosfolípide (APS) é caracterizada por trombose vascular e/ou morbidade na gravidez, em associação com anticorpos antifosfolípides (aPL). São detectáveis por ensaios anticardiolipina, anti-β2-glicoproteína I e anticoagulante lúpico. Os aPL não são apenas diagnósticos de APS, mas acredita-se que também tenham um papel patogênico, mediando diversas manifestações clínicas da síndrome.

CONTEÚDO

• Os anticorpos antifosfolípides (aPL) são autoanticorpos que são diagnósticos e patogênicos para APS • Os aPL mediam vários mecanismos pró-coagulantes, o que pode explicar o seu efeito trombogênico em modelos animais e sua associação epidemiológica com a APS em estudos clínicos.

• Ainda que haja evidências de que uma segunda ocorrência (normalmente um evento inflamatório) seja necessária para a formação de trombos na APS, esta exigência é menos clara para a perda fetal.

• Além de trombose placentária, outros mecanismos de efeitos diretos dos aPL sobre os tecidos da placen-ta têm sido propostos.

• Autoanticorpos dependentes de β2-glicoproteína I(β2GPI) parecem ser a subpopulação patogênica prin-cipal dos aPL.

• Mais informações sobre a especificidade do epítopo dos aPLanti-β2GPI, bem como sobre a expressão tecidual da molécula-alvo, podem ajudar a entender melhor a patogênese da APS.

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CONCLUSÕES

Apesar de a APS ser considerada como uma única doença, parece haver mecanismos ligeiramente dife-rentes para as duas manifestações clínicas da APS, a trombose e a morbidade na gravidez. A trombose não parece ter responsabilidade exclusiva pelas complicações obstétricas. Os três subtipos dos aPL (anticardio-lipina, anti-β2GPI e anticoagulante lúpico) detectam populações ligeiramente diferentes.

Permanece em aberto a questão em relação às diferentes subpopulações de autoanticorpos detectados pelos mesmos ensaios de diagnóstico serem responsáveis por diferentes manifestações clínicas.

COMENTÁRIO

Pier Luigi Meroniet al. publicaram este comentário sobre a patogênese da síndrome antifosfolípide (APS) na NatureReviews/Rheumatology em junho deste ano.

Este artigo é a revisão mais abrangente e sintética escrita sobre este assunto nos últimos anos e recomen-da-se a leitura para todos os interessados em auto-imunidade e em particular na APS. Ele está disponível online com livre acesso em wvvw.nature.com.

REFERÊNCIA

Meroni PL, Borghi MO, Raschi E, Tedesco F. Patogênese da síndrome antifosfolípide: compreendendo os anticor-pos. Nat. Rev. Rheumatol. 2011; 7: 330-339

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ReCAPtulando

ASBAI SP

Lavagem nasal com Soluções Salinas

Neste período de seca, a lavagem nasal, além de uma adequada hidratação oral e cutânea, se faz neces-sária não somente para os alérgicos, como para todos os indivíduos. Muitos ainda acreditam que o uso de umidificadores de ambientes seria a melhor conduta e utilizam-se de subterfúgios como colocar baldes ou panos úmidos, que na realidade não alteram a umidade relativa do ar. Os umidificadores, sim, aumentam muito a umidade ambiente, e se colocados em locais não preparados para receber este vapor, facilitam a formação de “bolor”. E pior, aumentam sensivelmente a população de ácaros, visto que a quantidade des-tes pequenos seres é diretamente proporcional à umidade. Assim, quanto mais úmido, mais ácaros! O aparelho respiratório secreta um muco, cuja finalidade é manter presas e fora dos brônquios as partícu-las de poeira em suspensão na atmosfera, que são inspiradas junto com o oxigênio. Antes de chegar aos pulmões, através de um movimento de vai e vem, os cílios nasais se encarregam de expulsar essas partícu-las para fora. Ao limpar o nariz, podemos retirar a maioria dessas partícupartícu-las que ficaram retidas.

Até certo ponto, o corpo se livra sozinho dos resíduos indesejáveis: os rins filtram o sangue, e através da urina, eliminamos substâncias tóxicas, como por exemplo, a uréia. Os intestinos evacuam os resíduos da digestão, as glândulas sudoríparas, através do suor, eliminam resíduos também.

Para higienizar a mucosa nasal, com este muco, quer seja límpido ou mesmo repleto de pequenas par-tículas retidas pelos cílios e pela secreção, nas cavidades e seios nasais, tem se usado há vários séculos a lavagem nasal. Na Índia, técnicas de lavagem foram introduzidas pelos praticantes da Yoga, usando sifões ou mesmo jarros especiais que foram gradativamente adaptados até os dias de hoje.

INDICAÇÕES

Nos EUA, aproximadamente 80 milhões de indivíduos adoecem anualmente de rinites infecciosas, e, no Brasil, estima-se que este número seja próximo dos 24 milhões. Desta forma, vemos que as indicações gradualmente se ampliaram e se formalizaram: rinites infecciosas, rinite vasomotora, rinite alérgica, rinite atrófica, rinossinusites, pós-operatório de cirurgias nasais e higiene nasal (“toalete nasal”).

Embora o exato mecanismo de ação pelo qual a lavagem nasal melhora a função nasal não seja compro-vado adequadamente, existem algumas teorias:

1. Promove um aumento da atividade mucociliar da mucosa respiratória

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2. Diminui o edema desta mucosa, tanto em processos inflamatórios como infecciosos 3. Contribui para a limpeza de secreções e partículas em suspensão no muco

4. Ajuda na limpeza de substâncias potencialmente infectantes e/ou irritantes 5. Facilita a remoção de partículas alergênicas

6. Diminui a formação de crostas no pós-operatório dos processos cirúrgicos nasossinuais, que pode levar

à diminuição de drenagem dos seios paranasais ou ajudar a diminuir a formação de sinéquias

7. Lubrifica a mucosa nasal em períodos de clima seco SOLUÇÕES ISOTÔNICAS E HIPERTÔNICAS

A utilização de soluções nasais isotônicas para irrigação nasal é um dos métodos mais antigos emprega-dos eficientemente como coadjuvante no tratamento das diversas formas de rinite e das rinossinusites. Os defensores da irrigação nasal com soluções salinas isotônicas argumentam que elas diferem das hiper-tônicas, baseados no fato de que estas soluções poderiam promover a liberação da histamina, agravando o quadro inflamatório pré-existente, além de promover hipersecreção por provável desidratação celular – e conseqüentemente, aumento da hiper-reatividade da mucosa nasal.

TRATAMENTO DE PÓS-OPERATÓRIO NASAL

Inicialmente, a irrigação nasal era indicada no pós-operatório de cirurgias nasais, pois facilitavam a remo-ção de crostas. Nos últimos anos, estudos têm sido publicados mostrando que tais soluções também são úteis no controle dos sintomas nasais de pacientes com outras condições clínicas, como é o caso das rinites. As soluções salinas hipertônicas podem atuar descongestionando o nariz, embora este efeito não seja superior ao promovido pelas soluções isotônicas no que diz respeito à melhora da ventilação nasal. No entanto, as soluções a 3% passaram a ser muito mais utilizadas nos processos infecciosos bacterianos si-nusais e nos pós-operatórios, devido à melhora clínica destes pacientes e à presença de efeitos adversos como ardor nasal intenso e até sangramento nos indivíduos com outros tipos de rinite.

TRATAMENTO DE RINITE

A irrigação nasal com soluções isotônicas é um tratamento adjuvante na terapia das rinossinusites porque promove incremento da função mucociliar, diminui o edema da mucosa, melhorando a drenagem sinusal. Há comprovação de que o tempo de uso de antibióticos no tratamento de indivíduos adultos com rinos-sinusite aguda pode ser diminuído pela metade quando acrescentado de lavagens nasais com soluções salinas isotônicas, reduzindo seu custo e aumentando a adesão dos pacientes à terapia.

As soluções salinas isotônicas também podem ser empregadas no tratamento da rinite alérgica, uma vez que diminuem o acúmulo de muco, facilitam a eliminação de partículas alergênicas e melhoram a passa-gem do fluxo de ar pelo nariz. Além disto, atuam sobre os mediadores do processo alérgico, uma vez que levam à diminuição da concentração nasal de histamina e de leucotrieno C4. Não substituem o tratamento específico com os corticosteróides, mas complementam, pois, se usados antes da aplicação destes, facili-tam a penetração pela mucosa lesada.

BENEFÍCIOS

De forma geral, as indicações das soluções salinas isotônicas são variadas, com evidências clínicas mos-trando efetividade no tratamento e no alívio dos sintomas envolvidos nas afecções rinossinusais, apre-sentando um custo-benefício favorável. É um procedimento seguro, que vem sendo usado há longa data, tanto em adultos como crianças, com nenhum efeito adverso sério documentado. Há evidências de que pacientes acometidos por estas afecções tratados com soluções salinas isotônicas necessitam de menor tempo de uso de outras medicações, o que se traduz em uma economia para eles e para o sistema de

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saú-de como um todo.

A higiene nasal realizada através de lavagem nasal com solução salina é um método simples e fácil de ser realizado, contribuindo com a redução da necessidade de uso de medicação para controle de algumas formas de rinite. Deve ser utilizada junto com o restante da terapêutica clínica ou no pós-operatório de cirurgias nasais, ou mesmo para o alívio dos sintomas causados pelo ressecamento da mucosa nasal.

BIBLIOGRAFIA

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11. Brown C L, Graham S M. Nasal irrigations: good or bad? Curr Opin Otolaryngol Head Neck Surg 2004;

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ReCAPtulando

ASBAI RJ

Angioedema hereditário e autoimunidade

O Angioedema Hereditário (AEH) é uma doença autossômica dominante que acomete cerca de uma a cada 50 mil pessoas. Tem sido relatada em todas as raças, e não existe predisposição por gênero nas suas formas (tipo I e II). No tipo I, a deficiência é quantitativa, verificando-se os níveis de inibidor de C1 (C1-INH) reduzidos, e abrange 85% dos casos. No tipo II, que acomete aproximadamente 15% dos pacientes, o de-feito é funcional e os níveis de C1-INH são normais ou aumentados. Mais recentemente foi descrito o tipo III, que engloba três subtipos: O AEH estrogênio dependente, com história familiar positiva, acometimento do sexo feminino e início após gestação ou uso de estrogênio exógeno; o AEH em decorrência da mutação de ganho de função no gene codificador do fator XII; e outro que é idiopático.

A associação de doenças autoimunes nos pacientes com AEH parece ser freqüente. Entretanto, a preva-lência dos auto-anticorpos não está bem documentada.

AEH E AUTOIMUNIDADE

C1-INH é uma proteína plasmática que inibe proteases tanto do sistema de coagulação quanto do sistema complemento, inibindo, dessa maneira, diferentes vias da inflamação e da coagulação.

Um achado interessante é o de que os pacientes com AEH apresentam uma maior incidência de doenças autoimunes, embora estas tenham apresentação mais sutil. O tipo da doença é bastante variável e parece refletir o genótipo e a predisposição subjacente de cada paciente. As enfermidades variam desde o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) até hipo ou hipertireoidismo, ou mesmo doença inflamatória intestinal. Algumas hipóteses para explicar esse achado estão relacionados ao problema no clearence de células apoptóticas ou uma falha na seleção negativa de células B autoreativas.

AUTOIMUNIDADE E AUTOANTICORPOS

Autoimunidade envolve a perda da homeostasia imune normal como se o organismo produzisse uma res-posta anormal ao seu próprio tecido. As doenças autoimunes geralmente envolvem a presença de células T autoreativas, autoanticorpos e inflamação.

Por mais de duas décadas, a detecção de autoanticorpos no soro tem sido utilizada para o diagnóstico e classificação das doenças autoimunes. A presença de um autoanticorpo em um paciente não assegura o

Sérgio Duarte Dortas Júnior

(21)

diagnóstico de uma doença autoimune. No entanto, resultado de teste sorológico positivo acompanhado por sinais e sintomas ajudam a confirmar o diagnóstico ou mesmo o prognóstico da enfermidade.

DOSAGEM DE AUTOANTICORPOS

Nos últimos anos, uma nova peça no mosaico da autoimunidade tem claramente emergido – nomeado o valor preditivo dos autoanticorpos. De fato, muitos autoanticorpos podem ser detectados na fase pré-clí-nica das doenças autoimunes muitos anos antes da doença tornar-se aparente. Além disso, estes possuem um alto valor preditivo positivo diagnóstico.

Diferentes tipos de autoanticorpos podem ser dosados. Os métodos mais utilizados são os imunoen-saios: ELISA (Enzyme Linked Immunosorbent Assay), RIA (Radio Immunoassay) ou FEIA (Fluorometric Enzyme Immunoassay).

COMENTÁRIOS

Apesar de não ser rotineira a dosagem de autoanticorpos em pacientes com AEH, esta pode ser importan-te. Isto porque o diagnóstico precoce das doenças autoimunes, possibilitado pela capacidade de predição destes anticorpos, é especialmente necessário quando a progressão da doença pode ser prevenida ao se evitar fatores ambientais que possam desencadear ou piorar a doença, ou quando uma terapia específica estiver disponível e for efetiva.

REFERÊNCIAS

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Guimarães, PV; Reis, FAA; Valle, SOR; de la Reza, D; Abe, AT; França, AT. Angioedema Hereditário In: Urticária e Angioedema - Diagnóstico e Tratamento. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2006. p. 177-97

Kaplan AP. Angioedema. WAO Journal 2008; June: 103-113

Shepshelovich D, Shoenfeld Y. Prediction and prevention of autoimmune diseases: additional aspects of the mosaic of autoimmunity. Lupus 2006; 15:183-90

Zuraw BL. Diagnosis and management of hereditary angioedema: an American approach. Transfus Apher Sci 2003; 29:239-245

(22)

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ALGORÍTMOS - COMPONENTES DE ALÉRGENOS

ALGORITMO ÁCARO

D. pteronyssinus (d1) + Der p 10 (d205) + Der p 1(d202)

Risco diminuído de reatividade

cruzada entre crustáceos,

moluscos e insetos

(ex. barata)

Indicação para

imunoterapia

Risco aumentado de

reatividade cruzada

entre ácaros,

crustáceos, moluscos

e insetos (ex.barata)

Veja algoritmo do camarão

tropomiosina do ácaro

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ALGORÍTMOS - COMPONENTES DE ALÉRGENOS

Camarão (f24) + Pen a 1 (f351)

Reações específicas ao camarão

são mais prováveis

Risco aumentado de reatividade

cruzada a outros mariscos,

moluscos e aos ácaros

do pó doméstico e barata

f24: pos / Tropomiosina: neg

f24: pos / Tropomiosina: pos

ALGORITMO CAMARÃO

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ALGORÍTMOS - COMPONENTES DE ALÉRGENOS

ALGORITMO OVO

Clara de ovo (f1) + Ovomucóide (f233)

Ausência de anticorpos IgE

contra ovomucóide indica

tolerância ao ovo cozido e

receitas assadas que contém

ovo como ingrediente

(ex: bolos e tortas)

Risco aumentado da

sensibilização ao ovo

não regredir

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ALGORÍTMOS - COMPONENTES DE ALÉRGENOS

ALGORITMO FRUTAS

Fruta + Pru p1 (Pr-10) + Pru p3 (LTP)

Testes de reações cruzadas

- Pru p4 (profilinas) f421

- CCD (k202)

- Outros alimentos vegetais

Risco de SAO*

Alimentos cozidos

frequentemente tolerados

Risco de reações graves

Pru p1 (f419): neg

Pru p3 (f420): neg

Fruta: pos

Pru p1 (f419): pos

Pru p3 (f420): neg

Fruta: pos

Pru p1 (f419): pos/neg

Pru p3 (f420): pos

Fruta: pos

f419

f420

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ALGORÍTMOS - COMPONENTES DE ALÉRGENOS

ALGORITMO TRIGO

Baixo risco de reações severas

imediatas ou induzidas por

exercício devido ao trigo

Alto risco de reações severas

imediatas ou induzidas por

exercício devido ao trigo

f4: pos / ω-5 Gliadina (f416): neg

f4: pos / ω-5 Gliadina (f416): pos

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COMPONENTES ALÉRGENOS - ImmunoCAP® ISAC

COMPONENTES ALÉRGENOS

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www.phadia.com.br | 2010 - Out/Nov ORIGEM ANIMAL nBos d 4 Alpha-lactalbumina nBos d 5 Beta-lactoglobulina nBos d 8 Caseína nBos d Lactoferrina nGal d2 Ovalbumina nGal d1 Ovomucóide nGal d 3 Conalbumina nGal d 4 Lisozima rTri a 19 Ômega-5 Gliadina rAsp f 2 rHev b 1 rHev b 3 d202 d203 d205 f351 e94 e204 e220 e221 e222 k203 f419 f420 f421 f76 f77 f78 f334 f232 f233 f323 K208 f416 m219 K215 K217 α-lactalbumina β-lactoglobulina Albumina sérica Caseínas Lactoferrina Ovomucóide Ovalbumina Conalbumina Albumina sérica Parvalbumina Parvalbumina Dermatophagoides farinae Dermatophagoides farinae Dermatophagoides pteronyssinus Dermatophagoides pteronyssinus Euroglyphus maynei Lipocalina Lipocalina Albumina sérica Albumina sérica Uteroglobina nDer p 1 rDer p 2 rDer p 10 (Tropomiosina) rPen a 1 Tropomiosina, Camarão rFel d 1, Gato

nBos d 6 BSA, Vaca

nFeld d 2 Albumina sérica de gato nCan f 3 Albumina sérica de cão nSus s Albumina sérica de porco nApi m 1 Fosfolipase A2, Abelha

rPru p 1 PR-10, Pêssego rPru p 3 LTP, Pêssego rPru p 4 Profilina, Pêssego

nAna c 2 Bromelina, Abacaxi (CCD) rBet v 1 PR-10, Bétula

rBet v 2 Profilina, Bétula rBet v 4, Bétula

rPar j2 LTP, Parietária Judaica rPhl p 7, Capim rabo-de-gato rPhl p 12 Profilina, Capim rabo-de-gato rHev b 5 rHev b 6.01 rHev b 6.02 rHev b 8 Profilina rHev b 9 rHev b 11 nFel d 2 rFel d 4 nMus m 1 rAlt a 1 nApi m 1 rBla g 1 rBla g 2 rBla g 4 rBla g 5 rAni s 1 rAni s 3 nBla g 7 rDer p 10 rPen a 1 nPen i 1 nPen m 1 K202 t215 t216 t220 w211 g210 g212 K218 K219 K220 K221 K222 K224 rMal d 1 nPru p 3 rAna o 2 nAra h 1 nAra h 2 nAra h 3 rTri a 19.0101 rHev b 1 rHev b 3 rHev b 5 rHev b 6 rBet v 4 rPhl p 7 rBet v2 rHev b 8 rMer a 1 nOle e 2 rPhl p 12 nAna c 2 nBos d 4 nBos d 5 nBos d 6 nBos d 8 nBos d lactoferrin nGal d 1 nGal d 2 nGal d 3 nGal d 5 rCyp c 1 rGad c 1 rDer f 1 rDer f 2 nDer p 1 nDer p 2 rEur m 2 rCan f 1 rCan f 2 nCan f 3 nEqu c 3 rFel d 1 Proteína PR-10

Proteína de transferência Lipídica (nsLTP) Anacardium occidentale Proteína de estoque, Vicilina Proteína de estoque, Conglutina Proteína de estoque, 115 globulina Omega-5 gliadina Hevea brasiliensis Hevea brasiliensis Hevea brasiliensis Hevea brasiliensis

Proteína ligadora de Cálcio, Polcalcina Proteína ligadora de Cálcio, Polcalcina Profilina Profilina Profilina Profilina Profilina Marcador de CCD Albumina sérica Lipocalina Lipocalina Alternaria alternata Fosfolipase A2 Blattella germanica Blattella germanica Blattella germanica Blattella germanica Anisakis simplex Tropomiosina Tropomiosina Tropomiosina Tropomiosina Tropomiosina Tropomiosina

COMPONENTES - ALÉRGENOS MOLECULARES (RECOMBINANTES)

ImmunoCAP

®

ISAC (PAINEL RESUMIDO) COMPONENTES ALÉRGENO ESPÉCIE - ESPECÍFICO

ORIGEM ANIMAL

código código código

código código código código código código código código código código ALIMENTOS - LEITE

COMPONENTES COM REATIVIDADE CRUZADA ORIGEM ANIMAL

ÁCAROS

ALIMENTOS

EPIDERMAIS E OUTRAS PROTEÍNAS

INSETOS/VENENOS ORIGEM VEGETAL ALIMENTOS DÚVIDAS: 0800 551535 PÓLENS DE ÁRVORE ENZIMAS

PÓLENS DE ERVAS DANINHAS

PÓLENS DE ERVAS DE GRAMA

LÁTEX ALIMENTOS - OVO ALIMENTOS - TRIGO FUNGOS LÁTEX ORIGEM VEGETAL

MARCADORES DE REATIVIDADE CRUZADA

MARCADORES DE REATIVIDADE CRUZADA

-ORIGEM VEGETAL

ORIGEM ANIMAL

Componente (Recombinante) já disponível em alguns laboratórios

RELAÇÃO DE COMPONENTES MAIS RELEVANTES DO PAINEL COM MAIS DE 100 COMPONENTES

código

código COMPONENTES - ALÉRGENOS MOLECULARES (RECOMBINANTES)

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ImmunoCAP® ISAC

COMPONENTE DE

ALÉRGENO FONTE DO ALÉRGENO NOME COMUM FONTE DO ALÉRGENO NOME LATINO GRUPO DE PROTEÍNAS PLANTAS

nCyn d 1 Grama rasteira Cynodon dactylon Gramíneas grupo 1 rPhl p 1 Capim rabo de gato Phleum pratense Gramíneas grupo 1 rPhl p 2 Capim rabo de gato Phleum pratense Gramíneas grupo 2

nPhl p 4 Capim rabo de gato Phleum pratense Enzima de ligação berberina rPhl p 5 Capim rabo de gato Phleum pratense Gramíneas grupo 5

rPhl p 6 Capim rabo de gato Phleum pratense Gramíneas grupo 6

rPhl p 11 Capim rabo de gato Phleum pratense Proteína relacionada a Ole e 1 rBet v 1 Bétula Betula verrucosa Proteína PR-10

rAln g 1 Amieiro Alnus glutinosa Proteína PR-10 rCor a 1.0101 Polen de aveleira Corylus avellana Proteína PR-10 nCry j 1 Cedro japonês Cryptomeria japonica Pectate liase nCup a 1 Cipreste do Arizona Cupressus arizonica Pectate liase

nOle e 1 Oliveira Olea europaea Oliveira comum grupo 5 rPla a 1 Plátano Platanus acerifolia Inibidor putativo de invertase nPla a 2 Plátano Platanus acerifolia Poligalacturonase

nAmb a 1 Erva de Santiago Ambrosia artemisiifolia Pectate liase nArt v 1 Artemísia verdadeira Artemisia vulgaris Defensina

nArt v 3 Artemísia verdadeira Artemisia vulgaris Proteína transportadora de lipídios (nsLTP) rPar j 2 Parietária Parietaria judaica Proteína transportadora de lipídios (nsLTP) nSal k 1 Barrilheira Salsola kali Pectina metilesterase

nAct d 1 Kiwi Actinidia deliciosa Cisteína protease

nAct d 2 Kiwi Actinidia deliciosa Proteína relacionada a taumatinas nAct d 5 Kiwi Actinidia deliciosa Kiwilina

nAct d 8 Kiwi Actinidia deliciosa Proteína PR-10 rApi g 1 Aipo Apium graveolens Proteína PR-10 rDau c 1 Cenoura Daucus carota Proteína PR-10 rMal d 1 Maçã Malus domestica Proteína PR-10 rPru p 1 Pêssego Prunus persica Proteína PR-10

nPru p 3 Pêssego Prunus persica Proteína transportadora de lipídios (nsLTP) rAna o 2 Castanha de caju Anacardium occidentale Proteína relacionada a leguminosa nAra h 1 Amendoim Arachis hypogaea Globulina 7S, proteína de estocagem nAra h 2 Amendoim Arachis hypogaea Conglutina, proteína de estocagem nAra h 3 Amendoim Arachis hypogaea Globulina 11S, proteína de estocagem rAra h 8 Amendoim Arachis hypogaea Proteína PR-10

rBer e 1 Castanha do Pará Bertholletia excelsa Globulina 2S, proteína de estocagem rCor a 1.0401 Avelã Corylus avellana Proteína PR-10

rCor a 8 Avelã Corylus avellana Proteína transportadora de lipídios (nsLTP) nCor a 9 Avelã Corylus avellana Globulina 11S, proteína de estocagem rGly m 4 Soja Glycine max Proteína PR-10

nGly m 5 Soja Glycine max Beta Conglicinina, proteína de estocagem nGly m 6 Soja Glycine max Glicinina, proteína de estocagem

nSes i 1 Gergelim Sesamum indicum Globulina 2S, proteína de estocagem nTri a 18 Trigo Triticum aestivum Isolectina aglutinina 1

nTri a Gliadin Trigo Triticum aestivum Gliadina natural rTri a 19.0101 Trigo Triticum aestivum Omega 5 gliadina

nTri a aA_TI Trigo Triticum aestivum Alfa amilase / inibidor da tripsina rHev b 1 Látex Hevea brasiliensis Fator de alongamento da borracha rHev b 3 Látex Hevea brasiliensis Fator de alongamento da borracha -símile rHev b 5 Látex Hevea brasiliensis Proteína ácida

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MARCADORES DE REAÇÃO CRUZADA, PLANTAS

rBet v 4 Bétula Betula verrucosa Proteína ligadora de calcio 2-EF hand rPhl p 7 Capim rabo de gato Phleum pratense Proteína ligadora de calcio 2-EF hand rBet v 2 Bétula Betula verrucosa Profilina

rHev b 8 Látex Hevea brasiliensis Profilina rMer a 1 Dedaleira Mercurialis annua Profilina nOle e 2 Oliveira Olea europaea Profilina rPhl p 12 Capim rabo de gato Phleum pratense Profilina

nAna c 2 Bromelina Ananas comosus Marcador de CCD

NÃO PLANTAS

nBos d 4 Leite, alfa-lactalbumina Bos domesticus Alfa-lactoalbumina nBos d 5 Leite, beta-lactoglobulina Bos domesticus Beta lactoglobulina nBos d 6 Albumina sérica bovina Bos domesticus Albumina sérica nBos d 8 Leite, caseína Bos domesticus Caseína nBos d lactoferrin Leite, lactoferrina Bos domesticus Transferrina nGal d 5 Albumina sérica de galinha Gallus domesticus Albumina sérica nGal d 2 Ovo ovalbumina Gallus domesticus Ovoalbumina nGal d 3 Ovo, conalbumina Gallus domesticus Conalbumina nGal d 1 Ovo, ovomucóide Gallus domesticus Ovomucoide rCyp c 1 Carpa Cyprinus carpio Parvalbumina rGad c 1 Bacalhau Gadus callarias Parvalbumina nDer f 1 Dermatophagoides farinae Dermatophagoides farinae Cisteína protease rDer f 2 Dermatophagoides farinae Dermatophagoides farinae Família NPC2 nDer p 1 Dermatophagoides

pteronyssinus Dermatophagoides ptero-nyssinus Cisteína protease nDer p 2 Dermatophagoides

pteronyssinus Dermatophagoides ptero-nyssinus Família NPC2 rEur m 2 Euroglyphus maynei Euroglyphus maynei Família NPC2 rCan f 1 Cão Canis familiaris Lipocalina rCan f 2 Cão Canis familiaris Lipocalina nCan f 3 Cão Canis familiaris Albumina sérica nEqu c 3 Cavalo Equus caballus Albumina sérica rFel d 1 Gato Felis domesticus Uteroglobulina nFel d 2 Gato Felis domesticus Albumina sérica rFel d 4 Gato Felis domesticus Lipocalina nMus m 1 Camundongo Mus musculus Lipocalina

rAlt a 1 Alternaria alternata Alternaria alternata Glicoproteína ácida rAlt a 6 Alternaria alternata Alternaria alternata Enolase

rAsp f 1 Aspergillus fumigatus Aspergillus fumigatus Família mitogilina

rAsp f 2 Aspergillus fumigatus Aspergillus fumigatus Proteína ligadora de fibrinogênio rAsp f 3 Aspergillus fumigatus Aspergillus fumigatus Proteína peroxissomal

rAsp f 4 Aspergillus fumigatus Aspergillus fumigatus Não conhecida

rAsp f 6 Aspergillus fumigatus Aspergillus fumigatus Superóxido dismutase de magnésio rCla h 8 Cladosporium herbarum Cladosporium herbarum Manitol desidrogenase

nApi m 1 Veneno de abelha Apis mellifera Fosfoplipase A2 nApi m 4 Veneno de abelha Apis mellifera Melitina rBla g 1 Barata Blattella germanica Barata grupo 1

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rBla g 2 Barata Blattella germanica Protease aspártica rBla g 4 Barata Blattella germanica Calicina

rBla g 5 Barata Blattella germanica S transferase glutationa rAni s 1 Parasita de peixe Anisakis simplex Inibidor de protease da serina

MARCADORES DE REAÇÃO CRUZADA, NÃO PLANTAS

rAni s 3 Parasita de peixe Anisakis simplex Tropomiosina nBla g 7 Barata Blattella germanica Tropomiosina rDer p 10 Dermatophagoides

pteronyssinus Dermatophagoides pteronyssinus Tropomiosina rPen a 1 Camarão Penaeus aztecus Tropomiosina nPen i 1 Camarão Penaeus indicus Tropomiosina nPen m 1 Camarão Penaeus monodon Tropomiosina

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PRINCIPAIS ALÉRGENOS

Alimentos Infantis (Clara de ovo - Leite - Peixe - Trigo - Amendoim - Soja)

Cereais (Trigo - Aveia - Milho - Gergelim - Trigo negro)

Frutos do Mar (Peixe - Camarão - Mexilhão azul - Atum - Salmão)

Semente Oleaginosas (Amendoim - Avelã - Castanha do Pará - Amêndoa - Côco) Abacate Abacaxi Abóbora Alho Amêndoa Amendoim Arroz Atum Aveia Avelã Banana Batata Cabra, leite Cacau Camarão Carangueijo Castanha do Pará Cebola Cenoura Cereja Côco

Corante vermelho carmim (E120) novo Ervilha Espinafre Feijão Branco Galinha, carne Gergelim Gluten Kiwi Lagosta Laranja Leite Limão Lula Maçã Manga Melão Mexilhão Azul Milho Morango Ovo Ovo, clara Ovo, gema Peixe Pêra Pêssego Polvo Porco, carne Queijo (Cam, Brie, Roqf) Queijo (tipo cheddar) Salmão Sardinha Soja Tomate Trigo Trigo negro Vaca, carne

Poeira doméstica (D.pteronyssinus - D. farinae - Pó caseiro - Barata) Pó caseiro Acarus siro Blomia tropicalis D. farinae D. microceras D. pteronyssinus Glycyphagos domesticus Amoxicilina Ampicilina Insulina bovina Insulina humana Insulina suína Penicilina G Penicilina V

Epitélio de animais (Gato - Cão - Cavalo - Vaca)

Penas de Animais (Ganso - Galinha - Pato - Peru) Caspa de cão Cavalo Cobaia Galinha Gato Hamster Vaca

Fungos (Penicilium - Cladosporium - Aspergillus - Alternaria)

Fungos (Penicillium - Cladosporium - Aspergillus - Candida - Alternaria - Helminthosporium) Alternaria alternata Aspergillus fumigatus Candida albicans Cladosporium herbarum Penicillium notatum Barata do esgoto Barata Doméstica Formiga Lava-pé Mutuca Pernilongo Veneno de Abelha

Veneno de Marimbondo/ Vespa

Algodão Folha de tabaco Látex

Triagem para inalantes: poeira doméstica / ácaros, epitélios de animais, fungos, polens

Pólens de Árvores (Olea europaea, Salix caprea, Pinus strobus, Eucalyptus spp., Acacia longifolia, Melaleuca leucadendron) Gramíneas (Cynodon dactylon, Lolium perene, Phleum pratense, Poa pratensis, Sorghum halepense, Paspalum notatum)

PRINCIPAIS ALÉRGENOS ALIMENTOS ÁCAROS E PÓ DOMÉSTICO FUNGOS GRUPOS DE TRIAGEM GRUPOS DE TRIAGEM INSETOS OUTROS PÓLEN DE ÁRVORES PÓLENS DE GRAMÍNEAS MISCELÂNIA ISOLADOS ISOLADOS ISOLADOS GRUPOS DE TRIAGEM GRUPOS DE TRIAGEM DROGAS ISOLADOS ISOLADOS EPITÉLIOS ISOLADOS GRUPOS DE TRIAGEM código

código código código código código código código código código código código ISOLADOS

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f37 f8 f44 f245 f1 f75 f3 f94 f95 f59 f26 f82 f81 f41 f61 f14 f25 f4 f11 f27 hx2 h2 d70 d201 d2 d3 d1 d73 c6 c5 c71 c73 c70 c1 c2 ex1 ex71 e5 fx5 fx3 fx2 fx1 f96 f210 f225 f47 f20 f13 f9 f40 f7 f17 f92 f35 f300 f93 f24 f23 f18 f48 f31 f242 f36 f340 f12 f214 f15 f83 f10 f79 f84 f80 f33 f2 f208 f58 f49 f91 f87 e3 e6 e85 e1 e84 e4 mx1 mx2 m6 m3 m5 m2 m1 i206 i6 i70 i204 i71 i1 i4 o1 o201 k82 ImmunoCAP Phadiatop tx7 gx2

PRINCIPAIS ALÉRGENOS

PRINCIPAIS ALÉRGENOS

Alimentos Infantis (Clara de ovo - Leite - Peixe - Trigo - Amendoim - Soja)

Cereais (Trigo - Aveia - Milho - Gergelim - Trigo negro)

Frutos do Mar (Peixe - Camarão - Mexilhão azul - Atum - Salmão)

Semente Oleaginosas (Amendoim - Avelã - Castanha do Pará - Amêndoa - Côco) Abacate Abacaxi Abóbora Alho Amêndoa Amendoim Arroz Atum Aveia Avelã Banana Batata Cabra, leite Cacau Camarão Carangueijo Castanha do Pará Cebola Cenoura Cereja Côco

Corante vermelho carmim (E120) novo Ervilha Espinafre Feijão Branco Galinha, carne Gergelim Gluten Kiwi Lagosta Laranja Leite Limão Lula Maçã Manga Melão Mexilhão Azul Milho Morango Ovo Ovo, clara Ovo, gema Peixe Pêra Pêssego Polvo Porco, carne Queijo (Cam, Brie, Roqf) Queijo (tipo cheddar) Salmão Sardinha Soja Tomate Trigo Trigo negro Vaca, carne

Poeira doméstica (D.pteronyssinus - D. farinae - Pó caseiro - Barata) Pó caseiro Acarus siro Blomia tropicalis D. farinae D. microceras D. pteronyssinus Glycyphagos domesticus Amoxicilina Ampicilina Insulina bovina Insulina humana Insulina suína Penicilina G Penicilina V

Epitélio de animais (Gato - Cão - Cavalo - Vaca)

Penas de Animais (Ganso - Galinha - Pato - Peru) Caspa de cão Cavalo Cobaia Galinha Gato Hamster Vaca

Fungos (Penicilium - Cladosporium - Aspergillus - Alternaria)

Fungos (Penicillium - Cladosporium - Aspergillus - Candida - Alternaria - Helminthosporium) Alternaria alternata Aspergillus fumigatus Candida albicans Cladosporium herbarum Penicillium notatum Barata do esgoto Barata Doméstica Formiga Lava-pé Mutuca Pernilongo Veneno de Abelha

Veneno de Marimbondo/ Vespa

Algodão Folha de tabaco Látex

Triagem para inalantes: poeira doméstica / ácaros, epitélios de animais, fungos, polens

Pólens de Árvores (Olea europaea, Salix caprea, Pinus strobus, Eucalyptus spp., Acacia longifolia, Melaleuca leucadendron) Gramíneas (Cynodon dactylon, Lolium perene, Phleum pratense, Poa pratensis, Sorghum halepense, Paspalum notatum)

PRINCIPAIS ALÉRGENOS ALIMENTOS ÁCAROS E PÓ DOMÉSTICO FUNGOS GRUPOS DE TRIAGEM GRUPOS DE TRIAGEM INSETOS OUTROS PÓLEN DE ÁRVORES PÓLENS DE GRAMÍNEAS MISCELÂNIA ISOLADOS ISOLADOS ISOLADOS GRUPOS DE TRIAGEM GRUPOS DE TRIAGEM DROGAS ISOLADOS ISOLADOS EPITÉLIOS ISOLADOS GRUPOS DE TRIAGEM código

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PRINCIPAIS ALÉRGENOS

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SÃO PAULO CAPITAL

AFIP - Associação Fun. de Incentivo à Psicofarmacologia AMICO - FOCCUS

BIESP BIOCLÍNICO CAMPANA

CDB - Centro de Diagnósticos Brasil CLUB DA

CRIESP DELBONI

DIAG. MEDIAL SAÚDE - Total Laboratório FLEURY

HC

HOSP. ALBERT EINSTEIN HOSP. CRUZ AZUL - LABCRAZ HOSP. EDMUNDO VASCONCELOS HOSP. SÃO PAULO

HSPM

LABSOLUTION LAVOISIER LEGO NASA

SALOMÃO & ZOPPI

SANTA CASA URP ABC AMICO - FOCCUS ANA ROSA DELBONI

DIAG. MEDIAL SAÚDE - Total Laboratório FACULDADE DE MEDICINA DO ABC FLEMING FLEURY LAB. HORMON LAVOISIER ROCHA LIMA TECNOLAB VANGUARD INTERIOR AMERICANA PASTEUR CAÇAPAVA

LAB. OSWALDO CRUZ

ReCAPtulando

RELAÇÃO DE LABORATÓRIOS

11 5908.7222 11 4208.1010 11 3016.8686 11 3285.2355 11 2853.9722 11 5908.7222 11 3049.6980 11 2853.9797 11 3049.6999 11 2101.6900 11 3179.0822 11 3069.6000 11 3747.1233 11 3399.3381 11 5080.4197 11 5576.4470 11 3208.2211 11 4301.0556 11 3047.4488 11 3016.8700 11 2090.0500 11 5576.7878 11 2176.7000 11 3882.7777 11 4208.1010 11 3579.8544 11 3049.6999 11 2101.6900 11 4993.5488 11 2164.5000 11 3179.0822 11 4433.3233 11 3047.4488 11 4229.3544 11 2824.3200 11 4435.7222 19 3462.2294 12 3653.2992

Referências

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