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GABINETE DA AUTOAVALIAÇÃO E QUALIDADE (GAQ) Relatório da Autoavaliação e da Acreditação de Cursos de Graduação da UP

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GABINETE DA AUTOAVALIAÇÃO E QUALIDADE (GAQ)

Relatório da Autoavaliação e da Acreditação de Cursos de Graduação da UP 1. Indicadores

 Missão e Objectivos da UO

 Organização e Gestão dos mecanismos de garantia da qualidade  Currículo  Corpo Docente  Corpo Discente  Pesquisa e Extensão  Infraestruturas  CTA  Internacionalização 2. Indicadores chave

Os indicadores chaves são os indicadores nos quais o desempenho deve situar-se entre 90% e 100% (limites inlusos), sendo por isso, considerados chaves para a garantia da qualidade. O CNAQ definiu os seguintes:

 Currículo  Corpo docente  Pesquisa e extensão  Infra-estruturas

(2)

3. Cursos avaliados e submetidos à acreditação

Foram submetidos a acreditação 12 cursos, assim distribuidos (Vide Tabela 1):  UP Sede: 7 cursos  UP Gaza: 1 Curso  UP Massinga: 1 Curso  UP Beira: 1 Curso  UP Maxixe: 1 Curso  UP Montepuez: 1 Curso Tabela 1: Cursos submetidos à acreditação

Curso Faculdade UO

1.Licenciatura em Ensino de Física Faculdade de Ciências Naturais e Matemática UP Sede 2.Licenciatura em Ensino de Agropecuária ESTEC UP Sede 3.Licenciatura em Ensino de Francês Faculdade de Ciências da Linguagem, Comunicação e Artes

UP Sede

4.Licenciatura em Ensino Básico Faculdade de Ciências de Educação e Psicologia UP Sede 5.Licenciatura em Psicologia Educacional Faculdade de Ciências de Educação e Psicologia UP Sede 6.Licenciatura em Ensino de Português Faculdade de Ciências da Linguagem, Comunicação e Artes

UP Gaza

7.Curso de Licenciatura em Ensino de História

Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas

UP Sede

8.Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia

Faculdade de Ciências da Terra e Ambiente

UP Sede

9.Curso de Licenciatura em Ensino de Química

Faculdade de Ciências Naturais e Matemática

UP Massinga

10.Curso de Licenciatura em Ensino de Matemática

Faculdade de Ciências Naturais e Matemática UP Beira 11.Licenciatura em Ciências da Educação Faculdade de Ciências de Educação e Psicologia UP Maxixe 12.Curso de Licenciatura em Ensino de Química

Faculdade de Ciências Naturais e Matemática

(3)

A UP Sede, apresentou, portanto, o maior número de cursos, o que pode ser explicado pela facilidades da localização, que permitiu um melhor acesso aos serviços de acessoria e acompanhamento do GAQ e do CNAQ, o que constitui um factor fundamental se tivermos em conta que o GAQ ainda não tem orçamento próprio e que o CNAQ não dispõe ainda de delegações ao nível das províncias.

4. Critérios de selecção

Para a submissão dos cursos à acreditação, tomou-se como base os seguintes critérios:  Ser um curso de graduação

 Ter beneficiado de uma avaliação piloto

 Ter uma comissão da autoavaliação e garantia de qualidade  Ter apresentado um relatório de autoavaliação

 Ter manifestado interesse para a acreditação do curso

 Ter beneficiado de acessoria técnica do CNAQ para o uso da plataforma da avaliação  Ter feito o registo do curso na plataforma do CNAQ

 Ter estudantes graduados

5. Condições antecedentes

 Desenvolvimento de Manuais: Política da Autoavaliação na UP, «Guia Prático da Autoavaliação de Cursos e Programas na UP» e «Guia Prático da Organização das Salas de Evidências»

 Consultas à comunidade académica (desenvolvimento de manuais)

 Formação: Seminários de dessiminação das metodologias da autoavaliação, Participação em eventos de formação do CNAQ

 Avaliação piloto

 Criação de uma estrutura de suporte: Criação da Comissão Central da Autoavaliação e Qualidade na UP (CAQUP), comissões das faculdades, delegações e esolas; comissões dos cursos, Gabinete da Autoavaliação e Qualidade (GAQ)

 Visitas domiciliárias às faculdades, delegações (CNAQ) e escolas  Coordenação com a PROGRAD e Direcção Pedagógica, CNAQ  Comunicação interna

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 Processos de sensibilização e divulgação  Apoio da Reitoria

6. Análise dos Relatórios da Autoavaliação (Cursos submetidos a acreditação)

Indicadores:

 Análise das forças e fraquezas  Indicadores críticos

 Potencialidade de acreditação

6.1. Análise das Forças e Fraquezas

A análise das forças e fraquezas é feita por indicador, tendo-se usado os seguintes procedimentos metodológicos:

Alistamento de todas as forças e fraquezas por indicador. Para tal, fez-se um levantamento das forças e fraquezas identificadas em cada curso. Tendo em conta a dimensão territorial da UP, é um exercício importante, que ajuda a verificar como é que as forças e fraquezas distribuem-se territorialmente, fornecendo uma medida de eficiência e eficácia na implementação do plano de acção institucional (Vide Apêndice I: distribuição das forças e fraquezas).

Agrupamento das forças e fraquezas por categorias, sob o critério de conteúdo. A categorização é o processo da integração das forças e fraquezas numa dimensão, sob determinada tendência perceptiva (Vide Apêndice II: Agrupamento das forças e fraquezas em categorias).

Tabulação, que é um processo de organização das forças e fraquezas em tabelas descritivas, nas quais as forças e fraquezas agrupadas em categorias são transformadas em valores de frequência (valores absolutos) (Vide abaixo, tabelas 2 à 19). Trata-se de um processo que oferece um referencial de leitura do grau de ocorrência de uma determinada categoria, ajudando a identificar de forma mais objectiva e métrica o grupo de fraquezas ou forças, com maior potencial de ameaça ou oportunidade.

Representação gráfica, que é um processo complementar à tabulação, permitindo dar uma perspectiva de «tamanho» de um determinado grupo de forças ou fraquezas, através do

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gráfico de barras, realizando as mesmas funções da tabulação, mas numa perspectiva gráfica.

Os resultados dos processos acima descritos são a seguir representados. 6.1. Missão e objectivos da UO

Tabela 2: Forças (Pontos Fortes)

Variáveis Valores de frequência

Relevância dos objectivos do curso 18

Clareza da formulação 4

Divulgação 3

Conhecimento da missão pela comunidade académica 3

Revisão periódica da missão 1

Aprovação da missão 1

Valor de dispersão 4

Gráfico 1: Forças (Pontos Fortes)

Tabela 3: Fraquezas (Pontos Fracos)

Variáveis Valores de frequência

Fraca divulgação 5

Baixo nível de empregabilidade 2

Redução no número de ingressos 1

18 4 3 3 1 1 4 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

(6)

Missão da UO não expressa no plano curricular 1

Falta de revisão periódica da missão 1

Gráfico 2: Fraquezas (Pontos Fracos)

6.2. Organização e gestão dos mecanismos de garantia de qualidade Tabela 4: Forças (Pontos Fortes)

Variáveis Valores de frequencia

Estrutura de organização e gestão 5

Desenvolvimento profissional docente 1

Bases e directrizes curriculares 3

Gestão inclusiva 4

Sistema de garantia de Qualidade 14

Procedimentos administrativos legalmente válidos 1

Publicação do curso em BR 1

Planificação do orçamento 1

Protocolos de cooperação 1

Operacionalização da política de género 3

Sistema de resolução de conflitos 1

Adequação dos métodos de ensino 1

5 2 1 1 1 0 1 2 3 4 5 6

Fraca divulgação Baixo nível de empregabilidade Redução no número de ingressos Missão da UO não expressa no plano curricular Falta de revisão periódica da missão Fraquezas da Missão e objectivos da UO (Pontos Fracos)

(7)

Gráfico 3: Forças (Pontos Fortes)

Tabela 5: Fraquezas (Pontos Fracos)

Variáveis Valores de Frequência

Fraca cultura de auto-avaliação 8

Fraca qualidade de serviços (secretaria) 1

Baixa coesão interna 2

Debilidade no uso do SIGEUP 1

Fraca participação dos estudantes 1

Fraco financiamento a qualidade 2

Fraca operacionalização da política de género 1

Valor de dispersão 1 5 1 3 4 14 1 1 1 1 3 1 1 0 2 4 6 8 10 12 14 16

(8)

Gráfico 4: Fraquezas (Pontos Fracos)

6.3. Currículo

Tabela 6: Forças (Pontos fortes)

Variáveis Valores de Frequência

Ajustamento interno 10

Ajustamento externo 11

Sistema da avaliação, controle e documentação dos resultados

7

Amplitude do perfil de saída 2

Revisão e actualização do currículo 3

Qualificação dos docentes 1

Acervo bibliográfico 2 8 1 2 1 1 2 1 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

(9)

Gráfico 5: Forças (Pontos fortes)

Tabela 7: Fraquezas (Pontos fracos)

Variáveis Valores de Frequência

Fraco ajustamento interno 9

Fraco ajustamento externo 3

Poucas salas de aulas 1

Insuficiência do apoio ao estudante 2

Falta de repositório electrónico 1

Valor de dispersão 1 10 11 7 2 3 1 2 0 2 4 6 8 10 12

(10)

Gráfico 6: Fraquezas (Pontos Fracos)

6.4. Corpo docente

Tabela 8: Forças (Pontos fortes)

Variáveis Valores de frequência

Qualificação académica e pedagógica 15

Colegialidade 2

Desenvolvimento profissional docente 8

Vinculação total 2

Procedimentos de recrutamento e selecção 2

Ratio docente/estudante 2 Valor de dispersão 2 9 3 1 2 1 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Fraco ajustamento interno Fraco ajustamento externo Poucas salas de aulas Insuficiência do apoio ao estudante Falta de repositório electrónico Valor de dispersão

(11)

Gráfico 7: Forças (Pontos fortes)

Tabela 9: Fraquezas (Pontos fracos)

Variáveis Valores de Frequência

Insuficiência de doutorados 6

Limitação na progressão 1

Baixo índice de conclusão da formação 1

Fraco incentivo a formação 1

Fraca troca de experiências com outras instituições 1

Desigualdade de género 1

Fraco cabimento para recrutamento 1

Disparidade de género 1 Valor de dispersão 8 15 2 8 2 2 2 2 0 2 4 6 8 10 12 14 16

(12)

Gráfico 8: Fraquezas (Pontos Fracos)

6.5. Corpo discente

Tabela 10: Forças (Pontos fortes)

Variáveis Valores de Frequência

Demanda ao curso 2

Estruturas de apoio ao estudante 4

Base de dados 3

Equidade de género 4

Participação no processo de auto-avaliação 3

Liberdade de expressão e congregação 2

Motivação académica 5

Política de admissão 6

Bases para a formação 1

Valor de dispersão 2 6 1 1 1 1 1 1 1 8 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

(13)

Gráfico 9: Forças (Pontos fortes)

Tabela 11: Fraquezas (Pontos fracos)

Variáveis Valores de Frequência

Diversificação das vias de acesso 4

Disparidade de género 3

Redução da demanda 1

Fraca participação na auto-avaliação e gestão 4

Baixa qualidade dos serviços de apoio ao estudante 2

Fraco uso de guiões (divulgação de vagas) 1

Fraca competência académica 4

Valor de dispersão 2 2 4 3 4 3 2 5 6 1 2 0 1 2 3 4 5 6 7

(14)

Gráfico 10: Pontos Fracos

6.6. Pesquisa e Extensão

Tabela 12: Forças (Pontos fortes)

Variáveis Valores de Frequência

Participação em eventos académicos 4

Organização de eventos académicos 4

Produção científica 11

Iniciação e desenvolvimento académico 12

Suporte a pesquisa: 7 Qualificação científica 3 Relevância social 7 Parcerias de pesquisa 1 4 3 1 4 2 1 4 2 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5

(15)

Gráfico 11: Forças (Pontos fortes)

Tabela 13: Fraquezas (Pontos fracos)

Variáveis Valores de Frequência

Baixa competência de pesquisa 2

Fraco suporte a pesquisa 9

Fraca relevância social da pesquisa 4

Fraca participação em eventos académicos 1

4 4 11 12 7 3 7 1 0 2 4 6 8 10 12 14

(16)

Gráfico 12: Fraquezas (Pontos Fracos)

6.7. Infra-estruturas

Tabela 14: Forças (Pontos Fortes)

Variáveis Valores de Frequência

Suficiência de espaços 17

Ambiente académico 5

Acesso à internet e equipamento informático 2

Assistência social 3 Inclusão 2 Valor de dispersão 3 2 9 4 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Baixa competência de pesquisa Fraco suporte a pesquisa

Fraca relevância social da pesquisa

Fraca participação em eventos académicos Pesquisa e Extensão (Pontos fracos)

(17)

Gráfico 13: Forças (Pontos fortes)

Tabela 15: Fraquezas (Pontos Fracos)

Variáveis Valores de Frequência

Fraco de acesso à internet e equipamento informático 6

Insuficiência de espaços 13

Baixo nível de inclusão 5

Fraca assistência social 3

Insuficiência de exemplares da biblioteca 1

Valor de dispersão 2 17 5 2 3 2 3 Suficiência de espaços Ambiente académico Acesso à internet e equipamento informático Assistência social Inclusão Valor de dispersão 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

(18)

Gráfico 14: Fraquezas (Pontos Fracos)

6.8. CTA

Tabela 16: Forças (Pontos fortes)

Variáveis Valores de Frequência

Processo de selecção 1

Avaliação e monitoria da satisfação 1

Qualificação do CTA 6

Suficiência do CTA 6

Valorização institucional 3

Ratio proporcional 1

Organização de processos individuais 1

Desenvolvimento do CTA 1 Valor de dispersão 1 6 13 5 3 1 2 Fraco de acesso à internet e equipamento informático Insuficiência de espaços Baixo nível de inclusão Fraca assistência social Insuficiência de exemplares da biblioteca Valor de dispersão 0 2 4 6 8 10 12 14

(19)

Gráfico 15: Forças (Pontos fortes)

Tabela 17: Fraquezas (Pontos fracos)

Variáveis Valores de Frequencia

Falta de CTA específico 5

Fraco incentivo ao desenvolvimento do CTA 4

Insuficiência do CTA 1

Baixa qualificação do CTA 1

Baixa qualidade de serviços 1

Fraca participação do CTA 1

Disparidade de género 1 1 1 6 6 3 1 1 1 1 0 1 2 3 4 5 6 7

(20)

Gráfico 16: Fraquezas (Pontos fracos)

6.9. Internacionalização

Tabela 18: Forças (Pontos fortes)

Variáveis Valores de Frequência

Representação académica 4 Cooperação 6 Mobilidade académica 7 Valor de dispersão 1 5 4 1 1 1 1 1 0 1 2 3 4 5 6

(21)

Gráfico 17: Forças (Pontos fortes)

Tabela 19: Fraquezas (Pontos fracos)

Variáveis Valores de Frequência

Fraco domínio da língua estrangeira 1

Fraca cooperação 7

Fraca mobilidade académica 8

Valor de dispersão 1 4 6 7 1 Representação académica

Cooperação Mobilidade académica Valor de dispersão 0 1 2 3 4 5 6 7 8

(22)

Gráfico 18: Fraquezas (Pontos fracos)

7. Avaliação global das forças e fraquezas

De forma global, os resultados da autoavaliação mostram, sob o ponto de vista da identificação das forças e fraquezas, um elevado grau de autopercepção institucional, na medida em que o grau de valência das fraquezas (sob o ponto de vista de frequência) é inferior ao grau de frequência das forças. O ∑Fo+Fa (somatório das forças e fraquezas) é de 450, tendo as forças um valor de frequência de 287 e as fraquezas um valor de 163, o que perfaz uma diferença de 124, valor positivamente (forças) significativo. Sem dúvida, a não ocorrência de fraquezas em grau menor do que as forças não garante necessariamente uma validade ou congruência perceptiva. A percepção pode basear-se numa sobrevalorização ou subvalorização, exigindo, por isso, o seu estudo, variáveis de controlo. Antes, contudo, de analisarmos o grau de congruência, faremos uma descrição dos pontos fortes e fracos, de modo a tirarmos ilações para as necessidades do reajustamento do plano instituional (Vide Tabela 20).

Os pontos fortes arrolados, cuja Valência varia entre 5 e 9, incluem a relevância dos objectivos dos cursos, de certa forma, da oferta educativa, a existência de uma estrutura de gestão, de um sistema de garantia da qualidade e de um sistema de avaliação e documentação dos resultados (Vide Tabela 20). 1 7 8 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Fraco domínio da língua estrangeira

Fraca cooperação Fraca mobilidade académica

Valor de dispersão

(23)

Paralelamente, o ajustamento externo (perfil dos graduados, a adequação do curso às necessidades do desenolvimento sócioeconómico do pais, ajustamento às políticas do sector, etc.) e o ajustamento interno (adequação às intenções da UO, coerência entre os objectivos do curso e o perfil do graduado, ligação entre os objectivos, conteúdos e métodos de ensino, isto é, coerência interna do currículo, etc.) também são identificados como pontos fortes (Vide Tabela 20).

Em relação aos docentes, é realçado o seu nível de qualificação académica e pedagógica, o investimento no desenvolvimento profissional docente, o suporte à pesquisa e o nível de produção científica. Os resultados da pesquisa são reconhecidos como socialmenre relevantes, sendo elaborados dentro de um ambiente académico adequado. Por sua vez, o ambiente académico é avaliado como propício para a iniciação científica e desenvolvimento académico dos estudantes, que são ainda percebidos como academicamente motivados e beneficiários de uma política de admissão, baseada nos princípios da equidade de género e de igualdade de acesso (Vide Tabela 20).

No geral, as infraestruturas são consideradas como adequadas à demanda das necessidades, o que resulta, provavelmente da política do desenvolvimento de infraestruturas adoptada pela instituição. Paralelamente, o CTA é mencionado como qualificado para as tarefas e funções, e como suficiente para as necessidades (Vide Tabela 20).

A cooperação e a mobilidade académica são aspectos mencionados como pontos fortes da internacionalização (Vide Tabela 20).

Tabela 20: Forças e Fraquezas de maior valência

Forças Fraquezas

Relevância dos objectivos do curso Fraca divulgação da missão Sistema de garantia de Qualidade Fraca cultura de auto-avaliação Estrutura de organização e gestão

Ajustamento interno Fraco ajustamento interno

Ajustamento externo

Sistema da avaliação, controle e documentação dos resultados

Qualificação académica e pedagógica Insuficiência de doutorados Desenvolvimento profissional docente

Motivação académica Política de admissão Produção científica

Iniciação e desenvolvimento académico

Suporte a pesquisa Fraco suporte a pesquisa

Relevância social

Suficiência de espaços Insuficiência de espaços

Ambiente académico Fraco de acesso à internet e equipamento informático

Baixo nível de inclusão Qualificação do CTA

Suficiência do CTA Falta de CTA específico

Cooperação Fraca cooperação

(24)

Apesar da valência das forças seleccionadas (que apresentam um grau de frequência de 5 à 18), existe um certo grau de discrepância entre as forças e fraquezas. Isto é, algumas forças são igualmente identificadas como fraquezas, apresentando uma tendência oposta.

Apesar de se reconhecer a existência de um sistema de garantia da qualidade, incluindo o seu impacto institucional como um aspecto positio, existe a percepção de a cultura da autoavaliação ainda é fraca (Vide Tabela 20). Do mesmo modo, o ajustamento interno surge no quadro das fraquezas como fraco (Vide Tabela 20).

A qualificação académica e pedagógica é um aspecto marcadamente positivo, que é mencionado nas forças. Ao mesmo tempo, contudo, em quase todos os cursos avaliados, o número reduzido dos graduados, segundo os padrões estabelecidos pelo CNAQ (50% dos docentes do curso) é uma fraqueza que aparece com certa frequência (Vide Tabela 20). Esta relação binária repete-se em algumas categorias, como a seguir se apresenta:

 Suporte à pesquisa – fraco suporte à pesquisa (Vide Tabela 20);  Suficiência de espaços – insuficiência de espaços (Vide Tabela 20);

 Suficiência do CTA – Falta de CTA específico a gestão dos cursos (Vide Tabela 20);  Cooperação – falta de cooperação (Vide Tabela 20);

 Mobilidade académica – fraca mobilidade académica (Vide Tabela 20).

A questão que se coloca, de facto, é da valência real das forças e fraquezas, isto é, a planificação e o reajustamento da acção institucional, com vista a sua melhoria deverá ter como referência as forças, de modo a reforçá-las e explorar as oportunidades ou as fraquezas, de modo a promover uma autosuperação institucional? Para a achar o valor da valência real, calculamos o grau de congruência avaliativa, acima aludida e que é apresentada no ponto seguinte.

8. Congruência avaliativa

Trata-se do valor de aproximação, equivalência ou afastamento, portanto, de congruência ou incongruência, entre os valores acomulados (VA) das forças e fraquezas, que se exprimem em índices de congruência (IC), que podem ser positivo (P), quando o VA das forças é maior que o VA das fraquezas, ou negativo (N) quando ocorre a situação contrária. Os índices de valência positiva (P), mostram que trata-se de oportunidades, exigindo maior reforço, de modo a incrementar o desenvolivimento institucional. Os índices de valência N exige plano de melhoria, acções de autosuperação institucional. Assim,

(25)

IC=VAFa-VAFo, onde IC é o índice de congruência, VAFa o valor acomulado das forças e VAFa o valor acomulado das fraquezas.

Os resultados possíveis da formula são XP ou XN, sendo X valores de VA das forças ou fraquezas, P e N, índices positivos e negativos, resultantes da diferença. O grau de congruência é expresso no valor 0, quando não há diferenças entre os VA.

Ora, a análise dos IC por indicador mostram que os seguintes aspectos merecem consideração para o desenho do plano de melhoria (Vide Anexo III: Congruência Avaliativa):

 Fraca divulgação da missão (2N);  Fraco financiamento a qualidade (1N);

 Fraca participação na autoavaliação e gestão (1N);  Fraca competência académica do corpo discente (3N);  Fraco suporte à pesquisa (1N);

 Fraco de acesso à internet e equipamento informático (4N);  Fraca mobilidade académica (1N);

 Fraca cooperação (1N).

Como os XN (índices negativos) estão a baixo do limite da valência considerada (5), pode-se considerar que as fraquezas não são de incidência grave, isto é, percebe-se que existe algo a ser realizado em relação aos aspectos, havendo, contudo, necessidade de incremento.

Uma ilação importante a ser tirada deste processo de cálculo é que, provavelmente é um caminho para o enriquecimento tanto da análise dos resultados da autoavaliação como dos resultados da avaliação externa, diminuindo o uso abusivo do «conceito de evidência». A história recente da avaliação dos nossos cursos mostra que, muitos destes são penalizados por falta de experiência da organização de evidências, o que não significa necessariamente que não haja trabalho para a garantia da qualidade. A análise do congruência avaliativa seria um caminho para determinar se de facto esse trabalho existe ou não.

Achamos que seria também de grande utilidade achar a congruência avaliativa entre a avaliação externa e interna (autoavaliação), de modo a tornar as propostas de acreditação o mais objectiva e justa possível. A seguir apresentamos uma vista geral da potencialidade de acreditação dos cursos, sob a perspectiva dos relatórios da autoavaliação. Infelizmente, ainda não foi possível cruzar com os resultados dos relatórios da avaliação externa, para determinar a congruência avaliativa.

(26)

9. Desempenho por indicador, potencial de acreditação e indicadores críticos

Neste ponto apresentamos o desempenho por indicador, na base de intervalos de desempenho (Vide Tabela 21), do qual se extrai os indicadores críticos, aqueles com um desempenho abaixo de 50%. Mas como dissemos, é na óptica dos relatórios da autoavaliação. A seguir é apresentado o potencial de acreditação.

9.1. Desempenho por indicador

Tabela 21: Desempenho por indicador

Indicadores Intervalos do desempenho

‘-40% 41/50% 51/60% 61/70% 71/80% 81/90% 91/100% Missão e objectivos da UO 2 10 Organização e gestão dos mecanismos de garantia de qualidade 1 3 8 Currículo 3 9 Corpo docente 6 6 Corpo discente 1 11 Pesquisa e extensão 1 2 9 Infra-estruturas 3 6 3 CTA 6 6 Internacionalização 3 2 2 3 1 2

O desempenho por indicador mostra que a maior parte dos cursos situam-se entre os 91 e 100%, nos diferentes indicadores. Contudo, como antes foi dito, esses valores podem reduzir com a avaliação externa, sobretudo sob o ponto de vista da avaliação externa. Por outro lado, existe um factor de risco que se pretende ao conceito de gestão institucional, na base do qual a avaliação é feita, que muitas vezes baseia-se num modelo alheio. Quer dizer, o princípio da autonomia institucional nem sempre é considerado pelos avaliadores externos.

9.2. Indicadores críticos (abaixo de 50%)  Internacionalização

9.3. Potencial de acreditação

Caso a avaliação externa legitima-se os resultados da autoavaliação, que cursos seriam acreditados? (Vide Tabela 22)

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Tabela 22: Potencial de acreditação Curso Desempenho G. (Quantitativo) Desempenho G. (Qualitativo) Níveis Acções Matemática (UPB) 96,63% Excelente A Acreditado

Português (UPG) 95,92% Excelente A Acreditado

Química (UPMa) 93,59% Excelente A Acreditado

C.Ed. (UPMax) 80,92% Bom B Acreditado

condicionalmente ate 3 anos

Química (UPMo) 84,20’ Bom B Acreditado

condicionalmente ate 3 anos

Agropecuária (ESTEC)

92,74 Excelente A Acreditado

E.B. (FACEP) 96,78 Excelente A Acreditado

Física (FCNM) 95,18 Excelente A Acreditado

Geografia (FCTA) 95,72 Excelente A Acreditado

História (FCSF) 94,74 Excelente A Acreditado

Francês 89,09 Bom B Acreditado

condicionalmente ate 3 anos

PE (FACEP) 97,27 Excelente A Acreditado

Referências

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