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Filamentos Intermediários, Microfilamentos e Microtúbulos

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Academic year: 2021

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Filamentos Intermediários,

Microfilamentos e Microtúbulos

Prof. Dr. Luis Lamber0 Junho 2017

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Citoesqueleto: Organização e Mo5lidade celular

-  Diversidade de formas e movimentos

-  Diversidade das adesões entre células e de células com substratos -  Diversidade nos processos celulares

-  Organização interna – posicionamento de organelas

Como essa diversidade de formas, organização e

motilidade é atingida?

Por que, e como, a manutenção dessas características afetam a

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Citoesqueleto: uma rede tridimensional de

filamentos de proteínas

Composto por 3 sistemas de filamentos proteicos (polímeros). Cada um com funções biológicas e propriedades mecânicas distintas

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Filamentos de actina: determinam a forma da superfície celular, locomoção das células – actina

Microtúbulos: posicionamento de organelas e direciona o tráfego intracelular - α-β-tubulina

Filamentos intermediários: resistência mecânica –vários tipos

Citoesqueleto: uma rede tridimensional de

filamentos de proteínas

Estruturas

dinâmicas!!!

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Cada 0po de filamento do citoesqueleto é um polímero de subunidades proteicas menores Essas pequenas subunidades podem difundir-se rapidamente pelo citoplasma enquanto que o filamento nao pode. Vantagem: Rápida re-organização estrutural.... Filamentos intermediários ---- subunidades fibrosas elongadas – subunidades diferentes proteínas, por exemplo: quera0na Filamentos de ac0na ----subunidades globulares – subunidade ac0na Microtúbulos --- subunidades globulares ----subunidade dímeros de α-β-tubulina

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Os filamentos de ac5na (ou microfilamentos)

Filamentos de actina: determinam a forma da superfície celular e conferem resistência a bicamada lipídica, constituem projeções da membrana plasmática, atuam na locomoção das células...

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Filamentos de Actina: monômeros de ac5na Polaridade Estrutural: moléculas de ac5na se associam de forma definida Estrutura formada por duas fitas paralelas de protofilamentos em hélice Fácil deformação, flexíveis Comprimento persistente: ~ 10 micrometros, mas in vivo proteínas acessórias estabelecem ligações cruzadas entre filamentos tornando a estrutura mais resistente Extremidade mais (+): mais dinâmica Extremidade menos(-): A fenda de ligacao ao ATP aponta para a extremidade menos G-ac5na F-ac5na

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Dinâmica de filamentos de actina (demonstrada in vitro)

Concentração cri0ca é definida como a concentração de monômeros de ATP-G-ac0na na qual a polimerização ocorre.

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Treadmilling da actina (renovação das subunidades sem alteração da massa do filamento)

A inserção de ATP-G-A0na no filamento induz a hidrolise de ATP a ADP + Pi e o filamento fica assimétrico.

No estado de equilíbrio ATP-G-Ac0na sao adicionadas preferencialmente a extremidade (+) e ADP-G-Ac0na sao removidas da extremidade (-) dando origem ao fenômeno de

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A dinâmica dos filamentos de ac0na é regulada pela ação de outras proteínas Profilina: se liga a ADP-G-Ac5na e catalisa a troca de ADP por um ATP. A ATP-G-Ac5na gerada pode se ligar ao filamento Cofilina: liga-se preferencialmente a porções do filamento contendo ADP-Ac5na, induzindo sua quebra e despolimerização Timosina: Sequestra ATP-ac5na monomérica de forma a inibir sua adição ao filamento (5mosina é abundante na célula). Equilíbrio dinâmico.

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As forminas São capazes de nucleara a formação de filamentos retos (não ramificados). Permanece associadas a extremidade mais. A nucleação se inicia devido a capacidade das forminas de catalisar a ligação de dois monômeros de acitna As profilinas carregadas com ATP-ac0na se ligam na formina

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Nucleação de filamentos de actina

Próximo da membrana plasmática no córtex celular.

Formação de microvilosidades, filopódios ou lamelipódios projeções fagocíticas.

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Nucleação de filamentos de actina Complexo Arp2/3

nucleação do crescimento do filamento de actina a partir da extremidade menos (extremidade + livre).

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Formação da rede de ac5na pelo complexo Arp2/3

O Complexo Arp2/3 pode se ligar a um filamento já existente

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Os filamentos de ac0na são organizados em diversos arranjos. Feixes: -nucleação originada pelas forminas -manutenção/estabilização por proteínas de feixes p.ex.: alfa-ac0nina, fimbrina, vilina Redes ou teias (semelhante a uma estrutura em gel): -nucleação originada pelo complexo ARP2/3 - manutenção/estabilização por proteínas formadoras de rede pex. filamina

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As proteínas de feixes organizam as filamentos de actina em arranjos paralelos (conexões rígidas e resistentes)

O Arranjo também determina que outras proteínas poderão se ligar ao filamento. Ex. Miosina II

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Microvilosidades:

Vilina e fimbrina: unem 20-30 filamentos de ac5na fortemente empacotados .

microvilosidades de uma célula do epitelio intes5nal – 0,08um de largura por 1 um de comprimento.

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As proteínas formadoras rede organizam os filamentos de actina em redes ou géis.

Ex. Lamelipódios (filamina) e no córtex celular (espectrina) formando rede de sustentação na face interna da MP.

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Microtúbulos: subunidades são dímeros de tubulina Polaridade estrutural intrínseca (13 protofilamentos) Resistencia à deformação Comprimento persistente: alguns milímetros Extremidade mais: subunidade beta Troca de GTP/GDP Extremidade menos: subunidade alfa

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Microtúbulos individuais exibem “Instabilidade dinâmica”.

Microtúbulos alternam fases de crescimento e de encolhimento

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Observando a “Instabilidade dinâmica” de microtubulos em células vivas.

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Nucleação de microtúbulos

Os microtubulos são nucleados no MTOC –

Centro Organizador de Microtubulos - Em animais - centrossomo

Complexo em anel de gama (γ)-tubulina (γ-TuRC) serve

como molde para gerar um

microtubulo com 13 protofilamentos

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O Centrossomo: Um MTOC único em células animais

Localiza-se próximo ao núcleo

Composto de matriz centrossomal fibrosa contendo mais de 50 cópias de y-TurC e um par de centríolos

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As proteínas de associação aos microtubulos (MAPs) São fundamentais para estabilizar microtúbulos, prevenindo sua dissociação. Espaçamento e organização dos filamentos dependem da estrutura das MAPs associadas Podem suprimir a frequência de catastrofe

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Proteínas que desestabilizam as extremidades dos microtubulos favorecendo a despolimerização

ATPases que dissociam dimeros de a/b tubulina Liga-se especificamente a protofilamentos curvados e aumenta a dissociação da extremidade dos microtubulos A5vidade inibida por fosforilação

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Microtúbulos visualizados em célula do cgado

Tratamento com Taxol Controle

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Filamentos intermediários: Subunidade: tetrâmeros de filamentos intermediários (70 genes diferentes) Não possui polaridade Estrutural: Fácil deformação: cabo Comprimento persistente: menor que

um micrometro Localização de dois 5pos de filamentos intermediários: kera5n (vermelho) e lamina (azul)

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Filamentos intermediários: As subunidades são fibrilares alongadas cada qual composta por: uma cabeça globular N-terminal, uma cauda globular C-terminal e um domínio central alongado em forma de bastão. Formam dímeros estáveis e um par de dímeros paralelos associam-se de forma an5paralela formando um tetrâmero

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Quera5na tecido epitelial

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Formação de bolhas na pele devido a mutacao em gene da quera5na

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Motores moleculares (proteínas motoras) Transportam organelas delimitadas por membrana e diferem em: - Tipo filamentos do citoesqueleto (ac0na ou microtúbulos) sob o qual se movem -  Direção do movimento -  Carga transportada Fazem com que filamentos exerçam tensão ou deslizem uns sobre os outros. -  Contração muscular -  Divisão celular -  Ba0mento de cílios Estrutura geral dos motores moleculares: Região cabeça ou domínio motor – associam ao filamento e ligam/hidrolisam ATP – determina a iden0dade do caminho e direção do movimento. Domínio Cauda – liga-se a carga a ser transportada – determina a iden0dade da carga

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As Miosinas Estrutura da miosina II - Duas cadeias pesadas - Quatro cadeias leves (Duas copias de cada duas cadeias leve) Cadeia pesada: domínio globular (cabeça) domínio cauda: extensão supertorcida (media a formação de feixes)

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Filamento espeço de miosina II no músculo Centenas de cabeças de miosinas estão orientadas em direções opostas nas extremidades do filamento

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Diversidade de estrutura e funções das miosinas

Miosinas I, IX e XIV atuam na forma de monômeros,

Miosina VI a única que se move em direção a extremidade menos (-) do filamento de ac0na

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Miosina enga0lhada – molécula de ATP se e acomodada na fenda produzindo grande mudanca conformacional, fazendo com a que a cabeca se desloque 5 nm. Ocorre entao a hidrolise de ATP. Miosina conectada- sem nucleo5deo ligado miosina está firmemente ligada a ac5na (posição de rigor) Miosina liberada – molécula de ATP se liga a uma grande fenda na parte posterior da cabeça, causando leve modificacao na conformacao da molecula que reduz afinidade pela ac5na Miosina II caminhando sobre um filamento de ac0na

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Miosina conectada – Ao final do ciclo a miosina esta novamente ligada firmemente a molécula de ac5na. A cabeça se deslocou para uma nova posição. Miosina enga0lhada – molécula de ATP se e acomodada na fenda produzindo grande mudanca conformacional, fazendo com a que a cabeca se desloque 5 nm. Ocorre entao a hidrolise de ATP. Miosina gerando força – A ligação da miosina a um novo si5o no filamento de ac5na levando a dissociação do Pi. Em seguida a miosina associa-se fortemente e libera o ADP. Miosina II caminhando sobre um filamento de ac0na

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Epimísio Perimísio Endomísio Fibra muscular artéria, veia, nervo Músculo esquelético Tendão Envolve o músculo inteiro Envolve cada fibra muscular Envolve conjuntos de feixes de fibras musculares Miofibrilas (contração) facículo

Fibras musculares contém muitas miofibrilas alinhadas

em paralelo

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Figure 16-74a Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)

Microscópio eletrônico

A estriação de Miofibrilas deve-se a repetição de

unidades iguais: Sarcômeros

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Figure 16-74b Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Um Sarcômero Linha M Banda H Banda Escura ou A Disco ou linha Z Banda Clara ou I

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Figure 16-74c,d Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)

Contração muscular (teoria do filamento deslizante)

Contração

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Cinesinas e dineínas: proteínas motoras que se movem sobre microtúbulos As cinesinas (kinesinas): Estrutura semelhante as miosina II Movem-se sobre microtubulos em direção a extremidade mais (+) (direção a periferia da célula) Exceção: cinesinas 14 movem-se rumo a extremidade menos (-) Apenas os domínios motores apresentam conservação Cinesinas

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As dineínas: Movem-se sobre microtúbulos em direção a extremidade menos (-) Possuem 2 ou 3 cadeias pesadas que inclui o domínio motor. Grande numero de cadeias leves e intermediarias associadas. Importantes para o tráfego de vesículas e posicionamento do aparelho de Golgi

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Referências

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