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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRÁTICA 288 REGISTRADO(A) SOB N

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I miii mil mil mil um mi um um m mi

"03240596*

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação n° 992.06.040658-4, da Comarca de São Paulo, em que é apelante HUGO FERREIRA CÂMARA sendo apelado ENSINO SUPLETIVO ALIADO SC LTDA.

ACORDAM, em 33a Câmara de Direito Privado do

Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO. V. U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão.

O julgamento teve a participação dos Desembargadores LUIZ EURICO (Presidente sem voto), EROS PICELI E CRISTIANO FERREIRA LEITE.

São Paulo,18 de outubro de 2010.

d

SÁ MOREIRA DE OLIVEIRA RELATOR

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Apelação Cível c/ revisão n° 1069857-0/2 Apelante: Hugo Ferreira Câmara

Apelada: Ensino Supletivo Aliado S/C Ltda. TJSP - 33a Câmara de Direito Privado

(Voto n° SMO 05523

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS - Instituição de ensino - Aluno impedido de entrar em sala de aula sem uniforme Previsão contratual -Ausência de prejuízo ao patrimônio subjetivo do apelante - Dano moral indevido.

Recurso improvido.

Trata-se de recurso de apelação (fls. 150/166) interposto por HUGO FERREIRA CÂMARA, contra a r. sentença (fls. 217/224), proferida pelo MM. Juiz da 3a Vara Cível do Foro Regional de Santana, Dr. Elói

Estevão Troly, que julgou improcedente a ação de indenização por danos morais, movida pelo Apelante contra ENSINO SUPLETIVO ALIADO S/C LTDA.

Sustenta o Apelante ter sido exposto à situação vexatória em virtude de não estar trajando o uniforme. Afirma que não ter providenciado o uniforme uma vez que a apelada praticava preços exorbitantes e não permitia a compra dos uniformes em outros estabelecimentos. Alega, por fim, que a Apelada optou por exigir que o Apelante trajasse o uniforme apenas faltando um mês para o final do ano em retaliação à uma ação ajuizada cinco dias antes do ocorrido. Postula pelo acolhimento do recurso.

Contra-razões às fls. 246/251.

Parecer do D. Promotor de Justiça (fls. 189/192). Parecer da D. Procuradoria Geral de Justiça (fls. 255/256).

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O recurso não merece provimento.

A genitora do apelante, na qualidade de responsável, firmou contrato de prestação de serviços educacionais com a apelada (fls. 69/71). Assim, nesta qualidade, obrigou-se ao cumprimento das disposições contratuais, para, em contrapartida, o apelante ter o direito de assistir às aulas oferecidas.

A o parágrafo primeiro da cláusula 17a do referido

contrato dispõe que "o uso do uniforme adotado pela ESCOLA tem caráter

obrigatório e deverá ser adquirido exclusivamente onde esta indicar, sob pena de não ser permitida a entrada do aluno nas dependências da ESCOLA".

Restou incontroverso que, até o dia 23/10/2002 - dia em que a administração da apelada comunicou os responsáveis do apelante para que estes comparecessem à instituição de ensino - o apelante não adquiriu o uniforme exigido pela apelada.

Alega o apelante ter sido exposto a situação vexatória perante os demais colegas. Contudo, não restou comprovado o dano moral sofrido. O apelante não logrou êxito em comprovar o dano capaz de gerar a indenização. O constrangimento de ter sido abordado pela administração da apelada em virtude de não estar trajado adequadamente não é suficiente a gerar indenização. Antes, a origem dos problemas experimentados pelo apelante foi a conduta de seus responsáveis que, cientes da exigência da instituição, optaram por não adquirir o uniforme para seu filho. Incontestável que a exigência de que todos os alunos estivessem uniformizados era notória, ante os termos contratuais já mencionados, o material de propaganda juntado às fls. 73/83 e o fato de que todos os demais

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Em caso análogo, já decidiu esta E. Câmara neste mesmo sentido:

"No mérito, no tocante ao pedido de indenização por dano moral, o pedido não poderia mesmo ser acolhido, uma vez que os fatos articulados na inicial não configuram hipótese capaz de justificar a sua concessão. Os fatos descritos na inicial, independentemente de terem ocorrido dentro da sala de aula ou no portão de acesso à instituição ensino, embora possam ter causado à autora dissabores, não chegam a representar ofensas à sua personalidade a justificar a concessão de indenização dessa natureza. Para a concessão de indenização é necessária a ocorrência de ofensa muito mais grave, não se podendo admitir que os percalços do convívio em um ambiente escolar sejam motivos suficientes para justificar a concessão dessa indenização. Não vislumbro qualquer dor, física ou psicológica, constrangimento, sentimento de reprovação, lesão ou ofensa ao conceito social, à honra, à dignidade da autora pela ocorrência dos fatos a ensejar a pretendida indenização." (Apelação

n° 976.409-0/8 - São Paulo - 33a Câmara de Direito

Privado - Relator: Des. Cristiano Ferreira Leite - 9 04.08 - V U)

Portanto, correta a sentença, uma vez que não há que se falar em indenização por dano moral, pois, conforme acima explicitado,

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não houve conduta ilícita por parte da apelada, faltando um dos pressupostos da responsabilidade civil.

No exato sentidodo exposto, nego provimento ao recurso

MDREI DE OLIVE

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