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GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA SECRETARIA DA SAÚDE

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CARTILHA DE CUIDADOS PARA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS ENTRE OBESOS, HIPERTENSOS E DIABÉTICOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA.

GLEICSON MARCOS VILAS BÔAS DA SILVA

Salvador 2019

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA SECRETARIA DA SAÚDE

SUPERINTENDENCIA DE RECURSOS HUMANOS DA SAÚDE ESCOLA ESTADUAL DE SAÚDE PÚBLICA

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL REGIONALIZADO EM SAÚDE DA FAMÍLIA

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CARTILHA DE CUIDADOS PARA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS ENTRE OBESOS, HIPERTENSOS E DIABÉTICOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA.

Autor: Gleicson Marcos Vilas Bôas da Silva Orientadora: Débora Moura Passos

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Programa de Residência Multiprofissional Regionalizado em Saúde da Família da Escola Estadual de Saúde Pública, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista.

Salvador 2019

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA SECRETARIA DA SAÚDE

SUPERINTENDENCIA DE RECURSOS HUMANOS DA SAÚDE ESCOLA ESTADUAL DE SAÚDE PÚBLICA

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL REGIONALIZADO EM SAÚDE DA FAMÍLIA

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AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar agradeço a Deus por todos os aprendizados que me foi permitido durante o período da residência. Aos meus pais por me guiarem no caminho até aqui. À Débora Moura Passos, pelo suporte e orientação do trabalho. À Rita Nascimento, coordenadora do PERMUSF, por todos os conselhos, suportes e por toda a sensibilidade, durante a residência. A Cristiano de Souza Oliveira, Deise Aranha Sampaio, Elisangela Ferreira

de Santana, Iasmin Oliveira Pinheiro, Juliana Santos Bispo da Silva e Priscila Conceição dos Santos, uma família de amigos, por todo o sentimento desenvolvido

nesse período, e que perdure para sempre. A Felipe Macelli Souza, pela grande ajuda no desenvolvimento das cartilhas e pela amizade. E a Jakson Braz Alves, onde agradeço imensamente pela grande ajuda e suporte durante todo esse tempo.

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Resumo

A educação em saúde constitui-se uma importante vertente à prevenção de doenças e agravos sendo, portanto imprescindível na melhoria das condições de vida, nesse sentido, o sujeito representa uma peça fundamental nesse processo, pois sua subjetividade deve ser considerada para que se consiga alcançar autonomia através da problematização direcionadas ao seu próprio contexto. A obesidade, bem como algumas doenças crônicas não transmissíveis como: diabetes e hipertensão vêm crescendo nos últimos anos, tornando-se um problema de saúde pública, associado a isso, a busca por recursos que possibilite a redução desses agravos, como a prática de exercícios físicos, tem sido realizada de forma desenfreada e irrefletida, tendo em vista a facilidade de informações sem respaldo científico proporcionadas com o avanço da tecnologia. O presente trabalho objetivou desenvolver uma cartilha didática e informativa para orientar Hipertensos, Diabéticos e Obesos com informações básicas e cuidados necessários para à prática de exercícios físicos. As cartilhas foram elaboradas por meio de levantamentos bibliográficos através de artigos científicos encontrados nas bases de dados: biblioteca virtual em saúde, Scielo e Periódicos CAPES, levando também em consideração a experiência vivenciada durante a residência multiprofissional em saúde da família. Obteve-se como resultado a elaboração de três cartilhas direcionadas a três grupos específicos: diabéticos, hipertensos e obesos. Desse modo, salientamos a importância dessas ferramentas como estratégia a ser utilizada na educação em saúde, visando à diminuição de problemas e agravos relacionados à escassez de informações sobre a prática correta de exercícios físicos.

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Lista de Abreviaturas

AB Atenção Básica

APS Atenção Primária à Saúde

DCNTs Doenças Crônicas não Transmissíveis

ESF Estratégia Saúde da Família

NASF Núcleo de Apoio a Saúde da Família

SUS Sistema Único de Saúde

VIGITEL Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 7

2 OBJETIVO ... 9

3 REVISÃO DA LITERATURA ... 9

3.1 Hipertensos e o Exercício Físico ... 11

3.2 Diabéticos e o Exercício Físico ... 11

3.3 Obesos e o Exercício Físico ... 13

4 ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ... 15 5 O PRODUTO TECNOLÓGICO ... 17 6 DISCUSSÃO ... 26 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 28 APÊNDICE ... 29 REFERÊNCIAS ... 30

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1 INTRODUÇÃO

A educação em saúde constitui-se uma importante vertente à prevenção de doenças e agravos, por tanto, na prática, deve estar direcionada ao alcance das melhorias das condições de vida, bem como a saúde da população, garantindo que as pessoas adquiram autonomia ao refletirem as diversas formas e os meios para preservar e melhorar suas vidas (DE OLIVEIRA E GONÇALVES, 2004).

Para garantir uma saúde de qualidade, os indivíduos precisam saber identificar e satisfazer suas necessidades básicas. Nessa perspectiva, para a operacionalização de tais mudanças, em que prega a educação em saúde, é imprescindível a disponibilização de meios para a sua efetivação, sendo, portanto capaz de adotar mudanças de comportamento, atitudes e práticas consideradas maléficas para a sua saúde (DE OLIVEIRA E GONÇALVES, 2004).

As cartilhas informativas desenvolvidas neste trabalho tem a intenção de orientar os obesos, diabéticos e hipertensos, com informações básicas, porém necessárias para se exercitar fisicamente. Segundo Brasil (2017) a hipertensão, a diabetes e a obesidade são problemas de saúde pública que afetam grande parte da população e está consequentemente muito frequente nos atendimentos realizados na Estratégia Saúde da Família (ESF). As cartilhas nesse sentido podem auxiliar no tratamento dessas enfermidades, sendo utilizado pelo próprio usuário, como também pelos profissionais de saúde da Atenção Básica (AB), aplicando-a em atendimentos individuais ou em atividades coletivas como incentivador de discussões.

A prática de exercícios físicos quando realizada de forma correta, promove uma série de benefícios para seus praticantes (DE MELLO et al., 2015). Com o avanço da tecnologia, algumas informações podem ser divulgadas e compartilhadas de forma ampla, sem levar em consideração variedade de receptores da mesma, nesse sentido, pode-se acarretar em interpretações errôneas referentes à prática do exercício físico, causando em alguns casos riscos ao usuário.

Vale ressaltar, para melhor compreensão do que iremos abordar neste trabalho, a experiência vivenciada durante a residência multiprofissional em saúde da família, na qual foi observado que algumas pessoas possuem conhecimentos limitados a respeito de informações básicas sobre exercícios físicos, como por

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exemplo, achar que está perdendo gordura somente por estar em processo de sudorese. Isso se tornava ainda mais evidente quando usuários portadores de doenças crônicas não sabiam de cuidados importantes que os mesmo deveriam ter para se exercitar, como um diabético com mais de três horas sem se alimentar, ou um hipertenso apresentando pressão arterial diastólica de 160 mmHg e a sistólica de 105 mmHg, e mesmo diante dessas condições, pretendiam realizar as práticas de exercício físico. Tal situação era muito constante nas práticas realizadas na ESF, e podendo ser muito prejudicial para o usuário, gerando complicações como: Desidratação, Crise Hipoglicêmica ou um Infarto Agudo no Miocárdio.

Partindo do princípio que a educação em saúde na AB está vinculada ao processo ensino/aprendizagem, é de suma importância que as práticas e ações realizadas sejam guiadas a partir do contexto em que o indivíduo está inserido, incorporando metodologias acessíveis e de fácil compreensão, tendo em vista a heterogeneidade e subjetividade de cada indivíduo (DE OLIVEIRA E GONÇALVES, 2004).

O profissional de saúde está sempre em contato com informações relacionadas à saúde, além de ter se preparado durante toda a graduação. Dessa forma, essas informações se tornam comum no seu cotidiano. Já para os usuários da Atenção Primária à Saúde (APS), essas informações em saúde, podem não ser tão comuns. Por esse motivo, se faz necessário orientar as pessoas com informações básicas, direcionadas ao seu contexto.

O problema central pode ter como causa a escassez de informações corretas divulgada para a população. Quando se trata da obesidade, temos a influência da mídia para a aquisição de um corpo considerado padrão, na qual, através das redes sociais, acaba influenciando os usuários, podendo deixá-los suscetíveis a aceitar qualquer informação que lhes pareça convincentes.

Portanto, é importante que haja um trabalho em educação em saúde, com o intuito de orientar os usuários com informações que os auxiliem a melhorarem seus hábitos de vida, evitando assim, ações que possam prejudicar ou agravar problemas para à saúde.

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2 OBJETIVO

Desenvolver uma cartilha didática e informativa para orientar Hipertensos, Diabéticos e Obesos com informações básicas e cuidados necessários para à prática de exercícios físicos.

3 REVISÃO DA LITERATURA

Segundo Machado (2007) a educação em saúde é uma estratégia da promoção à saúde, na qual se devem eleger estratégias didáticas que conduzam a uma transformação dos indivíduos, ampliando sua capacidade de compreensão da complexidade dos determinantes sociais da saúde, estimulando ações que atendam aos princípios do SUS.

Dessa forma, a educação em saúde precisa ser fundada não somente em saberes técnico-científicos, mas também nos conhecimentos populares, culturalmente significativos e capazes de provocar mudanças individuais (MACHADO, 2007).

Para Alves (2005) a educação em saúde é um recurso primordial para a prevenção de doenças e promoção da saúde, na qual por meio do conhecimento cientificamente produzido no campo da saúde, intermediado pelos profissionais de saúde, atinge a vida cotidiana das pessoas, oferecendo subsídios para a adoção de novos hábitos e condutas de saúde.

Estudos e pesquisas comprovam o papel essencial da educação em saúde na diminuição dos problemas e agravos em saúde, dentre esses problemas encontram-se: obesidade, hipertensão e diabetes, assim é de suma importância entendermos o contexto histórico para melhor compreensão desta problemática, que possibilitaram o surgimento não só desses já citados, mas de muitos outros.

Com a chegada da revolução industrial e os avanços tecnológicos, o alimento tornou-se abundante e a todo o momento disponível, fazendo com que o homem ficasse cada vez mais sedentário, diferentemente dos tempos remotos, nos quais o homem, fisicamente ativo e nômade, precisava caçar e buscar o seu alimento. Com isso, os substratos energéticos estocados no músculo esquelético e tecido adiposo,

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que eram mais utilizados, tornaram-se mais estáveis, e em níveis elevados, tendo como consequência, condições como a síndrome metabólica e a obesidade (GUALANO; TINUCCI, 2011).

Diante disso, O movimento corporal por sua vez é uma necessidade inerente ao ser humano, e as mudanças que ocorreram no estilo de vida ativo para o sedentário em virtude da globalização e o avanço da tecnologia, trouxeram modificações no perfil epidemiológico da população, no qual doenças crônicas passaram a estar entre as principais causas de morte (BRASIL, 2014).

A atividade física regular está associada à diminuição do risco de desenvolver condições crônicas como diabetes, melhorando a tolerância à glicose e a ação insulínica, hipertensão arterial, contribuindo positivamente com a capacidade cardiovascular, respiratória e dentre outros. Sendo, portanto, considerada como prevenção primária para as doenças crônicas, além de cooperar para o controle de diversas outras doenças (BRASIL, 2014).

Ciolac (2004) observou em sua pesquisa, que alguns estudos têm demonstrado a forte associação entre obesidade e inatividade física, assim como tem sido relatada a associação inversa entre atividade física e alguns indicadores de peso, demonstrando que os benefícios da atividade física sobre a obesidade podem ser alcançados com um estilo de vida ativo, independente de qual atividade praticada.

Além disso, os aspectos fisiopatológicos requerem cuidados específicos tendo em vista que cada organismo reage diferente a determinado estresse, sendo este fisiológico ou patológico. Trazendo à luz desta problemática, destacamos acerca da prática de exercícios físicos por indivíduos que possuem Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNTs), na qual se devem tomar alguns cuidados durante a sua execução no cotidiano, sua irregularidade pode agravar alguns problemas de saúde existentes (DE MELLO et al., 2015).

As informações nos tópicos a seguir justificam a importância desses grupos no presente trabalho, no qual se observa os benefícios do exercício físico, as orientações relacionadas à saúde dos usuários e também a prevalência dessas doenças no Brasil.

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3.1 Hipertensos e o Exercício Físico

De acordo com um levantamento do Ministério da Saúde do Brasil (2018) através da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), nas capitais com pessoas na faixa etária acima de 18 anos, a prevalência de hipertensão autorreferida passou de 22,6% em 2006, para 24,3% em 2017, já para pessoas acima de 65 anos a prevalência pode chegar a 60,9%.

Os indivíduos com hipertensão que iniciam a prática de exercícios físicos podem modificar o quadro de hipertensão, reduzindo os níveis pressóricos, dessa forma, o exercício físico se torna um elemento de promoção da saúde de pessoas hipertensas (BRASIL 2013).

Segundo Silva (2013), o exercício aeróbio tem como benefício à redução da Pressão Arterial em portadores de hipertensão, podendo chegar a 6-7 mmHg, já a redução pós exercício (hipotensão), tem reduzido em média, em relação ao repouso de 5 a 10 mmHg, com duração de 24h, aumentando para 7 a 12 mmHg no dia posterior.

É aconselhável antes de iniciar um programa de exercícios físicos, uma avaliação inicial com um profissional da saúde, e após o início do programa fazer avaliações regulares para verificar o impacto da atividade física regular sobre a pressão arterial e comorbidades (BRASIL 2013).

Segundo Brasil (2013) os indivíduos em que a pressão arterial sistólica e/ou diastólica estiver superior a 160 ou 105 mmHG, respectivamente, não é recomendado que realizem atividades físicas intensas ou anaeróbias, sugerindo-se atividades leves e de relaxamento, como por exemplo, a meditação.

É recomendado que o início das atividades seja de forma gradativa, chegando de 3 a 5 vezes por semana, com pelo menos 30 minutos por dia, respeitando o limite fisiológico de cada indivíduo. Algumas atividades sugeridas são: caminhada, dança, ciclismo, natação, corrida e musculação (BRASIL 2013).

3.2 Diabéticos e o Exercício Físico

Ainda de acordo com um estudo realizado pela VIGITEL (2018), nas capitais, as pessoas na faixa etária acima de 18 anos, entre 2006 e 2016, que dizem saber

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do diagnóstico de diabetes passou de 5,5% para 8,9%, um crescimento de cerca 60%.

De acordo com Ely (2017) os exercícios físicos apresentam efeitos hipoglicemiantes, sendo importantes coadjuvantes no tratamento do Diabetes Mellitus Tipo 1 e Tipo 2.

A prática regular de atividade física é fundamental no controle do Diabetes Mellitus, pois o exercício físico aumenta a captação de glicose pelo tecido muscular, melhorando assim o controle glicêmico (BRASIL 2013).

Segundo Irigoyen (2003), muitos fatores determinam a maior taxa de captação da glicose durante e após o exercício, isso porque, no exercício, o transporte de glicose na célula muscular aumenta, assim como a sensibilidade da célula à ação da insulina, dessa forma, o aumento do aporte sanguíneo é um importante fator regulador da glicose no sangue.

Ainda de acordo com Brasil (2013) é de suma importância antes de iniciar um programa de exercícios físicos, realizar uma avaliação inicial com um profissional da saúde, e após o início do programa fazer avaliações regulares para verificar o impacto da atividade física regular e a necessidade de se ajustar a dosagem dos medicamentos, pela melhora do controle glicêmico.

É importante que não se coincida o pico de ação da insulina com o horário da atividade, além de carregar consigo uma fonte de glicose rápida para ser utilizada, como suco adoçado e balas, diminuindo assim o risco de hipoglicemia (BRASIL 2013).

Em casos de cetoacidose, não se aconselha a fazer exercícios físicos intensos. Já quando a glicemia apresentar menos de 100 mg/dl deve-se ingerir um alimento com carboidrato antes de iniciar as atividades, porém, para evitar esse problema é recomendável consumir um lanche 30 minutos antes de realizar o exercício físico (BRASIL 2013).

A atividade física deve ser incluída como componente essencial do tratamento do diabetes por trazer diversos benefícios à vida do indivíduo diabético como: diminuição de peso, redução da necessidade de antidiabéticos orais, diminuição da resistência à insulina, melhora no controle glicêmico, e consequente redução das complicações maiores, devendo só ser evitada quando há contra indicações (CARDOSO, 2011).

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Qualquer atividade física deve ser iniciada de forma gradual, de 5 a 10 minutos e aumentando para 30 a 60 minutos diários, com frequência de 5 a 7 dias por semana (BRASIL 2013).

Brasil (2013) orienta quanto ao uso de um calçado adequado, devendo privilegiar o conforto e a redução das áreas de pressão dos pés, para prevenir lesões como vermelhidão, bolhas ou calosidades, podendo ser agravado pelas complicações da diabetes.

3.3 Obesos e o Exercício Físico

O mesmo estudo feito pela VIGITEL (2018), ainda informa que as maiores frequências de excesso de peso foram observadas em indivíduos do sexo masculino, em Cuiabá (65,8%), e no caso das mulheres, no Rio de Janeiro (55,7%). As menores frequências de excesso de peso ocorreram entre indivíduos do sexo masculino no Distrito Federal (51,6%) e, do sexo feminino, em Palmas (42,1%). Já as maiores frequências de obesidade foram observadas em indivíduos no sexo masculino em Macapá (28,5%), e, em Manaus (24,1%), foram atribuídas ao sexo feminino. As menores frequências de obesidade ocorreram, entre o sexo masculino, no Distrito Federal (14,2%) e, no sexo feminino, em Florianópolis (14,0%). Os critérios que são os utilizados para analisar as informações sobre peso e altura fornecidas pelos entrevistados, tem como parâmetro o Índice de Massa Corporal (IMC), na qual o excesso de peso é diagnosticado quando o IMC alcança valor igual ou superior a 25 kg/m2, enquanto a obesidade é diagnosticada com valor de IMC igual ou superior a 30 kg/m2.

O aumento da obesidade mundial está intimamente ligado ao estilo de vida adotado pelas populações, sendo a inatividade física um dos principais fatores. A inatividade física está relacionada também com a popularidade dos eletrodomésticos e as escolhas modernas de comportamento, tais como: computador, automóveis, controle remoto e vídeos games (REIS, 2009).

De acordo com Brasil (2014) o incremento de exercícios físicos regulares, aliado à alimentação saudável são os eixos centrais a serem trabalhados na busca pela qualidade de vida, contribuindo significativamente para a redução de peso.

A manutenção estável do peso resulta de um balanço preciso entre a ingestão e o gasto energético, ou seja, um desequilíbrio nesta relação pode acarretar um

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processo da obesidade. Dessa forma, a falta de atividade física e os distúrbios alimentares são um dos principais fatores para a obesidade (FRANCISCHI, 2017).

Fernandez (2004) observou em seus estudos que as pessoas que se exercitam regularmente conseguem alcançar melhores resultados na perda de massa corporal do que os que não realizam nenhum tipo de atividade física. Nota-se, portanto uma eficácia do exercício para aumento de queima de gordura e diminuição da massa corporal. Por esse motivo, o exercício físico tem sido um dos procedimentos mais utilizados para o tratamento da obesidade.

Monteiro (2004) encontrou evidências científicas consistentes de que a prática regular do exercício físico traz amplos benefícios para a saúde física e mental, podendo influenciar de maneira positiva a composição corporal por meio de vários mecanismos, pois promove o aumento do gasto energético total, equilíbrio na oxidação dos macronutrientes e preservação da massa magra.

É aconselhado à prática diária de, ao menos, 30 minutos de atividade física, já para a perda de peso, esse tempo deve ser maior, porém é recomendado que houvesse uma distribuição do tempo do exercício em, no mínimo, três dias da semana, evitando concentrações que possam extenuar e desestimular os sujeitos (BRASIL 2013).

De acordo com Brasil (2014) deve-se ter um cuidado com as pessoas com sobrepeso ou obesidade na realização da atividade física, para que não venha sobrecarregar as articulações com a prática do exercício físico. Nesse sentido, recomendam-se atividades leves (alongamentos leves, caminhada em ritmo lento) e moderadas (dança de salão com músicas lentas), sendo que as mais recomendadas são aquelas realizadas na água como, por exemplo, a hidroginástica e a natação.

Brasil (2014) afirma que mesmo com a utilização de tênis com amortecedor, devem-se ponderar atividades físicas como subir e descer escadas e corrida em terreno acidentado.

O mais importante é que a pessoa com obesidade se torne mais ativa possível nas tarefas do cotidiano, complementando o exercício físico realizado durante a semana, assim poderá realizar percursos curtos a pé, brincar com crianças, ajudar nas atividades domésticas, evitar ficar muito tempo sentado, entre outros (BRASIL 2013).

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4 ESTRATÉGIA METODOLÓGICA

O presente trabalho trata-se de um produto tecnológico, no qual foram elaboradas três cartilhas para aplicação da educação em saúde no contexto da APS. O primeiro passo foi à utilização da técnica: Árvore de Problemas, uma proposta de Cassiolato e Gueresi (2010), no qual, através dele foi possível explicar o problema, mostrando de forma clara as suas causas e as consequências, para que depois disso, pudesse ser definida uma estratégia de confronto que fosse factível e executável para resolução deste problema.

Nessa primeira etapa foi observado um déficit de conhecimentos básicos referentes às orientações para prática de exercícios físicos por parte dos usuários da APS, sendo esse o problema central do trabalho.

Após a identificação do problema, foram identificadas como causas: Poucas informações básicas corretas divulgadas referentes ao exercício físico; A influência midiática como incentivadora à busca do padrão de beleza considerado ideal e, como consequências: Disseminar práticas incorretas para outras pessoas; Desenvolver e/ou agravar determinados problemas de saúde; Desestimular a prática do exercício físico. Sendo assim, a estratégia escolhida para combater as causas do problema identificado foi à confecção de cartilhas informativas.

Após identificar o problema, as causas e consequências, foi escolhido o público alvo, dividido em três subpopulações de risco: Hipertensos, Diabéticos e Obesos, por representarem grande parte da população, abrangendo um grande número de pessoas e, por serem grupos que apresentam especificidades precisam de um cuidado especial ao se exercitarem. Como são grupos distintos e específicos, foi preciso criar uma cartilha para cada um deles, contendo informações necessárias e inerentes às práticas de exercícios físicos de maneira segura.

As informações e teorias que foram utilizadas para a elaboração das cartilhas destinadas a esses grupos e que fundamentam esse trabalho foram encontradas por meio dos Cadernos de Saúde do Ministério da Saúde e através de artigos científicos encontrados nas bases de dados: biblioteca virtual em saúde, Scielo e Periódicos CAPES com as palavras chaves: Exercício Físico; Diabetes; Hipertensão; Obesidade. Além disso, alguns erros mais recorrentes foram identificados e observados durante as práticas desenvolvidas durante o período de inserção na

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USF através do Programa de Residência Multiprofissional Regionalizado em Saúde da Família, servindo também como base nesse trabalho.

Cada cartilha contém informações específicas para cada grupo, porém outras informações são iguais para ambos. Isso porque se trata de informações básicas com os cuidados que se deve ter durante a prática de exercícios físicos.

Para a criação das histórias apresentadas nas cartilhas, houve uma preocupação em utilizar linguagens ditas “informais”, com intuito de facilitar o entendimento por parte do público alvo, além disso, as cenas que compõem as cartilhas estão atreladas ao cotidiano desses usuários. Busca-se ainda, em todas as cartilhas, falar a respeito da atenção básica, enfatizando a sua importância como coordenadora do cuidado e que possui como ferramenta a educação em saúde, em uma tentativa de incentivar os usuários, a busca por esse serviço.

As cartilhas foram confeccionadas pelo Adobe Illustrator CC. Algumas imagens também foram retiradas pelo site “https://br.freepik.com/” no qual conta com um banco de dados de imagens que podem ser usadas gratuitamente.

O conteúdo apresentado nas cartilhas foi passado em formato de histórias em quadrinhos por se tratar de uma forma didática na transmissão e absorção de conhecimento. Além disso, a produção foi de forma gratuita e através de uma plataforma acessível.

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5 O PRODUTO TECNOLÓGICO

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6 DISCUSSÃO

A educação em saúde é uma importante estratégia empregada na ESF atualmente com o intuito de prevenir e promover a saúde das pessoas. Sendo assim, pode-se utilizar-se de vários meios para se atingir a esse objetivo, como através de rodas de conversas, peças de teatro, se utilizando de materiais educativos, entre outros.

Nesse presente trabalho, foi escolhida a confecção de cartilhas educativas com o intuito de contribuir para esse processo de educação em saúde na APS, por se tratar de um instrumento de fácil confecção e viável.

Porém, segundo De Oliveira e Gonçalves (2004) a educação em saúde passou por constantes mudanças, no qual antes se limitava apenas a atividades voltadas para a publicação de livros, folhetos, catálogos, porém era ineficiente já que não era capaz de alcançar todas as camadas da sociedade.

Antes de se suspeitar dos efeitos maléficos de tais instrumentos, devemos levar em consideração, como os mesmos foram confeccionados e utilizados na APS. Muitas vezes esses materiais, quando colocados somente à disposição dos usuários nas ESF, não se tornam atrativos, ainda mais quando as linguagens aplicadas neles não se aproximam do público alvo, não sendo levado em consideração os seus determinantes sociais em saúde.

Machado e Vieira (2009) observaram em seu estudo que os profissionais da AB encontram dificuldades por conta da ausência de recursos como material didático, que contribua em uma melhor comunicação entre a ESF e os usuários.

Por outro lado, Silva e Mazzo (2018), destacam que os recursos visuais tem sido importantes por promoverem uma maior absorção de conteúdo, além de serem materiais de baixo custo. Eles citam que as cartilhas e os panfletos, por exemplo, são utilizadas como ferramenta de reforço das orientações feitas verbalmente na educação dos pacientes, podendo favoreces o esclarecimento de dúvidas.

Dessa forma, esses instrumentos se tornam de extrema importância quando falamos de prevenção e promoção à saúde na ESF. As cartilhas desenvolvidas se utilizam de uma linguagem didática e, além disso, poderão ser distribuídas gratuitamente pelos meios digitais, o que pode acabar promovendo um maior acesso por parte da população.

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A Educação em Saúde segundo Souza (2005) está além da prevenção das doenças, englobando também à promoção da saúde dos usuários, na qual se devem encontrar meios de se alcançar condições para que as populações sejam capazes de melhorar sua saúde, aproveitando sua vida de forma positiva, fornecendo assim uma qualidade de vida.

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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O trabalho pretendeu passar as orientações necessárias para cada um desses grupos através das cartilhas. Essa é uma forma de prevenir danos à saúde do usuário, reeducando através de uma linguagem acessível, de fácil compreensão e inserida em seu contexto social, objetivando, portanto a promoção da saúde dessa população, através da prática correta do exercício físico.

Outra potencialidade observada neste trabalho é a possibilidade de divulgação do produto tecnológico, podendo ser impresso ou ser enviado eletronicamente pelas redes sociais, sendo disponibilizado assim para a maior parte da população.

Porém, devemos levar em consideração que alguns usuários podem continuar resistindo na sua mudança de hábito por motivos pessoais ou até mesmo por influência dos determinantes de saúde de cada indivíduo ou comunidade.

Além disso, embora a cartilha contenha imagens ilustrativas, ela possui majoritariamente uma linguagem verbal, o que pode acabar dificultando o entendimento de alguns usuários, como os deficientes visuais e os analfabetos.

As cartilhas desenvolvidas poderão não esclarecer todas as dúvidas, além de não evitar todos os erros que os usuários podem se submeter. Isso porque cada pessoa e cada comunidade têm suas especificidades únicas. Sugere-se, portanto então que a cartilha possa ser usada como forma de despertar o usuário sobre os riscos de se exercitar de qualquer forma, estimulando as pessoas a buscarem informações corretas de como se ter um estilo de vida saudável. Os profissionais de educação física do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF), poderão então se utilizar da cartilha como gatilho para a fomentação de debates e discussões, respeitando a individualidade de cada indivíduo.

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APÊNDICE

Figura 1 - Árvore de Problemas

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REFERÊNCIAS

ALVES, Vânia Sampaio. Um modelo de educação em saúde para o Programa Saúde da Família: pela integralidade da atenção e reorientação do modelo assistencial. Interface-Comunicação, saúde, educação, v. 9, p. 39-52, 2005. Disponível em: < https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S1414-32832005000100004&script=sci_arttext&tlng=en>. Acesso em: 07 fev. 2019.

ANTERO SOUSA MACHADO, Maria de Fátima; CUNHA VIEIRA, Neiva Francenely. Educação em saúde: o olhar da equipe de saúde da família e a participação do usuário. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 17, n. 2, 2009. Disponível em: < https://www.redalyc.org/html/2814/281421907006/>. Acesso em: 08 fev. 2019. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica /

Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Disponível em:

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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica:

diabetes mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

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<http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_36.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à

Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

Disponível em:

<http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_37.pdf >. Acesso em: 16 ago. 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: obesidade / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_doenca_cronica_o besidade_cab38.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento

de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Vigitel Brasil 2017: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2017 / Ministério da

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e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. – Brasília: Ministério da

Saúde, 2018. Disponível em:

<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigitel_brasil_2017_vigilancia_fatores_ri scos.pdf>. Acesso em: 30 set 2018.

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