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A influência dos meios de comunicação nas auto-percepções físicas 1 Um estudo sobre a televisão e a mídia impressa

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A influência dos meios de comunicação nas auto-percepções físicas

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Um estudo sobre a televisão e a mídia impressa Alessandro Pedretti2

Tatiane Hilgemberg3

Resumo

A despeito dos inúmeros mecanismos possíveis para a transmissão de um ideal corporal magro, os meios de comunicação de massa são provavelmente os mais poderosos condutores de ideais socioculturais. Muitos estudos oferecem evidências de que as exposições ao ideal corporal midiático são associadas a problemas na percepção corporal de mulheres, atuando de forma deletéria sobre sua saúde física e mental. Revistas e programas televisivos que ajudam a propagar esse ideal, refletem a percepção distorcida do receptor, justificando suas preocupações e provendo informações práticas para que continuem perdendo e/ou evitando o excesso de peso. Contudo constatamos que as revistas e a televisão não operam da mesma forma, apresentando divergências e similaridades que serão discutidas ao longo do texto.

Palavras-chave

Mídia; Imagem Corporal; Satisfação Corporal.

Introdução

O corpo e a aparência física são as características mais visíveis e diretas que expõem o indivíduo para aqueles que o rodeiam, representando de forma consciente ou não a individualidade de uma pessoa ou até mesmo as características de um povo. A variação dos padrões corporais e as relações entre o indivíduo e seu corpo em função da cultura são bem documentadas na literatura (HOLMQVIST, LUNDE e FRISÉN, 2007; PEDRETTI, 2008). Alguns autores defendem que os meios de comunicação de massa são provavelmente os mais poderosos condutores de ideais

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Trabalho apresentado no GT 3 - Subjetividade e Produção de Sentido do VI Congresso de Estudantes de Pós-Graduação em Comunicação, na categoria pós-graduação. UERJ, Rio de Janeiro, outubro de 2013.

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Doutorando em Ciências do Desporto pela Universidade do Porto. Mestre em Atividades Física e Saúde pela Universidade do Porto.

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socioculturais (TIGGEMANN, 2003), reconhecendo os diferentes veículos midiáticos como grandes expositores e reprodutores de ideais e valores sociais simbolizados corporalmente (PEDRETTI e VASCONCELOS, 2006).

Diante do papel central que as percepções sobre a própria aparência física, têm no desenvolvimento da identidade dos indivíduos e da identificação de inúmeros fatores determinantes para sua formação (HARTER, 1999; MARSH, 2007), o aprofundamento do entendimento do papel da comunicação social nestas relações é de relevada importância. Embora tradicionalmente estudos sobre fenômenos derivados das comparações estéticas com padrões culturais vigentes enfatizem sua ocorrência nas mulheres (TIGGEMANN, 2003), pesquisas recentes evidenciam que suas consequências também podem ser observadas nos homens (JOHN e EBBECK, 2008). Particularmente referido em estudos com populações femininas, o termo “ideal de magreza midiático” é definido como aquele que focaliza um corpo magro, associado por si só a características desejáveis, além da representação da obesidade como um atributo indesejável em si mesmo ou acompanhado de outros atributos depreciativos (HARRISON, 2000; FOUTS e BURGGRAF, 1999; FOUTS e BURGGRAF, 2000). Este termo é aplicado não somente às veiculações da mídia que explicitamente promovem o ideal de magreza, mas também a qualquer tipo de mensagem que apresente personagens magros de forma atraente, desejável e positiva (HARRISON e CANTOR, 1997; HARRISON e FREDRICKSON, 2003).

Recentemente as atenções voltaram-se para os fenômenos de insatisfação corporal masculina como a vigorexia, também associado a padrões culturais e sua propagação na mídia (AGLIATA e TANTLEFF-DUNN, 2004; CAMARGO et al., 2008). Tal fenômeno, embora suportado por mecanismos de comparações sociais semelhantes, refletem diferenças instrumentais reconhecidas nas expressões de feminilidade e masculinidade presentes no desenvolvimento da identidade de gênero (JOHN e EBBECK, 2008; ATHENSTAEDT, MIKULA e BREDT, 2009; PRIESS, LINDBERG e HYDE, 2009).

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Desenvolvimento

Durante as últimas duas décadas, inúmeros estudos dedicaram-se e empenharam-se em identificar e entender as relações e efeitos da exposição midiática sob diversos fatores associados à cultura corporal dos indivíduos. Pesquisas realizadas em mulheres jovens verificaram influências na percepção da forma do corpo em decorrência de apenas 30 minutos de exposição televisiva (MYERS e BIOCCA, 1992), comprovaram que adolescentes são um público mais vulnerável às mensagens midiáticas (GROESZ et al., 2002) e que a insatisfação corporal é positivamente associada a tal vulnerabilidade (STEPHENS, HILL e HANSON, 1994), podendo inclusive a exposição ao conteúdo midiático acerca do “ideal corporal” afetar a curto prazo a performance cognitiva dos indivíduos (DAVIES et al., 2002).

A evolução das formas de comunicação ao longo do tempo transformou as diferentes mídias em grandes expositoras e reprodutoras de ideias e valores sociais simbolizados corporalmente (PEDRETTI e VASCONCELOS, 2006). Muitos estudos oferecem evidências consistentes de que as exposições ao ideal corporal midiático são associadas a problemas na percepção corporal de mulheres adolescentes e adultas, atuando de forma deletéria sobre sua saúde física e mental, caracterizando males como a insatisfação corporal, internalização do ideal de magreza, preocupação com o peso e desordens alimentares (HARRISON e FREDRICKSON, 2003; HARRISON, 2000; HARRISON e CANTOR, 1997; PROSAVAC et al., 1998; VAUGAHN e FOUTS, 2003; MYERS e BIOCCA, 1992).

Groesz et al., (2002), verificou que adolescentes menores de 19 anos são os mais vulneráveis às mensagens midiáticas, tendo Herbozo e tal., (2004) notificado a presença de mensagens sobre magreza e beleza em livros e vídeos destinados a população infantil, com a magreza como precedente a outras características individuais para as mulheres e associada a personagens mais espertos, bem sucedidos, capazes e sociáveis.

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culto ao corpo e ao bem-estar físico. Podemos observar, por exemplo, a grande transformação das academias após este período, de estabelecimentos simples e freqüentados exclusivamente pelo público masculino para grandes “indústrias” que vendem saúde e acima de tudo estética, para diversas fatias de mercado.

Revistas e programas televisivos que ajudam a propagar conhecimentos para realizar dietas e exercícios no intuito de “melhorar o corpo”, refletem a percepção distorcida da realidade do receptor, justificando suas preocupações e provendo informações práticas para que continuem perdendo e/ou evitando o excesso de peso para a busca de um corpo perfeito sustentado por comportamentos nem sempre saudáveis (HARRISON, 2000).

A simples exposição feminina a estes padrões é capaz de desencadear sentimentos negativos (HALLIWELL, DITTMAR e HOWE, 2005), embora a exposição midiática não seja a única e nem a principal fonte de influência sobre a insatisfação corporal (FERGUSON, WINEGARD e WINEGARD, 2011).

Por mais que diversos estudos tenham evidenciado consequências negativas com a mídia, a literatura disponível sobre o impacto da exposição midiática no bem-estar e autoestima física das mulheres apresenta divergências e inconsistências em suas conclusões. Resultados ora semelhantes, ora distintos, são encontrados em função do tipo de suporte observado, como por exemplo, associações entre a sintomatologia de distúrbios alimentares e a insatisfação corporal em relação a mídia impressa ou televisiva (HARRISON e CANTOR, 1997; HARISSON, 2000).

Nas últimas décadas, a lista de prejuízos para a saúde física e mental das mulheres, em detrimento do consumo e exposição midiática contou com um abundante e variado número de fatores. Dentre estes, e sem nos ater a uma descrição exaustiva, podemos encontrar: ansiedade corporal e física social, atitudes negativas em relação à aparência, percepção de pressões sociais para ser magro, interesse pela magreza, restrições alimentares, sintomatologia de distúrbios alimentares, insatisfação corporal, baixa autoestima e confiança, sentimentos de culpa, vergonha, depressão e insegurança, obesidade e índice de massa corporal (HARRISON e CANTOR, 1997; FOUTS e BURGGRAF, 1999; PINHAS et al., 1999; HARRISON, 2000;

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TIGGEMANN, 2003; VAUGHAN e FOUTS, 2003; BERRY e HOWE, 2004; BISSELL e ZHOU, 2004; HARPER e TIGGEMANN, 2008).

Segundo Tiggemann (2003), uma possível razão para as contradições encontradas na literatura, principalmente no que diz respeito às desordens alimentares e à insatisfação corporal, é o tratamento amplo dado à mídia pelos investigadores, conceitualizando todos os fenômenos midiáticos de forma unidimensional. Neste sentido, investigações que procuraram analisar de forma mais profunda as relações entre o impacto da mídia e aspectos de saúde mental, não conseguiram demonstrar fortes associações para o fenômeno analisado ou mesmo tecer conclusões definitivas sobre o asssunto (GRABE, WARD e HYDE, 2008).

Entretanto, observando mais detalhadamente as diversas pesquisas examinadas neste estudo, verificamos certas similaridades e divergências entre a televisão e o meio impresso. Encontramos congruência de influências, para os dois suportes, na insatisfação corporal e baixa autoestima, enquanto a relação dos distúrbios alimentares mostrou-se inversamente e diretamente proporcional, respectivamente para a exposição televisiva e para o meio impresso. Em suas dissimilaridades, a mídia áudio-visual supracitada ainda foi associada a maiores níveis de obesidade, IMC e ansiedade física social, além de inversamente proporcional a percepção de pressões sociais para ser magro. Já os materiais impressos associam-se diretamente ao interesse pela magreza, as restrições alimentares, sentimentos de culpa, vergonha do próprio corpo, depressão, ansiedade e insegurança, além de patologias como a bulimia e anorexia.

Expandindo o olhar desta abordagem para outro campo midiático, Harrison e Fredrickson (2003), questionaram a possibilidade de a mídia esportiva apresentar algum caráter promotor do ideal de magreza, por veicular imagens de atletas com corpos magros, que como nos recortes midiáticos mais tradicionais com esta característica, tem sua exposição relacionada empiricamente com as percepções corporais de seus receptores. Bissell e Zhou (2004) e Harrison e Fredrickson (2003)

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ressaltam, neste sentido, que a mídia esportiva apresenta profundas diferenças na maneira como o corpo é retratado.

A participação esportiva de mulheres adolescentes e adultas tem sido geralmente associada a benefícios como aumento da autoestima, diminuição de desordens alimentares e uma imagem corporal mais positiva (HARRISON e FREDRICKSON, 2003; PEDRETTI, 2008; CHEN et al., 2012). Em relação à exposição à mídia esportiva os resultados de Bissell e Zhou (2004), sugerem que estes benefícios são possivelmente relacionados ao tipo de esporte a que as mulheres foram expostas, pelo qual a noção de similaridade (social comparison theory) pode ser relevante, principalmente no caso de os receptores das mídias esportivas não serem praticantes frequentes da atividade em questão. Alguns pesquisadores esportivos distinguem entre esportes “lineares” e “não lineares”, sendo os primeiros aqueles em que o peso e a aparência são importantes para o sucesso (ginásticas, mergulho, etc), enquanto para os segundos estas relações não são focalizadas (futebol, voleibol, etc).

Da mesma forma, altos níveis de auto-objetificação (Objectification Theory) foram associados com exposições a esportes lineares e não lineares para adolescentes brancos e negros, respectivamente. Encontrando também uma súbita tendência para os dois grupos raciais em listar mais atributos de competência física ao serem expostos a esportes que retratavam corpos mais volumosos (HARRISON e FREDRICKSON, 2003). Sugerem estes autores que a exposição aos esportes não lineares apresenta um valor terapêutico potencial para adolescentes brancas, e que uma saída para adolescentes negras seria a retratação das atletas femininas de esportes não lineares de maneira menos objetificada.

Conclusão

Verificamos que nas mídias de entretenimento e esportiva, os atores e atletas magros são normalmente alvos de grandes recompensas, são freqüentemente representados como bem-sucedidos profissional e socialmente, possuindo em geral

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fama e saúde, sendo ainda objeto de desejo de outros. Os estereótipos de magreza são retratados não somente através de representações do magro como atrativo e virtuoso, mas também da obesidade como repugnante e merecedora de ridicularizações.

Praticamente todo recorte midiático, cenas e roteiros, transmite mensagens acerca de comportamentos "normais" a serem esperados de homens e mulheres. Através destes recortes, muito pode ser apreendido sobre que tipo de mulher é considerada atraente, qual comportamento masculino é visto com desprezo e que tipo de escolhas ou estilos de vida são recompensados. Estas caracterizações frequentemente oferecidas pela mídia representam uma visão limitada sobre o papel dos gêneros em suas inter-relações pessoais e sociais.

Verificamos de forma enfática, que a saúde física e mental de mulheres jovens pode ser dramaticamente e negativamente impactadas pelo uso na comunicação de massa de modelos representantes dos padrões culturais de magreza e atratividade. É razoável de se esperar que mulheres procurem moldar seus comportamentos, no intuito de assemelharem-se aos ídolos e modelos midiáticos, esperando reconhecimento pessoal e social por tornarem-se magras.

Entretanto, assim como defende Tiggemann (2003), destacamos que os resultados observados em diversos estudos sugerem que as revistas e a televisão não operam da mesma forma. Embora análises do conteúdo de revistas e mensagens televisivas mostrem a presença de idealizações corporais objetificadas e sexualizadas, a forma como cada uma é processada e a resposta advinda delas é aparentemente diferente.

Outros autores afirmam que o efeito da exposição pode variar em função do tipo e possibilidade de investimento emocional, comparações culturais e análise do conteúdo midiático pelo receptor (VAUGHAN e FOUTS, 2003; HALLIWELL e DITTMAR, 2005). HARRISON e CANTOR (1997), já ressaltavam que os suportes midiáticos impressos parecem predizer mais consistentemente a insatisfação corporal e as desordens alimentares do que assistir televisão.

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Tiggemann (2003) tenta explicar a constatação dos autores acima, devido ao fato de as mensagens que enfocam o ideal magro como norma de beleza serem, para televisão, de caráter mais implícito do que explícito já que o foco de sua intenção é o entretenimento. Entretanto, se contradiz ao supor que tal diferença apóia-se em uma intencionalidade e comportamento ativo de se procurar o material midiático impresso, já que a teoria utilizada como base para sua deliberação “Uses and Gratification Theory”, se aplica tanto ao conteúdo audiovisual quanto ao impresso. Neste sentido, estudos futuros que busquem diferenciar e analisar os processos cognitivos pelos quais as mulheres interpretam o conteúdo das diferentes mídias são necessários.

Em relação ao conteúdo midiático esportivo, é importante que se possa isolar as consequências advindas da sua exposição, diferindo entre a que enfatiza como as atletas são e a que enfatiza o que são capazes de fazer. O tipo de esporte a que se é exposto e a quantidade e tempo de partes corporais veiculadas dos atletas poderiam então determinar se tal exposição irá encorajar o receptor a se sentir melhor consigo mesmo ou incentivá-lo a sentir-se ainda mais insatisfeito com o próprio corpo (BISSELL e ZHOU, 2004).

Uma ênfase nas capacidades físicas ao invés das características estéticas pode levar os receptores a pensar em seus corpos mais como instrumentos e não como objetos, relacionando a mídia esportiva a percepções corporais positivas. Se o tipo de esporte que um indivíduo pratica pode influenciar suas cognições corporais é razoável esperar que o tipo de esporte que se veja na mídia possa ter efeitos semelhantes (HARRISON e FREDRICKSON, 2003).

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