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Reunião Matinal. Análise Análise XP. Abertura. Índice

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Academic year: 2021

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Análise

Reunião Matinal

Análise XP

Abertura

Em meio ao ambiente positivo no exterior, mercado reage ao rebaixamento do Brasil pela S&P para 1º nível do grau de investimento. Arrecadação é divulgada hoje após questão fiscal ser apontada entre razões do corte de rating, que também atingiu Petrobras e Eletrobras. Agenda ainda traz dados nos EUA, leilões de swap e NTN-B e balanço da Gol. Ações europeias sobem, recuperando-se de queda de ontem. Metais se valorizam com especulações de que China adotará estímulos à economia. Moedas de exportadores de commodities ganham. Rúpia indiana avança com expectativa de eleições.

Fechamento

Ibovespa avançou pelo 6º pregão seguido desde que entrou em bear market, a maior sequência de ganhos desde outubro, liderada por bancos e Petrobras. +1,3%, 47.993,42.

Painel Corporativo

(+) Santander (SANB11): Burocracia leva Santander a escapar de dívida de R$ 580 milhões. (-) S&P: Anúncio de rebaixamento surpreende governo.

(=) Petrobras (PETR4) e Eletrobras (ELET3): Empresas têm rating rebaixado também.

(=) Dasa (DASA3): Bom crescimento de receita, com queda no ritmo de recuperação de margem. (+) JBS (JBSS3): Seara colabora, mas Bovinos USA segue pressionando.

Agenda do Dia

Índice

Resumo Cotações Macroeconomia Painel Corporativo Proventos Carteiras Recomendadas Disclaimer

Hora Local Indicador Data Exp. Ant.

10:00 EUA Índice de preços da casa própria (a.m.) Jan 0,005 0,008 10:00 EUA 20 cidades S&P/CS (a.m.) SA Jan 0,006 0,0076 10:00 EUA S&P/CS Composto-20 (a.a.) Jan 0,134 0,1342 10:00 EUA Índice de preço de casas S&P/CaseShiller NSA Jan 165,73 165,69 11:00 EUA Índice confiança consumidor Mar 78,5 78,1 11:00 EUA Índice de manufatura do Fed de Richmond Mar 3 -6 11:00 EUA Vendas de casas novas Fev 445K 468K

-- BRA Federal Debt Total Fev -- 2046B

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Reunião Matinal | Estratégia

Cotações

Mercado de Ações

Mercado de Commodities

Ibovespa Brasil 47.993 1,3 1,9 9,7x Soja 1.426 1,2 1,2 0,8 8,9

Dow Jones EUA 16.277 -0,2 -0,3 14,7x Milho 490 2,3 2,3 5,7 15,7

S&P 500 EUA 1.857 -0,5 -0,1 15,8x Trigo 715 3,1 3,1 18,6 19,0

MEXBOL México 39.822 -0,5 2,7 18,1x Açucar 17 0,1 0,1 -4,6 2,8

FTSE 100 Reino Unido 6.520 -0,6 -4,2 13,1x Algodão 91 -2,9 -2,9 4,0 7,1

CAC 40 França 4.276 -1,4 -3,0 13,4x Café 176 3,1 3,1 -2,2 53,8

DAX Alemanha 9.189 -1,7 -5,2 12,9x Petróleo (WTI) 99 0,0 0,0 -3,0 0,0

IBEX Espanha 9.913 -1,4 -2,0 15,3x RBOB Gasolina 289 -0,7 -0,7 -3,0 3,4

NIKKEI 225 Japão 14.475 - -2,5 18,8x Ouro 1.309 -2,0 -2,0 -0,9 8,7

SHASHR Shangai 21.846 1,9 -4,3 10,0x Prata 291 -0,2 -0,2 -3,4 -4,3

HANG SENG Hong Kong 2.163 0,9 0,5 7,9x Cobre 289 -0,7 -0,7 -3,0 3,4

Mercado de Ações - Índices

Mercado de Câmbio

IBX 19.918 1,3 1,3 2,2 -6,5 Dólar/Real 2,32 -0,1 -0,1 -0,9 -1,6 SMLL 1.195 0,5 0,5 0,8 -8,7 Euro/Real 3,21 0,2 0,2 -0,7 -1,3 IMOB 625 0,6 0,6 -1,1 -7,4 Euro/Dolar 1,38 0,3 0,3 0,3 0,3 ICON 2.277 0,7 0,7 2,2 -5,0 Yuan/Dólar 0,16 0,5 0,5 -0,8 -2,2 INDX 11.231 0,4 0,4 0,6 -10,4 Yen/Dólar 0,01 0,0 0,0 -0,5 2,8 LUPA3 28,6 MMXM3 -21,3 INET3 28,6 VIVR3 -16,7 CCHI3 22,2 OIBR4 -15,0 IDNT3 19,7 MWET4 -13,8 INEP4 17,2 PLAS3 -13,5 BICB4 15,2 RNAR3 -12,9 CTAX3 12,9 MPXE3 -11,5 OGXP3 10,3 MNPR3 -11,4

Bolsa Origem Pontos Semana

∆% Mês ∆%

OI SA-PREF Telecom

Pontos Dia ∆% Semana

∆% Mês ∆%

Mercado de Ações - Maiores Altas

Setor Empresa

Ano ∆%

Mercado de Ações - Maiores Baixas

Empresa Ticker Setor Semana ∆%

MMX MINERACAO

Ano ∆%

Divisa Ratio Dia ∆% Semana

∆% Mês ∆% Ano ∆% Commodity Cotação Dia ∆% Semana

∆% Mês ∆% P/L Índice Financeiro -Petróleo & Gás Ticker Semana ∆% Bens de Capital -Tecnologia -CONTAX PART

OLEO E GAS PART CHIARELLI SA IDEIASNET

Mineração & Siderurgia VIVER INCORPORAD LUPATECH SA INEPAR TEL -INEPAR-PREF BICBANCO - PREF MINUPAR

-PLASCAR PART Bens de Capital

RENAR MACAS

-ENEVA SA Energia Elétrica

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Macroeconomia

Agenda econômica dos Estados Unidos segue no radar e investidores devem reagir ao rebaixamento da S&P.

Ásia: o dia é de queda para as bolsas asiáticas. A Bolsa de Tóquio fechou em queda de 0,36%, penalizada pelo fôlego de alta do iene frente ao dólar e também pelas preocupações com as economias chinesas e japonesas. Os investidores estão preocupados quanto ao aumento do imposto sobe vendas no Japão, previsto para abril. Já nas praças acionárias chinesas, a Bolsa de Hong Kong caiu 0,52%, mas a de Xangai fechou com leve alta de 0,05%, diante do pessimismo quanto ao anúncio de medidas de estímulo à economia por Pequim no curto prazo. Notícias que correm no país, é que não há espaço para afrouxar a política monetária na China.

Europa: as bolsas do continente operam em alta nesta manhã, após perdas nos últimos dias e apesar do resultado negativo do índice Ifo na Alemanha, enquanto investidores esperam por dados de moradia e confiança do consumidor dos Estados Unidos, observando se houve uma recuperação do rigoroso inverno. Às 7h15, a Bolsa de Londres subia 1,04%, Paris registrava alta de 1,07% e Frankfurt avançava 1,09%. O índice de sentimento das empresas da Alemanha caiu para 110,7 em março, de 111,3 em fevereiro. O resultado ficou um pouco abaixo do previsão dos analistas, de recuo de 110,8. A queda foi explicada pela crise nas economias emergentes e questão da Ucrânia, que estão afetando a confiança das empresas alemãs. Já o índice de preços ao consumidor (CPI) do Reino Unido subiu 1,7% em fevereiro ante o mesmo período de 2013. A taxa anual do CPI atingiu o menor nível desde outubro de 2009. Já o núcleo do índice, que exclui preços voláteis, teve alta de 0,7% em fevereiro ante janeiro e acréscimo de 1,7% na comparação anual. E por fim, o índice de preço ao produtor (PPI) na Espanha caiu 2,9% em fevereiro ante o mesmo mês do ano passado e recuou 0,7% em relação a janeiro.

EUA: agenda econômica do país segue no radar. Às 11h, serão divulgados os números das vendas de moradias novas em fevereiro e no mesmo horário também serão conhecidos o índice de confiança do consumidor e também o índice regional de atividade em Richmond, ambos referentes a este mês. Os pronunciamentos dos presidentes das distritais de Atlanta, Dennis Lockhart às 17h e da Filadélfia, Charles Plosser, às 20h também são esperados. No mercado futuro, os índices apontam uma abertura em alta, o que pode interromper uma sequência de duas sessões consecutivas de baixa, mas vale monitorar a agenda dos EUA, que pode trazer volatilidade. Às 7h15 o futuro do S&P 500 subia 0,14% e o futuro do Dow Jones avançava 0,17%.

Brasil: a S&P rebaixou ontem à noite a nota de crédito do Brasil do longo prazo em moeda estrangeira do Brasil de BBB para BBB-. O rebaixamento já era esperado por todo o mercado, mas a surpresa ficou por conta do time. Após o anúncio do governo de meta de superávit primário de 1,9% do PIB e o contingenciamento do orçamentário em R$ 44 bilhões, esperava-se o downgrade para o período eleitoral ou início do próximo ano. Pouco depois, a agência rebaixou as notas de crédito da Petrobras, Eletrobras e Samarco.

No caso da Petrobras, a oposição ao governo Dilma Rousseff se reúne hoje para definir a estratégia a ser adotada diante das denúncias envolvendo a Petrobras. Destaque na agenda de hoje para a arrecadação federal de impostos e contribuintes em fevereiro. O resultado será divulgado às 10h e as estimativas variam de R$ 80 bilhões a R$ 88,5 bilhões. No mesmo horário, sai a pesquisa de endividamento e inadimplência do consumidor em março. À tarde, às 14h30, o Tesouro Nacional publica o relatório mensal da dívida pública no mês passado. Entre os eventos de relevo, a presidente Dilma Rousseff participa de cerimônias do programa Minha Casa, Minha Vida, em cidades do interior de São Paulo. Na safra de balanços, destaque para os números trimestrais de Gol e CPFL.

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Reunião Matinal | Estratégia

Painel Corporativo

(+) Santander (SANB11): Burocracia leva Santander a escapar de dívida de R$ 580 milhões.

Graças à lentidão e às inúmeras brechas da burocracia estatal, o Santander conseguiu escapar em janeiro deste ano de pagar uma dívida que já somava R$ 580 milhões com o governo. O valor, que iria para os cofres públicos, refere-se a conta cobrada desde 2001 pelo Banco Central por irregularidades cometidas pelo banco Bozano, Simonsen, adquirido pelo Santander. O caso foi enterrado após a dívida ser considerada prescrita pelo BC. A decisão foi oficializada ontem. O Santander recorreu da decisão ainda em 2003. Mais de uma década depois, no entanto, o processo tramitara por diversas instâncias sem nem sequer ser julgado.

(-) S&P: Anúncio de rebaixamento surpreende governo.

O governo brasileiro foi surpreendido pelo rebaixamento da nota de crédito do País pela agência de risco Standard & Poor's. Poucos dias depois da visita da S&P no Brasil, a agência anunciou a conclusão da avaliação.

O governo não esperava o anúncio tão cedo e contava que seria capaz de reverter o risco de rebaixamento, que ameaçava o País desde o ano passado.

Pesou na decisão a deterioração da política fiscal, o baixo crescimento, o uso dos bancos públicos, a postergação do reajuste de energia e o abatimento das desonerações tributárias para o cumprimento da meta de superávit primário das contas públicas. Para a agência será difícil o cumprimento da meta fiscal de 1,9% do PIB sem lançar mão do uso de receitas extraordinárias.

"Apesar da recente reprogramação orçamentária, que incluiu o esforço de cortar algumas despesas em 2014, será difícil atingir a meta de 1,9% de superávit primário sem o recurso das receitas extraordinárias, em nossa visão, e dado o baixo crescimento da economia e a manutenção das desonerações. A implementação das medidas recentemente anunciadas para evitar as perdas do setor elétrico (devido ao baixo nível de chuvas e a dependência de energia térmica mais cara), sem ter aumentado a tarifa de energia em ano eleitoral, será desafiadora", diz o relatório.

De acordo com uma fonte graduada da equipe econômica, mais do que as críticas à política fiscal, o que surpreendeu foi o peso dado ao ritmo de crescimento econômico. "O tema fiscal é momentâneo, todo mundo sabe que tem a ver com a transparência e os problemas de 2012, mas que isso não se repetiu e nem se repetirá", disse a fonte. "Mas apontar o crescimento, justamente neste momento de retomada da economia foi surpreendente", disse.

A visão é que a economia brasileira apresentou um resultado acima das expectativas dos analistas em 2013, quando o PIB aumentou 2,3%, e que o início deste ano eleitoral de 2014 está "melhor do que se imaginava". O governo avalia que o quadro hoje é "muito superior" ao dos últimos dois anos, e que causa surpresa esse posicionamento.

Esse rebaixamento já era esperado, mas grande parte do mercado, junto com o governo, trabalhava com uma expectativa para mais próximo a eleições ou só no ano que vem. De positivo só a perspectiva sendo atribuída como estável. O que pode ocorrer com o mercado? (a) o mercado já trabalhava com o rebaixamento, porém este acabou sendo antecipado e, após 6 dias de altas consecutivas, acreditamos que o mercado deva reagir negativamente; e (b) o mercado já esperava e não ocorre nada. A segunda probabilidade, na nossa opinião, é baixa. Acreditamos que o mercado deva reagir negativamente.

(=) Petrobras (PETR4) e Eletrobras (ELET3): Empresas têm rating rebaixado também.

A agência também rebaixou o rating corporativo em escala global da Petrobras para BBB-, de BBB, em linha com a redução da nota soberana do Brasil para o mesmo patamar. Na Eletrobras cortou o rating corporativo em moeda estrangeira para BBB-, de BBB, e a nota em moeda local para BBB+, de A-. As notas das duas companhias possuem perspectiva estável. "Dada nossa expectativa de apoio do governo, nós esperamos que os ratings da Eletrobras e da Petrobras continuem a se mover em linha com o soberano", explicou a agência de risco, em comunicado.

O rebaixamento da nota do Brasil deve levar a um ajuste ainda nas notas de outras empresas nacionais, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES. Mas também pode afetar as empresas privadas brasileiras, especialmente aquelas mais voltadas ao mercado doméstico, como bancos, empresas de varejo e incorporadoras.

"Nas estatais não tem como não ter impacto, as notas são atreladas ao risco soberano e é natural o rebaixamento, principalmente da Petrobras, para a qual o cenário já sinalizava para esse movimento", afirmou.

O rebaixamento tende a tornar mais caras e difíceis as captações externas das empresas brasileiras. E por incrível que pareça as empresas estatais foram as que mais captaram, com Petrobras captando US$ 8,5 Bi em março e mais € 3,8 Bi em janeiro; BB que captou US$ 1 bi e € 330 MM e BNDES € 650 MM. Entre as empresas privadas, destaque para Braskem e Daycoval, que captaram US$ 500 MM cada, e Marfrig, com US$ 275 MM.

A Petrobras é que possui “melhor” condição em relação a captação, pois a empresa realizou 2 captações este ano, uma inclusive no mês de março atingindo US$ 8,5 bi e que apresentou uma demanda de US$ 22 bi. E não terá necessidade de novas captações durante o ano, só se houver uma defasagem ainda maior do diesel e da gasolina.

Obviamente que o custo de dívida para as companhias brasileiras deve apresentar elevação o que é ruim, principalmente, para as companhias que não “aproveitaram” a janela de emissões de dívidas. Permanecemos céticos com o case de Petrobras, papel só deverá reagir positivamente devido a 2 fatores: (a) reajuste de combustíveis (probabilidade cada vez menor que ocorra no 1S14); e/ou (b) elevação nas pesquisas eleitorais da oposição ganhando participação.

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Painel Corporativo

(=) Dasa (DASA3): Bom crescimento de receita, com queda no ritmo de recuperação de margem.

A Dasa reportou seus números do 4T13. Principais pontos:

Receita Líquida de R$ 628,4M no 4T13, um crescimento de 14,8% com relação ao mesmo período do ano anterior. Manteve o bem crescimento de receita do ano. O EBITDA foi de R$ 113,0M no trimestre, com uma margem de 18,0%.

O Lucro Líquido correspondeu a R$ 36,9 M.

A Dasa reportou seus números do 4T13. Lembrando que a empresa passa por um momento de reestruturação, recuperando receita e margem na operação. Esse trimestre a empresa apresentou um crescimento mais forte de receita do que observamos ao longo do ano, muito por conta de melhora do ticket médio devido ao melhor mix de serviços prestados. Ao longo do ano, a Dasa mostrou uma importante expansão de margem, e no 4T13 observamos uma desaceleração nesse ritmo, afetado principalmente pelos aumentos nos custos. Apesar de uma desaceleração e leve perda de margem em relação ao que observamos ao longo de 2013, a empresa apresentou um patamar bom de resultado, dada a fase de reestruturação que ela atravessa. Lembrando que recentemente ocorreu a OPA promovida pelo Edson Bueno, e agora a liquidez do papel ficou muito mais baixa.

Dasa

4T13

4T13E¹

Δ%

4T12

Δ%

3T13

Δ%

Receita Líquida 628,4 612,4 2,6% 547,4 14,8% 646,2 -2,8% EBITDA 113,0 100,4 12,5% 73,5 53,7% 120,7 -6,4% Margem EBITDA 18,0% 16,4% 1,6p.p. 13,4% 4,6p.p. 18,7% -0,7p.p. Lucro Líquido 36,9 29,8 24,0% (1,6) 36,9 0,0% Margem Líquida 5,9% 4,9% 1,0p.p. -0,3% 6,2p.p. 5,7% 0,2p.p.

Fonte: Bloomberg, Broadcast e Análise XP 1. Médias das estimativas de mercado

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Reunião Matinal | Estratégia

Painel Corporativo

(+) JBS (JBSS3): Seara colabora, mas Bovinos USA segue pressionando.

Bovinos USA. Receitas estáveis ante o 4T12 e crescimento marginal de 2,6% ante o 3T13 por conta de maiores exportações. Ebitda cresceu 10,3% ante o 4T12 com preços melhores, ainda que os custos com matéria prima também tenham crescido. Já ante o 3T13 houve queda 9,1% no Ebitda. A margem Ebitda do segmento encerrou em 2,4% no trimestre e 2% no ano. No segmento cabe o destaque para a China, que apresentou um crescimento de 58,9% em importações da JBS Austrália em relação ao ano anterior.

Suínos USA. Receita caiu (-5,3%) ante o 4T12 por conta do menor abate de animais (-8,8%) ainda que parcialmente compensada por preços melhores. Já ante o 3T13 houve deterioração de preços (-7,9% no mercado americano e -4,2% nas exportações) e mesmo com o crescimento de 9,4% nos abates e dos volumes de vendas, as receitas ficaram estáveis. Ainda assim, a empresa encerrou com uma boa margem Ebitda de 9,5% no segmento, e um crescimento de 97% ante o 3T13 e 102% ante o 4T12.

Frango USA. Receitas menores (-6,5% ante o 4T12 e -4,5% ante o 3T13) em função do menor volume total de aves processadas além da redução na receita proveniente do México, devido à desvalorização do Peso Mexicano frente ao Dólar. Ainda assim, Ebitda cresceu fortemente ante o 4T12 (192,6%) reflexo de redução nos custos de alimentação das aves, um cenário de oferta mais restrita aliado a melhorias internas, como diminuição nos custos com fretes e armazenamento, segundo a empresa. Ante o 3T13 houve queda de 12,8% no Ebitda, que encerrou com margem de 9,6%.

JBS Mercosul (nesse trimestre ainda considerou-se Seara dentro das operações JBS Mercosul). O maior volume de vendas de carne in natura, ante o 4T12 (+10,7%) aliado a preços melhores (+7,3%) contribuíram para um forte crescimento de receita ante o 4T12 (+18,9%). Ante o 3T13 os menores volumes de vendas (-4,9%) contrabalancearam os preços 6,2% melhores e receita ficou estável. O EBITDA totalizou R$919,7 milhões no trimestre, aumento de 38,3% sobre o 4T12 e crescimento de 33,8% ante o 3T13. A margem Ebitda foi de 10,0% ante 11,1% no 3T13 e 12,6% no 4T12.

Resultado de JBS foi bom, mas relativamente em linha com o esperado pelo mercado e, portanto, não esperamos reação significativa do mercado frente a este. Em suma tivemos: (i) o bom desempenho da JBS Mercosul (que respondeu por 46% da geração de caixa do ano), ainda que influenciado pelos números da Seara que ainda estão integrados na JBS Mercosul; (ii) melhora no segmento de frangos nos EUA (respondeu por 15% do Ebitda do ano), ainda que deterioração na margem ante os trimestres anteriores; (iii) crescimento da geração de caixa do segmento de suínos nos EUA (respondendo por 6% do Ebitda do ano), além da expressiva melhora de margem. Na ponta oposta, o importante segmento bovino nos EUA (respondeu por 33% da geração de caixa) segue com fraco desempenho.

Chamou atenção a queima de caixa de R$ 230,4 milhões que se deve em boa parte a expressiva expansão das exportações do Mercosul no período. Empresa elevou seu capital de giro com incremento de recebíveis e recomposição de estoques. Parte disso deve-se ao avanço da incorporação da Seara.

Indicador DL/Ebitda encerrou o ano em 3,7x, já ao anualizar o EBITDA do 4T13, que inclui o resultado da Seara, a alavancagem encerrou o período em 3,2x número que é menor que os 4,0x do 3T13, mas que ainda consideramos elevado.

Seguimos não recomendando exposição e no setor preferimos Minerva (BEEF3).

JBS

4T13

4T13E¹

Δ%

4T12

Δ%

3T13

Δ%

Recei ta Líqui da 27.222,2 27.836,0 -2,2% 21.850,7 24,6% 24.222,0 12,4% EBITDA 1.873,5 1.846,0 1,5% 1.170,9 60,0% 1.709,7 9,6% Ma rgem EBITDA 6,9% 6,6% 0,3p.p. 5,4% 1,5p.p. 7,1% -0,2p.p. Lucro Líqui do 140,7 464,8 -69,7% 66,4 111,9% 76,7 83,5% Ma rgem Líqui da 0,5% 1,7% -1,2p.p. 0,3% 0,2p.p. 0,3% 0,2p.p.

Fonte: Bloomberg, Broadcast e Análise XP 1. Médias das estimativas de mercado

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Proventos

Fonte: Análise XP e Bloomberg

1 - Dividend Yield estimado da empresa no ano em questão, com base no consenso das previsões do Bloomberg. 2 - Yield do provento a ser distribuído (valor bruto do provento ÷ preço de fechamento)

Atenção: A lista de empresa descrita acima tem caráter informativo, aconselhamos a verificação das informações junto a empresa (fato relevante) para a validação de qualquer informação.

AES ELPA SA AELP3 07/04/2014 05/05/2014 0,11 0,11 Dividendo Irregular 1,5% 0,7%

AES TIETE GETI3 07/04/2014 05/05/2014 0,57 0,57 Dividendo Trimestral 3,8% 15,4%

AES TIETE-PREF GETI4 07/04/2014 05/05/2014 0,62 0,62 Dividendo Trimestral 3,7% 14,9%

ALL AMERICA LATI ALLL3 11/04/2014 00/01/1900 0,00 0,00 Dividendo Anual 0,1% 1,2%

ALPARGATAS ALPA3 24/03/2014 16/04/2014 0,04 0,05 JCP Irregular 0,4% 3,1%

ALPARGATAS-PREF ALPA4 24/03/2014 16/04/2014 0,05 0,06 JCP Irregular 0,4% 3,3%

ALUPAR INV-UNIT ALUP11 17/04/2014 02/05/2014 0,75 0,75 Dividendo Irregular 4,2%

AREZZO INDUSTRIA ARZZ3 23/06/2014 30/06/2014 0,09 0,11 JCP Irregular 0,4% 2,5%

BANESTES BEES3 01/04/2014 02/05/2014 0,00 0,00 JCP Anual 0,4% 6,2%

BM&FBOVESPA SA BVMF3 12/06/2014 27/06/2014 0,07 0,08 JCP Irregular 0,6% 5,5%

BRADESCO SA BBDC3 02/04/2014 02/05/2014 0,02 0,02 JCP Irregular 0,1% 3,1%

BRADESCO SA-PREF BBDC4 02/04/2014 02/05/2014 0,02 0,02 JCP Irregular 0,1% 3,5%

BRASKEM BRKM3 27/03/2014 00/01/1900 0,61 0,61 Dividendo Irregular 4,5%

BRASKEM-PREF A BRKM5 27/03/2014 00/01/1900 0,61 0,61 Dividendo Irregular 3,5%

CIA DE FI-PREF CEDO4 24/03/2014 25/04/2014 0,20 0,20 Dividendo Irregular 1,8% 5,4%

COMGAS-PREF A CGAS5 29/04/2014 15/12/2014 0,44 0,44 Dividendo Irregular 0,9% 2,1%

COPASA MG - ORD CSMG3 25/03/2014 00/01/1900 0,25 0,29 JCP - 0,7% 2,5%

ELETROPAUL-PRF ELPL4 04/04/2014 00/01/1900 0,43 0,43 Dividendo Anual 5,4% 0,0%

EMBRAER EMBR3 25/03/2014 09/04/2014 0,04 0,05 JCP Irregular 0,2% 1,1%

ENERGIAS DO BRAS ENBR3 14/04/2014 00/01/1900 0,06 0,06 Special CashAnual 0,7% 5,9%

ETERNIT ETER3 25/03/2014 02/04/2014 0,14 0,14 Dividendo Trimestral 1,6% 9,2%

GAFISA GFSA3 28/04/2014 00/01/1900 0,08 0,08 Dividendo Anual 2,6% 9,9%

GRENDENE SA GRND3 11/04/2014 23/04/2014 0,37 0,37 Dividendo Trimestral 2,6% 6,8%

LOCALIZA RENT3 01/04/2014 14/05/2014 0,06 0,07 JCP Anual 0,2% 4,5%

Tipo Frequência ProventoYield do Yield (12m)Dividend

Próximos Proventos

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Reunião Matinal | Estratégia

Carteiras Recomendadas

Carteira XP -2,8 37,5 -12,1 15,9 76,5 -2,8 29,5 132,7 - - - -dif. p.p. 12,7 p.p. 30,1 p.p. 6,0 p.p. 14,8 p.p. 31,5 p.p. 12,7 p.p. 38,7 p.p. 123,8 p.p. - - - -Carteira XP Dividendos 14,1 16,4 3,6 29,3 41,8 14,1 27,3 142,1 - - - -dif. p.p. 29,6 p.p. 9,0 p.p. 21,7 p.p. 28,3 p.p. -32,7 p.p. 29,6 p.p. 36,6 p.p. 111,0 p.p. - - -

-Carteira XP Small Caps -10,4 29,6 -18,9 - - -10,4 16,1 -5,8 - - -

-dif. p.p. 5,1 p.p. 22,2 p.p. 0,0 p.p. - - 5,1 p.p. 25,4 p.p. 20,6 p.p. - - - -Carteira XP Alpha -3,3 - - - -3,3 - - - -dif. p.p. -11,8 p.p. - - - - - - -11,8 p.p. - - - -Ibovespa -15,5 7,4 -18,1 1,0 45,0 -15,5 -9,2 8,9 - - - -Carteira XP 2,0 1,7 -3,3 -2,5 -2,2 -8,9 2,7 -1,6 5,0 6,9 0,5 -2,2 dif. p.p. 4,0 p.p. 5,6 p.p. -1,4 p.p. -1,7 p.p. 2,1 p.p. 2,4 p.p. 1,1 p.p. -5,3 p.p. 0,4 p.p. 3,2 p.p. 3,8 p.p. -0,4 p.p. Carteira XP Dividendos 5,7 3,2 0,4 2,7 -0,7 -6,3 -1,9 1,0 5,8 5,7 0,1 -1,5 dif. p.p. 7,6 p.p. 7,1 p.p. 2,2 p.p. 3,4 p.p. 3,6 p.p. 5,0 p.p. -3,5 p.p. -2,7 p.p. 1,2 p.p. 2,0 p.p. 3,3 p.p. 0,3 p.p.

Carteira XP Small Caps 4,5 2,5 0,0 -3,1 -2,6 -9,5 3,4 -7,6 2,8 3,8 -1,4 -2,0

dif. p.p. 6,4 p.p. 6,4 p.p. 1,9 p.p. -2,3 p.p. 1,7 p.p. 1,8 p.p. 1,7 p.p. -11,3 p.p. -1,8 p.p. 0,1 p.p. 1,9 p.p. -0,1 p.p.

Carteira XP Alpha - - - -1,1 -5,9 9,0 7,3 -5,2 -6,2

dif. p.p. - - - - - - -2,8 p.p. -9,6 p.p. 4,3 p.p. 3,6 p.p. -1,9 p.p. -4,4 p.p.

Ibovespa -2,0 -3,9 -1,9 -0,8 -4,3 -11,3 1,6 3,7 4,7 3,7 -3,3 -1,9

*Inicial: Carteira XP 30/4/2009, Carteira XP Dividendos 2/1/2009, Carteira XP Small Caps 30/12/2010, Carteira XP Alpha 28/6/2013.

mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 Portfólio jan/13 fev/13 mar/13 abr/13

Performance: Carteiras XP

Portfólio 2013 2012 2011 2010 2009 Últimos 12 m Últimos 24 m Inicial* -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0

jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13

DESEMPENHO ANUAL

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11. Este relatório é baseado na avaliação dos fundamentos de determinadas empresas e dos diferentes setores da economia. A análise do ativo objeto do relatório utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento.

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Referências

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