Companhia de Eletricidade do Acre – ELETROACRE Demonstrações Financeiras Intermediárias em
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SumárioBALANÇOS PATRIMONIAIS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE
2016 E DEZEMBRO DE 2015 ... 4
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PERÍODOS DE TRÊS E SEIS
MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 2015 ... 6
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES PERÍODOS DE
TRÊS E SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 2015 ... 7
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(PASSIVO A DESCOBERTO) DOS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS
EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 2015 ... 8
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PERÍODOS DE SEIS
MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 2015 ... 9
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INTERMEDIÁRIAS 30 DE JUNHO DE 2016 E 2015. ... 10
1. Contexto Operacional ... 10
1.1 Continuidade Operacional da Companhia ... 10
3. Base de apresentação ... 12
4. Caixa e equivalente de caixa ... 13
5. Clientes ... 13
6. Tributos e contribuições sociais ... 16
7. Direitos e obrigações de ressarcimento ... 17
8. Ativos e passivos regulatórios ... 19
9. Almoxarifado ... 20
10. Serviços em curso ... 21
11. Outros ativos ... 21
12. Cauções e depósitos vinculados ... 21
13. Ativo financeiro - concessões de serviço público ... 22
14. Imobilizado ... 24
15. Intangível ... 25
16. Fornecedores ... 26
3
17. Tributos e contribuições sociais a recolher ... 27
17.1 ICMS ... 27 18. Financiamentos e empréstimos ... 27 19. Obrigações estimadas ... 28 20. Pesquisa e desenvolvimento ... 29 21. Encargos setoriais ... 29 22. Benefícios pós-emprego ... 29 23. Outros passivos ... 30
24. Provisões para riscos cíveis, trabalhistas e tributários ... 30
25. Patrimonio Líquido ... 32
26. Adiantamento para futuro aumento de capital ... 33
27. Receita operacional líquida ... 33
28. Custo com energia elétrica ... 35
29. Custos de operação e Construção ... 35
30. Resultado financeiro ... 38
31. Gestão de Risco Financeiro ... 38
32. Instrumentos financeiros por categoria ... 43
33. Imposto de Renda e Contribuição Social ... 43
34. Remuneração de Empregados ... 44
35. Transações com partes relacionadas ... 45
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BALANÇOS PATRIMONIAIS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E DEZEMBRO DE 2015(Em milhares de Reais)
Ativo
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias.
Nota 30/06/2016 31/12/2015
ATIVO
CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa (4) 7.814 18.501
Clientes (5) 95.031 100.757
Tributos e contribuições sociais (6) 7.774 7.593 Direitos de ressarcimento (7) 135.308 84.655 Ativos regulatórios (8) 57.278 41.765
Almoxarifado (9) 1.434 1.883
Serviços em curso (10) 8.212 7.016 Bens destinados a alienação 86 86
Outros ativos (11) 24.250 22.376
Total do Ativo Circulante 337.187 284.632
NÃO CIRCULANTE
Clientes (5) 27.301 28.805
Cauções e depósitos vinculados (12) 7.356 7.029 Tributos e contribuições sociais (6) 1.720 1.971 Direitos de ressarcimento (7) 243.373 240.374 Ativo financeiro - concessões de serviço público (13) 343.398 303.125
Imobilizado (14) 8.983 9.155
Intangível (15) 33.329 40.229
Total do Ativo Não Circulante 665.460 630.688
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BALANÇOS PATRIMONIAIS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E DEZEMBRO DE 2015(Em milhares de Reais)
Passivo e Patrimônio Líquido (passivo a descoberto)
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias
Nota 30/06/2016 31/12/2015
PASSIVO CIRCULANTE
Fornecedores (16) 303.161 210.742
Tributos e contribuições sociais (17) 45.700 31.834
Passivos regulatórios (8) 23.965 29.509 Financiamentos e empréstimos (18) 113.187 80.553 Obrigações estimadas (19) 5.172 4.417 Obrigações de Ressarcimento (7) 6.630 13.259 Pesquisa e desenvolvimento (20) 21.649 20.522 Encargos setoriais (21) 15.106 7.042 Benefício pós-emprego (22) 586 585 Outros passivos (23) 24.366 25.711
Total do Passivo Circulante 559.522 424.174
NÃO CIRCULANTE
Fornecedores (16) 249.971 256.159
Tributos e contribuições sociais (17) 76.327 415
Financiamentos e empréstimos (18) 193.764 202.656
Obrigações de ressarcimento (7) 143.850 137.252
Provisões para riscos cíveis, trabalhistas e fiscais (24) 11.425 10.968
Benefício pós-emprego (22) 20 407
Outros passivos (23) 197 185
Total do Passivo Não Circulante 675.554 608.042
Patrimônio Líquido (Passivo a Descoberto) (25)
Capital social 475.789 475.789
Reservas de capital -
Outros resultados abrangentes (240) (240)
Adiantamentos para futuro aumento de capital (26) 12.787 12.787
Prejuízos acumulados (720.765) (605.232)
Total do Patrimônio Líquido (Passivo a Descoberto) (232.429) (116.896)
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LIQUIDO (PASSIVO A
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DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PERÍODOS DE TRÊS E SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 2015(Em milhares de reais)
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias Nota 01/04/2016 a 30/06/2016 01/01/2016 a 30/06/2016 01/04/2015 a 30/06/2015 01/01/2015 a 30/06/2015
RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA (26) 133.671 228.134 88.824 180.250 CUSTO OPERACIONAL (145.587) (284.591) (73.939) (191.920)
Custo com energia elétrica (27) (78.100) (156.865) (40.340) (108.800) Energia elétrica comprada para revenda (56.753) (131.661) (42.100) (106.773) Combustível para produção de energia elétrica (39.466) (80.008) (47.200) (92.691) Recuperação de despesas - CCC 19.573 57.329 47.200 92.691 Encargos de uso da rede de transmissão (1.454) (2.525) 1.760 (2.027) Custo de operação (28) (48.680) (95.910) (25.871) (63.466) Pessoal, material e serviços de terceiros (22.740) (45.185) (21.393) (43.797) Depreciação e amortização (4.347) (8.424) (4.015) (7.929) Outros (21.593) (42.301) (463) (11.740)
Custo de Construção (28) (18.807) (31.816) (7.728) (19.654) RESULTADO BRUTO (11.916) (56.457) 14.885 (11.670) RESULTADO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA (11.916) (56.457) 14.885 (11.670)
Resultado Financeiro (29) (47.358) (59.076) (11.860) (25.137) RESULTADO OPERACIONAL (59.274) (115.533) 3.025 (36.807) RESULTADO OPERACIONAL APÓS A LEI 12.783/13 (59.274) (115.533) 3.025 (36.807) (PREJUÍZO) LUCRO DO PERÍODO (59.274) (115.533) 3.025 (36.807)
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DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES PERÍODOS DE TRÊS E SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 2015(Em milhares de reais)
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias. 01/04/2016 a 30/06/2016 01/01/2016 a 30/06/2016 01/04/2015 a 30/06/2015 01/01/2015 a 30/06/2015 31/03/2016 31/03/2015
(PREJUÍZO) LUCRO DO PERÍODO (59.274) (115.533) 3.025 (36.807) (56.259) (39.832)
Outros componentes do resultado abrangente (240) (240) (240) (240) (240) (240)
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DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PASSIVO A DESCOBERTO) DOS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 2015(Em milhares de reais)
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias. CAPITAL INTEGRALIZADO PREJUÍZOS ACUMULADOS OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES TOTAL Em 01 de Janeiro de 2015 475.789 (420.461) (422) 54.906
Perda atuarial do Plano de Saúde pós-emprego 182 182
Prejuízo do Período - (184.771) - (184.771) Em 01 de Janeiro de 2016 475.789 (605.232) (240) (129.683) Adiantamentos para futuro aumento de capital 12.787 - - 12.787 Prejuízo do Período - (115.533) - (115.533) Em 30 de Junho de 2016 488.576 (720.765) (240) (232.429)
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DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 2015(Em milhares de reais)
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias.
30/06/2016 30/06/2015 ATIVIDADES OPERACIONAIS
Prejuízo do Período (115.533) (36.807)
Despesas (Receitas) que não afetam o caixa:
Depreciação e amortização 1.515 1.493
Amortização do intangível 6.909 6.436
Juros, encargos e variações monetárias líquidas (44.766) 7.615
Encargos financeiros 20.575 14.647
Provisão/reversão para créditos de liquidação duvidosa 4.138 6.725
Provisão para contingências 457 2.322
Provisão/Reversão para redução ao valor recuperável de ativos - (7.298)
Baixa de ativo intangível (12)
-Baixa de ativo financeiro 35
-(126.682)
(4.867) Variação dos Ativos
Clientes (1.413) (13.267)
Tributos e contribuições sociais 70 205
Direitos de ressarcimento (61.221) (54.977)
Ativos regulatórios (15.513) (11.671)
Almoxarifado 449 (1.451)
Serviços em curso (1.196) 5.449
Cauções e depósitos vinculados (1.018) (1.883)
Outros ativos (1.870) 6.905
(81.712)
(70.690) Variação dos Passivos
Fornecedores 94.444 71.656
Tributos e contribuições sociais 130.473 4.572
Passivos regulatórios (5.544) (5.191) Obrigações estimadas 755 1.651 Pesquisa e desenvolvimento 91 (4.923) Encargos setoriais 9.100 4.484 Benefício Pós-Emprego (386) (599) Obrigações de Ressarcimento 6.567 -Outros Passivos (876) 2.460 234.624 74.110 Caixa proveniente das atividades operacionais
Pagamento de encargos financeiros (2.774) (1.372) (2.774)
(1.372) Caixa proveniente das atividades (aplicado nas) operacionais 23.456 (2.819) Caixa aplicado nas atividades operacionais 23.456 (2.819) Fluxo de caixa das atividades de investimento
Aquisição do ativo imobilizado (248) (303)
Aquisição do ativo financeiro (40.308) (19.665)
Aquisição do ativo intangível (1.092)
-Caixa aplicado nas atividades de investimento (41.648) (19.968) Fluxo de caixa das atividades de financiamento
Ingresso de empréstimos 7.505 20.520
Amortização de empréstimos - (3.726)
Caixa aplicado nas atividades de financiamento 7.505 16.794 Redução no caixa e equivantes de caixa (10.687) (5.993)
Caixa e equivalente de caixa no inicio do período 18.501 24.497 Caixa e equivalente de caixa no fim do período 7.814 18.504
(10.687)
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASINTERMEDIÁRIAS 30 DE JUNHO DE 2016 E 2015.
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma).
1. Contexto OperacionalA Companhia de Eletricidade do Acre – Eletroacre, doravante denominada Companhia, é uma sociedade por ações de economia-mista de direito privado, inscrita no CNPJ/MF nº 04.065.033/0001-70, localizada à Rua Valério Magalhães, 226, Rio Branco, estado do Acre.
O objetivo social da Companhia é a exploração dos serviços de energia elétrica, conforme definido no contrato de concessão, realizando, para tanto, estudos, projetos, construção e operação de usinas produtoras, subestações, linha de transmissão e redes de distribuição de energia elétrica, bem como desenvolvimento de atividade nos diferentes campos de energia com finalidade econômica, sendo tais atividades regulamentadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia - MME.
1.1 Continuidade Operacional da Companhia
A Companhia tem apurado prejuízos recorrentes nas suas operações, apresentando passivo a descoberto de R$ 232.429 em 30 de junho de 2016, bem como passivo circulante superior ao ativo circulante (capital circulante líquido negativo) de R$ 222.335 mil naquela data.
Com base nas decisões emanadas da 165ª Assembleia Geral Extraordinária, a Companhia avaliou o Pronunciamento Técnico – CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda, e avaliou que neste momento estes ativos não satisfazem o critério de classificação como mantido para venda, pois ainda não é possível se determinar todos os aspectos contidos neste pronunciamento. (Nota 2)
Adicionalmente, as demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade operacional normal dos negócios da Companhia, de acordo com o CPC 26(R1), em seus itens 25 e 26.
2. Concessões de Serviço Público de Energia Elétrica
Na 165ª Assembleia Geral Extraordinária foi deliberada a não prorrogação das concessões da Companhia e a transferência do controle acionário, até 31 de dezembro de 2017 nos termos da Lei nº 12.783/2013.
Com a nova redação dada pela Medida Provisória nº 735, de 22 de junho de 2016, desde que, até a transferência da distribuidora para o novo controlador, a distribuidora receba diretamente, da União Federal ou através de tarifa, todos os
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recursos e remuneração necessários para operar, manter e fazer investimentos que forem relacionados aos serviços públicos da respectiva distribuidora, mantendo o equilíbrio econômico e financeiro, sem qualquer aporte de recursos, a qualquer título, pela Eletrobras e, ainda, foi aprovado que sejam devolvidas, a qualquer tempo, a concessão da Companhia e que sejam adotadas as providências de sua liquidação, nas seguintes hipóteses:
(i) A transferência de controle acionário não seja realizada até 31 de
dezembro de 2017; ou
(ii) a respectiva distribuidora deixar de receber diretamente, da União
Federal ou através de tarifa, até a sua transferência para o novo controlador, todos os recursos e remuneração necessários para operar, manter e fazer investimentos que forem relacionados aos serviços públicos da respectiva distribuidora, mantendo o equilíbrio econômico e financeiro da distribuidora, sem qualquer aporte de recursos, a qualquer título, pela Eletrobras.
A Eletrobras também resolveu que as subsidiárias que não tiveram suas concessões prorrogadas, deverão, se houver a concordância do Poder Concedente, permanecer como responsáveis pela operação e manutenção dos serviços públicos de distribuição de suas localidades até a transferência de seus controles acionários, nos termos da Medida Provisória nº 735/2016, o que deverá ocorrer até 31 de dezembro de 2017.
Durante este período, conforme acima mencionado, as Distribuidoras deverão receber remuneração adequada para a prestação dos serviços de distribuição, sem qualquer aporte de recursos pela Eletrobras, nos termos aprovados pela 165ª Assembleia Geral Extraordinária.
Com base nas decisões emanadas, a Companhia avaliou o Pronunciamento Técnico – CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda, e avaliou que neste momento estes ativos não satisfazem o critério de classificação como mantido para venda, pois ainda não é possível determinar todos os aspectos contidos neste pronunciamento.
2.1 Assinatura do Aditivo ao Contrato de Concessão
Os ativos e passivos regulatórios foram reconhecidos conforme o Comunicado Técnico CTG 08 de 05 de dezembro de 2014 que dispõe sobre o reconhecimento dos ativos e passivos regulatórios. O referido evento demanda o reconhecimento do saldo de quaisquer diferenças de Parcela A e outros componentes financeiros ainda não recuperados ou liquidados. O reconhecimento desses ativos e passivos devem ser para as empresas que realizaram o aditivo no contrato de concessão onde prevê que esta remuneração será garantida no fim da concessão. Vide Nota Explicativa nº 8.
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3. Base de apresentaçãoa. Declaração de conformidade
As demonstrações financeiras intermediárias da Companhia para o período findo em 30 de junho de 2016, foram autorizadas pela diretoria em 09 de agosto de 2016.
As demonstrações financeiras intermediárias foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e estão apresentadas de acordo com o pronunciamento CPC 21(R1) – Demonstrações Financeiras Intermediárias.
b. Base de mensuração
Estas demonstrações financeiras intermediárias foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito na Nota 32. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos.
c. Uso de estimativas e julgamentos
A preparação de demonstrações financeiras intermediárias requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Aquelas estimativas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como são significativas para as demonstrações financeiras intermediárias são:
Provisão para redução do valor de ativos (Nota Explicativa 13);
Base de determinação de indenização pelo poder concedente sobre
concessões de serviço público, incluindo a seleção da vida útil do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações, bifurcado em ativo financeiro da concessão e intangível (Nota Explicativa 13);
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (Nota Explicativa 5);
Provisão para riscos cíveis, trabalhistas e fiscais (Nota Explicativa 24);
Pressuposto de continuidade operacional (Nota Explicativa 1).
3.1 Principais práticas contábeis
As demonstrações financeiras intermediárias foram preparadas com base nas mesmas práticas contábeis divulgadas nas notas explicativas às demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015 e, portanto, devem ser lidas em conjunto com aquelas demonstrações financeiras.
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4. Caixa e equivalente de caixa4.1 Numerário em trânsito
São classificados nesta conta os valores recebidos pelos agentes arrecadadores e que ainda não foram disponibilizados nas contas bancárias da Companhia.
4.2 Aplicações financeiras
Os saldos desta rubica correspondem a valores disponíveis com liquidez imediata. A aplicação corresponde a operações em CDB com vencimento imediato , tendo como característica alta liquidez, baixo risco de crédito, cujas médias estão abaixo demonstradas:
5. Clientes
5.1 Fornecimento não faturado
São reconhecidos como não faturados os valores apurados referentes aos dias que faltaram para completar o mês de faturamento e estornados no mês seguinte, quando da efetivação do faturamento, a redução se deu pela implantação de mudança de calendário de leituras, com vistas a diminuir gradativamente os valores estimados dentro de cada mês, sendo que no grupo
30/06/2016 31/12/2015 Contas bancárias à vista 3.400 5.184 Ordens de pagamentos emitidos - 14 Fundo fixo de caixa 24 17 Numerário em trânsito (4.1) 3.084 3.739 Aplicações financeiras (4.2) 1.306 9.547
Total 7.814 18.501
Banco Tipo de Aplicação Tipo de Remuneração Vencimento Taxa Média (a.a.)
Caixa Econômica Federal CDB CEF-Extra Mercado Imediato 12,87
Banco do Brasil S. A CDB BB-Extra Mercado Imediato 12,72
31/12/2015 Circulante Até 90 91 a 365 Faturados 27.452 28.617 31.065 87.134 (22.637) 64.497 68.817 Não faturados (5.1) 8.731 - - 8.731 (12) 8.719 11.313 Créditos renegociados (5.2) 16.080 6.917 2.004 25.001 (5.264) 19.737 19.218 Outros 2.078 - - 2.078 - 2.078 1.409 Total 54.341 35.534 33.069 122.944 (27.913) 95.031 100.757 Não circulante Créditos renegociados (5.2) 44.878 - - 44.878 (17.577) 27.301 28.805 Outros - - - - Total 44.878 - - 44.878 (17.577) 27.301 28.805 Total Geral 99.219 35.534 33.069 167.822 (45.490) 122.332 129.562 TOTAL 30/06/2016 A VENCER SALDOS VENCIDOS Total PCLD TOTAL
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de alta tensão as leituras já estão sendo realizadas no último dia do mês de competência.
5.2 Créditos renegociados
Representa os valores resultantes da consolidação de parcelamentos de débitos de contas de fornecimento de energia vencidos de consumidores inadimplentes e com vencimento futuro, cobrados em contas de energia. Estes valores estão ajustados a valor presente, conforme determina o CPC 12, visto que no montante dos parcelamentos são contabilizados no momento de sua constituição os juros acordados na assinatura dos contatos. O ajuste a valor presente é realizado no montante total dos juros a transcorrer. Abaixo composição dos saldos parcelados:
5.3 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
Os saldos da provisão para créditos de liquidação duvidosa por classe de consumidores estão demonstrados a seguir:
30/06/2016 31/12/2015 Circulante Residencial 6.941 6.745 Industrial 1.983 7.122 Comercial 5.322 2.461 Rural 1.344 1.402 Poderes Públicos 8.177 4.193 Iluminação Pública 89 89 Serviço Público 1.145 1.276
(-) Provisão para Crédito Liquidação Duvidosa (5.264) (4.070)
Total 19.737 19.218 Não circulante Residencial 2.841 2.464 Industrial 191 165 Comercial 1.045 722 Rural 343 325 Poderes Públicos 30.469 22.323 Serviço Público 9.989 10.527
(-) Provisão para Crédito Liquidação Duvidosa (17.577) (7.721)
Total 27.301 28.805
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Está reconhecida em valor considerado suficiente pela administração, para cobrir as possíveis perdas na realização de créditos, cuja recuperação é considerada improvável.
Para a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa, o saldo a receber dos clientes com débitos relevantes é analisado de forma individual, considerando a experiência da administração em relação às perdas efetivas com consumidores, a existência de garantias reais, a renegociação do débito e à situação do devedor, se em concordata e/ou falência.
Parcelamentos:
Nos parcelamentos, a reversão do débito, está sendo feita de forma gradativa até o pagamento da 3ª parcela, assim no recebimento da 4ª parcela ocorrerá a reversão do montante ainda registrado na PCLD.
A movimentação ocorrida nos saldos da provisão para créditos de liquidação duvidosa no período está composta, conforme a seguir:
30/06/2016 31/12/2015 Residencial 6.221 5.205 Industrial 3.052 3.023 Comercial 3.550 3.034 Rural 114 139 Poderes Públicos 30.891 17.992 Iluminação Pública 122 10.310 Serviço Público 1.540 14.400 Total 45.490 54.103 30/06/2016 31/12/2015 Saldo inicial (54.103) (48.889) Constituição/Reversão (4.138) (5.810) Baixa 12.751 596 Total Geral (45.490) (54.103)
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6. Tributos e contribuições sociais6.1 Impostos retidos na fonte
Os impostos retidos na fonte são compensados em DACON nas apurações mensais.
O Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre Lucro Líquido, correspondem às retenções na fonte sobre os rendimentos das aplicações financeiras, e retenções na fonte de órgãos públicos referente a serviços prestados, de acordo com o Art. 64 da Lei 9.430 de 1996 e art.34 da Lei 10.833 de 2003.
6.2 ICMS
O ICMS a recuperar é decorrente das aquisições de bens destinados ao ativo imobilizado e intangível. A redução na rubrica foi em virtude da diminuição da aquisição de materiais oriundos do “Programa Energia +”, financiado pelo Banco Mundial. Os créditos são registrados com base na Lei Complementar nº. 102, de 11 de julho de 2000, e ajustados a valor presente conforme Deliberação CVM nº. 564, de 17 de dezembro de 2008, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 12. O montante apresentado, é aproveitado na razão de 1/48 avos conforme determina a legislação estadual.
Composição do saldo a recuperar de ICMS:
Circulante 30/06/2016 31/12/2015
Impostos Retidos na Fonte (6.1) 4.653 3.426 ICMS a Recuperar 2.093 2.457 CSLL a Compensar 416 416 IR a Compensar 444 1.054 Outros 168 240 Total do Circulante 7.774 7.593 Não Circulante ICMS a Recuperar (6.2) 1.720 1.971
Total do Não Circulante 1.720 1.971
Total 9.494 9.564
Circulante Não Circulante
Saldo em 01 de Janeiro de 2015 3.114 2.719
Movimentação (657) (748)
Saldo em 31 de Dezembro de 2015 2.457 1.971
Movimentação (364) (251)
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7. Direitos e obrigações de ressarcimentoNesta rubrica estão alocados os valores de direitos e das obrigações com a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), os direitos apurados pelo subsídio baixa renda e os direitos referentes às negociações de energia excedente realizadas no âmbito da CCEE.
7.1 Conta de Consumo de Combustíveis - CCC
A Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) foi criada pelo Decreto nº 73.102, de 7 de novembro de 1973, sendo paga mensalmente por todos os agentes que comercializam energia elétrica com o consumidor final. Tem como finalidade o rateio dos custos relacionados ao consumo de combustíveis para a geração de energia termoelétrica nos Sistemas Isolados. Os valores da CCC são fixados anualmente pela ANEEL e sua gestão fica a cargo da Eletrobras.
Com o advento da Lei nº 12.111/09, as premissas para contratação de energia elétrica e recebimento de subsídios receberam modificações nas práticas estabelecidas, inclusive para localidades isoladas a serem interligadas em futuro próximo. Sendo assim, os dispositivos nela contidos possuem eficácia imediata, de modo a permitir às concessionárias, durante o período de transição para o Sistema Interligado, a manutenção dos subsídios.
30/06/2016 31/12/2015 Direitos de Ressarcimento
Circulante
CCC (7.1) 129.435 82.984
Subsídio Baixa Renda (7.2) 5.873 1.671
Total 135.308 84.655 Não Circulante CCC (7.1) 243.373 240.374 Total 243.373 240.374 Total do Ativo 378.681 325.029 Obrigações de Ressarcimento Circulante 30/06/2016 31/12/2015 CCC 6.630 13.259 Total 6.630 13.259 Não Circulante CCC (7.3) 79.591 76.581 CCC - (Processo Judicial) (7.4) 64.259 60.671 Total 143.850 137.252 Total do Passivo 150.480 150.511
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7.2 Subsídio Baixa RendaO subsídio baixa renda é um direito de ressarcimento estabelecido pelo Governo Federal, por meio da Lei nº 10.438 de 26 de abril de 2002.
Por meio do Decreto Presidencial nº 4.538, de 23 de dezembro de 2002, foram definidas as fontes para concessão de subvenção econômica com a finalidade de contribuir para a modicidade da tarifa de fornecimento de energia elétrica aos consumidores finais integrantes da subclasse residencial baixa renda, decorrente dos novos critérios estabelecidos no art. 1º da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, e no art.5º da Lei nº 10.604, de 17 de dezembro de 2002.
7.3 Obrigações de Ressarcimento - CCC:
A Companhia recebeu nas apurações realizadas de maio de 2011 a outubro de 2013 os valores correspondentes ao ICMS sobre o diesel consumido e PIS/PASEP e COFINS sobre as notas fiscais da energia contratada, cujo montante foi provisionado em rubrica específica no passivo, pois deverão ser abatidos quando da apuração final das planilhas cuja previsão é para o próximo exercício.
7.4 Obrigações de Ressarcimento – CCC (Processo Judicial):
Se referem à uma ação ordinária, interposta pela companhia, objetivando questionar a obrigatoriedade de cumprir a Resolução nº 303/2008 da ANEEL, que determinou a devolução dos valores de ICMS reembolsados pela Companhia referentes aos anos de 2004 a 2006 anteriores àquela resolução, assim a Companhia realizou o registro do passivo e o valor contabilizado está sendo atualizado monetariamente até a decisão judicial do pleito. A ação já está na segunda instância, no Tribunal Regional Federal – Brasília – DF. A Companhia obteve êxito na primeira instância judicial.
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7.5 Movimentação dos direitos de ressarcimento8. Ativos e passivos regulatórios
8.1 Reconhecimento dos valores a receber e obrigações de Parcela A
Em 25 de novembro de 2014, a ANEEL decidiu aditar os contratos de concessão e permissão das companhias de distribuição de energia elétrica brasileiras, com vistas a eliminar eventuais incertezas existentes naquele momento relativas ao reconhecimento e à realização das diferenças temporais, cujos valores são repassados anualmente na tarifa de distribuição de energia elétrica – Parcela A (CVA).
A Companhia assinou o 3º Termo Aditivo ao Contrato de Concessão nº 006/2001-ANEEL, que foi assinado no dia 10 de dezembro de 2014, processo nº 48500.005603/2014-05, publicado no Diário Oficial da União no dia 22 de dezembro de 2014, na página 163, Seção 3. A assinatura do aditivo oferece os requisitos básicos para o reconhecimento dos ativos e passivos que anteriormente tinham natureza contingente, portanto nas demonstrações financeiras societárias não eram registrados. Assim foram incorporados os saldos referentes às diferenças temporais a partir da assinatura do contrato referentes à Resolução Homologatória nº 1.825, de 25 de novembro de 2014.
CCC Subsídio Baixa Renda CCC - (Processo Judicial) CCC Subsídio Baixa Renda CCC - (Processo Judicial) Ativo Circulante 109.313 4.219 - 45.410 2.972 -Adições 36.767 1.654 - 117.824 11.511 -(-) Adiantamento (24.744) - - (93.877) - -Reembolso - - - - (12.812) -Atualização monetária 8.099 - - 13.627 - -Total 129.435 5.873 - 82.984 1.671 -Não Circulante 241.114 - - 237.664 - -Adições 2.259 2.710 Total 243.373 - - 240.374 - -Passivo Circulante 9.944 - - - - -Adições - - - 13.259 - -Baixas (3.314) - - - - -Total 6.630 - - 13.259 - -Não Circulante 78.683 - 62.471 69.195 - 54.884 Adições 908 - 1.788 7.386 - 5.787 Total 79.591 - 64.259 76.581 - 60.671 31/12/2015 30/06/2016
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Os saldos dos ativos e passivos correspondentes à CVA da parcela A e dos demais componentes financeiros estão assim reconhecidos:
8.2 Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da Parcela A – CVA
A Portaria Interministerial dos Ministros de Estado da Fazenda e de Minas e Energia nº 25, de 24 de janeiro de 2002, estabeleceu a Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da “Parcela A” - CVA, com o propósito de registrar as variações de custos, negativas ou positivas, ocorridas no período entre reajustes tarifários anuais, relativos aos itens previstos nos contratos de concessão de distribuição de energia elétrica.
Estas variações são apuradas por meio da diferença entre os gastos efetivamente incorridos e os gastos estimados no momento da constituição da tarifa nos reajustes tarifários anuais. Os valores considerados na CVA são atualizados monetariamente com base na taxa SELIC.
Os montantes registrados no circulante (ativo e passivo) referem-se aos valores já homologados pela ANEEL em novembro de 2015, data da conclusão do reajuste tarifário. Os montantes registrados no não circulante representam uma estimativa da formação da CVA a ser homologada no próximo reajuste tarifário em novembro de 2016.
9. Almoxarifado
Estão classificados neste grupo os materiais e itens de manutenção em almoxarifados.
Os estoques da Companhia estão registrados pelo seu custo médio, líquidos de provisão para obsolescência ou perda quando aplicável.
30/06/2016 31/12/2015 Ativo Circulante Parcela A - CVA 57.278 41.765 Total 57.278 41.765 Passivo Circulante Parcela A - CVA 23.965 29.509 Total 23.965 29.509 Index ador 2012 2011 IGP-M 7,82 5,10 F INEL 1,52 1,00
S ELIC Index ador 20128,62V ariação %11,762011
IGP-M 7,82 5,10
F INEL 1,52 1,00
S ELIC 8,62V ariação %11,76
30/06/2016 31/12/2015
Almoxarifado 997 1.206 Materiais em poder de terceiros 437 434 Resíduos e sucatas - 243
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10. Serviços em cursoOs projetos de Pesquisas e Desenvolvimentos – P&D são programas de reinvestimentos que se encontram em curso, exigidos pela ANEEL para as distribuidoras de energia elétrica, cuja finalidade é trazer economicidade aos consumidores. Quando concluídos poderão ser classificados como intangível e financeiro ou como despesa operacional.
11. Outros ativos
Os outros ativos são compostos pelas seguintes contas:
11.1 Repasse CDE
O Saldo em 30 de junho de 2016 corresponde a provisão receita com de venda de energia elétrica no mercado de curto prazo dos meses de fevereiro a junho de 2016. Esta estimativa é feita pela área de mercado da companhia, uma vez que, a nota de liquidação da CCEE é enviada sessenta dias após o período de competência.
12. Cauções e depósitos vinculados
30/06/2016 31/12/2015 PEE 770 837 P&D 3.631 4.008 Outros 3.811 2.171 Total 8.212 7.016 30/06/2016 31/12/2015 Fundos vinculados 476 471 Devedores diversos 2.016 3.807 Liquidações Projeto Energia + Eletrobras 253 19 Direitos com fornecedores e prestadores de serviços 772 772 Dispêndios a reembolsar em curso 798 893 Repasse CDE (11.1) 14.962 9.379 Desativações em curso 2.601 2.809 Outros ativos circulantes 2.372 4.226
Total 24.250 22.376 Depósitos judiciais Depósitos recursais Total Depósitos judiciais Depósitos recursais Total 5.952 1.404 7.356 5.721 1.308 7.029 31/12/2015 30/06/2016
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Abaixo movimentação dos Depósitos vinculados:
13. Ativo financeiro - concessões de serviço público
A infraestrutura recebida ou construída da atividade de distribuição é recuperada através de dois fluxos de caixa, a saber:
(a) parte através do consumo de energia efetuado pelos consumidores (emissão do faturamento mensal da medição de energia consumida/vendida) durante o prazo da concessão; e
(b) parte como indenização dos bens reversíveis no final do prazo da concessão. Esta, a ser recebida diretamente do Poder Concedente.
Essa indenização será efetuada com base nas parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados e, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.A movimentação dos saldos referentes ao ativo financeiro indenizável (Concessão) está assim apresentada:
Depósitos judiciais Depósitos recursais Saldo em 01 de Janeiro de 2015 5.293 18 Adições 11 3.662 Baixa (3) (2.372) Atualização monetária 420 Saldo em 31 de Dezembro de 2015 5.721 1.308 Adições - 5.566 Baixa - (5.470) Atualização monetária 231 -Saldo em 30 de Junho de 2016 5.952 1.404
Valor histórico Obrigações
especiais Valor líquido Saldo em 31/12/2014 506.146 (191.943) 314.203 Adições 47.536 (11.908) 35.628 Reversão de
Impairment
- BRR (13.1) 15.574 - 15.574 Atualização de VNR (13.1) 8.568 - 8.568 Impairment - Financeiro (13.2) (54.924) - (54.924) Reclassificações (32.901) 16.977 (15.924) Saldo em 31/12/2015 489.999 (186.874) 303.125 Adições 30.641 69 30.710 Baixas (35) - (35) Reversão de Impairment VNR (13.1) 9.598 - 9.598 Saldo em 30/06/2016 530.203 (186.805) 343.39823
13.1 Reversãode Impairment BRR e Atualização com base no Valor
Novo de Reposição - VNR
A Companhia vem reconhecendo no ativo financeiro as parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, apurados no modelo bifurcado definido na Interpretação Técnica do ICPC 01, os quais não serão amortizados até o final da concessão, que seria o valor da indenização a receber do poder concedente no termino do contrato de concessão.
Com a publicação da Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013, a qual dispõe sobre as concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, foram estabelecidas condições e regras para a referida indenização, regulamentado pelo poder concedente, que irá utilizar a metodologia do Valor Novo de Reposição – VNR.
Em 23 de novembro de 2015, a Resolução Normativa ANEEL nº 686, alterou o índice de atualização Valor Novo de Reposição das concessionárias vinculados à concessão do serviço público de distribuição de energia elétrica ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (“IPCA”). Esta resolução determinou que a período de atualização seria entre a data-base do laudo de avaliação e a data da revisão tarifária anual, assim a Companhia realizou a atualização cujo valor identificado foi de R$ 24.142. Este valor de atualização proporcionou uma reversão de R$ 15.574 no montante residual de impairment que havia sido apurado em dezembro de 2013 no processo do 3º Ciclo de Revisão Tarifária, permanecendo ainda um saldo de atualização de VNR em R$ 8.568. No ultimo trimestre a companhia procedeu nova atualização do VNR proporcionando uma reversão de R$ 9.598.
13.2
Análise do valor de recuperação de ativos não financeiro
Para fins deste estudo foi utilizada a metodologia do fluxo de caixa descontado, neste método os fluxos financeiros operacionais da empresa são projetados até o termino da vida útil dos ativos testados, sendo estes fluxos, ajustados a valor presente e somados. Observa-se ainda, que este estudo considerou como vida útil dos ativos até o termino da vigência do contrato de concessão. O período de 2015 a 2017, em função da deliberação através da Ata da Assembleia Geral Extraordinária do dia 29 de dezembro de 2015, que por solicitação do acionista controlador, foi retirado de pauta a matéria concernente à concessão da controlada Centrais Elétricas de Rondônia S.A ANEEL nº 005/2001, nos termos do Decreto nº 8.461, de 02 de junho de 2015, do Despacho da Agência Nacional de Energia Elétrica nº 3.540, de 20 de outubro de 2015, do ofício nº 3/2015-SE-MME e da minuta de instrumento contratual divulgado pela ANEEL.
De acordo com a Metodologia para o cálculo do Custo de Capital da Eletrobrás, a taxa utilizada para descontar o Fluxo de Caixa no teste de impairment é o WAAC
24
antes dos impostos (Pós-Tax), esta, ajustada para as empresas distribuidoras foi 7,01%.
As tarifas médias foram baseadas na resolução homologatória ANEEL nº 1988 de 24 de novembro de 2015 – com aumento médio percebido pelo consumidor de 9,49% (grupo "a" 10,77% e grupo "b" 9,17%), aplicadas a partir de dezembro/2015.
Para o mercado de venda de energia elétrica em MWh para 2016, a Companhia considerou o crescimento de 5,35% em relação ao realizado em 2015 e um perda de energia na ordem de 20,03% em 2016.
Para a rubrica de perdas no recebimento de créditos foi considerada, uma estimativa de perdas de créditos reais de 1,5%, o que perfaz um valor projetado
de R$ 33.266 para o ano de 2016 e R$ 16.633 para 2017
.
14. Imobilizado
Os valores registrados neste grupo compreendem os bens de uso administrativo. Segue abaixo as rubricas que compõem este grupo:
A depreciação do ativo imobilizado é calculada pelo método linear, tomando-se por base os saldos contábeis registrados nas respectivas Unidades de Cadastro - UC, conforme determina a Portaria n.º 367, de 02 de setembro de 2009. As principais taxas anuais de depreciação são as seguintes:
31/12/2015 Custo Depreciação acumulada Obrigações especiais Valor líquido Valor líquido
Edificações, obras civis e benfeitorias 14.547 (12.633) (468) 1.446 1.460 Terrenos 177 - - 177 177 Máquinas e equipamentos 5.732 (1.269) - 4.463 3.999 Veículos 555 (157) - 398 429 Móveis e utensílios 3.616 (2.253) - 1.363 1.323 Outros 1.136 - - 1.136 1.767 25.763 (16.312) (468) 8.983 9.155 30/06/2016 Administração/Comercialização % Anos Edificações 3,33% 30 Veículos 14,29% 7 Equipamentos de Informática 16,67% 6 Equipamentos de Gerais 6,25% 16 Móveis e Utensílios 6,25% 16
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A movimentação dos ativos imobilizados está demonstrada abaixo:
15. Intangível
Este grupo é formado pelo Intangível-Concessão, que corresponde ao direito de uso da concessão (bens do Imobilizado os quais foram bifurcados) e os demais direitos que já faziam parte deste grupo e não foram bifurcados (que corresponde à rubrica Outros). Abaixo composição do Intangível:
Em curso Valor histórico Depreciação acumulada Obrigações especiais Valor líquido Valor histórico Total Saldo em 31/12/2014 20.719 (15.053) (493) 5.173 2.210 7.383 Adições - (831) 17 (814) 2.586 1.772 Transferências 382 - - 382 (382) -Saldo em 31/12/2015 21.101 (15.884) (476) 4.741 4.414 9.155 Adições - (428) 8 (420) 248 (172) Transferências 453 - - 453 (453) -Saldo em 30/06/2016 21.554 (16.312) (468) 4.774 4.209 8.983 Em serviço Saldo em
31/12/2015 Adições Amortizações Transferências
Saldo em 30/06/2016 Vinculados à Concessão - Distribuição
Em serviço Ativo Intangível 211.662 - - 661 212.312 Amortização acumulada (178.814) - (11.354) - (190.145) Obrigações especiais (13.336) - 4.445 - (8.891) 19.512 - (6.909) 661 13.276 Em curso Ativo Intangível 7.731 1.106 - (661) 8.176 Obrigações especiais (86) - - - (86) 7.645 1.106 - (661) 8.090 27.157 1.106 (6.909) - 21.366 Não Vinculados à Concessão
Em serviço 15.432 - - 79 15.511 Amortização acumulada (7.633) - (1.095) - (8.728) Em curso 5.273 (14) - (79) 5.180 13.072 (14) (1.095) - 11.963 Total 40.229 1.092 (8.004) - 33.329 Saldo em
31/12/2014 Adições Amortizações Transferências
Saldo em 31/12/2015 Vinculados à Concessão - Distribuição
Em serviço Ativo Intangível 167.060 542 - 44.060 211.662 Amortização acumulada (156.388) - (22.426) - (178.814) Obrigações especiais (3.617) - 8.880 - (13.336) 7.055 542 (13.546) 44.060 19.512 Em curso Ativo Intangível 18.105 786 - (11.160) 7.731 Obrigações especiais (1.709) - - - (86) 16.396 786 - (11.160) 7.645 23.451 1.328 (13.546) 32.900 27.157 Não Vinculados à Concessão
Em serviço 12.380 - - 3.052 15.432 Amortização acumulada (5.387) - (2.246) - (7.633) Em curso 5.899 2.426 - (3.052) 5.273 12.892 2.426 (2.246) - 13.072 Total 36.343 3.754 (15.792) 32.900 40.229
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A agência reguladora ANEEL é responsável por estabelecer a vida útil econômica estimada de cada bem integrante da infraestrutura de distribuição, para efeitos de determinação da tarifa, bem como para apuração do valor da indenização dos bens reversíveis no vencimento do prazo da concessão. Essa estimativa é revisada periodicamente e aceita pelo mercado como razoável/adequada para efeitos contábeis e regulatórios e que representa a melhor estimativa de vida útil-econômica dos bens.
A Administração da Companhia entende que a amortização do ativo intangível deve respeitar a vida útil-econômica estimada de cada bem integrante do conjunto de bens tangíveis contidos na infraestrutura de distribuição. Assim sendo, esses bens devem ser amortizados de forma linear, respeitando a vida útil de cada um deles, limitada ao prazo de vencimento da concessão. Como resultado da utilização desse critério de amortização, o total do ativo intangível será sempre amortizado de forma não linear.
O valor residual de cada bem que ultrapassa o prazo do vencimento da concessão está alocado como ativo financeiro de indenização.
15.1 Análise do valor de recuperação dos ativos
A Companhia avalia anualmente o valor de recuperação do seu ativo em uso com base no valor presente do fluxo de caixa futuro estimado.
Os valores alocados às premissas representam a avaliação da Administração sobre as tendências futuras do setor elétrico e são baseadas tanto em fontes externas de informações como dados históricos
16. Fornecedores
O saldo com a Petrobras referente à aquisição de combustível para produção de energia elétrica para o sistema isolado, aumentou consideravelmente em função vido da Companhia não estar recebendo os recursos do fundo CCC. Quanto aos
30/06/2016 31/12/2015 Circulante
Fornecedores de energia elétrica (16.1) 104.647 60.157 Materiais e Serviços 26.618 30.673 Conexão - Sistema de Transmissão 32.013 1.400 163.278 92.230
Petrobras 131.670 103.893 Atualização Monetária (Petrobras) 8.213 14.619
Total 303.161 210.742
Não Circulante
Petrobras 249.971 256.159
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fornecedores de energia elétrica o aumento é referente as atualizações monetárias pelo atraso dos pagamentos.
16.1 Fornecedores de Energia Elétrica
Por falta de recursos financeiros, a partir de maio de 2015 a Compahia acumulou dívidas com seus fornecedores de energia, o que resultou no crescimento do saldo dessa rubrica.
17. Tributos e contribuições sociais a recolher
17.1 ICMS
As variação do ICMS foi em virtude de um débito que estava sendo questionado na esfera administrativa junto a SEFAZ/AC, e que foi reconhecido através de parcelamento realizado pela Companhia.
18. Financiamentos e empréstimos
Abaixo composição do saldo da dívida no curto e longo prazos:
Abaixo composição do saldo da dívida, por indicador com os respectivos percentuais de participação sob o montante dos empréstios e financiamentos:
30/06/2016 31/12/2015 Circulante PIS/PASEP/COFINS 13.496 4.847 FGTS 626 561 ISS 1.656 908 INSS 3.830 2.679 ICMS 16.955 19.229 IRRF 424 432 Retenções IR/CSLL/COFINS/PIS 8.713 3.178 45.700 31.834 Não Circulante ICMS (17.1) 76.327 415 76.327 415 30/06/2016 31/12/2015 Circulante Eletrobras 113.187 80.553 Não Circulante Eletrobras 193.764 202.656 306.951 283.209
Indexador R$ mil % R$ mil %
RGR (JUROS DEFINIDOS) 16.300 6,37 19.923 7,03 RO (SELIC) 30.148 10,03 28.220 9,96 RO (SELIC + 0,5%) 139.821 45,73 70.328 24,83 CDI-CETIP 77.708 25,30 132.524 46,79 IPCA 42.974 12,57 32.214 11,37 Total 306.951 100,00 283.209 100,00 31/12/2015 30/06/2016
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Principais indexadores utilizados para atualização dos empréstimos e financiamentos, acumulados para um período de 12 meses:
Abaixo movimentação dos empréstimos e financiamentos:
A Companhia repactuou junto à Controladora os montantes de 15.397 ao longo do ano de 2016, referente aos encargos dos empréstimos e financiamentos provenientes de Recursos Ordinários.
19. Obrigações estimadas
Nesta rubrica esta apropriado adiantamentos feitos a empregados como: diárias, adiantamentos de férias e gratificação de férias como também de 13º salário. Abaixo detalhamento das obrigações estimadas:
Taxas 30/06/2016 31/12/2015 IGP-M 5,91 10,54 SELIC 6,55 14,15 IPCA 4,41 10,67 CDI-CETIP (119,5%-CDI) 13,18 13,18 Variação % Index ador 2012 2011 IGP-M 7,82 5,10 F INEL 1,52 1,00 S ELIC 8,62 11,76 V ariação % Index ador 2012 2011 IGP-M 7,82 5,10 F INEL 1,52 1,00 S ELIC 8,62 11,76 V ariação % Index ador 2012 2011 IGP-M 7,82 5,10 F INEL 1,52 1,00 S ELIC 8,62 11,76 V ariação %
ELETROBRAS Circulante Não Circulante
Saldo em 31 de Dezembro de 2014 31.832 201.731
Ingressos - 26.223 Transferência do Longo Prazo 57.575 (57.575) Transferência do Curto Prazo (13.274) 13.274 Variação - 2.434 Juros Incorporados (16.569) 16.569 Encargos da dívida 33.780 -Amortização dos Encargos da dívida (3.850) -Amortização (8.941)
-Saldo em 31 de Dezembro de 2015 80.553 202.656
Ingressos - 8.789 Transferência do Longo Prazo - (34.642) Transferência do Curto Prazo 34.642 -Variação - 1.564 Juros Incorporados - 15.397 Encargos da dívida 4.491 -Amortização dos Encargos da dívida (2.774) -Amortização (3.725)
-Saldo em 30 de junho de 2016 113.187 193.764
Circulante 30/06/2016 31/12/2015
Folha de pagamento 5.172 4.417
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20. Pesquisa e desenvolvimentoAbaixo detalhamento dos programas de pesquisa e desenvolvimento:
21. Encargos setoriais
A redução na Conta de Desenvolvimento Energético – CDE, se deu em função da queda no valor da energia excedente vendida no mercado de curto prazo.
22. Benefícios pós-emprego
30/06/2016 31/12/2015
Programa de Eficiência Energética - PEE 11.583 10.379 Programa de Pesquisa e Desenvolvimento - P&D 9.769 9.678
Fundo Nac. de Desenvolv. Cient. e Tec. - FNDCT 220 296
Ministério de Minas e Energia - MME 77 169
21.649 20.522 30/06/2016 31/12/2015 Conta de Desenvolvimento Energético - CDE 15.055 6.696 Obrigação de Repasse Bandeira Tarifária - 295
Taxa de Fiscalização do Serv Energia Elétrica - TFSEE 51 51
Total 15.106 7.042 30/06/2016 31/12/2015 Circulante Contribuição Patronal Previ Norte 226 83
Integralização de Adesão Inicial 251 440
Laudo Atuarial Previ Norte 109 62
Total 586 585
Não Circulante Laudo Atuarial Plano de Saúde 20 407
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23. Outros passivos23.1 Prefeituras - Iluminação Pública
Refere-se à COSIP arrecadada dos consumidores ainda não repassadas às Prefeituras, tendo em vista os débitos não quitados das mesmas junto à Companhia. Os valores serão repassados a medida em que as mesmas efetuarem as negociações dos débitos existentes.
24. Provisões para riscos cíveis, trabalhistas e tributários
As provisões passivas estão compostas como segue:
Abaixo movimentação ocorrida nas provisões para contingências:
30/06/2016 31/12/2015 Circulante
Folha de pagamento 848 1.598 Prefeituras - Iluminação Pública (23.1) 9.754 14.028 Consumidores - Devoluções 8.271 5.577 Consignações de terceiros 1.068 653 Coligadas e controladas - 4 Repasse arrecadados 916 360 Outros credores 3.509 3.491 Total 24.366 25.711 Não Circulante Cauções em garantia 197 185 Total 197 185 30/06/2016 31/12/2015 Não Circulante Trabalhistas 5.140 3.683 Civis 6.285 7.285 11.425 10.968 Saldo em 01 de Janeiro de 2015 8.926 Adições 5.471 Reversão (3.429) Saldo em 31 de Dezembro de 2015 10.968 Adições 1.679 Reversão (1.222) Saldo em 30 de junho de 2016 11.425
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24.1 Detalhamento de Contingências CíveisPara a avaliação das probabilidades a Companhia se baseia na opinião da Assessoria Jurídica interna responsável pelo acompanhamento dos processos, onde na análise de riscos realizadas são apurados os valores envolvidos nas demandas que normalmente são medidos em função do valor da causa e, quando a classificação é considerada como provável o valor apurado passa a ser o do proveito econômico expresso na sentença. O maior volume de processos cíveis em que a Companhia é ré são de causas oriundas de reclamações reguladas pelo Código de defesa do Consumidor – CDC, Lei N.º 8.078/90.
Abaixo posição das contingências cíveis, que tramitam na esfera judicial:
As principais ações cíveis são provenientes de:
• As ações prováveis são compostas por indenizações por danos morais,
movidas por consumidores no quantitativo de 74, totalizando R$ 870, e 5 processos movidos por empresas contratadas, referente a pagamento de valor global de contrato licitatório, no montante de R$ 4.497 milhões, sendo que as demais ações provisionadas são decorrentes de operações envolvendo o setor comercial da Companhia, aos quais podemos destacar: pedidos de refaturamento, parcelamento de débitos, cobrança indevida, protesto indevido, entre outros;
• As ações possíveis principais estão assim distribuídas:
a) 13 ações provenientes de aplicações de cláusulas contratuais de serviços
contratados e reequilíbrio contratual no valor de R$ 2.159;
b) As demais são provenientes de ações de refaturamento, cobrança indevida
dentre outros.
24.2 Detalhamento de Contingências Trabalhistas:
30/06/2016 31/12/2015 30/06/2016 31/12/2015 Cíveis Provável 6.285 7.176 143 259 Possível 9.516 9.065 576 561 Total 15.801 16.241 719 820 Quantidade Valor Trabalhistas 30/06/2016 31/12/2015 30/06/2016 31/12/2015 Provável 5.140 3.683 45 23 Possível 3.337 1.847 134 130 Total 8.477 5.530 179 153 Valor Quantidade
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As contingências trabalhistas estão distribuídas da seguinte maneira:
• As causas prováveis são compostas por 14 ações provenientes de
responsabilidade subsidiária com terceirizados no valor total de R$ 1.140 milhões e 28 ações movidas por funcionários para equiparação de vantagens, horas extras e reflexos, verbas rescisórias, quiparação salarial e danos morais no valor total de R$ 3.887 milhões;
• As causas possíveis são compostas por 54 ações cujos principais motivos
são provenientes de responsabilidade subsidiária com terceirizados no valor total de R$ 1.367 e 44 ações movidas por funcionários para equiparação de vantagens, adicional periculosidade e verbas rescisórias no valor total de R$ 977;
25. Patrimonio Líquido
O Capital Social subscrito em 30 de junho de 2016 é de R$ 475.789, totalmente integralizado, representado por 108.271.416.523 ações, sem valor nominal, composto da seguinte forma:
As ações preferenciais, sem direito a voto, são inconversíveis em ações ordinárias, gozando, porém, de prioridade no reembolso do capital, tendo direito a dividendos mínimos não cumulativos de 10% ao ano, calculados sobre o seu valor patrimonial.
A distribuição do Capital total por acionista é a seguinte:
Espécie e Classe de Ações
Quantidade de ações Valor Quantidade de ações Valor
Ações ordinárias 78.582.126.234 345.322 78.582.126.234 345.322
Ações preferenciais 29.689.290.289 130.467 29.689.290.289 130.467
108.271.416.523 475.789 108.271.416.523 475.789
30/06/2016 31/12/2015
Acionistas Quantidade de ações % Valor
Centrais Eletricas Brasileiras-ELETROBRÁS 104.706.713.291 96,7076 448.497 Próspero Serviços LTDA. 2.414.789.260 2,2303 18.487 Cia.Indústria H.C.Schineider 341.270.106 0,3152 2.613 Coop.Eletrificacao Rural Mal.C.Rondon 253.482.139 0,2341 1.941 Atrium Participacões Ltda 333.430.888 0,3080 2.553 Outros Acionistas 221.730.839 0,2048 1.698
108.271.416.523
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26. Adiantamento para futuro aumento de capitalO saldo remanescente é proveniente das atualizações sofridas entre o inicio do processo e a efetiva integralização, este está tramitando nos órgãos competentes para posterior integralização.
Mutação dos AFAC´s
Não houve variação dos AFAC em função dos saldos a integralizar estarem tramitando na ELETROBRAS com previsão para este ano.
27. Receita operacional líquida
Descrição 30/06/2016 31/12/2015
Atualização Monetária do ECF-0761/2012 6.094 6.094 Atualização Monetária do ECF-0970/2012 6.693 6.693 Total 12.787 12.787 RECEITA 01/04/2016 a 30/06/2016 01/01/2016 a 30/06/2016 01/04/2015 a 30/06/2015 01/01/2015 a 30/06/2015 Receita de Fornecimento de Energia Elétrica (27.1)
Residencial 65.628 136.971 57.607 104.731 Industrial 5.847 11.578 4.643 8.588 Comercial 30.961 64.175 29.874 54.364 Rural 4.889 9.981 4.415 8.116 Poder público 15.461 30.424 13.409 24.031 Iluminação pública 4.295 8.823 4.042 7.628 Serviço público 3.973 7.750 3.475 6.831 Fornecimento não faturado (2.070) (2.582) 721 1.220 Subvenção à tarifa social de baixa renda 1.655 4.202 3.074 5.827 CVA Bandeira 2.044 - 3.279 5.258 Bandeira da Vermelha 265 8.205 12.082 18.632
Total da Receita de Fornecimento 132.948 279.527 136.621 245.226
Outras Receitas
Receita de Construção 18.807 31.816 7.728 19.654 Suprimento de Energia 953 1.964 967 1.575 Compensação Revisão Tarifária Extraordinária 5.563 5.563 1.795 3.646 Constituição CVA 27.599 33.591 11.604 11.604 Amortização CVA RTE (8.177) (16.354) - -Outras Receitas Operacionais (27.2) 4.424 11.818 1.926 2.938 Total de Outras Receitas 49.169 68.398 24.020 39.417 Total da Receita Operacional Bruta 182.117 347.925 160.641 284.643
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27.1 Variação de Fornecimento de EnergiaO aumento apresentado foi decorrente do Reajuste Tarifário Extraordinário de março de 2015, na ordem de 19,48% (Grupo B) e 42,63% (Grupo A), como também pelo reajuste anual homolagado pela Aneel, através da Resolução Homolagatória 1.988, de 24/11/2015, na ordem de 9,17 (Grupo B) e 10,77% (grupo A). Também da aplicação das bandeiras tariárias que que no ano anterior começou a vigorar a partir de março o que neste ano foi no 1º semestre todo.
27.2 Outras Receitas Operacionais
Em 23 de novembro de 2015, a Resolução Normativa ANEEL nº 686, alterou o índice de atualização Valor Novo de Reposição - VNR das concessionárias vinculados à concessão do serviço público de distribuição de energia elétrica ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (“IPCA”). Esta resolução determinou que a período de atualização seria entre a data-base do laudo de avaliação e a data da revisão tarifária anual, assim a Companhia realizou a atualização cujo valor identificado foi de R$ 24.142, o que só aconteceu em dezembro de 2015. Neste semestre a companhia procedeu nova atualização do VNR no montante de R$ 9.598.
27.3 Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica – TFSEE
A TFSEE - Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica foi criada, pela Lei nº. 9.427, de 26/12/1996, e regulamentada pelo Decreto nº. 2.410, de 28/11/1997, com a finalidade de constituir a receita da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL para cobertura das suas despesas administrativas e
DEDUÇÕES 01/04/2016 a 30/06/2016 01/01/2016 a 30/06/2016 01/04/2015 a 30/06/2015 01/01/2015 a 30/06/2015 Tributos e Contribuições Sociais
ICMS Sobre Venda de Energia Elétrica (28.454) (60.145) (27.467) (47.620) COFINS (13.866) (22.692) (10.703) (15.904) PIS/PASEP 1.650 (4.761) (2.324) (3.453) Subtotal (40.670) (87.598) (40.494) (66.977)
Encargos Setoriais
Encargos do Consumidor – CDE (14.677) (29.746) (15.318) (20.591) Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica - TFSEE (27.3) (152) (304) (151) (302) Subtotal (14.829) (30.050) (15.469) (20.893) Outras Deduções
Encargos do Consumidor – PEE (788) (1.599) (606) (1.089) Encargos do consumidor – P&D (107) (541) (391) (598) Outras Deduções 7.948 (3) (14.857) (14.836) Subtotal 7.053 (2.143) (15.854) (16.523)
Total das Deduções da Receita (48.446) (119.791) (71.817) (104.393)