• Nenhum resultado encontrado

ATA DA 4.ª REUNIÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ATA DA 4.ª REUNIÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

1 ---ATA DA 4.ª REUNIÃO DO---CONSELHO MUNICIPAL DE AMBIENTE--- ----Aos vinte e três dias do mês de outubro de dois mil e quinze, pelas dezasseis horas e quarenta e cinco minutos, reuniu na Sala de Sessões da Assembleia Municipal, na CMP – Câmara Municipal do Porto, o CMA – Conselho Municipal de Ambiente, composto pelos representantes dos respetivos membros identificados na lista anexa à presente ata e que dela faz parte integrante – Anexo I, devidamente convocados para o efeito.--- ----Tomou a palavra o Presidente do CMA, Vereador Filipe Araújo agradecendo a presença de todos.---Disse que pelo facto de ter incluído alguns pontos na Ordem de Trabalhos sobre a apresentação de alguns projetos não pretende limitar a discussão de outros temas.--- ----Deu conta de que estão em processo de remodelação do site da CMP no que diz respeito ao Ambiente. Informou que em breve será publicado um novo site, onde poderão encontrar informações úteis, como por exemplo os procedimentos utilizados pela CMP para as podas das árvores.--- ----Deu ainda nota de que no site terão um espaço dedicado ao CMA, onde será explicada a sua composição e a sua a atividade.--- ----Em termos de compromissos e concertações prévias a abates de árvores, disse que quando existe uma dimensão razoável, têm de auscultar não só o CMA como também a população e isso foi feito por exemplo no caso do Bairro de Santa Luzia.--- ----Em relação à proposta sobre a criação de um provedor do Ambiente, na sua opinião o CMA tem capacidade para desempenhar essas funções e nesse sentido considera que não é necessária a criação de um provedor.--- ----Quanto ao esclarecimento solicitado pelo Senhor Professor Paulo Talhadas da FAPAS – Fundo para a Proteção dos Animais Selvagens sobre a biodiversidade urbana, disse que remetia esse ponto para o momento da apresentação do PDM – Plano Diretor Municipal.--- ----Disse que a Senhora Prof.ª Teresa Andresen pediu que também fosse discutido o ponto da situação dos jardins históricos da cidade. Referiu que existe um regulamento para os espaços verdes da cidade, que se encontra

(2)

2 vertido no Código Regulamentar. Em relação aos jardins históricos, disse que existe de facto uma lacuna, mas já estão a trabalhar para tentar preencher essa lacuna. Deu nota de que solicitou à Senhora Prof.ª Teresa Andresen mais tempo para que possa apresentar ao CMA um Plano para Intervenção em Jardins Históricos, que passe a regular aquilo que será a recuperação dos jardins.--- ----Sobre a questão da NDMALO-GE – Núcleo de Defesa do Meio Ambiente de Lordelo do Ouro, considerou que a situação está ultrapassada e há apenas uma pequena alteração na ata.--- ----O representante da CAMPO ABERTO, António Verdelho agradeceu a resposta rápida à carta que enviaram.--- ----Disse que há uma sugestão na carta de resposta que está relacionada com a partilha de informação, em que o Senhor Vereador Filipe Araújo sugere que se possa disponibilizar os endereços eletrónicos dos vários elementos do CMA para que possam trocar informação de uma forma horizontal.--- ----O Presidente do CMA, Vereador Filipe Araújo disse que a sua secretária irá enviar um e-mail para recolher toda a informação em relação a todos os membros, depois criará uma lista que será partilhada.--- --- ----PERÍODO DA ORDEM DO DIA--- 1. Aprovação da ata do CMA de 12 de junho de 2015.--- ----O representante da sociedade civil, Rui Sá disse que apenas corrigiu as suas intervenções para clarificar melhor aquilo que procurou expressar.--- ----O Presidente do CMA, Vereador Filipe Araújo disse que há uma alteração da NDMALO-GE a incluir na ata, que não ficou gravada.--- ----Aprovada, com 2 abstenções.--- 2. Eleição da Mesa do CMA – Conselho Municipal de Ambiente (art.º 13 do Regulamento do CMA).--- ---Aprovada, por escrutínio secreto, com 18 votos a favor e 2 votos brancos, a Senhora Eng.ª Isabel Branco Martins, representante da sociedade civil, como Vice-Presidente--- Aprovada, por escrutínio secreto, com 17 votos a favor e 3 abstenções, a Senhora Eng.ª Rosário Alves, representante da FORESTIS, como vogal.----

(3)

3 3. Aprovação de novos membros.--- 3.1 Associação Mãos à Obra Portugal.--- 3.2 OPE – Organização par a Promoção de Ecoclubes.--- ----O Presidente do CMA, Vereador Filipe Araújo disse que gostava de colocar à consideração para aprovação dois novos membros, duas ONG – Organização Não Governamental: a Associação Mãos à Obra Portugal e a Organização par a Promoção de Ecoclubes.--- ----Associação Mãos à Obra Portugal.--- ----Aprovada, por unanimidade.--- --- ----OPE – Organização para a Promoção de Ecoclubes. --- ----Adiada, para a próxima reunião.--- 4. Apresentação do Projeto do Rio Tinto.--- ----O Presidente do CMA, Vereador Filipe Araújo fez a apresentação da candidatura do Projeto para o Rio Tinto.--- ----O representante da FAPAS – Fundo para a Proteção dos Animais Selvagens, Paulo Talhadas perguntou se a ETAR de Rio Tinto tem tratamento terciário; como não existe será que haverá no horizonte a possibilidade de uma candidatura para incluir um tratamento terciário na ETAR de Rio Tinto. Disse que se houver tratamento terciário na ETAR de Rio Tinto seria bom que uma parte da água fosse injetada na bacia hidrográfica em vez de ir toda para o Rio Douro.---Lembrou um documento que entregou ao Senhor Vereador Filipe Araújo logo a seguir à primeira reunião, que está relacionada com algumas sugestões para a melhoria ecológica do Parque Oriental.--- ----O Presidente do CMA, Vereador Filipe Araújo disse que, daquilo que tem conhecimento, a ETAR não tem o tratamento terciário mas também isso nunca foi exigido pela Agência Portuguesa do Ambiente; a Agência Portuguesa do Ambiente considera que aquela ETAR tem condições para funcionar. Disse que vê com dificuldade que esse tratamento terciário venha a ser aplicado por quem gere a ETAR neste momento.---

(4)

4 ----O representante da Empresa de Águas do Município do Porto, E.M. João Matos Fernandes disse que a ETAR em causa não tem tratamento terciário. Referiu que a informação que tem, dada pela própria Agência Portuguesa do Ambiente, é que a ETAR de Rio Tinto cumpre os parâmetros de descarga da licença que lhe foi passada.--- ----Em relação ao investimento, disse que não será fácil porque a ETAR de Rio Tinto está concessionada a uma empresa privada no contexto das Águas de Gondomar, não faz parte do contrato dessa concessão aquele investimento; e por muita boa vontade que exista nos tempos que correm a probabilidade de esse investimento vir a ser feito é muito reduzida.--- ----O representante da sociedade civil, Rui Sá referiu que a ETAR de Rio Tinto tradicionalmente funciona mal e quando uma ETAR funciona mal o problema é maior, porque as águas residuais são concentradas para ir para a ETAR, mas se esta trata mal, depois são descarregadas no rio com pior qualidade e em maior quantidade. Referiu que não sendo resolúvel essa situação, esta solução tem outro problema, ou seja, o que que vem de montante da ETAR de Rio Tinto; porque se aquilo que vem de montante do Rio Tinto já vem poluído, a diluição passa a ser menor, porque haverá uma diminuição do caudal a jusante da ETAR do Rio Tinto. Considerou que esta situação terá de ser acautelada.--- ----Referiu que no primeiro projeto do Parque Oriental estava previsto que o mesmo acompanharia o Rio Tinto até à zona do Freixo, ou seja, abrangendo grande parte da zona de instalação deste intercetor. Perguntou se será apenas o caminho na margem do rio que vai ser expropriado para colocar o intercetor ou consegue-se construir o parque até baixo com as expropriações que irão ser feitas ou ficam apenas com aquela margem junto ao rio.--- ----O Presidente do CMA, Vereador Filipe Araújo disse que, há umas semanas, houve um problema de uma descarga oriunda da Maia e foram lançados esgotos no Rio Tinto. Sublinhou que aquilo que existe a montante não é perfeito. Referiu que este é um trabalho de desvio das águas pluviais em termos de esgotos, da separação das redes que Gondomar tem vindo a fazer e esse trabalho tem de ser contínuo. Disse que aquilo que está na candidatura, neste momento, pressupõe o arranjo daquilo que já existe a montante da própria ETAR de Rio Tinto.---

(5)

5 ----Em relação ao Parque Oriental, explicou que se quisesse continuar a construí-lo com aquela dimensão teriam um investimento avultado. Esclareceu que terão uma margem, entre 10 e 20 metros do leito do rio, que irá ser reabilitado e renaturalizado. Sublinhou que o projeto está a ser feito em coordenação com o arquiteto do Parque Oriental de maneira a que exista uma ligação dos espaços que faça sentido.--- ----Disse se a candidatura correr como preveem, irão ter um caminho até ao Parque Oriental, que fará o seu prolongamento direto até ao Rio Douro. Sublinhou que não existem condições para se recuperar como parque a parte da rotunda do Freixo até ao Rio Douro, por se tratar de uma zona industrial.--- ----O representante do BE da Assembleia Municipal, José de Castro congratulou-se com a apresentação realizada. Disse que parece que estão perante o início da resolução do problema, mas, na sua opinião, representa uma mudança completa na perspetiva sobre o problema existente.--- ----Perguntou que implicações terá, do ponto de vista ambiental, quer na área da marina do Freixo, cuja localização foi controversa quando ela foi lançada, e também em relação à qualidade da água no Rio Douro.--- ----O Presidente do CMA, Vereador Filipe Araújo disse que a solução técnica encontrada é a que melhor responde. Referiu que este processo é um processo de entendimento entre dois municípios que se uniram em torno de uma causa comum, isto é algo que poderia não acontecer caso o Município do Porto dissesse que o problema não é seu, é da ETAR. Disse que houve um compromisso entre os dois municípios e a Agência Portuguesa do Ambiente que se uniram em torno de um benefício comum.--- ----O representante da Junta de Freguesia de Campanhã, Ernesto Santos congratulou-se pelo projeto. Disse que, sendo morador da zona do Vale de Campanhã que é abrangida por vários milhares de metros do Rio Tinto, a ETAR de Meiral tem sido o grande problema da parte do rio que banha Campanhã. Referiu que não sendo esta a solução para todo o problema do Rio Tinto, é com certeza a solução para a parte grande do concelho do Porto. Deu conta que a montante os problemas vão continuar a existir, embora mais leves, porque a ETAR era o grande problema de toda a zona do concelho do Porto.--- ----Sugeriu que se se trabalhasse no restante parque e em todo o Vale de Campanhã, porque para além do Rio Tinto, existe o Rio Torto que também já

(6)

6 vem causando alguns problemas às populações, em especial de Campanhã, porque a partir daquela zona de Valbom ainda existem descargas abertas para o Rio Torto, um rio muito bonito.--- ----Solicitou às ONG presentes, que cuidam e pugnam pelo Ambiente, que se dediquem um pouco ao Vale do Rio Torto e façam estudos para toda essa zona.--- ----Deu os parabéns à CMP, à CMG e às Águas do Porto e ao Governo Central, à APA, pela vontade que tiveram em recuperar aquilo que de bom ainda existe no Rio.--- ----A representante da sociedade civil, Maria Isabel Branco Alves Martins congratulou-se com aquilo que está feito, mas sublinhou que ainda não chega; não chega nomeadamente no que diz respeito à poluição que vem de Gondomar. Referiu que se poupa o Rio Tinto, mas o Rio Douro continua a ser poluído e o Rio Douro tem de ser muito cuidado. Considerou que foi uma solução muito boa, porque se pode desencravar o problema do Parque Oriental, mas o problema que vem dos outros concelhos ainda não está resolvido.--- ----Sublinhou que o Rio Torto também passa pelo Parque Oriental. Referiu que assistiu há pouco tempo a uma descarga. Referiu que é fácil de detetar os canais poluentes.--- ----O Presidente do CMA, Vereador Filipe Araújo disse que a ETAR do Meiral funciona, tem alguns problemas que, por vezes, provocam descargas. Deu nota de que irão monitorizar a ETAR para perceber o que se passa.--- ----O Representante da CAMPO ABERTO, António Verdelho perguntou se o valor do projeto de 9 milhões de euros é suficiente.--- ----O Presidente do CMA, Vereador Filipe Araújo disse que a candidatura foi feita com todo o cuidado. Sublinhou que não tem dúvida que será absolutamente suficiente para a expropriação naquilo que será todo o caminho, que terá uma margem de 10 a 20 metros.--- ----O representante da Empresa de Águas do Município do Porto, E.M. João Matos Fernandes explicou que 80% dos terrenos são municipais.---Disse que tem consciência que é um problema que todos estão interessados em resolver.---

(7)

7 ----O Presidente do CMA, Vereador Filipe Araújo disse que em conjunto com o Senhor Vereador Manuel Correia Fernandes consideraram que seria interessante fazer uma apresentação sobre o que é o processo de revisão do PDM em curso.--- ----O representante da CMP, Vereador Manuel Correia Fernandes disse que partilha das preocupações presentes na revisão do PDM. Disse que é um processo que começou em março e foi reprogramado para terminar em 16 meses.--- ----A Chefe da Divisão Municipal de Planeamento e Ordenamento do Território, Liliana Cunha fez a apresentação da revisão do PDM.--- ----O representante da Junta de Freguesia do Centro Histórico, António Fonseca perguntou se havia alguma definição do parque habitacional para o Centro Histórico. Referiu que os moradores se sentem a serem expulsos do local.--- ----O representante da CMP, Vereador Manuel Correia Fernandes disse que a Zona Histórica do Porto é uma zona bastante escura. Referiu que a SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana não revela o que se passa lá dentro.--- ----O representante da FAPAS – Fundo para a Proteção dos Animais Selvagens, Paulo Talhadas sugeriu em relação ao PDM a integração do património natural no conceito geral e que se discuta sobre ele.--- ----Sugeriu que fosse elaborada uma estratégia para a biodiversidade.--- ----O representante da sociedade civil, Rui Sá disse que se tinha de ter em conta que haverá eleições em 2017, o que condiciona os prazos de elaboração/aprovação do PDM.--- ----Defendeu que os PDM devem ser muito simples e deve haver muitos planos de pormenor.--- ----Salientou que o Porto está demasiado virado para o turismo, que deve ser aproveitado, mas que uma quebra no mesmo poderá ter efeitos preocupantes na cidade.--- ----A representante da ARPPA – Associação Regional de Proteção do Património Cultural e Natural, Dulce Marques de Almeida referiu-se à questão da venda de propriedade da cidade do Porto no Centro Histórico.--- ----A Chefe da Divisão Municipal de Urbanismo, Isabel Martins, disse que está delegada na SRU.---

(8)

8 ----O representante da CAMPO ABERTO, António Verdelho disse que grande parte das pessoas não sabe que está a haver uma discussão sobre o PDM.--- ----O representante da CMP, Vereador Manuel Correia Fernandes disse que no final do ano haverá uma reunião sobre o PDM.--- 6. Estratégia municipal de adaptação às alterações climáticas – (Projeto ClimAdapt).--- ----O Presidente do CMA, Vereador Filipe Araújo referiu que a cidade não parou, apesar de se estar a discutir o PDM. Relembrou que só em parques infantis, neste momento, estão a potenciar a cidade e esperam que no 1.º semestre de 2016 estejam concluídos, são os parques de proximidade numa lógica que vai ter que vigorar no próximo PDM, mas que, entretanto, podem ir trabalhando.--- ----Referiu que sobre a proposta 6. Estratégia municipal de adaptação às alterações climáticas – (Projeto ClimAdapt), em vez de ser feita hoje a apresentação das alterações, e devido também ao adiantado da hora, sugeriu que se desse apenas a indicação que o Município do Porto está, há uns meses, inserido num projeto que se chama ClimAdapt e que estão a trabalhar naquilo que será o desenho de uma estratégia para adaptação das alterações climáticas do Município do Porto e que estará concluído em 2016. Referiu que irão convidar a maioria dos “atores” da cidade para participarem naquilo que será o desenho dessa estratégia e trazerem os seus contributos para essa estratégia. Referiu que nessa altura poderão conhecer todo o trabalho que foi realizado até então. Deu conta de que essa reunião ocorrerá a 2 de dezembro de 2015. Explicou que a ideia é que haja uma participação de todos os atores naquilo que é um desenho de uma estratégia que se quer o mais ampla possível.--- Informou que a próxima reunião ficará agendada para o dia 4 de março de 2016, pelas 16h30.--- ----E nada mais havendo a tratar, agradeceu a presença de todos os presentes. Eram 19h30.---

(9)
(10)
(11)

Referências

Documentos relacionados

Deste modo, na busca de indicadores que permitam um planejamento escolar visando contribuir com um crescimento saudável de nossos escolares, é que este estudo foi

Entre as estratégias de enfrentamento analisadas, os dados indicam maior frequência das Práticas Religiosas e Pensamentos Fantasiosos entre os participantes, seguida de

O Processo Seletivo Interno (PSI) mostra-se como uma das várias ações e medidas que vêm sendo implementadas pela atual gestão da Secretaria de Estado.. Importante

O fortalecimento da escola pública requer a criação de uma cultura de participação para todos os seus segmentos, e a melhoria das condições efetivas para

The DCF model using the Free Cash Flow to the Firm (FCFF) method, estimates in the first place the Enterprise Value of the company, that represents the value of all future cash

Neste estágio, assisti a diversas consultas de cariz mais subespecializado, como as que elenquei anteriormente, bem como Imunoalergologia e Pneumologia; frequentei o berçário

Super identificou e definiu construtos e a respectiva interacção no desenvolvimento da carreira e no processo de tomada de decisão, usando uma série de hipóteses: o trabalho não

Estudos sobre privação de sono sugerem que neurônios da área pré-óptica lateral e do núcleo pré-óptico lateral se- jam também responsáveis pelos mecanismos que regulam o