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O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso de suas atribuições e tendo em vista a competência

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(1)

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 54, DE 21 DE MAIO DE 1999º

Aprova alterações das Notas Explicativas do Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias

___________ Nota:

Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa nº 157/2002/SRF. ___________

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso de suas atribuições e tendo em vista a competência que lhe foi outorgada pelo art. 1 da Portaria n 91, de 24 de fevereiro de 1994, do Ministro de Estado daº º Fazenda, resolve:

Art. 1 Aprovar as alterações das Notas Explicativas do Sistema Harmonizado de Designação e deº Codificação de Mercadorias - NESH aprovadas pelo Decreto n 435, de 28 de janeiro de 1992o , decorrentes da Atualização n 7 efetuada pela Organização Mundial das Alfândegas - OMA, devidamenteo traduzidas para a língua portuguesa conforme o anexo a esta Instrução Normativa.

Art. 2 Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.º EVERARDO MACIEL ANEXO ATUALIZAÇÃO N 7o Fevereiro / 99 R e l a ç ã o d a s p á g i n a s a l t e r a d a s : 179, 193, 619, 620, 677, 678, 679, 1456, 1520, 1521, 1547, 1554, 1556. R e l a ç ã o d a s p á g i n a s i n s e r i d a s : 179 a, 620 a, 678 a, 1556 a

Nota: Sobre a página modificada por uma nova atualização tem a referência a esta atualização.

O traço vertical indica a parte do texto que está sendo modificado.

_ _ _ _ _ _ _ _

N o t a :

T r a ç o v e r t i c a l s u b s t i t u í d o p o r q u a d r o n o D a t a l e g i s . ________

NESH - Atualização nº 7 - Fev/99 Seção IV

22.08

2208.50 - Gim e genebra 2208.60 - Vodca

(2)

2208.70 - Licores 2208.90 - Outros

Esta posição abrange, qualquer que seja o seu teor alcoólico:

A) As aguardentes, que se obtêm (sem adição de qualquer aromatizante) por destilação de líquidos fermentados naturais, tais como o vinho, a sidra, ou ainda de frutas, bagaços, sementes e outros produtos vegetais semelhantes, previamente fermentados; caracterizam-se por conservarem um buquê ou aroma particular, devido à presença de constituintes aromáticos secundários (ésteres, aldeídos, ácidos, álcoois superiores (voláteis), etc.), inerentes à própria natureza da matéria destilada.

B) Os licores, que são bebidas espirituosas (alcoólicas) adicionadas de açúcar, de mel ou de outros edulcorantes naturais e extratos de essências (por exemplo, as bebidas espirituosas (alcoólicas) obtidas seja por destilação, seja por mistura de álcool etílico ou de destilados espirituosos (alcoólicos) com um ou vários dos produtos seguintes: frutas, flores ou outras partes de plantas, extratos, essências, óleos essenciais ou sucos, mesmo concentrados). Entre esses produtos, podem-se citar os licores que contêm cristais de açúcar, os licores de sucos de frutas, os licores à base de ovos, os licores à base de ervas, de bagas e aromatizantes, os licores de chá, de chocolate, de leite e de mel.

C) Todas as outras bebidas espirituosas alcoólicas ( ) não incluídas em qualquer outra posição deste Capítulo.

Esta posição também compreende o álcool etílico não desnaturado com um teor alcoólico, em volume, , quer se destine ao consumo humano, quer a usos industriais; o álcool etílico, mesmo

inferior a 80% vol

que se destine ao consumo, distingue-se dos produtos referidos em A, B e C, acima, devido ao fato de não conter qualquer princípio aromático.

Além do álcool etílico não desnaturado de teor alcoólico em volume inferior a 80% vol, citam-se, entre outros:

1) As aguardentes de vinho de uva ou de bagaço de uva (conhaque, armanhaque, grappa, brande, etc.). 2) Os uísques e outras aguardentes obtidas por fermentação e destilação de mostos de grãos (sementes) de cereais (cevada, aveia, centeio, trigo, milho, etc.).

3) As aguardentes obtidas por destilação, após fermentação, de melaços ou de sucos de cana-de-açúcar (cachaça e caninha (rum e tafiá)) e, ainda, por destilação dos melaços da beterraba sacarina.

4) As bebidas espirituosas (alcoólicas) conhecidas como "gim" ou "genebra", contendo os princípios

a r o m á t i c o s d a s b a g a s d e

zimbro.

5) A vodca obtida pela fermentação e destilação de mostos de origem agrícola (por exemplo, de cereais, de batatas) e após tratada com carvão vegetal ou carbono.

6) As bebidas espirituosas (alcoólicas), geralmente chamadas licores, tais como: o anisete, obtido do anis verde e da badiana; o curaçau, preparado com casca de laranja amarga; o kümmel, aromatizado com grãos (sementes) de alcaravia ou de cominho.

7) Os licores denominados "cremes", em virtude da sua consistência ou cor, em geral pouco alcoólicos e muito doces (creme de cacau, de banana, de baunilha, de café, de cássis (cassis), etc.) e, ainda, os licores chamados "emulsões", tais como os licores de ovos ou creme fresco.

(3)

8) As ratafiás, espécies de licores obtidos com sucos de frutas, adicionados muitas vezes de substâncias aromáticas em pequena quantidade (ratafiá de cerejas, de cássis (cassis), de framboesas, de damascos, etc.).

9) A aquavit e outras bebidas espirituosas (alcoólicas) obtidas pela destilação de álcoois com frutas ou outras partes de plantas ou ervas.

10) As aguardentes de sidra (calvados), de ameixas (mirabelle quetsches, ), de cerejas (quirche), ou de outras frutas.

11) O araque, aguardente de arroz ou de vinho de palma.

Fim da página 179

---NESH - Atualização nº 7 - Fev/99 Seção IV

22.08

12) A aguardente obtida pela destilação do suco fermentado da alfarroba.

13) Os aperitivos alcoólicos (absinto, bitters, amargos, etc.) com exclusão dos que tenham por base o vinho de uvas frescas, que se classificam na posição 22.05.

14) Os refrescos ou refrigerantes (não medicamentosos) com álcool.

15) Os sucos de frutas ou de produtos hortícolas adicionados de álcool, com teor alcoólico em volume superior a 0,5% vol, com exclusão dos produtos da posição 22.04.

Fim da página 179 a

---NESH - Atualização nº 7 - Fev/99 Seção V

Capítulo 25 Notas - CG

SEÇÃO V

Produtos minerais

Capítulo 25

Sal; enxofre; terras e pedras; gesso, cal e cimento

Notas de Capítulo.

1.- Salvo disposições em contrário e sob reserva da Nota 4 abaixo, apenas se incluem nas posições do presente Capítulo os produtos em estado bruto ou os produtos lavados (mesmo por meio de substâncias q u í m i c a s q u e e l i m i n e m a s i m p u r e z a s s e m

(4)

modificarem a estrutura do produto), partidos, triturados, pulverizados, submetidos à levigação, crivados, peneirados, enriquecidos por flotação, separação magnética ou outros processos mecânicos ou físicos ( e x c e t o a c r i s t a l i z a ç ã o ) . N ã o e s t ã o , p o r é m , incluídos os produtos ustulados, calcinados, resultantes de uma mistura ou que tenham recebido tratamento mais adiantado do que os indicados em cada uma das posições.

Os produtos do presente Capítulo podem estar adicionados de uma substância antipoeira, desde que essa adição não torne o produto particularmente apto para usos específicos de preferência à sua aplicação geral.

2.- O presente Capítulo não compreende:

a) o enxofre sublimado, o precipitado e o coloidal (posição 28.02);

b) as terras corantes contendo, em peso, 70% ou mais de ferro combinado, expresso em Fe O (posição2 3 28.21);

c) os medicamentos e outros produtos do Capítulo 30;

d) os produtos de perfumaria ou de toucador preparados e as preparações cosméticas (Capítulo 33);

e) as pedras para calcetar, meios-fios e placas (lajes) para pavimentação (posição 68.01); os cubos, pastilhas e artigos semelhantes, para mosaicos (posição 68.02); as ardósias para telhados ou para

r e v e s t i m e n t o d e c o n s t r u ç õ e s

(posição 68.03);

f) as pedras preciosas e semipreciosas (posições 71.02 ou 71.03);

g) os cristais cultivados de cloreto de sódio ou de óxido de magnésio (exceto os elementos de óptica) de peso unitário superior ou igual a 2,5 g, da posição 38.24; os elementos de óptica de cloreto de sódio ou de

ó x i d o d e m a g n é s i o

(posição 90.01);

h) os gizes de bilhar (posição 95.04);

ij) os gizes para escrever ou desenhar e os de alfaiate (posição 96.09).

3.- Qualquer produto suscetível de se incluir na posição 25.17 e em outra posição deste Capítulo classifica-se na posição 25.17.

4.- A posição 25.30 compreende, entre outros, os seguintes produtos: a vermiculita, a perlita e as cloritas, não expandidas; as terras corantes, mesmo calcinadas ou misturadas entre si; os óxidos de ferro micáceos naturais; a espuma-do-mar natural (Meerschaum), mesmo em p e d a ç o s p o l i d o s ; o â m b a r a m a r e l o ( s u c i n o ) n a t u r a l ; a espuma-do-mar (Meerschaum) e o âmbar reconstituídos, em plaquetas, varetas, barras e formas semelhantes, simplesmente moldados; o azeviche; o carbonato de estrôncio (estroncianita), mesmo calcinado, exceto o óxido de estrôncio; os resíduos e fragmentos de cerâmica.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

O presente Capítulo, como estabelece a Nota 1, apenas compreende, salvo disposições em contrário, os produtos minerais em estado bruto, ou lavados (mesmo por meio de substâncias químicas, desde que não modifiquem os produtos), triturados, moídos, pulverizados, submetidos à levigação, crivados,

(5)

peneirados ou ainda enriquecidos por flotação, separação magnética ou outros processos mecânicos ou físicos (exceto a cristalização). Os produtos do presente Capítulo podem também receber um tratamento térmico destinado a eliminar-lhes a umidade ou as impurezas, ou a outros fins, desde que esse tratamento térmico não modifique a estrutura química ou cristalina do produto. Todavia, certos tratamentos térmicos (a fusão ou calcinação, por exemplo) não são autorizados, salvo disposições em contrário do texto de posição. Assim, por exemplo, um tratamento térmico suscetível de provocar uma modificação da estrutura química ou cristalina está autorizado para os produtos das posições 25.13 e 25.17 porque os dizeres dessas posições fazem expressamente referência ao tratamento térmico.

Fim da página 193

---NESH - Atualização nº 7 - Fev/99 Seção VII

II - 39.20/22

Nos termos da Nota 10 do presente Capítulo, os termos "chapas, folhas, películas, tiras e lâminas", aplicam-se exclusivamente às chapas, folhas, películas, tiras e lâminas e aos blocos de forma geométrica regular, mesmo impressos ou trabalhados à superfície por qualquer processo (por exemplo: polidos, gofrados, coloridos, simplesmente ondulados ou arqueados), não recortados ou simplesmente cortados em forma quadrada ou retangular, mas não trabalhados de outro modo (mesmo que essa operação lhes confira a característica de artigos prontos para uso, como, por exemplo, toalhas de mesa). Pelo contrário, são geralmente classificadas como artefatos das posições 39.18 39.19, ou 39.22 a 39.26, as chapas, folhas, etc., mesmo trabalhadas à superfície (incluídos os quadrados e retângulos obtidos por recorte desses artigos), desbastadas nas bordas, perfuradas, fresadas, orladas, torcidas, encaixilhadas ou trabalhadas de outra forma ou ainda recortadas de forma diferente da quadrada ou retangular.

39.21 - OUTRAS CHAPAS, FOLHAS, PELÍCULAS, TIRAS E LÂMINAS, DE PLÁSTICOS.

3921.1 - Produtos alveolares:

3921.11 - - De polímeros de estireno

3921.12 - - De polímeros de cloreto de vinila 3921.13 - - De poliuretanos

3921.14 - - De celulose regenerada 3921.19 - - De outros plásticos 3921.90 - Outras

A presente posição compreende as chapas, folhas, películas, tiras e lâminas, de plásticos, exceto as das , ou ou do . A posição apenas abrange os produtos alveolares ou

posições 39.18 39.19 39.20 Capítulo 54

os que tenham sido reforçados, estratificados, providos de suporte ou associados de forma semelhante a outras matérias. (No que respeita à classificação das chapas, folhas, etc., combinadas com outras matérias, ver as Considerações Gerais do presente Capítulo.)

Na acepção da Nota 10 do presente Capítulo, os termos "chapas, folhas, películas, tiras e lâminas" aplicam-se às chapas, folhas, películas, tiras e lâminas e aos blocos de forma geométrica regular, mesmo impressos ou trabalhados à superfície por qualquer processo (por exemplo, polidos, gofrados, coloridos, simplesmente ondulados ou arqueados), não recortados ou simplesmente cortados na forma quadrada ou

(6)

retangular mas não trabalhados de outro modo (mesmo que essa operação lhes confira a característica de artigos prontos para uso).

Pelo contrário, são geralmente classificadas como artigos das posições 39.18, 39.19 ou 39.22 a 39.26, as chapas, folhas, etc., mesmo trabalhadas à superfície (incluídos os quadrados e os retângulos obtidos por corte desses artigos), desbastadas nas bordas, perfuradas, fresadas, orladas, torcidas, encaixilhadas ou trabalhadas de outra forma ou ainda recortadas de forma diferente da quadrada ou retangular.

39.22 - BANHEIRAS, BANHEIRAS PARA DUCHA, LAVATÓRIOS, BIDÊS, SANITÁRIOS E SEUS ASSENTOS E TAMPAS, CAIXAS DE DESCARGA E ARTIGOS SEMELHANTES PARA

U S O S

SANITÁRIOS OU HIGIÊNICOS, DE PLÁSTICOS (+).

3922.10 - Banheiras, banheiras para ducha e lavatórios 3922.20 - Assentos e tampas, de sanitários

3922.90 - Outros

Fim da página 619

---Seção VII NESH - Atualização nº 7 - Fev/99

II - 39.22/23

A presente posição abrange os artigos concebidos para serem fixados com caráter de permanência nas casas, etc., estando geralmente ligados às redes de abastecimento e de esgoto das águas. Abrange igualmente outros artigos para usos sanitários ou higiênicos de emprego e de dimensões semelhantes, tais como os bidês portáteis, as banheiras para crianças e os sanitários para acampamento.

As caixas de descarga (autoclismos) de plásticos classificam-se na presente posição, mesmo que se encontrem equipadas do respectivo mecanismo.

Estão, por outro lado, excluídos desta posição:

a) Os pequenos artigos portáteis para usos sanitários ou higiênicos tais como comadres (aparadeiras) e penicos (posição 39.24).

b) As saboneteiras, porta-toalhas, porta-escovas-de- dentes, porta-rolos-de-papel-higiênico, cabides para toalhas e artefatos semelhantes destinados a guarnecer os banheiros (casas de banho), lavabos ( t o u c a d o r e s * ) o u c o z i n h a s ; e s s e s a r t i g o s classificam-se na posição 39.25 se forem destinados a serem fixados com caráter de permanência a paredes ou outras partes de edifícios; caso contrário, classificam-se na posição 39.24.

o o o

Nota Explicativa de Subposições. Subposição 3922.90

(7)

ou lavanderias.

39.23 - ARTIGOS DE TRANSPORTE OU DE EMBALAGEM, DE PLÁSTICOS; ROLHAS, TAMPAS, CÁPSULAS E OUTROS DISPOSITIVOS PARA FECHAR RECIPIENTES, DE PLÁSTICOS.

3923.10 - Caixas, caixotes, engradados e artigos semelhantes 3923.2 - Sacos de quaisquer dimensões, bolsas e cartuchos: 3923.21 - De polímeros de etileno

3923.29 - De outros plásticos

3923.30 - Garrafões, garrafas, frascos e artigos semelhantes 3923.40 - Bobinas, carretéis e suportes semelhantes

3923.50 - Rolhas, tampas, cápsulas e outros dispositivos para fechar recipientes 3923.90 - Outros

A presente posição abrange os artigos de plásticos que sirvam correntemente para embalagem ou transporte de qualquer tipo de produtos. Entre eles, podem citar-se:

a) Os recipientes tais como caixas, caixotes, engradados, sacos (incluídos os de pequeno porte, os cartuchos e sacos de lixo), tambores, garrafões, bidões, garrafas e frascos.

A este respeito, incluem-se igualmente nesta posição:

1º) os copos com características de recipientes utilizados para embalagem ou transporte de certos produtos alimentícios, mesmo que sejam suscetíveis de serem utilizados acessoriamente para serviço de mesa ou de toucador;

2º) os esboços de garrafas de plástico, que são produtos intermediários de forma tubular, fechados em uma extremidade e com a outra aberta e munida de uma rosca sobre a qual irá adaptar-se uma tampa roscada, devendo a parte abaixo da rosca ser transformada, posteriormente, para se obter a dimensão e forma desejadas.

b) As bobinas, carretéis, canelas e suportes semelhantes, incluídas as caixas (cassetes) sem fita (banda*) magnética para gravadores de suportes magnéticos e para aparelhos videofônicos (videocassetes).

Fim da página 620

---NESH - Atualização nº 7 - Fev/99 Seção VII

II - 39.23

c) As rolhas, tampas, cápsulas e outros dispositivos próprios para fechar recipientes.

Excluem-se, entre outros, da presente posição certos artigos de uso doméstico, tais como cestas de lixo e

(8)

e m b a l a g e m e t r a n s p o r t e , m e s m o q u e possam ser, por vezes, utilizados para esse fim (posição 39.24), os recipientes classificados na posição

, bem como os recipientes flexíveis para matéria a granel da .

42.02 posição 63.05

Fim da página 620 a

---NESH - Atualização nº 7 - Fev/99 Seção IX

44.08/09

Na operação de corte em folhas, o toro de madeira, em geral preparado por estufagem ou por imersão em água quente, é submetido à ação de um cutelo animado de um movimento de vaivém, que produz uma folha a cada passagem. O prato que suporta o toro levanta-se ou desloca-se depois de cada uma destas operações. O cutelo move-se no sentido vertical ou horizontal; em certos casos, o cutelo é fixo e o toro é empurrado de encontro à lâmina. O toro fica assim dividido em folhas.

As folhas desta posição podem apresentar-se reunidas (ensambladas) (isto é, unidas pelos bordos, de maneira a constituírem folhas mais largas para fabricação de compensados (contraplacados), ou de

m a d e i r a e s t r a t i f i c a d a s e m e l h a n t e ) .

Além disso, podem apresentar-se aplainadas, polidas ou unidas pelas extremidades, por exemplo, por malhetes (ver as Considerações Gerais do presente Capítulo). Por outro lado, as folhas para folheados com defeitos (por exemplo, um orifício deixado por um nó), que tenham sido recobertas de papel, plástico ou madeira, com o fim de disfarçar estes defeitos ou como reforço, classificam-se também nesta posição. As folhas para folheados utilizadas em marcenaria obtêm-se principalmente por serração ou corte e provêm de espécies botânicas mais finas.

A presente posição abrange, entre outras, a madeira de pequeno comprimento, de seção aproximadamente quadrada, cuja espessura seja de cerca de 3 mm, utilizada na fabricação de artigos de pirotecnia, caixas, brinquedos, maquetas, etc.

A madeira cortada em folhas ou desenrolada, apresentada em tiras estreitas dos tipos utilizados em cestaria ou na fabricação de embalagens leves, inclui-se na posição 44.04.

São igualmente excluídas da presente posição as folhas finas de madeira utilizadas para folheagem, obtidas por corte de madeiras estratificadas (posição 44.12).

44.09 - MADEIRA (INCLUÍDOS OS TACOS E FRISOS PARA SOALHOS, NÃO MONTADOS) PERFILADA (COM ESPIGAS, RANHURAS, FILETES, ENTALHES, CHANFRADA, COM JUNTAS EM V, COM CERCADURA, BOLEADA OU SEMELHANTES) AO LONGO DE UMA OU MAIS BORDAS OU FACES, MESMO APLAINADA, POLIDA OU UNIDA POR MALHETES.

4409.10 - De coníferas 4409.20 - De não coníferas

Esta posição compreende a madeira, particularmente em forma de pranchas, tábuas, etc., que, depois de ter sido esquadriada ou serrada, tenha sido perfilada ao longo de uma ou mais bordas ou faces, quer a fim de facilitar posteriormente a reunião, quer a fim de obter as cercaduras ou baguetes descritas na alínea 4 abaixo, mesmo aplainada, polida ou unida pelas extremidades, por exemplo, por malhetes (ver as Considerações Gerais do presente Capítulo). Na acepção da presente posição, o termo "bordas"

(9)

inclui também as extremidades. Considera-se perfilada tanto a madeira cuja seção transversal seja uniforme em todo o seu comprimento como a que apresente um motivo repetido em relevo.

A madeira com filetes (ou com macho e fêmea) é aquela cujos bordos têm ranhuras ou espigas que permitem a adaptação das peças entre si.

A madeira com entalhes é aquela cujas bordas apresentam uma escavação quadrada ou retangular. A madeira chanfrada é aquela cujas arestas tenham sido cortadas em ângulo ou de esguelha. A presente posição também abrange:

1) As tábuas aplainadas de bordos arredondados.

2) A madeira com juntas em V, cujas bordas apresentam espigas e ranhuras e se encontram parcialmente chanfradas, incluída a madeira com juntas centrais em forma de V, isto é, com sulcos em forma de V situados no centro da peça e também, em geral, ranhuras e espigas nas bordas, que são às vezes chanfradas.

3) A madeira frisada, para tetos, etc., que apresenta uma moldura simples nas bordas ou no centro. 4) A madeira com cercaduras (também conhecida como cercaduras ou baguetes), isto é, ripas de madeira de variados perfis (obtidos mecânica ou manualmente), utilizadas na fabricação de molduras para

f o t o s o u q u a d r o s , d e c e r c a d u r a s

de papel de parede e ainda para ornamentação de obras de marcenaria ou carpintaria.

As cercaduras ou baguetes de madeira reconhecíveis como próprias para fazer parte integrante de móveis como, por exemplo, as cercaduras ou baguetes denteadas para prateleiras de armários, estantes, etc., incluem-se na posição 94.03.

Fim da página 677

---Seção IX NESH - Atualização nº 7 - Fev/99

44.09/10

5) A madeira boleada, tal como a madeira filetada, constituída por cercaduras ou baguetes, em geral de seção redonda e de pequeno diâmetro, que se destina, por exemplo, à fabricação de fósforos, cavilhas para calçados, certos tipos de persianas (estores) para janelas, palitos para dentes ou de grades utilizadas na fabricação de queijos. A presente posição abrange também os paus redondos de madeira para cavilhas de seção uniforme, o diâmetro dos quais, em geral, varia de 2 mm a 75 mm e o comprimento de 45 cm a 250 cm, do tipo dos utilizados, por exemplo, na montagem de partes de móveis de madeira.

Esta posição compreende ainda os tacos e frisos para soalhos, constituídos por peças de madeira relativamente estreitas, desde que se apresentem perfilados (por exemplo, com ranhuras e espigas). Quando tenham sido simplesmente aplainados, polidos ou unidos pelas extremidades, por exemplo, por malhetes, incluem-se na posição 44.07.

Os tacos e frisos de madeira folheada ou compensada (contraplacada) incluem-se na posição 44.12. Também se excluem desta posição:

(10)

b) A madeira que apresente encaixes, espigas, rabos de andorinhas, etc., bem como os conjuntos de marcenaria que constituam painéis, por exemplo, os painéis para soalhos constituídos pela reunião de

t a c o s , f r i s o s , t á b u a s , e t c . , m e s m o

sobre um suporte constituído por uma ou mais camadas de madeira (posição 44.18).

c) Os painéis constituídos por ripas de madeira em bruto, obtidas por serração, justapostas por colagem, para facilitar o transporte ou permitir um trabalho ulterior (posição 44.21).

d) As madeiras com cercaduras obtidas sobrepondo-se uma moldura numa peça de madeira ou em outra moldura (posições 44.18 ou 44.21).

e) As madeiras (exceto as madeiras pintadas, tingidas ou envernizadas) que tenham recebido um trabalho de superfície para além do aplainamento ou lixamento (por exemplo, folheadas, polidas, bronzeadas ou r e c o b e r t a s c o m u m a f o l h a d e l g a d a d e m e t a l ) (em geral, posição 44.21).

44.10 - PAINÉIS DE PARTÍCULAS E PAINÉIS SEMELHANTES, DE MADEIRA OU DE OUTRAS MATÉRIAS LENHOSAS, MESMO AGLOMERADAS COM RESINAS OU COM OUTROS AGLUTINANTES ORGÂNICOS.

4410.1 - De madeira:

4410.11 - Painéis denominados waferboard, incluídos os paíneis denominados oriented strand board

4410.19 - Outros

4410.90 - De outras matérias lenhosas

Os paineis de partículas são produtos planos fabricados em comprimentos, larguras e espessuras diversos, por prensagem ou por extrusão. Em geral, obtêm-se a partir de lascas ou de partículas de madeira resultantes da redução mecânica de pedaços redondos de madeira ou de resíduos de madeira. Também se podem obter a partir de outras matérias lenhosas, tais como fragmentos de bagaço, do bambu ou da palha de cereais ou ainda de desperdícios de linho ou de cânhamo. Os painéis de partículas são normalmente aglomerados por adição de aglutinantes orgânicos, em geral, uma resina termorrígida cujo peso, em regra, não ultrapassa 15% do peso do painel.

As lascas, partículas e outros fragmentos constitutivos dos painéis de partículas da presente posição, em geral, reconhecem-se a olho nu, pelas bordas. Todavia, em alguns casos, poderá ser necessário um exame microscópico para se distinguirem estas partículas e fragmentos das fibras lignocelulósicas que caracterizam os painéis de fibras da posição 44.11.

Esta posição abrange também:

1) Os painéis chamados oriented strand board, que são constituídos por finas partículas de madeira cujo comprimento representa ao menos o dobro da largura. Essas partículas, que são misturadas com aglutinantes (geralmente impermeáveis) do tipo isocianato ou resina fenólica, são imbricadas umas nas outras e dispostas em camada espessa, na qual elas normalmente se orientam longitudinalmente na superfície e perpendicularmente ou de forma aleatória no interior do painel, a fim de aprimorar as características elastomecânicas desse tipo de painel. O conjunto é prensado a quente, o que permite obter um painel de construção sólida, homogênea e rígida.

(11)

---NESH - Atualização nº 7 - Fev/99 Seção IX

44.10 2) Os painéis chamados waferboard, que são obtidos a partir de finas lâminas de madeira cujo

comprimento representa menos do dobro da largura. Essas lâminas, que são misturadas com aglutinantes (geralmente impermeáveis) do tipo isocianato ou resina fenólica, são imbricadas umas nas outras e dispostas de forma aleatória para formar uma camada espessa. O conjunto é prensado a quente, o que permite obter um painel de construção sólida e homogênea, com elevada resistência à carga e à umidade.

Fim da página 678 a ---NESH - Atualização nº 7 - Fev/99 Seção IX

44.10/11

Os painéis de partículas desta posição são geralmente lixados. Além disso, podem ser impregnados com uma ou mais substâncias não essenciais à aglomeração das matérias constituintes, mas que conferem ao

p a i n e l u m a p r o p r i e d a d e

suplementar, por exemplo, impermeabilidade, imputrescibilidade, resistência a insetos, incombustibilidade, resistência à propagação de chamas, aos agentes químicos, ou à eletricidade ou ao aumento da densidade. Neste último caso, o produto impregnante atinge proporções importantes.

Os painéis de partículas obtidos por extrusão podem apresentar-se perfurados de um ou mais orifícios em toda a extensão.

Também se incluem na presente posição os painéis denominados "estratificados" constituídos por: 1) um painel de partículas com um painel de fibras sobre uma ou em ambas as faces;

2) diversos painéis de partículas, mesmo com um painel de fibras, sobre uma ou as duas faces; 3) diversos painéis de partículas e por diversos painéis de fibras contracolados numa ordem qualquer. Os produtos desta posição continuam classificados aqui quer tenham sido ou não trabalhados de modo a obterem-se os perfis incluídos na posição 44.09, arqueados, ondulados, perfurados, cortados ou obtidos e m f o r m a s d i f e r e n t e s d a q u a d r a d a o u retangular, com ou sem trabalho à superfície, revestidos ou recobertos (por exemplo, de tecido, plástico, tinta, papel ou metal) ou submetidos a qualquer outra operação, desde que estas obras não lhes confiram a característica essencial de artigos de outras posições.

Excluem-se da presente posição:

(12)

b) Os painéis de partículas e painéis similares (painéis chamados oriented strand board e os painéis chamados waferboard, por exemplo), folheados, quer sejam ou não perfurados de um ou mais orifícios em toda a extensão (posição 44.12).

c) Os painéis celulares de madeira cujas duas faces sejam constituídas por painéis de partículas (posição ).

44.18

d) Os painéis constituídos por matérias lenhosas aglomeradas com cimento, gesso ou outros aglutinantes minerais (posição 68.08).

Também não se incluem na presente posição os produtos com característica de artigos ou de partes de artigos compreendidos de forma mais específica em outras posições, quer tenham sido obtidos diretamente por prensagem, extrusão, moldagem quer por qualquer outro processo.

44.11 - PAINÉIS DE FIBRAS DE MADEIRA OU DE OUTRAS MATÉRIAS LENHOSAS, MESMO AGLOMERADAS COM RESINAS OU COM OUTROS AGLUTINANTES ORGÂNICOS (+).

4411.1 - Painéis de fibras, com densidade superior a 0,8 g/cm :³

4411.11 - Não trabalhados mecanicamente nem recobertos à superfície 4411.19 - Outros

4411.2 - Painéis de fibras, com densidade superior a 0,5 g/cm , mas não superior a 0,8 g/cm :³ ³ 4411.21 - Não trabalhados mecanicamente nem recobertos à superfície

4411.29 - Outros

Fim da página 679

---Seção XVI NESH - Atualização nº 7 - Fev/99

85.09 85.09 - APARELHOS ELETROMECÂNICOS DE MOTOR ELÉTRICO INCORPORADO, DE USO DOMÉSTICO.

8509.10 - Aspiradores de pó 8509.20 - Enceradeiras de pisos

8509.30 - Trituradores de restos de cozinha

8509.40 - Trituradores e misturadores de alimentos; espremedores de frutas ou de produtos

hortícolas

8509.80 - Outros aparelhos 8509.90 - Partes

(13)

Por "aparelhos eletromecânicos" na acepção desta posição, entendem-se unicamente os aparelhos com motor elétrico incorporado. A expressão de "uso doméstico" designa os aparelhos dos tipos normalmente utilizados em trabalhos domésticos. Estes aparelhos são reconhecíveis, conforme o tipo, através de uma ou várias características, tais como: aspecto geral, design, potência, capacidade, volume. Estas características devem ser consideradas tendo em vista o fato de que a importância da função exercida pelos aparelhos em causa não deve ultrapassar o necessário para satisfazer as necessidades ou exigências dos trabalhos domésticos.

Ressalvadas as exclusões e, conforme o caso, a limitação de peso prevista na Nota 3 do Capítulo, a

presente posição compreende os aparelhos que satisfaçam os critérios acima. Não se classificam, os aparelhos de uso doméstico que, por meio, por exemplo, de uma correia de transmissão

portanto, aqui

ou de uma árvore (veio) flexível, recebam a força motriz de um motor elétrico separado, nem os aparelhos de motor elétrico incorporado concebidos para usos exclusivamente industriais, mesmo que sejam de concepção e tenham funções semelhantes às dos aparelhos de uso doméstico (aparelhos utilizados nas indústrias alimentares, ou pelas empresas de limpeza, por exemplo); estes aparelhos classificam-se, conforme sua natureza, especialmente no Capítulo 84 e, para os da primeira categoria, na posição 82.10. A Nota 3 do Capítulo divide em dois grupos os aparelhos que se classificam nesta posição:

A) Um certo número de aparelhos, limitativamente enumerados e para os quais não está prevista .

qualquer condição relativa ao peso

Estes são unicamente:

1) Os aspiradores de poeiras (pós), incluídos os aparelhos desta espécie que possuam dispositivos acessórios tais como escovas rotativas ou um batedor de tapetes. Eles executam duas funções: a aspiração de poeiras (pós) e a filtração do ar transportado. A aspiração é feita por uma turbina escorada diretamente sobre o eixo do motor, girando a grande velocidade. As poeiras (pós) são depositadas e recolhidas em um saco de poeiras (pós) interno ou externo, enquanto que o ar aspirado e filtrado é utilizado igualmente para resfriar o motor.

O presente grupo compreende também os aspiradores concebidos para aspiração de matérias secas e líquidas.

2) As enceradeiras de pisos, mesmo com dispositivos para aplicar encáustico ou elementos de aquecimento para liquefazer a cera.

3) Os trituradores e misturadores de alimentos, tais como máquinas de moer carnes, triturar peixes, produtos hortícolas, frutas, etc., os trituradores de usos múltiplos (por exemplo, para café, arroz, cevada, ervilha, etc.), os batedores de leite, os misturadores de sorvete, as sorveteiras, os malaxadores de massa, os emulsionadores e batedores de maionese, e os aparelhos semelhantes, incluídos os que, graças aos órgãos intercambiáveis, se prestam a operações múltiplas que permitem, por exemplo, moer, triturar, misturar, agitar, emulsionar, bater, cortar, etc.

4) Os espremedores de frutas ou de produtos hortícolas.

B) Um grupo não limitativo de aparelhos compreendidos aqui desde que seu peso não seja superior .

a 20 kg

(14)

1) Os aparelhos de sucção, para aspirar água de lavagem (água suja, sabão, etc.) dos pisos, etc., e os ou os pisos.

aparelhos para raspar polir

2) Os pulverizadores para espalhar encáustico em pisos, freqüentemente equipados com elementos aquecedores para liquefazer a cera.

Fim da página 1456

---Seção XVI NESH - Atualização nº 7 - Fev/99

85.43/44

Os cartões e etiquetas capacitivos são constituídos normalmente por uma bobina que é ativada por um sinal emitido pelo leitor e que produz uma tensão própria para alimentar um microcircuito, um gerador de código que, a partir da recepção do sinal emitido pela bobina, transmite dados, e uma antena destinada a emitir os sinais.

Excluem-se da presente posição os cartões denominados habitualmente "cartões inteligentes" que

comportam, na massa, um circuito eletrônico (microprocessador, por exemplo) sob a forma de microplaquetas (chips), e quer possuam ou não uma tarja (pista) magnética (posição 85.42).

15) Os aparelhos de implantação iônica para impurificar (doper) matérias semicondutoras. 16) Os eletrificadores de cercas.

17) Os aparelhos para deposição física do metal no estado de vapor por meio de um magnétron, utilizados na fabricação de circuitos integrados, por exemplo.

PARTES

Ressalvadas as disposições gerais relativas à classificação das partes (ver as Considerações Gerais da

Seção), classificam-se também aqui as partes de máquinas e aparelhos da presente posição.

85.44 - FIOS, CABOS (INCLUÍDOS OS CABOS COAXIAIS) E OUTROS CONDUTORES, ISOLADOS PARA USOS ELÉTRICOS (INCLUÍDOS OS ENVERNIZADOS OU OXIDADOS ANODICAMENTE), MESMO COM PEÇAS DE CONEXÃO; CABOS DE FIBRAS ÓPTICAS, CONSTITUÍDOS DE FIBRAS EMBAINHADAS INDIVIDUALMENTE, MESMO COM CONDUTORES ELÉTRICOS OU MUNIDOS DE PEÇAS DE CONEXÃO.

8544.1 - Fios para bobinar: 8544.11 - De cobre

8544.19 - Outros

8544.20 - Cabos coaxiais e outros condutores elétricos coaxiais

8544.30 - Jogos de fios para velas de ignição e outros jogos de fios dos tipos utilizados em quaisquer

veículos

(15)

8544.41 - Munidos de peças de conexão

8544.49 - Outros

8544.5 - Outros condutores elétricos, para tensão superior a 80 V, mas não superior a 1.000 V: 8544.51 - Munidos de peças de conexão

8544.59 - Outros

8544.60 - Outros condutores elétricos, para tensão superior a 1.000 V 8544.70 - Cabos de fibras ópticas

Fim da página 1520

---NESH - Atualização nº 7 - Fev/99 Seção XVI

85.44

Esta posição compreende, desde que se encontrem isolados para usos elétricos, os fios, cabos e outros condutores (entrançados, tiras, barras, por exemplo) de quaisquer tipos, utilizados como condutores elétricos, que se destinem ao

equipamento de máquinas ou instalações ou à montagem de redes interiores ou exteriores (subterrâneas, submarinas, aéreas, etc.). Trata-se de toda uma gama de artefatos, desde o mais simples fio isolado, às vezes muito fino, até os cabos complexos de grande diâmetro.

Os condutores não metálicos estão igualmente incluídos nesta posição. Estes artefatos possuem os seguintes elementos:

A) Um núcleo (alma) condutor envolvido em uma ou mais bainhas isolantes. Conforme o caso, o núcleo (alma) é maciço ou constituído de fios reunidos e compõe-se de um só ou de vários metais.

B) A bainha isolante, cuja função é impedir as perdas de corrente e às vezes, acessoriamente, proteger o elemento condutor contra as degradações eventuais, pode constituir-se de diversas matérias, tais como b o r r a c h a , p a p e l , p l á s t i c o s , a m i a n t o , mica, micanita, fios de vidro, fios têxteis (às vezes revestidos de cera ou impregnados), verniz, esmalte, breu. O isolamento pode também ser efetuado por oxidação anódica ou por processo semelhante, recobrindo-se o condutor com uma camada de óxidos ou de sais isolantes.

C) A ou as bainhas isolantes são, às vezes, elas próprias protegidas por uma bainha metálica (chumbo, latão, alumínio, aço, etc.); em alguns cabos, essa bainha serve também de condutor (cabos coaxiais) ou

p a r a c a n a l i z a ç ã o d e g á s o u d e

óleo utilizados como isolantes suplementares.

D) Enfim, alguns cabos, especialmente os cabos submarinos ou subterrâneos, possuem, para sua proteção, uma armadura ou couraça feita geralmente de tiras de aço enroladas em espiral.

Conforme o caso, os fios e cabos podem possuir:

1º) Um único condutor maciço laqueado ou constituído por fios reunidos (fios e cabos simples).

2º) Dois ou mais condutores isolados individualmente e retorcidos conjuntamente (cabos e fios entrançados).

(16)

3º) Dois ou mais condutores isolados individualmente e encerrados em uma bainha comum (fios ou cabos múltiplos).

Além destes tipos, podem ainda distinguir- se:

1) Os fios envernizados (laqueados) ou esmaltados, geralmente muito finos, que são utilizados principalmente para bobinas.

2) Os fios oxidados anodicamente ou semelhantes.

3) Os fios e cabos de telecomunicações (compreendidos os cabos submarinos e os fios e cabos para transmissão de dados). São geralmente constituídos por um par, um quarteto ou uma alma, sendo o conjunto geralmente recoberto por uma bainha. Um par ou um quarteto compõe-se de dois ou quatro fios isolados individualmente (cada fio é constituído por um só condutor de cobre isolado por meio de plástico colorido de espessura não superior a 0,5 mm) retorcidos conjuntamente. Uma alma compõe-se de um só par ou quarteto ou ainda de vários pares ou quartetos reunidos.

4) Os cabos aéreos, desde que se encontrem isolados.

5) Os cabos para ligações permanentes a grande distância, freqüentemente de pressão de gás ou de circulação de óleo.

6) Os cabos subterrâneos blindados, de couraça para proteção contra a corrosão.

7) Os cabos para poços de minas, de armadura longitudinal para resistir aos efeitos da tração.

Os entrançados são freqüentemente isolados por meio de um verniz ou encerrados em uma bainha isolante.

Quanto às tiras isoladas, são utilizadas principalmente em grandes instalações ou em aparelhagem de comando.

O fato de os fios e outros condutores isolados acima mencionados se encontrarem cortados nas dimensões próprias para certos usos, que se apresentem em jogos (é o caso, por exemplo, dos fios que formam o c i r c u i t o d e d i s t r i b u i ç ã o à s v e l a s d e ignição dos veículos automóveis), ou ainda que se encontrem munidos de peças de conexão (tomadas de corrente, terminais, etc.) em uma ou em ambas as extremidades, não modifica a sua classificação.

Fim da página 1521

---NESH - Atualização nº 7 - Fev/99 Seção XVII

87.03/04

- os montados sobre um chassi em forma de T, cujas duas rodas traseiras são acionadas por motores elétricos separados, alimentados por baterias. Estes veículos são geralmente comandados por uma a l a v a n c a c e n t r a l ú n i c a q u e p e r m i t e , p o r u m lado, o arranque e a aceleração ou a redução de velocidade, a parada e a marcha a ré (marcha-atrás*) e, por outro lado, a manobra à direita ou à esquerda, mediante a aplicação de um torque (torção) diferencial sobre as rodas motoras, ou por meio de comando da roda dianteira.

(17)

Os veículos incluídos aqui podem ser montados quer sobre rodas, quer sobre lagartas (autolagartas). Classificam-se na presente posição, entre outros:

1) Os automóveis de passageiros, incluídos os de praça, ou de esporte (carros de corrida).

2) Os veículos de transporte especializado, tais como as ambulâncias, carros celulares, carros funerários.

3) Os veículos para acampamento mini-caravanas ( *) ("carros- casa", trailers (caravanas motoras*),

e t c . ) , v e í c u l o s p a r a o

transporte de pessoas especialmente equipados para assegurar o seu alojamento (camas, cozinha, sanitários, etc.).

4) Os veículos especialmente concebidos para se deslocarem sobre a neve (automóveis para neve, motociclos para neve, por exemplo).

5) Os veículos especiais para o transporte de pessoas nos campos de golfe e veículos semelhantes.

6) Os veículos de quatro rodas, com chassi tubular, munidos de um sistema de direção do tipo automóvel, baseado, por exemplo, no princípio de Ackerman.

Entendem-se por veículos de uso misto break ( ou station wagons), na acepção da presente posição, os veículos com nove lugares sentados no máximo (incluído o do motorista), cujo interior pode ser utilizado, sem modificação da estrutura, tanto para o transporte de pessoas como para o de mercadorias.

Os veículos especialmente concebidos para parques e feiras, especialmente os auto-scooters, são classificados na posição 95.08.

87.04 - VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA TRANSPORTE DE MERCADORIAS (+).

8704.10 - Dumpers concebidos para serem utilizados fora de rodovias

8704.2 - Outros, com motor de pistão, de ignição por compressão (diesel ou semidiesel): 8704.21 - De peso em carga máxima não superior a 5 toneladas

8704.22 - De peso em carga máxima superior a 5 toneladas, mas não superior a 20 toneladas 8704.23 - De peso em carga máxima superior a 20 toneladas

8704.3 - Outros, com motor de pistão, de ignição por centelha (faísca): 8704.31 - De peso em carga máxima não superior a 5 toneladas

8704.32 - De peso em carga máxima superior a 5 toneladas 8704.90 - Outros

A presente posição compreende especialmente:

Os caminhões e camionetas comuns (de plataforma, com toldos, fechados, etc.), os veículos para entrega de qualquer tipo, os veículos para mudanças, os caminhões para descarga automática (de caixa basculante,

(18)

etc.), os caminhões-tanques mesmo equipados com bombas, os caminhões-frigoríficos e os caminhões-isotérmicos, os caminhões com pranchas sobrepostas para o transporte de garrafões de ácido, botijões de gás butano, etc., os caminhões de plataforma rebaixada e rampas de acesso para o transporte de material pesado (carros de combate, máquinas de elevação ou de terraplenagem, transformadores elétricos, etc.), os caminhões especialmente concebidos para transporte de concreto

Fim da página 1547

---Seção XVII NESH - Atualização nº 7 - Fev/99

87.09 87.09 - VEÍCULOS AUTOMÓVEIS SEM DISPOSITIVO DE ELEVAÇÃO, DOS TIPOS UTILIZADOS EM FÁBRICAS, ARMAZÉNS, PORTOS OU AEROPORTOS, PARA

T R A N S P O R T E D E M E R C A D O R I A S A

CURTAS DISTÂNCIAS; CARROS-TRATORES DOS TIPOS UTILIZADOS NAS ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS; SUAS PARTES.

8709.1 - Veículos: 8709.11 - - Elétricos 8709.19 - - Outros 8709.90 - Partes

A presente posição compreende um conjunto de veículos automóveis dos tipos utilizados em fábricas, armazéns, portos e aeroportos, para transporte a curtas distâncias, de cargas diversas (mercadorias ou

c o n t ê i n e r e s ( c o n t e n t o r e s ) ) o u p a r a

tração de pequenos reboques, nas estações ferroviárias.

Estes veículos são de tipos e dimensões variados. Podem ser acionados quer por um motor elétrico alimentado por acumuladores, quer um motor de pistão de ignição por centelha (faisca) ou por c o m p r e n s s ã o , q u e r d e q u a l q u e r o u t r o tipo.

As características essenciais comuns aos veículos da presente posição, que permitem distingui-los dos veículos das posições 87.01, 87.03 ou 87.04, podem resumir-se da seguinte maneira:

1) Em razão da sua estrutura e das suas características especiais, não podem ser utilizados para transporte de pessoas, nem para o transporte de mercadorias em estrada ou em outras vias públicas.

2) A velocidade máxima do veículo carregado não é, geralmente, superior a 30-35 km/h. 3) Seu raio de viragem é aproximadamente igual ao comprimento do próprio carro.

Os veículos da presente posição não possuem normalmente uma cabina de condução fechada, o lugar reservado ao condutor reduz-se, às vezes, a uma plataforma onde este se mantém em pé para dirigir o v e í c u l o . U m d i s p o s i t i v o d e p r o t e ç ã o , t a l como armadura ou rede metálica, coloca-se às vezes, por cima do lugar do condutor.

Classificam-se também nesta posição os veículos deste tipo cuja condução é assegurada por um condutor a pé.

(19)

Os veículos automóveis são providos, por exemplo, de uma plataforma ou de uma caixa em que se colocam as mercadorias.

Pertencem também a este grupo os carros-tanques, mesmo equipados com bombas, que se utilizam principalmente nas estações ferroviárias.

Os carros-tratores dos tipos utilizados nas estações ferroviárias são essencialmente construídos para puxar ou empurrar outros veículos, especialmente os pequenos reboques. Estes veículos não transportam eles próprios as mercadorias. São máquinas geralmente mais leves e menos potentes que os tratores da posição 87.01. Os veículos destes tipos podem também ser utilizados em portos, armazéns, etc.

PARTES

Classificam- se também aqui as partes dos veículos da presente posição, desde que, estas partes preencham as duas seguintes condições:

1º) Serem reconhecíveis como destinadas exclusiva ou principalmente aos veículos deste tipo.

2º) Não serem excluídas pelas Notas da Seção XVII (ver as Considerações Gerais e as Notas Explicativas correspondentes).

Fim da página 1554

---Seção XVII NESH - Atualização nº 7 - Fev/99 87.10/11

PARTES

A presente posição compreende também as partes dos veículos blindados acima indicados, desde que estas partes preencham as duas seguintes condições:

1º) Serem reconhecíveis como destinadas exclusiva ou principalmente aos referidos veículos. 2º) Não serem excluídas pelas Notas da Seção XVII (ver as Considerações Gerais desta Seção). Entre estas partes podem citar-se:

1) Os chassis de veículos blindados e suas partes (torres, portas, capô de motores blindados, etc.). 2) As lagartas especiais para tanques.

3) As rodas especiais para carros blindados. 4) As rodas motrizes para lagartas de tanques.

(20)

como partes dos veículos desta posição.

6) Os cabos de embreagens, os cabos de freios (travões), os cabos de aceleradores e os cabos semelhantes, constituídos por uma bainha externa flexível e um cabo interno móvel. Apresentam-se cortados nas d i m e n s õ e s p r ó p r i a s e p r o v i d o s d e s e u s terminais.

87.11 - MOTOCICLETAS (INCLUÍDOS OS CICLOMOTORES) E OUTROS CICLOS EQUIPADOS COM MOTOR AUXILIAR, MESMO COM CARRO LATERAL; CARROS LATERAIS.

8711.10 - Com motor de pistão alternativo de cilindrada não superior a 50 cm3

8711.20 - Com motor de pistão alternativo de cilindrada superior a 50 cm mas não superior a 2503

cm3

8711.30 - Com motor de pistão alternativo de cilindrada superior a 250 cm mas não superior a3

500 cm3

8711.40 - Com motor de pistão alternativo de cilindrada superior a 500 cm mas não superior a3

800 cm3

8711.50 - Com motor de pistão alternativo de cilindrada superior a 800 cm3 8711.90 - Outros

Esta posição compreende, de uma parte, um conjunto de veículos motorizados, de duas rodas que se destinem essencialmente ao transporte de pessoas.

Além das motocicletas do tipo comum, a presente posição compreende as motonetas (scooters), caracterizadas por possuírem rodas de pequenas dimensões e uma plataforma horizontal que liga a parte d i a n t e i r a à t r a s e i r a d o v e í c u l o , o s ciclomotores (motocicletas de fraca potência, denominados às vezes de "velomotores") e os ciclos equipados com um motor auxiliar.

As motocicletas podem ser providas de carroçarias para a proteção do condutor contra as intempéries, ou ser equipadas com um carro lateral.

Classificam-se também aqui os veículos de três rodas (do tipo triciclo, por exemplo), desde que não apresentem as características de veículo automóvel da posição 87.03 (ver a Nota Explicativa da posição 87.03).

A presente posição compreende, de outra parte, os carros laterais de qualquer tipo, para motocicletas ou ciclos, concebidos para o transporte de pessoas ou de mercadorias e que não podem ser utilizadas s e p a r a d a m e n t e . E s t e s c a r r o s l a t e r a i s s ã o equipados com uma só roda num dos lados, possuindo o lado sem roda dispositivos que permitem fixá-los, em posição lateral, às motocicletas e aos ciclos.

Fim da página 1556

---NESH - Atualização nº 7 - Fev/99 Seção XVII

(21)

São, pelo contrário, excluídos:

a) Os veículos de quatro rodas, para transporte de passageiros, com chassi tubular, munidos de um sistema de direção do tipo automóvel, baseado, por exemplo, no princípio de Ackerman (posição

).

87.03

b) Os reboques que se destinem a ser fixados a motocicletas ou a ciclos (posição 87.16). Fim da página 1556 a

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