PRESIDÊNCIA
PRESIDÊNCIA
PORTARIA
N.
º195,
DE
12
DE
JULHO
DE
2013.
O Desembargador Gursen De Miranda, Presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima,
no uso de suas atribuições,
C o n s i d e r a n d o o afastamento do servidor Fred William Alves de Almeida, Chefe da
Seção de Programação Orçamentária, símbolo FC-6, por motivo de recesso forense,
R e s o l v e:
Art. 1º. Designar o servidor Luiz Antônio Salomon Abeche, para, sem prejuízo de suas
atribuições, substituir o servidor Fred William Alves de Almeida no período de 15.JUL a
01.AGO.2013.
Registre-se. Publique-se. Cumpra-se.
Cidade de Boa Vista (RR); em 12 de julho de 2013.
Gursen De Miranda
Desembargador
Presidente
PORTARIA
N.
º196,
DE
12
DE
JULHO
DE
2013.
O Desembargador Gursen De Miranda, Presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima,
no uso de suas atribuições,
C o n s i d e r a n d o a vacância da Função Comissionada de Chefe de Cartório da 8ª Zona
Eleitoral, símbolo FC-1, pro labore;
C o n s i d e r a n d o que a 8ª Zona Eleitoral não possui nenhum servidor efetivo;
R e s o l v e:
Art. 1º.Designar o servidor requisitado Raimundo Silva de Paiva para exercer a Função
Comissionada de Chefe do Cartório da 8ª Zona Eleitoral, símbolo FC-1, pro labore, a partir desta
data.
Registre-se. Publique-se. Cumpra-se.
Cidade de Boa Vista (RR); em 12 de julho de 2013.
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TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL
BOLETIM INTERNO
Nº 28/2013 - Ano IX
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(
(CCrriiaaddooppeellaaRReessoolluuççããoonn..ºº0088,,ddee1144ddeejjuunnhhooddee22000055))
Presidente: Des. GURSEN DE MIRANDA
Vice-Presidente/Corregedor: Des.LUPERCINO DE SÁ NOGUEIRA FILHO
Doutor Marcos Rosa Juiz Federal Doutor Antônio Augusto Martins Juiz de Direito
Doutor Paulo Cézar Dias Menezes Juiz de Direito
Gursen De Miranda
Desembargador
Presidente
PORTARIA
N.
º197,
DE
17
DE
JULHO
DE
2013.
O Desembargador Gursen De Miranda, Presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima,
no uso de suas atribuições,
C o n s i d e r a n d o o afastamento da servidora Sandra Deise Araújo Costa, Chefe da
Seção de Partidos Políticos, símbolo FC-6, por motivo de compensação do banco de horas e
férias,
R e s o l v e:
Art. 1º. Designar a servidora Mariângela Nunes de Melo, para, sem prejuízo de suas
atribuições, substituir a servidora Sandra Deise Araújo Costa nos períodos de 18 a 19.JUL e 22
a 31.JUL.2013.
Registre-se. Publique-se. Cumpra-se.
Cidade de Boa Vista (RR); em 17 de julho de 2013.
Gursen De Miranda
Desembargador
Presidente
PORTARIA
N.
º198,
DE
17
DE
JULHO
DE
2013.
O Desembargador Gursen De Miranda, Presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima,
no uso de suas atribuições,
C o n s i d e r a n d o, as razões expostas no Memo COCIN nº 032, de 21 de junho de
2013, propondo a elaboração do Código de Ética dos Servidores do Tribunal Regional Eleitoral
de Roraima,
R e s o l v e:
Art. 1º. Constituir Grupo de Trabalho para a elaboração da minuta do Código de Ética dos
servidores deste Tribunal.
Art. 2º. Nomear os servidores Adriano Nogueira Batista, Adnan Assad Youssef Neto, José Alex
Magno Alves de Almeida, Marcelo Alt Diniz, Leíse Valéria Novo dos Santos, Alísio Steiner
Soares de Macedo, Carlos Jorge Gonçalves do Espírito Santo, Hermenegildo Ataíde D’Ávila,
Gustavo Raposo Moreira, Randerson de Melo Aguiar e Armando Carlos Nahmias Costa para,
sob a coordenação do primeiro, comporem o referido Grupo de Trabalho.
Art. 3º. Fixar o prazo de 90 (noventa) dias para a conclusão dos trabalhos.
Art. 4º. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Registre-se. Publique-se. Cumpra-se.
Cidade de Boa Vista (RR); em 17 de julho de 2013.
Gursen De Miranda
Desembargador
Presidente
Parecer AGP n.º 11/2013
DO RELATÓRIO
Trata-se de manifestação acerca da renovação parcial ou total da frota de veículos
frente aos princípios basilares da administração pública, e, análise da depreciação
do bem público.
DA RESOLUÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Sobre a matéria, relembro o que preconiza a Resolução n.º83 do Conselho
Nacional de Justiça que dispõe sobre a aquisição, locação e uso de veículos no
âmbito do Poder Judiciário brasileiro:
“Art. 8º. A renovação parcial ou total da frota poderá ser efetivada em razão da antieconomicidade decorrente de:
I - uso prolongado, desgaste prematuro ou manutenção onerosa; II - obsoletismo proveniente de avanços tecnológicos;
III - sinistro com perda total ou;
IV - histórico de custos de manutenção e estado de conservação que torne possível a previsão de que os custos de manutenção atingirão, em breve prazo, percentual antieconômico.”
Opino.
DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA EFICIÊNCIA (ECONOMICIDADE)
A utilização dos bens públicos, seguindo princípios da administração pública, deve retratar o fim social a que se destinam, por isso, mostra-se tão importante a economicidade diante do corolário princípio constitucional da eficiência.
Dispõe a Constituição Federal de 1988:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)”
Assim, o texto constitucional inseriu no ordenamento jurídico parâmetro de natureza essencialmente gerencial, intrínseco à noção de eficiência, impondo como um dos vetores da regular gestão de recursos e bens públicos o respeito ao princípio da economicidade, ao lado do basilar princípio da legalidade.
DA INSTRUÇÃO NORMATIVA DO TRE/RR N.º 16/2012
Impõe destacar que este e. Tribunal editou a Instrução Normativa n.º 16/2012, que disciplina sobre aquisição, locação, uso, manutenção e controle de veículos, em âmbito interno do TRE/RR.
Nos termos da Portaria DG n.º 23, de 13.Mar.2013, publicada no sítio eletrônico do TRE, constam 33 (trinta e três) veículos de serviços de propriedade deste órgão especializado.
Clarividente, a fim de resguardar a boa e regular gestão dos recursos públicos, frente ao munus constitucional de eficiência na administração pública, é necessária a análise técnica para proposta de renovação da frota de veículos deste e. Tribunal.
DA OBRIGATORIEDADE DA ANÁLISE DA DEPRECIAÇÃO CONTÁBIL DOS BENS PÚBLICOS
Os bens públicos que compõe esta unidade – móveis, utensílios, equipamentos eletrônicos, veículos -, colaboram para a gestão operacional, são suscetíveis ao desgaste físico pela ação do tempo e pelo uso, sendo estas ocorrências reconhecidas contabilmente como depreciações.
NBC T 16 – NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO. NBC T 16.9 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO
O conceito de depreciação consta na Resolução CFC 11.36, de 21. NOV.2008 (NBC T 16.9), item 2: “Depreciação: a redução do valor dos bens tangíveis pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência”.
DA INSTRUÇÃO NORMATIVA DA RECEITA FEDERAL N.º162, de 31.DEZ.1998
Tal medida para as entidades públicas eram facultativas pela Lei n.º 4.320/64 (art.106, § 3º), isso modificou-se com a edição da Resolução CFC n.º 1.136/08 que obriga as instituições públicas a calcularem a depreciação dos bens públicos.
Impõe destacar tabela básica da Receita Federal, que trata sobre depreciação de bens (IN SRF n.º162, de 31.DEZ.1998):
TAXA ANUAL ANOS DE VIDA ÚTIL
EDIFÍCIOS 4% 25
MÁQUINAS
E
EQUIPAMENTOS
10% 10 INSTALAÇÕES 10% 10 MÓVEIS E UTENSÍLIOS 10% 10 VEÍCULOS 20% 5PERIFÉRICOS
Neste diapasão, afirmar que os veículos oficiais têm vida útil de 5 (cinco anos) é passar a aplicar à depreciação taxa anual de 20%, conforme tabela da Receita Federal.
DA BOA E REGULAR GESTÃO DE RECURSOS E BENS PÚBLICOS
Assim, substituir veículo por análise da depreciação é obter melhor resultado estratégico possível de uma determinada alocação de recursos financeiros, econômicos e/ou patrimoniais em um dado cenário socioeconômico.
Destarte, o vocábulo economicidade se vincula, no domínio das ciências econômicas e de gestão, à ideia fundamental de desempenho qualitativo.
Ricardo L. Torres afirma que o ‘‘conceito de economicidade, originário da linguagem dos economistas,
corresponde, no discurso jurídico, ao de justiça.’’ Implica ‘‘na eficiência na gestão financeira e na execução orçamentária, consubstanciada na minimização de custos e gastos públicos e na maximização da receita e da arrecadação’’. Por fim, conclui que é, ‘‘sobretudo, a justa adequação e equilíbrio entre as duas vertentes das finanças públicas.’’1.
Cumpre destacar que, apesar de o princípio em tela não se encontrar formalmente entre aqueles constitucionalmente previstos para a administração pública federal (CF: art. 37, ‘‘caput’’), impõe-se materialmente como um dos vetores essenciais da boa e regular gestão de recursos e bens públicos.
Assim, a renovação parcial ou total da frota de veículos passa à análise da depreciação, aplicando-se a taxa anual proposta pela Receita Federal, concomitante à análise de critérios econômicos e técnicos, inclusive os relativos à proteção do meio ambiente.
Importante ressaltar a segurança dos usuários que durante o período eleitoral utilizam os veículos do Tribunal para realizar viagens em todo interior do Estado de Roraima.
DA CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS NA VISÃO DA ECONOMICIDADE
Na esfera da economicidade, cumpre observar parâmetros utilizados por outro órgão ao classificar veículos oficiais (Instrução Normativa nº 3, de 15 de Maio de 2008, da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão):
“Art. 2º Para efeito desta Instrução Normativa, adotam-se as seguintes definições: OMISSIS
Veículo antieconômico: veículo cuja manutenção for onerosa ou cujo rendimento for precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo e não seja economicamente vantajosa sua adequação.
Veículo básico: veículo com características de série, sem equipamentos ou acessórios opcionais.
1
Veículo com especificações próprias: veículo cujas especificações são adequadas às especificidades das atividades a que é destinado.
Veículo irrecuperável (sucata): aquele que em razão de sinistro, intempéries ou desuso, haja sofrido avarias em sua estrutura capazes de inviabilizar recuperação que atenda aos requisitos de segurança veicular, necessária para circulação em vias públicas (Decreto nº 1.305, de 09 de novembro de 1994).
Veículo ocioso: veículo sem aproveitamento pelo órgão em razão de não mais atender suas necessidades, embora em condições de uso.
Veículo recuperável: veículo cuja recuperação seja possível com orçamento máximo de cinqüenta por cento de seu valor de mercado”.
Neste sentido, o Tribunal de Contas da União ao manifestar-se acerca da utilização de veículos oficiais adotou as determinações constantes na norma citada para apurar gastos com manutenção e conservação de automóveis.
“Prestação de Contas. Serviços Terceirizados. Administração da Frota de veículos]
1.5. Determinações:
1.5.1. à Coordenação Regional da Fundação Nacional de Saúde em Rondônia que:
[...]
1.5.1.12. na administração da frota de veículos, proceda estritamente em obediência à legislação pertinente, especialmente quanto à apuração do custo operacional, em observância ao limite regulamentar para gastos com recuperação e conservação de veículos, em cumprimento ao inscrito na IN/SLTI/MPOG nº 03/2008; Grifei
1.5.1.13. faça constar nos Mapas de Controle Anual de Veículos Oficiais as anotações referentes a despesas de manutenção e conservação dos veículos, em cumprimento à IN/SLTI/MPOG nº 03/2008.”
(AC-6078-41/09-2 Sessão: 17.NOV.09. Relator: Ministro JOSÉ JORGE - Tomada e Prestação de Contas - Iniciativa Própria).
Neste sentido, primeiramente, este Tribunal Regional Eleitoral de Roraima deve-se adequar às mudanças obrigatórias estabelecidas pela Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Serviço Público, no que tange à depreciação dos bens públicos, notadamente em reação à sua frota de veículos.
Segundo, faz-se mister considerar a economicidade; classificar veículo antieconômico aquele cuja manutenção for onerosa ou cujo rendimento for precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo e não seja economicamente vantajosa sua adequação.
DA CONCLUSÃO
Por estas razões, consoante aplicação da Resolução CFC 11.36, de 21. NOV.2008, c/c, tabela da IN SRF n.º162, de 31.DEZ.1998, e, artigo 37, caput, da Constituição Federal de 1988, este e. Tribunal, após análise técnica, poderá renovar parcial ou totalmente a frota de veículos.
É o parecer.
Boa Vista (RR), 15 de julho de 2013.
Leíse Novo Assessora Jurídica
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