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Cria e recria de fêmeas de reposição em propriedades leiteiras - Life cycle systems of Replacement Females in Dairy Farms

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Cria e recria de fêmeas de reposição em propriedades leiteiras

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1 REDVET - Revista electrónica de Veterinaria - ISSN 1695-7504

Cria e recria de fêmeas de reposição em propriedades leiteiras

- Life

cycle systems of Replacement Females in Dairy Farms

ROSA, Patrícia Pinto: Universidade Federal de Pelotas| FERREIRA, Otoniel Geter

Lauz: Universidade Federal de Pelotas | FARIAS, Pâmela Peres: Universidade

Federal de Pelotas | COSTA, Pablo Tavares: Universidade Federal de Pelotas |

KRÖNING, Alexsandro Bahr: Universidade Federal de Pelotas | FERNANDES, Tiago Albandes: Universidade Federal de Pelotas | SCHEIBLER, Rudolf Brand:

Universidade Federal de Pelotas | OTT, Leila Cardozo: Universidade Federal de Pelotas

Correspondência: ptc.agostini@gmail.com

Resumo

O objetivo desta revisão é discutir os principais fatores envolvidos na criação de animais de reposição em todas as fases de crescimento, bem como sugerir práticas ou processos de manejo que visem maximizar os resultados técnicos e econômicos da fase de cria e recria de fêmeas em rebanhos leiteiros. A necessidade de ter fêmeas de reposição na propriedade leiteira faz com que os produtores se preocupem com os custos desta criação e do tempo que estes animais irão demorar para começar a produzir. Nesse sentido, o conhecimento do sistema de cria e recria é fundamental para o sucesso na atividade, por meio do correto manejo das bezerras desde o nascimento, fornecimento de colostro no período em quantidades adequadas, níveis de aleitamento conforme a raça, introdução de concentrado e feno para um desmame mais precoce. Na fase de recria as bezerras devem apresentar uma curva de crescimento sem oscilação, com ganho de peso médio diário de até 800 gramas para novilhas da raça Holandesa e de 600 gramas por dia para de raça Jersey. A puberdade ocorre quando o peso das novilhas estiver entre 40 e 50% do peso corporal adulto, independentemente da idade. A primeira inseminação deve ocorrer quando as novilhas atingirem de 50–60% do peso corporal adulto (14–16 meses de idade). A taxa de crescimento deve ser mantida durante a lactação, para que as novilhas atinjam 80–85% do peso corporal adulto ao primeiro parto.

Palavras-chave: bezerras I colostro I aleitamento I taxa de crescimento

Abstract

The aim of this review is to discuss the main factors involved in dairy cattle husbandry at all growth phases, as well suggest management practices or processes that aim to maximize the technical and economic results of the breeding and rearing phase of dairy herds. The need to have spare cows in the dairy systems makes farmers concern about the costs of this breeding and how long these animals will take to start producing. In this sense, the knowledge of the dairy life-cycle system is fundamental to success in the activity, by means of correct management with the heifer from birth, colostrum supply in

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2 the correct period as the adequate amounts, breastfeeding levels according to breeding, introduction of concentrate feed and hay for earlier weaning. In the growth phase, the calves should show a non-oscillating growth curve, with up to 800 grams average daily weight gain for Holstein heifers and 600 grams per day for Jersey breed. Puberty occurs when heifer weight is between 40 and 50% of adult body weight regardless of age. First insemination must occur when heifers reach 50-60% of adult body weight (14-16 months). The growth rate must be maintained during lactation so that heifers reach 80-85% of adult body weight at the first calving.

Keywords: colostrum I growth rate I heifers I lactation

Introdução

A necessidade de se avaliar os custos de criação e do tempo que a novilha pode levar para entrar em produção, vem sendo motivo de preocupação dos pesquisadores sobre as taxas de crescimento na recria de novilhas leiteiras, não só visando ganhos maiores, mas também pelo seu impacto sobre a produção de leite durante a vida produtiva dessas fêmeas (NRC, 2001). O sucesso no aumento da produtividade do rebanho leiteiro depende especialmente da forma que os animais são criados desde o nascimento, até a fase adulta, de maneira a se obter animais de reposição com bom potencial genético e que apresente produção de leite satisfatória.

A fase de aleitamento de bezerros é um dos períodos mais complicados do sistema de criação, pois nesta fase não há retorno financeiro, sendo o custo de criação dos animais de reposição em rebanhos leiteiros, a segunda maior fonte de despesas em um sistema de produção (Socha & Johnson, 2000), ficando atrás somente dos gastos com o rebanho em lactação. Desta forma, alguns produtores de leite economizam na dieta líquida, fornecendo baixos volumes a seus animais.

A criação de bezerras é uma das atividades que se deve dar mais atenção na propriedade leiteira, sendo comum a ocorrência de doenças infecto-contagiosas e parasitárias, com consequente aumento de mortalidade. Os cuidados com os bezerros devem começar na fase de gestação da vaca. Nos três últimos meses de gestação, quando as exigências do feto são maiores e a vaca já não consegue ingerir grandes quantidades de volumoso, torna-se indispensável fornecer ao animal alimento de melhor qualidade (Campos, 2012). Período de transição de uma vaca é o intervalo de mais ou menos três semanas pré e pós-parto. Compreende a transição de um período de pequenas exigências metabólicas (período seco) para um período de grandes demandas para produção de leite e de colostro no início da lactação. Além disto, é um período onde a vaca passa por intensas mudanças hormonais em função do parto e do princípio da lactação.

Para as vacas secas, o produtor destina os piores piquetes, quase sempre em locais distantes da sede, sendo o ideal mantê-los em piquetes pouco acidentados, com forragem de boa qualidade e próximos ao estábulo. O que não deve esquecer que apesar da vaca não estar produzindo leite, ela está produzindo um bezerro e se preparando para a próxima lactação (Modesto et al., 2002). É essa a hora de dar oportunidade para a vaca se recuperar da última lactação, atender a demanda do feto e se preparar para a próxima

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3 lactação. Isso não quer dizer que a vaca deva parir gorda, pois seria tão prejudicial como parir magra. Nesse período a vaca deve ganhar de 600 a 800 gramas de peso vivo, por dia.

A nutrição da vaca, no terço final da gestação, pode ter influência sobre a taxa de mortalidade, bem como o desempenho futuro dos bezerros, e que algumas deficiências minerais e vitamínicas provocam o nascimento de bezerros mais fracos ou mortos. Segundo Sejrsen & Purup (1997), as deficiências de energia são as mais comuns e, portanto, as mais importantes. Isso acontece devido ao uso de forragens com baixo valor nutritivo e da redução da capacidade de consumo da vaca. Durante este período a vaca passa por alterações hormonais e metabólicas decorrentes da proximidade do parto ocasionadas pelo aumento na demanda de nutrientes, crescimento acelerado do feto, síntese de colostro, depressão da imunidade, mudanças de ambiente e a inevitável queda no consumo de alimento.

Uma dieta bem balanceada é de fundamental importância. Durante o Período de Pré-Parto, o consumo de matéria seca diminui acentuadamente, enquanto a exigência de nutrientes aumenta. Desta maneira torna-se indispensável aumentar a concentração da dieta em carboidratos não fibrosos, minerais e vitaminas. A deficiência em energia pode ser responsável por partos distócicos em novilhas, bem como pelo nascimento de bezerros mais fracos. Porém, pode-se considerar que consumo de energia é sinônimo de alimentação de boa qualidade e não será responsável pelo nascimento de bezerros mais pesadas que poderia trazer problemas na hora do parto. Ressalta-se que o aparecimento de edemas no úbere não está relacionado com alimentação mais intensa nem com o fornecimento de concentrado que, nesta fase, pode ser de até 25% do oferecido após o parto. O edema desaparecerá naturalmente e, em hipótese alguma se deve esgotar o ubre antes do parto. Essa prática em nada beneficiaria a vaca e, certamente, comprometeria a qualidade do colostro.

A fase de cria requer muita atenção, que vai do nascimento aos 90 dias de idade, assim como a fase de recria, dos 91 dias até o primeiro parto, é determinante para a saúde e a longevidade da futura vaca, durante sua vida produtiva. Portanto, são fases nas quais o produtor deve dedicar especial atenção a nutrição, a sanidade e ao bem-estar dos animais (Rocha et al., 2010).

Neste contexto, o objetivo deste trabalho é discutir os principais fatores envolvidos na criação de animais de reposição em todas as fases de crescimento, além de sugerir práticas ou processos de manejo que visem maximizar os resultados técnicos e econômicos da fase de cria e recria de fêmeas em rebanhos leiteiros.

Fases de Crescimento

Fase de cria (do nascimento até 90 dias de idade)

A partir de um acasalamento bem planejado e de um manejo pré-parto executado de forma ideal, a expectativa é do nascimento de um animal saudável e com peso compatível com a raça (em torno de 40 kg para raça Holandesa e de 25 kg para raça Jersey). Após o nascimento, as mucosas do nariz e da boca são limpas, de modo a remover as membranas fetais que possam prejudicar a respiração, que normalmente a vaca faz lambendo o bezerro após o parto, (Lesmeister & Heinrichs, 2004). Para melhor cuidado

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4 do animal, deve-se levar o animal para um local protegido e enxugá-lo com pano limpo, fazendo uma leve fricção, tem o objetivo de estimular a circulação sanguínea do recém-nascido. O corte do cordão umbilical deve ser feito a 5 centímetros do corpo do animal e a cura do umbigo é feito com solução de iodo diariamente, normalmente, não há necessidade de amarrá-lo a não ser em caso de hemorragia intensa.

Segundo Oliveira (2011), avaliação do desempenho das bezerras é importante para a formação do banco de dados da propriedade. Portanto, pesar as bezerras regularmente, em especial ao nascimento e à desmama, é uma tarefa que se faz necessária para acompanhar o desenvolvimento das fêmeas nesta fase. Na falta de uma balança, pode ser usada uma fita de pesagem, que dá uma estimativa do peso, que é baseada na medida do diâmetro torácico do animal.

Conforme Santos et al. (2002), a primeira semana de vida constitui a fase mais crítica da bezerra, visto que 50% da taxa de mortalidade no primeiro ano de vida ocorrem neste período, onde a saúde da mesma, por ter uma baixa imunidade, é fortemente influenciada pela higiene ambiental. Por isso a ingestão de colostro é fundamental e deve ser feita o mais rápido possível após o nascimento, pois o recém-nascido não tem resistência contra agentes patogênicos comumente encontrados no ambiente.

Fornecimento de Colostro

Colostro é por definição o produto coletado da 1ª ordenha após o parto, nas primeiras 24 horas, possui efeito laxativo e estimula as funções normais do trato digestivo, além de seu alto valor nutritivo. O colostro fornece anticorpos necessários para a proteção de bezerros recém-nascidos de várias doenças infecciosas que podem provocar diarreia e morte (Wattiaux, 2011). O colostro é ofertado em mamadeira ou balde ao recém-nascido, em quantidade mínima de 2 litros, durante as 6 primeiras horas de vida. Quanto mais rápido, após o parto, o colostro for ordenhado, maior será a concentração de imunoglobulinas presentes nele, e quanto antes fornecida as bezerras, maior será a absorção.

Conforme recomendações de Quigley, (2011) as bezerros devem ser removidos do piquete (área) de parto rapidamente após o nascimento, pois muitos estudos indicam que a sobrevivência de bezerras aumenta muito quando são colocados em uma área limpa e seca. Além de receberem o colostro imediatamente após o parto, tem-se controle maior da quantidade de colostro que o animal ingeriu, pois bezerros deixados com suas mães ingerem não apenas menor quantidade de colostro, como também mais tardiamente.

Ao nascimento a permeabilidade do epitélio intestinal é maior, permitindo a passagem de moléculas grandes; assim as imunoglobulinas podem ser absorvidas intactas. Do mesmo modo, o pH do abomaso, que está mais elevado ao nascimento, não realiza a hidrolise ácida dessas proteínas, permitindo que elas cheguem intactas ao intestino delgado. Sendo absorvidas de forma intacta, as imunoglobulinas mantêm preservada sua capacidade de conferir imunidade ao neonato contra uma série de enfermidades. Essa capacidade decresce linearmente nas primeiras 36 horas após o nascimento (Teixeira et al., 2007).

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5 Segundo Quigley, (2012) existem três tipos de Imunoglobulina (Igs) no colostro de bovinos - IgG, IgM, e IgA. Além disso, existem dois isotipos de IgG: IgG1 e IgG 2 . O colostro contém:70 - 80% de IgG, 10 - 15% de IgM e 10 - 15% de IgA. A maior parte da IgG no colostro bovino é IgG1 . Cada imunoglobulina exerce uma função, a IgG tem a função principal de identificar e destruir patógenos. A IgM serve como primeira linha de defesa nos casos de septicemia e a IgA protege as mucosas, como a parede do intestino, ligando –se à parede intestinal e evitando a adesão de possíveis patógenos à mucosa. Portanto, o efeito da IgA perdura enquanto o bezerro estiver consumindo colostro, pois ela atua na pare de externa do intestino (Bolzan et al., 2010).

Alimentação Liquida e Níveis de Aleitamento

Ao nascimento, o sistema digestivo dos ruminantes comporta-se fisiologicamente como animais monogástricos. Há uma excitação do nervo glossofaríngeo, um conduto tubular, chamado de goteira esofagiana, por onde o leite ingerido é conduzido do esôfago direto ao abomaso, por isso o abomaso é o único estômago completamente desenvolvido e funcional. Como resultado disso, apenas o alimento líquido pode ser utilizado efetivamente por bezerros pré-ruminantes com poucos dias de idade (Carvalho et al., 2003 & Wattiaux, 2011).

Após o fornecimento de colostro, uma variedade de dietas líquidas pode ser fornecida aos animais, dentre elas o leite integral, o colostro excedente, o leite de transição, o leite descarte e o sucedâneo (Davis & Drackley, 1998). Em geral, estas dietas são fornecidas no volume de 10% do peso vivo (PV) da bezerra, o que normalmente representa quatro litros. Entretanto, de acordo com Van Amburgh & Drackley (2005), esta quantidade padronizada de dieta líquida fornecida aos animais geralmente atende pouco mais que as exigências de mantença, inviabilizando altas taxas de crescimento. Estudos mostram que o crescimento de bezerras no período de aleitamento pode ser melhorado quando os animais são alimentados com maiores quantidades de dieta líquida durante este período (Raeth-Knight et al., 2009). Além disso, maiores taxas de crescimento durante os primeiros estágios da vida do animal podem ser mais rentáveis e compensar o investimento, por resultar em animais mais pesados para o período de crescimento pós-desaleitamento e também com maior potencial de produção de leite. Em estudo realizado por Ballard et al. (2005), a produção de leite de fêmeas que receberam aleitamento intensivo (8L/d) foi superior em 700 kg de leite nos primeiros 200 dias de lactação, quando comparadas com fêmeas que receberam aleitamento convencional (4L/d).

Rincker et al. (2006) relataram que os animais do tratamento controle foram alimentados com substituto de leite na quantidade de 1,2% do PV na MS e com concentrado inicial, para alcançar taxas de crescimento de 450 g/d, até o desaleitamento. Em contrapartida, os animais do tratamento intensivo foram alimentados com substituto de leite na quantidade de 2,1% do PV na MS e concentrado inicial com alta proteína (24,5%), para alcançar ganhos de 700 g/d até o desaleitamento. Todas as bezerras foram desaleitadas com seis semanas de vida e alimentadas de maneira similar a partir da oitava semana de idade até a primeira lactação. O peso corporal na parição não teve diferença significativa (573,8 e 562,5 kg para os tratamentos controle e intensivo, respectivamente). A produção de leite foi acompanhada durante os primeiros 150 dias de lactação e projetada para 305 dias, sendo observada uma produção 500 kg maior para as novilhas alimentadas para as altas taxas de crescimento, antes do desaleitamento.

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6 Assim, vários resultados de pesquisa comprovam que o aleitamento intensivo pode ter efeitos em longo prazo sobre o desempenho dos animais, podendo ser uma boa estratégia de alimentação. Por outro lado, pesquisas mostram que o aleitamento intensivo pode reduzir o consumo de concentrado e, consequentemente, retardar o desenvolvimento ruminal, uma vez que o consumo de concentrado está negativamente relacionado ao volume de leite fornecido. Neste sentido, vem se utilizando o aleitamento programado como forma de minimizar os efeitos da alimentação intensiva.

Pesquisas realizadas por Terré et al. (2006) compararam o fornecimento de sucedâneo de maneira convencional (4L/d) com o sistema programado (6L do 1º ao 6º dia; 8L do 7º ao 26º dia; 4L do 27º ao 38º dia) durante 38 dias. Os resultados deste trabalho mostraram que os bezerros em sistema de alimentação programada estavam mais pesados ao final do experimento e não apresentaram diferenças no consumo de concentrado após o desaleitamento.

De maneira geral, quando os bezerros passam a consumir concentrado, ocorre o desenvolvimento da população microbiana e da função absortiva no rúmen (Anderson et al., 2007). Assim, os nutrientes antes absorvidos somente por meio da dieta líquida passam a ser complementados pelo concentrado e produtos finais da fermentação microbiana (ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) e proteína microbiana). Segundo Davis & Drackley, (1998), durante a fase de aleitamento, as diferenças na eficiência do uso de nutrientes pelos bezerros é baixa, sendo a maior a diferença ocorrida na digestibilidade e metabolizabilidade dos ingredientes da dieta.

Consumo de Água

Água fresca e limpa é fundamental para um desenvolvimento ruminal apropriado. No desenvolvimento do bezerro, uma parte importante é a habilidade do rúmen de fermentar os concentrados e as forragens que serão consumidas, visto que as bactérias ruminais são responsáveis pela fermentação da ração iniciadora para produção de AGCC’s no rúmen. Para fermentar este substrato, estas bactérias ruminais precisam viver em um ambiente com água, quando o consumo de água não é suficiente, as bactérias não conseguem crescer e o desenvolvimento ruminal é retardado contribuindo para o insucesso do desmame precoce (Quigley, 2011).

Os bezerros necessitam de água fresca e limpa desde os três dias de idade. O hábito no consumo de água segue o de consumo de alimento, sendo que o pico de consumo coincide com o pico de consumo de matéria seca, mesmo quando o alimento é oferecido várias vezes por dia (Campos, 2000).

A livre ingestão de água tem mostrado que aumenta o ganho de peso, a ingestão de ração iniciadora e reduz os episódios de diarreia, pois em seu estudo Kertz et al., (2004) observaram que quando a água estava disponível, os bezerros consumiram mais ração iniciadora, cresceram mais rápido e tiveram menos dias de diarreia.

Em bezerros, a diarreia é um problema consequente de vários fatores, podendo ser isolados ou mais comumente, combinados, no qual abrange problemas relacionados com: ambiente impróprio, animal mal manejado, nutrição inadequada e incapacidade do sistema imunológico em combater agentes patológicos (Benesi, 1999).

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7 As ocorrências de diarreia nos rebanhos de bezerros podem ser agrupadas em duas categorias etiológicas. Etiologia infecciosa que é adquirida por infecções por microrganismos e a etiologia não infecciosa que são ocasionadas principalmente devido a erros no manejo nutricional ou uma combinação de fatores como exposição do animal a ambientes inadequados e incapacidade do tratador em manejar o bezerro nas primeiras semanas de vida (Stoltenow & Vincent, 2003).

Alimentação Sólida e Desenvolvimento Ruminal

O tipo de alimentação ao qual o bezerro é submetido tem grande influência na transição do estado de monogástrico para poligástrico, verificando-se que a alimentação de volumosos e concentrados tem papel fundamental no desenvolvimento do rúmen, tornando-se necessário o fornecimento de alimentos sólidos durante a fase de amamentação, para que o desaleitamento seja realizado o mais cedo possível sem haver transtornos digestivos e de rejeição ao alimento oferecido (Rocha et al., 1999 e Martuscello et al., 2004).

No caso de bezerros leiteiros, a partir da terceira semana de vida o rúmen começa a se desenvolver, pois nesta fase o consumo de dieta sólida tende a aumentar, principalmente em sistemas de aleitamento convencional. O desenvolvimento de papilas, responsáveis pela absorção de produtos finais de fermentação, depende principalmente da presença de alimentos sólidos no rúmen, e da consequente produção de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) resultantes de fermentação (Quigley et al., 2006).

Os alimentos volumosos são muito importantes para o desenvolvimento fisiológico, do tamanho e da musculatura do rúmen, principalmente para os dois últimos. Conforme Carvalho et al. (2003) um bom volumoso, feno ou verde picado, deve ser fornecido desde a segunda semana de idade.

Entretanto, existem algumas contradições quanto ao fornecimento de alimentos volumosos para bezerros na fase de aleitamento, pois Quigley (1997) indicou o fornecimento de feno somente após o desaleitamento; justificando que antes o consumo é muito baixo e a exigência em energia dos animais pode ser atendida com dieta líquida e o concentrado. Contudo Rocha et al. (1999) relatou que para que isso seja possível é necessário que se forneça concentrado inicial rico em fibra, atendendo às necessidades fisiológicas dos animais e evitando distúrbios com paraqueratose e timpanismo, característicos de bezerros que recebem concentrado em altas proporções. Da mesma forma Coelho et al. (1999) concluíram em seu trabalho que dieta sem a participação de feno até os 60 dias de idade pode ser utilizada como estratégia na alimentação na criação de bezerras Holandesas, pois não se observou efeito sobre o consumo de concentrado e feno, desempenho, peso dos compartimentos do estômago e o tamanho e área das papilas do rúmen.

Gonsalves Neto et al. (2008) relatam que para o desaleitamento precoce dos bezerros, tem sido recomendado o fornecimento de concentrado a partir da segunda semana de vida, pois o consumo precoce de alimentos sólidos, principalmente concentrado, está diretamente relacionado ao desenvolvimento das papilas ruminais. Outros autores preferem que concentrados para bezerros estejam disponíveis desde o 5º dia após o nascimento (Wattiaux, 2011). Deve ser fornecido à vontade e, a medida que se reduz a quantidade de leite para o bezerro, maior será o consumo de concentrado.

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8 O desaleitamento pode ser feito quando a bezerra estiver ingerindo quantidade significativa de alimento sólido e ruminando regularmente. O desaleitamento aos 60 dias de idade é o mais utilizado com o objetivo de redução nos gastos durante este período. Neste momento, a bezerra deve apresentar padrões normais de ruminação, estar ingerindo, diariamente, no mínimo 1% do seu peso em concentrado, não apresentar hipertemia e diarreia, consumir feno regularmente e ter ganho peso médio próximo a 500g por dia desde o nascimento (Bittar et al., 2009).

A suspensão do fornecimento de leite deve ser total e abrupta, para que a bezerra seja estimulada a aumentar a ingestão de alimento sólido, que deve ser limitado a 2% do peso vivo, e ajustado semanalmente, com base no aumento de peso do animal.

Fase de Recria

Após o desaleitamento, as bezerras devem apresentar uma curva de crescimento sem oscilação, com ganho de peso médio diário de até 800 gramas para novilhas da raça Holandesa e de 600 gramas por dia para de raça Jersey. Ganhos maiores podem levar ao acúmulo de gordura na região do úbere, o que diminui a circulação sanguínea e prejudica o desenvolvimento da glândula mamária (Radostits, 2001), já ganhos menores de peso, afetam o crescimento da bezerra e o desenvolvimento da glândula mamária. O consumo de feno nessa fase é ideal, para estimular a distensão do trato digestivo e o aumento da capacidade de consumo de alimentos na idade adulta.

Segundo Sejrsen e Purup, (1997) o objetivo principal de um sistema de manejo de fêmeas de reposição é produzir excelentes vacas. Essa excelência não pode ser medida em termos de ganho médio diário ou eficiência alimentar, mas sim pelo potencial de produção de leite da novilha como vaca e mensurada através do mérito genético. O principal fator limitante do potencial de produção de leite de uma vaca é a quantidade de tecido secretor da glândula mamária. Portanto, priorizar sistemas de manejo da recria que maximizem o desenvolvimento do tecido secretor da glândula mamária pode potencialmente melhorar a produção de leite dos animais durante toda sua vida produtiva.

Um dos principais fatores para redução da idade ao primeiro parto, o que via de regra melhora o resultado econômico dos sistemas de produção, é o aumento da velocidade de crescimento das novilhas em recria. Nos sistemas de produção, em diferentes níveis de utilização de tecnologia, as relações entre taxa de crescimento, desenvolvimento corporal e formação do tecido mamário não têm sido devidamente consideradas, o que pode levar à uma de três situações onde, as novilhas chegam ao primeiro parto em idade avançada, devido à baixa velocidade de crescimento durante o período de recria, causando perda de receita potencial para a atividade.

Quando as novilhas chegam ao primeiro parto em idade adequada, mas sem desenvolvimento corporal suficiente, faz com que aumenta a incidência de distocia, o que acaba prejudicando a produção da primeira lactação, e assim, aumenta o intervalo para o segundo parto, provavelmente, provocando a redução da vida útil desses animais.

As novilhas que são recriadas indiscriminadamente à altas taxas de ganho de peso e com dietas excessivas em energia, podem parir pela primeira vez em idade adequada e com desenvolvimento corporal satisfatório, podem com o desenvolvimento da glândula mamária comprometido, em alguns casos, de forma irreversível.

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Taxa de crescimento e maturidade sexual

A maturidade sexual de novilhas depende mais do peso corporal do que da idade propriamente dita. Assim, a taxa de crescimento influencia consideravelmente a idade à puberdade e, portanto, a idade ao primeiro parto. Novilhas não atingem a puberdade antes dos 18–20 meses de idade quando crescem lentamente (<0.35 kg/d). Porém, a puberdade pode ocorrer antes de 9 meses de idade quando o crescimento das novilhas for muito rápido (>0.9 kg/d). A puberdade ocorre quando o peso das novilhas estiver entre 40 e 50% do peso corporal adulto, independentemente da idade. A primeira inseminação (ou cobrição) deve ocorrer quando as novilhas atingirem de 50–60% do peso corporal adulto (14–16 meses de idade). A taxa de crescimento deve ser mantida durante a lactação, para que as novilhas atinjam 80–85% do peso corporal adulto ao primeiro parto (Radostits, 2001).

Idade ao primeiro parto

A idade ao primeiro parto é o reflexo da taxa de ganho de peso durante a recria. Sejrsen e Purup (1997) resumem os resultados de diferentes idades ao primeiro parto sobre a produção de leite, em diferentes raças de bovinos. Segundo estes autores, a redução da produção leiteira não mantém uma relação de causa efeito com o peso ao parto, mas sim com as taxas de ganho de peso durante a recria, mostrando a redução relativa em produção na medida em que se reduz a idade ao primeiro parto. Segundo Viégas (2010), na medida em que a propriedade leiteira se aproxima de um índice de 24 meses para a idade ao primeiro parto (IPP) estará alcançando o máximo de eficiência técnica. Marques (2005) relatou que a idade ao primeiro parto (IPP) tem alta correlação com a vida útil produtiva, significando que as fêmeas que têm o seu primeiro parto mais cedo, são mais férteis e produzem mais durante a sua vida reprodutiva e afirma ainda que a idade à primeira cria acima dos 27 - 30 meses devem ser consideradas altas, indicando problemas com o manejo pós-desmama e a puberdade.

Trabalhos de Hoffman (1997), afirmam que ganhos de peso da ordem de 0,8 a 0,9 kg/dia propiciam a ocorrência do primeiro parto antes dos 24 meses. Essas afirmações têm como meta o parto precoce, levando em consideração conclusões como as de Pirlo et al. (2000) e Van Amburgh et al. (1998). O primeiro autor cita que a perda em produção de leite causada pela redução da idade ao primeiro parto de 29 para 23 meses, é compensada pelos menores custos da recria. O segundo autor observou que novilhas recriadas a uma taxa de ganho de peso de 0,94 kg/dia pariram pela primeira vez antes dos 24 meses de idade, mas produziram 5% menos leite (P < 0,05) do que o grupo com taxa de ganho de 0,68 kg/dia (8.558 vs. 9.008 kg /305 d, LCG 4%), mas não houve diferença significativa quando as produções foram corrigidas para peso ao parto.

Considerações Finais

Para se atingir o equilíbrio do sistema de cria e recria de fêmeas que irão futuramente substituir o plantel do rebanho leiteiro na propriedade, é importante dar a devida atenção desde o nascimento até a vida adulta destas fêmeas. O cuidado com manejo alimentar, fornecimento de colostro, leite ou sucedâneo de qualidade e concentrado é essencial para que estes animais possam ser desmamados saudáveis e o mais cedo possível, garantindo uma boa taxa de crescimento, um desenvolvimento da

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10 glândula mamária adequado e uma idade ao primeiro parto até os 24 meses, com excelente produção de leite.

Referências

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