MATEMÁTICA
II
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DEFINIÇÃO DE FUNÇÃO
Dados dois conjuntos A e B, chama-se função de A em B a toda a correspondência unívoca definida de A em B, isto é, que a cada elemento de A associa um e um só elemento de B.
Ao conjunto A chama-se domínio da função e aos seus elementos chamam-se objectos. O conjunto B é o conjunto de chegada da função.
A cada elemento de A pertencente ao domínio da função f corresponde um único elemento que se diz a sua imagem e que se representa por f(x). f
f: A B x y = f(x)
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Exemplo:
Este diagrama representa uma função de A em B, onde cada elemento do conjunto A está associado apenas com um elemento do conjunto B. Podemos dizer então que o domínio, a imagem, o contradomínio e o
conjunto de chegada dessa função é:
Df = {-1, 0, 1, 2} ou seja o próprio conjunto A . Imf = D´f = {-6, 9, 4, -1}
Conjunto de chegada = {-6, -1, 4, 9, 10}
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Exemplo:
Este diagrama representa uma função de A em B, onde cada elemento do conjunto A está associado apenas com um elemento do conjunto B. Podemos dizer então que o domínio, a imagem, o contradomínio e o
conjunto de chegada dessa função é:
Df = {-1, 0, 1, 2} ou seja o próprio conjunto A . Imf = D´f = {-6, 9, 4, -1}
Conjunto de chegada = {-6, -1, 4, 9, 10}
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Exemplo:
Este diagrama representa uma função de A em B, onde cada elemento do conjunto A está associado apenas com um elemento do conjunto B. Podemos dizer então que o domínio, a imagem, o contradomínio e o
conjunto de chegada dessa função é:
Df = {-1, 0, 1, 2} ou seja o próprio conjunto A . Imf = D´f = {-6, 9, 4, -1}
Conjunto de chegada = {-6, -1, 4, 9, 10}
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Resumindo:
Para definir uma função, é necessário indicar: - O domínio;;
- O conjunto de chegada;;
- Um processo que permita associar a cada elemento do domínio um único valor do conjunto de chegada (tabela, gráfico, expressão analítica).
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Exemplo:
Este diagrama representa uma função de A em B, onde cada elemento do conjunto A está associado apenas com um elemento do conjunto B. Podemos dizer então que o domínio, a imagem, o contradomínio e o
conjunto de chegada dessa função é:
Df = {-1, 0, 1, 2} ou seja o próprio conjunto A . Imf = D´f = {-6, 9, 4, -1}
Conjunto de chegada = {-6, -1, 4, 9, 10}
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Exemplo:
Na figura acima está definida uma função onde ao conjunto D={1,2,3,4}
(conjunto de todos os valores para os quais a relação tem significado)
chamaremos domínio da função.
O conjunto E, conjunto de chegada, tem um subconjunto Cd={2,4,6,8} (os
valores assumidos pela função) esses elementos constituem o contradomínio.
A mesma função poderia ter sido dada por outras formas :
2- Expressão analítica e o domínio 1- Tabela
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Exemplo:
Este diagrama representa uma função de A em B, onde cada elemento do conjunto A está associado apenas com um elemento do conjunto B. Podemos dizer então que o domínio, a imagem, o contradomínio e o
conjunto de chegada dessa função é:
Df = {-1, 0, 1, 2} ou seja o próprio conjunto A . Imf = D´f = {-6, 9, 4, -1}
Conjunto de chegada = {-6, -1, 4, 9, 10}
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4- Conjunto de pares 3- Gráfico
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Exemplo:
Este diagrama representa uma função de A em B, onde cada elemento do conjunto A está associado apenas com um elemento do conjunto B. Podemos dizer então que o domínio, a imagem, o contradomínio e o
conjunto de chegada dessa função é:
Df = {-1, 0, 1, 2} ou seja o próprio conjunto A . Imf = D´f = {-6, 9, 4, -1}
Conjunto de chegada = {-6, -1, 4, 9, 10}
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GRÁFICO E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA FUNÇÃO
Chama-se função real de variável real (f.r.v.r.) a toda a função cujo domínio é um subconjunto de IR e cujo conjunto de chegada é IR .
Se f é uma função com domínio A, o gráfico de f é o conjunto dos pares ordenados: { (x , f (x) ) , x A }
(a , f(a)) é um ponto do gráfico de f
• Sempre que o domínio ou o contradomínio é um conjunto ilimitado, é impossível representar o gráfico de uma função
• No caso de não ser possível representar o gráfico de uma função diz-se que se faz a representação gráfica da função.
y
(a, f(a)) f(a)
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Exemplo:
Este diagrama representa uma função de A em B, onde cada elemento do conjunto A está associado apenas com um elemento do conjunto B. Podemos dizer então que o domínio, a imagem, o contradomínio e o
conjunto de chegada dessa função é:
Df = {-1, 0, 1, 2} ou seja o próprio conjunto A . Imf = D´f = {-6, 9, 4, -1}
Conjunto de chegada = {-6, -1, 4, 9, 10}
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GRÁFICO E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA FUNÇÃO
De um modo geral, usam-se “bolas” abertas ou fechadas ou ausência de bolas para identificar o domínio e o contradomínio de uma função.
Exemplos: 0 1 2 3 x Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 }
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f 0 1 2 3 g x -2 -1 0 1 2 x hMATEMÁTICA
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Resumindo:
Para definir uma função, é necessário indicar: - O domínio;;
- O conjunto de chegada;;
- Um processo que permita associar a cada elemento do domínio um único valor do conjunto de chegada (tabela, gráfico, expressão analítica).
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GENERALIDADES SOBRE FUNÇÕES ZERO DE UMA FUNÇÃO
Designa-se por zero de uma função f todo o valor da variável independente x que tem por imagem o valor zero.
Por outras palavras, zero de uma função f é todo o valor de x, pertencente ao domínio dessa função, tal que f(x) = 0.
Graficamente, o zero de uma função é todo o valor das abcissas dos pontos
de intersecção do gráfico de f com o eixo Ox.
Exemplo:
Os zeros da função f são: x = 0, x = 3 e x = 6
x = 11 não é zero da função f em virtude de esse valor não pertencer ao
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Exemplo:
Na figura acima está definida uma função onde ao conjunto D={1,2,3,4}
(conjunto de todos os valores para os quais a relação tem significado)
chamaremos domínio da função.
O conjunto E, conjunto de chegada, tem um subconjunto Cd={2,4,6,8} (os
valores assumidos pela função) esses elementos constituem o contradomínio.
A mesma função poderia ter sido dada por outras formas :
1- Tabela 2- Expressão analítica e o domínio
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SINAL DE UMA FUNÇÃO
Dada uma função real de variável real f , em que o seu domínio é Df , diz-se que:
A função f é positiva num intervalo I , com I ⊂ Df , se e só se f(x) > 0 para todo o
x ∈ I;;
A função f é negativa num intervalo Y, com Y ⊂ Df , se e só se f(x) < 0 para todo o
x ∈ Y.
Em termos gráficos, a função f é positiva num intervalo I , com I ⊂ Df , se e só se todos os pontos do seu gráfico, pertencentes a esse intervalo I estiverem acima do eixo Ox.
Do mesmo modo, a função f é negativa num intervalo Y , com Y ⊂ Df , se e só se
todos os pontos do seu gráfico, pertencentes a esse intervalo Y estiverem abaixo do eixo Ox.
Por vezes, utiliza-se um quadro de sinal da função para sintetizar o seu comportamento, no seu domínio, explicitando neste, os intervalos onde é positiva, os intervalos onde é negativa, através de, respetivamente, sinais "+" e sinais "-", bem como os valores de x para os quais f é nula.
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3- Gráfico
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4- Conjunto de pares
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SINAL DE UMA FUNÇÃO
Exemplo:
Dado o gráfico de f , em que Df = [-2, +∞[.
Efetuemos o seu quadro de sinal:
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GRÁFICO E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA FUNÇÃO
Chama-se função real de variável real (f.r.v.r.) a toda a função cujo domínio é um subconjunto de IR e cujo conjunto de chegada é IR .
Se f é uma função com domínio A, o gráfico de f é o conjunto dos pares ordenados: { (x , f (x) ) , x A }
(a , f(a)) é um ponto do gráfico de f
• Sempre que o domínio ou o contradomínio é um conjunto ilimitado, é impossível representar o gráfico de uma função
• No caso de não ser possível representar o gráfico de uma função diz-se que se faz a representação gráfica da função.
f(a) y
x a
(a, f(a))
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FUNÇÃO INJETIVA
Uma função real de variável real f diz-se injetiva se e só se a quaisquer dois objetos diferentes corresponderem imagens diferentes. Simbolicamente, se todo o
x1 ≠ x2 sendo que x1, x2 pertencem ao domínio de f, então f(x1) ≠ f(x2).
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GRÁFICO E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA FUNÇÃO
De um modo geral, usam-se “bolas” abertas ou fechadas ou ausência de bolas para identificar o domínio e o contradomínio de uma função.
Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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FUNÇÃO MONÓTONA
Uma função diz-se monótona num determinado intervalo contido no seu
domínio, se é sempre crescente ou sempre decrescente ( em sentido lato ou
estrito) nesse intervalo.
Exemplo função crescente em sentido estrito:
Uma função f é crescente (em sentido estrito) num intervalo do seu
domínio quando, quaisquer que sejam os elementos a e b desse intervalo, se a > b então f(a) > f(b).
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GRÁFICO E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA FUNÇÃO
De um modo geral, usam-se “bolas” abertas ou fechadas ou ausência de bolas para identificar o domínio e o contradomínio de uma função.
Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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Exemplo função crescente em sentido lato:
Uma função f é crescente (em sentido lato) num intervalo do seu domínio quando, quaisquer que sejam os elementos a e b desse intervalo, se a > b então
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GRÁFICO E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA FUNÇÃO
De um modo geral, usam-se “bolas” abertas ou fechadas ou ausência de bolas para identificar o domínio e o contradomínio de uma função.
Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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Exemplo função decrescente em sentido estrito:
Uma função f é decrescente (em sentido estrito) num intervalo do seu domínio quando, quaisquer que sejam os elementos a e b desse intervalo , se a > b então
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GRÁFICO E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA FUNÇÃO
De um modo geral, usam-se “bolas” abertas ou fechadas ou ausência de bolas para identificar o domínio e o contradomínio de uma função.
Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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Exemplo função decrescente em sentido lato:
Uma função f é decrescente (em sentido lato) num intervalo do seu domínio quando, quaisquer que sejam os elementos a e b desse intervalo, se a > b então
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GRÁFICO E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA FUNÇÃO
De um modo geral, usam-se “bolas” abertas ou fechadas ou ausência de bolas para identificar o domínio e o contradomínio de uma função.
Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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Uma função f é constante num intervalo do seu domínio quando, qualquer que seja o elemento a desse intervalo se tem f(a) = c em que c é um número real.
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GRÁFICO E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA FUNÇÃO
De um modo geral, usam-se “bolas” abertas ou fechadas ou ausência de bolas para identificar o domínio e o contradomínio de uma função.
Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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INTERVALOS DE MONOTONIA
Intervalos de monotonia são os maiores intervalos em que é possível dividir o
domínio de modo que, em cada um deles, a função seja crescente, seja decrescente ou seja constante.
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GRÁFICO E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA FUNÇÃO
De um modo geral, usam-se “bolas” abertas ou fechadas ou ausência de bolas para identificar o domínio e o contradomínio de uma função.
Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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• Diz-se que uma função f tem um mínimo relativo para x=a, se f(a) é o menor valor que a função toma numa vizinhança de a.
f(a) – mínimo relativo. a – minimizante.
• Diz-se que uma funçao f tem um máximo relativo para x=b, se f(b) é o maior valor que que a função toma numa vizinhança de b.
f(b) – máximo relativo. b – maximizante.
Aos máximos e mínimos relativos de uma função chamam-se extremos
relativos da função. Extremos
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GRÁFICO E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA FUNÇÃO
De um modo geral, usam-se “bolas” abertas ou fechadas ou ausência de bolas para identificar o domínio e o contradomínio de uma função.
Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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O máximo absoluto de uma função, se existir, é o maior dos máximos relativos da função, e consequentemente, é o maior valor do contradomínio.
O mínimo absoluto de uma função, se existir, é o menor dos mínimos relativos da função, e consequentemente, é o menor valor do contradomínio.
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De um modo geral, usam-se “bolas” abertas ou fechadas ou ausência de bolas para identificar o domínio e o contradomínio de uma função.
Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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Paridade de uma função
Uma função f diz-se par se e só se f(-x) = f(x), ∀ x ∈ Df .
(Dois quaisquer objectos simétricos têm a mesma imagem).
Graficamente, vê-se que uma função é par se o seu gráfico for simétrico em relação ao eixo das ordenadas.
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De um modo geral, usam-se “bolas” abertas ou fechadas ou ausência de bolas para identificar o domínio e o contradomínio de uma função.
Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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Paridade de uma função
Uma função f diz-se ímpar se e só se f(-x) = -f(x), ∀ x ∈ Df .
(Dois quaisquer objectos simétricos têm imagens simétricas).
Graficamente, vê-se que uma função é ímpar se o seu gráfico for simétrico em relação à origem do referencial.
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GRÁFICO E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA FUNÇÃO
De um modo geral, usam-se “bolas” abertas ou fechadas ou ausência de bolas para identificar o domínio e o contradomínio de uma função.
Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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FUNÇÃO AFIM
Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função afim, a qualquer função
f de IR em IR dada por uma lei da forma f(x) = ax + b, onde a e b são números
reais dados e a 0.
Na função f(x) = ax + b, o número a é chamado de coeficiente de x e o número
b é chamado termo constante. Exemplos :
f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3 f(x) = -2x - 7, onde a = -2 e b = - 7 f(x) = 11x, onde a = 11 e b = 0
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GRÁFICO E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA FUNÇÃO
De um modo geral, usam-se “bolas” abertas ou fechadas ou ausência de bolas para identificar o domínio e o contradomínio de uma função.
Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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Gráfico
O gráfico de uma função polinomial do 1º grau, y = ax + b, com a 0, é uma
reta oblíqua aos eixos Ox e Oy.
Exemplo:
Vamos construir o gráfico da função y = 3x - 1:
Como o gráfico é uma reta, basta obter dois dos seus pontos e ligá-los com o auxílio de uma régua:
a) Para x = 0, temos y = 3 x 0 - 1 = -1;; portanto, um ponto é (0, -1).
b) Para y = 0, temos 0 = 3x - 1;; portanto, e outro ponto é
.
Marcamos os pontos (0, -1) e no plano cartesiano e ligamos os dois com uma
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De um modo geral, usam-se “bolas” abertas ou fechadas ou ausência de bolas para identificar o domínio e o contradomínio de uma função.
Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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Se a > 0, a função é crescente Se a < 0 , a função é decrescente Se a = 0 , a função é constante
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De um modo geral, usam-se “bolas” abertas ou fechadas ou ausência de bolas para identificar o domínio e o contradomínio de uma função.
Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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FUNÇÃO MÓDULO
O conceito de módulo de um número real está associado à ideia de distância de um ponto da reta à origem.
Como existe uma correspondência biunívoca entre os pontos da reta e os números reais, pensar na distância de um ponto à origem ou pensar no módulo
de um número é exatamente a mesma coisa.
Assim,
pois o número 5 está a uma distância de 5 unidades da origem, e -5 também está a 5 unidades da origem.
De modo geral podemos dizer que: •Se a>0,
•Se a<0, •Se a=0,
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De um modo geral, usam-se “bolas” abertas ou fechadas ou ausência de bolas para identificar o domínio e o contradomínio de uma função.
Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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Definimos então uma função que, a cada número real x associa o módulo de
x, ou seja, a distância de x à origem. Temos assim:
O gráfico dessa função tem o seguinte aspeto:
pois, para os valores positivos ou zero da variável independente x, o valor da variável dependente y é o mesmo que x, pois y=x;; para valores negativos de x o valor de y é -x , pois y=−x. Dessa forma, o gráfico é constituído de duas
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De um modo geral, usam-se “bolas” abertas ou fechadas ou ausência de bolas para identificar o domínio e o contradomínio de uma função.
Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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FUNÇÃO QUADRÁTICA
Chama-se função quadrática, ou função polinomial do 2º grau, qualquer função f de IR em IR dada por uma lei da forma f(x) = ax2+ bx + c, onde a, b e c são
números reais e a 0.
Exemplos de função quadráticas:
1. f(x) = 3x2 - 4x + 1, onde a = 3, b = - 4 e c = 1
2. f(x) = x2 -1, onde a = 1, b = 0 e c = -1
3. f(x) = 2x2 + 3x + 5, onde a = 2, b = 3 e c = 5
4. f(x) = - x2 + 8x, onde a = -1, b = 8 e c = 0
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De um modo geral, usam-se “bolas” abertas ou fechadas ou ausência de bolas para identificar o domínio e o contradomínio de uma função.
Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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Gráfico
O gráfico de uma função polinomial do 2º grau, y = ax2 + bx + c, com a 0, é
uma curva chamada parábola.
Exemplo:
Vamos construir o gráfico da função y = x2 + x:
Primeiro atribuímos a x alguns valores, depois calculamos o valor correspondente de y e, em seguida, ligamos os pontos assim obtidos.
x y -3 6 -2 2 -1 0 0 0 1 2 2 6
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Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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Nota:
Ao construir o gráfico de uma função quadrática y = ax2 + bx + c, notaremos
sempre que:
se a > 0, a parábola tem a concavidade voltada para cima;; se a < 0, a parábola tem a concavidade voltada para baixo;;
Zero e Equação do 2º Grau:
Chama-se zeros ou raízes da função polinomial do 2º grau f(x) = ax2 + bx + c ,
a 0, os números reais x tais que f(x) = 0.
Então as raízes da função f(x) = ax2 + bx + c são as soluções da equação do
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Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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Temos:
Nota:
A quantidade de raízes reais de uma função quadrática depende do valor obtido para o radicando, chamado binómio discriminante, a saber:
•Quando > 0, há duas raízes reais e distintas-(a equação tem duas
soluções).
•Quando = 0, há só uma raiz real- (a equação tem uma única solução). •Quando < 0, não há raiz real- (equação impossível)
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Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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Δ A parábola no plano cartesiano
a>0 concavidade
para cima
a<0 concavidade (boca) para baixo
Δ > 0 abcissas em 2 pontosCorta o eixo das
Δ = 0 Toca em 1 ponto do eixo abcissas
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Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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Recordar: Radiciação Potenciação Logaritmação DadosPedido – base (raiz) Dados
Pedido – potência
Dados
Pedido- expoente (logaritmo)
Expoente (índice) Potência (radicando) Base Expoente Base Potência (número)
n
b
a =
n = log
b
a
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GRÁFICO E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA FUNÇÃO
De um modo geral, usam-se “bolas” abertas ou fechadas ou ausência de bolas para identificar o domínio e o contradomínio de uma função.
Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
Ana Paula Figueiredo
MATEMÁTICA
FUNÇÃO EXPONENCIAL
Uma função f definida por f(x) = bx , b > 0 e b ≠ 1 é uma função
exponencial.
São exemplos de funções exponenciais:
f(x) = 2x f(x) = 3x f(x) = 5x
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De um modo geral, usam-se “bolas” abertas ou fechadas ou ausência de bolas para identificar o domínio e o contradomínio de uma função.
Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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• Gráfico de função exponencial
A construção de gráficos de função exponencial segue dois modelos, quando o valor da base é maior que 1 e quando o valor da base está entre 0 e 1. Veja esses modelos esboçados:
Dada a função f(x) = ax, veja como ficarão os gráficos dependendo do valor de a
(base).
Esse gráfico representa uma função
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De um modo geral, usam-se “bolas” abertas ou fechadas ou ausência de bolas para identificar o domínio e o contradomínio de uma função.
Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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• Imagem e domínio: x1 e x2 são os valores do domínio dessa função e os valores de y1 e y2 são os valores da imagem dessa função, sendo que a imagem será sempre (quando o valor da base é maior que 1) um valor real positivo diferente de zero.
• Esse gráfico representa uma função
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Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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• Imagem e domínio: x1 e x2 são os valores do domínio dessa função e os valores de y1 e y2 são os valores da imagem dessa função, sendo que a imagem será sempre (quando o valor da base é maior que 1) um valor real positivo diferente de zero.
Os dois tipos de gráficos possuem características semelhantes, essas são características para qualquer gráfico de função exponencial. • O gráfico (curva) nunca irá intercetar o eixo x, pois a função exponencial não possui raiz.
• O gráfico (curva) irá cortar apenas o eixo y e sempre será no ponto 1, sendo que os valores de y sempre serão positivos.
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FUNÇÃO EXPONENCIAL DE BASE e
Considere a função f definida por f(n) = (1 + 1/n)n com n ∈ IN .
Verificamos que, à medida que n aumenta indefinidamente, as suas imagens vão estabilizando num certo valor : 2,718 28...
Este valor que se representa pela letra e, é uma das constantes mais importantesda matemática. n f(n) 1 f(1) = ( 1 + 1/1)1 = 2 10 f(10) = ( 1 + 1/10)10= 2,593 743 102 f(102) = ( 1 + 1/102)100= 2,704 814 104 f(104) = 2,718 145 927 106 f(106) = 2,718 280 469 108 f(108) = 2,718 281 815
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Diz-se que o limite da função f, quando n tende para mais infinito, é o número e e escreve-se:
lim ( 1 + 1/n)n = e
n→+∞
O número e que se designa por constante de Euler ou por número de Neper, é um número irracional (corresponde a uma dízima infinita não periódica.
e = 2,728 281 828 459 045 ...
Tem particular importância na modelação matemática a função exponencial de
base e. Esta função, definida por f(x) = ex , tem as propriedades já indicadas
para as funções do tipo y = ax , com a > 1.
f : IR e x
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LOGARITMOS
Logaritmo de um número x numa base b é o expoente y a que é necessário
elevar b para obter x ( b > 0 e b ≠ 1).
b
y= x ⇔ y = log
bx
Exemplo:
Resolver a equação:
2x = 3
• x é o número a que é necessário elevar 2 para obter 3 e designa-se por
logaritmo de 3 na base 2.
2
x= 3 ⇔ x = log
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Assim, temos:
log10100 = 2 , porque 102= 100 ou log
10100 = log10102 = 2
log232 = 5 , porque 25 = 32 ou log
232 = log225= 5
log1717 = 1 , porque 171= 17 ou log
1717 = log17171 = 1
log51 = 0 , porque 50 = 1 ou log
51 =log550 = 0
log93 = ½ , porque 91/2= 3 ou log
93 = log9 = log991/2 = ½
Donde, tendo em conta a definição, temos que:
logbbx = x blog
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LOGARITMO DE BASE 10 E LOGARITMO DE BASE e
•No cálculo de logaritmos de base 10 (logaritmo decimal) a base pode ser suprimida.
•No cálculo de logaritmos de base e (logaritmo neperiano ou logaritmo
natural) a escrita a usar pode ser lnx em vez de logex.
Para calcular o logaritmo de um número na base 10 ou na base e, é possível usar directamente a calculadora.
Exemplos:
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Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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MUDANÇA DE BASE :
log
ax
=log
bx
=lnx_
=logx
log
ba lna loga
(x ∈ IR
+;; a , b ∈ IR
+\ {1})
Exemplo :
Determine log3 7 com aprox. de 6 decimais.
Resolução:
Sabemos antecipadamente que a resposta será um número entre 1 e 2,
pois 31= 3 e 32= 9 , e o 7 está entre 3 e 9.
Vamos, então, mudar a base dos logaritmos para 10.
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PROPRIEDADES DOS LOGARITMOS logb (x x y ) = logbx + logby logb (x/y) = logbx – logby
logbxp = p log bx
Caso particular:
logb = 1 logbx n
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Exemplos: Df = IR Dg = ] -1 , 1 [ Dh = ] 0 , + [ D ‘f = { 3 } D’ g = { 2 } D’h = { 1 } x -2 -1 0 1 2 x 0 1 2 3 x f 0 1 2 3 g h
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BIBLIOGRAFIA
-Matemática – Módulos A2 e A9 – Autores: Maria Augusta Neves, Albino
Pereira,António Leite, Luís Guerreiro, M. Carlos Silva – Editora : Porto Editora. -Matemática 1 – Módulos A – 1 2 3 – Autores: Dolores Silva Ferreira, António Mota Ferreira, Paula Cristina David Carvalho, José Carlos Carvalho – Editora: Areal Editores.