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Boletim. Federal. Manual de Procedimentos. IOF - Factoring. ICMS - IPI e Outros 4. RESPONSABILIDADE 1. INTRODUÇÃO 5. ALÍQUOTA 2.

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Boletim IOB

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Abr/2008 - Fascículo 16 BA 1

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

A base de cálculo do IOF nas operações de factoring é o valor líquido entregue ou colocado à disposição do alienante,

correspondente ao valor nominal do título ou do direito creditório, deduzindo-se os juros cobrados

antecipadamente

IOF - Factoring

1. INTRODUÇÃO

Entre outras hipóteses de incidência do IOF en-contra-se aquela relativa às operações de crédito, in-cluindo-se as realizadas por empresas que exercem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).

Neste texto veremos o tratamento fi scal relati-vo ao IOF nas operações de factoring.

(Regulamento do IOF - Decreto no

6.306/2007, art. 2o, I, “b”)

2. FATO GERADOR

O fato gerador do IOF é a entrega do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou da sua colocação à disposição do interessado.

A expressão operações de crédito compreende as operações de empréstimo sob qualquer modalida-de, inclusive abertura de crédito e desconto de títulos, e a alienação, à empresa que exercer as atividades de factoring, de direitos creditórios resultantes de venda a prazo.

(Decreto no 6.306/2007, art. 3o, caput e § 3o)

3. CONTRIBUINTE

O contribuinte do imposto é a pessoa física ou jurídica que alienar o direito creditório resultante de vendas a prazo à empresa de factoring.

(Decreto no 6.306/2007, art. 4o, parágrafo único)

4. RESPONSABILIDADE

A responsabilidade pela cobrança e pelo recolhi-mento do imposto será da empresa de factoring ad-quirente do direito creditório.

Embora o contribuinte do imposto seja pessoa jurídica ou física que aliena o direito creditório resul-tante de vendas a prazo, a responsabilidade pelo recolhimento é atribuída à empresa de factoring, a exemplo do que ocorre nas demais operações de crédito, em que o tomador do fi nanciamento ou em-préstimo é o contribuinte, porém a responsabilidade pelo recolhimento é atribuída pela legislação à insti-tuição fi nanceira.

(Decreto no 6.306/2007, art. 5o, II)

5. ALÍQUOTA

O imposto será cobrado de acordo com as seguintes alí-quotas:

a) mutuário pessoa jurídica: 0,0041% ao dia;

b) mutuário pessoa física: 0,0082% ao dia.

Nota

Além das alíquotas descritas, haverá a aplicação da alíquota adicional de 0,38%, independentemente do prazo da operação, seja o mutuário pessoa física ou jurídica (Decreto no 6.306/2007, art. 7o, § 15).

O IOF não excederá o valor resultante da apli-cação da alíquota diária a cada valor de principal, prevista para a operação, multiplicada por 365 dias, acrescido da alíquota adicional de 0,38%, ainda que a operação seja de pagamento parcelado.

Note-se que o IOF incidirá no período compreen-dido entre a data da ocorrência do fato gerador e a data do vencimento de cada parcela do direito credi-tório alienado à empresa de factoring.

(Decreto no 6.306/2007, art. 7o, II e §§ 1o e 15)

Federal

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2 BA Manual de Procedimentos - Abr/2008 - Fascículo 16 - Boletim IOB 5.1 Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional

Quando se tratar de mutuário pessoa jurídica optan-te pelo Regime Especial Unifi cado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), em que o valor seja igual ou inferior a R$ 30.000,00, a alí-quota será de 0,00137% ao dia.

Para reconhecimento da aplicabilidade da alí-quota reduzida, caberá ao mutuante exigir, no ato da realização da operação, uma declaração em 2 vias de que se enquadra como pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional, e que o signatário é seu re-presentante legal e está ciente de que a falsidade na prestação desta informação o sujeitará, juntamente com as demais pessoas que para ela concorrem, às penalidades previstas na legislação criminal e tribu-tária, relativas à falsidade ideológica (Código Penal, art. 299) e ao crime contra a ordem tributária (Lei no

8.137/1990, art. 1o ).

Nota

Além da alíquota descrita, haverá a aplicação da alíquota adicional de 0,38%, independentemente do prazo da operação (Decreto no 6.306/2007,

art. 7o, § 15).

(Decreto no 6.306/2007, art. 7o, VI, e art. 45, II)

6. BASE DE CÁLCULO

A base de cálculo do IOF nas operações de

factoring é o valor líquido entregue ou colocado à

dis-posição do alienante, correspondente ao valor nomi-nal do título ou do direito creditório, deduzindo-se os juros cobrados antecipadamente.

(Decreto no 6.306/2007, art. 7o, § 4o)

7. COBRANÇA E RECOLHIMENTO

O IOF será cobrado na data da operação de des-conto e recolhido por meio de Darf até o 3o dia útil

subseqüente ao decêndio de sua cobrança, utilizan-do-se o código de arrecadação 6895.

(Decreto no 6.306/2007, art. 10, III e parágrafo único)

7.1 Recolhimento fora do prazo

O IOF não pago ou não recolhido no prazo legal será acrescido de:

a) juros de mora equivalentes à taxa Selic, acumu-lada mensalmente, calculados a partir do 1o

dia do mês subseqüente ao do vencimento até o mês anterior ao pagamento, e de 1% no mês do pagamento; e

b) multa de mora, calculada a partir do 1o dia

subseqüente ao do vencimento, à taxa de 0,33% por dia de atraso, limitada a 20%.

(Decreto no 6.306/2007, art. 47, I e II e parágrafo único)

8. EXEMPLO

Suponhamos que uma duplicata de venda mer-cantil, sacada contra determinada pessoa jurídica, decorrente de operações comerciais, no valor de R$ 50.000,00, emitida em 20.03.2008, com vencimen-to em 18.07.2008, tenha sido negociada, no mesmo dia de sua emissão, pelo credor a uma empresa de

factoring pelo valor líquido obtido de R$ 45.000,00:

0,0041% (alíquota) × 121 dias (de 20.03.2008 até 18.07.2008) = 0,4961% + 0,38%

R$ 45.000,00 × 0,8761% = R$ 394,24

O valor do IOF devido será de R$ 394,24 e deverá ser recolhido até o 3o dia útil subseqüente ao

decên-dio de sua cobrança (dia 26.03.2008), com utilização do código do Darf 6895.

8.1 Pagamento parcelado

Conforme exemplo mencionado no item 8, suponha-mos que o título fosse emitido para pagamento em 4 par-celas iguais, no valor de R$ 12.500,00 cada uma, com vencimentos em 20.04.2008, 21.05.2008, 20.06.2008 e 18.07.2008, respectivamente, e que tenha sido negocia-do à empresa de factoring pelo valor de R$ 47.000,00.

1ª Parcela 0,0041% × 32 dias = 0,1312% + 0,38% R$ 11.750,00 × 0,5112% = R$ 60,07 2ª Parcela 0,0041% × 63 dias = 0,2583% + 0,38% R$ 11.750,00 × 0,6383% = R$ 75,00 3ª Parcela 0,0041% × 93 dias = 0,3813% + 0,38% R$ 11.750,00 × 0,7613% = R$ 89,45 4ª Parcela 0,0041% × 121 dias = 0,4961% + 0,38% R$ 11.750,00 × 0,8761% = R$ 102,94

O total do IOF que será recolhido será R$ 327,46 (a soma de R$ 60,07 + R$ 75,00 + R$ 89,45 + R$ 102,94).

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Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Abr/2008 - Fascículo 16 BA 3

Estadual

ICMS - Tratamento especial

para cooperativas de produtores

agropecuários

1. INTRODUÇÃO

As cooperativas de produtores agropecuários são consideradas contribuintes do ICMS por praticarem com habitualidade operações de circulação de mer-cadorias, sujeitando-se a inscrição no Cadastro de Contribuintes do Estado e demais obrigações previs-tas na legislação.

Todavia, aos citados contribuintes foi dispen-sado, até 31.12.2010, o tratamento tributário dife-renciado que possibilita, em substituição ao siste-ma norsiste-mal de apuração (débito/crédito), a opção pelo pagamento do imposto com base na receita bruta.

O tratamento tributário, objeto do presente pro-cedimento, fundamenta-se no Decreto nº 8.283/2002, cujas disposições foram prorrogadas pelos Decre-tos nºs 9.332/2005 e 9.740/2005, 10.156/2006 e 10.543/2007, o qual prorroga para 31.12.2010 o tra-tamento tributário diferenciado aplicável às coopera-tivas de produtores agropecuários, porém não afasta a aplicação das demais regras relativas ao ICMS, que com ele não confl itarem.

2. OPÇÃO PELO PAGAMENTO COM BASE NA RECEITA BRUTA

As cooperativas singulares de produtores agro-pecuários situados no Estado da Bahia poderão optar pelo pagamento do ICMS incidente nas ope-rações de saída com mercadorias recebidas de seus associados ou com os produtos resultantes de industrialização ou benefi ciamento daquelas mercadorias, mediante aplicação do percentual de 3% sobre a receita bruta, até o limite anual de R$ 20.000,00 por associado.

3. RECEITA BRUTA

Considera-se receita bruta o somatório do valor das operações e das prestações com mercadorias e produtos comercializados, deduzindo-se:

a) as devoluções;

b) as operações isentas e as não tributadas; c) as transferências de mercadorias de um para

outro estabelecimento da cooperativa; d) as operações com diferimento.

4. CONDIÇÃO PARA ADOÇÃO DO REGIME DE TRIBUTAÇÃO ESPECIAL

Somente poderá adotar a sistemática prevista nessa forma de tributação a cooperativa que efetu-ar escrituração regulefetu-ar, demonstrando a apuração da contribuição individual de cada associado no mon-tante das suas saídas.

5. DESTAQUE DO IMPOSTO

Nas saídas de mercadorias tributadas do estabe-lecimento da cooperativa, o imposto será destacado normalmente.

6. SAÍDAS SUPERIORES AO LIMITE ANUAL

As saídas que extrapolarem a R$ 20.000,00 anu-ais por associado serão tributadas pelas alíquotas normais previstas na legislação.

7. VEDAÇÃO DE CRÉDITOS

É vedada a utilização de quaisquer créditos fi s-cais por parte da cooperativa que optar pela apura-ção em razão da receita bruta, relativamente às en-tradas vinculadas às operações amparadas por esse tratamento.

8. DIFERIMENTO

O lançamento e o pagamento do ICMS inci-dente nas operações a seguir indicadas com as mercadorias relacionadas no subitem 8.1 fi cam diferidos para o momento em que for dada saída, pelos produtores, da produção agropecuária, salvo

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4 BA Manual de Procedimentos - Abr/2008 - Fascículo 16 - Boletim IOB

se essa saída for alcançada com nova hipótese de diferimento:

a) saídas internas destinadas a cooperativas de produtores do Estado da Bahia devidamente habilitadas;

b) saídas promovidas pelas cooperativas para seus associados, observado também o limite anual de R$ 20.000,00.

8.1 Relação das mercadorias amparadas pelo diferimento

Estão amparadas pelo diferimento do imposto as seguintes mercadorias:

a) vasilhames para transporte de leite ou arma-zenagem de polpa de fruta, de capacidade inferior a 300 litros;

b) comedouros para animais;

c) arames farpado e liso, grampos, telas; d) arreios para animais e outras peças;

e) botas e botinas para uso na agricultura e na pecuária;

f) cordas, correias e polias;

g) brincos e outros destinados a marcação e identifi cação de caprinos, ovinos e aves-truz;

h) pás, alviões, picaretas, enxadas, sachos forcados e forquilhas, ancinhos e raspa-deiras; machados, podões e ferramentas semelhantes com gume, tesouras de po-dar de todos os tipos, foices e foicinhas, facas para feno ou para palha, tesouras para sebes, cunhas e outras ferramentas manuais de uso na agricultura, horticultura ou silvicultura, inclusive suas peças e par-tes;

i) máquinas e aparelhos de uso agrícola, para preparação ou trabalho do solo ou para cultura ou preparo de forrageiras e ração animal, inclusive suas peças e partes, ex-ceto tratores, motocultores, microtratores, enxadas rotativas, motosserras, veículos

de tração animal, reboques e semi-rebo-ques;

j) cancelas, dobradiças e outros produtos para construção de cercas e divisórias ru-rais.

Notas

(1) A regra contida no art. 348, § 1º, I, do RICMS (Decreto nº 6.284/1997) não se aplica às operações com as mercadorias relaciona-das nesse subitem, ou seja, o ICMS não será pago no momento da saída, em razão do diferimento concedido na modalidade do decreto ora ana-lisado.

(2) As saídas de mercadorias de estabelecimento de produtor rural com destino a estabelecimento de cooperativa de que fi zer parte, situado no Estado da Bahia, são amparadas com diferimento do ICMS nos termos do RICMS-BA/1997, art. 343, I, “a”.

9. CONDIÇÕES PARA HABILITAÇÃO DA COOPERATIVA

Para habilitar-se à fruição do tratamento tributário especial, a cooperativa atenderá às seguintes condi-ções:

a) estar regularmente constituída e autorizada pela autoridade competente como sociedade cooperativa, nos termos da legislação federal pertinente;

b) estar inscrita no Cadastro de Contribuintes do ICMS na condição de normal;

c) estar habilitada para operar no regime de dife-rimento.

Saliente-se que não será exigida do produtor as-sociado em cooperativa habilitação para operar no re-gime de diferimento estabelecido para a modalidade ora comentada.

10. DESENQUADRAMENTO

Será desenquadrada do regime a cooperativa que:

a) formalmente o solicitar;

b) deixar de exercer atividade compatível com o regime, fi cando obrigada a solicitar seu de-senquadramento imediato do regime de apu-ração pela receita bruta;

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Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Abr/2008 - Fascículo 16 BA 5

c) incorrer em crimes contra a ordem tributá-ria;

d) se encontrar com débito tributário inscrito em Dívida Ativa, enquanto não proceder a sua extinção, salvo nos casos de débitos parcelados que estejam sendo pontualmen-te pagos.

11. TERMO DE ACORDO

A utilização desse tratamento tributário fi ca condicionada à celebração de Termo de Acordo

específi co, a ser fi rmado entre o Estado da Bahia, representado pela Secretaria da Fazenda, através da Diretoria de Administração Tributária (DAT), da circunscrição fi scal do contribuinte e da coopera-tiva interessada.

O Diretor de Administração Tributária da circuns-crição fi scal do contribuinte poderá excluir do trata-mento, ora regulamentado, a cooperativa que des-cumprir as exigências estabelecidas no Termo de Acordo e nas normas do Decreto nº 8.283/2002.

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Boletim IOB - Informativo - Abri/2008 - No 16 BA 1

Informativo

ICMS - IPI e Outros

IOB

Atualiza

FEDERAL

Tributos federais - Consórcios -

Procedimentos fiscais

Por meio da Instrução Normativa RFB no 834/2008,

publi-cada na Edição no 15/2008, Caderno Textos Legais, foram

di-vulgados procedimentos fi scais dispensados aos consórcios, constituídos nos termos dos arts. 278 e 279 da Lei das Socie-dades por Ações (Lei no 6.404/1976).

Dentre as suas disposições, destacamos que:

a) o faturamento correspondente às operações do con-sórcio será feito pelas pessoas jurídicas consorciadas, mediante a emissão de nota fi scal ou fatura próprias, proporcionalmente à participação de cada uma no em-preendimento;

b) na hipótese de venda de bens ou serviços de forma continuada, se das operações do consórcio decorrer industrialização de produtos, mediante autorização da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB):

b.1) os créditos referentes às aquisições dos insumos e os débitos do IPI serão computados e escriturados por estabelecimento da pessoa jurídica consorcia-da, proporcionalmente à sua participação no em-preendimento industrial;

b.2) o consórcio deverá fi gurar no documento fi scal de aquisição;

c) não será admitida a comunicação de créditos e débitos do IPI entre pessoas jurídicas consorciadas ou entre estabelecimentos destas.

ESTADUAL

ICMS - Alteração no Regulamento

do Programa de Desenvolvimento

Industrial e de Integração Econômica

do Estado da Bahia (Desenvolve)

Síntese

Este ato dispõe que a produção das empresas benefi ciárias do Desenvolve que se dediquem à atividade de produção de bio-diesel seja obtida exclusivamente de palma, girassol do pinhão manso, mamona, sebo bovino, caroço de algodão e óleo bruto extraído desses produtos.

As empresas produtoras de biodiesel devem atender a deter-minadas condições, de acordo com a classe em que estejam enquadradas e a sua localização na região do semi-árido ou fora dela.

Essas empresas deverão atender, ainda, às seguintes condi-ções:

a) instalar medidores eletrônicos de vazão para controle da pro-dução;

b) emitir Nota Fiscal Eletrônica nas operações que realizar; c) possuir selo social concedido nos termos do Decreto Federal no 5.297/2004.

As empresas produtoras de biodiesel atualmente benefi ciárias do Desenvolve, mediante Resolução do Conselho Deliberativo, terão o prazo de 2 anos para se adaptar às condições, sob pena de ter o benefício revisto ou cancelado.

Decreto no 10.988, de 31.03.2008 - DOE BA de 1o.04.2008

Altera o Regulamento do Programa de Desenvolvimen-to Industrial e de Integração Econômica do Estado da

Bahia - DESENVOLVE, aprovado pelo Decreto no 8.205,

de 03 de abril de 2002.

O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições,

D E C R E T A

Art. 1o - Fica acrescentado o art. 10-B ao Decreto no 8.205, de 03

de abril de 2002, com a seguinte redação:

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2 BA Informativo - Abr/2008 - No 16 - Boletim IOB

“Art. 10-B. Tratando-se de empresas que se dediquem à ativida-de ativida-de produção ativida-de biodiesel, o enquadramento em uma das classes constantes da Tabela I anexa a este regulamento fi ca condicionado a que a sua produção seja obtida exclusivamente a partir da palma, do girassol, do pinhão manso, da mamona, do sebo bovino, do caroço de algodão, bem como do óleo bruto extraído destes produtos, devendo, ainda, ser observados os seguintes requisitos:

I - para enquadramento na Classe I: empresas localizadas no semi-árido e que adquiram nesta região 100% (cem por cento) dos insumos acima referidos;

II - para enquadramento na Classe II: empresas localizadas fora do semi-árido, mas que adquiram na região do semi-árido 100% (cem por cento) dos insumos acima referidos;

III - para enquadramento na Classe III: empresas localizadas fora da região do semi-árido, admitindo-se que até 70% (setenta por cento) dos insumos acima referidos possam ser adquiridos fora da região do semi-árido.

§ 1o - Para a fruição do benefício de que trata este Decreto, as

empresas produtoras de biodiesel deverão atender, ainda, às seguin-tes condições:

I - instalar medidores eletrônicos de vazão para controle da pro-dução;

II - emitir Nota Fiscal Eletrônica nas operações que realizar;

III - possuir selo social concedido nos termos do Decreto Fede-ral no 5.297/04.

§ 2o As empresas produtoras de biodiesel atualmente benefi

-ciárias do DESENVOLVE, mediante Resolução do Conselho Delibe-rativo, terão o prazo de 02 (dois) anos para se adaptar às condições previstas neste artigo, sob pena de ter o benefício revisto ou cance-lado.”.

Art. 2o - Este Decreto entrará em vigor na data de sua

publica-ção.

Art. 3o - Revogam-se as disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 31 de março de 2008.

JAQUES WAGNER Governador Eva Maria Cella Dal Chiavon Secretária da Casa Civil Carlos Martins Marques de Santana Secretário da Fazenda

FEDERAL

Setor de bebidas - IPI - Solicitação de Enquadramento de Bebidas (IPI-Enquad)

Por meio da Instrução Normativa RFB no 796/2007, foi aprovado o Sistema IPI - Solicitação de

Enquadramen-to de Bebidas (IPI-Enquad), destinado às solicitações de enquadramenEnquadramen-to e reenquadramenEnquadramen-to das bebidas de produção nacional a seguir relacionadas em classes de valores do imposto, nos termos da Lei no 7.798/1989:

NCM Descrição

22.04 Vinhos de uvas frescas, incluídos os vinhos enriquecidos com álcool; mostos de uvas, excluídos os da posição 20.09.

22.05 Vermutes e outros vinhos de uvas frescas aromatizados por plantas ou substâncias aromáticas.

22.06 Outras bebidas fermentadas (sidra, perada, hidromel, por exem-plo); misturas de bebidas fermentadas e misturas de bebidas fermentadas com bebidas não alcoólicas, não especifi cadas nem compreendidas em outras posições.

22.08 Álcool etílico não desnaturado, com um teor alcoólico em vo-lume inferior a 80% vol.; aguardentes, licores e outras bebidas espirituosas (alcoólicas).

Quanto às bebidas classifi cadas no código 2208.30 (uísques), o disposto neste texto aplica-se também às originárias de países do Mercosul.

IOB

Setorial

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Boletim IOB - Informativo - Abr/2008 - No 16 BA 3

Os formulários de solicitação de enquadramento e de reenquadramento de bebidas e as instruções para o preenchimento estão disponíveis no site da Secre-taria da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet, no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br, no link “Outros Serviços”, devendo ser enviados exclusiva-mente por esse meio.

Caso haja imprecisão no preenchimento dos for-mulários que inviabilize a análise da solicitação pela RFB, a solicitação será indeferida e o requerente será comunicado, por intermédio da unidade da RFB de sua jurisdição, para, se desejar, renovar o pedido.

Os produtos a serem lançados no mercado pode-rão ser comercializados a partir da data do envio da solicitação de enquadramento, desde que haja cum-primento das normas relativas à comercialização e à fi scalização deles, especialmente quanto ao:

a) registro especial e ao selo de controle, previs-tos na Instrução Normativa SRF no 504/2005,

se for o caso;

b) enquadramento provisório de que trata o § 6o

do art. 150 do Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto no 4.544/2002;

c) registro do produto no Ministério da Agricultu-ra, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A solicitação de reenquadramento de bebidas deverá ser utilizada para marcas de produtos já co-mercializadas que tenham as condições de comercia-lização modifi cadas, de forma que resulte em altera-ção na classe de valores do IPI em que se enquadra o produto.

Na hipótese de produto de mesma marca comer-cial, mesma classifi cação fi scal na TIPI/2006, mesmo tipo de recipiente e mesma faixa de capacidade, fa-bricados por diferentes estabelecimentos industriais da mesma pessoa jurídica, para efeito de preenchi-mento dos formulários, deverá ser informado o preço médio ponderado praticado pelos estabelecimentos, observado o seguinte:

a) o estabelecimento que passe a comercializar produto já comercializado por outro estabe-lecimento da mesma pessoa jurídica deverá utilizar o formulário de solicitação de enqua-dramento de bebidas;

b) o estabelecimento que já comercializa o pro-duto deverá utilizar o formulário de solicitação de reenquadramento de bebidas.

(Instrução Normativa RFB no 796/2007)

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4 BA Informativo - Abr/2008 - No 16 - Boletim IOB

IPI - Nota fi scal emitida com incorreções

1) Qual procedimento que deve adotar o contri-buinte que receber nota fi scal de compra de mercado-ria emitida com incorreção?

R.: O contribuinte deverá comunicar ao fornece-dor, por escrito, a irregularidade verifi cada na nota fi scal. Essa comunicação deverá ser feita no prazo de 8 dias contados do recebimento da mercadoria ou no prazo de início de seu consumo ou venda, se ocorrer em prazo menor.

Assim procedendo, o adquirente fi cará isento de penalidades na condição de responsável solidário.

(RIPI/2002, art. 266, §§ 1o e 2o)

IPI - Remessa em demonstração

2) Qual o procedimento e a tributação do IPI na operação de remessa de mercadoria em demonstra-ção?

R.: Ocorre o fato gerador do IPI na saída de mer-cadoria do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial, independentemente da natureza jurídica ou econômica da operação, inexistindo qualquer be-nefício fi scal nas saídas a título de demonstração.

O contribuinte deverá emitir a nota fi scal com des-taque do imposto, de acordo com a alíquota fi xada na TIPI/2006, segundo a classifi cação fi scal do produto.

Somente não haverá o destaque do imposto caso o produto goze de algum benefício fi scal. Esse proce-dimento independe de a operação ser interna ou inte-restadual e também de o destinatário ser contribuinte ou não do imposto.

(RIPI/2002, arts. 34, II, e 38)

IPI - Base de cálculo - Descontos

3) Qual a base de cálculo do IPI no caso de esta-belecimento que efetua venda com concessão de des-conto no valor da operação?

R.: A base de cálculo será o valor bruto da opera-ção, uma vez que a legislação não permite a dedução de descontos, ainda que incondicionais.

Muito se discutiu sobre a legalidade dessa exi-gência. Contribuintes ingressaram com medida judi-cial contestando essa tributação, com a alegação de que o valor do desconto não deveria compor o valor da base de cálculo do imposto. Alegou-se que a base de cálculo deveria estar prevista na lei e que já esta-ria defi nida no art. 47 do Código Tributário Nacional (CTN). A lei ordinária, no caso a de no 7.798/1989, não

tem força para alterar aquela prevista pelo CTN, Lei no

5.172/1966, que tem status de Lei Complementar. Assim, para a inclusão do valor do desconto na base de cálculo do IPI legalmente permitida, a altera-ção só poderia ser feita por meio de lei complemen-tar.

Contudo, preventivamente, o RIPI/2002 determina que a base de cálculo é o valor bruto sem qualquer dedução. Caso o contribuinte não concorde com essa exigência poderá buscar a tutela judicial.

(Lei no 4.502/1964, art. 14, § 2o, na redação dada pela Lei

no 7.798/1989, art. 15, e RIPI/2002, art. 131, I, “b”, II e § 3o)

IPI - Saídas a título de doação

4) Qual o tratamento aplicável nas saídas de mer-cadorias em doação?

R.: Ocorre o fato gerador do IPI na saída de pro-duto do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial a título de doação, não importando o título pelo qual a operação se realize.

O valor tributável (base de cálculo) corresponde-rá ao preço corrente do produto, ou seu similar, no mercado atacadista da praça do remetente.

(RIPI/2002, art. 34, II, art. 38 e 133)

IPI - Importação - Momento do crédito

5) Na importação de produto do exterior, qual o momento para a escrituração do crédito do valor pago no desembaraço?

R.: O crédito do IPI pago no desembaraço adua-neiro de produto de procedência estrangeira, quan-do permitiquan-do na legislação, será escrituraquan-do somente quando da efetiva entrada no estabelecimento impor-tador.

(RIPI/2002, art. 190, I)

IOB

Perguntas e Respostas

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Boletim IOB - Informativo - Abr/2008 - No 16 BA 5

ICMS/BA - Extravio de livro fi scal - Procedimento a ser adotado pelo contribuinte

6) Qual o procedimento a ser adotado pelo contri-buinte no caso de extravio de livro fi scal?

R.: Nos casos de sinistro, furto, roubo, extravio, perda ou desaparecimento de livros ou documentos fi scais, o contribuinte fi ca obrigado a:

a) comunicar o fato à Inspetoria Fazendária, den-tro de 8 dias;

b) comprovar o montante das operações ou pres-tações escrituradas ou que deveriam ter sido escrituradas, para efeito de verifi cação do pa-gamento do imposto, no mesmo prazo.

(RICMS-BA/1997, art. 146)

ICMS/BA - Recauchutagem de pneumáticos - Incidência

7) A recauchutagem de pneumáticos está sujeita ao ICMS?

R.: A recauchutagem ou regeneração de pneus está no campo de incidência do ICMS quando o ser-viço não for prestado ao usuário fi nal.

Na aquisição de pneus para recauchutagem ou regeneração para revenda, haverá tributação do ICMS na respectiva saída.

Por outro lado, na remessa para recauchutagem ou regeneração de pneus que posteriormente vão ser comercializados, haverá suspensão do ICMS (remes-sa para industrialização, renovação, restauração). No retorno, haverá suspensão em relação aos pneus re-cebidos e diferimento sobre o valor acrescido (mão-de-obra e mercadorias empregadas).

(RICMS-BA/1997, art. 2o, VI, “d” c.c os arts. 615 a 617)

ICMS/BA - Transporte efetuado por autônomo ou empresa não inscrita no Cadastro de Contribuintes

- Recolhimento do imposto

8) Quando e como será recolhido o imposto na hi-pótese de transporte efetuado por autônomo ou por empresa transportadora não inscrita no Cadastro de Contribuintes do Estado da Bahia?

R.: O imposto será recolhido por antecipação, pelo próprio contribuinte, em se tratando de serviço de transporte interestadual ou intermunicipal, no início da prestação do serviço, quando iniciado no territó-rio baiano, realizado por transportador autônomo ou em veículo de empresa transportadora não inscrita no Cadastro de Contribuintes da Bahia, qualquer que seja o seu domicílio, no caso de:

a) transporte de pessoas ou passageiros;

b) transporte de carga, por não ser possível a aplicação da sujeição passiva por substitui-ção nos termos do art. 380 do RICMS.

Ocorre a hipótese de impossibilidade de reten-ção, por exemplo, quando o remetente da mercadoria não for o contratante do serviço ou se o destinatário, nas prestações internas, for o contratante, mas não estiver inscrito no Estado da Bahia.

O Código de Receita é 1616 - ICMS Transporte - Contrib. Não Inscrito.

O documento de arrecadação:

a) conterá, além dos demais requisitos, ainda que no verso, o número, a série e a data da emissão do respectivo documento fi scal; b) acompanhará a mercadoria ou o transporte

para ser entregue ao destinatário da mercado-ria ou ao tomador do serviço.

(RICMS-BA/1997, art. 125, IV, “a”, § 2o, Anexo 84 - Verso)

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Referências

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