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ICTR 2004 CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM RESÍDUOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Costão do Santinho Florianópolis Santa Catarina

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ICTR 2004 – CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM RESÍDUOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Costão do Santinho – Florianópolis – Santa Catarina

Realização:

ICTR – Instituto de Ciência e Tecnologia em Resíduos e Desenvolvimento Sustentável menu ICTR2004 | menu inicial

PRÓXIMA

DIAGNÓSTICO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE INDÚSTRIAS DO PÓLO METAL-MECÂNICO DE PONTA GROSSA

Marques, Fernando A. V Miyoshi, Marcelo Santos, Alessandro H. dos Chinelatto, Adriana Scoton Antônio Araujo, Marcia Silva de

(2)

Diagnóstico do Gerenciamento de Resíduos Sólidos de

Indústrias do Pólo Metal-Mecânico de Ponta Grossa

Marques, Fernando A. V ( )2.; Miyoshi ,Marcelo; Santos ( )2, Alessandro H. dos ( )2 ; Chinelatto, Adriana Scoton Antônio Chinelatto( )3; Araujo, Marcia Silva de ( )4.

RESUMO

A cidade de Ponta Grossa é um pólo metal-mecânico do estado do Paraná, abrigando empresas do ramo com mais de 100 funcionários. Estas empresas se viram obrigadas a partir do ano de 2002 a preencher o Inventário de Resíduos Sólidos, conforme o exigido pela resolução CONAMA no 006/88. O presente trabalho, realizado por acadêmicos do curso de Engenharia de Materiais como trabalho de final de curso, teve como finalidade avaliar o preparo dessas empresas para responder ao Inventário. O primeiro passo foi indentificar as empresas com mais de 100 funcionários, a partir do catálogo da FIEPde Ponta Grossa. Em seguida, foi montado um questionário para avaliar o envolvimento da empresa na implantação ou execução de um Programa de Gestão de Resíduos Sólidos. Numa segunda etapa foram feitas visitas técnicas, nas quais foi estabelecido um contato com os responsáveis técnicos pela produção e gerência da empresa. Com base nos resultados do questionário, foi observado que embora todas as empresas já fornecessem seus resíduos à outras empresas para serem usados como matéria-prima, nem todas as empresas tinham conhecimento de quanto resíduo era gerado. Sendo que para pelo menos 50% das empresas entrevistadas não era possível a quantificação de todos os custos envolvidos na geração e disposição de resíduos por falta de registro. Isto indica que há necessidade de melhorias no gerenciamento de resíduos. Assim, pode-se concluir que o primeiro Inventário de Resíduos Sólidos preenchido no ano de 2002 por 83% destas empresas não foi um reflexo fiel da realidade.

Palavras-chaves: resíduo sólido, indústrias metal-mecâncas, gestão.

2

Alunos do Curso de Engenharia de Materiais do DEMa, UEPG

3

Professora Dra. do DEMa, UEPG

4

(3)

INTRODUÇÃO

As atividades empresariais podem ser classificadas em função de seu potencial poluidor, esta classificação é baseada de acordo com o IBGE e leva em conta as características de processo e o tipo de utilização de matéria-prima e energia. O potencial poluidor pode ser classificado em baixo, médio e alto, seguindo o documento “Classificação das Atividades Poluidoras” (MN – 050. R-1) de 1992 da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente – FEEMA / RJ (Castro,1998). A Tabela 1 mostra, para a indústria metalúrgica, qual o potencial poluidor, segundo o produto de fabricação.

Tabela 1. Resíduos Perigosos das indústrias ferro-aço (Castro,1998).

Indústria Metalúrgica Potencial Poluidor

Fabricação de artefatos de trefiladosde ferro e aço e de metal não ferroso exclusive produtos de tornos automáticos

Baixo Fabricação de embalagens metálicas a partir de

reaproveitamento de embalagens usadas

Médio

Fabricação de estruturas metálicas Baixo

Serviço de galvanotécnica (cobreagem cromagem,

estanhagem niquelagem, zincagem etc.) Alto

Todas as atividades citadas na Tabela 1 são desenvolvidas no pólo metal-mecânico da cidade de Ponta Grossa, Paraná.

Segundo o Grupo Técnico de Auditorias Ambientais da ABIQUIM (1994), para uma empresa estar em conformidade com a legislação ambiental, dentre os requisitos necessários, no que tange a gerência de resíduos sólidos e resíduos perigosos é preciso:

1. Classificação e o inventário de resíduos, realizados conforme determina a legislação vigente;

2. Segregação de resíduos tóxicos para prevenir contaminação de outros resíduos e materiais;

3. Plano para controle da geração e disposição de resíduos perigosos durante paradas na fábrica;

4. Se existe área de estocagem de resíduos perigosos;

5. Inspeção na área de estocagem de resíduos para verificação do estado de conservação de tambores e de outros recepientes de resíduos.

6. Utilização de recomendações para reciclagem e descarte de embalagens vazias. 7. Viabilização de alternativas para tratamento e disposição de todos os resíduos perigosos gerados na planta.

8. Utilização de procedimento/desenvolvimento de projetos para minimização da geração de resíduos perigosos gerados na planta.

No Estado do Paraná, o Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Industriais foi executado pela Secretaria por meio do Instituto Ambiental do Paraná – IAP, e teve início no ano de 2001, com a finalidade de atender a resolução do CONAMA nº 06/88 e a Lei Estadual de Resíduos nº 12.493/99. De forma a bem preencher este inventário era necessário que as empresas tivessem informações que permitissem identificar o resíduo através da Norma NBR 10004, que classifica os resíduos em classe I (perigoso), II (não inerte) e III (inerte), e a quantidade de resíduo gerado em

(4)

tonelada/mês. Eram ainda necessários dados sobre o transportador e o código de acondicionamento do material para o transporte, além de informações sobre o local de estocagem/tratamento/destino utilizado para cada resíduo. São considerados resíduos perigosos da indústria de ferro e aço, segundo a listagem número 2 (Resíduos perigosos de fontes espeificadas) da Norma NBR 10.004, os resíduos apresentados na Tabela 2.

Tabela 2. Resíduos perigosos das indústrias de ferro-aço.

Código Resíduo Perigoso

K061 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de gases da produção de aço primário em fornos elétricos.

K062 Banhos de decapagem exaurido das operações de acabamento de aço.

K090 Lodos ou poeira do sistema de controle de emissões da produção de ferro-cromo-silício.

K091 Lodos ou poeira do sistema de controle de emissões da produção de ferro-cromo.

K092 Lodos ou poeira do sistema de controle de emissões da produção de ferro-manganês.

K209 Poeira do sistema de controle de emissões de gases nos fornos Cubilot na fundição de ferro.

Os constituintes que tornam a relação de resíduos da Tabela 2 perigosos, de acordo com a listagem número 3 da Norma NBR 10.004, são: Cromo Hexavalente (K061, K062); Chumbo (K061, K062, K091, K092, K209); Cádmo (K061, K209) e; Cromo (K090, K091, K092, K209). Schianetz (1999), destaca além destas substâncias químicas outras consideradas igualmente relevantes em passivos ambientais neste setor, por ramo de atividade (Tabela 3).

Tabela 3. Resíduos das indústrias metal-mecânica (Schianetz, 1999).

Produção de ferro e aço Arsênio, chumbo, cádmio, cianetos, fluoretos, óleo mineral, níquel, fenol, mercúrio, ácidos/bases e zinco

Fundição de metais não-ferrosos

Antimônio, arsênio, berílio, chumbo, cádmio, cromo, cianetos, fluoretos, cobre, níquel, mercúrio, ácidos/bases e zinco.

Fundição de metais Antimônio, arsênio, cádmio, cianetos, chumbo, cobre, níquel, fenol, mercúrio, ácidos/bases, vanádio e zinco

Os resíduos não perigosos, classe II e III, segundo a Resolução CONAMA no 006 que podem ser gerados pelas indústrias do ramo metal-mecânico se encontram listados na Tabela 4.

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Tabela 4. Código de resíduos não perigosos classe II e III segundo a resolução

CONAMA no 006.

Código do Resíduo não Perigoso

Resíduo não Perigosos A004 Sucata de metais ferrosos

A005 Sucatas de metais não ferrosos A011 Resíduos de minerais não metálicos A012 Escória de fundição de alumínio A013 Escória de fundição de ferro e aço A014 Escória de fundição de latão A015 Escória de fundição de zinco

A016 Areia de fundição

A017 Resíduo de refratários e materiais cerâmicos A018 Resíduos sólidos compostos de metais não tóxicos

MATERIAL E MÉTODOS

Num primeiro momento foi feito um levantamento das empresas no setor metalúrgico – mecânico de Ponta Grossa, a partir do catálogo da Fiep de Ponta Grossa. Somente a partir desse levantamento foram classificadas as empresas de Ponta Grossa com mais de 100 funcionários. Em seguida, foi montado um questionário, baseado no de Rovere (2000), para avaliar o envolvimento da empresa na implantação ou execução de um Programa de Gestão de Resíduos Sólidos. Neste questionário, o tema gestão de resíduos foi dividido em: gerenciamento, armazenamento, classificação reciclagem e disposição, tratamento e, transporte.

Numa segunda etapa foram feitas visitas técnicas, nas quais foi estabelecido contato com os responsáveis técnicos pela produção e gerência da empresa. Estes responderam, então, ao questionário Ainda nesta visita foi possível conhecer as instalações e obter um catálogo dos produtos da empresa.

Após cada visita, o questionário do perfil ambiental da empresa com observações pessoais de cada empresa, tal como sugerido por Maimon (1999), foi preenchido.

DISCUSSÕES E RESULTADOS

Em consulta ao catálogo da FIEP de Ponta Grossa, na parte referente às empresas do ramo metalúrgico e mecânico, constatou-se que existem 6 empresas deste ramo com mais de 100 funcionários em Ponta Grossa.

Os dados mostrados nas Tabelas de 5 à 9 foram levantados em entrevista direta com o responsável de cada empresa, em alguns casos, o entrevistado preferiu ler cada questão e esclarecer suas dúvidas.

Quanto ao gerenciamento de resíduos (Tabela 5), 83% das empresas entrevistadas tem conhecimento de quanto resíduo é gerado. 50% das empresas possuem registros da produção de resíduos e metas para reduzir a quantidade gerada. Todas as empresas já investigaram oportunidades de reciclagem e esquemas locais para troca/venda e fornecem seus resíduos a outra empresa para serem usados como matéria-prima. Neste caso, 67% das empresas mantêm no seu controle um arquivo de notas de venda de resíduos. 50% possuem o controle de descarte de resíduos sólidos, porém somente 17% tem quantificado todos os custos

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de disposição de resíduos. Estes números indicam que não é possível para pelo menos 50% das empresas a quantificação de todos os custos envolvidos na geração e disposição de resíduos. Até o momento em que o questionário foi aplicado 67% das empresas não haviam enviado o Inventário de Resíduos Sólidos ao IAP. A maioria das empresas, 67%, estava ciente de sua responsabilidade quanto à disposição de resíduos. Entretanto, somente os funcionários que ocupam os cargos mais altos têm conhecimento dessas responsabilidades. Isto se deve ao fato das empresas não aplicarem plano de treinamento aos funcionários e não disponibilizarem na sua maioria manuais de operação dos equipamentos ou identificação das áreas de risco de contaminação ambiental.

Tabela 5. Gestão de resíduos - Gerenciamento.

Gestão de resíduos – Gerenciamento S ( %) N (%) NA (%)

A empresa tem conhecimento de quanto resíduo é gerado?

83 17 0

Há registros da produção de resíduos e métodos de disposição?

50 50 0

Há metas para reduzir a quantidade de resíduos gerados? 50 33 17 Outra empresa utiliza seus resíduos como matéria-prima? 100 0 0 Já foram investigadas oportunidades de reciclagem ou

esquemas locais para troca/venda?

100 0 0

A empresa mantém um arquivo de notas de venda de resíduos?

67 33 0

A empresa mantém em arquivo o controle de descarte de resíduos sólidos?

50 50 0

Há quantificação de todos os custos de disposição de resíduos?

17 66 17

A empresa tem procedimentos para gerenciar resíduos no local?

67 33 0

Já foi enviado um Inventário de resíduos sólidos para o IAP?

33 67 0

Toda a equipe da empresa está ciente de suas responsabilidades quanto à disposição de resíduos?

67 33 0

Existe um coordenador de meio ambiente, que controle o procedimento de venda de resíduos para a empresa?

33 67 0

O responsável conhece a legislação vigente no estado? 50 33 17 As empresas contratadas para o transporte de resíduos

têm conhecimento da política de meio ambiente da empresa?

50 33 17

A empresa receptora de resíduos industriais, quando for o caso, tem Licença Ambiental?

33 17 50 É feita divulgação na empresa da legislação existente

referente ao controle de resíduos?

50 33 17

Está sendo aplicado o plano para treinamento e conscientização dos funcionários quanto à

regulamentação e aos procedimentos relativos à gestão de resíduos?

33 67 0

Existem manuais de operação dos equipamentos ou áreas que tenham potencial de agressão ambiental?

(7)

Em relação ao armazenamento de resíduos de forma geral (Tabela 6), a maioria das empresas (83%) tem uma área definida para tal fim. Entretanto, somente 33% consideraram este local seguro. E mesmo entre estas empresas existe uma carência de um maior controle de entrada de pessoal neste local e de monitoriamento, não sendo considerado um local com características apropriadas para essa finalidade. 17% das empresas sentem falta de um procedimentos para lidar com vazamentos de resíduos e de pessoal treinado.

Em relação aos resíduos perigosos, todas as empresas que os possuem, 33%, parecem não saber se os resíduos são acondicionados e dispostos conforme a determinação do órgão ambiental.

Tabela 6. Gestão de resíduos – Armazenamento.

Gestão de resíduos – armazenamento S (%) N (%) NA (%)

Os resíduos estão identificados e armazenados em área segura?

33,33 33,33 33,33

Há procedimentos para lidar com vazamentos de resíduos?

33 17 50

Os resíduos são manuseados e controlados por pessoal treinado?

50 17 33

A empresa possui área definida para estocagem desses resíduos?

83 0 17

As áreas de estocagem dos resíduos possuem características apropriadas para essa finalidade?

17 66 17

É feito monitoramento dessas áreas? 17 66 17

Se é feito monitoramento, este é periódico? 17 66 17

É restrita a entrada nesse local? 17 66 17

Os resíduos perigosos estão sendo acondicionados e dispostos conforme determinação do órgão ambiental?

0 0 100

Existe controle desses resíduos? 33 0 67

Segundo os resultados apresentados na Tabela 7, dentre as empresas que caracterizam os resíduos, 33%, nenhuma delas os classifica segundo a Norma NBR 10004, apesar de haverem resultados de análises de lixiviados.

Tabela 7. Gestão de resíduos – Classificação.

Gestão de resíduos – Classificação S (%) N (%) NA (%)

Existe caracterização de resíduos? 33 17 50

Há classificação segundo a Norma NBR 10004 da ABNT? 0 33 67 Existem análises de lixiviados para os diversos tipos de

resíduos?

33,33 33,33 33,33

Conforme os resultados mostrados na Tabela 8, 83% das empresas separam seus resíduos que são mandados para reciclagem ou para algum tipo de tratamento, sendo que 50% promove algum tipo de tratamento.

Em relação ao transporte, a maioria das empresas (83%) considera as firmas contratadas capacitada para este serviço, sendo que somente 33,33% controla a movimentação pelo sistema manifesto. As empresas transportadoras, segundo 33% das empresas consultadas, desconhecem a política ambiental da empresa que gerou os resíduos.

(8)

Tabela 8. Gestão de resíduos – Reciclagem e Disposição.

Gestão de resíduos – Reciclagem e Disposição S (%) N (%) NA (%)

Há segregação de resíduos na empresa para reciclagem? 83 17 0 Existe algum tipo de tratamento (reciclagem, aterro,

incineração, encapsulamento) de resíduos sólidos?

50 50 0

Existem planos de manutenção preventiva nos sistemas de tratamento de resíduos?

33,33 33,33 33,33

Tabela 9. Gestão de resíduos – Transporte.

Gestão de resíduos – Transporte S (%) N (%) NA (%)

As firmas transportadoras de resíduos são capacitadas? 83 0 17 A empresa controla a movimentação dos resíduos pelo

sistema de manifesto?

33,33 33,33 33,33

A empresa transportadora de resíduos ambientais, quando for o caso, tem Licença Ambiental?

33 0 67

As empresas contratadas para o transporte de resíduos têm o conhecimento da política de meio ambiente da empresa?

17 33 50

O resultado do questionário do perfil ambiental da empresa, com observações pessoais de cada empresa, pode ser observado na Figura 1.

17% 17% 66% 5 4 1 a 2

Figura 1. Perfil ambiental das empresas.

Para resultados entre 1 e 2, a empresa deve estar diante de um importante desafio: identificar e integrar os requisitos de gestão ambiental aos requisitos de qualidade de sua empresa, eliminado, assim, a vulnerabilidade característica desse desempenho. Para nota 4, é muito provável que a empresa esteja no caminho certo, sendo somente necessário reavaliar suas oportunidades de melhoria. Para nota 5, é muito provável que o desempenho ambiental da empresa seja muito bom, sendo necessário somente reavaliar seus instrumentos de gestão para assegurar melhoria contínua desse desempenho. A Figura 1 indica que a percepção dos questionadores é que a maioria das empresas precisam conhecer melhor a gestão ambiental.

(9)

CONCLUSÕES

Com base nos resultados do questionário, foi observado que, embora, todas as empresas fornecessem seus resíduos à outras empresas para serem usados como matéria-prima, nem todas tinham conhecimento de quanto resíduo era gerado. Sendo que para pelo menos 50% das empresas entrevistadas não era possível a quantificação de todos os custos envolvidos na geração e disposição de resíduos por falta de registro. Isto indica uma necessidade de melhora por parte de algumas empresas do gerenciamento de resíduos.

Através dos dados obtidos, pode-se concluir que, apesar de todas as empresas terem respondido ao Inventário de Resíduos Sólidos, como determina a Resolução Conama 006/88, apenas uma delas preencheu o Inventário utilizando dados estatísticos representativos, porque apenas uma fazia, na época, o controle dos resíduos a mais de um ano. Desta forma, o primeiro Inventário de Resíduos Sólidos preechido no ano de 2002 por cerca de 83% das empresas entrevistadas não foi um reflexo fiel da realidade.

AGRADECIMENTOS

Ao Eng. Luiz Paulo Rover, Presidente do Sindicato Patronal do Setor Metal-Mecânico, por facilitar o acesso dos alunos às empresas através de contatos pessoas e profissionais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CASTRO, N, SETTI, A.A., GORGONIO, A. S., FARIA, S. C. Questão Ambiental e as Empresas. Brasília: SEBRAE, 1998.

GRUPO TÉCNICO DE AUDITORIAS AMBIENTAIS. Auditorias ambientais. São Paulo: Abiquim 1994.

MAIMON, D. – ISO 14001. Passo a passo da interpretação das pequenas e médias empresas – Rio de Janeiro : qualitymark ed.1999

NBR 10.004:1987 - Resíduos sólidos – Classificação.

NBR 12235: 1992 - Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos. NBR ISO 13221:1999 - Transporte de Resíduos.

Programas e Projetos - Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Industriais

Disponível em: <www.pr.gov.br/sema/pg_inventresid.shtml> Acesso em 01 jun. 2003

Resolução CONAMA No 006/88 . Disponível em:

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ROVERE, E. L. D.'AVIGNON, A.,PIERRE, C. V., KLIGERMAN, D. C., SILVA, H. V. O., BARATA, M. M. L. MALHEIROS, T. M. Manual de auditoria ambiental. Rio de Janeiro:Qualitymark, 2000.

SCHIANETZ, B. Passivos Ambientais. Curitiba: SENAI, 1999.

ABSTRACT

The city of Ponta Grossa is a metal-mechanic cluster of the state of the Paraná, sheltering companies of the branch with more than 100 employees. These companies were obliged to fill the Inventory of Solid Residues from the year 2002, as demanded by the CONAMA 006/88 resolution. The present study, conducted by Materials Engineering students as a end course work, had as purpose to evaluate the degree of preparation of these companies to answer the Inventory. The first step was to identify the companies with more than 100 employees, from Ponta Grossa FIEP catalogue. After that, a questionnaire was prepared to evaluate how the companies were involved in the implantation or execution of a Program of Management of Solid Residues. In a second step, the selected companies were visited, then contact was established with the technician responsible for the production and management of the company. After analysis of the results of the questionnaire, it was observed that even though all companies were already supplying other companies with its residues to be used as raw materials, not all the companies had knowledge of how many residue was generated. To at least 50% of the interviewed companies, the quantification of the costs in the generation and disposal of residues was not possible due to absence of registration. This indicates that it has necessity of improvements in the management of residues. Thus, it can be concluded that the first Inventory of Solid Residues filled in the year of 2002 for 83% of these companies was not a faithful consequence of the reality.

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