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Centrais Elétricas do Norte do Brasil 5/A - ELETRONORTE Diretoria de Planejamento e Engenharia - DE Superintendência de Meio Ambiente - EAM

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Centrais Elétricas do Norte do Brasil 5/A - ELETRONORTE

Diretoria de Planejamento e Engenharia - DE

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INTERLIGAÇÃO ELÉTRICA VENEZUELA - BRASIL

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DOS ESTUDOS TOPOGRÁFICOS

NAS TERRAS INDÍGENAS SÃO MARCOS E PONTA DA SERRA

INFORMAÇÃO DIRIGIDA ÀS COMUNIDADES INIJÍGE::NAS

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(2)

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 3

2.

METODOLOGIA DE ACOMPANHAMENTO

4

3. CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO TRAÇADO 6

4.

RESULTADO DOS ESTUDOS TOPOGRÁFICOS

7

4.1. Terra Indígena Ponta da Serra 1

o

Trecho Ponta da Serra

1

o

4.2. Terra Indígena São Marcos 13

Trecho Rio Parimé - Maloca Sabiá

13

Maloca Sabiá - Maloca Boca da Mata

17

Maloca Boca da Mata - Maloca Sorocaima li

22

Maloca Sorocaima li - Posto Fiscal

28

Posto

Físcaf - Fronteíra Brasil Venezuela ."

33

5. CONCLUSÕES 36

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ANEXO 1 41

(3)

1. INTRODUÇÃO

No período de 14 de julho a 28 de agosto de 1997, conforme autorização das comunidades indígenas habitantes das Terras Indígenas São Marcos e Ponta da Serra e suas entidades APIR - Associação dos Povos Indígenas de Roraima, ATWM - Sociedade para o Desenvolvimento Comunitário e Qualidade Ambiental e CIR - Conselho Indígena de Roraima, foram realizados os serv_!ços topográficos do provável . traçado da linha_ de transmissão de energia elétrica que interifgaráaVenezuelâ- a Bo-ã

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O acompanhamento destes serviços se deu através de duas comissões de acompanhamento, uma indígena, composta por 4(quatro) representantes das comunidades e das entidades indígenas, escolhidos em assembléia realizada no dia 09 de julho de 1997 na aldeia Boca da Mata e outra representada pelas instituições

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ELETRONORTE e FUNAI. Representantes Indígenas:

• Joaquim Padilha Filho (Ponta da Serra - CIR);

• Hilário Hernandes Fernandes (São Marcos -ATWM); • Valcir Peres (São Marcos - ATWM); e

• Alzemiro Tavares (São Marcos -APIR). Representantes da ELETRONORTE: • Daniella Vanêssa Abrantes Martins; • Marcos Wilson Matos Marques; e

• José Porfírio Fontenele de Carvalho (Consultor lndigenista da ELETRONORTE). Representante da FUNAI:

• Cornélia Vieira de Oliveira.

! A empresa contratada pela ELETRONORTE para realização dos estudos topográficos \ foi a TOPA - Topografia Paranaense. A empresa atuou com 4 equipes, 2 para estudo , do traçado e 2 de levantamento topográfico do traçado escolhido. Cada equipe era

composta por um topógrafo e 4 auxiliares, em média. Topógrafos da TOPA:

• Adão Domingues Ferreira; • Athayde Pereira Carvalhares;

• Carlos Antônio Domingos de Oliveira; e • Joaquim Manuel Campos Filho.

(4)

2. METODOLOGIA DE ACOMPANHAMENTO

Foi realizada reunião prévia com os responsáveis pelas 4 equipes onde foram apresentadas e discutidas as normas e procedimentos para um relacionamento adequado com as comunidades indígenas

e

proteção ao meio ambiente. Foi distribuído folder (anexo 1) contendo estas normas e solicitado que o mesmo fosse distribuído e discutido com todos os componentes de cada uma das equipes.

Foram compostas duas equipes mistas, cada uma com 2 representantes indígenas e 1

não índio que se alternaram na composição, acompanhando as 4 (quatro) equipes de topografia em pontos diferentes.

Antes do início das atividades, os técnicos da empresa TOPA, fizeram uma demonstração explicativa do uso dos equipamentos topográficos e do método de trabalho.

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Foto 1 - Comissões de Acompanhamento sendo informada do método de trabalho. As comissões de acompanhamento, diariamente verificavam o andamento dos serviços das 4 equipes de topografia, checando o encaminhamento do traçado e, sempre que necessário, sugerindo alterações para manter o distanciamento adequado em relação as aldeias, casas e roçados, e diminuir a alteração na paisagem, evitando que a linha quando construída faça contraste entre o cenário das serras, rios, igarapés, lagos, etc. Foram feitas várias modificações, a título de exemplo, o estudo inicial previa que a linha de transmissão passaria bem próxima das aldeias Sabiá e Boca da Mata, com a atuação das comissões de acompanhamento foi possível alterar o traçado para que passasse distante destes locais.

(5)

Antes de se iniciar os trabalhos nas áreas próximas as aldeias e casas dos índios, as lideranças locais eram contactadas para serem informados sobre a presença das equipes de trabalho e em que consistia as suas atividades.

(6)

3. CRITÉRIOS DEFINIÇÃO DO TRAÇADO

Na orientação das equipes de topografia sobre a escolha do melhor traçado nas Terras Indígenas São Marcos e Ponta da Serra foram observados cinco critérios básicos. No local, cada reta do traçado (denominada tecnicamente de tangente) foi analisada, e sempre que possível todos os critérios foram observados. Em casos onde o atendimento a um critério poderia prejudicar outro a ordem de importância era o que prevalecia. Somente em casos de impossibilidade técnica estes critérios não foram totalmente observados.

A seguir estão listados os critérios básicos de análise em sua ordem de importância: • Distanciamento de habitações - 200 metros;

• Distanciamento de escolas e outras construções - 100 metros; • Não interferência com áreas de roças;

1 • Desmatamento;

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(7)

4. RESULTADO DOS ESTUDOS TOPOGRÁFICOS

Os Mapas 1 e 2 mostram o traçado inicial e o traçado resultante dos estudos topográficos respectivamente na Terra Indígena Ponta da Serra e Terra Indígena São Marcos.

Para uma melhor compreensão dos estudos topográficos realizados dentro das Terras Indígenas São Marcos e Ponta da Serra a apresentação dos resultados foi feita por trechos. A divisão dos trechos levou em consideração que temos 2 Terras Indígenas distintas e os diferentes aspectos ambientais da região. Assim foram criados 6 trechos, que são listados a seguir:

TERRA INDÍGENA PONTA DA SERRA • Trecho Ponta da Serra

TERRA INDÍGENA SÃO MARCOS • Trecho Rio Parimé - Maloca Sabiá

• Trecho Maloca Sabiá - Maloca Boca da Mata

• Trecho Maloca Boca da Mata - Maloca Sorocaima li • Trecho Maloca Sorocaima li - Posto Fiscal

• Trecho Posto Fiscal - Fronteira Brasil Venezuela

(8)

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4.1. Terra Indígena Ponta da Serra

1

Trecho Ponta da Serra

Interferência: 3,8 km

Caracterização da área atingida:

• lavrado com afloramento rochoso e ocorrência de mata na serra;

• presença de habitações indígenas próximas ao eixo da linha de transmissão.

Principais ocorrências no levantamento topográfico:

1. presença de equipes de topografia e acompanhamento;

2. derrubada de árvores na área de mata (3 metros x 800 metros) e alguns exemplares na área de lavrado;

3. interferência com roça de mandioca numa área de 47 metros x 1 metro; 4. fixação de uma bandeira topográfica.

lndenizacão:

A indenização dos prejuízos causados nas roças foi calculada e paga usando o seguinte critério:

a) a produção das unidades atingidas a preços do mercado da região;

b) a avaliação foi submetida a comissão indígena de acompanhamento dos trabalhos topográficos e calculada em comum acordo com o dono da roça.

Modificação do traçado inicial:

Relocação do eixo da linha em função de proximidade com residência de índios. A habitação mais próxima ficou a 99 metros.

Impactos prováveis com a construção da linha de transmissão:

1. derrubada de árvores na faixa de servidão numa área de 40 metros x 800 metros; 2. construção de acessos aõs-rõcais·aemõntagem das torres, que serão

aproximadamente 9;

3. presença das equipes de trabalho e equipamentos na montagem de aproximadamente 9 torres;

4. lançamento e fixação dos-éabos condutores; 5. inclusão da linha de transmissão na paisagem; 6. circulação periódica de equipes de manutenção.

(10)

Foto 2 - Início da Terra Indígena Ponta da Serra, pode-se observar a picada na vegetação.

(11)

Foto 4 - Comissão de acompanhamento auxiliando na medição da área cortada da roça do índio Edmundo dos Santos.

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Foto 5 - Casa que está mais próxima do traçado da linha, está distante 99 metros. 12

(12)

4.2. Terra Indígena São Marcos

1 Trecho Rio Parimé - Maloca Sabiá

Interferência: 17,5 km

Caracterização da área atingida: • cerrado com afloramento rochoso;

• área alagada nas proximidades do rio Parimé; • presença de fazendas de não índios.

Principais ocorrências no levantamento topográfico:

1. presença de equipes de topografia e acompanhamento; 2. derrubada de alguns exemplares de vegetação de cerrado; 3. fixação de bandeiras topográficas.

Modificação do traçado inicial: Não houve nenhuma modificação.

Impactos prováveis com a construção da linha de transmissão:

1. derrubada de alguns exemplares da vegetação na faixa de servidão de 40 metros. As árvores na área são esparsas, com predominância de vegetação rasteira; 2. construção de acessos aos locais de montagem das torres, que serão

aproximadamente 43;

3. presença das equipes de trabalho e equipamentos na montagem de aproximadamente 43 torres;

4. lançamento e fixação dos cabos condutores;

5. pequena alteração paisagística em função da distância da rodovia e do tipo de vegetação predominante;

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Foto 6 - Início do trecho e da Terra Indígena São Marcos - área alagada.

Foto 7 - Em primeiro plano área alagada e ao fundo área com relevo ondulado e afloramento rochoso.

(15)

Foto 8 -Área com relevo mais ondulado e afloramento rochoso.

Foto 9 - Fazenda Diamante Verde, criador de gado dentro da Terra Indígena São Marcos.

(16)

Trecho Maloca Sabiá - Maloca Boca da Mata

lnterf erência: 27 km

Caracterização da área atingida:

• cerrado com afloramento rochoso e serras;

• vegetação de ocorrência esparsa, com predominância de vegetação rasteira;

• presença de habitações indígenas: Aldeia Sabiá com 14 habitações, retiro da Aldeia Sorocaima li e 11 habitações indígenas dispersas.

Principais ocorrências no levantamento topográfico:

1. presença de equipes de topografia e acompanhamento; 2. derrubada de alguns exemplares de vegetação de cerrado; 3. fixação de bandeiras topográficas.

Modificação do traçado inicial:

Afastamento do eixo da linha visando distanciar-se o máximo das residências dos índios. Apenas 1 casa ficou a aproximadamente 80 metros do eixo da linha de transmissão.

Impactos prováveis com a construção da linha de transmissão:

1. derrubada de alguns exemplares da vegetação na faixa de 40 metros. As árvores na área são esparsas, predominância de vegetação rasteira;

2. construção de acessos aos locais de montagem das torres, que serão aproximadamente 68;

3. presença das equipes de trabalho e equipamentos na montagem de aproximadamente _§§Jorres;

4. lançamento e fixação dos cabos condutores;

5. impacto paisagístico no trecho de travessia da linha, da margem direita para a esquerda da BR 17 4, no sentido Boa Vista - BVB;

6. circulação periódica de equipes de manutenção.

(17)

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(18)

Foto 1 O - Início do trecho, relevo ondulado e vegetação de cerrado.

(19)

Foto 12 - Retiro da Aldeia Sorocaima li, a linha passará a no mínimo 200 metros.

Foto 13 - Casa mais próxima do traçado da linha, aproximadamente 80 metros.

(20)

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Foto 14 - Presença de área já degradada pela construção da BR - 17 4 no traçado da linha.

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Foto 15 - Área entre o retiro da Aldeia Sorocaima li e a Aldeia Boca da Mata. Trecho de relevo ondulado com grande concentração de afloramentos rochosos.

(21)

Trecho Maloca Boca da Mata - Maloca Sorocaima li

Interferência: 1 O km

Caracterização da área atingida: • serra com floresta semi-densa; • trecho com relevo acidentado;

• predominância de árvores de pequeno e médio porte;

• ocorrência de desmatamento gerado por plantio de roças e pastos; • presença de habitações: na Aldeia Boca da Mata,

residências de não índios na ao longo da BR 17 4, residências indígenas incluindo 1 enfermaria, 1 escola, clube de mães e duas igrejas (1 em fase de construção), também focalizadas ao longo da BR;

Principais ocorrências no levantamento topográfico:

1. presença de equipes de topografia e acompanhamento;

2. derrubada de alguns exemplares de pequeno e médio porte nos trechos de mata; 3. Roças dos índios que foram atingidas:

Heraclito dos Santos - 20 pés de milho,

Valdir Pinho - 6 bananeiras e 4 jaqueiras infantis, Gabriel Madeira do Nascimento - 27 bananeiras; 4. fixação de bandeiras topográficas.

Indenização:

A indenização dos prejuízos causados nas roças foi calculada e paga usando o seguinte critério:

a) a produção das unidades atingidas a preços do mercado da região;

b) a avaliação foi submetida a comissão indígena de acompanhamento dos trabalhos topográficos e calculada em comum acordo com o dono da roça.

Modificação do traçado inicial:

Procurou-se não impactar a paisagem e não atingir as residências dos índios. O eixo da linha de transmissão passará distante aproximadamente 700 metros nos fundos das casas na margem direita da BR - 17 4 no sentido Boa Vista - BV8.

(22)

Impactos prováveis com a construção da linha de transmissão:

1. derrubada de árvores de pequeno e médio porte na área de ocorrência de mata numa faixa de 40 metros x 8 km aproximadamente;

2. construção de acessos, em área de relevo acidentado, para o local de montagem das torres, que serão aproximadamente 26;

3. presença das equipes de trabalho e equipamentos na montagem de aproximadamente 26 torres;

4. lançamento e fixação dos cabos condutores;

5. não haverá alteração importante na paisagem, vista da estrada; 6. 6.circulação periódica de equipes de manutenção;

7. possibilidade de ocorrência de erosão.

(23)

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Foto 16 - Aldeia Boca da Mata. A linha de transmissão passará a aproximadamente 900 metros.

Foto 17 - Trecho com relevo ondulado e arvores de médio e grande porte.

(25)

Foto 18 - Roça de milho afetada (20 pés de milho) pelo serviço topográfico do índio Heráclito dos Santos.

Foto 19 - Roça no traçado da linha que não foi danificada pelos serviços topográficos do índio Hilário Hernandes Fernandes

(26)

Foto 20 - Roça de Bananeiras afetada ( 6 bananeiras e 4 jaqueiras infantis) pelos serviços topográficos do índio Valdir Pinho.

(27)

1 Trecho Maloca Sorocaima li - Posto Fiscal

Interferência: 5 km

Caracterização da área atingida: • serras e mata densa;

• região acidentada com ocorrência de árvores de grande porte; • presença de duas habitações indígenas.

Principais ocorrências no levantamento topográfico:

1. presença de equipes de topografia e acompanhamento; 2. derrubada de alguns exemplares de médio e grande porte; 3. Roças dos índios que foram atingidas:

Raul Demetrio da Costa - 75 pés de milho, Aderaldo Demetrio da Costa - 19 pés de urucú. 4. fixação de bandeiras topográficas.

Indenização:

A indenização dos prejuízos causados nas roças foi calculada e paga usando o seguinte critério:

a) a produção das unidades atingidas a preços do mercado da região;

b) a avaliação foi submetida a comissão indígena de acompanhamento dos trabalhos topográficos e calculada em comum acordo com o dono da roça.

Modificação do traçado inicial: Não houve.

Impactos prováveis com a construção da linha de transmissão: 1. derrubada de árvores numa faixa de 40 metros por 5 km; 2. possibilidade de ocorrência de erosão;

3. construção de acessos, em área de relevo acidentado, para Q local de montagem

das torres, que serão aproximadamente 13;

4. presença das equipes de trabalho e equipamentos na montagem de aproximadamente 13 torres;

5. lançamento e fixação dos cabos condutores;

6. inclusão da linha de transmissão no cenário paisagístico, visível na faixa de travessia da estrada;

7. circulação periódica de equipes de manutenção.

8. relocação de uma habitação indígena, localizada em frente ao cruzamento da linha de transmissão com a BR 17 4;

9. indenização ou relocação de uma casa em início de construção.

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Foto 21 - Área de serra com vegetação de grande porte.

Foto 22 - Trecho da serra até a área degradada pela construção da BR - 17 4 atrás do Posto Fiscal.

(30)

Foto 23 - Casa do índio Cristóvão da Silva localizada dentro da faixa de 40 metros.

(31)

Foto 25 - Roça de urucú do índio Aderaldo Demétrio da Costa afetada pelos serviços topográficos (19 pés de urucú).

Foto 26 - Roça de milho do índio Raul Demétrio da Costa afetada pelos serviços topográficos (75 pés de milho).

(32)

1 Trecho Posto Fiscal - Fronteira Brasil Venezuela

Interferência: 7 km

Caracterização da área atingida:

• campo e cerrado com pouca ocorrência de vegetação; • ocorrência de algumas elevações;

• área ocupada pelo 3º Pelotão Especial de Fronteira. Principais ocorrências no levantamento topográfico:

1. presença de equipes de topografia e acompanhamento; 2. derrubada de alguns exemplares de vegetação;

3. fixação de bandeiras topográficas.

Modificação do traçado inicial: Não houve.

Impactos prováveis com a construção da linha de transmissão:

1. derrubada de alguns exemplares de vegetação numa faixa de 40 metros por 1 km; 2. construção de acessos ao local de montagem das torres, que serão

aproximadamente 18;

3. presença das equipes de trabalho e equipamentos na montagem de aproximadamente 18 torres;

4. lançamento e fixação dos cabos condutores;

5. inclusão da linha de transmissão na paisagem, com pouca visibilidade a partir da BR

174;

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Foto 27 - Relevo ondulado com áreas de mata intercalados com áreas de campo.

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(35)

CONCLUSÃO

Mesmo seguindo os critérios citados, o traçado atingiu 07 (sete) roças com danos a 06 (seis), mas devido a interferência das comissões de acompanhamento, o dano causado aos índios, foi minimizado.

Culturas atingidas: - 95 pés de milho; - 33 bananeiras; - 4 jaqueiras; - 19 pés de urucú; e - 47 m ' de mandioca.

No final dos serviços de topografia, a comissão de acompanhamento indígena, junto com os donos das roças (índios), fizeram uma avaliação dos prejuízos que ocorreram( fotos 29 e 30). Com base nessa avaliação, a ELETRONORTE realizou o pagamento a cada proprietário das roças, tendo como base, a avaliação e o melhor preço dos produtos na praça (anexo 2 ).

Foto 29 - Reunião de encerramento dos trabalhos topográficos, avaliação e pagamento das indenizações dos prejuízos das roças afetadas pelos serviços topográficos na Terra Indígena São Marcos.

(36)

Foto 30 - Reunião de encerramento dos trabalhos topográficos, avaliação e

pagamento das indenizações dos prejuízos das roças afetadas pelos serviços

topográficos na Terra Indígena Ponta da Serra.

Os serviços topográficos tiveram como premissa, evitar qualquer desmatamento desnecessário. Só foram abatidas árvores quando não houve outra opção. As fotos 31, 32 e 33 demonstram que em alguns casos só foi necessário o corte de alguns galhos, em outras áreas o corte de árvores esparsas e na área de mata o corte de árvores de grande porte.

(37)

Corte galhos interferiam nos topográficos. Foto dos 31 apenas que serviços

Foto 32 - Algumas árvores esparsas foram abatidas

(38)

Foto 33 Corte de vegetação, inclusive de árvores de grande porte em região de mata.

Como 70% da área é constituída de lavrado e de cerrado, com vegetação rala

e

de

pequeno porte, o desmatamento significativo só ocorreu nas áreas de serra onde a vegetação é constituída de matas.

Para evitar-se a derrubada de buritis, mais de uma vez foram alterados os vértices das linhas, como pode-se verificar no mapa em anexo.

Cuidados com o meio ambiente foram observados pelas equipes de topografia, no recolhimento do lixo produzido e no uso dos corpos d'água.

Os acampamentos das equipes ficaram fora das terras indígenas e na sede do município de Pacaraima.

O respeito aos índios, a sua cultura também foram obedecidos, não ocorrendo nenhuma interferência no dia a dia das comunidades, inclusive evitando-se visitas as aldeias e casas dos mesmos.

Uma única casa de índio que, se construída a linha de transmissão, ficará na área não aconselhável para residência, dentro da faixa de 40 metros. Foi explicado ao

(39)

proprietário que se a ELETRONORTE vier a construir a linha no traçado previsto, será necessário a remoção da casa. O proprietário manifestou o interesse de que se a remoção for necessária, que a ELETRONORTE construa uma outra em local a ser por ele escolhido.

No dia 28 de agosto os trabalhos foram concluídos e as equipes se retiraram da área, aguardando a finalização das negociações com as comunidades indígenas para que, e em caso de acordo para construção da L

T.

possam dar prosseguimento aos trabalhos.

(40)

ANEXOI

(41)

Comuniclatles Indígenas; Macuxi, Taurepang, Wapi)(ana

Grupos Linguísticos: Karib. Aruak População Estimada: 2.500 pessoas (FUNAl/1996) Temas lndíg1mas: Araç;;Í

50.018 ha, demarcada e homologada. Registro Cartório de Imóveis e Patrimônio da União. Decreto de Homologação 86.934 de 17/02/82.

Ponta da Serra

15.597 ha, demarcada e homologada. Registro

Cartório de Imóveis e fatrimônio da União.

Decreto de Homologação 86.935 de 17/02/82.

São Marcos

654.110 ha, demarcada e homologada. Decreto

de Homologação 312 de 29/10/91.

Loca! i zação:

Municípios de Amajari, Bo.:3 Vista e Pacara1ma no estado de Roraima.

lnrerferéncias:

v

BR-174 - atravessa a Terra São Marcos

em aproximadamente 60 km e 15 km nas Terras Araçá e Ponta da Serra;

v

Invasões por criadores de gado;

Y Sede do município de Pacar.:3ima;

V Vila de Surumu;

v

Quartel de Fronteira do Exército.

EJCJoa•

"'-a..-

-s..1,..

.J_ • Eleltonol1e

~ •• c.a-.o..r..-.--DllbaULA.

MINISTtJIJO D.E Jill14AS E EHERG1A

NORMAS E PROCEDIMENTOS NO TRATO COM AS / COMUNIDADES INDIGENAS

MACUXI

TAUREPANG

WAPIXANA

-

/ INTERLIGAÇAO ELETRICA VENEZUELA - BRASIL ;/,., ..-

(42)

Na execução de atividades nestas 1 ndígenas, observe suas Terras as seguint-es normas e procedimentos:

)( Vacine-se contra doenças

t.ranemieeiveíe.

X Não caçe, nem pee;o1ue:

• a alimentação básica dos índios é

retirada da mata e de euae roças.

• caçar e pescar nas Terras Indígenas, portanto, além de ser proibido por lei, é tirar dos Índios sua fonte de alimentação.

X Não aprisione, não transporte, nem comercialize animais silvestres: • Manter animais silvestres em

cativeiro, ainda que provisório, é

crime. (Lei 5.197/67)

)( Respeite o Índio e sua família:

• A família doe; Índios deve ser

intocada e respeitada;

• Os costumes e línguas são

diferentes do6 no6sos, portanto, devem ser respeitados.

)( Se você encontrar roças, mesmo

aparentemente abandonadas, não retire nada. Elas existem em vários locais da área. Circule apenas dentro

dos limites da faixa de estudos de topografia e nas estradas vicinais de

acese;o.

X Nas Terras Indígenas, não conduza, não beba e não ofereça aos índios bebidas alcoólicas. Este ato, além de ser proibido por lei, prejudica a saúde e

a vida dos índios.

X Não for,ografe os Índios nem suas aldeias.

• As comunidades Wapixana, lvlacuxi e

T aurepang são povos independentes

e têm a liberdacie de não aceit.arern

eer fotografado5.

)( Evite víertar a aldeia e só o faça ee for convidado.

X Não porte arma de fogo.

)( Não jogue lixo nas Terras Indígenas: • O lixo produzido deverá ser retirado

da área ou colocado em lugares previamente dee;tinados para este

fim.

- -- - -- - ---·---

)( Não retirar nenhum material encontrado dentro das Terras Indígenas:

• Peças de colturas indígenas podem ser eventualmente encorrtradoe na faixa de estudos topográficos. Estas

peças devem ser deixadas no local encontrado e comunicar sua descoberta aos Índios, técnicos da ELETRONORTE e f UNA!.

f Evit.ar derrubada de árvores, por

menores que sejam, limitando o desmatamento ao extremamente necessário ao serviço de topografia. • A depredação da vegetação,

inclusive coleta de especimes visando

diferentes usos, constitui-se em

contravenção penal (Lei 4.771/65 -

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