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A INFLUÊNCIA DO DIÁLOGO

CRÁTILO

DE

PLATÃO NA PESQUISA EM FILOSOFIA DA

LINGUAGEM CONTEMPORÂNEA

THE INFLUENCE OF PLATO’S CRATILO

DIALOGUE IN RESEARCH IN PHILOSOPHY OF

CONTEMPORARY LANGUAGE

Ivanaldo Santos Resumo:

O objetivo deste estudo é apresentar de forma introdutória a influência que o diálogo Crátilo de Platão exerce na filosofia da linguagem contemporânea. Para alcançar este objetivo esse estudo foi subdividido em duas partes: 1. Pequena síntese do Crátilo, 2. Influência do Crátilo na filosofia da linguagem contemporânea. Seria um tanto quanto exaustivo e, até mesmo, impossível descrever todos os pensadores e suas respectivas teorias que tiveram alguma influência do referido diálogo platônico. Por este motivo optou-se em trabalhar com apenas sete pensadores: Saussure, Fodor, Barthes, Benjamin, Wittgenstein, Frege e Merleau-Ponty. Por fim, afirma-se que muitos outros pensadores poderão ser acrescentados a essa lista. Trata-se de um desafio heurístico aos estudiosos e comentadores de Platão, especialmente do diálogo Crátilo, e, ao mesmo tempo, dos estudiosos e pesquisadores da filosofia contemporânea.

Palavras-chave: Platão. Crátilo. Filosofia da linguagem.

Abstract:

This study aims at showing in an introductory way the influence that Plato’s Cratylus dialogue has exercised in philosophy of contemporary language. To achieve this goal, this study was divided into two parts: 1. Small summary of Cratylus, 2. Influence of Cratylus in philosophy of contemporary language. It would be somewhat exhaustive, and even impossible to describe all thinkers and their respective theories that have had some influence of that platonic dialogue. For this reason, it was opted to work with only seven thinkers: Saussure, Fodor, Barthes, Benjamin, Wittgenstein, Frege and Merleau-Ponty. Finally, it is said that many other thinkers may be added to that list. It is a heuristic challenge to Plato’s scholars and commentators, especially the dialogue by Crátilo, and at the same time, scholars and researchers of contemporary philosophy.

Key-words: Plato. Cratylus. Fhilosophy of language.

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De acordo com Pique, o diálogo

Crátilo de Platão é uma das “obras que

mais ocasionou comentários, especialmente na segunda metade do século XX” (1996, p. 171). Goldsmidt (1982) afirma que tamanho interesse por esse diálogo platônico deve-se, em grande parte, ao giro linguístico da filosofia contemporânea, ou seja, ao fato de que nas atuais pesquisas e preocupações filosóficas, a linguagem é condição irrecusável de todo acesso ao real, mediação necessária de todo sentido e de toda validade, e consequentemente todas as questões podem ser resolvidas por meio de uma análise das estruturas da linguagem. Em suma, a pergunta pelo que existe ou pelo que se pode conhecer implica a pergunta pelo que se pode dizer, ou seja, não podemos falar do mundo a não ser por intermédio da linguagem, pois é em seu seio que os sujeitos têm acesso ao real. Todo acesso do ser humano ao mundo se faz via sentido, porque via linguagem.

De certa forma, é possível vislumbrar e até mesmo encontrar no Crátilo (1950), de Platão, ideias e argumentos que influenciaram, mesmo que de forma indireta, o giro linguístico e, por conseguinte, as pesquisas filosóficas oriundas desse giro e que têm a linguagem como fundamento. Sobre essa questão, Othero e Brauner (2006, p. 127) afirmam que existem “ramificações dessas idéias [contidas no Cratilo] para o estudo da linguagem moderna e contemporânea” e Rodrigues ressalta que no século XX houve um “retorno aos enigmas do

Crátilo” (1998, p. 42), ou seja, as pesquisas na e

sobre a linguagem retomaram, de alguma

forma, as questões postas neste diálogo platônico.

Por sua vez, Pereira ressalta que Platão realiza no Crátilo uma “reflexão metafísica fundamental, fundadora, da linguagem” (2008, p. 6) e que desde a publicação deste diálogo “nada se avançou substancialmente no esclarecimento da ontologia própria da linguagem” (2008, p. 2). Além disso, Paviani afirma que “continua sendo um desafio a busca de sentido ou de soluções para as questões filosóficas centrais. [...]. Hoje compreender o sentido da ‘boa ambigüidade’ da linguagem, [....], é tão importante quanto o esclarecimento lógico dos conceitos e dos enunciaods” (2004, p. 12). Kirkhan (2003, p. 89) afirma haver uma certa correspondência entre a pesquisa contemporânea em torno da proposição e a pesquisa platônica sobre as formas. Em suas palabras: “Leitores que têm familiaridade com a noção de forma platônica ou universal podem achar útil a seguinte analogia: uma proposição está para uma sentença declarativa assim como uma forma platônica está para um predicado”. O objetivo desse pequeno e introdutório estudo não é apresentar, analisar e discutir todas as questões e polêmicas que envolvem esse diálogo. Pelo contrário, o objetivo é bem mais simples: tenciona-se apresentar de forma introdutória a influência que o Crátilo, de Platão, exerce na filosofia da linguagem contemporânea. Para alcançar este objetivo esse estudo foi subdividido em duas partes, sendo elas: 1. Pequena síntese do Crátilo, 2. Influência do Crátilo na filosofia da linguagem contemporânea.

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O diálogo Crátilo apresenta apenas três personagens: 1) Crátilo, filósofo que tem uma compreensão naturalista da linguagem, 2) Hermógenes, que em

princípio, tem uma visão

convencionalista em relação à linguagem e, por último, 3) Sócrates, ou melhor, o Sócrates platônico, pois como salienta Dias (1994, p. LXIX) no Crátilo, Platão aborda um assunto novo, ou seja, a linguagem, e neste momento de sua obra é “Platão que fala pela boca de Sócrates”.

Neste diálogo Crátilo e Hermógenes representam os dois pólos extremos e, por conseguinte, em conflito do pensamento. Crátilo – que segundo a tradição filosófica era discípulo de Heráclito – defende a tese de que os nomes ou são verdadeiros, ou não são nomes de qualquer espécie. Para ele, ou uma palavra é a expressão perfeita de uma coisa, ou é apenas um som articulado.

Por sua vez, Hermógenes defende que o ato de nomear, de dar nomes aos objetos, é convencional. Para ele os nomes podem ser dados arbitrariamente de acordo com os interesses e valores sócio-culturais envolvidos. Já Sócrates emerge como a alternativa a estes dois pólos antagônicos. Segundo ele, o objetivo da especulação sobre a linguagem não é demonstrar se a mesma é natural (posição de Crátilo) ou convencional (posição de Hermógenes), mas que tem uma dimensão natural, no sentido que há categorias universais e metafísicas a serem observadas, e, ao

mesmo tempo, convencional, visto que a mesma está ligada a diversidade das atividades sócio-culturais do ser humano.

Influência do crátilo na filosofia da linguagem contemporânea

Seria um tanto quando exaustivo e, até mesmo, impossível descrever todos os pensadores e suas respectivas teorias que tiveram alguma influência, mesmo que indireta, do referido diálogo platônico. Por este motivo, optou-se em trabalhar com apenas sete pensadores. Sendo eles: Saussure, Fodor, Barthes, Benjamin, Wittgenstein, Frege e Merleau-Ponty. É preciso esclarecer que neste pequeno e introdutório estudo não será realizado nenhum aprofundamento de natureza filosófica, epistemológica ou linguística sobre a influência da discussão sobre a linguagem contida no

Crátilo e as teorias desenvolvidas por

estes respectivos pensadores.

O primeiro dos pensadores influenciados pelas idéias do Crátilo é Ferdnand de Saussure com o seu Curso

de lingüística geral (1997). De acordo com

Faraco (2007, p. 28), Saussure foi o “grande responsável pela autonomia dos estudos lingüísticos”. Ele influenciou quase todos os estudos linguísticos relevantes do século XX. Othero e Brauner, comentando o Crátilo,

enfatizam o fato de Saussure ser o “pai da lingüística moderna” (2006, p. 134) e que Platão, no citado diálogo, ter “antecipado as idéias de Ferdnand de Saussure” (206, p. 133). Uma das teses

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centrais de Saussure, considerada revolucionária por grande parte da comunidade linguística do século XX, foi apontar a arbitrariedade absoluta e da arbitrariedade relativa do signo linguístico. Apesar da novidade metodológica trazida por Saussure – que não pode ser desprestigiada – essa tese encontra-se delineada no Crátilo,

especialmente nas ideias do personagem Hermógenes.

O segundo pensador é Jerry Fodor. De acordo com Othero e Brauner, as idéias naturalistas apresentadas pelo personagem Crátilo do diálogo platônico contribuíram para a realização de pesquisas contemporâneas “sobre a competência dos falantes para a apreensão, aprendizagem e uso das palavras” (2006, p. 133). Entre as diversas pesquisas contemporâneas realizadas neste campo destaca-se a de Fodor (1964, 1975).

Fodor não busca investigar a natureza das palavras e algum tipo de formas primitivas semânticas, mas como se dá a aquisição, a apreensão e o uso das palavras. Na perspectiva de Fodor, as palavras, nos diferentes idiomas, não remetem a natureza das coisas, mas se referem a conceitos e, por sua vez, esses conceitos é que são interpretados pelo cérebro/mente.

O terceiro pensador é Roland Barthes. De acordo com Vasconcelos (2004) a diferença original que constitui o logos, o defeito de adequação inerente a todo o ser da linguagem, pode ser atenuado com a busca constante do “bem falar”, da fala justa para o

pensamento das coisas. Este vem a constituir-se num dos mitos fundadores mais consistentes da palavra poética, em sucessivas gerações até aos nossos dias. Foi por isso que Barthes celebrizou a questão no seio da poética estruturalista do século XX, ao cunhar o neologismo do termo cratilismo da linguagem literária. Barthes (1970, 1972) cunhou o neologismo cratilismo para demonstrar que a ambivalência do nome não está tanto na falta de coincidência entre o significado e o significante, que se resolveria no referente do nome, não diretamente por uma adequação do nome à coisa, mas indiretamente, por uma decifração da coisa pelo nome, pois na verdade dizer que o sentido é o caminho intermediário entre o significante e o referente, caminho semi-material e semi-abstrato, é ainda ficar demasiado preso na ordem dos nomes, da sua dimensão estratégica. Daí que esta inquirição faça apelo ao imaginário literário, como metáfora do caminho do nome às coisas, mas apenas como momento intermediário de uma hermenêutica do nome a decifrar.

É preciso ressaltar que essa hermenêutica do nome a ser decifrado, presente no pensamento de Barthes, esse “mistério” do nome, essa incapacidade de decifrá-lo já se encontra presente no Crátilo. É por isso que Barthes recorre a este diálogo platônico para poder desenvolver a sua proposta do imaginário literário. Proposta essa que não será abordada no presente estudo.

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O quarto pensador é Walter Benjamin. Segundo Lages (1996), a discussão da linguagem realizada por Benjamim não é oficialmente de inspiração platônica. Ela tem como fundamento filosófico pensadores como, por exemplo, Karl Marx e Max Weber. Entretanto, Benjamin encontra em Platão, especialmente no Crátilo, um alicerce para sua tese de que a linguagem é uma faculdade natural do ser humano. De certa forma, Benjamin (1996a, 1996b) percebe a linguagem como uma faculdade natural do homem. Faculdade que tem como um dos seus objetivos traduzir a natureza, as experiências e os conflitos vividos pelo ser humano com o intuito do mesmo ser capaz de compreender e interferir tanto na natureza como também nestas citadas experiências. Entretanto, é preciso salientar que a idéia de que a linguagem é natural encontra-se presente no discurso do personagem Crátilo no diálogo platônico.

O quinto pensador é Wittgenstein (1991). Inicialmente é preciso deixar claro que Wittgenstein não é um platônico ou proto-platônico. Inclusive nas Investigações filosóficas, no aforismo 48, ele critica este pensador. A questão é que ele, na segunda fase de seu pensamento, especialmente nas Investigações filosóficas, não está preocupado em discutir o sentido natural e até mesmo ideal das palavras, nem muito menos se a linguagem obedece rigidamente a algum sistema filosófico. A princípio, toda forma de naturalismo e de rígido controle linguístico por parte da filosofia

é rejeitada. Neste ponto, é preciso ressaltar que esse tipo de discussão realizada por Wittgenstein pode ser vislumbrada na fala do personagem Hermógenes do diálogo platônico. Apesar de Wittgenstein, nas Investigações rejeitar a tradição filosófica, herdada principalmente de Platão, inclusive considerando-a um absurdo que “não elucida nada e não conclui nada” (IF, parágrafo 126), a negação de um naturalismo linguístico pode ser vislumbrada, mesmo que de forma indireta, no discurso do personagem Hermógenes no Crátilo.

Com relação a uma possível influência do Crátilo em Wittgenstein, Paviani (1993) afirma:

Embora Platão não tenha clareza sobre a questão da significação, o problema da correção natural ou convencional lembra em partes as investigações contemporâneas de Wittgenstein, especialmente quanto à importância do uso na concepção da linguagem como jogo-de-linguagem. [...]. Linguagem como jogo-de-linguagem constitui-se por uma multiplicidade de aspectos nela inseridos. Em outras palavras, supõe uma multiplicidade de usos. Platão não tinha evidentemente esta consciência a respeito da correção do nome, no entanto, o diálogo Crátilo pode ser lido nesta perspectiva (PAVIANI, 1993, p. 30-31).

Para Paviani (1993), embora a perspectiva de Platão no Crátilo não ser a mesma de Wittgenstein, é possível vislumbrar neste diálogo o embrião da discussão wittgenstariana e, por conseguinte, da filosofia da linguagem contemporânea sobre o uso da linguagem.

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O sexto pensador é Frege (1978). Inicialmente é preciso deixar claro que este autor, assim como Wittgenstein, não é um platônico ou proto-platônico. Além disso, é preciso observar que não existe uma definição entre os comentadores do referido diálogo platônico sobre a autenticidade e sobre até que ponto Platão caricaturou o discurso de Crátilo. Como afirma Rodrigues “pairam dúvidas sobre a doutrina de Crátilo” (1998, p. 40) apresentada por Platão no diálogo homônomo. Benoit (2003) enfatiza o caráter teatral desse diálogo e que os três personagens envolvidos (Crátilo, Hermógenes e Sócrates) não expõem suas próprias idéias e feitos históricos, mas limitam-se a apresentar um escripte escrito por Platão. De acordo com Grammatico (1993), o logos heraclitiano não pode ser plenamente revelado. Sendo assim, o logos de Crátilo, discípulo de Heráclito, provavelmente também não pode ser plenamente revelado, inclusive por Platão. Portanto, é possível chegar à conclusão parcial que Platão não nos revela o real logos de Crátilo, mas apenas uma faceta desse logos e – é preciso deixar claro – neste pequeno estudo não será abordada a questão do

logos de Crátilo.

Realizada essa observação inicial, afirma-se que no diálogo Crátilo, especialmente o discurso do personagem homônomo, não há uma teoria que possa ser plenamente identificada com a lógica de Frege. Entretanto, apesar das tentativas de Platão, por meio de Sócrates, de ridicularizar o personagem

Crático – inclusive Rodrigues chega a afirmar que Platão apresenta o personagem Crátilo como um “indivíduo tonto e incapacitado” (1998, p. 41) – vê-se em seu discurso certa estrutura condicional. Essa estrutura pode ser expressa pela proposição “Se é o caso de A, também é o caso de B”, onde A e B só podem ser entendidos como ocorrências ou como eventos, dado não haver aí nenhuma outra idéia reguladora. Nisto vê-se que A se parece com B, mas apenas no sentido de que são afins. Não há nenhuma exigência de uma relação essencial ou metafísica entre A e B. E é justamente o fato de não haver essa exigência uma das características da lógica de Frege. Neste ponto, dadas as necessárias diferenças epistemológicas, é possível vislumbrar, mesmo que de forma indireta, a influência do diálogo Crátilo no pensamento de Frege.

O sétimo e último e pensador é Merleau-Ponty. Inicialmente, é preciso observar, juntamente com Paviani, que o “processo constitutivo da filosofia de Platão, sob a denominação geral de metafísica [...], é desconstruído pelo processo fenomenológico-ontológico de Merleau-Ponty. Estamos diante de um pensamento fundador e de um pensamento ‘destruidor’ da metafísica” (2004, p. 752). Apesar dessa gigantesca diferença entre estes dois pensadores o próprio Merleau-Ponty observa que há uma “linguagem comum a todas as filosofias” (1984, p. 235). Dessa forma, Merleau-Ponty aponta uma ligação indireta entre ele e Platão.

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No tocante a linguagem Merleau-Ponty (1984, 1991, 1994), ao longo de sua obra, defende o pressuposto de que ela não é a simples tradução do pensamento ou do conhecimento das coisas, mas fundamentalmente expressão e criação de sentido, encarnação das significações e espaço de construção dos significados. Para Merleau-Ponty, o homem não possui linguagem, ele está instalado e é constituído na linguagem. Entretanto, apesar de todo o avanço epistemológico do pensamento pontiano é preciso observar, com a cautela própria do rigor filosófico, que este pressuposto já pode ser vislumbrado no discurso do personagem Hermógenes do citado diálogo platônico. Mais uma vez no

Crátilo, encontram-se indícios e reminiscências de teorias filosóficas desenvolvidas na contemporaneidade.

Por fim, é preciso afirmar que o sentido real do Crátilo ainda está sendo pesquisado. Apesar de ter se passado mais de dois mil anos em que foi escrito, este diálogo ainda surpreende os seus leitores e os pesquisadores que desejam se debruçar sobre as idéias nele expostas. Com relação à influência desse diálogo na filosofia da linguagem contemporânea, é preciso deixar claro que a pequena lista de sete pensadores apresentados não esgota essa discussão. Muitos outros pensadores poderão ser acrescentados a essa lista. Trata-se de um desafio heurístico aos estudiosos e comentadores de Platão, especialmente do diálogo Crátilo, e, ao mesmo tempo, dos estudiosos e pesquisadores da filosofia contemporânea.

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autor Ivanaldo Santos

Doutor em Estudos da Linguagem/UFRN

Professor do Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL)/UERN.

Recebido em 18/08/2008

Referências

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