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Revista de Historia das Ideias

Trata-se da sexta farmacopeia oficial portuguesa, redigida por uma comissão oficial nomeada especificamente para essa função. De acordo com o Conselho de Administração do Infarmed(2), na introdução da obra, "a publicação da Farmacopeia Portuguesa VI marca uma fase nova nas actividades da Comissão da Farmacopeia Portuguesa, sendo a primeira a ser editada, na totalidade, sob a responsabilidade do Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (Infarmed)(3). Mais adiante, na mencionada introdução, o mesmo Conselho de Administração refere o seguinte: "cabe à Farmacopeia Portuguesa um papel de enorme importância no complexo sistema de garantia de qualidade do medicamento, ao estabelecer, através das suas monografias, os requisitos a que devem obedecer fármacos, matérias- primas, outras substâncias de uso farmacêutico, métodos analíticos"(4). A nova Farmacopeia Portuguesa, na senda dos objectivos propostos na primeira farmacopeia oficial portuguesa, pretende ser um livro fundamental na normalização da produção medicamentosa em Portugal. De facto, uma farmacopeia é, precisamente, isto: um livro oficial que normaliza os diversos aspectos relacionados com a produção medicamentosa, as matérias-primas necessárias a essa produção bem como um conjunto de ensaios diversos fundamentais na dinâmica da produção de medicamentos. Na esteira das primeiras farmacopeias oficiais surgidas no mundo, na continuação das farmacopeias contemporâneas, bem como da própria definição de farmacopeia, esta é editada para servir num país ou numa zona territorial. Por isso se pode falar de Farmacopeia Portuguesa, de Farmacopeia Britânica, de Farmacopeia Francesa, de Farmacopeia Helvética e, também, de Farmacopeia Europeia. Uma outra característica fundamental das farmacopeias oficiais é a sua revisão periódica. Por isso se define, então, farmacopeia como "compilação oficial (revista e actualizada periodicamente) que contém a

(2) Sigla do Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento que é

um serviço personalizado do Ministério da Saúde cujas "atribuições[...] prosseguem-se nos domínios da disciplina e controlo da produção, distribuição, comercialização e utilização de medicamentos de uso humano e veterinário e de produtos sanitários" (Decreto-Lei n° 353/93, de 7 de Outubro, Artigo 2°).

(3) Farmacopeia Portuguesa VI, ob. cit., p. V.

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nomenclatura dos medicamentos, a sua composição, os seus efeitos, etc."(5). As primeiras farmacopeias surgidas nas comunidades profissional e científica não eram obras de cariz oficial. Isto é: eram obras redigidas por sujeitos individuais que, entendendo que os seus conhecimentos e as suas compilações científicas eram úteis, publicavam os trabalhos. Estes eram, posteriormente, adoptados ou não pelos diversos médicos e boticários. Ficaram famosas, na Europa, algumas farmacopeias como, por exemplo, a Pharmacopoeia Londinensis, a Pharmacopoea Wirtenbergica, a Pharmacopoea Borussica, a Pharmacopoea Edimburgensium, a Pharmacopoeia Matritensis, a Pharmacopoeia Augustana, etc.

A nova farmacopeia oficial portuguesa tem a sua origem na Pharmacopeia Geral publicada em 1794, editada em Lisboa e redigida por Francisco Tavares, médico e lente da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Esta farmacopeia, enquanto livro oficial, foi a única a ser publicada no século XVIII(6). No decurso do século XIX publicaram-se duas novas farmacopeias: o Codigo Pharmaceutico Lusitano, cuja primeira edição teve lugar em 1835, sendo seu autor o médico Agostinho Albano da Silveira Pinto. A outra farmacopeia

(5) Nova Enciclopédia Larousse, vol. 10., s.l., Círculo de Leitores, 1997, p.

2924.

(6) Sobre as farmacopeias oficiais portuguesas, de 1772 a 1935 vide o

artigo de J.P. Sousa Dias, "De Pombal ao Estado Novo: a Farmacopeia Portuguesa e a história (1772-1935)", Medicamento, história e sociedade, nova série, Lisboa, 4(6), Jul. 1995, pp. 1-8. Neste artigo, em nota, é feita uma revisão sobre a bibliografia mais relevante sobre as farmacopeias portuguesas. Sobre as farmacopeias portuguesas, em geral, vide os trabalhos de F. Carvalho Guerra; A. Correia Alves, "Breve notícia histórica sobre as farmacopeias portuguesas até ao século XIX", in História e Desenvolvimento da Ciência em

Portugal, voi. 2, Lisboa, Academia das Ciências de Lisboa, 1986, pp. 815-834 e

o clássico trabalho de R. Folch y Andreu, "As farmacopeias portuguesas",

Notícias Farmacêuticas, Coimbra, 10(3-4), 1943, pp. 201-253. Sobre as

farmacopeias portuguesas, em geral, podem consultar-se, ainda, outros trabalhos, embora de menor dimensão do que os já referidos como, por exemplo, os seguintes: Joaquim Rosendo, Farmacopeias portuguesas, Lisboa, Ed. Lab. Vicente Ribeiro & C., 1952; José A. Damas Mora, "Breve nota sobre as farmacopeias escritas em português", Revista Portuguesa de Farmácia, Lisboa, 29(4), 1979, pp. 358-363. Sobre outros trabalhos respeitantes à história da literatura farmacêutica portuguesa em finais do século XVIII, inclusivamente farmacopeias, vide a bibliografia anexa à nossa dissertação de doutoramento.

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Revista de Historia das Ideias

oficial portuguesa publicada no decurso do século XIX - a Farmacopèa Portugueza - foi editada em Lisboa no ano de 1876. Esta obra foi redigida por uma comissão, o que foi inovador numa farmacopeia oficial portuguesa. Esta farmacopeia manteve-se em vigor durante mais de meio século, até à publicação da quarta farmacopeia oficial portuguesa, cuja primeira edição data de 1935(7). Esta farmacopeia (que teve edições em 1936 e um suplemento em 1961) foi substituída pela quinta farmacopeia oficial portuguesa, obra em vários volumes (primeiro volume publicado em 1986)(8), de muito difícil consulta e manuseamento, que resultou, tal como a farmacopeia de 1997, de uma adaptação para Portugal da congénere europeia.

2. Século XVIII: um século de farmacopeias

Foi no decurso do século XVIII que a literatura farmacêutica portuguesa, especificamente a edição de farmacopeias, atingiu um regime editorial até então nunca conseguido. Esta proliferação de literatura técnico-científica destinada à aprendizagem da arte de boticário bem como à execução prática dos medicamentos e estudo, colheita e conservação das matérias-primas, bem como à prescrição medicamentosa, não só se revelou mais intensa durante o século XVIII como se mostrou mais articulada com o exercício da profissão farmacêutica e com os avanços operados na terapêutica medica­ mentosa.

As farmacopeias escritas em português datam precisamente do princípio do século XVIII. Em 1704, D. Caetano de Santo António, cónego regrante de Santo Agostinho, radicado no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, publicou nesta cidade a primeira edição da sua Pharmacopea Lusitana(9), obra que abriu uma nova página na história da farmácia portuguesa e, num sentido mais amplo, na própria história da medicina portuguesa. Foram remetidos, então, para plano secundário os textos publicados até então por Zacuto Lusitano e

(7) Farmacopeia Portuguesa IV, Edição oficial, Lisboa, Imprensa Nacional

de Lisboa, 1935.

(8) Farmacopeia Portuguesa V, Edição oficial, Lisboa, Imprensa Nacional-

Casa da Moeda, 1986 (Io volume).

(9) Cf. Caetano de Santo António, Pharmacopea Lusitana, Coimbra,

(5)

Francisco Sanches(10), e que nunca assumiram no decurso do século XVIII a relevância dos textos que se lhes seguiram.

De 1704 a 1785 foram publicadas em Portugal diversas farmacopeias. O que se passou em Portugal estava em sintonia com o que vinha acontecendo nos países europeus cientificamente mais avançados que Portugal(n). Retenhamo-nos, como exemplo, na Espanha, nação geograficamente próxima de Portugal. Deve dizer- se, desde logo, que a Espanha teve, também, tradições nas descobertas marítimas e significativas tradições na produção de obras no domínio da história natural nos séculos XVI e XVII. Foi, também, no decurso do século XVIII que se deu nesse país a grande explosão de edições de farmacopeias(12). Inicialmente essas obras tiveram uma orientação regional e, mais tarde, no decurso do século XVIII surgiu a vulgarização das farmacopeias oficiais.

Em Portugal, as farmacopeias publicadas entre 1704 e 1785 não conseguiram o estatuto de texto oficial. Foi em 1794 que teve lugar a publicação da primeira farmacopeia oficial portuguesa. Foi editada para cumprir o que estava determinado nos Estatutos da Universidade de Coimbra de 1772(13). Assim, no decurso dos noventa anos que medeiam entre a publicação da primeira farmacopeia portuguesa, a referida Pharmacopea Lusitana(14), e a publicação da

(,0) Cf. J.P. Sousa Dias, Inovação técnica e sociedade na farmácia da Lisboa

setecentista, Lisboa, Tese de doutoramento, 1991, p. 93.

(n) Cf. Glenn Sonnedecker, "The founding period of the U.S.

Pharmacopeia. I. European Antecedents", Pharmacy in History, Madison, 35(4), 1993, pp. 151-162. Sobre a origem da farmacopeia americana, vide do mesmo historiador da farmácia, Glenn Sonnedecker, "The founding period of the U.S. Pharmacopeia. II. A National Movement Emerges", Pharmacy in History, 36(1), 1994, pp. 3-25 e "The founding period of the U.S. Pharmacopeia. III. The first edition", Pharmacy in History, 36(3), 1994, pp. 103-122.

(12) Cf. Juan Esteva, "Las Farmacopeas Hispanas", in Jose Luis Gomez

Caamaño, Professor de Historia de la Farmacia de Barcelona, Barcelona, Facultad

de Farmacia, 1980, pp. 103-138.

(13) Cf. Estatutos da Universidade de Coimbra (1772), voi. 3, Coimbra,

Universidade, 1972, pp. 133-134.

(u) Cf. R. Folch y Andreu, "As farmacopeias portuguesas", art. cit., pp.

204-206; Inocencio Francisco da Silva, Diccionario Bibliographico Portuguez, voi. 9, Lisboa, Imprensa Nacional, 1870, p. 2.

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Revista de História das Ideias

primeira farmacopeia oficial foram publicadas diversas farmacopeias diferentes, tendo algumas dessas obras diferentes edições(15).

Assim, em 1704 foi publicada a referida Pharmacopea Lusitana. Esta obra teve edições posteriores em 1711, 1725 e 1754. A primeira foi editada em Coimbra e impressa por Joam Antunes. A farmacopeia de 1711 foi editada em Lisboa depois do religioso ter trocado Santa Cruz de Coimbra pelo Mosteiro de São Vicente de Fora; foi impressa em Lisboa no Real Mosteiro de São Vicente de Fora. A edição de 1725 foi impressa, igualmente, em Lisboa, na Officina de Francisco Xavier de Andrade. A partir da segunda edição da obra apercebemo-nos duma maior sensibilidade do autor para as questões químicas, relativamente à primeira edição. Tanto assim é que no rosto da obra de 1704 indica-se como sub-título "método prático de preparar e compor os medicamentos na forma galénica com todas as receitas mais usuais", enquanto que na edição de 1711 se refere "método prático de preparar os medicamentos na forma galénica e química". A edição de 1754 teve lugar em Lisboa no Mosteiro de S. Vicente de Fora(16).

Em 1713 foi publicada a Pharmacopea Bateana da autoria do médico da família real inglesa Jorge Bateo(17). Esta obra foi traduzida do latim para português pelo referido Caetano de Santo António. De acordo com o tradutor, era urgente a divulgação em língua portuguesa daquele texto para que a utilização e o acesso à produção de determinados medicamentos fosse mais fácil. E, assim, inscreveu na farmacopeia que: "lendo-a achei nela tão excelentes receitas que as comuniquei a alguns sapientíssimos professores assim da medicina, como da farmacêutica, os quais me pediram as mandasse imprimir. E como a farmacopeia é escrita em latim [...] me resolvi em fazer a tradução em idioma pátrio, porque se a mandasse imprimir em Latim,

(15) Cf. R. Folch y Andreu, "As farmacopeias portuguesas", art. cit., pp.

201-253.

(16) Sobre a botica do Mosteiro de S. Vicente de Fora vide: João Rui Pita;

J.P. Sousa Dias, "A Botica de S. Vicente e a Farmácia nos mosteiros e conventos da Lisboa setecentista", in A Botica de S.Vicente de Fora, Lisboa, Associação Nacional das Farmácias, 1994, pp. 19-25.

(17) Jorge Bateo, Pharmacopea Bateana, Lisboa, Officina Real Deslandesiana,

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nada fazia de novo, nem utilizava tanto aos naturais, a quem desejo servir" (18).

Em 1716, João Vigier faz publicar a Pharmacopea Ulyssiponense "obra onde, pela primeira vez, se ensina de forma sistemática a preparar medicamentos químicos"(19). Trata-se de uma das farmacopeias mais significativas da história da farmácia portuguesa uma vez que marca a introdução nestas obras, de um modo criterioso, da medicação química. Atendendo à importância e ao significado dos medicamentos químicos, deve realçar-se o significado da edição desta obra.

No ano de 1735, o boticário Manuel Rodrigues Coelho publicou a primeira edição da Pharmacopea Tubalense(20). Tudo parece indicar que esta farmacopeia foi a que maior divulgação teve no nosso país no regime das farmacopeias não oficiais(21). Esta obra encerra um vasto e completo inventário de matéria médica e, ainda, um completo formulário. Neste formulário as preparações farmacêuticas encontram- se divididas por grupos tendo a classificação por base a forma farmacêutica.

Em 1766 foi publicada a Pharmacopea Portuense(22). Foi seu autor o cirurgião António Rodrigues Portugal. A obra tem a sua base,

(18) Jorge Bateo, Pharmacopea Bateana, ob. cit., (Prólogo, páginas não numeradas). Confrontámo-nos, ainda, com uma outra edição da Farmacopeia Bateana: a Farmacopea Batearía, augmentada com os segredos Goddardianos de

Jonathan Goddardo, Medico celeberrimo Londinense [...], Pamplona, Por los

Herederos de Martinez y à su Costa, 1763.

(19) Cf. J.P. Sousa Dias, "João Vigier e a introdução da química farmacêutica em Portugal", Medicamento, História e Sociedade, Lisboa, 2(5), 1987, p. 1.

(20) Cf. Manuel Rodrigues Coelho, Pharmacopea Tubalense, Lisboa, Of. António de Sousa da Silva, 1735.

(21) Cf. João Rui Pita; J.P. Sousa Dias, "L'influence de la pharmacie et de la chimie françaises au Portugal au XVIIIe siècle: Nicolas Lémery", Revue

d'Histoire de la Pharmacie, Paris, 41(300), 1994, pp. 84-90. Esta obra surge

posteriormente em 1751 e em 1760. Cf. J.P. Sousa Dias, Inovação técnica e

sociedade na farmácia da Lisboa setecentista, ob. cit., p. 127 ss.

(22) Cf. António Rodrigues Portugal, Pharmacopea Portuense, Porto, Officina de Francisco Mendes Lima, 1766. Sobre esta farmacopeia vide o artigo de Luís de Pina, No segundo centenário da primeira farmacopeia portuense,

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Um livro com 200 anos: A Farmacopeia Portuguesa

da época e mostrou o significado normalizador da prática higienista; mas, também, não deixa de ser certo que a obra não foi redigida propositadamente como farmacopeia, resultando de uma adaptação de duas obras do seu autor. Ora, se atendermos a que desde o ano em que foi preconizada até à sua publicação passaram vinte e dois anos e se a obra nasceu como referimos pode colocar-se a hipótese de ter sido a sua redacção uma preocupação tardia por parte das autoridades oficiais e a entrega do trabalho a Francisco Tavares e o modo como ele foi realizado uma solução de emergência - os dados de que dispomos podem levar a equacionar o problema deste modo. Por outro lado, deve referir-se que, logo à partida, a primeira farmacopeia oficial portuguesa se mostrou desactualizada no que diz respeito ao seu conteúdo científico, muito particularmente no que concerne à química, então inovada em função da revolução química lavoisieriana. E, pese embora as críticas feitas pela comunidade científica a este propósito, inclusivamente pelo seu próprio autor - Francisco Tavares - o certo é que se manteve em vigor até 1835. As obras que entretanto foram publicadas, mesmo pelo próprio Tavares, mostravam-se, então, mais actualizadas, tendo sido privilegiados critérios de natureza institucional e, provavelmente, económicos sobre os de ordem científica, de ordem técnica e de ordem sanitária. Será ainda interessante salientar que mesmo em 1835 a obra adoptada como farmacopeia oficial, o Codigo Pharmaceutico Lusitano, não teve o seu pontapé de saída dado pelas instituições do Estado, naquele caso da Universidade de Coimbra, como estava determinado por lei. Foi proposta pelo seu autor, Silveira Pinto, foi proposta por uma via externa, e aceite pelas autoridades convenientes como farmacopeia oficial. Mais quatro décadas passaram até que tivesse sido substituída pela farmacopeia que lhe sucedeu: a Pharmacopêa Portugueza.

Fontes e bibliografia subsidiária: I - Fontes Manuscritas

Arquivo da Universidade de Coimbra

- Actas da Faculdade de Medicina, 1822-1841 (IV-l°D-3-l-85). - AZEVEDO, Doutor Joaquim de. IV - 1°D- 6 - 1 .

- Dispensatorio Farmacêutico-Inventário, 1783 - IV-2°E-7-4-40 (Pasta). - Dispensatorio Farmacêutico - Folhas de Receita e Despesa. Despesa com

(9)

II - Fontes Impressas

Actas das Congregações da Faculdade de Medicina (1772-1820), 2 vols., Coimbra,

Arquivo da Universidade de Coimbra, 1982-1985.

BATEO, Jorge - Pharmacopea Bateana, Lisboa, Officina Real Deslandesiana, 1713.

CABRAL, B.J.O.T. - Pharmacopea das pharmacopeas nacionaes e estrangeiras, 2 vols., Lisboa, Impressão Regia, 1833.

COELHO, Manuel Rodrigues - Pharmacopea Tubalense, Lisboa, Of. António de Sousa da Silva, 1735.

COSTA, Jacinto da - Pharmacopea naval e castrense, 2 vols., Lisboa, Impressão Regia, 1819.

Farmacopeia Portuguesa IV, Edição oficial, Lisboa, Imprensa Nacional de Lisboa,

1935.

Farmacopeia Portuguesa V, Edição oficial, Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da

Moeda, 1986.

Farmacopeia Portuguesa VI, Edição oficial, Lisboa, Ministério da Saúde/

Infarmed, 1997.

Estatutos da Universidade de Coimbra (1772), voi. 3, Coimbra, Universidade,

1972, pp. 133-134.

"Extracto das Actas das sessões litterarias", Jornal da Sociedade Pharmaceutica

Lusitana, Lisboa, 5,1948, pp. 477-480; 484-485.

Formulario Geral medico-cirurgico para o Hospital Real de S. Joze da cidade de Lisboa, Lisboa, Impressão da Viuva Neves e Filhos, 1828.

LEAL, José Francisco - Instituições ou Elementos de Farmácia, Lisboa, Officina de António Gomes, 1792.

MARIA, João de Jesus - Pharmacopea dogmatica medico-chimica, e theorico-pratica, Porto, Officina de Antonio Alvares Ribeiro Guimar, 1772.

Materia medica e formulario pharmaceutico para uso dos hospitaes do exercito portuguez, Lisboa, Impressão Regia, 1826.

obras. Guias de remessa de dinheiro para o cofre académico de géneros. Requisição de

verbas (1784-1881) - IV-2üE-7-4-41(Caixa).

- Dispensatorio Farmacêutico-Inventário, utensílios, drogas e livros do

Dispensatorio Farmacêutico e do Armazém, Casa das Ervas e Cozinha anexas,1819 -

IV-2°E-7-4-45 (Livro).

- TAVARES, Doutor Francisco. IV - 1°D- 9 - 2.

Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra

- Pharmacopeia geral. Segunda Parte. Dos Medicamentos Preparados e Compostos. Ms.1227

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Um livro com 200 anos: A Farmacopeia Portuguesa

MEAD, Ricardo - Pharmacopea Meadiam, Porto, Officina de Francisco Mendes Lima, 1768.

PAIVA, Manuel Joaquim Henriques de - Farmacopèa Lisbonense, Officina de Filipe da Silva e Azevedo, 1785.

Idem - Farmacopèa Lisbonense, Officina Patriarcal de João Procopio Correa da Silva, 1802.

Pharmacopeia Geral para o reino e dominios de Portugal, 2 vols., Lisboa, Imprensa Nacional, 1823.

Pharmacopeia Geral para o reino e dominios de Portugal, 2 vols., Lisboa, Impressão Regia, 1824.

Pharmacopeia Geral para o reino, e dominios de Portugal, 2 vols., Lisboa, Regia Officina Typografica, 1794.

Pharmacopoeia collegii regalis medicorum londinensis, Olisipone, Ex Typograf. Regalis Academiae Scientiarum Olisiponensis, 1791.

Pharmacopoeia Matritensis, 2a ed., Matriti, Typis Antonii Perez de Soto, 1762. PINTO, Agostinho Albano da Silveira - Codigo Pharmaceutico Lusitano, 3a ed.,

Coimbra, Imprensa da Universidade, 1841.

Idem - Codigo Pharmaceutico Lusitano, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1835.

PINTO, António José de Sousa - Elementos de Pharmacia, Chymica, e Botanica, Lisboa, Impressão Regia, 1805.

Idem - Pharmacopea Chymica, Medica, e Cirúrgica, Lisboa, Impressão Regia, 1805.

PORTUGAL, António Rodrigues - Pharmacopea Portuense, Porto, Officina de Francisco Mendes Lima, 1766.

SANTO ANTÓNIO, Caetano de - Pharmacopea Lusitana, Coimbra, Impressão de Joam Antunes, 1704.

TAVARES, Francisco - De pharmacologia libellus academicis praelectionibus accomadodatus, Conimbricae, Typographia Academico Regia, 1786. Idem - Medicamentorum sylloge propriae pharmacological exempla sistens in usum academicarum praelectionum, Conimbricae, Typographia Academico Regia, 1787.

Idem - Pharmacologia novis recognita curis, aucta, emendata, et hodierno saeculo accommodata, Conimbricae, Typis Academicis, 1809.

Idem - Pharmacologia novis recognita curis, aucta, emendata, et hodierno saeculo accommodata, Conimbricae, Typographia Academico Regia, 1829. TELLES, João José de Sousa - "Necessidade de se fazer uma Pharmacopeia verdadeiramente portugueza, e apontamentos para servirem de base á sua confecçaõ", Jornal da Sociedade Pharmaceutica Lusitana, Lisboa, 5(14-15), 1848, pp. 321-327/349-358.

TELLES, Sousa - "Reflexões àcerca da Pharmacopêa do Dr. Agostinho Albano da Silveira Pinto", Jornal da Sociedade Pharmaceutica Lusitana, Lisboa, (segunda série), 5,1854, pp. 298-306.

(11)

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projecto da saude publica offerecido ao Augusto Congresso, Coimbra,

Imprensa da Universidade, 1822.

II - Bibliografia subsidiária

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Como interpretar Pombal? No bicentenário da sua morte, Lisboa,

Edições Brotéria, 1983, pp. 215-232.

CHIARLONE, Quintín; MALLAINA, Carlos - Historia critico-literaria de la

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a história (1772-1935)", Medicamento, história e sociedade, Nova série, 4(6), Jul. 1995, pp. 1-8.

Idem - Inovação técnica e sociedade na farmácia da Lisboa setecentista, Lisboa,

Tese de doutoramento, 1991.

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Referências

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