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Apresentação da chapa: por que(m) lutamos?

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Academic year: 2021

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1 Apresentação da chapa: por que(m) lutamos?

Somos estudantes com sede de mudança. Somos aqueles e aquelas que querem uma universidade de qualidade e não aceitam nenhum tipo de opressão. Que realmente vão à luta por direitos como o Passe-Livre estudantil, investimento de 10% do PIB pra educação pública já, maior investimento para o Plano nacional de Assistência Estudantil, que dizem não à EBSERH, pois o HU é nosso e saúde não é mercadoria! Se você também quer mudanças no país e na FURG, participe das eleições ajudando, fazendo nós por nossas mãos – afinal se não podem se vestir com nosso sonhos não mais falem em nosso nome! Unidos somos mais fortes e o futuro nos pertence!

Vemos que as decisões dos governos não correspondem às necessidades da maioria da população. Pelo contrário, são os interesses de uns poucos. É preciso desmascarar projetos que vêm precarizando as condições de vida de estudantes e trabalhadores. O REUNI, PROUNI e EBSERH são alguns exemplos da última década. E o que está por vir? Está claro que os governos estão dispostos a produzir uma “grande festa do futebol”, apesar dos problemas que existem em áreas essenciais, como educação, saúde e transporte. Recursos para a Copa não faltam, mas não existem para aumentos salariais, reabertura de leitos em hospitais, assistência estudantil, equipamentos para as universidades. Vide nossa universidade, que com a expansão muitas vezes sem qualidade com o REUNI, produzem prédios com rachaduras inaugurais.

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2 E o que vemos são os governos usando a repressão para conter as manifestações que buscam melhorias para trabalhadores e estudantes. Se quisermos mudar nossa realidade, temos que estar cada vez mais organizados e unidos. É este o papel que queremos para o DCE FURG em 2014: contribuir na luta e na organização dos estudantes rumo a novas conquistas!

Seguem a baixo as nossas proposta não como promessas, mas como propostas de construção coletiva, junto aos estudantes.

Coordenações:

1. Coordenação Geral:

• A coordenação geral propõe articular as coordenações dando coesão a gestão, de forma horizontalizada e o mais despersonalizada possível, tendo em vista que não utilizamos das entidades estudantis enquanto trampolim eleitoral.

2. Coordenação de finanças:

• Pretendemos criar um mecanismo de transparência online, para que os estudantes possam acompanhar as finanças do DCE, mantendo atualizada no mínimo mês a mês. • Não aceitaremos contribuições de Empresas e buscaremos sempre formas alternativas de financiamento do movimento estudantil, para que, gradativamente possamos construir um movimento cada vez mais autônomo.

3. Coordenação de Políticas Estudantis

As pautas de assistência estudantil são diversas, destacamos aqui algumas delas entendendo a necessidade de construir lutas diárias com os estudantes para conquistá-las e não como promessas a serem efetivadas somente pela gestão.

• É dever do DCE dar continuidade à luta pela universalização do acesso ao ensino superior. Queremos garantir os avanços pela pluralidade, através da implantação da lei de cotas, da garantia da reserva de vagas aos indígenas, quilombolas e portadores de deficiência.

Para permanecer na universidade, o novo público da universidade necessita de algumas garantias para usufruir em plenitude da sua vida acadêmica:

• Bolsas: O novo público universitário não encara mais a bolsa como algo supérfluo. A bolsa se torna, para uma grande parte dos estudantes, um complemento importante de renda, quando não sua única fonte de renda. Portanto, devemos exigir da universidade uma data base para recebimento destas e que as mesmas sejam reajustadas, no mínimo de acordo com a inflação.

A modalidade de bolsa permanência também deve ser revista. Ela deve servir para que o estudante que demonstre carência possa se manter na universidade. Devemos lutar

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3 para desatrelar essa modalidade de bolsa da obrigatoriedade de 12h de trabalho, pois em grande parte das vezes esse trabalho é meramente burocrático.

• Assistência Médica: Não entendemos como uma universidade federal, que possui um complexo hospitalar, garante o atendimento médico aos estudantes através de convênio com um plano de saúde particular. Buscamos que a FURG ofereça um serviço ambulatorial de qualidade dentro dos campi e que coloque a disposição do estudante uma ambulância, garantindo assim, de fato, uma assistência médica de qualidade. • Alimentação: Uma das demandas mais básicas do estudante ainda possui muito que avançar na nossa universidade.

Lutaremos pela reforma e reativação do antigo restaurante universitário; Por uma maior fiscalização na qualidade do serviço prestado, através do funcionamento da comissão de fiscalização; Pela universalização dos tickets e dos cardápios de todos os restaurantes universitários.

• Transporte: Essa é uma luta não só dos estudantes da FURG, mas de toda comunidade riograndina. Buscamos mais integração da universidade com a comunidade, através de mais linhas que liguem os bairros da periferia de Rio Grande com a Universidade.

Também acreditamos que a universidade deve garantir ao aluno a gratuidade no deslocamento para seu estágio e outras atividades acadêmicas.

Quanto ao transporte interno, as linhas devem ser ampliadas para atender aqueles estudantes que necessitam vir ao campus no final de semana. Além disso, acreditamos que a FURG deve proporcionar linhas de transporte interno entre os campi da cidade do Rio Grande.

• Moradia: O novo público estudantil necessita cada vez mais desse direito. Lutaremos pela continuidade no investimento em estruturas próprias da universidade para moradia, ampliando o número de vagas. Bem como a garantia na qualidade das Casas do Estudante Universitário.

Também buscamos a qualidade no acolhimento provisório, por melhores condições no alojamento e que os seus moradores não fiquem mais que um mês na espera de vaga nas CEUs.

No âmbito do movimento estudantil, buscaremos ampliar o diálogo do nosso movimento estudantil com a Secretaria Nacional de Casas do Estudante (SENCE), para que possamos nos inserir nas pautas nacionais do Movimento de Casas do Estudante. 4. Coordenação de Cultura, Esporte e Lazer:

Com o objetivo de enriquecer a experiência acadêmica, atrair estudantes para o movimento estudantil e para o debate político, forçar o rompimento das barreiras da universidade para possibilitar a inserção da comunidade geral dentro dos campi e reciprocamente, difundir o conhecimento construído na universidade em toda a cidade e região procuraremos:

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4 • Promover a integração entre os estudantes e a comunidade através de eventos como oficinas de produção e analise artística e cultural, cineclubismo, intervenções entre outros.

• Organizar junto a comunidade equipes e eventos esportivos. • Apoiar artistas locais e regionais.

• Construir junto aos estudantes momentos de lazer e confraternização tornando-os mais acessíveis e levando em conta a pluralidade sociocultural do universo acadêmico.

5. Coordenação de Combate as Opressões

•Propor, promover e estimular, juntamente com os estudantes e comunidade, todo tipo de atividades e eventos com a finalidade de ampliar, desenvolver e construir as temáticas que envolvem opressões (ex: debates, rodas de conversa, eventos internos e externos, especialmente nas datas marcadamente importantes para os grupos socialmente discriminados, além de atividades esportivas e culturais de forma articulada com outras comissões).

•Lutar por espaços na universidade e comunidade que quebrem barreiras homofóbicas, machistas, racistas, entre outras formas de preconceito e discriminação; •Fortalecer e ampliar a visibilidade dos coletivos já existentes e que venham a se formar dentro e fora da universidade;

6. Coordenação de Intercampi:

Articular o movimento estudantil universitário de todos os campi da FURG. Promover a integração dos alunos por meio de rodas de conversas, assembleias e atividades socioculturais, afim de construir juntamente com os estudantes, espaços de debates e ações diretas a favor da fiscalização e melhoramento em estruturações de cursos e campi, permanência do estudante na universidade, alimentação, mobilidade e atendendo as necessidades específicas de cada campi da FURG, na afirmação da importância de todos da comunidade acadêmica na construção de uma universidade igualitária, democrática e plural.

7. Coordenação de Fiscalização e Meio Ambiente:

• Promover o acompanhamento e fiscalização constante do Plano Diretor dos Campi e da Gestão da Prefeitura do Campus Carreiros, tendo em vista a efetivação de políticas ambientais;

• Propor e exigir alternativas para amortização de impactos ambientais e sociais referentes à expansão dos Campi, priorizando e respeitando as Áreas de Preservação Permanente e a preservação de espécies nativas;

• Propor a implantação de um Projeto Paisagístico com participação dos estudantes, professores e servidores, priorizando as espécies nativas.

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5 • Fomentar ações que venham contribuir a alternativas sustentáveis referentes ao transporte, como promover e incentivar, através de cartazes e campanha, a Carona Solidária.

• Fomentar ações que contribuem para a conscientização ambiental dos estudantes, professores, servidores e da comunidade geral, articulando projetos, como fóruns, debates, e oficinas, que venham ao encontro de ações sustentáveis e à educação ambiental.

• Fiscalizar a efetivação do destino de resíduos, assim como a coleta seletiva, das dependências da Universidade.

• Fiscalizar o cuidado com a saúde dos cachorros no campus, tal como sua castração, alimentação em lugares adequados.

8. Coordenadoria de Formação Política

Promover espaços de aprofundamento teórico para os estudantes, visando o desenvolvimento do pensamento crítico. Procurando sempre contrapor o modelo civilizatório em que vivemos hoje e debater os caminhos para a construção de um novo projeto de sociedade.

• Criar grupos de estudo;

• Promover rodas de conversa, cursos e cine-debates.

9. Coordenadoria de ensino, pesquisa e extensão:

• Realizar o estreitamento dos vínculos entre a universidade e as comunidades populares do entorno por meio de projetos de extensão que busquem identificar as demandas, limitações e potencialidades destas, para que, posteriormente, possam-se construir conjuntamente possíveis alternativas para as demandas encontradas;

• Contribuir para a melhoria do ensino por meio do contato direto dos estudantes com realidades concretas e da troca de saberes acadêmicos e populares;

• Estimular o desenvolvimento social e o espírito crítico dos estudantes, bem como a atuação profissional pautada na função social da educação superior;

• Propiciar a democratização e a difusão do conhecimento acadêmico;

• Divulgar os grupos de pesquisa, ensino e extensão existentes na universidade e fomentar a criação de novos, assim como fiscalizar a distribuição de bolsas!

Mais do que tudo é hora de construir a luta lado a lado dos estudantes, de tornar com eles o movimento estudantil mais atrativo. Só assim as pautas que aqui expomos previamente serão possíveis.

Há hora de somar E hora de dividir. Há tempo de esperar E tempo de decidir. Tempos de resistir. Tempos de explodir.

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6 Tempo de criar asas, romper as cascas

Porque é tempo de partir. Partir partido,

Parir futuros,

Partilhar amanheceres Há tanto tempo esquecidos. Lá no passado tínhamos um futuro Lá no futuro tem um presente Pronto pra nascer

Só esperando você se decidir. Porque são tempos de decidir, Dissidiar, dissuadir,

Tempos de dizer

Que não são tempos de esperar Tempos de dizer:

Não mais em nosso nome

Se não pode se vestir com nossos sonhos Não fale em nosso nome.

Não mais construir casas Para que os ricos morem. Não mais fazer o pão Que o explorador come. Não mais em nosso nome!

Não mais nosso suor, o teu descanso. Não mais nosso sangue, tua vida. Não mais nossa miséria, tua riqueza. Tempos de dizer

Que não são tempos de calar Diante da injustiça e da mentira. É tempo de lutar

É tempo de festa, tempo de cantar

As velhas canções e as que ainda vamos inventar. Tempos de criar, tempos de escolher.

Tempos de plantar os tempos que iremos colher. É tempo de dar nome aos bois,

De levantar a cabeça Acima da boiada,

Porque é tempo de tudo ou nada. É tempo de rebeldia.

São tempos de rebelião. É tempo de dissidência.

Já é tempo dos corações pularem fora do peito Em passeata, em multidão

Porque é tempo de dissidência É tempo de revolução”

Referências

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