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ÍNDICE

Introdução ... 1

1. Avaliação do ensino de graduação ... 3

2. Avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu ... 5

3. Avaliação da pesquisa ... 7

4. Avaliação da extensão universitária ... 9

5. Avaliação da gestão ... 13

6. Estudo dos egressos de graduação e pós-graduação ... 15

7. Propostas de ações a serem consideradas pelos gestores a fim de que os problemas apresentados no relatório da Unidade sejam resolvidos a curto, médio e longo prazo ... 16

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INTRODUÇÃO

Os fundamentos da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia do Campus de Botucatu da Universidade Estadual Paulista, encontram-se na Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas, Instituto Isolado de Ensino Superior do Estado de São Paulo, criada pela Lei 6860 de 22 de julho de 1962, com diversos cursos dentre eles o de Medicina Veterinária. Em 1974 a Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu, para melhor cumprir suas finalidades, teve seus Departamentos agrupados em Setores. Os Departamentos de aplicação do Curso de Medicina Veterinária constituíram o Setor de Ciências Médico-Veterinárias, ao qual foi integrado em 1975 o Curso de Zootecnia. Posteriormente, com a criação da Universidade Estadual Paulista, através da Lei nº 952 de 30 de janeiro de 1976, a Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu foi incorporada a essa nova Universidade do Estado. Decorrente da estruturação da Universidade e com a decretação de seu Estatuto, em 26 de janeiro de 1977, foi criada a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, como integrante do Campus de Botucatu, pertencente ao Distrito Universitário Sul, com dois cursos de graduação: Medicina Veterinária e Zootecnia. A partir de 1989, considerando a autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial assegurada às Universidades, a UNESP, passou a reger-se por novo Estatuto, objeto da Resolução UNESP 21, de 21 de fevereiro de 1989, alterada posteriormente pelas Resoluções UNESP 59/92, 45/94, 18/95, 06/96, 18/97, 73/97, 52/98 e 44/05. Embora a Unidade Universitária tenha sido criada em 1977, oferece desde 1963, o Curso de graduação em Medicina Veterinária, e a partir de 1977, estruturou-se de forma efetiva com a fixação de sua estrutura administrativa, criação de seus Departamentos de Ensino, instalação dos Órgãos Colegiados, passando a oferecer também o curso de graduação em Zootecnia.

O Curso de Graduação em Medicina Veterinária destacou-se por ter sido o primeiro curso do país, implantado com cinco anos de duração, sendo o último ano dedicado ao Estágio de Treinamento Profissional, abrangendo as áreas de conhecimento da Medicina Veterinária com o cumprimento de 96 créditos. A partir de 2006 foi implantada uma nova estrutura curricular. Entre as modificações realizadas, destaca-se a implantação da semana letiva com um período de 4 horas livres, conseguida por meio da diminuição da carga horária das disciplinas obrigatórias. As horas livres durante a semana possibilitam ao aluno a realização de atividades complementares de formação, que passam a ser consideradas para a integralização dos créditos. O aluno deve cumprir 40 créditos em atividades complementares, que podem ser obtidos por meio de disciplinas optativas, realização de estágios, programas de iniciação científica, publicação de trabalhos científicos, participação em grupos de estudo, colegiados entre outras atividades. O prazo mínimo para integralização é de 05 anos e a partir de 2003 passou a oferecer 60 vagas anuais. Desde 1973, oferece a Residência em Medicina Veterinária, pioneira no Brasil para Médicos Veterinários visando propiciar-lhes especialização profissional e eventual preparo para docência. É ministrada pelos Departamentos de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Reprodução Animal e Radiologia Veterinária, Clínica Veterinária, Higiene Veterinária e Saúde Pública, nas diversas áreas do saber,

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com a duração mínima de um ano e máxima de dois. Em agosto de 1981 implantou o Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária, área de concentração em Clínica, constituindo-se no primeiro curso de Doutorado na área de aplicação do País e em 1983, passou a oferecer o curso de Mestrado. Com um corpo de professores altamente qualificados, garantem ao pós-graduando o apoio suficiente para o desenvolvimento de suas atividades dentro de diversas linhas de pesquisa, com vistas à obtenção do título de Mestre e Doutor.

O Hospital Veterinário da FMVZ atua na viabilização das atividades de ensino de graduação, pós-graduação, residência médica-veterinária e no treinamento de estagiários da Unidade e de outras Instituições de Ensino Superior. O suporte às pesquisas realizadas na FMVZ, bem como aos projetos de iniciação científica é fornecido por esta Unidade Auxiliar. A extensão com os serviços hospitalares, atendimentos, procedimentos, consultas e assessorias, além do apoio aos cursos confere efetivamente a integração e viabilização de todas as modalidades do exercício acadêmico: ensino, pesquisa e extensão.

O Curso de Zootecnia iniciou suas atividades no ano de 1977, com 20 vagas. A primeira aula ocorreu no dia 28 de fevereiro de 1977 e a primeira turma formou-se em 1980. Em 1985, foi criado o 5º ano desenvolvido na forma de Estágio Curricular Obrigatório, sendo que a primeira turma formada dentro dessa nova estrutura foi em 1989. A resolução UNESP 01 de 08/01/2002, estabeleceu a nova estrutura curricular para o Curso de Graduação em Zootecnia, com o objetivo de introduzir as inovações necessárias para adequar o currículo da Zootecnia à realidade do século 21. Foi inspirada nos princípios que norteiam as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação em Ciências Agrárias, da Secretaria do Ensino Superior do MEC. A primeira turma de alunos do novo currículo, colou grau em dezembro de 2006. O prazo mínimo para a integralização é de 4,5 anos e a partir de 2003 passou a oferecer 60 vagas anuais. Com a consolidação do curso de graduação em Zootecnia, em março de 1990, foi implantado o Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, área de concentração em Nutrição e Produção Animal, Cursos de Mestrado e Doutorado, que conta com um corpo docente altamente qualificado, sendo a maioria com especialização no país e no exterior. A partir de 1992, foram criados cursos de Especialização que têm por objetivo aprimorar conhecimentos específicos com vista a formar recursos humanos nas diversas áreas.

De lá para cá, a FMVZ tem se consolidado dentro do ensino superior público do Estado. Nas avaliações de cursos universitários realizada pelo Guia do Estudante da Editora Abril, os Cursos de Graduação em Medicina Veterinária e Zootecnia receberam 5 estrelas, pelo seu nível de excelência. Com referência aos cursos de Pós-Graduação em Medicina Veterinária e Zootecnia, na última avaliação realizada pela CAPES, triênio 2007-2009, obtiveram o conceito 5 e 6, respectivamente.

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1. AVALIAÇÃO DO ENSINO DE GRADUAÇÃO – curso de Zootecnia

O corpo docente, altamente qualificado e titulado está envolvido com o curso de graduação em Zootecnia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Botucatu. Analisando os números de 2009, observa-se a atuação na graduação de 68 professores da própria FMVZ (dos quais 33 são assistentes doutores, 28 são adjuntos e 7 são titulares) e professores do Instituto de Biociências e da Faculdade de Ciências Agronômicas os quais ministram disciplinas básicas. Todos os docentes encontram-se atualmente em regime de RDIDP com 40 horas semanais. Destes, 7 docentes são exclusivos do curso de Zootecnia.

Durante o quinquênio avaliado o curso de Zootecnia apresentou, 269 alunos regularmente matriculados em 2005; 285 em 2006; 308 em 2007; 310 em 2008 e 317 em 2009. Os alunos ingressantes possuem uma faixa etária entre 18 e 24 anos, são na sua maioria solteiros (99%) do sexo feminino (55%), procedentes do Estado de São Paulo, predominantemente da região metropolitana da Capital. Estes jovens, na sua maioria, estudaram o ensino médio e fundamental em escolas particulares, freqüentaram o cursinho por 1 ou 2 anos e prestaram o vestibular 1 a 2 vezes. Os pais dos ingressantes, predominantemente possuem curso superior e desenvolvem atividades como profissionais liberais ou proprietários/administradores de pequenos negócios. Do ponto de vista sócio econômico, os alunos selecionados não exercem atividade remunerada e são mantidos com os recursos dos pais ou responsáveis.

O número de formados foi, respectivamente, para os anos de 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009, 41; 34, 61, 53 e 52 alunos. O percentual de evasão foi de aproximadamente 2% para cada um dos anos avaliados, considerado sobre o total de alunos matriculados no curso.

Os alunos realizam estágios curriculares em instituições públicas, sindicatos e cooperativas, frigoríficos, empresas agropecuárias, empresa Junior e propriedades agropecuárias, usualmente no Estado de São Paulo, mas tem crescido o numero de alunos que se dirigem a outros estados ou mesmo estágios no exterior, sendo em sua maioria nos Estados Unidos, Canadá e Austrália. Os estágios curriculares obrigatórios são regulamentados pela Unidade, sendo a sua programação definida pelo Conselho de Estágios, Conselho de Curso e aprovado pela congregação, procurando contemplar principalmente o tipo de estágio, local de sua realização, duração, período, supervisão e avaliação.

A FMVZ de Botucatu é referência para realização de estágios curriculares e extracurriculares de alunos provenientes de instituições públicas e privadas, fornecendo estágio em suas diferentes áreas. Trata-se de número bem expressivo que demonstra claramente o interesse gerado pela excelência de serviços prestados na FMVZ, particularmente aqueles ligados à extensão com participação direta de docentes e residentes. Modificações sobre o estágio extracurricular ocorreram devido à implantação da lei de estágios (Lei 11788 de 25 de setembro de 2008) e adaptações ainda estão sendo estudadas para manter a continuidade desta oportunidade aos alunos de outras instituições, sendo que foi implantado em 2010 o programa de treinamento prático e de vivência no âmbito da FMVZ.

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Os alunos participam também, do Programa de Educação Tutorial– PET, que é um programa que propicia a um grupo de alunos previamente selecionados, desenvolver atividades orientadas pelo princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, que tem por objetivos:

I - desenvolver atividades acadêmicas em padrões de qualidade de excelência, mediante grupo de aprendizagem tutorial de natureza coletiva e interdisciplinar;

II - contribuir para a elevação da qualidade da formação acadêmica dos alunos de graduação;

III - estimular a formação de profissionais e docentes de elevada qualificação técnica, científica, tecnológica e acadêmica;

IV - formular novas estratégias de desenvolvimento e modernização do ensino superior; V - estimular o espírito crítico, bem como a atuação profissional pautada pela cidadania e pela função social da educação superior. Participam atualmente do Grupo PET-FMVZ 12 alunos bolsistas e 06 alunos não Bolsistas (voluntários) dos cursos de Medicina Veterinária e Zootecnia.

A avaliação da biblioteca com referência a número de exemplares por aluno indica os seguintes percentuais: menos que 1 exemplar para cada 10 alunos (23%); um exemplar para cada 10 alunos (28%); mais de 1 exemplar para cada 10 alunos 49%. Outro ponto que merece destaque é referente à baixa diversidade de títulos disponíveis, tanto na forma impressa quanto na eletrônica, dificultando a obtenção de informação mais atualizada.

Com finalidade didática 42 laboratórios estão à disposição dos alunos, sendo 8 destes considerados adequados. Os outros laboratórios foram considerados inadequados por necessitarem de obras de infra-estrutura ou equipamentos para que o ensino de graduação pudesse ser corretamente fornecido nestes locais. Apenas 8 salas de aula estão disponíveis para o curso de zootecnia, sendo este número considerado insuficiente, porém no final de 2009 foi inaugurada nova central de salas de aula do curso de ootecnia

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) do MEC (Ministério da Educação) divulgou, dia 6 de agosto de 2008, o resultado do ENADE 2007, Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, aplicado a alunos de 16 carreiras nas áreas de Ciências Biológicas e Humanidades. Os conceitos utilizados vão de 1 a 5. O exame foi respondido por 107 estudantes de Zootecnia da FMVZ, sendo 56 ingressantes e 51 concluintes. O curso de graduação em Zootecnia da FMVZ-Unesp-Botucatu, conquistou o conceito máximo 5, motivo de orgulho para toda a comunidade discente, docente e técnico-administrativa.

Merece destaque ainda: a) a continuidade da realização da Semana de Estudos Agropecuários de Botucatu, existente desde 1987, organizada pelo corpo discente, e realizada anualmente com a participação dos alunos de Zootecnia, Medicina Veterinária, Agronomia e Engenharia Florestal, contando com diferentes cursos que propiciam a atualização e aprimoramentos dos alunos de graduação, intercâmbio de experiências e conhecimento e divulga a qualidade dos cursos de nossa Unidade Universitária; b) Grupos de estudo: criados por iniciativa do corpo discente, contam com a participação de um professor orientador e reúnem-se

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semanalmente fora do horário de aula. Atualmente estão em atividade seis grupos de estudo dentro da FMVZ (Grupo de Estudo em Pequenos Animais – GEPA; Grupo de Estudo de Nutrição de Animais Monogástricos – GENAM; Grupo de Estudos em Inspeção e Segurança Alimentar – GEISA; Grupo de Estudos de Animais Selvagens – GEAS; Grupo de Estudo em Caprinos e Ovinos – GECO; Grupo de Estudo em Equinos – GEEQ) e três empresas júniores (CONAPQ Jr. Consultoria Agropecuária Júnior; APA Jr. Extensão em Produção Animal; NUTRIR Empresa Júnior de Nutrição de Ruminantes) com a participação de alunos da Medicina Veterinária e Zootecnia.

2. AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO Stricto

Sensu - Zootecnia

O programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Zootecnia da FMVZ – Unesp –Botucatu é reconhecido pelo Ministério da Educação e conta com dois níveis de formação profissional, Mestrado e Doutorado. Na última avaliação realizada pela Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes, referente ao triênio 2007-2009, o programa obteve conceito 6, numa escala de 3 a 7.

O Programa destaca-se por sua multidisciplinaridade, com a integração das principais áreas da Zootecnia e com as seguintes linhas de pesquisa: avaliação de alimentos de origem animal e vegetal, desempenho animal, exigência nutricional e produção e conservação de forragens. Essa característica tem atraído número considerável de alunos, tornando o programa grande formador de profissionais qualificados dentro do cenário nacional.

O programa conta com 23 docentes permanentes e 1 colaborador. Salienta-se que 10 professores permanentes apresentam titulação/cargo superior ao de doutor, sendo 5 Livre Docentes e 4 Titulares. Adicionalmente 17 deles são bolsistas de Produtividade em Pesquisa do CNPq e 4 possuem Pós-doutoramento, denotando a qualidade das atividades de pesquisas desenvolvidas. Isto promove reflexos positivos também na graduação, uma vez que a totalidade dos docentes permanentes participa em orientação de Pós-graduação e Graduação.

O Curso de Pós-graduação em Zootecnia utiliza aproximadamente 25 laboratórios, equipados com recursos financeiros advindos de projetos financiados por agências, tais como: FAPESP, CNPq e FINEP e, ainda, as instalações da Fazenda Experimental, Fazenda Edgardia e Fazenda São Manoel. Observa-se que as atividades de pesquisa, ensino e extensão estão intimamente interligadas na nossa estrutura, em colaboração mútua para atingir seu objetivo final. Ingressaram na Pós-graduação durante este período, o seguinte número de alunos: 38 nível mestrado e doutorado (2005); 47 (2006); 38 (2007); 36 (2008); 26 (2009) e 51 (2010) e ocorreram as seguintes defesas: 19 nível mestrado e 16 nível doutorado (2005), 14 nível mestrado e 14 nível doutorado (2006) e 19 nível mestrado e 10 nível doutorado (2007), 22 nível mestrado e 13 nível doutorado (2008), 22 nível mestrado e 19 nível doutorado (2009) totalizando neste período 168 defesas de alunos em nosso programa. Neste período ocorreram no total 12 desligamentos de alunos, considerado percentual baixo, demonstrando que o programa se

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manteve estável. Estavam matriculados 80 alunos em 2005, 97 em 2006, 117 em 2007, 91 em 2008, 74 em 2009.

A produção intelectual do triênio foi considerada Muito Bom de acordo com os critérios da grande área. A média no triênio foi de 1,6 artigos equivalente A1/DP ano (2,16/2007; 2,38/2008; 1,92/2009), sendo a meta para programa nível 5 de 1,20 artigos equivalente A1/DP ano. A média de artigos A1+A2+B1/DP ano foi de 2,03 (2,30/2007; 2,00/2008; 1,78/2009), sendo a meta para programa nível 5 de 1,0. O corpo discente atuou ativamente nas atividades científicas do programa durante o triênio, em média 72,1% dos alunos participou como autores das publicações bibliográficas. O tempo médio de titulação, considerando o triênio, foi de 26,8 meses para o mestrado e de 39,5 meses para o doutorado.

Vale referir que um número elevado dos egressos do programa foi absorvido por centros de ensino superior localizados nas diferentes regiões do país, demonstrando a capacidade de inserção social e de nucleação, tendo egressos também atuando, como docentes, em Universidades no exterior. Ressalta-se ainda que, alguns de nossos alunos são coordenadores de curso da Graduação e Pós-graduação em IES. Nota-se também maior procura por profissionais originários de países estrangeiros, em especial os localizados na América Latina, indicando a extensão da abrangência do programa. Tivemos presentes no PPG-Zootecnia alunos da Colômbia, Peru e Equador. No período tivemos alunos desenvolvendo pesquisa no exterior ligados ao programa de Doutorado no Brasil com Estágio no Exterior – PDEE. Este intercâmbio tem trazido ganhos importantes aos alunos e a Universidade.

Ressalta-se que muitos trabalhos de pesquisa desenvolvidos na Pós-graduação, nível mestrado e doutorado, possuem a participação direta dos alunos de iniciação científica. A participação dos alunos de graduação nas atividades científicas do Programa foi de 24,65% das publicações. O inverso é também verdadeiro. Essa cooperação mútua tem criando vínculo positivo e despertado o interesse dos alunos, inclusive dos primeiros anos, para a importância da pesquisa. Destaca-se que, por recomendação da Pró-reitoria de Pós-graduação, alunos do 5º ano de Zootecnia, que desenvolveram pesquisa, Iniciação Científica, em anos anteriores e foram aprovados em processo de seleção puderam cursar, na categoria de aluno especial, uma disciplina do Programa. A maioria desses alunos foi posteriormente absorvida, após novo processo de seleção. Isto demonstra novamente a importância da participação dos alunos de Graduação em pesquisa.

O uso comum das salas de aula, laboratórios, equipamentos, Fazendas de Ensino, Pesquisa e Produção, e outras áreas pertencentes à FMVZ, confere integração dos alunos de Graduação e Pós-graduação, estagiários, pós-doutorandos e docentes, cuja harmonia proporciona adequado sistema de formação, treinamento e desenvolvimento de pesquisa. Desta forma, considera-se que o Programa de Pós-graduação em Zootecnia tem contribuído positivamente para o bom desempenho do Curso de Graduação.

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3. AVALIAÇÃO DA PESQUISA

A Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) possui infra-estrutura, em termos de Hospital Veterinário e Fazendas Experimentais de Ensino, Pesquisa e Produção, que tem permitido o desenvolvimento de pesquisas tanto básicas quanto aplicadas. Além disso, pela complexidade do Campus de Botucatu na área de Ciências Médica e Biológica, tem sido possível compartilhar vários laboratórios, tanto pelos cursos de graduação quanto pelos Programas de Pós-Graduação, aliado aos recursos humanos (68 Docentes) altamente qualificados, 100% com doutorado, grande parte com pós-doutorado (32%) e 29 bolsistas do CNPq (42,6%). No biênio 2008-2009 em relação ao triênio 2005-2007 houve evolução no quadro docente tanto na reposição (4), quanto na qualificação passando de 27 para 32% com pós-doutorado e de 33 para 42,6% com bolsa de produtividade em pesquisa do CNPq.

A elevada qualificação dos Docentes tem refletido na captação de recursos nos diversos órgãos de fomento, em especial na FAPESP (75%), que em muitas vezes tem suprido as deficiências orçamentárias da Instituição. Na média dos três anos (2005 –2007), a FMVZ captou aproximadamente R$ 2.787.000,00/ano, enquanto nos anos de 2008 e 2009 foi R$ 2.500.000,00 e R$ 2.950.000,00 respectivamente, revelando estabilidade na captação de recursos. Entretanto, ainda é relativamente modesta a captação média anual por Docente, aproximadamente R$ 44.000,00 (R$ 2.950.000,00/ 68 Docentes).

Com a ampliação de vagas, de cursos e de campus, a carga de atividades vem aumentando de forma expressiva, com riscos de comprometimento a médio e longo prazo da qualidade das pesquisas geradas. Além disso, alguns laboratórios, tem se tornado obsoletos para atender a intensa demanda pelos serviços de ensino, pesquisa e extensão. Nota-se ainda a insuficiência de laboratórios. É necessário a urgente ampliação física e modernização dos equipamentos que permitirão agilizar as pesquisas realizadas. Vários setores das Fazendas Experimentais de Ensino, Pesquisa e Produção pelo tempo de implantação e uso, em especial a fábrica de rações, necessitam de recursos para manutenção, ampliação e modernização, objetivando apoiar as crescentes demandas pelo ensino e pesquisa.

É inquestionável a relevância dos projetos de pesquisa na formação dos alunos de graduação. A participação de acadêmicos nos projetos tem permitido o desenvolvimento do espírito crítico com maior rendimento escolar e estimulado o seu engajamento nos Programas de Pós-Graduação.

Apesar da maioria dos Docentes (86%) possuir vínculo com Programas de Pós Graduação, constata-se que a maioria dos projetos de pesquisa (72%) estão vinculados aos Departamentos, com grande participação dos alunos de graduação. Do total de acadêmicos (480) que cursam Medicina Veterinária e Zootecnia, em média 24% participa nos projetos de pesquisa, a maioria (55%) recebendo bolsa. O relativo baixo envolvimento dos alunos aos projetos de pesquisa deve-se em parte aos alunos ingressantes do primeiro, bem como os que não querem atuar na área de investigação científica. Dos pós-graduandos, mestrado e doutorado (287), aproximadamente 62% receberam bolsa, crescimento de 30% em relação ao triênio 2005-2007.

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Apesar a intensa carga didática e do sistema de Estágio Supervisionado Obrigatório no quinto ano que dificultam aos acadêmicos de graduação maior participação nos projetos de pesquisas e conseqüentemente nas publicações (43% dos alunos), observa-se interesse nos Programas de Pós-Graduação daqueles alunos que participam dos projetos de iniciação científica e estagiaram em instituições de pesquisa durante o Estágio Supervisionado Obrigatório, bem como os que querem atuar na carreira acadêmica e órgãos de pesquisa.

Com o aumento da produtividade do corpo docente da FMVZ, mais informações tem sido geradas e socializadas às comunidades científica e acadêmica, resultando em melhoria da qualidade do ensino. Além disso, a produção científica avaliada por meio do aumento na participação em publicação em diversos periódicos de relevância nacional e internacional, bem como revistas de divulgação, evidenciando o grau de socialização dos conhecimentos gerados pela FMVZ.

O número de trabalhos didáticos na forma de apostilas, cartilhas e boletins tem aumentado expressivamente consolidando a divulgação dos resultados da pesquisa no meio acadêmico e setor produtivo. Entretanto, a publicação em jornais e revistas de divulgação, ainda é muito baixa, considerando a importância destes veículos na socialização dos conhecimentos gerados pela comunidade acadêmica. Por outro lado, tem-se observado aumento na produtividade com maior número de publicações, com mais de 5,0 artigos/Docente/ano em periódicos arbitrados (referee) nacionais e internacionais, bem como participação em congressos, simpósios e similares, além de livros e capítulos em livros.com média superior a 6 artigos/Docente/ano, representando elevada produtividade em relação à média nacional (menos de uma publicação/cientista/ano). Salienta-se que no ano de 2009 a FMVZ foi a 2ª Unidade Universitária da UNESP de maior pontuação à Divulgação do Conhecimento.

Como atividade relevante de nossa Unidade, destaca-se a Revista “Veterinária e Zootecnia” reativada em 2005, sendo o seu Editor-Chefe o Prof. Titular Helio Langoni. Era editada anualmente e a partir de então foi editado o volume 12, n ½. Em 2006 e 2007 foi editada semestralmente, volumes 13 e 14, respectivamente. Em 2008, trimestralmente e em 2009 e 2010 quadrimestralmente. Em março de 2011, será editado o número 1 do volume 18., Esta evolução foi possível pelo êxito e reconhecimento da comunidade científica., a partir de sua reativação. A Revista tem sido consultada para a publicação de suplementos de eventos relacionados à área de sua abrangência. Já publicou três suplementos e já esta acertada a publicação de suplemento com os resumos do Congresso Internacional de Buiatria a ser realizado em 2011. Conta com Corpo Editorial e de Assessores de reconhecida competência para emissão de pareceres. Com conceito Qualis B-3, a média de submissão mensal gira em torno de 15 artigos, entre originais, relatos de casos e comunicações curtas, além dos artigos de revisão, que em sua maioria são de pesquisadores convidados. Aspecto relevante é que a mesma se encontra entre as Revistas chanceladas e apoiadas pela Pró-Reitoria de Pesquisa da UNESP. Considerando-se o rigor da assessoria científica o nível de rejeição de artigos, esta ao redor de 10%. A Revista esta em processo de migração para a plataforma SEER para submissão on-line, e se encontra disponível

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na página da FMVZ: http://www.fmvz.unesp.br/revista/index/htm.

Os projetos de pesquisas desenvolvidos pela FMVZ, com base nos critérios que priorizem o agronegócio, tem apresentado forte impacto no contexto social, político, econômico e tecnológico da região e do país. Dentre as pesquisas que tem revolucionado o setor produtivo, destacam-se: silagem de grãos úmidos para a alimentação de ruminantes e monogástricos, o sistema de produção do novilho e do cordeiro superprecoce, criopreservação de sêmen dos animais domésticos, reprodução de bovinos bubalinos e eqüinos, estudo de células tronco e enfermidades ligadas ao cavalo de esporte, sistemas de produção de ovinos, qualidade de carcaças de bubalinos, enfermidades neurológicas de grandes animais, bem como as diferentes enfermidades infecciosas como a brucelose, tuberculose, cinomose, leptospirose, mastites, diarréias infecciosas, além dos aspectos de inocuidade e segurança alimentar e das enfermidades clínicas e cirúrgicas de grandes e pequenos animais. Ressalte-se ainda o incremento das atividades de pesquisa relacionadas aos animais silvestres e de vigilância ambiental.

4. AVALIAÇÃO DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

Os cursos de Medicina Veterinária e Zootecnia de nossa Unidade Universitária estão estruturados para dar suporte ao ensino de graduação; pós-graduação; prestação de serviços à comunidade e atividades de extensão. Os Departamentos de Ensino da FMVZ, bem como as Unidades Auxiliares de Estrutura Complexa: Hospital Veterinário e as Fazendas de Ensino Pesquisa e Produção realizam a extensão universitária em várias modalidades, entre elas os cursos: de atualização, temáticos, difusão cultural e de extensão; atendimento de alunos de outras universidades, públicas ou privadas, através de convênios; participação em intercâmbios internacionais; eventos para a comunidade como feiras e exposições, consultorias, assessorias a agropecuaristas; atendimentos hospitalares, cursos à distância; desenvolvimento de projetos e programas. A Pró Reitoria de Extensão (PROEX) tem estimulado a prática da extensão através de apoio financeiro, em bolsas de estudos, eventos, treinamentos, divulgação de editais, produção de material impresso e eletrônico e congressos. O presente relatório trata das atividades de extensão desenvolvidas entre os anos de 2005 a 2009 pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia.

As Fazendas de Ensino Pesquisa e Produção, além de dar suporte aos setores ligados aos departamentos de ensino, também desenvolvem atividades de extensão. Mas, em consulta aos relatórios dos anos de 2005 a 2009, foram citados apenas uma atividade de apoio a um dia de campo e a um curso e suporte às visitas realizadas por alunos de outras instituições e produtores rurais.

O Hospital Veterinário registra em seus relatórios uma grande atividade ligada à extensão, em atendimentos hospitalares e à agropecuaristas em fazendas como podemos verificar no quadro e histograma a seguir.

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Quadro demonstrativo de atendimentos no Hospital Veterinário (HV) e em Fazendas, entre os anos de 2005 a 2009, realizados pelos docentes do Curso de Medicina Veterinária.

Ano

Modalidade 2005 2006 2007 2008 2009

Casos Atendidos no HV 15.734 14.515 15.473 16.756 15.623

Atendimentos em Fazendas 5.116 8.199 9.011 4.703 -

Histograma demonstrativo de atendimentos no Hospital Veterinário (HV), entre os anos de 2005 a 2009, realizados pelos docentes do Curso de Medicina Veterinária

Histograma demonstrativo de atendimentos em fazendas, entre os anos de 2005 a 2009, realizados pelos docentes do Curso de Medicina Veterinária

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Nesse período 78.101 animais foram atendidos no hospital veterinário, de várias espécies e em diferentes áreas de especialização, totalizando mais de 1300 casos mensais em média.

Em fazendas, 27.029 animais foram atendidos, estatística essa prejudicada pela falta de registro nessa modalidade de extensão no relatório do ano de 2009.

Apesar dos relatórios das Fazendas de Ensino Pesquisa e Produção não apontarem dados relativos à extensão, é reconhecido seu valor a essa modalidade de atuação quer pelo grande número de agropecuaristas que procuram informações ou pelo atendimento de alunos de outras instituições que usufruem da infra-estrutura existente e dos conhecimentos transmitidos por docentes e funcionários nos diferentes setores (laboratórios didáticos) ali existentes.

Tivemos 103 diferentes modalidades de cursos oferecidos nesse período, com a participação de 1.932 alunos de nossa e de outras instituições e com o envolvimento de 278 docentes orientadores e palestrantes. Essa grande variedade de modalidades demonstra o grande número de especializações existentes nos cursos de Medicina Veterinária e Zootecnia de nossa Unidade Universitária.

Cursos de Extensão

Nesses cinco anos tivemos 23 modalidades de projetos de extensão universitária com o envolvimento de 31 docentes orientadores dos cursos de Medicina Veterinária e Zootecnia. Todos os 42 alunos envolvidos nesses projetos foram contemplados com bolsa de auxilio financeiro. Além dessas bolsas foram ainda disponibilizados recursos financeiros aos coordenadores dos projetos, para aquisição de material de consumo, equipamentos, material didático entre outros. Nesses projetos a característica marcante é o contato direto com o produtor rural e comunidade em geral. As modalidades existentes estão inseridas em várias áreas do conhecimento, como biologia, sociologia e meio ambiente, entre outras.

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Projetos de Extensão

Em 43 diferentes modalidades de eventos, tivemos a participação total de 577 alunos, com o envolvimento de 63 docentes. O número de alunos participantes vem crescendo ao longo dos anos, sendo que no ano de 2008 foram registrados 490 alunos, número bem acima da média geral, sendo que pelos dados dos registros encontrados não foi possível detectar a causa desse aumento expressivo.

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Os programas de extensão foram mantidos, em número de quatro, nesses cinco anos com a participação 214 alunos e quatro docentes coordenadores.

Foram ainda registrados um curso de extensão universitária e um curso a distância, com a participação de 50 alunos cada.

Cursos Projetos Eventos

Ao analisarmos os dados desse relatório vemos o engajamento e o comprometimento da FMVZ com a extensão universitária, beneficiando o aprendizado de nossos alunos, a credibilidade e aplicabilidade das pesquisas realizadas.

5. AVALIAÇÃO DA GESTÃO

Com relação aos preceitos básicos de gestão, os seis Departamentos estão consolidados e as Unidades auxiliares de estrutura complexa representadas pelo Hospital Veterinário e Fazendas de Ensino, Pesquisa e Produção, estão bem gerenciadas do ponto de vista administrativo, dando suporte ao Ensino, Pesquisa e Extensão contando com o apoio da Congregação e da Diretoria e Vice-Diretoria.

A Supervisão do Hospital e das Fazendas enviaram para a Reitoria um completo relatório das atividades desenvolvidas em suas dependências e a sua expressiva participação na sociedade local e da região, caracterizando a finalidade de assistencial e extensionista de ambos.

Houve progressos na contratação de docentes e servidores técnicos administrativos e no período houve a liberação de nove vagas para concurso de professores titulares. Chama a atenção, a dificuldade de criação de um sub-quadro de servidores equilibrado e definido, com pessoal capacitado ao Hospital e Fazenda. Há um equívoco cometido pelos órgãos da Reitoria em padronizar esta questão para as unidades de Araçatuba, Jaboticabal e Botucatu. As três estruturas supra-citadas apresentam características funcionais distintas e discrepantes entre si, merecendo uma análise individualizada, até em função da estrutura física, número de alunos de

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graduação, pós-graduação, estagiários, residentes, funcionários e principalmente sobre o número de animais internados.

Com relação ao modelo de avaliação docente ele continua, no mínimo, discutível e questionável haja visto que foi rediscutido no CEPE e até o presente momento a decisão final não foi tomada e em 2011 teremos que entregar um relatório com uma pontuação que poderá sofrer alterações drásticas. O modelo é distorcido, havendo o risco dos profissionais priorizarem atividades mais bem valorizadas em detrimento de outras tantas de igual relevância institucional.

A avaliação externa de nossa unidade foi realizada nas duas oportunidades pelos profissionais: Profª. Drª Mitika Kuribayashi Hagiwara – Profª. da USP e Ex-Diretora da F.M.V.Z. - USP (Curso de Medicina Veterinária) e pela Profª. Drª. Alice Eiko Murakami, Pró-Reitora de Pesquisa da UEM - Maringá - PR (Curso de Zootecnia).

Cabe transcrever o parecer da avaliadora externa, Profª. Drª. Mitika Kuribayashi Hagiwara emitido em visita a Unidade no ano de 2009, a respeito deste quesito: SIC. "Entretanto,

percebe-se claramente que no que tange as atividades de graduação e extensão a inexistência de claros mecanismos de avaliação e valorização daqueles que por maior aptidão ou por necessidades inerentes ao ensino (áreas de aplicação clínicas) para os quais, grande parte do seu período é consumida na extensão de serviços a comunidade. O modelo foi considerado como discutível e questionável em que se prioriza a pesquisa em detrimento do ensino de graduação e extensão. Percebe-se aqui uma considerável insatisfação de um grupo de docentes que devem ser identificadas, analisadas as suas aspirações e formulados mecanismos mais equitativas na valorização docente".

O ADP (Acompanhamento de Desenvolvimento Profissional), realizados com base nos anos de 2007, 2008 e 2009, para promoção em 2010 considerou, além das avaliações feitas pela chefia direta dos servidores, a apresentação dos cursos realizados neste período. Foram apresentados certificados de cursos dos mais diversos conteúdos, muitos destes não havia nenhuma ligação com as funções exercidas pelo servidor, outras estavam sem conteúdos, sem carga horária, etc. O CARH, Comissão que avaliou esses certificados, por decisão da Reitoria, validou alguns certificados considerados incompletos por não haver um critério definido no que se referia a conteúdo, carga horária, entidades que forneciam os cursos, etc. A apresentação dos certificados, pelo menos destes anos, a maioria foi para que os servidores somassem pontos para obterem a promoção já no ano de 2010, pois apenas 33% dos servidores conseguiriam a promoção e o restante, nos anos posteriores, o que causou certo constrangimento entre os servidores.

Houve melhora na estrutura viária do campus e dos requisitos mínimos de segurança do pessoal fixo e dos usuários. Alguns laboratórios estão bem equipados e outros exigem melhorias. Os ambulatórios já não comportam a demanda e os serviços de anestesiologia, radiologia, patologia, laboratório de análises clínicas estão sobrecarregados.

Foi levantado pelo avaliador externo, deficiências no laboratório de informática, transporte, deslocamento interno, instalações sanitárias, espaço para descanso e laser no horário do almoço.

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Segundo a parecerista "existe um projeto de mudança da estrutura física para a fazenda Lageado, que permitirá adequar o espaço físico e incluindo estudos de acessibilidade e conforto ambiental.

Os serviços básicos representados pelas seções e setores foram considerados satisfatórios. Dentro das condições gerais de trabalho dos docentes e servidores, os prédios mais recentes contam com móveis e utensílios novos, porém os mais antigos conta com mobiliário velho, exigindo contínua baixa patrimonial e sem reposição. Ações esporádicas são realizadas pelos docentes adquirindo bens com reserva técnica de projetos que deveriam ser destinados para outras finalidades. Durante todo o processo o GRAL se manteve fiel as orientações exaradas pela CPA, porém fica claro que todos os relatórios não foram submetidos a uma reflexão interna, muito menos pela CPA/Reitoria, que teria nestes documentos e relatos uma ferramenta que espelha de forma fidedigna a situação de cada unidade universitária.

6. ESTUDO DOS EGRESSOS DE GRADUAÇÃO E

PÓS-GRADUAÇÃO

Observa-se que no triênio 2005-2007 aproximadamente 90% dos alunos estavam colocados no mercado profissional ou realizando cursos de pós-graduação dentro dos primeiros 6 meses após a graduação. Nota-se que um significativo percentual atua em clínicas ou hospitais veterinários, seguido por contratação em empresas ou instituições públicas. Com o avanço no conhecimento das diferentes áreas da Medicina Veterinária, nota-se uma intensa procura por cursos de pós-graduação Stricto Sensu e Lato Sensu os quais possibilitam um aperfeiçoamento profissional direcionado para as áreas de particular interesse. A maior integração entre as atividades da graduação e da pós-graduação também tem despertado o interesse dos alunos para a área de pesquisa básica e aplicada. Com a característica multidisciplinar dos cursos de Medicina Veterinária e de Zootecnia as oportunidades de trabalho são amplas e deve-se destacar a importância que os alunos recém formados e do quarto ano de Medicina Veterinária creditam as atividades desenvolvidas durante o quinto ano, composto por estágios curriculares em diferentes locais e áreas. Segundo eles esta oportunidade de estagiar com os melhores profissionais, em empresas ou instituições públicas tem complementado o ensino ministrado durante o curso, propiciado um amadurecimento profissional e tem permitido com que eles demonstrem suas habilidades e conhecimento em locais potenciais para futuros empregos.

Os egressos da pós-graduação estão distribuídos em 5 áreas de maior concentração: com atividades de docência em 10 diferentes estados da nação (25%); continuam atividades de pós-graduação nas modalidades de doutorado ou pós-doutorado, na sua maioria na própria Unesp de Botucatu (22%); aproximadamente 15% estão em órgãos municipais, estaduais ou federais de pesquisa ou ligados ao ministério da agricultura; 30% desenvolvem atividades como autônomos com especialização e aproximadamente 8% trabalham em empresas. Deve-se destacar que estes profissionais ocupam locais ou posições de destaque em comparação a colegas da mesma área menos titulados. Observa-se também que muitos continuam multiplicando o aperfeiçoamento de pessoas por estarem trabalhando diretamente no ensino público e partícula em cursos de nível

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superior.

7. PROPOSTAS DE AÇÕES A SEREM CONSIDERADAS PELOS

GESTORES A FIM DE QUE OS PROBLEMAS APRESENTADOS NO

RELATÓRIO DA UNIDADE SEJAM RESOLVIDOS A CURTO, MÉDIO E

LONGO PRAZO.

1) Valorização das atividades de extensão. Consideramos necessária a maior

valorização das atividades de extensão na avaliação docente assim como um item de peso no critério para reposição de vagas dentro da Unesp. Atualmente as atividades de extensão com atendimento hospitalar ou mesmo em propriedades rurais tem pouco peso na avaliação docente e apesar de consumir um precioso tempo semanal na atividade dos docentes reflete em discretos incentivos quando comparadas às atividades de pesquisa e pós-graduação. Dentro dos cursos de Medicina Veterinária e Zootecnia a extensão é fundamental e serve como base para o ensino da graduação e consolida novas linhas de pesquisa, principalmente aquelas de caráter direcionado para resolução de problemas da comunidade.

2) Reposição de docentes. Em virtude da maior carga horária para ser distribuída na

graduação, pós-graduação e extensão, torna-se fundamental a rápida reposição de vagas de docentes aposentados e demissionários. Esta agilidade impede a queda na qualidade do ensino e pesquisa e não acarreta em desestímulo para os docentes que continuam em atividade, pois assim podem buscar excelência nas atividades a qual estão ligados. A demora na reposição de vagas acarretara sério comprometimento, em futuro próximo, da qualidade de ensino, da captação de recursos externos e na extensão.

3) Investimento nas atividades ligadas a graduação. Contínuo investimento nas

atividades ligadas a graduação, particularmente para infra-estrutura de salas de aula e materiais didáticos, especialmente os de informática e em parte dos laboratórios didáticos, possibilitando condições adequadas de ensino, principalmente após o último aumento de vagas para os cursos de graduação, os quais ainda necessitam de recursos para adequação ao novo número de alunos. O retorno das atividades de plantão, realizado em 2010, portanto fora do âmbito deste relatório, foi fundamental para o ensino de graduação, devendo este tópico ser valorizado em discussões futuras, especialmente quanto à possibilidade de funcionamento 24 horas. Ainda se nota falta de política de valorização das atividades didáticas para a graduação, comprometendo aqueles que tem nesta atuação sua principal vocação dentro da Universidade.

4) Apoio contínuo a graduação. Notou-se significativa evolução no suporte a

pós-graduação vindo diretamente das metodologias adotadas pela reitoria. Destacam-se a implementação do PICR, editais para apoio a vinda de professor visitante, apoio a publicação e saída para pós-doutorado. Entretanto para que os índices propostos de avaliação dos cursos de pós-graduação possam ser atingidos, necessita-se mais apoio a Fundunesp, com maior aporte de recursos, já que esta fundação tem sido um importante parceiro para captação de recursos por docentes recém contratados, ampliação dos periódicos com acesso online, os quais beneficiam toda a comunidade, reposição rápida de docentes por meio de contratação permanente,

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permitindo que ocorra adequada dedicação ao ensino de graduação e pós-graduação. A necessidade de participação em grupos de pesquisa, o aumento do número e qualidade das publicações e da manutenção e ampliação do número de orientados tem sido um desafio constante para os docentes de nossa Unidade, que tem respondido com presteza a estas necessidades, mas estas iniciativas são prejudicadas pela demora na reposição de novas vagas de docentes e funcionários, sobrecarregando e prejudicando as atividades realizadas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Quando a Universidade iniciou o Projeto de avaliação institucional 2001 a 2006, atendendo a deliberação do Conselho Estadual de Educação (CEE 04/99 e 04/00), a comunidade desta Unidade, reconheceu a magnitude do processo como mecanismo de reflexão e análise dos quesitos como forma de nortear eventuais mudanças ou correções dos nossos objetivos gerais e específicos. O mesmo espírito foi mantido no levantamento proposto para os anos de 2005, 2006 e 2007.

Durante todo o processo, o GRAL se manteve fiel às orientações da CPA, houve progresso com relação à participação de todos os segmentos da comunidade respondendo os questionários das planilhas, permitindo uma análise mais fidedigna e representativa.

A varredura das respostas utilizando o parâmetro da reciprocidade remete-nos a uma situação mais ampla no sentido de discutir os problemas com serenidade no meio doméstico, buscando uma resolução comunitária abrangente.

No último relatório trienal destacamos que “Em revisão ao parecer emitido pelos relatores externos da FMVZ em 29 de setembro de 2005, percebe-se claramente que a avaliação foi pouco discutida e utilizada como ferramenta de diagnóstico dos problemas, houve pífias iniciativas corretivas e se o relatório fosse novamente submetido aos mesmos especialistas, o parecer exarado seria uma cópia do documento anterior”. Este fato foi confirmado na avaliação externa, sendo que os números que comprovam estas afirmações estão disponíveis nas planilhas que poderão ser consultadas na DTA local ou junto à CPA na Reitoria.

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