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ANGOLA EM 30 DIAS. Sumário Executivo. Agosto de 2016

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ANGOLA

EM 30 DIAS

Agosto de 2016

 A redução do preço do petróleo observada nos primeiros meses de 2016,

apesar da recuperação no segundo trimestre de 2016, levou o executivo a propor a revisão do OGE 2016. Embora algumas medidas de ajustamento já tenham sido implementadas, a proposta do OGE 2016 revisto prevê reduzir o preço do petróleo bruto médio usado no cálculo da previsão de receitas fiscais petrolíferas e como consequência a receita fiscal total reduz, como resultado da redução das receitas petrolíferas e do ligeiro aumento das receitas não-petrolíferas.

 Apesar da revisão das receitas, as despesas aumentam em termos nominais

cerca de 4%, mas em termos reais reduzem mais de 30%, já que a inflação acumulada prevista pelo Governo para 2016 é de 38,5%, diferente do nível inicialmente previsto de 11% no OGE Inicial e de 44% nos dados inicialmente

divulgados pela comunicação social como referentes a reprogramação

Macroeconómica.

 Porém, em Julho a taxa de inflação atingiu cerca de 35% em termos

homólogos, tendo a taxa mensal atingido o nível mais elevado dos últimos anos, cerca de 4%. O nível elevado de inflação está relacionado à redução significativa da inflação de cerca de 54,9% no primeiro semestre do ano, face ao primeiro semestre de 2015, devido a menor capacidade de acumulação de divisas, derivada da redução das exportações em 32,7%.

 O forte ajustamento das importações permitiu a melhoria da balança de bens

em cerca de 13,5% no primeiro semestre de 2016 face ao mesmo período de 2015. A melhoria da conta de bens associada à gestão fina da liquidez externa permitiu a desaceleração mais suave das Reservas Internacionais Líquidas (RIL).

 A nível da actividade económica espera-se que a taxa de crescimento do PIB

reduza mais do que o esperado, de 3,3% para 1,1%. A redução da previsão de

crescimento económico é consequência do efeito quantidade (sector

petrolífero) e do efeito preço (taxa de câmbio sobre o sector não petrolífero). Apesar disto tanto o sector petrolífero como o não petrolífero crescerão à taxas positivas, não devendo a economia entrar em recessão este ano.

 Contudo, para atingir os objectivos a que se propõe, o executivo deverá

afinar a coordenação entre a política monetária, cambial e a política fiscal,

todavia será necessário ter-se uma ideia clara dos lags da transmissão da

política monetária para que os ajustamentos contracionistas em curso sejam doseados na medida certa.

 Os desafios enfrentados por Angola estão a ser aplicados também por

outros países africanos, em Moçambique a taxa de juro directora teve que ser elevada para os níveis mais elevados dos últimos anos, cerca de 17%. O Malawi também está a fazer fortes ajustamentos e a Nigéria está a gerir as suas últimas alterações no mercado cambial.

(2)

 A Assembleia Nacional (AN) aprovou na generalidade a proposta de Lei de Revisão do Orçamento Geral do Estado (OGE) 2016 com vista a adequa-la à realidade macroeconómica actual.

 Os dados referentes a revisão do OGE 2016 foram condicionados

pela redução do preço do petróleo no primeiro trimestre de 2016,

que em média média ficou em torno dos 31,50 USD/barril,

significativamente abaixo dos 45 USD/barril previstos no OGE 2016. Como consequência, o preço de referência do petróleo foi ajustado de 45 USD para 40,9 USD/barril com a revisão.

 Com a revisão do preço do crude as receitas totais previstas caíram

em apenas 0,85% face ao OGE 2016, fixando-se em 3.484,6 milhões KZ, diferente da queda de 6,2% tornada pública na edição de 22 de Julho do Semanário Expansão. Apesar disso, as receitas cresceram de 14,1% face ao ano de 2015.

 A redução de 0,85% nas receitas totais do OGE revisto serão

suportadas pela previsão de queda de 9,1% nas receitas petrolíferas e pelo aumento de 0,7% nas receitas não petrolíferas, diferentes da contracção de 10,5% e 6,5%, respectivamente, antecipadas pelo mesmo Jornal. A performance do sector não petrolífero é resultado conjunto de acções e medidas de reforço da capacidade da administração fiscal consubstanciada no Programa de Potenciação da Receita Tributária (PPRT) e a entrada em vigor da taxa de contribuição especial para as operações bancárias, de cerca de 0,01%.

 Se comparamos ao ano de 2015, o aumento de cerca de 14,1% será

resultado do incremento de 34,4% nas receitas não petrolíferas apesar da redução de 2,5% das receitas petrolíferas. A despesa total também cresceu com a revisão. A despesa total regista um incremento de 4,4% face ao OGE inicial, mais 29,3% do que o ano de 2015, situando-se em 4.484,6 milhões KZ.

 O aumento das despesas é explicado pela evolução das despesas

correntes de 2.833,7 milhões KZ em 2015 para 3.523,5 milhões KZ no OGE Revisto de 2016 e das despesas de capital de 634,3 milhões KZ para 961,1 milhões KZ, o equivalente a 24,3% e 51,5% respectivamente. Quando comparado ao OGE inicial, as despesas correntes cresceram 1,2% e as despesas de capital 17,8%. Nas subclasses das despesas correntes apenas a remuneração dos empregados e o pagamento de juros registaram incrementos face ao OGE inicial, o primeiro com um incremento de 4,4% e 43,7%, respectivamente.

 O crescimento mais que proporcional das despesas face às receitas

contribuem para o crescimento do défice orçamental de 3,3% do PIB em 2015 e 5,5% do PIB no OGE inicial para 5,9% no OGE Revisto de 2016, um saldo global de -1.000 milhões KZ.

 A nível das necessidades de financiamento líquido verifica-se um

aumento de 28% em comparação ao OGE inicial e 192,8% face a 2015.

 A receita de endividamento crescerá de 2.913,16 mil milhões KZ para

3.473,56 mil milhões AKZ, um aumento de 19,2% face ao OGE inicial, equivalente a 49,9% do PIB em Kwanzas. Prevê-se um incremento do endividamento interno de 49,8% e passa de 21,7% do PIB no OGE

inicial para 30% do PIB no OGE Revisto. Por sua vez, o

endividamento externo diminui 8,8% correspondente a 1.384,21 mil milhões KZ, cerca de 23,6% para 19,9% do PIB. O Estado tenciona aumentar o endividamento por intermédio da dívida titulada e a dívida externa resultará das linhas de crédito e projectos. A amortização da dívida interna se situará em 1.432, 96 mil milhões KZ e a externa em 573,66 mil milhões KZ.

Variação percentual do preço do Brent

Saldo Orçamental(%) Receitas Petrolíferas (em MM Kz)

Finanças Públicas

40 60 80 100 120 140 160

set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16

Fonte: Minfin -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25

set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16

Fonte: Bloomberg

Receitas e Despesas (em % do PIB)

-3,3 -5,5 -5,9 2015 2016 OGE 2016 Rev. Fonte: OGE 2016 40,2 35,3 27,4 24,7 20,6 40,0 41,9 31,3 30,2 26,6 15 20 25 30 35 40 45 2013 2014 2015 Est. 2016 2016 Revisto

(3)

Taxas de Juro Luibor Taxas de Juro do BNA

 O Comité de Política de Monetária do BNA decidiu manter

inalteradas as taxas de juros de referência do sistema financeiro angolano na reunião do dia 29 de Julho. A Taxa Básica de Juro (Taxa BNA) manteve-se em 16%, a Taxa de Juro da Facilidade Permanente de Cedência de Liquidez manteve-se em 20% e a Taxa de juro da Facilidade Permanente de Absorção de Liquidez a sete dias em 7,25%.

 Os avanços da inflação poderão obrigar a adopção de medidas

mais enérgicas de absorção de liquidez, como restruturação das Reservas Obrigatórias, nomeadamente na componente titularizada, que actualmente se fixa em 67% das reservas por constituir, sendo

apenas 33% emcash.

 As taxas de juro LUIBOR cresceram em torno de 0,40 a 0,90 p.p. e

Junho a Julho, variações ligeiras, tendo registado como excepções a redução de 0,41% na maturidade 9 meses e inalterada na maturidade Overnight. Assim sendo, A LUIBOR Overnight mantem-se em 13,92% desde Maio.

 O volume de liquidez transacionada no Mercado Monetário

Interbancário (MMI) passou de cerca de 1.842,42 mil milhões KZ em Julho de 2014 para 21,03 mil milhões KZ em Julho de 2016, uma diminuição de 98,86%, números que transparecem o momento menos bom do mesmo. O volume transacionado no MMI caiu em Julho pelo terceiro mês consecutivo, tendo se situado em 128,90 mil milhões em Maio e 63,52 mil milhões em Junho. Agravando a tendência com a implementação da Contribuição Especial sobre as Operações Bancárias (CEOB) de 0,1% a taxa de juro mínima para tornar rentável a operação de cedência de liquidez Overnight deverá superar os 35%.

 Em Julho, o mercado cambial foi marcado pelo aumento do volume

de venda de divisas para cerca de mil milhões de USD, uma variação de 37,34% face ao mês anterior e cerca de 90% acima da média dos primeiros seis meses do ano. Apesar desta evolução, o montante acumulado de divisas vendido ao longo dos primeiros sete meses do ano em 2016 ficou cerca abaixo do nível do mesmo período do ano passado. A venda de divisas é o principal motor das importações em Angola.

 A importação de carga contentorizada reduziu cerca de 35% no

primeiro semestre de 2016 face a 2015. O Porto de Luanda processou no primeiro semestre do ano corrente 3.133 milhões de toneladas de carga contentorizada, uma redução de aproximadamente 35% em relação ao registo de 4.832 milhões de toneladas relativo ao primeiro semestre de 2015. O número de contentores operados reduziu em aproximadamente 44% para 162.568 no mesmo período e o número de navios atracados reduziu em 33% para 2.437.

 Em geral, nos primeiros seis meses do ano as importações

reduziram 54,9%, face ao primeiro semestre de 2015, devido a menor capacidade de acumulação de divisas, derivada da redução das exportações em 32,7%.

 O forte ajustamento das importações permitiu a melhoria da

balança de bens em cerca de 13,5% no primeiro semestre de 2016 face ao mesmo período de 2015. A melhoria da conta de bens associada à gestão fina da liquidez externa permitiu a desaceleração mais suave das Reservas Internacionais Líquidas (RIL).

 Contudo, se os níveis de captação de endividamento externo

previsto no OGE 2016 revisto se confirmarem, é provável que o nível de venda de divisas aumente e a desvalorização do kwanza seja menos forte do que se necessita actualmente para atingir o equilíbrio.

Mercado Monetário

Mercado Cambial

Taxas de Câmbio

Reservas Internacionais Líquidas 1, 00 1, 09 1,18 1,27 1,36 1,45 1,54 70 90 110 130 150 170 190 210

jul/1 4 nov/14 mar/15 jul/15 nov/15 mar/16 jul/1 6

Fonte: Bloomberg; BNA

AOA /E UR (esq.) AOA /U SD (esq.) EUR/USD (dir. )

80 90 100 11 0 120 130 14 0 150 160 170 180 15.000 17.000 19. 000 21.000 23. 000 25. 000 27.000 29.000 31.000 33. 000 35. 000

out/1 4 ja n/1 5 ab r/15 jul/1 5 out/1 5 ja n/1 6 ab r/16 jul/1 6

Fonte: BNA

RIL USDA OA (média)

8 10 12 14 16 18 20

mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16

Fonte: BNA

Taxa BNA Taxa BNA Cedência O/N

Absorção O/N Absorção 7 dias

% 12 13 14 15 16 17 18 19

Overnight 30 dias 90 dias 180 dias 270 dias 360 dias

Fonte: BNA

jun/16 jul/16 %

(4)

 O Orçamento Geral do Estado revisto, que está em discussão nas comissões de especialidade da Assembleia Nacional, revelou dados sobre o crescimento económico diferentes da informação divulgada nos diferentes órgãos de comunicação social no mês transacto. A redução da perspectiva de crescimento é maior no OGE revisto actual, passando para 1,1%, cerca de 0,2 p.p. inferior aos 1,3 p.p. apresentados nos dados da programação macroeconómica. Mas, face ao OGE inicial, o crescimento reduz cerca de 2,2 p.p

 A redução do crescimento será suportada pela revisão tanto do PIB

não petrolífero, de 2,7% para 1,22%, como do PIB petrolífero, de 4,08% para 0,8%.

 A desaceleração da actividade não petrolífera de 2,7% para 1,22%

deriva da revisão de vários sectores: redução do crescimento

negativo da indústria transformadora, para -3,9%, quando se

esperava inicialmente cerca de 3,1%; Serviços Mercantis de cerca de 2,4% para 0%; Sector diamantífero e outros de 1% para -0,6%.

 Os efeitos sobre a actividade da economia não petrolífera

dependem, em grande medida, do desenho da política cambial e monetária implementada pela autoridade monetária. Pois, a redução da venda de divisas, dependendo das prioridades estabelecidas pelo executivo poderão ter maior ou menor impacto nos diversos sectores da economia não petrolífera, devido à dificuldades na importação de maquinaria e de insumos à produção.

 Os indicadores trimestrais divulgados pelo INE, nomeadamente o

Indicador de Clima Económico e o Índice de Produção Industrial,

confirmam a tendência de desaceleração da actividade não

petrolífera. As expectativas dos agentes económicos atingiram cerca de -34 pontos, depois de ter atingido cerca de 2 pontos no mesmo período do ano anterior. Os sectores da construção e do turismo são os que mais sentiram o impacto, -66 e -53 pontos, respectivamente. O índice de produção industrial revela uma desaceleração da actividade de Produção e Distribuição de Electricidade, Gás e Água de 20% para cerca de 2,12%.

 Por outro lado, a revisão para cima da dotação orçamental do PIP (

Programa de Investimento Público) será um factor relevante para a reanimação da actividade económica no segundo semestre do corrente ano. O aumento do investimento público no corrente ano poderá ter efeitos multiplicativos sobre a economia não petrolífera nos próximos anos.

 No sector petrolífero, a redução das estimativas de crescimento

justifica-se pela redução da previsão de produção diária média de 1,88 para 1,79 milhões de barris dia, entre o OGE 2016 inicial e o

revisto. A revisão das projecções é compatível com os

desenvolvimentos recentes do sector.

 No primeiro semestre de 2016 a produção média atingiu cerca de

1,77 milhões de barris por dia, tendo os meses de Fevereiro e Abril ficado acima da média, 1,97 e 1,88 respectivamente.

 Embora o aumento da produção petrolífera real seja relevante, a

variação dos preços tem tido um impacto significativo no

crescimento da economia não petrolífera. Por isso, um aumento do preço poderá ser importante para a aceleração do processo de diversificação económica.

 A diversificação económica contará com o suporte do crescimento

do sector da energia, cuja taxa está a volta de 19,9%. Mas, para tal, será necessário que os empresários estejam atentos aos polos de produção e distribuição de energia eléctrica para que estejam na rota perfeita.

Clima Económico (Nível-pontos)

Índice de Produção Industrial (Var%) Estimativas de Crescimento do PIB real (%)

Exportação de Petróleo

Economia Real

3 3,3 1,1 6,3 4,8 0,80 1,5 2,7 1,22 2015 Prel 2016 2016 Ret PIB Petrolífero Não Petrolífero

20 30 40 50 60 70 80 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70

out/15 jan/16 abr/16 jul/16

Fonte: Minfin

Exportação (milhões barris) Preço( USD/barril)

16 3 -36 -37 18 11 -29 -34 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30

dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16

Fonte: INE Indústria Transformadora Clima Económico

Pontos -4 -2 0 2 4 6 8 14q2 14q3 14q4 15q1 15q2 15q3 15q4 16q1

(5)

 Nigéria: O Banco Central (BC) da Nigéria elevou a taxa de juro em 200 p.b. em Julho, fixando-a em 14%. A Política adoptada visa conter os avanços da inflação na economia e enxugar cerca de 441,2 mil milhões de Naira do sistema financeiro e levou a taxa de juro de referência do mercado interbancário para cerca de 25%. O BC aumentou pela segunda vez consecutiva a taxa de juro no ano corrente de forma a proteger a economia da inflação, que cresceu de

16,50% para 17,10% de Junho a Julho, pressionada desde a

flexibilização da taxa de câmbio anteriormente indexada ao dólar.

 África do Sul: A taxa de inflação homóloga reduziu de 6,3% em

Junho para 6% em julho, o mais baixo nível registado em 2016 e situa-se no intervalo de 3%-6%, target de inflação definido pelo Reserve Bank da África do Sul (SARB) para o ano de 2016. A balança comercial registou um superavit de 5,2 mil milhões ZAR em Julho e reduziu a pressão sobre o défice da conta corrente, reduzindo

também o risco dedowngradedoratingde crédito em 2016.

 Moçambique: O Banco Central de Moçambique elevou a taxa de

juro directora em 300 p.b. em Julho, fixando-se em 17,25%, passando para um dos níveis mais elevados do continente africano, superada pelos 27% do Malawi. Desde Outubro de 2015, a Taxa de Juro de Facilidade Permanente de Liquidez já aumentou 7 vezes, incrementos que visam travar a evolução do nível geral dos preços actualmente em 20,68%. Por outro lado, o Presidente do país nomeou Rogério Lucas Zandamela, que anteriormente exercia funções no FMI, para Governador do Banco Central em substituição do Ernesto Gove.

 Apesar da postura contraccionista do BNA, a taxa de inflação

homóloga aumentou para 35,8% em Junho, devido ao aumento da inflação mensal de 3,27% para 4,04%. Este é o nível de inflação mensal mais elevado desde Maio de 2004, todavia em termos homólogos esta taxa é inferior aos níveis registados em Agosto de 2004.

 O crescimento mensal da taxa de inflação, em Julho, dependeu em

grande medida do aumento do índice de preços dos bens

alimentares, que atingiram cerca de 6% enquanto que os bens não alimentares reduziram de uma média de 4% ao longo do primeiro semestre para cerca de 2,14% em Julho. O peso da dos bens alimentares na inflação verifica-se mais claramente na inflação homóloga, onde de este índice atingiu cerca de 37,3%. Devido ao peso dos bens alimentares no cabaz de bens transacionáveis estes últimos registam também um nível de inflação acima do nível geral de inflação da economia.

 Porém, a aceleração da inflação dos bens alimentares é uma

mudança face à tendência do início do ano quando os bens

administrativamente controlados e vigiados, como a saúde,

educação, transportes, electricidade e água, elevaram os níveis de inflação dos bens não transacionáveis e não alimentares para patamares acima dos bens alimentares. O aumento da inflação dos bens alimentares está correlacionada à redução da importação dos mesmos, acima de 40% o primeiro semestre do a 2015.

 Entretanto, a proposta de revisão do OGE apresenta um nível de

inflação acumulada alvo de 38,5%, nível razoável se nos atermos ao facto de que até Julho a taxa de inflação acumulada foi de 24,05. Mas, o alcance do mesmo dependerá da postura da política monetária adoptada pelo Banco Central e das condições económicas existentes para o funcionamento efectivo dos mecanismos de transmissão.

Taxa de Inflação (%)

Taxas de Juro de Referência (%)

Inflação

Economia Regional

1,0% 1,8% 2,5% 3,3% 4,0%

jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 Fonte: INE

Inflação Homóloga por classes (%) Inflação Mensal 6,00 35,30 16,70 17,10 6,4 6,30 31,80 18,40 16,50 5,8 0 5 10 15 20 25 30 35 40

África do Sul Angola Gana Nigéria Quénia

Fonte: Bloomberg Julho de 2016 Junho de 2016 7,0 16,0 26,0 12,0 10,5 7,0 16,0 26,0 14,0 10,5 0 5 10 15 20 25 30

África do Sul Angola Gana Nigéria Quénia

Fonte: Bloomberg Julho de 2016 Junho de 2016 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0

jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 Bens_Alimentares Bens_Não_Alimentares

(6)

 O FMI reviu em baixa o crescimento da África Subsaariana de 3% para 1,6% em 2016 e de 4% para 3,3% em 2017. O Fundo Monetário Internacional actualizou os indicadores económicos divulgados no relatório

World Economic Outlook de Abril de 2016, tendo revisto a taxa de crescimento esperada da África

Subsaariana em -1,4 p.p. para o ano de 2016 e -0,7 p.p. para o ano 2017, devendo as mesmas se situar em 1,6% e 3,3%, respectivamente. A revisão em baixa resulta da situação económica actual dos países

exportadores decommodities, destacando-se a revisão do crescimento da Nigéria de 2,3% para -1,8% em

2016 e de 3,5% para 1,1% em 2017.

 A liquidez transaccionada no mercado interbancário atingiu mínimos históricos de 63.520 milhões AKZ

em Junho. O volume transaccionado de liquidez no mercado interbancário diminuiu cerca de 50,7% e situou-se em 63.520 milhões AKZ no mês de Junho, o que representa o mínimo desde o início da série histórica em 2008. O actual contexto económico apresenta-se como principal barreira às transacções entre bancos.

 Foram divulgados os resultados da reunião do Comité de Política Monetária do BNA de 29 Julho. O

Comité de Política de Monetária do BNA decidiu manter inalteradas as taxas de juros de referência do sistema financeiro angolano na reunião do dia 29 de Julho. A Taxa Básica de Juro (Taxa BNA) manteve-se em 16%, a Taxa de Juro da Facilidade Permanente de Cedência de Liquidez manteve-manteve-se em 20% e a Taxa de juro da Facilidade Permanente de Absorção de Liquidez a sete dias em 7,25%.

 A produção de crude da Organização dos Países Exportadores de Petróleo volta a atingir máximos

históricos. O relatório da OPEP referente ao mês de Agosto reporta um nível de produção da organização a rondar os 33,11 milhões barris/dia em Julho, mantendo a tendência crescente, que compara aos 33,06 milhões barris/dia registados em junho. Angola produziu 1,78 milhões barris/dia e lidera no continente africano, por mais um mês, em termos de produção do crude. Um dos destaques do relatório é o aumento da produção iraniana em aproximadamente 500 mil barris/dia do primeiro ao segundo trimestre, sendo que actualmente a produção situa-se em 3,63 milhões barris/dia. Outro destaque foi o aumento da produção da Arábia Saudita em 30,1 mil barris/dia em Julho, atingindo 10,48 milhões barris/dia, novo máximo histórico.

 A proposta de lei de revisão do OGE 2016 aprovada na Assembleia Nacional aos 15 de Agosto e

submetida as Comissões de Especialidade, inclui a revisão em baixa do preço do crude de 45 para 40,9 USD/barril. A proposta de revisão do OGE 2016 aprovada na generalidade na Assembleia Nacional prevê a redução da cotação do crude de 45 para 40,9 USD/barril, que justifica a redução da estimativa das receitas de 3.514 mil milhões KZ para 3.484 mil milhões KZ e a necessidade de aumento das despesas fiscais de 4.295 mil milhões KZ para 4.626 mil milhões KZ. Diante do cenário actual de restrições a expectativa de crescimento da economia reduziu de 3,3% para 1,1%, sendo que para manutenção dos projectos de desenvolvimento a alocação de recursos apresentou reestruturação, para o sector social irá reduzir de 43,2% para 40%, serviços públicos de 22,9% para 21%, defesa e segurança de 20,2% para 19%, com excepção para o sector económico que se perspectiva um aumento de 13,7% para 20% na alocação dos recursos do OGE 2016.

 A taxa de inflação mensal cresceu 4,04% em Julho, a inflação rompeu pela primeira vez em 2016 a

barreira dos 4%. O aumento da inflação mensal em 0,04p.p. suportado pelo incremento no nível de preços da classe de “Saúde” e “Alimentação e Bebidas não alcoólicas” que cresceram 6,86% e 5,94%, respectivamente, contribuiu para uma inflação acumulada de 26,66% no sétimo mês do ano. A taxa de inflação homóloga situou-se em 35,30%, superior aos 31,80% de Junho.

 Os bancos comerciais pagaram um máximo de 31% de juro pela liquidez no mercado interbancário, na terceira semana de Agosto. Os bancos comercias realizaram entre si operações de cedência de liquidez no mercado interbancárioovernight (a 1 dia) na terceira semana de Agosto, equivalente a 22,2 mil milhões KZ, superior aos 4,5 mil milhões KZ verificados na semana antecedente. O aumento do volume transaccionado correlaciona-se ao aumento da taxa de juro média que situou-se entre 13,9% e 31% na última semana, diferente do intervalo de 13,92% e 14,15% verificado na semana anterior. O aumento da taxa de juro para 31% poderá não influenciar as demais taxas no interbancário mas permite que se compense o efeito da contribuição especial sobre as operações bancárias implementadas nos últimos me

 O Índice de Produção Industrial (IPI) homólogo aumentou 0,9% no primeiro trimestre de 2016. O Índice de Produção Industrial estabeleceu-se em 109,7 pontos no primeiro trimestre de 2016, inferior em 0,5% ao registo de 110,2 pontos referente ao último trimestre de 2015 e superior em 0,9% ao resultado de 108,8 pontos relativo ao primeiro trimestre de 2015. O índice de produção da indústria transformadora apresentou o maior aumento de 18,1% na variação homóloga e de 12,7% na variação trimestral, seguido pela produção e distribuição de electricidade, gás e vapor com subida de 1,8% e 2,1%, sendo que a indústria extractiva apresentou aumento de 0,7% e contracção de 0,1%, nos períodos acima referidos.

 O Indicador de Clima Económico (ICE) mantém a tendência de queda, pressionado principalmente pelo sector da construção. O ICE estabeleceu-se em -34 pontos no segundo trimestre de 2016, após resultado de -29 pontos referente ao trimestre anterior. O índice mantém a tendência de queda registada desde o segundo trimestre de 2015 em que registou -9 pontos, com as maiores contracções nos setores da Construção, Turismo e Comércio, devido a restrições como a insuficiência da procura, o elevado nível das taxas de juros e a falta de materiais.

(7)

2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 A n gol a 25,1 4,8 3,0 126,8 103,0 5.199,3 4.100,3 35,3 24,8 41,9 28,9 40,7 62,3 -2,9 -8,5 7,49 14,27 Á fri ca do Su l 54,0 1,5 1,3 350,1 313,0 6.483,8 5.694,6 28,2 29,7 32,0 33,7 47,1 50,1 -5,4 -4,4 5,78 4,89 B otswan a 2,1 3,2 -0,3 15,9 12,9 7.548,2 6.041,0 38,3 38,2 35,8 39,7 17,9 17,8 15,7 9,3 3,73 3,10 Camarõe s 23,1 9,2 7,7 35,9 38,9 452,9 475,9 14,6 16,1 13,3 14,2 16,8 18,8 -9,6 -12,2 1,20 0,89 Con go 4,4 3,4 2,5 2,2 2,0 1.151,7 1.051,6 60,6 59,4 59,9 59,3 49,5 60,0 -7,9 -2,6 2,92 5,49 R e p. D e m. Con go 81,7 3,3 3,0 10,7 9,7 452,8 401,8 12,4 11,8 14,7 15,5 34,7 35,6 -0,3 -2,2 6,03 7,56 G an a 26,9 5,7 3,0 6,1 6,4 344,0 354,3 25,0 24,7 29,8 30,7 100,4 83,4 -8,2 -8,9 24,15 24,86 M au rí ci a 1,3 3,6 3,4 12,6 11,6 10.032,6 9.218,4 20,6 22,5 23,8 25,9 56,1 58,1 -5,6 -5,1 0,19 1,33 M oçambi qu e 27,1 7,4 6,3 16,9 15,0 619,3 534,9 31,8 29,4 42,5 35,4 57,0 74,8 -34,4 -41,3 1,10 11,10 N amí bi a 2,2 4,5 4,5 13,2 12,8 5.988,1 5.776,9 35,4 33,7 39,4 39,6 25,0 27,2 -8,5 -9,8 4,63 3,50 N i gé ri a 178,7 3,3 4,4 1,3 1,4 14.769,9 14.940,7 37,3 34,3 33,6 32,3 68,6 68,1 -22,2 -14,2 0,52 3,16 Tan zân i a 47,7 2,5 1,7 4,4 4,0 3.483,6 3.139,7 30,1 27,6 31,3 33,1 13,7 17,4 3,3 0,5 6,19 4,93 Qu é n i a 44,1 7,0 7,0 48,1 44,9 1.028,8 941,8 14,9 15,1 18,0 18,8 35,2 40,5 -9,5 -8,7 4,75 6,84 Z âmbi a 15,5 5,6 3,6 27,1 21,9 1.726,0 1.350,2 18,9 17,5 24,9 25,6 35,1 52,9 2,1 -3,5 7,86 21,11 Z i mbabwe 13,4 3,3 1,5 14,2 14,3 1.070,6 1.064,4 26,6 27,3 28,1 28,5 51,1 53,0 -18,6 -17,3 -0,80 -2,35 Fonte: FMI

População PIB per capita (USD) Dívida Pública (%PIB) Inflação (%)

Balança corrente (%PIB)

Receitas (%PIB) Despesas (%PIB)

PIB nominal (USD ) PIB (t v, %)

Indicadores Económicos de Países da África Subsariana

Mercado Monetário e Mercado Cambial

Tabelas de Indicadores Económicos

2013 2014 2015

dez/13 dez/14 Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun

Taxa de câmbio (média)

USD/AOA 97,619 103,069 110,3 122,2 125,8 125,8 135,3 135,4 135,3 135,3 155,6 158,9 160,7 165,9 165,9 165,9 EUR/AOA 134,387 125,27 121,2 136,9 137,9 140,8 151,3 149,0 143,0 147,1 169,9 177,6 179,5 185,4 185,4 185,4 Taxa de j u ro cré di to ( 1 8 1 d a 1 an o, %) Empresas Moeda Nacional 13,86 13,88 13,45 13,42 13,88 14,02 15,22 15,2 15,2 15,11 15,22 15,18 15,21 15,24 15,27 15,1 Moeda Estrangeira 12,07 10,64 12,00 12,00 12,00 12,00 12,94 12 12 12,97 12 - - - - -Particulares Moeda Nacional 13,64 13,59 12,36 11,98 13,01 12,79 15,34 15,32 15,36 10,14 15,35 15,17 17,19 16,29 17,82 15,41 Moeda Estrangeira 8,15 6,43 3,19 2,73 3,18 3,18 4,08 3,51 3,51 2,65 6,03 4,65 13,61 10,91 9,69 6,72

Taxa de de pósi tos ( 1 8 1 d a 1 an o, %)

Moeda Nacional 3,87 4,31 4,45 3,94 4,20 4,65 3,87 3,87 3,85 4,21 3,84 3,86 3,83 3,85 3,99 3,97

Moeda Estrangeira 2,25 2,28 1,84 2,16 2,33 2,56 3,39 3,3 3,45 2,62 2,98 3,07 3,13 2,74 2,68 2,92

A gre gados M on e tári os ( USD )

M1 2.584,6 3.096,9 3.193,7 3.082,7 3.288,2 3.230,2 3.210,5 3.229,9 3.291,4 3.412,4 3.645,4 3.788,0 3.872,1 3.849,5 4.060,9 3.989,6 M2 4.394,7 5.103,5 5.142,1 5.235,0 5.346,8 5.383,2 5.739,7 5.435,6 5.435,3 5.703,7 6.001,2 6.042,8 6.304,5 6.350,7 6.523,4 6.567,4 M3 4.396,7 5.110,1 5.149,1 5.242,7 5.350,0 5.385,8 5.742,7 5.443,5 5.470,5 5.711,8 6.011,0 6.052,3 6.314,0 6.359,1 6.532,2 6.576,9 Taxa L u i bor ( fi m de pe ri odo, %)

O/N 4,71 6,14 6,25 11,29 12,27 13,26 11,81 11,66 11,53 11,31 11.30 11,3 11,01 14,00 13,92 13,92 30 dias 6,99 7,45 7,77 9,01 10,64 11,4 11,33 11,39 11,32 11,44 11,47 11,67 12,27 13,49 14,2 13,82 90 dias 7,5 8,02 8,39 9,33 10,87 11,45 11,50 11,55 11,56 11,88 12,1 12,87 13,31 14,4 15,42 15,84 180 dias 8,12 8,5 8,99 9,9 10,93 11,37 11,60 11,68 11,73 12,21 12,55 13,44 14,01 15,18 16,43 16,71 270 dias 8,82 8,93 9,5 10,06 10,83 11,19 11,56 11,78 11,89 12,56 12,92 13,87 14,61 15,79 17,29 17,24 360 dias 9,34 9,55 10,00 10,28 11,14 11,27 11,65 11,89 12 12,84 13,31 14,43 15,26 16,54 18,16 17,64

Taxa B ási ca ( fi m-de -pe ri odo, %) 9,75 9 9,25 9,75 10,25 10,50 10,50 10,50 10,50 11,00 12 12 14 14 16 16

Taxa In fl ação ( fi m-de -pe ri odo, y / y , %) 7,69 7,48 8,86 9,61 10,41 11,01 11,66 12,4 13,29 14,27 17,34 20,26 23,60 26,41 29,23 31,8 R e se rvas i n te rn aci on ai s ( USD ) 31.154 27.276 25.600 24.948 24.205 24.464 23.842 23.479 24.890 24.572 24.534 23.888 24.297 24.774 24.339 23.969

Produ ção de pe tról e o ( mb/ d) 1,73 1,62 1,73 1,87 1,81 1,75 1,77 1,81 1,84 1,85 1,73 1,75 1,77 1,79 1,77 1,77

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