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Fitness & Performance Journal ISSN: Instituto Crescer com Meta Brasil

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Fitness & Performance Journal

ISSN: 1519-9088

editor@cobrase.org.br

Instituto Crescer com Meta Brasil

Azambuja Pussieldi, Guilherme de; Veneroso, Christiano Eduardo; Castro Pinto, Kelerson Mauro de; Bergamaschi Bresciani, Guilherme; Teixeira, Mauro Martins; Paz Fernández, José Antonio De Controle do Esforço Através da Freqüência Cardíaca em uma Prova de Mountain Bike tipo

Cross-Country

Fitness & Performance Journal, vol. 4, núm. 5, septiembre-octubre, 2005, pp. 299-305 Instituto Crescer com Meta

Río de Janeiro, Brasil

Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=75117015006

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Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

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EISSN 1676-5133

doi:10.3900/fpj.4.5.299.p

Artigo Original

299 Copyright© 2005 por Colégio Brasileiro de Atividade Física Saúde e Esporte.

Fitness & Performance Journal Rio de Janeiro v. 4 n. 5 p. Setembro/Outubro 2005

Ciclismo

Controle do Esforço Através da Freqüência Cardíaca em uma Prova de Mountain Bike tipo

Cross-Country

Guilherme de Azambuja Pussieldi (CREF 1423 G/MG) Centro Universitário Belo Horizonte – UNIBH

Universidade de Itaúna

Programa de Doutorado da Universidade de Leon – Espanha pussieldi@acad.unibh.br

Christiano Eduardo Veneroso (CREF 8269 G/MG) Programa de Doutorado da Universidade de Leon – Espanha dficev@unileon.es

Kelerson Mauro de Castro Pinto (CREF 3603 G/MG) Centro Universitário Belo Horizonte – UNIBH

Universidade de Itaúna kcastro@acad.unibh.br

PUSSIELDI, G. A.; VENEROSO, C. E.; PINTO, K. M. C.; BRESCIANI, G. B.; TEIXEIRA, M. M.; FERNÁNDEZ, J. A. P. Controle do Esforço da Freqüência Cardíaca em uma Prova de Mountain Bike tipo Cross-Country. Fitness & Performance Journal, v. 4, n. 5, p. 299 - 305, 2005

Resumo - O objetivo deste estudo foi controlar a carga e a intensidade de trabalho durante uma corrida de Mountain Bike, tipo Cross-country, utilizando para isso, a freqüência cardíaca. Seis atletas ciclistas homens participaram do estu-do. A capacidade aeróbia máxima, o limiar de lactato (LT) e acúmulo de lactato de 4 mMol (OBLA4) foram medidos, para determinar as três zonas de esforço: zona abaixo do limiar anaeróbio (abaixo de LT), zona de limiar anaeróbio (entre o LT e OBLA4) e zona acima do limiar anaeróbio (acima de OBLA4). A carga de trabalho foi controlada durante a corrida através da resposta da freqüência cardíaca, e os dados foram transferidos para o computador, para posterior análise. Os atletas percorreram cinco voltas em um circuito fechado de

6700m, totalizando 33,5 Km. Os atletas permaneceram na zona abaixo do limiar por 8,24% do total de tempo da prova, na zona do limiar por 36,64% e na zona acima do limiar por 55,12% do tempo total. Concluiu-se que a corrida de mountain bike tipo Cross-country é de alta intensidade, pois os atletas permaneceram mais de 80% do tempo total nas zonas de limiar anaeróbio e acima do limiar anaeróbio, necessitando, portanto, de componentes anaeróbios no treinamento anaeróbio para suportar tal esforço.

Palavras-chave: Freqüência Cardíaca, Controle de Esforço, Moutain-Bike, Limiar Anaeróbio

(*) O presente trabalho atende às “Normas de Realização de Pesquisa em Seres Humanos”, Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, de 10 de outubro de 1996 (BRASIL, 1996), tendo seu projeto de pesquisa sido submetido ao Co-mitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da Universidade Federal de Minas Gerais, com parecer favorável emitido no dia 20 de abril de 2004, sob número ETIC 033/04.

Guilherme Bergamaschi Bresciani

Programa de Doutorado da Universidade de Leon – Espanha dfigbb@unileon.es

Mauro Martins Teixeira (CREF 23606 CRM/MG)

Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais mmtex@icb.ufmg.br

José Antonio De Paz Fernández

Programa de Doutorado da Universidade de Leon – Espanha dfijapf@unileon.es

Endereço para correspondência:

Praça Dr Augusto Gonçalves, 400/03 Centro Itaúna/MG CEP: 35680-054

299 - 305

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Fitness & Performance Journal, Rio de Janeiro, v. 4, n. 5, p. 300, Setembro/Outubro 2005 300

ABSTRACT

Effort Control Across Heart Rate in an off Road Cross Country Bicycle Race

The aim of this study was to control the workload and the intensity of an off road cross country cycling race through heart rate (HR) screening. Six off road cycling athletes (males) participated of this study. Maximal O2 uptake was measured, and LT and OBLA4 were determined to divide the exercise output into three effort zones: Easy Zone (below LT), Moderate Zone (between LT and OBLA4), and Hard Zone (above OBLA4). During the race, the workload was controlled through the HR, and data were transferred to a PC for posterior analysis. The athletes runned five laps in a closed circuit of 6700m, completing 33,5 km. They stayed in the easy zone for 8,24% of race total time, 36,64% on the moderate zone and 55,12% in the hard zone. It was observed that off road cross country cycling race is an activity very intense, since, during the race, the athletes remained more than 80% of the total time in the Moderate Zone and Hard Zone.

Key-Words: Heart Rate, Effort Control, Off Road Bicycle, Anaerobic Threshold

RESUMEN

Control del Esfuerzo a través de la Frecuencia Cardiaca en una Prueba de Bicicleta de Montaña tipo Cross-Country

El objetivo de este estudio fue controlar la carga de trabajo durante una prueba de ciclismo de montaña, tipo Cross-country, y controlar la intensidad utilizando la frecuencia cardiaca. Seis atletas ciclistas hombres participaron del estudio. La capacidad aeróbica máxima, el umbral de lactato (LT) y acumulación de lactato de 4 mMol (OBLA4) fueron medidos, para determinar las tres zonas de esfuerzo con la finalidad de dividir el ejercicio en tres zonas de intensidad: zona abajo del umbral anaeróbico (abajo de LT), zona de umbral anaeróbico (entre el LT y OBLA4) y zona por encima del umbral anaeróbico (por encima de OBLA4). La carga de trabajo fue controlada durante la prueba de ciclismo de montaña a través de la respuesta de la frecuencia cardiaca, y los datos fueron transferidos para el ordenador para posterior análisis. Los atletas recorrieron cinco vueltas en un circuito cerrado de 6700m, totalizando 33,5 Km. Los atletas permanecieron en la zona abajo del umbral por un 8,24% del total de tiempo de la prueba, en la zona del umbral por un 36,64% y en la zona por encima del umbral del 55,12%. Se concluye que la carrera de ciclismo de montaña tipo Cross-country es de alta intensidad, pues los atletas permanecieron más del 80% del tiempo total de la prueba en las zonas de umbral anaeróbico y por encima del umbral anaeróbico, necesitando por lo tanto de componentes anaeróbico en el entrenamiento anaeróbico para soportar tal esfuerzo.

Palabras-Claves: Frecuencia Cardiaca, Control del Esfuerzo, Ciclismo de Montaña, Umbral Anaeróbico

O ciclismo competitivo é fisiologicamente exigente, pois, na corrida, o ciclista apresenta tipicamente uma alta absorção de oxigênio, além de possuir características físicas de baixa gordura corporal e forte musculatura de membros inferiores (BURKE, 2003). Segundo este mesmo autor, durante a compe-tição, os sistemas energéticos são freqüentemente exigidos até os seus limites, e uma porção maior de treinamento é dirigida para a melhoria desses sistemas.

O mountain bike é uma competição caracterizada por circuitos fora de estrada com subidas e descidas acidentadas. Existem diferentes modalidades de competição em mountain bike, como o Cross-Country, o Down-Hill e o Four X. As provas da modalidade de Cross-country (em forma de circuito) são muito intensas e exigem alta capacidade aeróbia dos participantes. Uma prova típica de mountain bike Cross-country tem duração entre 1h e 30min e 2h e 30min para homens e entre 1h e 2h para mulheres (IMPELLIZZERI et al., 2002).

Em competições de Cross-country, a saída é fundamental para uma estratégia de prova, pois os atletas tentam sair em pri-meiro lugar, para logo depois iniciarem o single-track (trilha única) e, a partir daí, a ultrapassagem torna-se difícil; além disso, os melhores ciclistas ficam mais à frente na largada. Por essa razão, o início de prova exige alta intensidade (IM-PELIZZERI et al., 2002).

Segundo Wilber et al. (1997), durante a ultima década, even-tos de mountain bike, principalmente em sua modalidade Cross-country, têm-se tornado muito populares e, em 1996, a modalidade foi incluída e disputada nos Jogos Olímpicos de Atlanta. A primeira prova oficial em uma Olimpíada tinha

uma extensão de 48,8 km para os homens e 30,3 km para as mulheres.

São recentes os estudos realizados com atletas competidores de mountain bike, os quais tratam de descrever a intensidade do esforço desenvolvido em diferentes condições de competição (IMPELLIZZERI et al., 2002; MARROYO et al., 2003). A maioria dos estudos existentes sobre o mountain bike abor-dam aspectos antropométricos e características funcionais (BARON, 2001; WILBER et al., 1997).

Segundo Wilber et al. (1997), em geral, não existem diferenças fisiológicas entre atletas de mountain bike tipo Cross-country e atletas de estrada, pois se trata, também, de um exercício predominantemente aeróbio.

Segundo Hopkins (1991), as técnicas de determinação de VO2máx. e concentração de lactato sangüíneo são difíceis de serem aplicadas durante a competição.

A intensidade do exercício durante a competição pode ser utilizada pelos treinadores para prescrição de treinamento (IMPELIZZERI et al., 2002), e os valores de capacidade anaeróbia são também importantes componentes para o de-sempenho do rendimento no ciclismo, tanto em ciclistas como em não-ciclistas (BARON, 2001).

Impelizzeri et al. (2002) demonstraram através das análises dos limiares que as competições de mountain bike são muito intensas e as capacidades fisiológicas dos participantes re-querem alta capacidade aeróbia, pois duram em torno de duas horas. Além disso, comprovaram que durante a largada e nos minutos iniciais da prova, os indivíduos permanecem muito

INTRODUÇÃO

Keywords: Heart Rate, Effort Control, Off Road Bicycle, Anaerobic Threshold Palabras clave: Frecuencia Cardiaca, Control del Esfuerzo, Ciclismo de Montaña, Umbral Anaeróbico

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Fitness & Performance Journal, Rio de Janeiro, v. 4, n. 5, p. 301, Setembro/Outubro 2005 301

tempo acima do limiar anaeróbio, sugerindo que a competição de Cross-country requer esforços anaeróbios significativos. Fernández-Garcia et al. (2000) analisaram os ciclistas em laboratório e, depois, no campo, monitorando a resposta dos indivíduos durante duas provas completas do circuito profis-sional e concluíram que, além da grande capacidade aeróbia, é necessária grande capacidade anaeróbia.

Basset Jr & Howley (2000) afirmam que a capacidade aeróbia máxima (VO2 Max.) não é um bom preditor de rendimento em corredores com a mesma capacidade aeróbia; no entanto, o limiar anaeróbio é um bom preditor em várias atividades de resistência, tanto para indivíduos treinados como para não-treinados.

Coyle et al. (1988) afirmam que indivíduos com capacidade aeróbia similar podem variar enormemente na utilização do glicogênio e no tempo para a fadiga, quando pedalam na mesma intensidade de trabalho e percentual de VO2 máx. Essas diferenças no rendimento durante a alta intensidade de trabalho submáximo são altamente correlacionadas com uma combinação de produção de lactato e densidade capilar. Baron (2001) verificou as características dos sistemas aeróbios e anaeróbios em ciclistas de mountain bike tipo Cross-crountry e concluiu que a cadência ótima para o trabalho deve estar situada em torno de 100 rpm, utilizando como medida limite entre a fase aeróbia e a anaeróbia o valor de 4mmol.L-1 de lactato.

No entanto, Wilber et al. (1997), ao realizarem um estudo para quantificar o exercício máximo e submáximo de ciclistas de elite de estrada e de mountain bike, indicaram que o Limiar de Lactato (LT) não demonstrou ser um bom preditor para comparação com capacidade aeróbia entre os grupos. A partir da década passada, a monitorização da freqüência cardíaca pela telemetria tornou-se possível, e os valores me-didos no campo, tanto no treino como na competição, foram comparados com os medidos em laboratório (PADILLA et al., 2000; 2001).

Segundo Jeukendrup & Van Diemen (1998), para se obter um ótimo efeito de treinamento e das sobrecargas é necessário monitorar a intensidade, não sendo, no ciclismo, a velocidade um indicador preciso da intensidade do exercício. Observou-se que a freqüência cardíaca é o melhor indicador para o controle da intensidade durante eventos de resistência e competições, quando comparado com a capacidade de produção de lactato (IMPELIZZERI et al., 2002), e bem utilizado para comparação entre eventos (PADILLA et al., 2001; LUCÍA et al., 2003). A freqüência cardíaca (FC) tem sido utilizada pelos ciclistas no treinamento e na competição, ou para determinar a inten-sidade do treinamento (GILMAN, 1996; JEUKENDRUP & VAN DIEMEN, 1998; CHICHARRO et al., 1999; LUCÍA et al., 1999; 2000), sendo a monitorização da FC o mais apurado índice de intensidade de exercício no ciclismo, mais do que a velocidade, diferente para a corrida e a natação (JEUKEN-DRUP & VAN DIEMEN, 1998).

No entanto, devem-se estabelecer as zonas de esforço para abaixo dos limiares e acima, sendo estes os mais acurados

indicadores fisiológicos das demandas do formato da com-petição de ciclismo (PADILLA et al., 2000).

Este estudo pretendeu verificar a resposta da FC durante uma prova de mountain bike, em um exercício longo e intenso e com o devido controle da intensidade e da duração.

METODOLOGIA

Amostra

Foram selecionados nove competidores de mountain bike, tipo Cross-country, do sexo masculino, com experiência superior a dois anos em provas oficiais, sendo todos bem treinados segundo a classificação de Jeukendrup (2002), com idade média de 21,55 ± 3,12 anos, estatura média 170,15 ± 8,63 cm, média de massa corporal de 57,72 ± 6,87 Kg, e filiados à Federação Mineira de Ciclismo (FMC).

Todos os participantes receberam instruções sobre o teste e sobre os procedimentos a serem tomados antes e após a competição. Antes de todos os testes, os sujeitos assinaram o Consentimento Livre e Esclarecido e preencheram o ques-tionário de história médica. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (COEP).

Testes de Laboratório

Os testes foram feitos entre os meses de março e abril. Os testes de avaliação fisiológica e clínica foram realizados no laboratório de fisiologia da Universidade de Itaúna, um mês antes da corrida de mountain bike Cross-country. Na primeira visita, foram realizadas as medidas antropométricas, incluin-do massa corporal, estatura e percentual de gordura. Para mensuração do percentual de gordura utilizou-se o método de 7 dobras (JACKSON & POLLOCK, 1978). O consumo máximo de oxigênio (VO2 máx.) foi medido no terceiro dia. Quarenta e oito horas antes do teste de capacidade aeróbia má-xima, os indivíduos foram orientados a evitar atividade física estressante e a ingerir uma dieta líquida e sólida baseada na massa corporal individual, para se ter um controle alimentar prévio. Nenhuma ingestão deveria ter sido feita 2 horas antes do teste máximo.

Utilizou-se o ciclo-ergômetro mecânico marca Maxx (Belo Horizonte, Brasil), com carga regulável manualmente de 250g em 250g, adaptada com pedal tipo “clip”. Iniciou-se o teste com 1Kg (70W) e os ciclistas utilizaram cadência de 75 rpm, controlada pelo metrômetro. A carga foi aumentada a cada 3 min, com um acréscimo de 750g por estágio, correspondendo a um aumento de 52W. Os testes foram encerrados quando os ciclistas não conseguiram mais manter a cadência, ou por de-sistência voluntária ou quando os critérios de término de teste máximo estabelecidos pelo ACSM (2000) eram alcançados. Quando faltavam 15s para o término de cada carga, amostras sangüíneas (25µL) foram obtidas do lóbulo da orelha, incluin-do o último estágio, mesmo com a exaustão, para determinar os limiares de lactato (LT) e o onset blood lactate acumulation 4 mmol.L-1 (OBLA4), e colocadas nas tiras de lactato (BM Lactate, Roche Diagnostics, Mannheim, German) para

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deter-Fitness & Performance Journal, Rio de Janeiro, v. 4, n. 5, p. 302, Setembro/Outubro 2005 Fitness & Performance Journal, Rio de Janeiro, v. 4, n. 5, p. 303, Setembro/Outubro 2005 302

minação enzimática através de análise refletiva fotométrica (comprimento de onda de 600nm), analisadas pelo Accusport Portable Lactate Analyzer (Roche Diagnostics, Mannheim, German). O sistema faz a leitura no nível de lactato plasmá-tico na porção de sangue colocada na tira, desde que preencha todo o campo, sendo os limites leitura de 0,7 a 27 mmol.L-1. Para determinar a FC foi utilizado o monitor de freqüência cardíaca Polar Accurex Plus (PolarElectro Oy, Finland). As condições do laboratório (entre as 8h e 10h) foram semelhantes para todos os ciclistas, com variação de temperatura entre 20 e 26º C, e umidade relativa do ar entre 40 e 60%.

Os indivíduos que apresentaram capacidade aeróbia máxima abaixo de 60 mL.Kg-1.min-1 e/ou todos que apresentaram ou relataram alguma gripe ou febre nas últimas duas semanas antes do início do programa foram excluídos.

Foi calculado para cada ciclista o limiar de lactato (LT) e o Onset Blood Lactate Acummulation 4mmol.L-1(OBLA4). O LT é definido como o aumento de 1mmol.L-1 a partir do repouso durante o exercício entre 40 e 60% do VO2 máximo (HAGBERG & COYLE, 1983). O OBLA4 é definido como a intensidade correspondente ao lactato de 4mmol.L-1 (SJODIN & JACOBS, 1981). A freqüência cardíaca (FC) da capacidade de produção de lactato e VO2 no LT e no OBLA4 foi iden-tificada por uma linha de extrapolação entre os dois pontos de LT e OBLA4.

Testes de Campo

Através da identificação do LT e OBLA4 estipularam-se três zonas de esforço para os competidores: Zona Abaixo do Limiar (corresponde à zona da FC abaixo do LT); Zona no Limiar (corresponde à zona da FC entre LT e OBLA4); e Zona Aci-ma do Limiar (corresponde à zona da FC aciAci-ma do OBLA4), para serem utilizadas durante a prova de mountain-bike tipo Cross-country.

Foi controlada a intensidade de trabalho durante a prova, atra-vés da utilização de monitores de FC, modelo Accurex Plus (PolarElectro Oy, Finland) que armazenaram a FC a cada 5s. Após a prova, os dados foram transferidos para o PC através do software Training Advisor (PolarElectro Oy, Finland) es-pecífico para as análises. Os ciclistas foram orientados para, ao final de cada volta, pressionar o botão “Lap”, para que as voltas fossem divididas quando os dados fossem transferidos para o computador. Caso algum ciclista não o fizesse ou

hou-vesse alguma perda no tempo entre o final da volta e o início da outra, o sistema eletrônico da organização do evento seria utilizado, pois ele apresenta os tempos de cada ciclista para cada volta. Encerrada a prova, procedeu-se a comparação entre os tempos registrados nos relógios dos ciclistas e a cronometragem oficial do evento.

Procedimentos Estatísticos

Todos os dados foram testados para verificar se possuíam distribuição normal através do Kolmogorov-Smirnov Test. Para comparação entre as zonas de esforço em cada volta utilizou-se o teste t-student para variáveis pareadas. Os dados são apresentados em percentual de permanência em cada zona de esforço.

A análise estatística de todos os dados foi realizada através do software SPSS versão 11.0 for Windows para comparação de médias com nível de significância de 5% (p < 0,05).

RESULTADOS

A prova para a amostra estudada teve em média a duração de 2:01’50” ± 14,64, tendo a duração mínima de 1:44’25 e a máxima de 2:21’41.

A Tabela 1 apresenta as características do nível de experiência que inclui tempo de prática, número de treinos por semana e volume de treinos por semana dos indivíduos participantes do estudo juntamente com as características antropométricas.

TABELA 1

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E NÍVEL DE EXPERIÊNCIA

GRÁFICO 1

Gráfico 1: Percentual de tempo de permanência na Zona Abaixo do Limiar Anaeróbio (a), no Limiar Anaeróbio (b) e Acima do Limiar Anaeróbio (c). Diferente * em relação à volta 1; † em relação à volta 2; ‡ em relação à volta 3; e § em relação à volta 4

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Na Tabela 2 são apresentados os dados relativos às caracterís-ticas fisiológicas medidas em laboratório, juntamente com as freqüências cardíacas limite das três zonas de trabalho.

Os participantes apresentaram uma tendência ao aumento do tempo de permanência na zona de limiar, mas não houve diferenças significativas entre a volta 1 (V1) para a volta 2 (V2) e entre a volta 4 (V4) para a volta 2 (V2), 3 (V3) e 5 (V5) (Tab. 3 e Graf. 1b). Da mesma maneira, verificou-se uma tendência para diminuição da zona de permanência na zona acima do limiar, somente não sendo significativa entre a volta 1 para a volta 2 e entre a volta 3 para a volta 4 (Tab. 3 e Gráf. 1c). Em relação à zona abaixo do limiar, houve uma tendência de diminuição da intensidade durante a prova, mas não houve diferenças significativas entre a volta 1 para a 3 e entre a volta 4 para a volta 1, 2 e 3 (Tab. 3 e Gráf. 1a).

No Gráfico 2 pode-se observar de forma geral a tendência da diminuição da intensidade na zona acima do limiar e o aumento da intensidade na zona de limiar. Quando os valores foram agrupados pelo tempo médio de permanência por zona de intensidade durante toda a prova, foi verificado que o tempo de permanência na zona abaixo do limiar foi de 8,24%, na zona do limiar de 36,64% e na zona acima do limiar de 55,12%. Estes resultados apresentaram diferenças estatisticamente sig-nificativas quando comparadas às três zonas de permanência, abaixo do limiar, no limiar e acima do limiar (Graf. 3).

TABELA 2

CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS DOS INDIVÍDUOS

TABELA 3

COMPARAÇÃO ENTRE AS VOLTAS NAS TRÊS ZONAS DE ESFORÇO

GRÁFICO 2

COMPARAÇÃO DAS MÉDIAS DAS TRÊS ZONAS SEPARADAS POR VOLTA

Diferença estatística (*) em relação à Zona Abaixo do Limiar (†) e em relação à Zona no Limiar com p ≤ 0,05

GRÁFICO 3

TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA EM CADA ZONA DE INTENSIDADE DURANTE A PROVA EM PERCENTUAL

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DISCUSSÃO

O propósito deste estudo foi verificar a resposta da FC durante uma prova de mountain bike tipo Cross-Country, com o devido controle da intensidade e da duração.

O monitoramento da FC foi principalmente utilizado para motivar os atletas para trabalhar em intensidades específicas (no ou acima do limiar de lactato) (GILMAN, 1996) ou para prevenir os atletas de treinamento em altas intensidades (GILMAN, 1996; JEUKENDRUP & VAN DIEMEN, 1998; CHICHARRO et al., 1999; LUCÍA et al., 2000).

O método para análise da FC nesse estudo foi o mesmo uti-lizado por outros autores em estudos sobre ciclismo (CHI-CHARRO et al., 1999; BARON, 2001; IMPELLIZZERI et al., 2002; MARROYO et al., 2003).

Segundo Fernández-Garcia et al. (2000), as provas de moun-tain bike tipo Cross country necessitam de grande capacidade aeróbia e anaeróbia. De acordo com Impellizzeri et al. (2002), as provas típicas devem ter duração entre 1h e 30min e 2h e 30min para os homens e, segundo Wilber et al. (1997), por ser caracterizado por circuitos fora de estrada, com subidas e descidas acidentadas e também devido à sua duração, trata-se de um exercício predominantemente aeróbio.

O grupo estudado teve variáveis antropométricas e fisiológicas similares às encontradas em outros estudos (IMPELLIZZERI et al., 2002; BARON, 2001). O grupo de ciclistas estudado teve uma capacidade aeróbia alta, semelhante à encontrada por Baron (2001). O alto VO2max encontrado sugere que os competidores de mountain bike Cross-country, assim como os corredores de ciclismo de estrada, tenham um alto poder aeróbio (LUCIA et al., 1999; PADILLA et al., 2000), pois a prova, em função de sua duração e intensidade (2:01’50” ± 14,64), exige está qualidade fisiológica.

Neste estudo, notou-se que os ciclistas avaliados, quando utilizada a classificação de Jeunkendrup (2002), são carac-terizados como atletas bem treinados, principalmente em relação às variáveis fisiológicas, como capacidade aeróbia máxima (71,91 ± 6,7 ml.kg-1.min-1), potência máxima (320 ± 24,49 W) e potência relativa (5,16 ± 0,58); pelas variáveis em relação à prática, como anos de prática, horas de treino por semana, número de treinos por semana; e pelas variáveis físicas, como idade, massa corporal, estatura e percentual de gordura. Apesar de não ter sido o objetivo do estudo comparar ciclistas de mountain bike tipo Cross-country com ciclistas de estrada, pode-se afirmar que as características encontradas na amostra são semelhantes às características de ciclistas de estrada de outros estudos (CHICHARRO et. al., 1999; LU-CÍA et al., 1999; 2000; 2003; JEUKENDRUP, 2002), o que estaria de acordo com a afirmação de Wilber et al. (1997) de não existir diferenças fisiológicas entre atletas de mountain bike e atletas de estrada.

A variável utilizada para descrever a intensidade do exercício produzido pelos atletas foi a freqüência cardíaca, encontran-do-se um resultado através do nível de lactato relacionado ao LT e ao OBLA4, semelhante a outros estudos (PADILLA et al., 2000). A FC foi considerada como melhor indicador

para o controle da intensidade durante eventos de resistência e competições, quando comparada à capacidade de produção de lactato (IMPELIZZERI et al., 2002), mais do que a velo-cidade, diferente para a corrida e a natação (JEUKENDRUP & VAN DIEMEN, 1998), e bem utilizado para comparação entre eventos (PADILLA et al., 2001; LUCÍA et al., 2003; MARROYO et al., 2003), pois as técnicas de determinação de VO2 máx. e concentração de lactato sangüíneo são difíceis de serem aplicadas durante a competição (HOPKINS, 1991). No entanto, o monitoramento da freqüência cardíaca durante as provas vem se tornando uma prática usual (PADILLA et al., 2000; 2001), melhor que a velocidade, como um indica-dor preciso da intensidade do exercício (JEUKENDRUP & VAN DIEMEN, 1998). Quando os indivíduos apresentam capacidade aeróbia similar, observa-se uma variação enorme na utilização do glicogênio e no tempo para a fadiga quando se pedala na mesma intensidade de trabalho e percentual de VO2 máx (COYLE et al., 1988). Por isso utilizaram-se os limiares para mensuração da carga de trabalho. Além disso, a capacidade aeróbia máxima não é um bom preditor de rendi-mento em sujeitos de mesma capacidade aeróbia, ao contrário dos limiares, que são bons preditores em várias atividades de resistência (BASSET JR & HOWLEY, 2000). Wilber et al. (1997) afirmam que o limiar de lactato não demonstrou ser um bom preditor para comparação com capacidade aeróbia entre os grupos; no entanto, Impelizzeri et al.(2002) demonstraram que as análises dos esforços através dos limiares definem a intensidade do exercício durante a competição e podem ser utilizadas pelos treinadores para prescrição de treinamento. Estabeleceram-se três zonas de intensidade para controle do esforço dos ciclistas, o que está de acordo com Padilla et al. (2000), que afirmam que este formato é o mais acurado in-dicador fisiológico das demandas do formato da competição de ciclismo. Neste estudo, os atletas permaneceram na zona acima do limiar durante 55,12% do tempo total de prova e 36,64% na zona do limiar, indicando mais intensidade do que os resultados encontrados na literatura (IMPELLIZZERI et al. 2002), uma vez que, em aproximadamente 80% do tempo total da prova, os ciclistas permaneceram entre as zonas do limiar e acima do limiar, caracterizando esta prova de mountain bike como longa e de alta intensidade. Os atletas apresentaram tendência a um aumento do tempo de permanência na zona de limiar com o decorrer das voltas, a uma diminuição da intensidade no decorrer da prova com a diminuição do tempo de permanência na zona acima do limiar, e a um aumento no tempo de permanência na zona abaixo do limiar. Isso, possi-velmente devido a uma acomodação decorrente das posições conquistadas e a uma administração do resultado, fazendo com que as posições não fossem alternadas em demasia até o final da prova, caracterizando-se como uma estratégia de prova estabelecida pelos ciclistas, o que está de acordo com Impellizeri et al. (2002).

Através dos resultados, pode-se sugerir que os competidores de mountain bike tipo Cross-country estudados foram subme-tidos a um esforço muito intenso e fisiologicamente exigente, pois os ciclistas passaram boa parte do tempo em níveis de esforço acima do limiar, estando de acordo com a literatura que afirma que o ciclismo competitivo é fisiologicamente

Fitness & Performance Journal, Rio de Janeiro, v. 4, n. 5, p. 304, Setembro/Outubro 2005 Fitness & Performance Journal, Rio de Janeiro, v. 4, n. 5, p. 305, Setembro/Outubro 2005 304

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freqüentemente exigidos até os seus limites, sendo utilizada boa parte da capacidade anaeróbia (BURKE, 2003).

Impellizzeri et al. (2002) afirmam que a estratégia de largada é muito importante, pois exige do atleta esforços anaeróbios, o que foi encontrado em nosso estudo, uma vez que nas duas primeiras voltas, o tempo de permanência na zona acima do limiar foi superior em relação ao tempo das três voltas se-guintes, ocorrendo uma queda na zona acima do limiar com o decorrer da prova. Este resultado é semelhante ao encon-trado no estudo de Impellizzeri et al. (2002). Os valores de capacidade anaeróbia são também importantes componentes para o desempenho do rendimento no ciclismo (FERNÁN-DEZ-GARCIA et al., 2000; BARON, 2001), pois as voltas iniciais foram as mais intensas, fato ocasionado pela disputa de posições e pelo engarrafamento durante o single-track, situação semelhante à encontrada no estudo de Impellizzeri et al. (2002). Os resultados apresentaram, de forma geral, uma tendência de diminuição da intensidade na zona acima do limiar e o aumento da intensidade na zona de limiar, mas quando os valores das voltas foram agrupados, o percentual de permanência na zona acima do limiar se mostrou estatis-ticamente diferente, ficando acima do tempo de permanência em relação aos valores encontrados nas zonas abaixo e no limiar.

Conclui-se, então, que as provas de mountain bike tipo Cross-country são de alta intensidade, sendo necessário possuir características fisiológicas capazes de suportar a duração de uma prova deste tipo. Além da alta capacidade aeróbia, tam-bém é necessária uma grande capacidade anaeróbia, sendo a estratégia de largada um ponto fundamental para otimização do esforço, pois a permanência do tempo na zona acima do limiar é significativamente maior do que nas outras zonas. Sugerem-se novos estudos com adequação do controle de ingestão líquida e sólida e a utilização de marcadores de estresse físico.

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