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Satisfação e insatisfação no trabalho dos profissionais de enfermagem / Satisfaction and dissatisfaction in the work of nursing professionals

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 6, p. 6156-6178, jun. 2019 ISSN 2525-8761

Satisfação e insatisfação no trabalho dos profissionais de enfermagem

Satisfaction and dissatisfaction in the work of nursing professionals

DOI:10.34117/bjdv5n6-127

Recebimento dos originais: 13/03/2019 Aceitação para publicação: 30/04/2019

Márcia Andrade Queiroz Ozanam

Psicóloga, mestranda em Ciências pela Escolade Enfermagem de Ribeirão Preto Instituição: Universidade de São Paulo - USP

Endereço: Av. dos Bandeirantes, 3900, Bairro Monte Alegre, Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail:marciaqueirozozanam@gmail.com

Sérgio Valverde Marques dos Santos

Enfermeiro, Mestre, doutorando em Ciências pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Instituição: Universidade de São Paulo - USP

Endereço: Av. dos Bandeirantes, 3900, Bairro Monte Alegre, Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail:sergiovalverdemarques@hotmail.com

Luiz Almeida da Silva

Enfermeiro do Trabalho, Pós Doutor pela Universidade Federal de Goiás Instituição: Universidade Federal de Goiás, Campus Catalão

Endereço: Av. Dr. Lamartine Pinto de Avelar, 1120 , St. Universitario, Catalão, GO, Brasil. E-mail: enferluiz@yahoo.com.br

Rita de Cássia Marchi Barcellos Dalri

Enfermeira do Trabalho, Pós Doutora pelaEscola de Enfermagem de Ribeirão Preto Instituição: Universidade de São Paulo - USP.

Endereço: Av. dos Bandeirantes, 3900, Bairro Monte Alegre, Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail: ritacmbdalri@bol.com.br

Vanessa Augusto Bardaquim

Enfermeira, Mestre, doutoranda em Ciências pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Instituição: Universidade de São Paulo – USP

Endereço: Av. dos Bandeirantes, 3900, Bairro Monte Alegre, Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail: va.bardaquim@bol.com.br

Maria Lúcia do Carmo Cruz Robazzi

Enfermeira do Trabalho. Doutora, Professora Titular da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

Instituição: Universidade de São Paulo – USP

Endereço: Av. dos Bandeirantes, 3900, Bairro Monte Alegre, Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail:avrmlccr@eerp.usp.br

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 6, p. 6156-6178, jun. 2019 ISSN 2525-8761

RESUMO

Introdução:A satisfação e a insatisfação no trabalho estão relacionadas às influências que elas podem exercer sobre o trabalhador, podendo afetar sua saúde física e mental, bem como seu comportamento profissional e social. Para os profissionais de enfermagem, a satisfação no ambiente de trabalho é de extrema relevância,pois pode prejudicar a qualidade da assistência prestada aos usuários. Objetivo: Identificar na literatura os principais fatores de satisfação e insatisfação no ambiente de trabalho dos profissionais de enfermagem.Método: Revisão integrativa da literatura realizada nos últimos 10 anos a partir dos descritores:satisfação, insatisfação, trabalho, enfermagem. As buscas foram realizadas nas bases de dados: LILACS, BDENF-Enfermagem, CINAHL, MEDLINE e na biblioteca virtuais SCIELO, para responder a pergunta norteadora: Quais os principais fatores de satisfação e insatisfação presentes no ambiente de trabalho dos profissionais de enfermagem? Para realizar a busca bibliográfica foi adotada a estratégia PICO e para seleção dos artigos a estratégia recomenda pelo grupo PRISMA. A busca resultou em 161 artigos e, após a leitura atentiva e minuciosa, foram selecionados 22 para esta investigação.Resultados: Os principais fatores de satisfação dos profissionais de enfermagem no ambiente de trabalho foram: bom relacionamento interpessoal com a equipe (50% dos estudos), valorização e reconhecimento profissional (45%), autonomia na tomada de decisãoe prazer pela profissão (27%). Com relação aos principais fatores de insatisfação no ambiente de trabalho, os mais citados foram: baixa remuneração (54%), condições de trabalho inadequadas (36%), sobrecarga de trabalho (27%) e longas jornadas de trabalho (22%). Conclusão: Ao conhecer os principais fatores de insatisfação no trabalho dos profissionais de enfermagem, torna-se possível promover mudanças no ambiente laboral, com intuito de gerar uma maior satisfação dos trabalhadores, reduzindo a insatisfação nos ambientes laborais e promovendo a qualidade de vida no trabalho e na vida do trabalhador.

Palavras-chave: Satisfação. Saúde do Trabalhador. Ambiente Hospitalar. Enfermagem. ABSTRACT

Introduction: Satisfaction and job dissatisfaction are related to the influences they may have on the worker, which can affect their physical and mental health, as well as their professional and social behavior. For nursing professionals, satisfaction in the work environment is extremely relevant, as it may impair the quality of care provided to users. Objective: To identify in the literature the main factors of satisfaction and dissatisfaction in the work environment of nursing professionals. Method: Integrative review of the literature performed in the last 10 years from the descriptors: satisfaction, dissatisfaction, work, nursing. The searches were performed in the databases: LILACS, BDENF-Enfermagem, CINAHL, MEDLINE and in the virtual library SCIELO, to answer the guiding question: What are the main factors of satisfaction and dissatisfaction present in the working environment of the nursing professionals? In order to perform the bibliographic search, the PICO strategy was adopted and the strategy recommended by the PRISMA group was selected for the selection of articles. The search resulted in 161 articles and, after careful and thorough reading, 22 were selected for this investigation. RESULTS: The main satisfaction factors of nursing professionals in the work environment were: good interpersonal relationship with the team (50% of studies ), professional recognition and appreciation (45%), autonomy in decision making and pleasure in the profession (27%). In relation to the main factors of dissatisfaction in the work environment, the most cited were: low pay (54%), inadequate working conditions (36%), work overload (27%) and long working days (22%). Conclusion:

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 6, p. 6156-6178, jun. 2019 ISSN 2525-8761 By knowing the main factors of dissatisfaction in the work of nursing professionals, it is possible to promote changes in the work environment, with the purpose of generating greater satisfaction of the workers, reducing the dissatisfaction in the work environments and promoting the quality of life at work and in the life of the worker.

Keywords: Satisfaction. Worker's health. Hospital Environment. Nursing. 1 INTRODUÇÃO

Com a globalização e suas mudanças socioeconômicas, o trabalho e o homem foram afetados por diversos fatores. Esses fatores têm influenciado na satisfação do homem com o trabalho e seu ambiente, bem como as suas necessidades laborais primárias (SILVA et al., 2009).

O trabalho é fundamental para a vida do homem, pois possibilita interações sociais e impacta tanto em fatores físicos quanto emocionais na vida do homem (BORGES, 2012). Pode exercer influências diversas, como possibilitar o seu sustento, o seu crescimento/ desenvolvimento, contribuindo, assim, para a sua realização profissional.Pode ser visto, também, como algo repetitivo, rotineiro, desconexo e com exigências que podem comprometer sua saúde física, mental e profissional (RODRIGUES, 2008, GARRIDO, 2009).

Uma das formas de se obter realização profissional é através da satisfação no trabalho. Satisfação e insatisfação no trabalho estão relacionadas às influências que elas podem exercer sobre o trabalhador, podendo afetar sua saúde física e mental, bem como seu comportamento profissional e social (CURA, 1999; LOCKE, 1976; PÉREZ-RAMOS, 1980; ZALEWSKA 1999a, 1999b).

Pesquisas têm identificado que trabalhadores insatisfeitos tendem a ficar mais doentes, podendo apresentar enxaquecas, doenças vasculares, infarto e até desordens mentais. (PARAVIC, 1998). Enquanto que profissionais satisfeitos tendem a falar bem da instituição em que trabalham, ajudam colegas e tendem superar suas atribuições (JUDGE; ROBBINS E SOBRAL, 2011).

Estudos têm demonstrado a forte relação da satisfação na produtividade, no desempenho da saúde física e mental dos trabalhadores (SIQUEIRA, GOMIDE JR, 2004). Para os profissionais de enfermagem, a insatisfação no trabalho pode prejudicar a qualidade da assistência prestada aos usuários, provocar acidentes, absenteísmo, greves ou alcoolismo. (CURA, 1999; LOCKE, 1976; PÉREZ-RAMOS, 1980; ZALEWSKA 1999a, 1999b).

Frente a essas acepções, percebe-se a necessidade de investigar quais são os fatores de satisfação e insatisfação que podem interferir na qualidade de vida dos profissionais de

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 6, p. 6156-6178, jun. 2019 ISSN 2525-8761 enfermagem. Isto se justifica devido este profissional necessitar de uma boa saúde física e mental, uma vez que promove cuidados a pessoas doentes, e estes fatores podem interferir na qualidade desses cuidados e na vida do trabalhador.

2 OBJETIVO

Identificar na literatura os principais fatores de satisfação e insatisfação no ambiente de trabalho dos profissonais de enfermagem.

3 MÉTODO

Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura acerca dos principais fatores que podem interferir na qualidade de vida e de trabalho dos profissionais de enfermagem. Pesquisadores como Mendes et al. (2008) explicam que a revisão integrativa é considerada um instrumento da Prática Baseada em Evidências (PBE). Dessa forma, sintetiza os resultados de pesquisas anteriores e compreende todos os estudos relacionados à questão norteadora que orienta a busca na literatura (Crosseti, 2012).

Para realizar a revisão integrativa, é necessário seguir as seis etapas fundamentais: 1º) identificação do tema e seleção da hipótese ou questão da pesquisa; 2º) critérios de inclusão e exclusão de estudos e busca na literatura; 3º) definição das informações a serem extraídas dos estudos; 4º) avaliação dos dados; 5º) interpretação dos resultados; 6º) síntese do conhecimento (Mendes et al., 2008).

A busca foi realizada entre o período de janeiro de 2007 a julho 2017, nas bases de dados: LILACS, BDENF – Enfermagem, CINAHL,MEDLINE e na biblioteca virtuais SCIELO: por meio dos descritores: satisfação, insatisfação, trabalho, enfermagem, empregaram-se os operadores boleanos AND ou OR, quando necessário. Isto, para responder a seguinte pergunta: quais os principais fatores de satisfação e insatisfação presentes no

ambiente de trabalho dos profissionais de enfermagem?

Para realizar a busca bibliográfica foi adotada a estratégia PICO.PICO é representado da seguinte forma: P = Paciente/Problema, I = Intervenção ou indicadores, C = Comparação e O = Resultado/desfecho (Santos, Pimenta, Nobre, 2007).

Para alcançar ao objetivo proposto e responder a pergunta norteadora foram adotados os seguintes critérios de inclusão: artigos originais, disponíveis na íntegra, nos idiomas inglês, espanhol e português e publicado entre janeiro de 2007 e julho de 2017.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 6, p. 6156-6178, jun. 2019 ISSN 2525-8761 Para selecionar os artigos, optou-se pela leitura prévia dos títulos e resumos, conforme recomendação do grupo PRISMA. Desta forma, os artigos pré-selecionados foram submetidos à leitura na íntegra e à análise detalhada.

Assim, ao atender aos critérios de inclusão, a busca resultou em 161 artigos. Após a leitura minuciosa dos artigos na integra, foram selecionados 21 para comporem esta investigação, conforme representado na Figura 1.

Identificados

Selecionados

Elegíveis

Incluídos

Figura 1 – Fluxograma da seleção dos artigos de 2007-2017 com temáticas voltadas para a satisfação e insatisfação dos profissionais de enfermagem, de acordo com os critérios PRISMA (2016).

4 RESULTADOS

O número total de artigos identificados está apresentado na sequência, conforme as bases de dados, na Tabela 1.

Tabela 1: Artigos identificados, selecionados e duplicados de acordo com as bases de dados e idiomas(2007-2017).

Bases de dados Artigos identificados Artigos selecionados Artigos duplicados Idiomas LILACS 29 6 6 Português SCIELO 25 7 2 Português, Espanhol e Inglês BDENF 27 1 7 Português CINAHL 78 6 3 Português, Espanhol e Inglês MEDLINE 2 1 1 Espanhol

Total de Artigos 161 21 19 Português,

Espanhol e Inglês

SCIELO

25 LILACS 29

MEDLINE 2 Artigos selecionados para leitura do

resumo N = 40 Artigos não inclusos N = 140

Artigos selecionados N = 21 BDENF

27

CINAHL 78

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 6, p. 6156-6178, jun. 2019 ISSN 2525-8761 Foram encontrados 161 artigos e excluídos 140,sendo que destes 19estavam repetidos nas bases de dados e outros não correspondiam ao tema proposto ou não estavam disponíveis na íntegra para consulta.Com relação ao idioma, a maioria dos estudos selecionados estava no idioma Português, seguido do Espanhol e Inglês.

Os dados relacionados ao título do artigo, autores, país, ano de publicação autores, fatores de satisfação e insatisfação no trabalho, são apresentados no Quadro 1, conforme a base dados. Títulos dos Artigos Autores País / Anode Publicação Fatores de satisfação no trabalho Fatores de insatisfação no trabalho 1. Fatores de (in)satisfação no trabalho da equipe de enfermagem em UTI Pediátrica Pâmela de Pol, LidiaD. Zarpellon, Graciele de Matia Brasil/2011 Condições de trabalho adequados; gostar do faz; ter boa equipe de trabalho; contribuição social; valorização e reconhecimento profissional; envolver o trabalhador nos processos decisórios. Salários e benefícios; falta de condições de trabalho; falta de reconhecimento e de autonomia; falta de treinamento/educação continuada. 2. Fatores de motivação e insatisfação no trabalho do enfermeiro Anne Aires V. Batista, Maria J. Vieira, Normaclei C. S. Cardoso,Gysella R. P. Carvalho Brasil/2005

Gostar do que faz, bom relacionamento multiprofissional, possibilidade de crescimentoprofissional, resolutividade ligada ao compromisso com a população, condições de trabalho, carga horária e ambiente de trabalho, apoio do gestor e remuneração (salários e benefícios) Más condições de trabalho, baixos salários, falta de relacionamento multiprofissional

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 6, p. 6156-6178, jun. 2019 ISSN 2525-8761 3. Fatores geradores de (in)satisfação no trabalho do (da) enfermeiro(a): um olhar do estudante de enfermagem Rosane Teresinha Fontana Brasil/2009 A recuperação do paciente, o envolvimento e a satisfação da equipe, contribuição para

a qualidade de vida das pessoas e o reconhecimento profissional Falta de reconhecimento e valorização, recursos materiais insuficientes, baixa remuneração salarial e a falta de ética entre colegas

4. Fatores de insatisfação no trabalho segundo a percepção de enfermeiros de um hospital universitário

Jeong DJY, Kurcgant

P. Brasil/2010

Ter afinidade com o que faz; Reconhecimento, responsabilidade e autonomia

Não fazer o que gosta, más condições de trabalho podendo levar a acidentes de trabalho; trabalho rotineiro sem possibilidades de transformações; sobrecarga de trabalho; má qualidade da supervisão; falta de autonomia e insegurança profissional; Trabalhar finais de semana, feriados e á noite prejudicando o convívio social; salário problemas pessoais. 5. Caracterização, motivação e nível de satisfação dos StefanyR.Abraão, Ana Lúcia Q. Bezerra, Brasil/2010 Salário; relacionamento com colegas; carga horária de trabalho;

Estrutura da unidade; a organização do serviço; má gestão da

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 6, p. 6156-6178, jun. 2019 ISSN 2525-8761 técnicos de enfermagem de um hospital universitário Nayla C.S.S. Branquinho, Thatianny T. B. Paranaguá flexibilidade na escala e o ambiente de trabalho. liderança gerencial; o salário e a carga horária de trabalho. 6. Necessidades humanas básicas dos profissionais de enfermagem situações de (in)satisfação no trabalho Lorena F. L. V. Regis,

Isaura S. Porto Brasil/2011

Boas condições de trabalho; estabilidade(para concursados); boa comunicação multiprofissional da equipe noturna, bom relacionamento

com colegas de trabalho e pacientes e trabalho em equipe.

Más condições de trabalho; estrutura física inadequada; salário, carga horária, déficit de funcionários; falta de participaçãonos processos decisórios, a falta de comunicação interprofissional, relacionamento conflituoso com os acompanhantes; falta de reconhecimento e elogios da chefia e dos clientes, instabilidade de trabalho, desvalorização profissional e falta de incentivo ao crescimento da categoria. 7. Qualidade de vida, satisfação e esforço/recompensa no trabalho, Desirée S. Haikal, Thalita T.A.S. Rosa, et al.

Brasil/2013 Relacionamento interpessoal

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 6, p. 6156-6178, jun. 2019 ISSN 2525-8761 transtornos psíqui-cos e níveis de atividade física entre trabalhadores da atenção primária à saúde 8. Qualidade de vida e satisfação no trabalho: a percepção dos técnicos de enfermagem que atuam em ambiente hospitalar Jacinta S. Renner, Dorci V.R. Taschetto, Gladis L. Baptista, Claudia R. Basso Brasil/2014

Gostar do que faz; valorização profissional; contribuição social, Salário; más condições de trabalho, a monotonia e o trabalho limitado; má gestão que levando a sobrecarga de trabalho. 9. Satisfação e insatisfação entre auxiliares e técnicos de enfermagem de uma unidade de internação feminina de um hospital escola Júlia T. Martins, Maria Lúcia C.C. Robazzi, Gisele A. Plath Brasil/2007 Relacionamento com equipe; participação nas decisões; chefia participativa; distribuição de tarefas; trabalho em si; gratidão e reconhecimento pelo trabalho. Pouca oportunidade de expressão opiniões; sobrecarga de trabalho; falta de reconhecimento da equipe de trabalho. 10. Satisfação e insatisfação no trabalho na percepção de enfermeiros de um hospital universitário Carina M. Nunes, Daisy M.R. Tronchin, Marta M. Melleiro, Paulina Kurcgant Brasil/2010

Gostar do que faz, ter remuneração adequada, relacionamento interpessoal,possibilidade de crescimento e reconhecimento profissional; flexibilidade em folgas; chefe justo. Condições de trabalho adequadas na qualidade Más condições de trabalho, a sobrecarga de trabalho, falta de autonomia e comunicação, baixa remuneração, a falta de reconhecimento profissional, relacionamento

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 6, p. 6156-6178, jun. 2019 ISSN 2525-8761 humana, técnica e de materiais alidados à proteção ao trabalhador trazem satisfação. interpessoal ruim. 11.Satisfação e insatisfação no trabalho de profissionais de Enfermagem da oncologia do Brasil e Portugal MaiaraBordignon, Maria I. Monteiro, et al. Brasil/2015 No Brasil:Contribuir pela melhora e recuperação do paciente; receber reconhecimento profissional pelo paciente; Poder ajudar o outro; Contribuição social;Afinidade com a profissão; Gostar da área de trabalho; Trabalho em equipe.

Portugal:

Relacionamento

interpessoal; - Horário de trabalho (matutino); bom relacionamento com os doentes; Poder ajudar doente e família; Proporcionar um fim de vida digno; Cura do paciente; Afinidade com os pacientes oncológicos. Brasil: Óbito do paciente; Sobrecarga de trabalho; Piora do quadro do paciente; Dificuldades no trabalho em equipe; Sofrimento do acompanhante; Insatisfação com a instituição; Falta de materiais; Desistência do paciente pelo tratamento; Desvalorização profissional; Baixa remuneração. Portugal: Sobrecarga de trabalho; Dificuldade no sistema operacional informatizado; Não preparo da quimioterapia intra-hospitalar; Falta de tempo para prestar assistência ao doente e à família;

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 6, p. 6156-6178, jun. 2019 ISSN 2525-8761 Dificuldades no trabalho em equipe; Desorganização médica; Desorganização do serviço e fluxo do doente;Déficit na formação profissional; Ausência de unidade de cuidados paliativos; Prolongamento do sofrimento do paciente; Contato com o sofrimento do doente e família. 12. Satisfação profissional da equipe de enfermagem x 1. Condições e relações de trabalho: estudo relacional Danielle Wisniewski, Eraldo S. Silva, Yolanda D. M. Évora, Laura M. Matsuda

Brasil/2015 Não evidenciado

Hospital privado: condições de trabalho inadequadas. Hospitais: público e filantrópico:Mal dimensionamento da equipe, vínculo de trabalho temporário, segurança e medicina do trabalho insuficientes, má distribuição das tarefas; falta de estímulo e de valorização do

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 6, p. 6156-6178, jun. 2019 ISSN 2525-8761

trabalho pela chefia e pelo hospital. Hospital filantrópico: turno noturno de trabalho. 13. Condições de trabalho e grau de satisfação dos profissionais de enfermagem GiomarH.Amaya,Fred G. Manrique-Abril Colômbia/2008 Estabilidade contratual, aumento da idade e tempo de exercício profissional Remuneração insuficiente 14. Insatisfação do pessoal do complexo teatral de um hospital privado E.R. Ackerman, M.C. Bezuidenhout Africa do

Sul/2007 Não evidenciado.

Enfermeiros despreparados para a função, conflitos familiares, longas jornadas de trabalho, falta de vontade médica para dar treinamento,falta de estabilidade no trabalho. 15. Satisfação no trabalho dos profissionais de enfermagem em internações de hospitalização adulta. Uma ambivalência de sentimentos Marleny Zapata Herrera, Gloria M. Alcaraz López Colômbia/2012 Autonomia e identidade profissional, reconhecimento institucional e condições de trabalho que garantam salário digno e estabilidade. Insatisfação devido a diminuição do atendimento direto; falta de autonomia e apoio institucional; sobrecarga de trabalho com atividades não compatíveis; poucas oportunidades de emprego.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 6, p. 6156-6178, jun. 2019 ISSN 2525-8761 16. Satisfação no trabalho em enfermagem em uma instituição de saúde de quarto nível de atenção, Bogotá, Colômbia Johana E. C. Rodriguez, Fred G. M. Abril Colômbia/2014 Satisfação com características extrínsecas do status, competência profissional e promoção Relações interpessoais negativas, monotonia e pressão no trabalho. 17. Estudo exploratório da satisfação no trabalho dos enfermeiros generalistas e especialistas em obstetrícia e ginecologia (parteiras) Cesar C. Garcia; Maria I.R.Risquez; Maria A.C. Molina; Maria D.N. Vigueras; Jose A. Sanchez, M.E. Martinez Roche

Múrcia, Espanha/2014 Relacionamento interpessoal, relacionamento com chefia e horário de trabalho.

Relação entre direção do hospital e trabalhadores e má gestão hospitalar. 18. Satisfação no trabalho entre enfermeiros de um hospital público de Gauteng C. Selebi, A. Minnaar Gauten Suécia/2007 Motivação, responsabilidade, oportunidade de usar a criatividade e inovação, Independência e reconhecimento. Salário, falta de promoção e plano de carreira, condições de trabalho inadequadas e ausência de política de saúde; falta de reconhecimento dos supervisores, falta de autonomia e de realização no trabalho, baixa tomada de decisão

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 6, p. 6156-6178, jun. 2019 ISSN 2525-8761 pelos supervisores, pouco estímulo a criatividade, segurança do trabalho e políticas de compensação inadequados. 19. Profissional autônomo e satisfação no trabalho: Pesquisa de cuidados intensivos de Enfermeiros na Grécia continental Katerina K. Iliopoulou, Alison E. While Grécia / 2010 Tomada de decisão, satisfação com gerência e colegas de trabalho. Autonomia no trabalho. Não relatado no estudo. 20. Satisfação no trabalho de enfermeiras em um Hospital de ensino universitário árabe: Um estudo transversal Al-Dossary R., Vail J. & Macfarlane F. Arábia Saudita/2012 Satisfação com a supervisão, colegas de trabalho e natureza do trabalho. Pagamento, benefícios adicionais, recompensas e condições de trabalho. 21. Satisfação da força de trabalho de enfermagem do hospital esloveno Mirko Prosen,Franka Piskar Eslovênia/2015 Interação social, profissionalismo, controle e responsabilidade,

equilíbrio entre família e Trabalho, elogios e reconhecimento.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 6, p. 6156-6178, jun. 2019 ISSN 2525-8761 Dos artigos selecionados, a maioria foi realizada no Brasil (57,1%). Posteriormente, a Colômbia foi o país com maior número de estudos (14,2%). Os demais países tiveram uma publicação cada, como foi o caso da Eslovênia, ArábiaSaudita, Grécia, Gauten/Suécia, Múrcia/Espanha e África do Sul.

Com relação ao ano de publicação, observou-se que a maior parte dos estudos foram publicados antes de 2010 (28,5%). Em 2010, tiveram quatro publicações (19%), 2011 e 2012 com duas publicações cada ano (9,5%, 9,5%), 2013 com apenas uma publicação (4,7%) e 2014 e 2015 tiveram três publicações cada ano (14,2%, 14,2%). Frente a estes dados, podese notar que a maioria das publicações tem mais de cinco anos de publicação.

Ao verificar os principais fatores de satisfação mencionados pelos trabalhadores, foi possível identificar que o bom relacionamento interpessoal com a equipe foi o principal fator de satisfação dos profissionais de enfermagem. Esta variável estava presente em 50% dos estudos analisados. Além disso, observou-seque a valorização e o reconhecimento profissional foirelatado em 45% dos estudos, o fato dos profissionais gostarem da profissão, mencionado em 27% das pesquisas, bem como a autonomia na tomada de decisões, que obteve o mesmo percentual.

Com relação aos fatores de insatisfação, por meio do quadro 1, foi possível notar que foram vários os relatos de insatisfação no trabalho. Entretanto, houveram alguns itens que foram mencionados nos estudos com um maior percentual de frequência.

Ao observar os principais fatores de insatisfação relatados pelos profissionais de enfermagem, notou-se que a baixa remuneração foi a principal causa de insatisfação dos trabalhadores. Este fator de insatisfação foi mencionado em 54% dos estudos analisados.

Além do fator apontado anteriormente, observou-se que as condições de trabalho (36%), as sobrecargas de trabalho (27%) e as jornadas de trabalho inadequadas (22%), foram os fatores mais abordados nos estudos analisados, conforme apresentado no Quadro 1.

5 DISCUSSÃO

O trabalho é visto como a forma pelo qual os trabalhadores “expressam e buscam concretizar seus desejos, vontades e possibilidades, mediante o sentido e significado do trabalho construídos, em sua vida” (LUNARDI FILHO, DANILO, LUNARD, SPRIAGO, 2001, p.92).

De acordo com a literatura, para desempenhar qualquer função, o homem utiliza-se de mecanismos internos e externos (ou intrínsecos e extrínsecos). Os internos referem-se à

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 6, p. 6156-6178, jun. 2019 ISSN 2525-8761 forma satisfatória como ele percebe o seu trabalho através de sua própria valorização ou reconhecimento, autonomia e realização profissional, enquanto que os fatores externos relacionam-se com o trabalho, por exemplo: remuneração, relacionamento interpessoal, condições de trabalho e qualidade da gestão.Pode haver ambivalência de sentimentos, porém em geral, os fatores internos são os responsáveis pela satisfação enquanto que os externos impactam mais nas insatisfações ((HERRERA e LOPEZ, 2012; BATISTA, ET AL 2005; CASTELAR, MORDELET, GRABOIS, 1995).

“A satisfação e motivação para o trabalho estão associados às condições positivas do trabalho, da prontidão, da acolhida e do desenvolvimento de habilidades, competências e potencialidades, que são fatores inatos em qualquer ser humano (LEVIN, 1936).

Os fatores de satisfação mais citados nesta revisão referem-se a bom relacionamento interpessoal, reconhecimento e valorização do trabalho, prazer no que faz e autonomia nas tomadas de decisões no processo de enfermagem.

Relacionar-se bem com colegas de equipe e chefias é fundamental para se ter um bom clima de trabalho. É como se houvesse uma transferência de sentimentos desta emoção positiva advinda desta relação para o mundo (CHIAVENATO, 2004). Traz alegria, contentamento e produtividade. Desta forma, o papel do gestor é imprescindível para estimular relações de trabalho em que se promova um clima de confiança, respeito, cooperaçãoe harmonia para se obter bons relacionamentos interpessoais nos grupos de trabalho (SELIGMAN, 2004).

O fato de se sentir valorizado e ter reconhecimento pelo que se faz, é interpretado internamente pelos indivíduos como um sentimento de aceitação, aprovação no ambiente laboral, sendo de importância vital para a saúde do trabalhador. Na enfermagem, o reconhecimento pelo trabalho desenvolvido é mola propulsora ao bom desempenho no cuidado com os pacientes (AMESTOY ET AL, 2010). Sua negligência pode acarretar em patologias físicas e psicossociais nos trabalhadores (MENDES, 1999).

O gostar do que faz no ambiente ocupacional é entendido como algo prazeroso e gratificante. Pode ser traduzido como sentimento de utilidade e realização profissional. Assim, “é possível inferir que funcionários satisfeitos, comprometidos com o seu trabalho tendem a ser mais felizes e motivados” (RENNER ET AL, 2014).

A autonomia ou poder de decisão para o enfermeiro é um grande indicador de satisfação no trabalho, pois sua rotina é estressante, de muita responsabilidade e com condições de trabalho muitas vezes insuficientes. Ainda que, situações de tomadas de

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 6, p. 6156-6178, jun. 2019 ISSN 2525-8761 decisão e de desenvolvimento da autonomia remetem ao fortalecimento da segurança profissional, elevação da autoestima e do crescimento laboral (SARDINHA ET AL, 2013).

Neste estudo foram identificados, também, alguns fatores de insatisfação no trabalho, como a baixa remuneração, condições de trabalho improprias, sobrecarga e jornadas de trabalho inadequadas. De acordo com a literatura, a insatisfação não está relacionada com a forma com o funcionário sente o trabalho, mas sim com as condições em que ele está sendo realizado (JEONG E KURCGANT, 2010).

As condições de trabalho inadequadassão entendidas como a falta ou precariedade de insumos nas áreas técnicas, humanas, de equipamentos e segurança no trabalho. A escassez destes recursos pode levar a queda da qualidade da assistência, pois pode ser algo que dificulte o desenvolvimento das atividades laborais. A ausência desses insumos pode gerar risco a saúde do paciente,além de promover um desgaste físico e/ou psíquico,pode levarao acidente de trabalho (FARIA, BARBOZA, DOMINGOS, 2005).

Estudos apontam a ambivalência de sentimentos gerados na equipe de enfermagem, entre o gostar do que faz e o sentir tristeza e sentimentos de culpa, motivados pelo excesso de trabalho burocrático em detrimento do trabalho assistencial. Os profissionais sentem a negligência aos cuidados e queda da qualidade da assistência ao paciente, devido cobranças relacionadasàs atividades administrativas. Neste caso, a insatisfação remete-se a perda do cuidado direto com o paciente, frustraçãoe a perda do seu papel (HERRERA e LOPEZ, 2012).

No que tange a remuneração, há uma característica generalizada com a área da saúde, especialmente nos ambientes hospitalares, que é a baixa remuneração. Ela advém de uma desvalorização do trabalho manual e do sentido caritativo-religiosa que ainda as acompanha (NEUMANN, 2007).

O salário é considerado como o índice de maior insatisfação na equipe de enfermagem em geral, por ser entendida como uma profissão de muita responsabilidade e importantes funções desenvolvidas (BATISTA et al, 2005). “Um salário considerado injusto, impõem restrições à vida pessoal, ao não garantir condições decentes de sobrevivência, levando a insatisfação” (REGIS, PORTO, 2006).Como consequências, o trabalhador pode transferir esta insatisfação para um baixo desempenho, comprometendo seu trabalho, sua assistência e podendo implicar em prejuízo a sua saúde (REGIS, PORTO, 2006).

Quanto à jornada e sobrecarga de trabalho que muitas vezes são longas, com excessivas horas de trabalho eaindaem finais de semana, feriados e horários noturnos,

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 6, p. 6156-6178, jun. 2019 ISSN 2525-8761 mesmo que intrínsecos a categoria, é um fator visto com insatisfação da equipe de enfermagem. Isto, pelo fato de excluir o trabalhador do convívio familiar e social, podendo levar a problemas psicossomáticos e colocar em risco a assistência prestada ao usuário (RIBEIRO, SHIMIZU, 2007).

Diante dessas considerações, percebe-se que a insatisfação no trabalho não compromete apenas a qualidade da assistência, mas impacta também na saúde e na produtividade do indivíduo.Assim, torna necessário que os gestores se apoderem dos conhecimentos de satisfação e insatisfação laboral,para que os riscos sejam atenuados a todas as partes envolvidas e soluções sejam geradas para garantir a saúde e integridade dos trabalhadores e usuários dos serviços de saúde(JEONG, KURCGANT, 2010).

6 CONCLUSÃO

Com este estudo, foi possível perceber os principais fatores que promovem a satisfação no ambiente de trabalho dos profissionais de enfermagem. Dentre eles, os mais citados nos estudos analisados foram o bom relacionamento interpessoal, reconhecimento e valorização do trabalho, prazer no que faz e autonomia nas tomadas de decisões no processo de enfermagem.

Além disso, foi possível perceber os fatores de insatisfação no trabalho desses profissionais, que estão relacionados à baixa remuneração, as condições de trabalho improprias, as sobrecargas e jornadas de trabalho inadequadas.

Frente ao exposto, percebe-se a necessidade da promoção da qualidade de vida e da satisfação no ambiente laboral dos profissionais de enfermagem. Uma vez que a satisfação promove a saúde do trabalhador e a produtividade e qualidade da assistência de enfermagem prestada aos usuários dos serviços de saúde.

Com este estudo, torna-se possível e necessário à realização de outros estudos de caráter experimental e/ou analítico, com o intuito de verificar a possível relação desses fatores de satisfação e insatisfação com os acidentes de trabalho, o absenteísmo e as doenças ocupacionais, bem como com a realização pessoal e profissional dos profissionais de enfermagem.

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Tabela  1:  Artigos identificados,  selecionados  e  duplicados  de  acordo  com as  bases  de  dados  e idiomas(2007- idiomas(2007-2017)

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