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Paa eoweath erin ga nd ceme ntations ln the T

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Paleoalterações e cimentações nos depósitos continentais terciários

de Portugal central: importância na interpretação de

processos antigos

Pa/aeoweath ering and cementations ln the Tertiary continental deposits of central Portugal:

significance for interpreting ancient processes

P. Proença Cunha

Grupo de Estudo dos Ambicntcs Sedi mentares; Cen tro deOeocíêncíasda Univ. Coi mbra; pcunba@ci. ue.pl. Depanamcntc de Ciên cias da Temi, Universidade de Coimbra, Largo Marqu ês de Pombal, 3()()().272Co imbra.

RESUMO

Palavras cha ve: Terciário; paleoalteração; paleosclos; cimentação; clima; análise de bacias; depósitos aluviais; Portugal.

Este trabalho descreve as paleoalterações, cimentaç ões, associações de minerai s argilosos e outras características intimamente relacionadas, de unidades alostratigrãficas(SLO) terciáriasde Portugalcentral, que podemser usadasna interpretação palcoclimátlca e na recon stituição paleoambiental. As variações laterais e verticais em paleosolos são valiosas na melhoria da noss a compreensão do s proces sos autocíc1icos e alocíc1icos envolvidos na acumulação de sedimento s numa bacia aluv ial, mas também podem ter importância estratigráfica. Em alguns casos conclui-se que o enquadramento geomorfológ ico pode ter sido mais decisivo do que as condições climáticas na produção da paleoalteraçiio. Durante finais do Paleogénico (SLD7-8), desenvolveram-se silicificações, superficiais ou próximo da superficie, cm áreas tectonicamente estáveis com relevo mínimo e sob clima semi-árido; a circulação freática produziu acumulaçõcscalcárias na eodiagénese, com neoformaçâo de paligorsquire.OMiocénico (SLD9-1 1) foi um periodo favorável àesmectização do soco metamórfico eàarenização de granitóides. Intensa rubefacção associada a argilização(ilitee caulini te) do soco metassed imentar, é atribuída a drenagem endorreica durante o Messiniano tenninal-Zan cleano (SLD12).Durante o Placencianc (SLD13) são típico s a intensa cau linização e o hidromorfismo, reflectindo um clima mais quente e húmido que o actu al, eo evo de importante dre nagem fluv ialatlântica . Par a mais tarde (G elas iano- iní cio do P listocéni co ?; SLD I4), interpretam-se condições mais frias e secas, corre lativas com o inicio da etapa de encaixe da rede de drenage m. Cimentação siíiciosa foi identificada no Eocénico superior-Oligocénicc?(SLD8; o principal periodo de sihci ficaç ão), Miocénico médio a superior (SLD IO) e Tortonia no supcrior-Messin iano (SLDII ); estas ocorrências são compatíveis com cond ições áridas ou semi-áridas e o estabelecimento de uma paisagem plana favorável ao dese nvolvimento de umsilcreto.

ABSTRACT

Key words: Tertiary; palaeoweathering; palaco sols; cemcntation; climate ; basin analysis; alluvial deposite, Portugal.

(2)

I-Congresso sobreo Ceoozóico de Portugal

(Gclasian-early Pjeistocene 1;51.014).morecoldanddryconditicns are interpreted,at lhebcgi nningof the fluvial incision sage. 5 ilica cemcntation is identificd in the upper Eocenc...()ligoccnc ? (SlD8; themajor pcriod ofsilicificatio n).middle lo upper Miocenc (5LD IO)andupperTortonian-Mcssin ian(SlDI I); thcscOCCUITCnCCSarecompatiblewitheitherarid or semi-arid conditionsandthe establishmenl ora flat landscapcuponwhich a silcme was developed,

II\IROD UÇÃO

o

REGISTO SEDIME."'H AR TERC IÁRIO

Os paleosolos gerado s em contexto aluvial têm sido p rogressivament e usados em int erpretações patec-climáticas. estudo s paleontológicos e paleoecol ôgicos, bem como em reconstituições paleoambientais. Est e trabalho sintetiza os principais tipos de palcoalteraçõcs, cimentações, associações de minerais argilosos e outras carac terísticas intimamente relac ionadas, exib idas por unidades alostratigráficas (SLD) terciárias de distintas

Nas

Bacias terciárias do Mondego

e

do Baixo Tejo o enchimento é essencialmente siliciclástico e assenta sob re o Mesozóico ou. mais para leste. directamente no soco hercínico. Cwilia{I992a. 1992b) definiuváriassequências limitadas por descontinuidades sedimentares (SLD) . cada uma co rr espond endo ao reg isto d e um episódio deposicional, com a seguinte caracte rização e provável distribuição temporal.

Golfo da Biscaia

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B.Algarve

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Fig. I •Principais baciaslerCiiriasibéricas.

bacias. em Portugal central (Fig. 1).Asvariações laterais e verticais em paleosolos são valiosas

para

a compreensão dos processos autocícl icos e aloci clicos envolvidos na acumulação de sedi mento s numa bacia aluvial, mas também pod em te r im portância na caracterização litostratigráfica, constituição de

níveis-guia

e na avaliação das grandes interrupções da sedimentação. Neste trabalho também se evidencia o papel da circulação freática na eodiag énese das sucessões sedimentares.

SLD6 (paleocénico a Eocénico Inferior)

(3)

sub-trop ical, co m pr ec ipita ção (sazonal 1) importante (AntunesinPena dos Reiset al.,1981; Antunes&Russel, 1981 ; Antuneset al.,1987). As fácies registam deposição numa planície cos teira em que predomi nam processos de inundação e decantação fluvial.

A geo metria, espessura e arquitectura deste regis to são mal conhecidas devido às mas condições de afloramento c à grande seme lhança de fácies com as Areias e argilas de Taveira (datadas do Ca mpaniano superior a Maastrichtiano ).

SLD 7 {Eoc ênlco méd io a superior)

N a Bacia do Mo ndego, considera-se que o membro infe rior das Arcoses de Coja (Membro de Casa linho de Cima,

Cunha,

1999a) é o equivalente proxima l do membro I da Fo rmaçã o d o Bom Suc esso (aqui designado informalmente por membro de Vale Furado).

o

Membro de Casalinho de Cima é constituído por arcoses maciças, grosseiras a finas, em camadas tabulares. Interpreta-se que a sedimentação foi episódica a partir de correntes aquosas, essencialmente não canalizadas (mantos de inundação) . Aprescnta cortej o argiloso com esmectite dominante, acompanh ada por ilite e escassa caulini te (Quad ro I ) . Os sedi mentos bas a is en con tram- se cimentados por carbonatos, em vários locais: Barroca do Portelinho (Daveauet coJJ.,1985, p. 166), Samadela, Casa l de Frades, Vale de Nogueira e em local a 3kma SW de Coja (Antunes, 1967). Após estud o por observação ao microscópio óptico e por difracção de RX, verificou -se que a cimentação é sempre cons tituída por dolomicrite que epig enizo u a matriz e corroeu os grãos detríticos. A paligorsquite abun da nes te níveis, por vezes associad a a pequenas quantidades de i1ite e esmectite. As acum ulações loca is nos sedimentos basais geraram-se, provavelmente, no âm bito da diagénese precoce e relacionam-se com a circulação freát ica, nas fácies grosseiras, de soluções bicarbonatadas.

O tecto do Membro de Casalinho de Cima exibe, loca lmente (Arganil, Senhora da Boa Viagem, Carapinhal e Coja), concreções brancas dolomíticas que epigenizam., às vezes completamente, a matriz esmectítica dos areni tos. Verificou-se, por difracção de RX, que as concreçõ es do perfil da Senhora da Boa Viagem eram essencialmente constituídas por dolomite e rodocrosite; acessoriamente exis te calcite e escassa aragonite. No perfil de Carapinhal, as concreções são , quase exclusivamente, constituídas por dolo míte , a q ue se associ a alguma calcite. Es tas oco rrências n o tecto da un idad e são consideradas ac umu lações superficiais devidas a fases de secura, alternantes com fases d e saturação e m so luções bicarbonatadas; loca lizam-se, principalmente, nas áreas

marginais às faixas de canais activos e, po rtanto, mais sujeitas a longos períodos de exposição subaérea com o desenvolvimento de processos pedogenéticos.

Em Naia, no nível basal foram encontrados fragmentos de troncos de uma pteridófita, uma antófita e outro s que não foi possível identificar (Pais, 1992); junto do segundo

Ciências da Terra (UNL), 14

tronco foram colhidas amostras cujo estudo palinológico indicou: aquáticas de água doce; de zonas húm idas e sombrias , Bryophyta, Hepatophyta,SeJaginella;ep ifitas subtropicais , Gleicheniaceae; de clim as subtropica is e tropicais - Palmae, Mcliaceae elou Leguminosae; de climas tem perados a sub trop lca is > Fa gac eae (Que rc us ),

Ptatycarya.

Assim, o s vegetais identificados nest e

horizonte lutítico permitem salientar aspectos ecológicos e pa leocli máticos. Sob cli ma subtropical a trop ical . localmente a vegetação seria des envolvida e com coberto flores tal importante, o qu e perm itia a ocorrência de biótopos sombrios e húm idos.

o

membro I da Formação do Bom Sucesso (membro de Vale Furado) é constituído por conglomerados, arenitos e lutitos avermelh ado s, atingindo 70 m de espessura (An tunes, 19 75, 19 86 , 199 5; Pena dos Reis, 1983). Também apresenta níve is concreeionados a tec to das sequências aluviais; estas acumulações correspondem a paleosolos calcarios.

Relati vamente à Bacia Terciária do Bai xo Tejo, considera-se que a SLD7 está representada pelo conjunto inferior do Complexo de Benfica (pena dos Reis

et a1. ,

1991) e da Formação de Cabeço do Infante (Cunhe, 1996). A Formaçã o de Cabeço do Infant e po ssui composição

feldsp ática,a que se associam importantes quantitativos de fragmentos líticos. Os sed imentos são muito mal calibrados e com abundante matriz lutitica esmectitica (Q ua dro I). Nos conglo merad os o s clastos são de quartzito, quartzo leitoso , filito , feldspatos e raros de gra ni to. Pred omi na m a re ni tos mu ito grosse iros e cong lome rados, de aspecto maciço ou com estruturas sedimentares de tracção. Possui cor verde acinzentada ou esbranquiç ada, mas alguns níveis podem apresen tar tons violáceos ou mesmo

rubefacção.

Nestaformaçãoé possível diferenciar um memb ro inferior, reflectindo um predomínio de depó sitos de mantos de inundação, com concreções do lo mlticas a te c to d a s sequências . Documentam-se também fenó menos de epi genia freática, j unto do contacto com o soc o e nos sedimentos basai s, que res ulta m da substituição do material silicatado detrítica por carbonatos do lomíticos; existem camadas do lomíticas que podem atingir 45 m de espessura, com abundâ ncia de pa ligorsquite (C unha, 1987a, 1987b , 1992a; Cunha& Pena dos Reis, 1989).A larga ocorrência de pa ligo rsqu ite no Paleogénico foi destacada por Carvalho (1967). Ou tra característica é a ocorrência de

óxi-hidr óxidosde ferro e de manganés, em carapaças e concrecções.

(4)

) 0Congress o so bre o Cenozóico de Portugal

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(5)

SLD8 (Eocénico terminal a O ligocénico)

Cimentação sil íciosa

o

membro

II

da

Formação

do Bom Sucesso (membro de Feligueira Grande)

é

constituído por arenitos

amarelos,

geralmente grosseiros, às vezes consolidados. atingindo 40 m de espessura (Antunes, 1975, 1986, 1995). Um dos aspec tos mais típicos desta unidad e é a persistente silieificação qu e afecta o se u tec to, em espessura cons iderável ( I-15 m); foi designada pelo tipo Corujeira e

j â

objecto de descrição pormenorizada e interpretação da seq uência de pr oces sos de a lter aç ão meteó rica laterizante, com drenagem eficiente mas não exagerada: I) rubefacção; 2) redistribuição do ferro, com segregação; 3) hidrólise dos silicatos aluminosos; 4) silicificação por opala T; 5) precip itação, mais tardia, de alunite (Pena dos Reis, 1983; Meyer& Pena dos Reis, 1985).

Na Formação de Cabeço do Infante (Bacia do Baixo Tejo) é possível diferenciar um membro superior, com depósit os reflectindo um pr edomín io de correntes canalizadas entrançadas; apresenta cimentação siliciosa que afecta, em espessura variável, o tecto da unidade. Nestas silici ficações pensa-se que o enquadramen to gcomorfológico actua em co mbinação com a

perda

de igua por evaporação para pr ovidenciar um con texto favorável

â

silicificação na interfacevadosa/freâtica .

Cimentaçào calcária

Importantes ocorrências de cimentaçãocalcária,a que se associa neofonnação de paligorsquite, foram descritas por Cunha (1987a, 1992a) na Formação de Cabeço do Infante (ex. Barrocas) e por Pimcntel (1997) na

Formação

de Vale do Guizo (Bacia do Sado) .

SLD9-I O(Aqultaniano a Tortonia no inferi or )

Na Bacia terciária do Mondego considera-se que as Arcoses de Lobão (Cunha, 1999a) são o equivalente lateral (mais proximal) dos Grés e Argilas de Amor (Pena dos Reis, 1983; Pena dos Reis & Cunha. 1989 ), registo sedimentar conservado na região a SW de Coimbra; as pri ncipa is ca racte rí sticas dest as fo r mações estão sintetizadas no Quadro I. Existe um nível fossilífero nos

Grése Argilas de Amor

(Zbyszewski

& Ferre ira, 1967) cuja fauna de manúferos indicou o Aragoniano superior (Langhiano, iniciodoMiocénico Médio;Antunes& Mein, 198 1). Na Bacia do Mondego, o registo da SLD IOnaárea

actualmente emersa co mpre ende três ass ociaç ões principais de fãcies, articuladas lateralmente:

A) Arcoses com finas intercalações conglomeráticas e lutíticas. Predomina a nordeste de Coimbra, tem pequena espessura e

é

designa da por Arco ses de Lobão; regista um subambiente proximal de planície aluvial.

B) Níve is lutít icos espessos (ric os de esme ctite), arenitos e raros conglomerados, articulados em sequências granodecrescen tes com silcretos a tecto.

Esta

associação

Ciências da Temi (UNLJ, 14

de fác ie s re gi st a um suba mbie nte aluvial dist al caracterizado por raros canais drenando extensasáreasde inundação . Esta associação e a descrita seguidamente (C) são conhecidas, a SW de Coimbra, por Grés

e

Argilas de Amor.

e) Lutito s verdes, por vezes ricos de concrecções calciticas e bio c1astos (conchas e ossos), em nívei s

métricos.

Esta

associação de

fâcies situa-se

paraSW da anterior; regista extensas áreasde sedimentação lacustre e palustre, com marcada ex pressão sazo nal, situadas pr óximo da co sta, e que ser iam re ceptoras de uma drenagem fluvial com funcionamento sazonal, procedente de nordeste e leste (p ena dos Reis, 1983). A silici ficação que afecta esta unidade foi designada pelo tipo Figueiró do Campo e ocorre em corpos lenticulares (esp essura inferior a 2 m) ricos de paligorsquite e esmectite (Pena dos Reis, 1983; Meyer & Pena dos Reis, 1985). Estes autores também identificaram carbonatos filament osos e nodulares, certame nte lacustres/pa lustres. A mineralogia dos lutitos e a natureza das

transformações

observáveis nas crostas, sugerem a persistência de clima quente e seco, bem como deficiente drenagem e proximidade do nível do mar.

Definida no secto r NE da Bacia do Baixo Tejo, a Formaçã o de Sil veirinha dos Fi gos é q uase exclusivamente arenosa e lutitica. As camadas arenosas poss uem cor alaranjada, mas os lutitos apresentam-se verde acinzentados, com típicas pontuações vermelho púrpura ou manchas alaranjadas e por vezes castanh os. O conteúdo em feldspatos

é

elevado, sendo os sedimentos friáveis e mal calibrados; o cortejo argiloso é esmec títico elou caulinítico (Quadro 1). São atribuíveis a este registo cau les de Annonoxylon teixe írae (Pa is, 1973, 1991),

engíospérmíca

arbórea que raramente se encontra fora dos trópicos; são semelhantes a outros encontrados em Ponte de Sôr (a SW) na mesma unidade Iitostratigri fica ("Complexo montmorilonítico" de Ca rva lho, 1968; Carvalho&Carvalhosa, 1982). Corresponde a vegetação miocénica atribuível a um clima mais quente e húmido do que o actual (Pais, 1973; Teixeira& Pais, 1976). Uma interpretação pormenor izada do cl ima d urante o Miocénico foi feita por Antunes & Pais ( 1983) e, mais recentemente, por Lauriat-Rage

et ai.

( 1993).

SLDI I (fort onia no superior a M essinian o)

Em Portugal central consi dera-se como SLD II uma sedimentação endorreica, de leque aluvial. constituída por sedimentos beterométricos a mal calibrado s, possuindo uma abundante matriz argilosa. Geralmente são friáveis, mas localmente estão cimentados por sílica. Predo minam conglomerados na base e lutitos para o tecto. Os clastos de filito e metagra uvaque são mais abundantes que os de qu artzo leitoso e qu art zito. As areias são gera lmente

(6)

I-Congressosobre o Cenozó ico de Portugal

alimentadoras, fácies conglomeráticas com cor verde alaranjada ou vermelhada (M embro de FolqueslM embro de Vale Bonito); com o afastamento,

passam

a pred ominar

fâcies

areno-Iutiticas micáceas de cor verde acinzentada

ou amarelada (Membro de ArroçaIMembro de Sarzedas). Na Formação de Campclo (B acia do Mondego) o cortejo argiloso é rico em

ílite,

associada a caulinite e esmectite. A Formação de Torre (Bacia do Baix o Tejo) é esmectíríca, com alguma ilite e caulinite. Na área-mãe ex istia argi lização (esmectítica e cauliní tica) d o soco rnetassedimentar; Infere-se clima temperado quente com estações contrastadas a tropical com longa estação seca.

SLD 12 (Messiniano terminal a Zanclea no)

Consideram-se integrando a SLD 12 (Conglomerados de Telhad a na Baci a d o Mo ndego ; Forma ção d e Monfortinho na Bacia do Baixo Tejo) depósi tos vcmielhos hetero métricos de leque aluvial endorre ico. A típica cor vermelha intensa é dada porumamatriz argilosa com

õxí-hidr óxidos d e ferr o (principa lmente goetbit e); a ferrugini zação penetra apreciavelmente

para

o interior dos clastos. Predominamclastcs de filitolmetagra uvaque e quartzo leito so. Com o a fastamen to aos rele vo s montanhosos alimentadores a formação apresentauma gradual diminuição granulométrica e de

espessura,

com fácies mais organizadas . Junto das escarpas de falha, a unidade apres enta-se excl usivamente constituída por cong lomerados

hetcrométricos

com clastos

suportados

por uma matriz lutí tica; d ist al me nte , a diminuição de espessura é

acompanhada

por passagem a

unia

alternância de conglomerados e areno-Iutitos .Ocortej o argiloso (fracção

<

2Jim) apresenta propor ções equivalentes de ilhe e caulinite, com signi ficativa quant idade de goethite. Exibe processos de alteração com características que suge re m uma géne se edifi ca : inten sa ru befacç ão associada

à

conversão do soco metassedime ntar em argila. Inferem-se condições cli má ticas d e tipo temp erad o mediterr ân ico , com estações mu ito co ntrast ad as a promover forte osc ilação do nível freático .

SLD13 [Plaeencla ne]

O s Conglomerados de Sa nta Quitéria (Bacia do Mo ndego) e a Formação de Falagueira (Bac ia do Baixo Tejo) têm clastos essenc ialmente de quartzito e quartzo.

Os

sedimentos são mal calibrados, possuindo uma matriz arenosa grosseira e siltosa. No sopé de cristas quartzíticas (Penedos de Góis, Moradal e Penha Garc ia) são muito heterométricos, com blocos que atingem 4 m de eixo , suportados por uma matriz lutitica; mais para jusante tornam-se meno s grosse iros e ex ibe m estru turas de tran s porte tractivo. O cort ejo argiloso tem caulini te dominante, ilite e rara vermiculit e. A cor

é

tipicamente ocre. por vezes esbranquiçada ou avermelhada . No Fratel os depósitos da Formação de Falagueira (M embro de Chão da Velha ) fossili za m uma a lteração caulinftica profunda (atinge 2 m), de cor ocre, que afecta o soco metassed imentar.

Estas

formações traduzem um contexto geral de cones aluviais e de sistemas fluviais entrançados drenando

para

o

Atlântico,

sendo

precursores da

rede

hidrogri.fica

actual

(Cunhaet al..•1993).

Os

depósitos eoseu

substrato

exibem

p rocesso s de meteorização sob condições lixiviantes, comp reendendo ca ulinizaç!o e hidromo rfismo. Significativa precipitação e a intensa alteração argilosa dosoco metassedimentar devem ter favorecido a formação de fluxos de massa e esco rregamentos nas vertentes.O gran de desen volvimento espacial dos sistemas fluviais, o predomínio de

ctastcs

muito res istentesàmeteorização, a

lixiviaçêc

dos clastos de quarzi to, a intensa alteração argilosa ocre dos e1astos de filito e o cortejo argiloso com cau linite predominante, permi te supor a persistência de meca nismos aquosos e bo a drenagem, num clima temperado quente ehúmido.

SL D14(Gelasía ne-Pustcc êetce ba sal ?)

Na Bacia do Mondego, o N ível de Se rra da Vila testemunha o pri meiro encaixe da rede hidrográfica e posiciona-se pelos

340

mdealtitude j unto

à

colina de Santa Q uitéria , pelos 320 mnaárea da

Lousã.

continuando a descer progressivamente de cota

para

ocidente; as vertentes evoluíam através de escorregamentos de

massa

e

uma

altcração ferruginosa foi impressa nos depósitos (Daveau

et coll.•

1985-86). Cunha ( 1999c) considera que este nível

se deve ligar, já na área de Coimbra, com as Are ias Vermelhas do Ingote (Soareset al.,1985, 1989; L. Cunha et al.•1999).

Na Bacia do Baixo Tejo, o Conglomerado de Taberna Seca (Vila Velha de Ródão;

Cunha,

1999b) aprese nta couraças ferrug inosas, mas trata-se de simples cimentação do

nível

conglomerático na interface com o soco pouco permeável e não de acumulação por processo s de alteração semelhantes aos de climas tropicais actuais. Considera-se correlativo do mais alto nível de terraço (Terraço de Monte do P inha l) que passa latera lmente a um

nível

eros ivo (N íve l de Frat el), provável eq uivalente ma is . prox imal do Nível de Mora-Lamarosa definido por

Mar-tins, 1999). Interpretam-se condições frias e secas.

CONCLUS ÕES

As unidades alostratigráficas terciárias de Port ugal central apresentam várias palecalterações e cimentações. As diferentes tipologias podem serusadasna interpretação paleoctimãtíca, na reconstituição paleoambiental e na caracterização Iitostratigráfica.Emalguns casos conclui-se que o enquadramento geomorfológico pode ter sido mais determinante que as condições climát icas gera is no(s) momento(s) em que se prod uziu a paleoalterac ão.

(7)

Baixo-Tejo). Apesar de alguma diferenciação regional. dada a peq uena extensão territorial. é muito prováve l que as sucessões terci ár ia s de o utras re g iões do Pa is apresentem similar sucessão de ti pol ogias . De muito interesse será também a comp araçã o com paleoalteraçõe8 identificadas em bacias espanho las próximas (ex. Bacia do Douro;MartinSerrano, 1988. 1989; MartinSerranoet

a/.,

1996).

Durante fin ais d o Pa leogén ico (SLD7- 8) , dese nvolveram-s e

silícíflceções,

superfici ais ou próximo da superficie,em

áreas

tectoni camente estáveis com relevo minimo e sob clima scmi-árido; a circulação freática produziu acum ulações calcárias na eodiag ênese, com neoformação de

paligorsquite.

OMio cénico (SLD9-11) fo i uma ép oca favo rável à esmectização do so co metasse dimentar e à aren ização de gran itóides . Intensa rubefacção associada a argiliza ção (ilite e cau linite) do soco, é coeva de drenagem e ndorr e ic a durante o Messiniano terminal-Zan cleano 1(SLD 12). Durante o Placenciano (SLDI J)são

típicos

a intensa caulinização e o hidromorfismo, reflectindo um clima mais quente e húmido que o actua l,

coevo

com impo rtante drena gem flu vial atlântica. Ma is tarde

{Gelasiano-inlcio

d o Plistocéni co1; SLD1 4), interpretam- se condições mais frias e secas, correlativas do início da etapa de encaixe da red e de drenagem.

Cimentaçào siliciosa foi ide ntificada no Eocénico terminal-Oligocénico 1(SLD8; o principal peri odo de silicificação), Mi océnico méd io a superior (SLD IO) e To rtonia no s upe r io r-Mess iniano (SLD Il ) ; es tas ocorrências são compativeis com condições semi-áridas a temperada s quentes, e o esta belec imento d e uma paisa gem plana favorável ao desenvo lvimento de um silcreto extenso.

As tipologias da s paleoalt eraç ões, c imentações e cortejo arg iloso, ana lisadas em conj unto co m outras informações sedi mento lógicas e pa leontológicas, podem dar um va lioso co n tri b uto para a inte rpretaç ão paleoclimática e paleogeogr áüca, bem como para um

BIBLIOGRAFIA

Ciências da Terra (UNL), 14

posicionamento estratigráfico de reta lhos cartográficos Isolados, sem fósseis de idade .

So b um me sm o contex to cl imático.

é

po ss íve l diferenciar varia ções que resu ltam de uma posição no sistema deposicional (proximal a distal ) bemcomo as relacionadas com drenagemexorreica(maior ou meno r) ou

endorreí ca.

Durante a etapa tecton o-sedimentar paleogénica (SLD7 eSW8)as diferenças na eficiência da dren agem regional reflectiram-se nos depósitos. Afraca drenagem

excrreíca

da Bacia do Mondego expresso u-se po rum cortejo argi loso esmectitico Comraraocorrência de paligorsquite e na presenç a de blocos graníticos nos sectores mais proximais. Adrenagem endorreica da Bacia do Baixo-Tejo traduziu-se pe la frequente pr esença de significativa quantidade de pali gosquite (associada a

epigenia dc lomí ticafreátic a e asilc retos)e pela ausência de clastos graníticos no seio da s areias felds pá tiea s . Relativamente às á re as granít ica s a limentadoras, considera-se que quando a taxa de meteorização é mais ráp ida do que a taxa de erosão, os blocos graníticos residuais evo luem para arenas, imediatamente abaixo da superfície (Vidal Romanl&

Twidale,

199 8).

justificando--se assim

a

sua rara

ocorrência nestes depósitos. Tal como salientado po r Sequeira Braga ( 1999), o muito rece nte desenvolvimento de novas metodologias e conceitos, favorecendo uma interdisciplinaridad e entre geólogos, geógrafos, ped ólogos e químic os, permite melhor compreensãodastipologias da meteorização, seus produtos e organização, bem como fornece relevantes

informaçõessobre paleocl imas e paleoambientes.

AGRADECIMENTOS

Este tra bal ho foi realizad o com financiamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, no âmb ito do Centro de Geociências da Universidade de Co imbra .O

autor agradece as leituras criti cas de A. Marti n-Serrano, S. Daveau, I.Alves,

J.

Dinis e de M. Lapa .

Antunes,M . T.(1967) .Dépótspaléogênes de Cõja: nouvelles donnéessurla Paléontologieetla $tratigraphie.Comparaisonavec

d'autres fonnationspaléogênes.Rev. Fac. Ciências deLisboa,

r

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Referências

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