Fundação Getulio Vargas
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Escola de Pós-Graduação em Economia
Seminários de Pesquisa Econômica 11
(2ª parte)
Marcos Eugenio da Silva
(USP)
~~COMPO:aT
41.ENTO DE
~):aEÇOS
CO_~)E,TET:EVOStt
LOCAL:
DATA:
HORÁRIO:
Fundação Getulio Vargas
Praia de Botafogo, 190 - 10° andar
Sala 1021
10111/94 (quinta-feira)
15:30h
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B I lO l ' (, r c C A rAA,;:' , ~ : J:lS:N...
\", '....
, .... -, .. '.' ~. C" ' ~, .... ",":'. ' 015 P0i 09/11/94 09: 46Comportamento dos Preços Competitivos
1. InLr:odução
José Carlos de Souza Santos ' Marcos Eugênio da Silva
o
objetivo central deste estudo é analisar o comportamento dospreços competitivos na economia brasileira. A base de informação uLilizada foi um conjunto de preços coletados diariamente que
co~põ~ a amostra do Índice de Preços Competitivos F!PE-ESTADÃO
(I PC) . Duas perguntas podem ser formuladas. "Primeira: os choques
no índice de preços dos bens competitivos, quando medidos em
URV/Real, são transitórios? Segunda: estes choques implicam a
existência de um componente inercial áe crescimento dos preços
cornpetit:vos em URV/Real?
2. Descriç~o dos Dados
o
IPC é um índice de preços de 26 itens coletados diariamente nacidade de São Paulo. Estes produtos s!o representativos do que S~
denomina de bens e serviços competitivos, abrangendo alimentação
(arroz I feij ão I carne etc.) I serviços (lavagem de automóvel,
barbeiro, conserto de pneu etc.) e material de construção (areia
e pedra britada) . O obj ativo do índice é fornecer diariamente uma
tendência de curto prazo da evolução dos preços na economia. A
amost.ra é composta de 200 supermercados, 50', ~irasl 50 açougues,
50 lojas de materiais de contrução, 100 barbeiros, 50 bares e
restaurantes, 50 padarias e 50 postos:,~e gasolina. Estes
•
estabelecimentos são visitados alternadamente durante os dias úteis da semana, coletando-se 800 informações de preços por dia .
•
015 P02 09/11/94 09: J7
o Gráfico 1 mostra a evolução diária do IPC e da URV para o
pe~:odo de 2l/0S/93 a 30/06/94. Percebe-se claramente que as duas
sértes mantp.m uma evolução muito próxima até o início de dezembro de 1993, quando a série do IPC passa a apresentar uma aceleração maior do que a da URV. Este processo de descolamento das dUClR
séries pode ser mais bem visualizado através do Gráfico 2. Neste, os preços competitivos estão transformados p.m URV/Real do dia da coleta, cobrindo o período de 21/05/93 a 11/08/94.
3. Crescimento do IPC em URV
Pelo Gráfico 2/ percebe-se que O índice passou de um patamar de
77,5 em 2:/05/93 para 113,1 em 11/08/94 mostrando um crescimento
de cerca de 46% no periodo. Este resultado mostra que,
diferentemente da intuição econômica, foram os preços competitivos
que exerceram pressão nas taxas de inflação. Bate fenômeno já foi
observado diversas vezes antes, mas sempre após os planos de estabilização quando, por pressão de demanda derivada de aumento da renda, os preços competititivos subiram acima dos demais preços da eco:::omia.
A causa deste aumento antecipado pode ser explicada em parte pelo
fa::c de que ,:odas as etapas do plano Real foram previamen~e
anunciadas à sociedade. Oe períodos de mudança de patamal.- do
índice correspondem, grosso modo, aos anúncios governamentais das
etapas do Plano Real. Assim é que o indice passou de um nível de 77,5 em 21/05/93 para 79,6 em 1/12/93. Neste periodo o IPC não apresentou tendência de alta ou de baixa, oscilando entre 75,4 e 81,6.
,
No final deste período, acentuaram-se'os boatos de que ~ governo
estaria preparando um plano de estabilização onde um dos
componentes seria a "dolarização" da economia. O IPC passa a
015 P03 09/11/94 09:48
apresentar, no iní cio de dezembro, uma tendência firme de alta que
dura até meados de janeiro/94.
Os
aumentosde
renda derivados dopagamento do 130. salário serviram, tamb~m, para sancionar esta
elevação do Il?C.
A partir de f9vereiro/91, ou ccj~, um mês antes da criação da URV,
O IPC volta a subir, atingindo o patamar de 95 pontos em meados
de abril/94. ApÓS um ligeiro arrefecimento entre 10/04/94 e
20/05/94, o IPC cresce novamente, apresentando a maior aceleraç~o
da série nos últimos dias de jUnho/94 e primeira semana de julho/94, logo após a introdução do Real.
4. Um ~odelo Descritivo da Inércia dos Preços Competitivos
Para d:'scut:"r a presença de inércia nos preços competitivos,
usar-se· c! o conceito de inércia apresentado por Arida (1.984): "A
inflação torna-se inercial quando o melhor previsor para a
inflação futura é a inflação passada.~
No presente caso não se trata de discutir inflação inercial propriamente dita, pois o IPC mede apenas o comportamento de um
conj~nto restrito de preços da economia. Mas a idéia de inércia de preços cabe perfeitamente no problema.
Em termos formais, uma maneira conveniente de se descrever este fenômeno é através de um processo estocástico conhecido cOmo
marclngale, cuja característica maior é que a esperança da
var~ável estocástica no momento t+1, dada a informação disponível até o momento t coincida com o valor da variável no momento t. Um
caso particular de martingale é o random walk com drift, descrito
da seguinte forma: \,~
(1)
~ ARIDA,P. "Bconomic Stabilization in Brazil", Smithsonian
..
015 P04
onde 11'( é a taxa de crescimento dos preços competitivos no momento
t, isto é, 'itl.=dln(IPC) /dt), a é uma constante (ou driftJ e E é Um
wh.ite noise. Aplicando- se o operador esperança condicional na
definição acima temos:
tJ ...
E[Et + 1I
t] =: a + itt (2)Come a ~ 11'~ nada mais é do que a taxa corrente de variação dos
preços com d.rift, conclui-se que o processo estocástico acima se
adeq~a muito be~ para descrever o conceito de inércia na taxa de crescimento dos preços. Alguns casos particulares deste processo
são interessantes de serem analisados. Quando a ; O e b~l, esta
taxa não é constante. Pelo contrário, qualquer choque no momento
t se i~corpora definitivamente na trajet6ria futura das taxas de
crescimento dos preços, ou seja, qualquer choque é permanente. O
mesmo ocorre quando a "" O e b
=
1. O importante para que 08choq~es nas taxas de variação dos preços sejam permanentes é que
o coeficience b seja igual a 1.
Quando a "" O e b
=
0, a aceleraçao dos preços é constante e igualao coeficien~e
a.
Os choques são transit6rios e nunca se incorporam na traj etória futura das taxas de crescimento dospreços. Quando a ~ O ê b ~ O, a aceleração é zero e o processo
estocáscico que descreve a traj et6ria das taxas de crescimento dos
preços é um whi. te Iloise. Neste caso, os choques também são
meramente transit6rios e a melhor previsão que agentes racionais
fazem é a de que a taxa futura de crescimento dos preços será
nula, mesmo que se esteja observando alguma variação positiva nos ~
preços no momento presente.
5. Testes Estatisticos
o
Gráfico 3 mostra que a série do IPC apresenta correlação ao•
..
015 P05 09/11/94 09:49
crescim,=nto do índice é decrescente. A análise especral indi ca que
O espec tro da série está concentrada nas baixas treqüências I tanto
para o IPC quanto para a sua taxa de crescimento. Isto indica que
a sé!:':"e es tá captando os movimentos de mais longo pra7.o dos
preços. Ressalte-se no entanto que o longo prazo aqui refere-S8 a am período de dias e não de meses ou anos.
Foram feitos testes de raiz unitária para ver se o IPC
comportava-se como um random walk ou outro processo estocástico com al ta
persistência de choques.
o
teste de raiz unitária foi feito coma segu:"nce equação (Doornik, Hendry,1994)J:
"
.:l P, - Q + fJ. r .;.. j3 P
t
,
i~,
r tÁ P, + u, (3)onde ?". = log (IPC)
o
:esce de Dickey-Puller Aumentado apresentou os valores:~F= -1,533 e Dt'l (P_.) -;; O, O 02 O 61. A estatistica de Dickey- Fullt=r
não reje~ta a hipótese nula de raiz unitária e o baixo valor da estatistica DW também aponta para a existência de raiz unitária. A Tabela 1 apresenta todas as saldas do teste.
,-,~ -,
"
(.' /\ . , • I 1 ti \
•
,.
-.
DOORNIK,J. & HENDRY,D. pCGíve 8.0. An InLeractive
•
,
' • .J _ " • . ; •• J>. . . .
015 P06 09/ 11/94 D9: ':8
Tabela 1
Resultados do Teste de Raiz Unitária para o log(IPC)
Unic root ~es~s for Lipc
The present sample is: 3 (3) to 46 (5)
Augrrented Dickey-?uller test for Lipc; DLipc on
Varlable Co@fficient Std.Error t-value
Co::stant Trend !..ipc_l DLipc_l ;:)Lipc_2 DLipc_3 DL:"pC_4 DLipc_5 D!..ipc_6 DLipc_7 D:..ipc_8 DLipc_9 O:'ipc_:O OLipc_l:" OLipc _12 DLipc_13 DLipc_1.4 DLipc __ 15 0.034261 1.1907e-005 -0.0080231 0.73223 0.11027 0.099576 -0.024834 -0.54322 0.32517 0.031855 0.057253 -0.0039748 -0.37377 0.22553 0.048389 -0_0:1.6722 0.040768 -0.10079 o = 0.00273931 -1.533 DW ::; 1.98 0.022373 5.9108e-006 0.0052331 0.058536 0.072805 0.073035 0.073266 0.072141 0.075593 0.077950 0.077928 0.078018 0.075743 0.071630 0.072852 0.072725 0.072454 0.058874 OW (Lipcl 1.531 2.014 -1.533 12.509 1.515 1.363 -0.339 -7.530 4.302 0.409 0.735 -0.051 -4.935 3.149 0.664 -0.230 0.563 -1. 712 0.002061 ADF(Lipc) =
CriticaI values used in ADF test: 5%=-9,426 1t--3.992
RSS : 0.002146085014 for 18 variables and 304 observacions
.
--•
015 P07 09/1l/94...:0;..:.9_:"'_~8_, _ _
Com bCise nestt~,!;1 resul tCidos, pode- se di!':er que existe uma inércia muito grande no IPC. Isto significa que quando a série sofre um
ch(,)que, ele se incorpora ao índice por um longo período,
S1.1stentando tendências de alta ou de baixa. Da mesma forma, proj eções do IPC no futuro usando- se as informações no passado são
bastante temerárias: o desvio-padrão da projeção aumenta
rapidamente à medida que se avança no futuro.
Este ~esultadc foi confirmado através de estimações de modelos
ARMA e ARD'lA, ut ilizando o software MATLAB. 4 Os modelos ARMA foram
est:':r.ados para o log (IPC) após ter-se retirado a tendência
d~terrninista linear da série. Os modelos ARIMA foram estimados
par.a o lag(IPC) original, dado que a primeira diferença dos 10gs
mostrou - se estacionária. AS estat!sticas de 10s8 functlon e
Akaike 's FPE :nos tram que o melhor modeio ê o ARMA (1,4), como
mostr~do na tabela 2. OS gráficos 4 e 5 mostram os res1duos e os
coef~c~e~tes de autocor~elação dos residuos deste modelo, ficando
claro que eles são white noise. O modelo A~{l,4) mostra que a
persistência na série do log do IPC é bastante al ta, com o
coeficiente de Pt:-l igual a 0,9595. A equação estimada fol a
seguinte:
P, = 0,9595 Pt -I
+
0,7758 1:'_1+
0,8245 ct-1+
0, 8819 eH+
0,7675 e, I (4)(0,0132) (0,0391) (0,0314) (0,0313) (0,0393)
onde Pr
=
log (IPC) sem a tendência li~e_ar determinista e osvalores entre parênteses indicam o desvio:padrão da estimativa.
\t~
•
Estes resultados são evidências bastante fortes de que existe alta
, Foram feitos testes do modelo de
randam walk
puro, mas oresultado foi estatisticamente ruim, com 08 residuos da regressão
muito longe de serem whice noise, o que levou os autores a testaI:'
015 P08 09/11--94 :J9:'::1
persistência ni-!. série do IPC.
Qualqller
choque que ocorra no índícGtende a se perpe~uar nos períodos subseqüentes. As tendênc~as de
alta ou de baixa do índice são irreversí.vein, a meno!'; que sp.jam
ccmpensadas, nos períodos seguintes, por choque a opostos an
oco:r:rido no momento inicial. Além disso, os choques ocnrridos nos
quatro mementos (dias) anteriores também influenciam o IPC:
cnrrente. Desta fOl:'ma, conclui - se que a primeira pergunt.3.
formulada neste trabalho tem resposta negativa: os movimentos de
baixa ou de alta do índice de preços não são transitórios
f?-tendem a se
prcpagar
nos periodos subseqüentes.Tabela 2
Escimação de Modelos ARMA e ARlMA para o log(IPC)
Modelo Loss Function Akaike's FPE
ARMA ( l , 4 ) 0,000006705 0,000006918 .:z;,R!'1A (1,3) 0,000009892 0,000001014 ARMA I ~ - , \ "- , :) I 0,0000Q6799 0,000007059 ARl-1A (2,3) 0,000008422 0,000008689 ARI!v"JA (1,1,4) 0,000007056 0,000007281 AR!MA (1,1 J l} 0,000009290 0,000009407 ARlMA (1, ::',2) 0,000009312 0,000009489
.
ARlMA (l, l , 3) 0,000008568 0,000008786 ARJ.:MA (2 J 1,2) 0,000008975 0,000009203 ARIMA (2, 1, 3) 0,000008273 0,000008536Obs. : Os modelos ARMA foram est~mados para o log (IPC) após
ter
sido retirada a ':endência determinista linear e os modelos AR.lMA
015 P09 09/11/94 09:51
Estes resul tados permitem também que se responda à segunda
pergunta. Os testes econométricos mostram que os choques
obsQrvado~ na taxa de variação
de
preços sao transitÓrios. Istosignifica que aumentos Ou diminuições na taxa de variação do
índice ocorrido8 no presente têm pouco
a
ver com os aumentos oudiminu::' ções nas taxas de crescimento futuras do índice. Em outras
pal avras, a contribuição dOA preços competitivos para a inflação
inercial em vRV é pequena. 5
A melhor equação estimada para a taxa de crescimento do IPC
foi a AR:MA (1., 1.,4) I como se percebe pela tabela 2 e pelos gráf ices
6 e 7. A equaç~o ê:
."'"
4Pt
=
-·ü,I04Y .lP t --) .... 0,8136 el _.) +0,8295 et -2 '1-0,8706 el -.1 +0.7656°1 ...(0,0764 ) (O,O~24 ) (0.0362 ) (0.0379 ) (0,0441 ) ( 5)
onde 4p~
=
taxa de crescimento do IPC original e os valores entreparênteses são os desvios-padrões das estimativas.
Pela equação (5) percebe- se que persistência na taxa de
crescime~to do IPC é bem pequena (cerca de - 10%). Este resultado
exprime, grosso modo, o mesmo resultado mostrado na equação (4),
quar.do se
faz
as transformações algébricas necessárias.Assim, a resposta à segunda pergunta. é também negativa: um
choque na Coaxa de cl.·escimento dos preços competitivos, medidos em
URV, não é permanente e tende a desaparecer I existindo uma inércia
pequena na economia "urvizada". O melhor pravisor da t;:l.Xll de
crescimento do IPC não é a taxa de variação corrente, mas sim uma
fração desta.
\
.
"t--..
~ Este resultado não está em contradição com a afirmação do
inicio do trabalho de que os preços. competitivos mostraram, no
periodo, uma variação superior à da pRV e portan~o da. taxa de
inflação. Os oreços competitivos, ao nao mostrarem ~nérc~a na sua
taxa de cresêimento, não contribuem para a inércia da inflação, o que não quer dizer que os mesmos não possam contribuir com mais peso para o crescimento do indice de inflação.
- - -- -
-6. Conclusão
Est~s resultados, embora
informaç5es restrito ao pesquisa FIPE-ESTADÃO. "" ,~ ... :~~., ",~~~\~,-::\,,·L-,-.t '~! .. \-~:.:< -~\:'.'-, ..
.
' , , ' ... \. ',,"\'l :'; - ~:.: _.=.:-_ : ! -015 P10preliminares e usando um conjunto de segmento de preços competitivos da
ajudam a desenhar o perfil do
comportamento dos preços numa economia com moeda estável. Neste perf:'l pode- se detectar dois componentes negativos para a politicd de estabili~ação. Em primeiro lugar, o custo de vida fica mais caro em decorrência dos aumentos de preços dos bens competitivos associados ao crescimento na renda dos assalariados. Em segundo lugar. observa- se a persistência dos movimentos de aI ta e de baixa do índice, fator negativo nos períodos de tendência de elevação dos preços. No mesmo perfil dos preços de uma eçonomia conl moeda estável, encontra-se um componente positivo para a política de
estabilização representado pela baixa inércia das taxas de
crescimento dos preços em
URv/Real
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21-Mal Fonte: IPCIFIPEI
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Gráfico 1 - índice de Preços Competitivos e URV
Período: 21/05/93 a 30/06/94 ,,/'" - - --- -- -~--/ /
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Perfodo: 21/05/93
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Corzoeloglr>_ .1S .1 .9 .8 .1 .6 .5 .4 .3 .3 • 1. CJ 1..5 1..2 .~ Llpe= _ _ _ ._ .-r c- f- I- t- I-5 S'PeotruM i'Pc= _ _ _ _ _
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•
Gráfico 4
Correlação dos resíduos do modelo ARMA{1 ,4)
lJ.i3 Of3,
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-O)~I _ _ _ _ _ _ ~, _ _ _ _ _ _ _ _ I L _ _ _ _ _ - _ _ ~ _ _ _ _ _ _ ~ _ _ _ _ _ _ ~ '-I] 5 10 15 20 25 lag Gráfico 5Erros do modeio ARMA(1 .4)
002 '-, . r , -0,0'15 001 U')
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0.005 ,UJ -0.01 ~._..l....-_ _ _ - ' - -_ _ _ _ ..l....-_ _ ~---~-_-'--_--..J ~C '100 150 :::CO 250 300 350015 P15
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Resposta do modero ARMA(1.4) a um
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Resposta de imp. unit. no ARM,t\(1
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