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MUSEU DA ARTE E CULTURA INDÍGENA: UMA PROPOSTA ARQUITETÔNICA PARA IPUAÇU (SC) - BRASIL

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MUSEU DA ARTE E CULT

O artigo refere-se a uma proposta para implantação de um Museu da Arte e Cultura Indígena (MACI), com caráter de anteprojeto arquitetônico, para a cidade de Ipuaçu (SC). O objetivo desta pesquisa está em desenvolver uma proposta arquitetônica que possa fomentar a cultura

um espaço físico museológico, que integre a etnia de forma mais branda na sociedade, afim de quebrar o paradigma ideológico em relação a esse povo. Como procedimento metodológico adotamos a pesquisa documental e o estudo de caso que

elaboração do estudo. Como resultados obteve

arquitetônica contemporânea com conceito arquitetônico que valorize o espaço da cultura local e da etnia genuinamente brasileira.

Palavras-chave: Museu. Í

1 INTRODUÇÃO

A pesquisa realizada buscou embasamento teórico para o desenvolvimento do antepro

indígena, para a cidade de Ipuaçu (SC), região Oeste de Santa Catarina, haja vista que este munícipio apresenta uma grande concentração de habitantes indígenas e não possuir um espaço físico adequado para preservação e contemplação da peculiar cultura presente na região de implantação do projeto.

MUSEU DA ARTE E CULTURA INDÍGENA: UMA PROPOSTA ARQUITETÔNICA IPUAÇU (SC) - BRASIL

Rogério Antônio Carneiro Anderson Saccol Ferreira

Resumo

se a uma proposta para implantação de um Museu da Arte e Cultura Indígena (MACI), com caráter de anteprojeto arquitetônico, para a cidade de Ipuaçu (SC). O objetivo desta pesquisa está em desenvolver uma proposta arquitetônica que possa fomentar a cultura indígena, por meio de um espaço físico museológico, que integre a etnia de forma mais branda na sociedade, afim de quebrar o paradigma ideológico em relação a esse povo. Como procedimento metodológico adotamos a pesquisa documental e o estudo de caso que proporcionou o embasamento teórico para elaboração do estudo. Como resultados obtevemos

arquitetônica contemporânea com conceito arquitetônico que valorize o espaço da cultura local e da etnia genuinamente brasileira.

chave: Museu. Índio. Kaingang. Ipuaçu.

A pesquisa realizada buscou embasamento teórico para o desenvolvimento do anteprojeto arquitetônico de um Museu de arte cultura indígena, para a cidade de Ipuaçu (SC), região Oeste de Santa Catarina, haja vista que este munícipio apresenta uma grande concentração de habitantes indígenas e não possuir um espaço físico adequado para ervação e contemplação da peculiar cultura presente na região de implantação do projeto.

OPOSTA ARQUITETÔNICA PARA

Rogério Antônio Carneiro* Anderson Saccol Ferreira**

se a uma proposta para implantação de um Museu da Arte e Cultura Indígena (MACI), com caráter de anteprojeto arquitetônico, para a cidade de Ipuaçu (SC). O objetivo desta pesquisa está em desenvolver uma indígena, por meio de um espaço físico museológico, que integre a etnia de forma mais branda na sociedade, afim de quebrar o paradigma ideológico em relação a esse povo. Como procedimento metodológico adotamos a pesquisa documental proporcionou o embasamento teórico para mos uma proposta arquitetônica contemporânea com conceito arquitetônico que valorize o espaço da cultura local e da etnia genuinamente brasileira.

A pesquisa realizada buscou embasamento teórico para o jeto arquitetônico de um Museu de arte cultura indígena, para a cidade de Ipuaçu (SC), região Oeste de Santa Catarina, haja vista que este munícipio apresenta uma grande concentração de habitantes indígenas e não possuir um espaço físico adequado para ervação e contemplação da peculiar cultura presente na região de

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O objetivo desta pesquisa está em desenvolver uma proposta arquitetônica que possa fomentar a cultura indígena, por meio de um espaço físico museológico, integrando a

Como método de pesquisa utilizou o levantamento bibliográfico onde obteve a conceituação do anteprojeto arquitetônico, como o regionalismo aplicado aos materiais construtivos e questões socioculturais. Também utilizou a visita in loco,

e a plasticidade inserida nesta tipologia de edificação. Como resultado buscou

quando se trata de brasilidade, vistos como ponto inicial da formação do povo e da cultura brasileira. Dessa forma, o Museu de arte e cultura indígena, entra como agente transformador e espaço de resgate e valorização cultural. Uma edificação construída de tijolos e concreto, mas formada por conceitos, crenças e mitos indígenas

tempo contemporâneo, mas elaborado para guardar o passado e preservar o futuro.

Destaca-se que os museus são acervos da memória da humanidade, espaços capazes de abrigar não somente obras, mas transcenderem a grandiosidade da alma de

são necessários para a apreciação mais ampla do mundo, da diversidade cultural, de forma geral para a formação pessoal e intelectual

estes aplicados ao projeto de arquitetura. O artigo estrutura

fundamentação teórica, a segunda sobre de arquitetura finalizando com a conlcusão

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 O POVO KAINGANG E A TERRA INDÍGENA XAPECÓ

A terra indígena “Xapecó”, tem essa denominação pela sua localização entre os rios “Xapecó” e Chapecozinho, situando

O objetivo desta pesquisa está em desenvolver uma proposta arquitetônica que possa fomentar a cultura indígena, por meio de um espaço físico museológico, integrando a etnia indígena com a sociedade.

Como método de pesquisa utilizou o levantamento bibliográfico onde obteve a conceituação do anteprojeto arquitetônico, como o regionalismo aplicado aos materiais construtivos e questões socioculturais. Também que propiciou analisar o funcionamento de um museu e a plasticidade inserida nesta tipologia de edificação.

Como resultado buscou-se abordar os como a essência mais pura quando se trata de brasilidade, vistos como ponto inicial da formação do povo e da cultura brasileira. Dessa forma, o Museu de arte e cultura indígena, entra como agente transformador e espaço de resgate e valorização cultural. Uma edificação construída de tijolos e concreto, mas formada por conceitos, crenças e mitos indígenas. O elemento ao mesmo tempo contemporâneo, mas elaborado para guardar o passado e preservar

se que os museus são acervos da memória da humanidade, espaços capazes de abrigar não somente obras, mas transcenderem a grandiosidade da alma de um povo, de um artista. Espaços museológicos são necessários para a apreciação mais ampla do mundo, da diversidade cultural, de forma geral para a formação pessoal e intelectual

estes aplicados ao projeto de arquitetura.

O artigo estrutura-se em duas etapas, a primeira refere

fundamentação teórica, a segunda sobre os resultados obtidos no projeto de arquitetura finalizando com a conlcusão da pesquisa.

2.1 O POVO KAINGANG E A TERRA INDÍGENA XAPECÓ

A terra indígena “Xapecó”, tem essa denominação pela sua localização entre os rios “Xapecó” e Chapecozinho, situando

O objetivo desta pesquisa está em desenvolver uma proposta arquitetônica que possa fomentar a cultura indígena, por meio de um

etnia indígena com a sociedade. Como método de pesquisa utilizou o levantamento bibliográfico onde obteve a conceituação do anteprojeto arquitetônico, como o regionalismo aplicado aos materiais construtivos e questões socioculturais. Também que propiciou analisar o funcionamento de um museu

se abordar os como a essência mais pura quando se trata de brasilidade, vistos como ponto inicial da formação do povo e da cultura brasileira. Dessa forma, o Museu de arte e cultura indígena, entra como agente transformador e espaço de resgate e valorização cultural. Uma edificação construída de tijolos e concreto, mas . O elemento ao mesmo tempo contemporâneo, mas elaborado para guardar o passado e preservar

se que os museus são acervos da memória da humanidade, espaços capazes de abrigar não somente obras, mas transcenderem a um povo, de um artista. Espaços museológicos são necessários para a apreciação mais ampla do mundo, da diversidade cultural, de forma geral para a formação pessoal e intelectual, conceitos

etapas, a primeira refere-se a os resultados obtidos no projeto

2.1 O POVO KAINGANG E A TERRA INDÍGENA XAPECÓ

A terra indígena “Xapecó”, tem essa denominação pela sua localização entre os rios “Xapecó” e Chapecozinho, situando-se entre os

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municípios de Ipuaçu (SC) e Entre Rios (SC), no Oeste catarinense. Esta região é atendida pela administração regional da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) de Chapecó (SC). A designação Kaingang foi introduzida na literatura por Telêmaco Borba em 1882, ref

estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio (NÖTZOLD, 2004).

A ocupação dessa região ocorre pelo fato da existência farta de alimentos proporcionados pela mata de araucárias. De acordo com Nötzold e Silva (2006, p. 9),

correspondente ao território que seus antepassados ocupavam [...], no passado os Kaingang eram um grupo indígena que possuía uma mobilidade dentro de um território determinado, [...] com a dispon

em cada região.”

Segundo Weber e Henriques (1999, p.15), "os

terra indígena Xapecó eram conhecidos pelas denominações Corodado, devido ao corte de cabelo, semelhante aos dos padres franciscanos, e Bugre, Shokleng, Botocudo ou Guayaná." Devido a colonização da região, houve um aldeamento forçado dos kaingang, visando assim liberar as terras para a colonização, estas terras que antes pertenciam aos índios passam a ser ocupadas pelos colonos.

De acordo com D'Ange

sofreram as consequências da política de colonização, principalmente a chegada de italianos e alemães vindos do

percebemos então no oeste catarinense é a exclusão de suas terras p

entrada desses imigrantes e descendentes, incentivados por companhias colonizadoras que negociavam títulos de terras pertencentes aos índios.”

A exploração madeireira tornou

acompanhando uma política considerada pro Kubitschek, tendo como

de araucárias que cobre a região. (D'AGELIS, 1948).

O contato com o povo não indígena teve reflexo na sucinta perda cultural do povo Kaingang.

municípios de Ipuaçu (SC) e Entre Rios (SC), no Oeste catarinense. Esta região é atendida pela administração regional da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) de Chapecó (SC). A designação Kaingang foi introduzida na literatura por Telêmaco Borba em 1882, referindo-se aos não guarani dos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio

A ocupação dessa região ocorre pelo fato da existência farta de alimentos proporcionados pela mata de araucárias. De acordo com Nötzold “os Kaingang vivem hoje em uma faixa de terra correspondente ao território que seus antepassados ocupavam [...], no aingang eram um grupo indígena que possuía uma mobilidade dentro de um território determinado, [...] com a disponibilidade de alimento

Segundo Weber e Henriques (1999, p.15), "os Kaingang que residem na terra indígena Xapecó eram conhecidos pelas denominações Corodado, devido ao corte de cabelo, semelhante aos dos padres franciscanos, e eng, Botocudo ou Guayaná." Devido a colonização da região, houve um aldeamento forçado dos kaingang, visando assim liberar as terras para a colonização, estas terras que antes pertenciam aos índios passam a ser ocupadas pelos colonos.

De acordo com D'Angelis, (1948, p. 54), “no século XX, esses índios sofreram as consequências da política de colonização, principalmente

chegada de italianos e alemães vindos do Rio Grande do

percebemos então no oeste catarinense é a exclusão de suas terras p

entrada desses imigrantes e descendentes, incentivados por companhias colonizadoras que negociavam títulos de terras pertencentes aos índios.”

A exploração madeireira tornou-se muito forte também nessa época, acompanhando uma política considerada progressista do governo Juscelino como consequência a dizimação de boa parte da mata de araucárias que cobre a região. (D'AGELIS, 1948).

O contato com o povo não indígena teve reflexo na sucinta perda aingang. Esse fato ocorreu “devido ao intenso contato municípios de Ipuaçu (SC) e Entre Rios (SC), no Oeste catarinense. Esta região é atendida pela administração regional da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) de Chapecó (SC). A designação Kaingang foi introduzida na se aos não guarani dos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul

A ocupação dessa região ocorre pelo fato da existência farta de alimentos proporcionados pela mata de araucárias. De acordo com Nötzold aingang vivem hoje em uma faixa de terra correspondente ao território que seus antepassados ocupavam [...], no aingang eram um grupo indígena que possuía uma mobilidade ibilidade de alimento

aingang que residem na terra indígena Xapecó eram conhecidos pelas denominações Corodado, devido ao corte de cabelo, semelhante aos dos padres franciscanos, e eng, Botocudo ou Guayaná." Devido a colonização da região, houve um aldeamento forçado dos kaingang, visando assim liberar as terras para a colonização, estas terras que antes pertenciam aos índios passam a

lis, (1948, p. 54), “no século XX, esses índios sofreram as consequências da política de colonização, principalmente com rande do Sul, o que percebemos então no oeste catarinense é a exclusão de suas terras para a entrada desses imigrantes e descendentes, incentivados por companhias colonizadoras que negociavam títulos de terras pertencentes aos índios.”

se muito forte também nessa época, gressista do governo Juscelino consequência a dizimação de boa parte da mata

O contato com o povo não indígena teve reflexo na sucinta perda “devido ao intenso contato

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com o não índio, muito alterou

passando de um regime de subsistência baseado na caça, coleta e agricultura, para uma exploração econômica na mão de obra indígena na agricultura, principalmente com achegada do SPI (Serviço de Proteção ao Índio) em 1941 [...].” (NÖTZOLD

O SPI, foi na verdade um órgão criado para o favorecimento da expansão colonial, e que este mais prejudicou do que valorizou o povo indígena(NÖTZOLD, 2004).

anos os kaingang tiveram seu território drasticamente reduzido, além da perda de suas terras, as políticas oficiais também atentaram conta a cultura desses indígenas, como foi o caso da proibição da língua kaingang tempos do Serviço de Proteção ao Índio, SPI, [...] essas políticas supunham que dentro de alguns anos os indígenas estariam completamente integrados à sociedade nacional, e deixariam de ser um povo culturalmente diferenciado.”

Na atualidade os indíge

quanto externas da reserva ou nos abatedouros que se instalaram no município de Ipuaçu (SC). O artesanato, que antes tinha um caráter utilitário e ritualístico tornou-se também uma fonte de renda para as famílias Kaingang.

2.2 PRODUÇÃO DA CULTURA MATERIAL

A cultura material tornou

indígenas, dado a relevância de que nela consta a identidade e o simbolismo da etnia e da comunidade. Destaca

“[...]seu valor absoluto, testemunhar a vida, dar peso, importância, felicidades ao cotidiano, seja pela eficácia mágica atribuída aos objetos rituais e de adorno, seja pela própria utilidade intrínseca das peças destinadas à facilitação do existir.” (RIBEIR

Os objetos indígenas são compreendidos como artesanato, quando feitos em miniatura e destinados à venda. Antigamente, tanto para os com o não índio, muito alterou-se do modo de vida tradicional kaingang, passando de um regime de subsistência baseado na caça, coleta e agricultura, para uma exploração econômica na mão de obra indígena na ncipalmente com achegada do SPI (Serviço de Proteção ao

NÖTZOLD, 2004).

SPI, foi na verdade um órgão criado para o favorecimento da expansão colonial, e que este mais prejudicou do que valorizou o povo (NÖTZOLD, 2004). Conforme Moonen (2008, p. 9), “ao longo dos anos os kaingang tiveram seu território drasticamente reduzido, além da perda de suas terras, as políticas oficiais também atentaram conta a cultura desses indígenas, como foi o caso da proibição da língua kaingang tempos do Serviço de Proteção ao Índio, SPI, [...] essas políticas supunham que dentro de alguns anos os indígenas estariam completamente integrados à sociedade nacional, e deixariam de ser um povo culturalmente

Na atualidade os indígenas trabalham nas lavouras tanto internas quanto externas da reserva ou nos abatedouros que se instalaram no município de Ipuaçu (SC). O artesanato, que antes tinha um caráter utilitário se também uma fonte de renda para as famílias

2.2 PRODUÇÃO DA CULTURA MATERIAL

A cultura material tornou-se muito importante para as sociedades indígenas, dado a relevância de que nela consta a identidade e o simbolismo da etnia e da comunidade. Destacamos que o artesanato tem ...]seu valor absoluto, testemunhar a vida, dar peso, importância, felicidades ao cotidiano, seja pela eficácia mágica atribuída aos objetos rituais e de adorno, seja pela própria utilidade intrínseca das peças destinadas à facilitação do existir.” (RIBEIRO, 1983).

Os objetos indígenas são compreendidos como artesanato, quando feitos em miniatura e destinados à venda. Antigamente, tanto para os se do modo de vida tradicional kaingang, passando de um regime de subsistência baseado na caça, coleta e agricultura, para uma exploração econômica na mão de obra indígena na ncipalmente com achegada do SPI (Serviço de Proteção ao

SPI, foi na verdade um órgão criado para o favorecimento da expansão colonial, e que este mais prejudicou do que valorizou o povo nforme Moonen (2008, p. 9), “ao longo dos anos os kaingang tiveram seu território drasticamente reduzido, além da perda de suas terras, as políticas oficiais também atentaram conta a cultura desses indígenas, como foi o caso da proibição da língua kaingang nos tempos do Serviço de Proteção ao Índio, SPI, [...] essas políticas supunham que dentro de alguns anos os indígenas estariam completamente integrados à sociedade nacional, e deixariam de ser um povo culturalmente

nas trabalham nas lavouras tanto internas quanto externas da reserva ou nos abatedouros que se instalaram no município de Ipuaçu (SC). O artesanato, que antes tinha um caráter utilitário se também uma fonte de renda para as famílias

se muito importante para as sociedades indígenas, dado a relevância de que nela consta a identidade e o que o artesanato tem ...]seu valor absoluto, testemunhar a vida, dar peso, importância, felicidades ao cotidiano, seja pela eficácia mágica atribuída aos objetos rituais e de adorno, seja pela própria utilidade intrínseca das peças

Os objetos indígenas são compreendidos como artesanato, quando feitos em miniatura e destinados à venda. Antigamente, tanto para os

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Kaingangs como para as demais etnias, os objetos eram voltados para o grupo que os confeccionava, com sentido util

cesto, produzido pelas mulheres, que desde meninas aprendiam a arte do trançado(D'AGELIS, 1948).

pequenos animais obtidos nas caçadas ou na colheita do pinhão, seu principal alimento, quando utilizavam cestos carregadores, nas costas (NÖTZOLD et al., 2005). A cestaria é formada por um conjunto de objetos, como os cestos usados para diversos fins relacionados ao uso doméstico, mas também podem ser utilizados em outras atividades

cestos ou balaios são confeccionados em diversas formas e tamanhos, apresentado decoração ou não.

Atualmente, as cores com que são tingidos e trançados os objetos Kaingang não têm simbolismo algum. Os atuais trançados Kaingang são, na maioria das vezes, quadriculados ou sarjados, intercalando as talas tingidas de anilina com a natural

zague, triângulos e quadrados vazados (NÖTZOLD são feitos de taquara ou taquaruçu. A

verde, é raspada a camada externa, e depois são feitas tiras que devem ser secas ao sol, para posteriormente a produção das cestarias

taquara tornou-se muito importante 1948).

Antigamente, a cerâmica indígena estava presente em quase todas as etnias, especialmente no uso doméstico. Para a fabricação desses objetos, a argila é a matéria

margens dos rios, que, às vezes, poderia ficar l

al., 2005). Os instrumentos musicais fabricados pelos índios fazem parte das danças e rituais. Atualmente esses são utilizados em apresentações ou cerimônias especiais como o cocar, o chocalho ou maracá. (NÖTZOLD

2005, p. 45).

Percebe-se que o artesanato, que antes tinha um caráter utilitário e ritualístico, tornou-se também uma fonte de renda para as famílias Kaingangs que atualmente é vendido, nos centros urbanos próximos à terra Kaingangs como para as demais etnias, os objetos eram voltados para o grupo que os confeccionava, com sentido utilitário, como por exemplo, o cesto, produzido pelas mulheres, que desde meninas aprendiam a arte do (D'AGELIS, 1948). Esse recipiente servia para carregar alimentos, pequenos animais obtidos nas caçadas ou na colheita do pinhão, seu nto, quando utilizavam cestos carregadores, nas costas , 2005). A cestaria é formada por um conjunto de objetos, como os cestos usados para diversos fins relacionados ao uso doméstico, mas também podem ser utilizados em outras atividades(D'AGELIS, 1948). cestos ou balaios são confeccionados em diversas formas e tamanhos, apresentado decoração ou não.

Atualmente, as cores com que são tingidos e trançados os objetos Kaingang não têm simbolismo algum. Os atuais trançados Kaingang são, na maioria das vezes, quadriculados ou sarjados, intercalando as talas tingidas de anilina com a natural, e esses trançados possuem nomes como

zague, triângulos e quadrados vazados (NÖTZOLD et al.,

são feitos de taquara ou taquaruçu. A taquara é corta no mato, ainda verde, é raspada a camada externa, e depois são feitas tiras que devem ser secas ao sol, para posteriormente a produção das cestarias

muito importante para a cultura Kaingang

Antigamente, a cerâmica indígena estava presente em quase todas as etnias, especialmente no uso doméstico. Para a fabricação desses objetos, a argila é a matéria-prima básica e era necessário buscá

margens dos rios, que, às vezes, poderia ficar longe da aldeia (NÖTZOLD 2005). Os instrumentos musicais fabricados pelos índios fazem parte das danças e rituais. Atualmente esses são utilizados em apresentações ou cerimônias especiais como o cocar, o chocalho ou maracá. (NÖTZOLD

se que o artesanato, que antes tinha um caráter utilitário e se também uma fonte de renda para as famílias Kaingangs

é vendido, nos centros urbanos próximos à terra Kaingangs como para as demais etnias, os objetos eram voltados para o itário, como por exemplo, o cesto, produzido pelas mulheres, que desde meninas aprendiam a arte do Esse recipiente servia para carregar alimentos, pequenos animais obtidos nas caçadas ou na colheita do pinhão, seu nto, quando utilizavam cestos carregadores, nas costas , 2005). A cestaria é formada por um conjunto de objetos, como os cestos usados para diversos fins relacionados ao uso doméstico, (D'AGELIS, 1948). Os cestos ou balaios são confeccionados em diversas formas e tamanhos,

Atualmente, as cores com que são tingidos e trançados os objetos Kaingang não têm simbolismo algum. Os atuais trançados Kaingang são, na maioria das vezes, quadriculados ou sarjados, intercalando as talas tingidas trançados possuem nomes

2005). Os balaios taquara é corta no mato, ainda verde, é raspada a camada externa, e depois são feitas tiras que devem ser secas ao sol, para posteriormente a produção das cestarias, dessa forma, a aingang (D'AGELIS,

Antigamente, a cerâmica indígena estava presente em quase todas as etnias, especialmente no uso doméstico. Para a fabricação desses prima básica e era necessário buscá-la às onge da aldeia (NÖTZOLD et 2005). Os instrumentos musicais fabricados pelos índios fazem parte das danças e rituais. Atualmente esses são utilizados em apresentações ou cerimônias especiais como o cocar, o chocalho ou maracá. (NÖTZOLD et al.,

se que o artesanato, que antes tinha um caráter utilitário e se também uma fonte de renda para as famílias Kaingangs é vendido, nos centros urbanos próximos à terra

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indígena(D'AGELIS, 1948)

comercialização possui pontos positivos como a possibilidade de divulgação da cultura indígena, a autovalorização étnica como sinal de autonomia a ser reconquistada e suporte financeiro. Como pontos negativos, pode salientar a confecção em série de objetos ritualísticos e de uso cotidiano e, consequentemente uma menor qualidade do objeto final.

2.3 A RELAÇÃO DOS SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS COM O ACERVO MUSEOLÓGICO

Em regiões mais afastadas do rio Uruguai, entre 2001 e 2003, foram realizadas as pesquisas arqueológicas no Projeto de Resgate Arqueológico na Área Diretamente Afetada da UHE Quebra

levantamento arqueológico na faixa de servidão da linha de transmissão 138 Quebra-Queixo-Pinhalzinho (SC) (CALDARELLI, 2003).

Na primeira etapa do projeto, foram feitos estudos nos municípios de Ipuaçu (SC) e São Domingos (SC) e na segunda etapa foram pesquisados os municípios de Pinhalzinho

(SC), Entre Rios (SC), Ipuaçu (SC) e São Domi sítios da tradição Taquara (CALDARELLI, 2003).

No caso das pesquisas arqueológicas realizadas na área da UHE Quebra-Queixo, dos 33 sítios arqueológicos, quatro são do tipo estrutura escavada e os demais litocerâmicos a céu ab

associados às estruturas escavadas, conforme comprovaram estudos laboratoriais (CALDARELLI, 2003).

encontradas, a partir da reconstrução das vasilhas, evidenciaram a finalidade com a tradição taquara

Enquanto a indústria lítica coletada nos sítios a céu aberto mostra preferência em utilizar como matéria prima a rochas clásticas, riodacito, basaltos e calcedônia, nas estruturas escavadas a matéria prima mais empregada é o quartzo (CARBONERA

(D'AGELIS, 1948). A confecção de artesanatos para a comercialização possui pontos positivos como a possibilidade de divulgação da cultura indígena, a autovalorização étnica como sinal de autonomia a ser reconquistada e suporte financeiro. Como pontos negativos, pode

ção em série de objetos ritualísticos e de uso cotidiano e, consequentemente uma menor qualidade do objeto final.

2.3 A RELAÇÃO DOS SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS COM O ACERVO

Em regiões mais afastadas do rio Uruguai, entre 2001 e 2003, foram s as pesquisas arqueológicas no Projeto de Resgate Arqueológico na Área Diretamente Afetada da UHE Quebra-Queixo (SC) e no levantamento arqueológico na faixa de servidão da linha de transmissão 138

Pinhalzinho (SC) (CALDARELLI, 2003).

meira etapa do projeto, foram feitos estudos nos municípios de Ipuaçu (SC) e São Domingos (SC) e na segunda etapa foram pesquisados os municípios de Pinhalzinho (SC), União do Oeste (SC), Quilombo

(SC), Entre Rios (SC), Ipuaçu (SC) e São Domingos (SC), onde evidenciou o sítios da tradição Taquara (CALDARELLI, 2003).

No caso das pesquisas arqueológicas realizadas na área da UHE Queixo, dos 33 sítios arqueológicos, quatro são do tipo estrutura escavada e os demais litocerâmicos a céu aberto, que provavelmente estão associados às estruturas escavadas, conforme comprovaram estudos (CALDARELLI, 2003). No caso do material cerâmico, as formas encontradas, a partir da reconstrução das vasilhas, evidenciaram a

dição taquara (CALDARELLI, 2003).

Enquanto a indústria lítica coletada nos sítios a céu aberto mostra preferência em utilizar como matéria prima a rochas clásticas, riodacito, basaltos e calcedônia, nas estruturas escavadas a matéria prima mais

o quartzo (CARBONERA; SCHMITZ, 2011, p.54).

artesanatos para a comercialização possui pontos positivos como a possibilidade de divulgação da cultura indígena, a autovalorização étnica como sinal de autonomia a ser reconquistada e suporte financeiro. Como pontos negativos, podemos ção em série de objetos ritualísticos e de uso cotidiano e,

2.3 A RELAÇÃO DOS SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS COM O ACERVO

Em regiões mais afastadas do rio Uruguai, entre 2001 e 2003, foram s as pesquisas arqueológicas no Projeto de Resgate Arqueológico Queixo (SC) e no levantamento arqueológico na faixa de servidão da linha de transmissão 138

meira etapa do projeto, foram feitos estudos nos municípios de Ipuaçu (SC) e São Domingos (SC) e na segunda etapa foram pesquisados os , Quilombo (SC), Marema ngos (SC), onde evidenciou o

No caso das pesquisas arqueológicas realizadas na área da UHE Queixo, dos 33 sítios arqueológicos, quatro são do tipo estrutura erto, que provavelmente estão associados às estruturas escavadas, conforme comprovaram estudos No caso do material cerâmico, as formas encontradas, a partir da reconstrução das vasilhas, evidenciaram a

Enquanto a indústria lítica coletada nos sítios a céu aberto mostra preferência em utilizar como matéria prima a rochas clásticas, riodacito, basaltos e calcedônia, nas estruturas escavadas a matéria prima mais

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Todos os materiais encontrados nos sítios arqueológicos da cidade de Ipuaçu (SC) foram dirigidos ao CEOM de Chapecó, onde estão guardados para estudos ou parcialmente expostos ao público.

2.4 O ÍNDIO KAINGANG

A partir do relato

se o quão grande é o anseio por uma atitude para fortalecer a cultura indígena não somente do povo

bem diferente do passado

perdeu, desde a língua indígena à floresta. A vida mudou o próprio sistema de produção. A sabedoria se perdeu junto com os índios mais velhos. Há um individualismo, o abandono dos sábios, os próprios índi

artesanato, precisa de um projeto para isso. A língua Kaingang até os anos

mais sábios. A festa do

que rezavam os cânticos. Os índios são um povo

na sociedade civil foi muito massacrante, o sistema fez ele perder sua identidade cultural, foi uma domesticação do povo indígena. Mas manter o índio isolado não adianta, os povos indígenas estão vivos, estão por aí, de ponta a ponta do nosso Brasil."

Não obstante as modificações que vem sofrendo a cultura Kaingang ao longo dos tempos, podemos percebê

nossos dias, seja por meio do trançado de seus artesanatos, de alguns hábitos alimentares, de um entendimento de mundo diferenciado, cuja tônica não é posta no ter, mas no ser, na atenção dada ao mais velhos, chamados troncos velhos, na preservação de sua língua materna e de suas tradições (NÖTZOLD; SILVA, 2006).

Assim, a cultura Kaingang

deles o material, como no caso das cestarias que produzem, e outro imaterial, que podem ser vistos da mesma maneira que os primeiros, entretanto pode ser sentido. Esses últimos elementos são aqueles que Todos os materiais encontrados nos sítios arqueológicos da cidade de Ipuaçu (SC) foram dirigidos ao CEOM de Chapecó, onde estão guardados para estudos ou parcialmente expostos ao público.

2.4 O ÍNDIO KAINGANG E OS DESAFIOS ATUAIS

A partir do relato de Kresó (2015), da terra indígena Xapecó, percebe se o quão grande é o anseio por uma atitude para fortalecer a cultura indígena não somente do povo Kaingang, mas de toda sociedade, "hoje é bem diferente do passado, a vida é diferente. A questão da cultura muito se perdeu, desde a língua indígena à floresta. A vida mudou o próprio sistema de produção. A sabedoria se perdeu junto com os índios mais velhos. Há um individualismo, o abandono dos sábios, os próprios índios não valorizam o artesanato, precisa de um projeto para isso.

aingang até os anos 1970 era só oral, hoje ela morre com os mais sábios. A festa do Kiki acabou em 1999, porque eram só os mais velhos que rezavam os cânticos. Os índios são um povo diferente, a integração dele na sociedade civil foi muito massacrante, o sistema fez ele perder sua identidade cultural, foi uma domesticação do povo indígena. Mas manter o índio isolado não adianta, os povos indígenas estão vivos, estão por aí, de

a ponta do nosso Brasil." (KRESÓ, 2015).

Não obstante as modificações que vem sofrendo a cultura Kaingang ao longo dos tempos, podemos percebêr de maneira bastante viva em nossos dias, seja por meio do trançado de seus artesanatos, de alguns tares, de um entendimento de mundo diferenciado, cuja tônica não é posta no ter, mas no ser, na atenção dada ao mais velhos, chamados troncos velhos, na preservação de sua língua materna e de suas

SILVA, 2006).

Assim, a cultura Kaingang pode ser vista por diferentes aspectos, um deles o material, como no caso das cestarias que produzem, e outro imaterial, que podem ser vistos da mesma maneira que os primeiros, entretanto pode ser sentido. Esses últimos elementos são aqueles que Todos os materiais encontrados nos sítios arqueológicos da cidade de Ipuaçu (SC) foram dirigidos ao CEOM de Chapecó, onde estão guardados

da terra indígena Xapecó, percebe-se o quão grande é o anpercebe-seio por uma atitude para fortalecer a cultura

aingang, mas de toda sociedade, "hoje é , a vida é diferente. A questão da cultura muito se perdeu, desde a língua indígena à floresta. A vida mudou o próprio sistema de produção. A sabedoria se perdeu junto com os índios mais velhos. Há um os não valorizam o

70 era só oral, hoje ela morre com os iki acabou em 1999, porque eram só os mais velhos diferente, a integração dele na sociedade civil foi muito massacrante, o sistema fez ele perder sua identidade cultural, foi uma domesticação do povo indígena. Mas manter o índio isolado não adianta, os povos indígenas estão vivos, estão por aí, de

Não obstante as modificações que vem sofrendo a cultura Kaingang de maneira bastante viva em nossos dias, seja por meio do trançado de seus artesanatos, de alguns tares, de um entendimento de mundo diferenciado, cuja tônica não é posta no ter, mas no ser, na atenção dada ao mais velhos, chamados troncos velhos, na preservação de sua língua materna e de suas

pode ser vista por diferentes aspectos, um deles o material, como no caso das cestarias que produzem, e outro imaterial, que podem ser vistos da mesma maneira que os primeiros, entretanto pode ser sentido. Esses últimos elementos são aqueles que

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definem os contornos do que é ser Kaingang, embora esses traços não sejam tão perceptíveis aos nossos olhos, são eles que dão coesão ao grupo (NÖTZOLD; SILVA, 2006).

As histórias passadas dos mais velhos aos mais novos, as tradições, os costumes e mitos, ajudam a f

pertença, pois a medida em que se compartilham experiências, uma história comum é escrita. Conhecer o passado de seu povo, na diversidade de sua cultura e na riqueza de seus mitos fez com que os Kaingang não desaparecessem como povo diferenciado (NÖTZOLD

Desta forma preservar o passado indígena, repassá

gerações, é garantir o conhecimento em relação à esse povo e projetar um futuro com reinserção cultural do

sociedade do Oeste C

2.5 O MUSEU E DEFINIÇÕES

A concepção de museu tem evoluído lado a lado com a sociedade. Desde a sua criação em 1946, o International Council of Museums (ICOM) atualiza esta definição, de acordo com as realidades

de museus. Segundo o

instituição sem fins lucrativos, instituição permanente a serviço da sociedade e seu desenvolvimento, aberta ao público, que adquire, conserva, pesquisa, comunica e expõe o

meio ambiente para fins de educação, estudo e diversão."

O Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM, 2015) definem que, “o museu é o lugar em que sensações, ideias e imagens de pronto irradiadas por objet e referenciais ali reunidos iluminam valores essenciais para o ser humano. Espaço fascinante onde se descobre e se aprende, nele se amplia o conhecimento e se aprofunda a consciência da identidade, da solidariedade e da partilha.”

Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAM, 2015) define que, “o museu é uma instituição com personalidade jurídica s contornos do que é ser Kaingang, embora esses traços não sejam tão perceptíveis aos nossos olhos, são eles que dão coesão ao grupo

SILVA, 2006).

As histórias passadas dos mais velhos aos mais novos, as tradições, os costumes e mitos, ajudam a fornecer a esses indígenas um sentimento de pertença, pois a medida em que se compartilham experiências, uma história comum é escrita. Conhecer o passado de seu povo, na diversidade de sua cultura e na riqueza de seus mitos fez com que os Kaingang não

arecessem como povo diferenciado (NÖTZOLD; SILVA, 2006, p. 9). Desta forma preservar o passado indígena, repassá

gerações, é garantir o conhecimento em relação à esse povo e projetar um futuro com reinserção cultural do Kaingang como figura imp

Catarinense.

2.5 O MUSEU E DEFINIÇÕES

A concepção de museu tem evoluído lado a lado com a sociedade. Desde a sua criação em 1946, o International Council of Museums (ICOM) atualiza esta definição, de acordo com as realidades da comunidade global Segundo o Estatutos do ICOM (2007), "um museu é uma instituição sem fins lucrativos, instituição permanente a serviço da sociedade e seu desenvolvimento, aberta ao público, que adquire, conserva, pesquisa, patrimônio material e imaterial da humanidade e seu meio ambiente para fins de educação, estudo e diversão."

O Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM, 2015) definem que, “o museu é o lugar em que sensações, ideias e imagens de pronto irradiadas por objet e referenciais ali reunidos iluminam valores essenciais para o ser humano. Espaço fascinante onde se descobre e se aprende, nele se amplia o conhecimento e se aprofunda a consciência da identidade, da solidariedade e da partilha.”

Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAM, 2015) define que, “o museu é uma instituição com personalidade jurídica s contornos do que é ser Kaingang, embora esses traços não sejam tão perceptíveis aos nossos olhos, são eles que dão coesão ao grupo

As histórias passadas dos mais velhos aos mais novos, as tradições, os ornecer a esses indígenas um sentimento de pertença, pois a medida em que se compartilham experiências, uma história comum é escrita. Conhecer o passado de seu povo, na diversidade de sua cultura e na riqueza de seus mitos fez com que os Kaingang não

SILVA, 2006, p. 9). Desta forma preservar o passado indígena, repassá-lo as novas gerações, é garantir o conhecimento em relação à esse povo e projetar um aingang como figura importante a

A concepção de museu tem evoluído lado a lado com a sociedade. Desde a sua criação em 1946, o International Council of Museums (ICOM) da comunidade global Estatutos do ICOM (2007), "um museu é uma instituição sem fins lucrativos, instituição permanente a serviço da sociedade e seu desenvolvimento, aberta ao público, que adquire, conserva, pesquisa, patrimônio material e imaterial da humanidade e seu meio ambiente para fins de educação, estudo e diversão."

O Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM, 2015) definem que, “o museu é o lugar em que sensações, ideias e imagens de pronto irradiadas por objetos e referenciais ali reunidos iluminam valores essenciais para o ser humano. Espaço fascinante onde se descobre e se aprende, nele se amplia o conhecimento e se aprofunda a consciência da identidade, da

Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAM, 2015) define que, “o museu é uma instituição com personalidade jurídica

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própria ou vinculada a outra instituição com personalidade jurídica, aberto ao público, a serviço da sociedade

Dessa forma,

sociocultural, onde o ambiente físico tem um papel relevante para abrigar as diferentes tipologias em exposição. Percebe

dos avanços tecnológico

mudando de tempos em tempos e essas definições referenciadas ganham mais e novos significados.

demonstramos na Tabela 1 os siginificados dos museus conforme seu uso Destacamos que um

nomenclatura dependente da tipologia de seu acervo, ou até mesmo conter boa parte destas coleções, sem ter correlção com o seu nome, como ocorre no museu Oscar Niemeyer de Curitiba

2.6 MUSEU COMO TURISM

Na imaginação do turista o museu ocupa lugar especial, pois é nele que se encontra, de modo muito particular, boa parte do conhecimento buscado no curso de uma viagem. Os museus atraem

bem como, atenção e o interesse de quem chega

quer mergulhar na sua vida cultural e descobrir os atrativos que oferece (MUSEUS E TURISMO,2014).

A existência de um museu diferenciado torna

onde está inserido resultando na valorização cultural do município. Contu é necessário atrativos para o bom funcionamento e alcance dos objetivos de um museu.O grau de atratividade do museu depende do que ele tem a oferecer como espaço de lazer, cultura e entretenimento, bem como, a facilidade de acesso.

Os museus são, atra

um maior número de visitantes se sinta atraído por eles, é preciso que atendam às suas necessidades e motivações

preparar para a atividade turística (MUSEUS E TURISMO,2014).

própria ou vinculada a outra instituição com personalidade jurídica, aberto ao público, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento [...].”

um espaço museológico mantém uma relação sociocultural, onde o ambiente físico tem um papel relevante para abrigar as diferentes tipologias em exposição. Percebemos também que

dos avanços tecnológicos a concepção e conceitos de museu vêm mudando de tempos em tempos e essas definições referenciadas ganham mais e novos significados. Para entender melhor estas definições demonstramos na Tabela 1 os siginificados dos museus conforme seu uso

ue um museu pode adquirir um conceito e uma nomenclatura dependente da tipologia de seu acervo, ou até mesmo conter boa parte destas coleções, sem ter correlção com o seu nome, como ocorre no museu Oscar Niemeyer de Curitiba (PR).

2.6 MUSEU COMO TURISMO

Na imaginação do turista o museu ocupa lugar especial, pois é nele que se encontra, de modo muito particular, boa parte do conhecimento buscado no curso de uma viagem. Os museus atraem os

atenção e o interesse de quem chega a uma cidade e logo quer mergulhar na sua vida cultural e descobrir os atrativos que oferece

TURISMO,2014).

A existência de um museu diferenciado torna-se reflexo da cidade onde está inserido resultando na valorização cultural do município. Contu é necessário atrativos para o bom funcionamento e alcance dos objetivos de um museu.O grau de atratividade do museu depende do que ele tem a oferecer como espaço de lazer, cultura e entretenimento, bem como, a

Os museus são, atrativos potenciais do turismo, e para fazer com que um maior número de visitantes se sinta atraído por eles, é preciso que atendam às suas necessidades e motivações em outras palavras, devem se preparar para a atividade turística (MUSEUS E TURISMO,2014).

própria ou vinculada a outra instituição com personalidade jurídica, aberto e de seu desenvolvimento [...].”

um espaço museológico mantém uma relação sociocultural, onde o ambiente físico tem um papel relevante para abrigar também que, por meio, s a concepção e conceitos de museu vêm mudando de tempos em tempos e essas definições referenciadas ganham Para entender melhor estas definições demonstramos na Tabela 1 os siginificados dos museus conforme seu uso.

museu pode adquirir um conceito e uma nomenclatura dependente da tipologia de seu acervo, ou até mesmo conter boa parte destas coleções, sem ter correlção com o seu nome,

Na imaginação do turista o museu ocupa lugar especial, pois é nele que se encontra, de modo muito particular, boa parte do conhecimento os visitantes locais, a uma cidade e logo quer mergulhar na sua vida cultural e descobrir os atrativos que oferece

se reflexo da cidade onde está inserido resultando na valorização cultural do município. Contudo, é necessário atrativos para o bom funcionamento e alcance dos objetivos de um museu.O grau de atratividade do museu depende do que ele tem a oferecer como espaço de lazer, cultura e entretenimento, bem como, a

tivos potenciais do turismo, e para fazer com que um maior número de visitantes se sinta atraído por eles, é preciso que m outras palavras, devem se preparar para a atividade turística (MUSEUS E TURISMO,2014).

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Como polo de atração turística, o museu é capaz de construir e divulgar uma imagem nacional e internacional, e, em algumas vezes tornar se “marca”, como é o caso do Guggenheim e do Louvre, que abriram outras unidades fora de seus países de origem. Em âmbito l

agentes de desenvolvimento, eles promovem a revitalização dos espaços urbanos, dinamização da economia local, além de gerar emprego e renda direta e indiretamente (MUSEUS E TURISMO,2014).

Assim a implantação de um espaço cultural como

deve levar em consideração vários fatores, entre eles uma boa localização e facilidade em serviços de saúde e hotelaria. O sucesso deste ocorre quando a edificação não é somente constituída por concreto mas idealizada como elemento de expressão cultural

2.7 APRESENTAÇÃO DOS

Os resultados obtidos através da realização do anteprojeto foi de que a implantação do Museu de

encontro as necessidades locais de

resgate da sua identidade cultural. A concepção deste projeto, carregou a finalidade educativa e cultural, não somente à etnia

no município de Ipuaçu (SC), mas a sociedade em geral, que poder da totalidade do espaço museológico.

Ao longo do desenvolvimento do anteprojeto

principal dificuldade encontrada foi disposição dos ambientes em uma única edificação no vasto terreno, deste modo optou

blocos, o educacional

área escolhida para a implantação. A blocos.

O museu foi concebido respeitado a diversidade do povo em estudo, no qual, buscamos

diferenciados, tornando cultural. A obra resultante,

o polo de atração turística, o museu é capaz de construir e divulgar uma imagem nacional e internacional, e, em algumas vezes tornar se “marca”, como é o caso do Guggenheim e do Louvre, que abriram outras unidades fora de seus países de origem. Em âmbito local, atuando como agentes de desenvolvimento, eles promovem a revitalização dos espaços urbanos, dinamização da economia local, além de gerar emprego e renda direta e indiretamente (MUSEUS E TURISMO,2014).

Assim a implantação de um espaço cultural como

deve levar em consideração vários fatores, entre eles uma boa localização e facilidade em serviços de saúde e hotelaria. O sucesso deste ocorre quando a edificação não é somente constituída por concreto mas idealizada como

o cultural, conceito e partido arquitetônico.

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Os resultados obtidos através da realização do anteprojeto foi de que a implantação do Museu de Arte e Cultura Indígena (MACI), vinha de encontro as necessidades locais de fomentação da cultura indígena e resgate da sua identidade cultural. A concepção deste projeto, carregou a finalidade educativa e cultural, não somente à etnia Kaingang, tão presente no município de Ipuaçu (SC), mas a sociedade em geral, que poder

da totalidade do espaço museológico.

Ao longo do desenvolvimento do anteprojeto de arquitetura principal dificuldade encontrada foi disposição dos ambientes em uma única edificação no vasto terreno, deste modo optoumos

acional, o museu e auditório para melhor aproveitamento da área escolhida para a implantação. A Imagem 1 ilustra a disposição em

O museu foi concebido respeitado a diversidade do povo em estudo, a valorização da cultura por meio

diferenciados, tornando-se o reflexo edificado de toda sua produção cultural. A obra resultante, reflete por espaços de exposição amplos, o polo de atração turística, o museu é capaz de construir e divulgar uma imagem nacional e internacional, e, em algumas vezes tornar-se “marca”, como é o caso do Guggenheim e do Louvre, que abriram outras

ocal, atuando como agentes de desenvolvimento, eles promovem a revitalização dos espaços urbanos, dinamização da economia local, além de gerar emprego e renda

Assim a implantação de um espaço cultural como o que propomos deve levar em consideração vários fatores, entre eles uma boa localização e facilidade em serviços de saúde e hotelaria. O sucesso deste ocorre quando a edificação não é somente constituída por concreto mas idealizada como

, conceito e partido arquitetônico.

Os resultados obtidos através da realização do anteprojeto foi de que ndígena (MACI), vinha de fomentação da cultura indígena e resgate da sua identidade cultural. A concepção deste projeto, carregou a aingang, tão presente no município de Ipuaçu (SC), mas a sociedade em geral, que poderá usufruir

de arquitetura, a principal dificuldade encontrada foi disposição dos ambientes em uma na disposição em museu e auditório para melhor aproveitamento da ilustra a disposição em

O museu foi concebido respeitado a diversidade do povo em estudo, por meio de espaços se o reflexo edificado de toda sua produção espaços de exposição amplos,

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acessíveis de maneira que houvesse a interação com o público, contendo iluminação e ventilação adequadas par

seu acervo. Ambientes de lazer como café, e jardim sensorial tiveram um tratamento especial, tendo em vista que estes espaços poderiam maximizar a qualidade do museu, resultando na atração de mais visitantes na edificação.

A proposta do museu foi elaborada dentro de um programa de necessidades específico e baseado nos estudos de caso, qual possibilitaram a observação de diretrizes relacionadas a organização espacial, dimensionamento, funcionalidade e outros fatores relevante

concepção espacial do museu que pode ser observada

Tornou-se preponderante o estudo para a concepção de um edifício com esta tipologia no pequeno município de Ipuaçu (SC), pela etnia nele existente. Um museu de arte e cult

ambientes, interação com o público e entorno, como agente da promoção cultural, formação intelectual e social

3 CONCLUSÃO

Museus como equipamentos socioculturais são fundamentais para a formação humana, pois demostram uma visão diferenciada do mundo e instrumentalizam as transformações por meio das experiências proporcionadas pelos

Destacamos que a pesquisa atendeu o objetivo proposto, pois o projeto arquitetônico desenvolvido poderá fomentar a cultura indígena integrando com sociedade.

Obtivemos como constatação do estudo que a arquitetura pode carregar em seu projet

conceito da cultura indígena, trazendo à tona todo o abstrato dos valores étnicos e culturais reproduzidos de forma concreta em um projeto arquitetura.

acessíveis de maneira que houvesse a interação com o público, contendo iluminação e ventilação adequadas para a preservação e conservação do seu acervo. Ambientes de lazer como café, e jardim sensorial tiveram um tratamento especial, tendo em vista que estes espaços poderiam maximizar a qualidade do museu, resultando na atração de mais visitantes na

A proposta do museu foi elaborada dentro de um programa de necessidades específico e baseado nos estudos de caso, qual possibilitaram a observação de diretrizes relacionadas a organização espacial, dimensionamento, funcionalidade e outros fatores relevante

concepção espacial do museu que pode ser observada na Imagem

se preponderante o estudo para a concepção de um edifício com esta tipologia no pequeno município de Ipuaçu (SC), pela etnia nele existente. Um museu de arte e cultura indígena munido com diversidade de ambientes, interação com o público e entorno, como agente da promoção cultural, formação intelectual e social da comunidade.

Museus como equipamentos socioculturais são fundamentais para a formação humana, pois demostram uma visão diferenciada do mundo e instrumentalizam as transformações por meio das experiências

seus espaços.

Destacamos que a pesquisa atendeu o objetivo proposto, pois o projeto arquitetônico desenvolvido poderá fomentar a cultura indígena integrando com sociedade.

Obtivemos como constatação do estudo que a arquitetura pode carregar em seu projeto arquitetônico traços que remetam características e conceito da cultura indígena, trazendo à tona todo o abstrato dos valores étnicos e culturais reproduzidos de forma concreta em um projeto acessíveis de maneira que houvesse a interação com o público, contendo

a a preservação e conservação do seu acervo. Ambientes de lazer como café, e jardim sensorial tiveram um tratamento especial, tendo em vista que estes espaços poderiam maximizar a qualidade do museu, resultando na atração de mais visitantes na

A proposta do museu foi elaborada dentro de um programa de necessidades específico e baseado nos estudos de caso, qual possibilitaram a observação de diretrizes relacionadas a organização espacial, dimensionamento, funcionalidade e outros fatores relevantes, resultando na

na Imagem 2 a 5. se preponderante o estudo para a concepção de um edifício com esta tipologia no pequeno município de Ipuaçu (SC), pela etnia nele ura indígena munido com diversidade de ambientes, interação com o público e entorno, como agente da promoção

Museus como equipamentos socioculturais são fundamentais para a formação humana, pois demostram uma visão diferenciada do mundo e instrumentalizam as transformações por meio das experiências

Destacamos que a pesquisa atendeu o objetivo proposto, pois o projeto arquitetônico desenvolvido poderá fomentar a cultura indígena

Obtivemos como constatação do estudo que a arquitetura pode o arquitetônico traços que remetam características e conceito da cultura indígena, trazendo à tona todo o abstrato dos valores étnicos e culturais reproduzidos de forma concreta em um projeto de

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Como contribuição, o estudo pode por meio do pro

unir tecnologias de materiais e construção a cultura indígena, demostrando os valores étnicos e culturais de um povo composto por uma narrativa histórica e sociocultural.

Consideramos que as principais limitações do estudo estão caracterizadas pelas poucas bibliográficas sobre edificações que tragam em seu conceito arquitetônico as formas de reproduzir a cultura indígena.

Recomenda-se para futuros estudos a ampliação da proposta arquitetônica para outros municípios de forma a fomentar a

identidade étnica e cultural do povo indígena. Pois entendemos que a arquitetura deverá cumprir sua função social reproduzindo por meio do seu conceito arquitetônico formas de expressar os valores culturais de um povo.

CARBONERA, Mirian.; SCHMITZ, Pedro I. (Orgs.) Antes do arqueologia dos povos indígenas, Chapecó, Argos, 2011. D' ANGELIS,W.R.; VEIGA, J.

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2015.

Como contribuição, o estudo pode por meio do pro

unir tecnologias de materiais e construção a cultura indígena, demostrando os valores étnicos e culturais de um povo composto por uma narrativa histórica e sociocultural.

Consideramos que as principais limitações do estudo estão rizadas pelas poucas bibliográficas sobre edificações que tragam em seu conceito arquitetônico as formas de reproduzir a cultura indígena.

se para futuros estudos a ampliação da proposta arquitetônica para outros municípios de forma a fomentar a

identidade étnica e cultural do povo indígena. Pois entendemos que a arquitetura deverá cumprir sua função social reproduzindo por meio do seu conceito arquitetônico formas de expressar os valores culturais de um povo.

REFERÊNCIAS

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Como contribuição, o estudo pode por meio do projeto arquitetônico unir tecnologias de materiais e construção a cultura indígena, demostrando os valores étnicos e culturais de um povo composto por uma narrativa

Consideramos que as principais limitações do estudo estão rizadas pelas poucas bibliográficas sobre edificações que tragam em seu conceito arquitetônico as formas de reproduzir a cultura indígena.

se para futuros estudos a ampliação da proposta arquitetônica para outros municípios de forma a fomentar a valorização da identidade étnica e cultural do povo indígena. Pois entendemos que a arquitetura deverá cumprir sua função social reproduzindo por meio do seu conceito arquitetônico formas de expressar os valores culturais de um povo.

este catarinense:

Para uma história do oeste catarinense. Cadernos de organização da Memória Sociocultural do Oeste de Santa Catarina

-D, ANGELIS, W. R.;Veiga, J. Habitação e acampamento Kaingang hoje e no

história e luta Kaingang em Santa

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Sobre o(s) autor(es)

* Arquiteto e Urbanista formado pela Universidade do Oeste de Santa Catarina UNOESC 2015.rogerio_antoniocarneiro@hotmail.com

** Arquiteto e Urbanista, professor e coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNOESC Campus de Xanxerê, especialista em desenvolvimento regional e mestrando em administração. anderson.ferreira@unoesc.edu.br

Tabela 1 - Guia dos museus brasileiros

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rbanista formado pela Universidade do Oeste de Santa Catarina UNOESC 2015.rogerio_antoniocarneiro@hotmail.com

nista, professor e coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNOESC Campus de Xanxerê, especialista em desenvolvimento regional e mestrando em administração. anderson.ferreira@unoesc.edu.br

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rbanista formado pela Universidade do Oeste de Santa Catarina UNOESC nista, professor e coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNOESC Campus de Xanxerê, especialista em desenvolvimento regional e mestrando em

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Fonte: GUIA DOS MUSEUS BRASILEIROS, (2011, p.19

Imagem 1-Disposição dos blocos respectivamente: educacional, museu e auditório

Fonte: Rogério Antônio Carneiro Imagem 2 - Vista parcial do museu.

GUIA DOS MUSEUS BRASILEIROS, (2011, p.19-20.)

dos blocos respectivamente: educacional, museu e auditório

Rogério Antônio Carneiro (2015) Vista parcial do museu.

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Fonte: Rogério Antônio Carneiro (2015) Imagem 3 - Vista parcial do museu.

Fonte: Rogério Antônio Carneiro (2015) Imagem 4 - Vista parcial do museu.

Rogério Antônio Carneiro (2015) Vista parcial do museu.

Rogério Antônio Carneiro (2015) Vista parcial do museu.

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Fonte: Rogério Antônio Carneiro (2015 Imagem 5 - Vista parcial do museu.

Fonte: Rogério Antônio Carneiro (2015 Rogério Antônio Carneiro (2015)

Vista parcial do museu.

Referências

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