A
li
ã d
A ti id d
d
Avaliação das Actividades de
Enriquecimento Curricular
Enriquecimento Curricular
(AEC) no 1º Ciclo de Ensino
Básico do Concelho de Oeiras
César Madureira Helena Alexandre Madalena Antunes Miguel Rodrigues
Enquadramento
Enquadramento
z Consideram se z a) Actividades de apoio z Consideram-se Actividades de Enriquecimento C i l (AEC) 1º z a) Actividades de apoio ao estudo; z b) Ensino do Inglês; Curricular (AEC) no 1º
ciclo do ensino básico as que incidam nos
d í i d ti ) g z c) Ensino de outras línguas estrangeiras; z d) Actividade Física e domínios desportivo, artístico, científico e tecnológico, de ligação d l i d z d) Actividade Física e Desportiva; z e) Ensino da Música; da escola com o meio, de
solidariedade e voluntariado e da
z f) Outras expressões artísticas;
z g) Outras actividades que dimensão europeia da
educação
z g) Outras actividades que incidam nos domínios
Enquadramento legal e político
Enquadramento legal e político
Lei nº 159/99 de 14 de Setembro Despacho nº 12 591 de 16 de Junho Lei nº 159/99, de 14 de Setembro
-atribui às autarquias locais
responsabilidades em matéria de ensino pré-escolar e de 1º ciclo do ensino básico Despacho nº 12 591, de 16 de Junho de 2006 - define as normas a observar no período de funcionamento dos estabelecimentos de ensino pré ensino básico. Decreto-Lei nº 6/2001, de 18 de
Janeiro, - estabelece os princípios
estabelecimentos de ensino pré-escolar e de 1º ciclo, bem como a oferta das actividades de
animação e de apoio à família e d i i t i l
, p p
orientadores da organização e gestão curricular do ensino básico;
de enriquecimento curricular. Despacho nº 14460/2008, de 26 de
Maio de 2008 – define que o Programa de Generalização do
Ensino do Inglês nos 3º e 4º anos do 1º ciclo do Ensino Básico, em 2006 - assume claramente o
Maio de 2008 define que o Apoio ao Estudo e o Ensino de Inglês se devem tornar
obrigatórios para todos os anos do 1º ciclo (1º e 2º anos
2006 assume claramente o
papel de primeira medida efectiva de concretização de projectos de enriquecimento curricular e de implementação do conceito de
do 1 ciclo (1 e 2 anos incluídos); e que os
agrupamentos de escolas possam proceder a uma flexibilização do horário curricular com o horário implementação do conceito de
Âmbito do estudo
Âmbito do estudo
z
Política educativa de
z
Escolas de 1º Ciclo
Actividades de
Enriquecimento
do Concelho de
Oeiras
Curricular entre 2006
e 2008.
z
Realizado entre
Março e Junho de
Março e Junho de
2008
Objectivos do Estudo
Objectivos do Estudo
z Avaliar se o prolongamento das actividades desenvolvidas no espaço escolar até às 17.30 h permitiu efectivamente assegurar espaço escolar até às 17.30 h permitiu efectivamente assegurar que actividades anteriormente desenvolvidas pelas crianças em contexto de clubes, escolas ou associações desportivas se passassem a realizar dentro da escola.
z Apurar se as AEC serviram para fomentar a frequência das actividades previstas na lei a crianças que anteriormente não
t i à õ ó i / d f lt
teriam acesso às mesmas, por razões económicas e/ou de falta de tempo das suas famílias.
z D t i ti id d tã d t d à i
z Determinar se essas actividades estão adaptadas às reais necessidades da população escolar abrangida por cada estabelecimento de ensino.
z Verificar até que ponto esta nova política apoia ou promove o princípio de conciliação trabalho/família
Metodologia
Metodologia
z Pesquisa bibliográfica e documental
z C t i t d A t d E l d
z Construiu-se uma amostra dos Agrupamentos de Escolas do
primeiro ciclo do concelho de Oeiras por forma a abranger
populações com realidades socioeconómicas diversas
(Conde de Oeiras; São Bruno; Sophia de Mello Breyner; (Conde de Oeiras; São Bruno; Sophia de Mello Breyner; Noronha Feio).
z Entrevistas semi-dirigidas aos presidentes de Conselhos
Executivos de Agrupamentos de Escolas, a representantes de associações de pais e encarregados de educação e à Chefe da
Di i ã d Ed ã d Câ M i i l d O i
Divisão de Educação da Câmara Municipal de Oeiras.
z Inquérito por questionário aplicado a famílias de crianças a q p q p ç frequentar as actividades (população escolar dos 6 aos 9 anos, i.e. do 1º ao 4º ano do 1º ciclo do ensino básico).
Dimensões de Análise
Dimensões de Análise
z Características socioeconómicas das famílias.
z
D1- Actividades oferecidas: tipo e adequação,
vantagens e desvantagens da política das AEC.
g
g
p
z
D2- Modelo organizativo das actividades e da
z
D2 Modelo organizativo das actividades e da
Dimensões de Análise
Dimensões de Análise
D3 - Percepção de factores facilitadores ou inibidores ao incremento de número de alunos nas AEC.
D4 - Participação na definição e na implementação do d l
modelo.
D5 Avaliação de Necessidades D5- Avaliação de Necessidades.
Inquérito às famílias
Inquérito às famílias
z Diferentes situações socioeconómicas que caracterizam a população de Oeiras.
z Quatro agrupamentos de escolas com características diferentes: São Bruno; Sophia de Mello Breyner; Conde diferentes: São Bruno; Sophia de Mello Breyner; Conde de Oeiras; Noronha Feio. Seleccionada uma Escola do 1º ciclo por cada agrupamento. c c o po cada ag upa e o
z Questionário aplicado em quatro turmas – do 1º ao 4ºQuestionário aplicado em quatro turmas do 1 ao 4 anos – em cada uma das quatro escolas seleccionadas. Abrangeu 234 alunos/as das famílias respondentes.
Percentagem de resposta
Percentagem de resposta
82,35% 80,00% 90,00% 100,00% 64,63% 61,46% 65,00% 68,22% % 60,00% 70,00% , 30,00% 40,00% 50,00% 0,00% 10,00% 20,00%Conde de Oeiras São Bruno Noronha Feio Sophia de Mello Breyner
Frequência de AEC segundo o Agrupamento de Escolas 94,30% 94,00% 84,70% 90% 100% 74,00% 60% 70% 80% 40% 50% 10% 20% 30% 0% 10%
Conde de Oeiras São Bruno Noronha Feio Sophia de Mello Breyner
F ê i d AEC d i Frequência das AEC, por ano de ensino
90,70% 90,60% 90 00% 100,00% 84,50% 84,40% 70,00% 80,00% 90,00% 40,00% 50,00% 60,00% 10,00% 20,00% 30,00% 0,00%
Freguesia de residência
Freguesia de residência
Conde de Oeiras São Bruno Barcarena 1,50% Caxias 1,50% Cascais Sintra 13,20% Paço de Arcos 4,00% Porto Salvo 2,00% Sintra 8,00% Barcarena 8,00% Oeiras e S. Julião da Barra 61 80% Paço de Arcos Porto Salvo 4,40% Cascais 16,20% , 61,80% 1,50% Caxias 78,00% Noronha FeioSophia de Mello Breyner
Barcarena 1,70% Carnaxide 15,50% Caxias 3,40% Sintra 1,70% p y Amadora 2,00% Oeiras e S. Julião da Barra 2,00% Lisboa 2,00% Queijas 77,60% Carnaxide 93,90%
Com quem reside a criança
Com quem reside a criança
Com quem reside a criança
Com quem reside a criança
Numero de elementos do agregado
Numero de elementos do agregado
Numero de elementos do agregado
Numero de elementos do agregado
Escolaridade da mãe
Escolaridade da mãe
São Bruno São Bruno 67 90% 80% Conde de Oeiras 65,70% 70% 67,90% 50% 60% 70% , 50% 60% 70% 24,50% 20% 30% 40% 30,00% 20% 30% 40% 1,90% 5,70% 0% 10%Nenhum Básico Secundário Superior
0,00% 4,30% 0% 10% 20% N h Bá i S dá i S i
Escolaridade da mãe
Escolaridade da mãe
Noronha Feio
66,10% 70%
Sophia de Mello Breyner
60% 40% 50% 60% 49,00% 36,70% 40% 50% 15,30% 18,60% 10% 20% 30% 10,20% 4,10% 10% 20% 30% 0,00% 0%
Nenhum Básico Secundário Superior
,
0%
AEC frequentadas por agrupamento
AEC frequentadas, por agrupamento
98, 40% 97, 90% 96, 00% 4 0% 98, 40% 95, 70% 94, 00% 4 0% 90% 100% % 55, 30% 5 4 ,00% 64, 70% 82, 4 ,0 0 % % 82, 4 60% 70% 80% 90% 42, 20 % 5 50 40 ,4 0 % 34, 0 0 % 21, 20% 20% 30% 40% 50% 0% 10% 20%
Conde de Oeiras São Bruno Noronha Feio Sophia de Mello
Breyner Breyner
AEC frequentadas por ano
AEC frequentadas, por ano
98, 10% 97, 80% 9 3 ,90% 9 3, 80% 9 4, 30% 97, 80% 9 3 ,90% 97, 90% 7 0% 95, 60% 100,00% 9 9 9 63 ,30% 64, 60% 9 88, 7 70,00% 80,00% 90,00% 30 00% 40,00% 50,00% 60,00% 2, 00% 10 ,40% 13, 50 % 13, 30 % 0,00% 10,00% 20,00% 30,00%
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano
Razões para a Frequência de AEC 2 0% 86, 40% 85, 70% 77, 10% 1, 90% 75, 00% 79, 60 % 0% % 80% 90% 100% 67, 2 3 ,20% ,70% 4 5, 70% 7 48, 60% 65, 6 56, 80% 59, 20 % 4 5, 70% % 0% 5 0% 3,20% 46, 90% 50, 00% 50% 60% 70% 18 ,80% 4 3 41 4 4 5, 60% 25, 00% 30, 6 0 % 37, 1 37 ,5 43 20% 30% 40% 1 0% 10% 20%
Conde de Oeiras São Bruno Noronha Feio Sophia de Mellop Breyner Importantes e úteis confiança qualidade professores na escola conciliação horários
Razões para não frequência de AEC por agrupamento Razões para não frequência de AEC, por agrupamento
7 5 ,00% 7 5 ,00% 80% 90% 100% 3 ,30% % 3 ,30% % % % 3,30% 3,30% % % 40% 50% 60% 70% 3 3 22, 20 % 7, 70% 3 3 ,0 0 % ,0 0 % 25 ,0 0 % ,0 0 % 22, 20 % 7, 70% ,0 0 % ,0 0 % 3 3 23 ,1 0 % 25 ,0 0 % ,0 0 % 3 3 23 ,1 0 % 10% 20% 30% 40% 0 0 0 0 0 0 0%
Conde de Oeiras São Bruno Noronha Feio Sophia de Mello Breyner Falta confiança acções Falta confiança professores
Desconhecim ento conteúdos e funcionamento Diversificar extra escola Falta conciliação horários
Razões para não frequência de AEC por ano Razões para não frequência de AEC, por ano
90,00% 100,00% 60, 00% 0 % 60, 00% 60,00% 70,00% 80,00% , 22, 20% ,00% 20, 00 % 1 ,10% 20, 00 % ,00% 20, 00 % 30, 00% 20, 00 % 22, 20% 40, 0 0 20, 00 % 22, 20% 20, 00 % ,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 10 1 1 10 0, 00% 0, 00% 0, 00% 10 0,00% 10,00%
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano
Falta confiança acções Falta confiança professores Falta confiança acções Falta confiança professores Desconhecimento conteúdos e funcionamento Diversificar extra escola Falta conciliação horários
Frequência de actividades antes das AEC Frequência de actividades, antes das AEC
42, 40% % 45% 36, 80 % 29, 50% 30% 35% 40% 20 ,80% 20% 25% 30% 5% 10% 15% 0%
Gratuitidade das actividades extra-escolares frequentadas antes da existência das AEC
90% 100% 50,00% 85 70% 45,50% 60% 70% 80% 96,20% 85,70% 40% 50% 50,00% 14 30% 54,50% 10% 20% 30% 3,80% 14,30% 0%
Conde de Oeiras São Bruno Noronha Feio Sophia de Mello
Breyner
Ocupação dos tempos livres das crianças antes da existência das AEC
% 5 3, 30% 0 0% 62, 50 % 60% 70% 5 50, 0 44, 40% 3 0% 40% 50% 0% 0 ,00% 25 ,00% 33, 3 30% % 12, 50% 16, 7 6, 70% % 12, 50% 2 0 % % % 5,60% 10% 20% 0, 00 % 0, 00 % 0, 00 % 0, 00 % 5 0%
Conde de Oeiras São Bruno Noronha Feio Sophia de Mello Breyner
Opinião sobre a adequação dos espaços onde decorrem as AEC 94, 70% 100% 9 ,60% 67 ,90% 70% 80% 90% 34, 80% 5 9 40% 50% 60% 10% 20% 30% 0%
Conde de Oeiras São Bruno Noronha Feio Sophia de Mello
Razões da inadequação dos espaços onde decorrem as AEC 0 0, 00 % % % % 120% 1 0 86, 00 % 86, 4 0 % 88 ,2 0 % 0 % 6 5 ,10% % % 0% 0% 80% 100% 37, 20 % 27, 30% 35, 30% 50, 0 0 45 ,5 0 % 47, 10 % 50, 0 0 23, 3 0 % 3 ,60% 50, 0 0 20% 40% 60% 1 3 0, 00% 0% 20%
Conde de Oeiras São Bruno Noronha Feio Sophia de Mello
Breyner
Espaços - Brincar Espaços - Actividades físicas
Conciliação de horários:
Quem vai buscar as crianças à escola por Quem vai buscar as crianças à escola, por Agrupamento de Escola 5 2, 90% 60% 5 3 9 ,60% 44, 10% 0 % 3 5 ,80% 37, 50 % 40% 50% 0 % 3 0% 29, 2 0 4 0% % 18, 60 % 2 0 ,80% 21, 40% 25, 40% 20% 30% 10, 0 0 11, 3 5, 10% 8, 30% 11, 4 9, 40 % 4, 20% 4 ,30% 3, 80% 6, 80% 0% 10% C O S S
Conde de Oeiras São Bruno Noronha Feio Sophia de Mello Breyner
Conciliação de horários:
Quem vai buscar as crianças à escola, por ano
5 0% 60,00% 52 ,5 3 7, 00% 40 ,60% 39, 60% 37, 50% ,00% 40,00% 50,00% % 4,8 0 % 3 % 0% 5,10% 4 ,8 0 % 22, 00% 22 ,20% 34 20,00% 30,00% 10, 20 % 1 4 3, 10% 7, 50% 6, 80% 11, 10 12, 5 15 8, 50 % 1 4 6, 20% 3, 80% 0,00% 10,00%
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano
Conciliação de horários:
Opinião sobre a adequação dos horários das AEC
4 0% % 90% 58, 60% 78 ,4 64, 30% 76, 20 60% 70% 80% 40% 50% 60% 10% 20% 30% 0%
Conciliação de horários:
Necessidades de ajustamento do horário das AEC
% 69, 00% 72,70% 78, 90 % ,60% 70% 80% 90% 0 0% 50, 00% 51 ,70% 63 , 0 % 50, 00% 0 % 50% 60% 70% 40, 0 24, 10% 26, 30% 36, 8 0 % 20% 36, 8 0 30, 0 0 % 30% 40% 9, 10% 13, 80 18, 3, 40% 0 ,00% 0 ,00% 0 ,00% 10% 20% 0 0 0 0%
Conde de Oeiras São Bruno Noronha Feio Sophia de Mello Breyner
Horários - durante as férias Horários - a partir das 7h30 Horários - até 18h30
Participação na decisão:
Participação das famílias nas Associação de Pais da Participação das famílias nas Associação de Pais da Escola 3 7, 10% 6 ,00% 40% 3 3 6 28, 80% 30% 35% 20, 00% 15% 20% 25% 5% 10% 15% 0%
Participação na decisão:
Solicitação das famílias para presença nas reuniões Solicitação das famílias para presença nas reuniões sobre AEC 72, 90% 70% 80% 50% 60% 3 0, 80% % 40% 50% 3 23, 70 18, 60% 20% 30% 0% 10% C d d O i Sã B N h F i S hi d M ll B Conde de Oeiras São Bruno Noronha Feio Sophia de Mello Breyner
Participação na decisão:
Instituição promotora da participação das famílias nas reuniões sobre as AEC
1 00, 0 0 % 2 ,3 0 % 100% 120% 20 % 8 0% 9 2 6 2 ,50% 69, 2 0 % 80% 100% 2 0% 56, 53,8 6 40% 60% 21, 2 0 ,00% 1, 9 0 % 0 ,00% 0 ,00% 0 ,00% 0% 20%
Conde de Oeiras São Bruno Noronha Feio Sophia de Mello Breyner Chamado pela escola Chamado pela Associação de pais Chamado pela Autarquia
Entrevistas
Entrevistas
z
8 entrevistas semi-dirigidas:
z
Conselho Executivo de Agrupamento de
E
l
(4
t
i t
)
Escolas (4 entrevistas)
z
Presidentes de Associação de Pais (3
es de tes de
ssoc ação de
a s (3
entrevistas)
z
A tarq ia ( ma entre ista)
Entrevistas dimensões
Entrevistas - dimensões
z D1. Actividades oferecidas: tipo e adequação. Vantagens e
d t d líti d AEC
desvantagens da política das AEC
z
z D2 Modelo organizativo das actividades e da sua implementação z D2. Modelo organizativo das actividades e da sua implementação z
z D3. Percepção dos factores facilitadores ou inibidores ao
incremento do número de alunos nas AEC
z
z D4 Participação na definição e na implementação do modelo z D4. Participação na definição e na implementação do modelo z
z D5. Avaliação de necessidadesç
z
D1. Actividades oferecidas. Vantagens e
g
desvantagens da política das AEC
z
Agrupamento de Escolas
• Nenhum dos agrupamentos vai para além das expressões (plástica
tí ti ) ú i d ã fí i i lê
e artística), música, educação física e inglês.
Vantagens: Vantagens:
*A oferta pública gratuita de actividades com duração até às 17h30m. * Permite abranger crianças de todos os extractos socioeconómicos.
Todavia, as crianças de estratos socioeconómicos mais baixos necessitam de uma intervenção mais específica e diferenciada.
D1. Actividades oferecidas. Vantagens e
g
desvantagens da política das AEC
z
Agrupamento de Escolas
Desvantagens:
* Tendência predominantemente curricular e pouco lúdica;
* Definição excessivamente rígida de critérios, valores e formatos pelo Ministério da Educação;
pelo Ministério da Educação;
* Intervenção de uma multiplicidade de agentes no processo com lógicas e estratégias diferentes;
* Falta de tempo para planeamento e organização das acções
* Os professores das AEC nem sempre possuem as qualificações pedagógicas necessária;
pedagógicas necessária;
* O modelo contratual (remuneração e limitações horária) não é atractivo para a sua fixação
D1. Actividades oferecidas. Vantagens e
g
desvantagens da política das AEC
z
Associação de Pais
Actividades interessantes e úteis mas não inovadoras relativamente ao previamente oferecido pelos ATL
Vantagens:
• Gratuitidade de actividades com duração até às 17h30
D1. Actividades oferecidas. Vantagens e
g
desvantagens da política das AEC
z
Associação de Pais
Desvantagens:
• Redução real de custos inferior a 50% pois há necessidade de
pagar o CAF.
• O CAF assente apenas nas Associações de Pais remete paraO CAF assente apenas nas Associações de Pais remete para fragilidades nas escolas onde estas Associações não existem (normalmente abrangendo famílias de estratos socioeconómicos mais baixos Reproduz fragilidades
mais baixos. Reproduz fragilidades.
• Reduzida diversidade de actividades; modelo presencial e pouco
lúdico, não integrado num projecto único
• Pouca qualificação pedagógica e elevada rotatividade dos
D1. Actividades oferecidas. Vantagens e
desvantagens da política das AEC
z
Associação de Pais
Desvantagens:
• Pouca qualidade ou desadequação dos espaços
• Não foi feita uma integração ou aproveitamento dos recursos e capacidades instaladas da Associações de Pais ou outras instituições que previamente à politica Pais, ou outras instituições, que previamente à politica das AEC asseguravam os ATL
• Falta de participação das AP na preparaçãoFalta de participação das AP na preparação, planeamento e funcionamento das AEC
D1. Actividades oferecidas. Vantagens e
g
desvantagens da política das AEC
Autarquia
Vantagens:
• Gratuitidade de actividades, com duração até às
17h30 d l
17h30m, no espaço da escola.
P it l t i d t t
• Permite alargamento a crianças de estrato socioeconómicos baixos
D1. Actividades oferecidas. Vantagens e
g
desvantagens da política das AEC
Autarquia
Desvantagens:
• Curto prazo dado para se implementar a política
• Nem todos os actores foram envolvidos
• Não houve oportunidade de “aproveitar” recursos e
b d t i tit i õ
D2. Modelo organizativo das actividades e da sua
implementação
z
Agrupamentos de Escolas
Papel
p
* Disponibilização de espaços e supervisão pedagógica ou científica.
* Apoio à Câmara Municipal nos concursos públicos de recrutamento
recrutamento
• Participação conjunta com as Associação de Pais no Conselho Pedagógico
D2. Modelo organizativo das actividades e da sua
implementação
z
Agrupamentos de Escolas
Problemas devido à ausência de relação funcional ou científica entre os professores da Escola e da AEC.
Há problemas de rotatividade excessiva e indisciplina de alunos/as
• Há necessidade de um novo modelo de organização.
• Há necessidade de repensar a integração do “tempo de cuidado”
D2. Modelo organizativo das actividades e da sua
implementação
z
Associações de Pais
Papel
p
Não têm qualquer papel reconhecido e definido nas AEC Não têm qualquer papel reconhecido e definido nas AEC Apenas terão conhecimento se tiverem assento conselho Apenas terão conhecimento se tiverem assento conselho
Pedagógico ou através dos/das educandos/as
Todavia têm que asseguras o CAF: refeições, períodos não lectivos, alguma vigilância
D2. Modelo organizativo das actividades e da sua
implementação
Autarquia
Papel
p
• Entidade promotora mas sujeita à determinações do Ministério da Educação
• A principal dificuldade é o recrutamento e fixação de docentes das AEC devido às condições permitidas: nº máximo de horas e remuneração horária pouco
atractivas atractivas
Ri id d líti t i d l
D3. Percepção dos factores facilitadores ou
inibidores do incremento do número de alunos/as
inibidores do incremento do número de alunos/as
nas AEC
Agrupamentos de Escolas
Factores facilitadores
*
Gratuitidade horário diversidadeGratuitidade, horário, diversidade• Possibilidade de disponibilização de um lanche para
escolas com crianças de estratos socioeconómicos mais escolas com crianças de estratos socioeconómicos mais baixos (falta de recursos da escola)
• Possibilidade de utilização de equipamentos desportivos ç q p p municipais (elevado preço cobrado pela empresa
D3. Percepção dos factores facilitadores ou
inibidores do incremento do número de alunos/as
inibidores do incremento do número de alunos/as
nas AEC
Agrupamentos de Escolas
Factores inibidores
• São actividades facultativas, fora do programa curricular p g da escola
• Falta de integração e adaptação do modelo à actividade lectiva
D3. Percepção dos factores facilitadores ou
inibidores do incremento do número de alunos/as
inibidores do incremento do número de alunos/as
nas AEC
Associações de Pais
Factores facilitadores
• Gratuitidade, horário, decorrerem no espaço da Escolap ç • Abrangência a crianças de extractos socioeconómicos
mais baixos
Factores inibidores
* Pouca diversidade e, por vezes, de qualidade, das actividades leva à sua procura no exterior
D3. Percepção dos factores facilitadores ou
inibidores do incremento do número de alunos/as
inibidores do incremento do número de alunos/as
nas AEC
Autarquia
Factores facilitadores
• Gratuitidade, horário, diversidade
• Abrangência a crianças de extractos socioeconómicos mais baixos
Factores Inibidores
D4 – Participação na definição e implementação
do modelo
Agrupamentos de Escolas
Até agora, papel de apoiantes da entidade promotora (autarquia)
Implementa-se o determinado pelo ME.
Deveria haver uma gestão local, mais autónoma, adequada a cada realidade
D4 – Participação na definição e implementação
do modelo
Associações de Pais
Apesar do seu papel fundamental no “cuidado”, e enquanto representantes das famílias, nunca são enquanto representantes das famílias, nunca são
questionadas ou identificadas como actores activos no processo
D4 – Participação na definição e implementação
do modelo
Autarquia
Relação regular com os conselhos executivos das escolas Relação irregular e pontual com as Associações de Pais
D5
Avaliação de necessidades
D5 – Avaliação de necessidades
Agrupamentos de Escolas
z
Maior autonomia na gestão
C
t
i lúdi
z
Componentes mais lúdicas
z
Integração no programa curricular
z
Maior atractividade para os/as docentes de AEC
z
Mais exigência nas qualificações dos docentes
D5
Avaliação de necessidades
D5 – Avaliação de necessidades
Associações de Pais
z
Componentes mais lúdicas
z
Integração no programa curricular e
z
Integração no programa curricular e
obrigatoriedade
M lh
lid d d
d
t
z
Melhor qualidade dos docentes
z
Incremento da participação das AP na política
de AEC
D5
Avaliação de necessidades
D5 – Avaliação de necessidades
Agrupamentos de Escolas
z
Maior autonomia às Escolas
C
t
i lúdi
z
Componentes mais lúdicas
z
Melhores docentes
Conclusões do Estudo
Conclusões do Estudo
z As Actividades de Enriquecimento Curricular pautam-se por princípios que vão ao encontro de algumas das
necessidades e expectativas dos seus destinatários (famílias e alunos), nomeadamente no que respeita à gratuitidade
gratuitidade
z A ló i d d i ã é d i d t d ó ã
z A lógica de decisão é demasiado centrada nos órgãos do Ministério da Educação ao definirem e regularem de forma quase definitiva o formato e o conteúdo das AEC forma quase definitiva o formato e o conteúdo das AEC z Há problemas pedagógicos e de organização
z Há problemas pedagógicos e de organização
Conclusões
Conclusões
z Apesar da introdução das AEC, as associações de pais p ç , ç p têm que continuar a assegurar o período até às 9h00 e a partir das 17h30m até às 19h30m, assim como as férias e por vezes a hora de almoço, através das p ç ,
Componentes de Apoio à Família (CAF).
z A participação dos di ersos actores q e inter êm no z A participação dos diversos actores que intervêm no
sistema escolar é muito reduzida - os Conselhos
Executivos dos agrupamentos são vistos como meros
i l t d d did d d líti
implementadores das medidas que decorrem da política. A famílias não são relevantes
z As Associações de Pais têm um papel fundamental, mas pouco reconhecimento