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Resumo de Penal II 2º Bimestre

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Academic year: 2019

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Direito Penal II - 2º Bimestre

DOS CRIMES CONTRA A HONRA:

Art. 5º, X da CF: são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

1. Integridade moral 2. Consideração social 3. Auto-estima

4. Dignidade

Crimes contra a honra:

1. Calunia (Art.138) imputando-lhe falsamente fato definido como crime. Ex: acusa falsamente de furto o sujeito não cometeu.

2. Difamação (Art.139) imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação (há desonra, pois afeta a honra objetiva), o agente imputa à vitima algo que, apesar de não ser conduta tipificada como crime, não é socialmente aceito (pode chegar a ser contravenção penal). Ex: acusa de ter vários namorados, beber etc.

3. Injuria (Art.140) é atribuído uma característica ao sujeito no sentido pejorativo, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, Ex: "você é ladrão".

CALUNIA

Sujeito ativo: crime comum, qualquer pessoa.

Sujeito Passivo: Homem e mulher.

1. Morto (Art. 138, §2) é punível a calúnia contra os mortos, a família é a vitima.

2. Inimputável (divergência): existe divergência pois estaria se atribuindo a ele um crime, sendo que este somente pode realizar infração penal. Atualmente a tendência é admitir o inimputável como vitima. Outros admitem que os responsáveis se coloquem no pólo do sujeito passivo. 3. Pessoa jurídica: Lei 9.605 transformou a teoria do crime, no Art. 3º se estabelece que a pessoa

jurídica pode cometer crimes e ser penalizada. A pessoa jurídica pode ser ferida em sua imagem mas não possui honra.

Consumação: na calunia ocorre quando terceiro sabem da imputação. Pode ser feito de forma verbal por palavras, escritos, desenhos etc. Por telegrama: há um intermediário, se utilizar essa forma, já se consuma quando o operador conhece da mensagem.

Tentativa: é possível, por exemplo, quando o crime é cometido na forma escrita.

Honra: bem disponível.

 Consentimento do ofendido, não há crime.

 Condescendência posterior, houve crime mas há renuncia e assim, extinção da punibilidade.

OUTRAS FORMAS:

Contravenção penal: Segundo Fernando Capez a calunia não ocorre quando se imputa a vitima um conduta tipificada como contravenção, nesse caso, ocorre difamação.

Autocalúnia (Art.341 CP): sujeito se acusa de um crime que não cometeu, por exemplo, para proteger alguém.

Calúnia reflexiva (3º pessoa): calunia reflete em uma terceira pessoa. Ex: bigamia e associação criminosa (Art.288 CP)

Denunciação caluniosa (Art.339 CP) se formalizou a acusação, pode ser por meio de inquérito policial, processo judicial etc.

Divulgação: aquele que sabe ser falsa a imputação e a propala ou divulga (a consciência é exigência legal).

Exceção de verdade: (Art.138 §3º) a lei penal admite que o agente comprove que a ofensa

(imputação de uma conduta tipificada como um crime) é verdadeira, afastando, dessa forma o crime de calunia. Porem em algumas hipóteses se houver ofensa haverá crime:

1. Se ao fato for imputado crime de ação privada, enquanto não houver sentença irrecorrível.

2. Se do crime imputado, mesmo de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível. Ex: matou em legitima defesa.

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Período eleitoral: quando um candidato eleitoral ofende o outro, alem das sanções administrativas responde pela calunia, difamação e injuria, mas os crimes são da competência da justiça eleitoral.

DIFAMAÇÃO:

CONCEITO: imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação (afeta a honra objetiva), o agente imputa à

vitima algo que, apesar de não ser conduta tipificada como crime, não é socialmente aceito (pode chegar a ser contravenção penal). Não se exige que a imputação seja falsa.

SUJEITO:

1. Ativo: qualquer pessoa.

2. Passivo: Qualquer pessoa física, inclusive, criança, inimputável etc.

Morto: não pode ser sujeito passivo, nem mesmo fazer analogia. Uma solução é o rol de crimes contra os mortos, o agente responderá pelo crime do Art.212 CP.

Honra é disponível, não é punível se houver: 1. Consentimento

2. Tolerância

Quanto a divulgação: (fofoca)

1. Magalhães Noronha: nesse caso gera impunidade ao agente, não se pode aplicar a analogia em face do principio da legalidade.

2. Euclides Silveira: afirma que deve aplicar a analogia mesmo contra o principio da legalidade. 3. Gabriel Perez, afirma que no momento da divulgação o agente comete nova difamação em outro

lugar e momento contra a mesma vitima e assim, será punido sem violar o principio da legalidade.

Consumação: no momento em que uma terceira pessoa toma conhecimento. É praticado pelas múltiplas formas de comunicação, seja verbal, escrita, por desenhos etc. É crime formal.

Tentativa: Se praticado por meio da escrita, desenhos e forem interceptados pela vitima há tentativa.

§U Exceção de verdade: a exceção da verdade somente se admite se contra é funcionário público e puder comprovar o mal exercício de suas funções.

Injuria: Art. 140 CP

Conceito: atinge a honra subjetiva, como o sujeito enxerga a si mesmo, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro. não se admite em hipótese alguma a exceção da verdade.

Objetivo: proteger a honra subjetiva

Características:

1. Desrespeito 2. Desprezo

3. Valor depreciativo

Sujeito ativo: qualquer pessoa

Sujeito passivo: qualquer pessoa 1. Inimputável: pode ser vitima.

2. Mortos: não pode se sujeito passivo de injuria, não pode usar analogia, utiliza-se como solução o Art. 212 CP

3. Funcionário publico: A ofensa ao funcionário publico em exercício de sua função gera desacato no Art. 331 CP.

Consumação: conhecimento da vitima seja vendo, ouvindo, lendo etc.

O juiz pode deixar de aplicar a pena: Conseqüência é isenção de pena

I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria. Ex: Lesão, dano, gracejos etc.

II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.

Injuria real: Praticada através do contato físico. Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes.

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a. Vias de fato: há um contato físico. b. Corte: Cabelo e Barba

c. Cavalgar no bixo d. Pintar o bixo e. Bebida no rosto

2. Finalidade: Expõe a humilhação, mas desta pode resultar em lesão, responde nesse caso ao parágrafo único e as lesões decorrentes.

Injuria Qualificada: ofende em razão de: 1. Raça, Cor

2. Religião

3. Maior de 60 anos ou portador de deficiência

Distinção:

1. Preconceito: pré julgamento, tem um conceito formado sem oportunidade de conhecer efetivamente algo.

2. Discriminação: tratamento diferente, ao negar um direito se está discriminando mas a lei trata como racismo.

3. Racismo: nega direito (que todos tem) a pessoa - lei 7.716. Pela acepção da palavra é a reunião de pessoas para demonstrar sua cultura, porem, na questão legislativa é crime, com uma conduta discriminatória.

DISPOSIÇÕES COMUNS

Qualificaçãodos crimes contra a honra: aumenta a pena dos crimes contra a honra (calunia, difamação, injuria). (Art. 141 CP)

1. Contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro, estes cargos precisam de estabilidade.

2. Contra funcionário público, em razão de suas funções.

3. Contra pessoa maior de 60 anos ou portador de deficiência, exceto no caso de injúria.

4. Presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria.

Mínimo 3 (Art. 150. §1º, Art.155 §4º, inc. IV) exceto: a. Agente (autor)

b. Ofendido (vitima) c. Coautor

d. Cego (gestos) e. Surdo (palavras)

f. Estrangeiro que não entende o idioma. g. Inimputável

Motivo torpe (financeiro): Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa(Art. 141 §U)

Não constituem injúria ou difamação punível: (Art. 142) exclusão do crime.

1. Imunidade judiciária (ofensa irrogada em juízo) na discussão da causa, para defender interesses da parte.

2. Crítica (opinião desfavorável) literária, artística ou científica, salvo quando inequívoca a intenção de injuriar ou difamar.

3. O conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação ou informação (bem como parecer e conclusão) que preste no cumprimento de dever do ofício.

 Nos casos 1 e 3, responde pela injúria ou pela difamação quem lhe dá publicidade.

Imunidade parlamentar, os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. (Art.53, caput da CF). Aos vereadores somente na sua circunscrição.

Retratação (Art. 107, VI CP): O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena. (Art.143 CP). NÃO há necessidade da vitima aceitar.

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Ação penal (Art. 145):

Regra geral: ação penal privada

Exceções:

1. Ação penal publica: No caso do art. 140, § 2º, da violência resulta lesão corporal: a. Condicionada: se leve.

b. Incondicionada: se grave ou gravíssima.

2. Ação penal publica condicionada : a requisição do Ministro da Justiça no caso do inciso I do caput do art. 141.

3. Ação penal publica condicionada : representação do ofendido no caso do inciso II do art. 141. 4. Ação penal publica condicionada : representação do ofendido no caso do § 3º do art. 140.

DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL:

CONSTRANGIMENTO ILEGAL: Art. 146 CP, Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou

depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda. Constranger significa forçar, obrigar ou coagir, o agente obriga a vitima a fazer ou deixar de fazer algo contra a sua vontade, seja por meio de violência física ou moral ou pelo uso de drogas. Ex: forçar a confessar, ingerir bebida alcoólica, entregar documentos etc.

Cabe constrangimento legal? (146 + direito = Art.345 CP) Exercício arbitrário das razões, Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite.

Constituição Federal: Art. 5º, caput e inc. II. Liberdade: Exercer vontade própria

 Direito a liberdade de escolha

 Vontade de ação.

Contrato social: Feito por Rousseau, está presente no Art. 5º, inc. II da CF. Qualquer um que o violar comete um dos crimes do Art. 146º e seguintes.

Sujeito ativo:

1. Qualquer pessoa, crime comum

2. Funcionário publico: (146 + 327 = Art. 322 CP) se praticar na condição de funcionário publico a pretexto de exercer sua função

Sujeito passivo:

1. Pessoa física que tenha a capacidade de querer (consciência) obrigando alguém a fazer ou deixar de fazer algo.

Consumação: quando o agente faz a vitima realizar por ação ou omissão algo contra a sua vontade.

Tentativa: é possível.

Resultado mais grave: quando o constrangimento ilegal for meio para tipo penal mais grave se responderá pelo mais grave. Ex: Roubo (Art. 157), Extorsão (Art.158), Estupro (Art. 213).

Autoria mediata: ocorre quando se obriga alguém a realizar a conduta típica contra a sua vontade.

Quem é o responsável: Somente responde aquele que obriga, ele pratica os dois crimes, responde pela conduta típica que obrigou o outro a praticar + constrangimento ilegal.

Qualificadoras: §1º maior temor a vitima: não precisa estar presente ambas. 1. Mais de 3 pessoas

2. Emprego de arma

Concurso de crimes: §2º se é um crime que pode ser praticado através de violência pode resultar em lesão ou morte, nesse caso o constrangimento é evidenciado. Responde por ambos: Morte ou Lesão + Constrangimento.

Exclusão de ilicitude: §3º (Estado de necessidade)

I - Intervenção médica ou cirúrgica em perigo de morte. (conflito com Art. 5º, inc. VI e VIII) II - Para impedir suicídio

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Conceito: Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave:

Conduta Típica: a. Intimidar

b. Prometer castigos ou vingança

Tutela do Estado: 1. Liberdade psíquica 2. Tranqüilidade/ paz 3. Vitima

Formas:

1. Palavras (gravadas) 2. Escritos (carta, bilhetes) 3. Desenhos (símbolos) 4. Gestos (apontar arma)

Classificação

1. Direta: prometer praticar um mal diretamente a pessoa a quem faz a ameaça.

2. Indireta: promete praticar um mal grave e injusto aos familiares e amigos para intimidar a pessoa.

Consumação: A vitima toma o conhecimento da promessa de mal grave e injusto.

Tentativa: É possível.

Observação:

1. Presença física da vitima não é necessária.

2. Rompimento de relacionamento não constitui crime de ameaça

3. Ameaça como caminho para outro crime , responde pelo crime mais grave. 4. Não constitui crime de ameaça prometer mal impossível.

a) Arma de brinquedo: a pessoa se sente intimidade pelo simulacro, mas deve ser semelhante a real.

5. Não constitui ameaça de prometer um mal justo: a) Protestar cheque

b) Exercício regular de um direito c) Ação de despejo

Ação penal: publica condicionada, 6 meses de prazo decadencial.

SEQUESTRO/CÁRCERE PRIVADO (Art. 148)

Definição: Priva alguém de sua liberdade, consiste em constrangimento ilegal revestido de maior gravidade. O constrangimento é um meio, que será absorvido pelo sequestro e cárcere privado.

Objetividade: liberdade de locomoção da individuo (bem jurídico)

Sujeito ativo: Qualquer pessoa, crime comum.

1. Funcionário publico (148 + 327 = 350 CP) nesse caso comete pelo crime de exercício arbitrário ou abuso de poder.

Sujeito passivo: qualquer pessoa, inclusive aqueles que não tem consciência de estarem sendo seqüestrados. Inclui: Criança, Doente mental, Embriagado.

Distinção

1. Sequestro: Priva a liberdade de locomoção mas a transporte para outro local. 2. Cárcere privado: priva liberdade de locomoção da vitima onde ela já está.

Definição da doutrina (difere da do professor):

O crime pode ser cometido mediante deslocamento (detenção), levando-se a vítima até um

determinado local, ou mediante retenção no próprio local onde já se encontra (trancar a esposa em casa, por exemplo).

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Conduta típica: Privar a liberdade de locomoção. Meios: 1. Violência (física ou moral)

2. Fraude (mentira/drogas)

3. Omissão: é possível, aquele que tem o dever de agir e não age. Ex: paciente já recuperado e o médico não dá alta. Ordem de soltura do preso e a autoridade policial não o faz (mas responde pelo 350 CP).

Consumação: priva a liberdade de locomoção a vitima, esta deve deixar de exercer a vontade de ir e vir.

Tentativa: é possível.

Características: crime permanente, aconteceu num ponto e perdura no tempo. Isso gera características:

1. Agente pode ser preso em flagrante.

2. Outros autores podem consumar sua colaboração em momentos posteriores (Coautor)

Consentimento da vitima: não se fala em sequestro ou cárcere privado

 Se menor de 14 anos: não existe consentimento, volta a caracterizar crime de sequestro e o cárcere privado.

Intenção:

1. Vantagem indevida: Extorsão mediante sequestro (Art. 159 do CP)

2. Fins corretivos: pai prende o filho de maneira excessiva, vira maus tratos (Art. 136 CP) 3. Finalidade política (art. 20 Lei de Segurança Nacional - Lei nº 7170/83)

Qualificadoras (§1º) - Maior dano psíquico:

1. Vitima é descendente, ascendente, cônjuge ou companheiro (Laços afetivos) 2. Maior de 60 anos (idoso)

3. Menor de 18 anos

4. Mais de 15 dias (maior tempo maior sofrimento)

5. Fins libidinosos serve para homens e mulheres (revogou o ato violento mediante fraude Art. 219 CP)

6. Internação em casa de saúde e hospital (questiona a integridade mental)

Grave sofrimento (§2º) - Se resulta a vitima, em razão de maus tratos ou da natureza da detenção, grave sofrimento físico ou moral. Ex: local insalubre, pessoa acorrentada, sem alimentação ou

medicação.

Flagrante facultativo (301 CPP): qualquer pessoa do povo poderá prender quem for encontrado em flagrante delito.

Ação penal: publica incondicional.

REDUÇÃO A CONDIÇÃO ANÁLOGA A DE ESCRAVO (Art. 149 CP)

Reduzir alguém a condição análoga a de escravo , quer submetendo-o: 1. A trabalhos forçados ou exaustivos

2. Sujeitando-o a condições degradantes de trabalho

3. Restringindo sua locomoção em razão de divida contraída com empregador ou preposto.

Bem jurídico Liberdade e Status libertatis

Sujeito ativo: qualquer pessoa.

Sujeito passivo: qualquer pessoa, não precisa ter consciência

Consumação: Reduzir, isto é, transformar ser humano em objeto, a uma condição análoga a de escravo.

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O Brasil é signatário do Pacto são Jose da costa rica e da convenção Americana sobre direitos humanos.

Características: crime permanente, aconteceu num ponto e perdura no tempo. Isso gera características:

1. Agente pode ser preso em flagrante.

2. Outros autores podem consumar sua colaboração em momentos posteriores (Coautor)

Concurso de crimes: A gravidade é tão grande que todos que colaboram respondem pela mesma pena.

Mesma pena(§1º)

1. Cerceia o uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê-lo no local.

2. Mantêm vigilância ostensiva no local de trabalho ou se apodera de documentos ou objetos pessoais, a fim de retê-lo no local.

Aumento de penal (§2º) 1. Criança adolescente

2. Preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem. Ex: bolivianos.

VIOLAÇÃO DE DOMICILIO (Art. 150 CP)

Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências.

Garantia constitucional: Art.5º, XI do CF, a regra é que a casa seja inviolável, porem, em determinadas situações o constituinte permite a entrada sem crime: a casa é asilo inviolável do

indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

Conduta típica:

1. Entrar: entrar significa ultrapassar por completo. a. Ingressar

b. Invadir

2. Permanecer: ficar no local mesmo contra a vontade alheia a. Não sair após a entrada

3. Clandestina/astuciosamente: clandestina é quando o morador não sabe, e astucioso é por fraude.

Objeto: é a Posse e Propriedade, alem da paz domestica.

Sujeitos:

1. Ativo: Qualquer pessoa, inclusive o proprietário e o cônjuge divorciado. 2. Passivo: Morador

Consumação: entrar ou permanecer.

Diferença entre:

1. Domicilio: local é onde o sujeito se estabelece com animo definitivo. 2. Residência: local em que se pode ser encontrado eventualmente.

Conflito:

1. Na família: entre pais e filhos, por exemplo. Deve prevalecer a vontade dos pais respeitando o espaço individual do filho.

2. Entre os cônjuges. Deve prevalecer a vontade de quem não quer.

A expressão "casa" compreende: (§4)

1. Qualquer compartimento habitado. Ex: Barraco 2. Aposento ocupado de habitação coletiva. Ex: Pensão

3. Compartimento não aberto ao publico, onde se exerce profissão ou atividade. Ex: Consultório, Escritório, Oficina etc.

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Dependência de uma casa, como varanda, sacada etc., também é protegido.

Condomínio: espaço comum no interior de condomínio comercial ou residencial estão preservados.

Quarto de motel: está protegido.

Ofendículos: são os mecanismo para proteger um direito (exercício regular de um direito). Ex: cerca viva, cerca elétrica, câmeras, cães.

Formas qualificadas: (§1) 1. Noite (ausência de luz)

2. Lugar afastado (maior dificuldade) 3. Violência, arma

4. Concurso (mais de 2 pessoas).

Forma agravada (§2)

1. Funcionário publico responde de forma agravada se:

a. Não age com ordem legal (flagrante), qualquer hora. b. Não age com ordem judicial (despejo), durante o dia.

Exclusão do ilícito (§3) 1. Durante o dia:

a. Prisão

b. Busca e apreensão c. Despejo

2. Qualquer hora: a. Flagrante

b. Legitima defesa de terceiros

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