NORM
DE DI
FORNECIMEN
EM TENSÃO
CONSUM
D SUPERINTEND GERÊNCIA
ORMA TÉCNIC
DISTRIBUIÇÃ
NTD - 6.01
MENTO DE ENERGIA ELÉ
ÃO SECUNDÁRIA A UNID
UMIDORAS INDIVIDUAIS
AGRUPADAS
2ª EDIÇÃO
NOVEMBRO - 2014
DIRETORIA DE ENGENHARIA
NDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E PROJE IA DE NORMATIZAÇÃO E TECNOLOGIA
ICA
IÇÃO
LÉTRICA
NIDADES
AIS E
FICHA TÉCNICA
Coordenação: Jildésio Souza Beda
Participantes: Arnon Reis de Medeiros, Ivan Oliveira Araújo, Celso Nogueira da Mota, Jildésio Souza Beda, José Barbosa Araújo, José Ivaí dos Reis, Kamila Franco Paiva, Magno Eustáquio Galdino e Wagner Honorato
2ª Edição: Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Unidades Consumidoras Individuais
Colaboradores: Kamila Franco Paiva
GRNT - Gerência de Normatização e Tecnologia FAX: 3465-9330
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO
NTD – 6.01
NOV/2014
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO
SECUNDÁRIA A UNIDADES CONSUMIDORAS INDIVIDUAIS E
SUMÁRIO
1. OBJETIVO ... 3
2. INTRODUÇÃO ... 3
3. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ... 4
4. LISTA DE SIGLAS ... 6
5. DEFINIÇÕES ... 8
6. CAMPO DE APLICAÇÃO ... 17
7. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO ... 18
8. RESPONSABILIDADES DO CONSUMIDOR ... 29
9. RESPONSABILIDADES DA CEB-D ... 31
10. MEDIÇÃO ... 35
12. LOCALIZAÇÃO DO PADRÃO DE ENTRADA DE ENERGIA ELÉTRICA ... 36
13. CONDIÇÕES TÉCNICAS E DE SEGURANÇA ... 37
14. ATENDIMENTO A MEDIÇÕES AGRUPADAS COM CAIXAS METÁLICAS ... 57
15. CONDIÇÕES GERAIS PARA O FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A UNIDADES CONSUMIDORAS ATENDIDAS POR MEDIÇÃO AGRUPADA LIGADA EM REDE DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA ALIMENTADA POR TRANSFORMADOR MONOFÁSICO ... 61
16. PADRÃO DE ENTRADA DE ENERGIA ELETRICA COM O USO DE CAIXAS DE POLICARBONATO ... 63
17. ORIENTAÇÕES TÉCNICAS ... 64
18. VISTORIA ... 65
19. CONTROLE DE QUALIDADE DOS MATERIAIS ... 66
20. INSPEÇÕES TÉCNICAS E DE SEGURANÇA NAS INSTALAÇÕES DAS UNIDADES CONSUMIDORAS ... 73
21. DETERMINAÇÃO DA CARGA INSTALADA E DEMANDA ... 75
TABELAS ... 79
1. OBJETIVO
Estabelecer os critérios e padrões para o fornecimento de energia elétrica e fixar os requisitos mínimos para a construção, reforma ou adequação do padrão de entrada de unidades consumidoras individuais ou agrupadas, com medição direta até 100 A, atendidas em tensão secundária de distribuição, localizadas na área de concessão da CEB-D.
2. INTRODUÇÃO
Na constante busca da melhoria de seus serviços e a satisfação do consumidor, a CEB Distribuição - CEB-D elaborou esta Norma Técnica de Distribuição – NTD para uso de consumidores, arquitetos, engenheiros, técnicos e eletricistas, com vistas à construção, reforma ou adequação do padrão de entrada de unidade consumidora.
Nesta revisão, foram abordados aspectos de qualidade, segurança, novas tecnologias e custos compatíveis.
Criticas e sugestões poderão ser enviadas para o aprimoramento desta NTD. Para tanto, solicitamos citar a referência, página, capítulo, parágrafo, desenho e/ou anexo, enviando o seu comentário para o seguinte endereço eletrônico:
grnt@ceb.com.br.
Os casos não previstos nesta NTD deverão ser submetidos à CEB-D, por meio de solicitação encaminhada ao endereço eletrônico acima, para apreciação e resposta no prazo máximo de 30 (trinta) dias. A área técnica da CEB-D responsável por esta NTD é a Gerência de Normatização e Tecnologia – GRNT.
Os empregados e prestadores de serviços da CEB-D não estão autorizados a indicar aos consumidores, em qualquer meio de comunicação, nomes de profissionais da CEB-D e/ou autônomos e lojas de materiais elétricos para montagem dos padrões de entrada, bem como, fornecer cartões comerciais. Não devem prestar quaisquer tipos de serviços inerentes às atividades relacionadas à
eletricidade, conforme previsto em norma interna da empresa: “COMPROMISSO
ÉTICO DO EMPREGADO NAS RELAÇÕES DO TRABALHO”.
A CEB-D disponibiliza aos consumidores interessados para consulta, em seu sítio
eletrônico: www.ceb.com.br, uma relação com os nomes de profissionais
cadastrados e capacitados para a montagem dos padrões de entrada especificados nesta Norma Técnica.
feita pela CEB-D, ela será realizada na próxima fatura de energia elétrica e sempre com a autorização do consumidor.
A CEB-D se reserva o direito de alterar esta NTD sem prévio aviso. As alterações serão comunicadas por meio de jornal de grande circulação ou por outro veículo de comunicação, permitindo a adequada divulgação e orientação aos consumidores e fornecedores.
3. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3.1 Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
• NBR-5410 “Instalações Elétricas de Baixa Tensão”, setembro de 2004.
• ABNT-NBR-5597 “Eletroduto Rígido de Aço-Carbono com Revestimento Protetor com Rosca ANSI/ASME B1.20.1”, setembro de 2013
• NBR-5598 “Eletroduto Rígido de Aço Carbono com Revestimento Protetor, com Rosca NBR-6414”, setembro de 2013.
• NBR-8451-3 “Postes de Concreto Armado e Protendido para Redes de Distribuição e de Transmissão de Energia Elétrica - Parte 3: Ensaios Mecânicos, Cobrimento da Armadura e Inspeção Geral”, dezembro de 2011.
• NBR8182 “Isolação Extrudada de Condutores PE ou XLPE para Tensões até 0,6/1 kV”, outubro de 2011.
• NBR-8451-4 “Postes de Concreto Armado e Protendido para Redes de Distribuição e de Transmissão de Energia Elétrica - Parte 4: Determinação da Absorção de Água”, dezembro de 2011.
• NBR NM 247-3 “Cabos isolados com Policloreto de Vinila (PVC) para Tensões Nominais até 450/750V, Inclusive - Parte 3: Condutores isolados (sem cobertura) para Instalações Fixas (IEC 60227-3, MOD)”, fevereiro de 2002.
• NBRNM280 “Condutores de Cabos Isolados (IEC 60228, MOD)”, março de 2011. • NBR 15820 “Caixa para Medidor de Energia Elétrica – Requisitos”, abril de 2010. • NBR-15465 “Sistemas de Eletrodutos Plásticos para Instalações Elétricas de
Baixa Tensão - Requisitos de Desempenho”, agosto de 2008.
• NBR-6249 “Isoladores de Porcelana ou Vidro Tipo Roldana”, setembro de 2001. • NBR-6323 “Aço ou Ferro Fundido – Revestimento de Zinco por Imersão a
Quente”, novembro de 2007.
• NBR-6591 “Tubo de Aço Carbono com Costura, de Seção Circular, Quadrada, Retangular e Especiais para Fins Industriais”, julho de 2008.
• ABNT NBR 6916 “Ferro fundido nodular ou ferro fundido com grafita esferoidal – Especificação”, outubro de 1981;
• NBR-8451-1 “Postes de Concreto Armado e Protendido para Redes de Distribuição e de Transmissão de Energia Elétrica - Parte 1: Requisitos”, dezembro de 2011.
• NBR-8451-2 “Postes de Concreto Armado e Protendido para Redes de Distribuição e de Transmissão de Energia Elétrica - Parte 2: Padronização de Postes para Redes de Distribuição de Energia Elétrica”, janeiro de 2013.
• NBRNM60898 “Disjuntores para Proteção de Sobrecorrentes para Instalações Domésticas e Similares (IEC 60898:1995, MOD)”, julho de 2004.
• NBR-10676 “Fornecimento de Energia a Edificações Individuais em Tensão Secundária – Rede de Distribuição Aérea” – Padronização, fevereiro de 2011. • NBR 13570 “Instalações elétricas em locais de afluência de público – Requisitos
específicos”, fevereiro de 1996.
• NBR-13571 – “Haste de Aterramento Aço-Cobreada e Acessórios”, fevereiro de 1996.
• NBR-15715 “Sistemas de dutos corrugados de polietileno (PE) para infraestrutura de cabos de energia e telecomunicações – requisitos”, junho de 2009.
3.2 Normas e Resoluções ANEEL
• Resolução Normativa n° 414 de 09 de setembro de 2010. • Resolução Normativa n° 395 de 15 de dezembro de 2009.
• Sistema Elétrico Nacional – Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica – PRODIST – Módulo 8 – Qualidade da Energia Elétrica – Janeiro/2010.
3.3 Relação de outras Normas e Instruções Normativas da CEB-D
• EMD 03.005 – Cabos de Alumínio Multiplexados Coloridos(auto-sustentados de 0,6/1,0 kV).
• EMD 08.032 – Haste de Aterramento de Aço Cobreada com Conector Tipo Cunha – Cobre Estanhado.
• NTD 1.02 “Critérios para Projeto de Redes Aéreas Urbanas”, setembro e 2002. • NTD-1.04 “Critérios de Projeto e Padrões de Construção de Rede de Distribuição
Subterrânea”, fevereiro de 2014.
• NTD 2.02 “Padrão de Construção de Rede Aérea Urbana”. • NTD 2.03 “Ligação de Equipamentos de Medição”.
• NTD 2.04 “Padrões de Conexão de RDA”, julho de 2013.
• NTD 2.05 “Padrão de Construção de RD com Cruzeta de Madeira”.
• NTD 2.06 “Padrões Básicos de Montagem de Redes Aéreas Protegidas, 15 kV, com Espaçadores”, agosto de 2011.
• NTD 3.49 “Caixas em Policarbonato para Caixas de Medição e Proteção”, julho de 2013, julho de 2013.
• NTD 6.02 “Serviços por Particulares na Área Rural”, maio de 1999.
• NTD 6.03 “Fornecimento de Energia Elétrica a Unidade Consumidora Rural Irrigante”.
• NTD 6.05 “Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição – 13,8 kV”, agosto de 2013.
• NTD 6.07 “Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição – Prédios de Múltiplas Unidades”, julho de 2011.
• NTD-6.09 “Requisitos para a Conexão de Acessantes ao Sistema de Distribuição CEB-D – Conexão em Baixa e Média Tensão”, dezembro de 2012.
• NTD 8.02 “Critérios para Fornecimento de Energia Elétrica a Permissionários”. • IND 001/2011 “Procedimentos para Energização de Unidades Consumidoras”,
junho de 2013.
• IND-003/2012“Procedimentos para o Atendimento por meio de Instalação de Infraestrutura Básica de Energia Elétrica à Painéis Luminosos Localizados em Áreas Públicas”, agosto de 2012;
• IND-008/2011 “Requisitos Específicos para Aceitação de Ramal Subterrâneo em Via Pública, Conforme Art. 14 da Res. 414 da ANEEL”, dezembro de 2011.
4. LISTA DE SIGLAS
SIGLA DESCRIÇÃO
A Ampère
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica
ART Anotação de responsabilidade técnica
AQ2 Codificação que indica o tipo de influência externa às descargas atmosféricas indiretas
B Medição bifásica
B1 Medição bifásica com disjuntor de 35 A
B2 Medição bifásica com disjuntor de 50 A
CB 1 Caixa de passagem para condutores de baixa tensão da rede de distribuição subterrânea
cm Centímetro
CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
CONMETRO Conselho Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial
cos ϕ Fator de potência
CPF Cadastro de Pessoa Física
CREA Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura
cv Cavalo-vapor
D Demanda
DPS Dispositivo de proteção contra surtos
EMD Especificação Técnica de Materiais e Equipamentos da Distribuição
F Condutor fase
FD Fator de demanda
FDV Ficha de vistoria
Fs Fatr de simultaneidade
Fu Fator de utilização
GDF Governo do Distrito Federal
Hz Hertz
IEC Comissão Internacional de Eletrotécnica
In Corrente nominal de descarga para DPS
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
IT Esquema de aterramento com isolação de todas as partes vivas e massas da instalação elétrica diretamente aterradas
kV Quilovolt
kVA Quilovolt-ampère
kvarh Quilovolt-ampère-reativo-hora
kW Quilowatt
kWh Quilowatt-hora
M Medição monofásica
m Metro
M1 Medição monofásica com disjuntor de 35 A ou tipo de caixa de medição monofásica
M2 Medição monofásica com disjuntor de 50 A
MA Medição agrupada
mm Milímetro
mm² Milímetro quadrado
MT 2/1 Caixa de derivação para medição agrupada
MT 3/2 Caixa de derivação para medição agrupada
η Rendimento de motor
N Condutor neutro
NBR Normas Brasileiras editadas pela ABNT
NTD Norma Técnica de Distribuição
NEMA Associação Americana de Fabricantes de Produtos elétricos
P1 Tipo de caixa de medição polifásica
PA1 Poste de aço de 5 m e espessura de chapa 2,25 mm
PA-1A Poste de aço padrão econômico de 5 m e espessura de chapa 2 mm
PA-1B Poste de aço padrão econômico de 7 m e espessura de chapa 2 mm
PA2 Poste de aço de 5 m e espessura de chapa 5 mm
PA3 Poste de aço de 7 m e espessura de chapa 2,25 mm
PA4 Poste de aço de 7 m e espessura de chapa 5 mm
PE Condutor de proteção
PT1 Pontalete para fixação de ramal de ligação monofásico ou bifásico
PT2 Pontalete para fixação de ramal de ligação trifásico
PVC Cloreto de polivinila
QDP Quadro de distribuição principal
T Medição trifásica
T1 Medição trifásica com disjuntor de 35 A
T2 Medição trifásica com disjuntor de 50 A
T3 Medição trifásica com disjuntor de 70 A
T4 Medição trifásica com disjuntor de 100 A
TN Esquema de aterramento com um ponto da alimentação diretamente aterrado e massas da instalação elétrica ligadas a este ponto
TT Esquema de aterramento com um ponto da alimentação e massas da instalação elétrica diretamente aterrados
UC Unidade consumidora
Uc Máxima tensão de operação contínua para DPS
V Volt
W Watt
5. DEFINIÇÕES
5.1. Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL
Órgão responsável pela fiscalização do setor elétrico que representa o poder concedente.
5.2. Anotação de Responsabilidade Técnica – ART
Instrumento formal, instituído pela Lei nº 6.496/1977, que permite aos profissionais de engenharia registrarem contratos profissionais, junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA da jurisdição onde os serviços serão executados, devendo esses registros estarem em conformidade com a habilitação anotada na respectiva carteira do profissional pelo CREA e com a regulamentação emanada do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA . A anotação é registrada por intermédio de um formulário próprio, fornecido pelo CREA. Nele são declarados os dados principais do contrato firmado entre os profissionais e seus clientes. Ela consiste numa súmula do contrato firmado entre o profissional e seu cliente, para execução de uma obra ou prestação de um serviço. Essa súmula fica registrada no CREA.
5.3. Caixa de Derivação – MT 2/1 e MT 3/2
• MT 2/1 significa o tipo de caixa de derivação que possibilita a instalação de até 2 (duas) caixas de medição monofásica e 1 (uma) caixa de medição polifásica, simultaneamente.
• MT 3/2 significa o tipo de caixa de derivação que possibilita a instalação de até 3 (três) caixas de medição monofásica e 2 (duas) caixas de medição polifásica, simultaneamente.
5.4. Caixa de Passagem Subterrânea – CB1
Caixa de passagem de uso exclusivo nos padrões de entrada atendidos pela CEB-D com rede de distribuição de baixa tensão subterrânea. São compartimentos enterrados com dimensões e materiais definidos e utilizados nos seguintes casos:
a) mudança de direção do ramal subterrâneo;
b) mudança do tipo de material dos dutos; e,
c) ramal de ligação derivado de rede de distribuição subterrânea.
5.5. Caixa de Proteção – CP
Caixa destinada à instalação do dispositivo de proteção geral da entrada de serviço e seus acessórios no padrão de entrada com medição agrupada.
5.6. Caixa para Medição e Proteção – M1 e P1
Caixa destinada à instalação do medidor de energia elétrica e seus acessórios, bem como dos dispositivos de proteção.
M1 significa o tipo de caixa de medição que possibilita a instalação de medidor monofásico – Caixa Metálica.
P1 significa o tipo de caixa de medição que possibilita a instalação de medidor monofásico, bifásico ou trifásico – Caixa Metálica.
5.7. Caixa para Medição e Proteção – P1-E
Caixa de policarbonato, composta por corpo e tampa, destinada a acomodar medidor monofásico, bifásico ou trifásico de energia elétrica e demais acessórios, quando tratar-se de medição agrupada que seja necessária a instalação da caixa de proteção e derivação - CPD.
5.8. Caixa de Medição e Proteção – P1-I
Caixa de policarbonato, composta por corpo e tampa, destinada a acomodar medidor monofásico, bifásico ou trifásico de energia elétrica e demais acessórios, quando tratar-se de medição individual.
5.9. Caixa de Proteção e Derivação – CPD
Caixa de policarbonato, composta por corpo e tampa, destinada à instalação do disjuntor de proteção geral, do dispositivo de proteção contra surto – DPS e dos barramentos de neutro, fases e equipotencialização do padrão de entrada com até 6 medições agrupadas.
5.10. Carga Instalada
Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).
5.11. Central de Teleatendimento
Unidade composta por estrutura física e de pessoal adequadas, com objetivo de centralizar o recebimento de ligações telefônicas, distribuindo-as automaticamente aos atendentes, possibilitando o atendimento do solicitante pela distribuidora.
5.12. Concessionária ou Permissionária
Agente titular de concessão federal para prestar o serviço público de distribuição de energia elétrica.
5.13. Condutor ou Barra de Derivação
Conjunto de condutores ou barras instaladas internamente à caixa de derivação. Funciona como barramento para derivação dos condutores do ramal de medidor.
5.14. Condutor de aterramento
Condutor de proteção que liga o ponto de aterramento de uma caixa ou barra de aterramento principal ao eletrodo de aterramento.
5.15. Condutor de Proteção
Condutor destinado a interligar eletricamente massas, elementos condutores estranhos a instalação, terminal e/ou pontos de alimentação ligados à terra.
5.16. Consumidor
Pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, legalmente representada, que solicite o fornecimento, a contratação de energia ou o uso do sistema elétrico à distribuidora, assumindo as obrigações decorrentes deste atendimento à(s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo disposto nas normas e nos contratos.
5.17. Contrato de Adesão
5.18. Demanda
Média das potências elétricas ativas ou reativas instantâneas solicitadas pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado.
5.19. Edificações com Múltiplas Unidades Consumidoras
Toda e qualquer construção de uso coletivo, horizontal e/ou vertical, constituída por mais de uma unidade consumidora, cujo consumo de energia elétrica das áreas comuns seja de responsabilidade do condomínio.
5.20. Eletroduto Corrugado
Eletroduto fabricado em Polietileno de Alta Densidade – PEAD, na cor preta, de seção circular, corrugado, impermeável e que permita um elevado raio de curvatura, destinado à proteção mecânica de cabos subterrâneos de energia elétrica dos ramais de entrada e de saída subterrâneos.
5.20.1. Acessórios para Eletroduto Corrugado de PEAD:
a) tampão/terminal – peça de PEAD, de seção circular rosqueável, destinada ao tamponamento dos eletrodutos corrugados e acabamento na parede da caixa de passagem subterrânea;
b) luva para conexão – peça de PEAD, de seção circular rosqueável, destinada a unir eletrodutos corrugados de mesmo diâmetro nominal;
c) luva de transição de material – peça de PEAD, de seção circular rosqueável, destinada a unir eletroduto corrugado com outros eletrodutos de face lisa e mesmo diâmetro nominal;
d) conexão para caixa metálica – peça de alumínio de seção circular, destinada à fixação do eletroduto corrugado em caixa metálicas;
e) fita de vedação ou mastique – fita de vedação ou mastique com largura padrão e comprimento variável, destinada a vedação dos espaços vagos entre os eletrodutos e a conexão, impedindo a infiltração de agentes externos, garantindo assim a estanqueidade na emenda;
f) fita de proteção ou filme de pvc – filme de pvc transparente aderente por sobreposição, destinada a proteção da fita de vedação ou mastique;
g) fio guia – fio de aço galvanizado, fornecido no interior do eletroduto corrugado, destinado ao puxamento primário da corda ou cabo de aço.
5.21. Eletroduto de PVC Rígido
embutidos na parede em local de rede de distribuição aérea, bem como dos ramais de entrada e saída subterrâneo em local de rede de distribuição subterrânea.
5.22. Eletroduto de Aço Carbono Zincado à Quente
Eletroduto fabricado em Aço Carbono Rígido Galvanizado a Fogo pelo processo de imersão à quente, à prova de explosão, com ou sem costura, sem rebarbas interna, destinado à proteção mecânica de cabos de energia elétrica dos ramais de entrada e de saída aéreos ou subterrâneos, bem como do ramal de saída embutido na parede.
5.23. Energia Elétrica Ativa
Energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de energia, expressa em quilowatts-hora (kWh).
5.24. Energia Elétrica Reativa
Energia elétrica que circula continuamente entre os diversos campos elétricos e magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampère-reativo-hora (kvarh).
5.25. Entrada de Serviço
Conjunto de equipamentos, condutores e acessórios instalados a partir da rede de distribuição, abrangendo os ramais de ligação e entrada, proteção e medição.
5.26. Fator de Carga
Razão entre a demanda média e a demanda máxima da unidade consumidora, ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado.
5.27. Fator de Demanda
Razão entre a demanda máxima, num intervalo de tempo especificado, e a carga instalada na unidade consumidora.
5.28. Fator de Potência – cos ϕϕϕϕ
Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período especificado.
5.29. Fator de Simultaneidade – Fs
Razão da demanda simultânea máxima de um conjunto de equipamentos ou instalações elétricas para a soma das demandas máxima individuais, ocorrida no mesmo intervalo de tempo especificado.
5.30. Fator de Utilização – Fu
5.31. Fatura de Energia Elétrica
O contrato de adesão é destinado a formalizar as relações entre a distribuidora e o responsável por unidade consumidora do grupo B, devendo ser encaminhado ao consumidor até a data de apresentação da primeira fatura subseqüente à solicitação de fornecimento.
5.32. Ficha de Vistoria – FDV
Documento da CEB-D necessário para verificação dos itens a serem vistoriados antes da execução da ligação do padrão de entrada de energia, em conformidade com esta NTD e Orientação Técnica. Caso exista algum impedimento para a ligação do padrão de entrada de energia, este documento deverá ser assinado pelo vistoriador e entregue ao consumidor ou responsável para a devida correção das pendências assinaladas.
5.33. Fita de Sinalização de Eletrodutos Subterrâneos
Filme plástico de Polietileno de Baixa Densidade – PEBD, destinada à sinalização de eletrodutos dos ramais de entrada ou de saída subterrâneos em caso de futuras escavações.
5.34. Fornecimento a Múltiplas Unidades Consumidoras
Fornecimento de energia elétrica a mais de uma unidade consumidora e que dispõe de área de uso comum.
5.35. Fornecimento à Unidade Consumidora Individual
Fornecimento de energia elétrica a qualquer construção em imóvel constituído por uma única unidade consumidora.
5.36. Grupo “B”
Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão inferior a 2,3 kV, ou, ainda, atendidas em tensão superior a 2,3 kV e faturadas neste Grupo nos termos definidos pela ANEEL, caracterizado pela estruturação tarifária monômia e subdividido nos seguintes subgrupos:
a) subgrupo B1 – residencial;
b) subgrupo B2 – rural;
c) subgrupo B3 – demais classes; e
d) subgrupo B4 – Iluminação Pública.
5.37. Inspeção
5.38. Limite de Propriedade
Demarcações que separam a propriedade do consumidor da via pública e dos terrenos adjacentes de terceiros, obedecendo ao alinhamento designado pelos poderes públicos.
5.39. Lote
Terreno servido de infraestrutura básica cujas dimensões atendam aos índices urbanísticos definidos pelo plano diretor ou lei distrital para a zona em que se situe.
5.40. Loteamento
Subdivisão de gleba de terreno em lotes destinados à edificação, com aberturas de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes, cujo projeto tenha sido devidamente aprovado pelo órgão público responsável, no Distrito Federal.
5.41. Medição Agrupada – MA
Padrão que agrupa medições de energia elétrica em um único local, constituído por, no máximo, 6 (seis) unidades consumidoras.
5.42. Medição Direta
Medição de energia efetuada através de medidores conectados diretamente aos condutores do ramal de entrada. Nesta NTD o atendimento à medição direta está limitado à corrente elétrica de 100 A.
5.43. Medição Indireta
Medição de energia efetuada com o auxílio de transformadores de corrente.
5.44. Orientação Técnica
Documento da CEB-D necessário para orientação do consumidor ou profissional contratado, que é entregue pelo vistoriador ao consumidor ou responsável, antes da montagem do padrão de entrada.
5.45. Padrão de Entrada – PE
Instalação elétrica compreendendo ramal de entrada, ramal de medidor, ramal de saída, poste particular ou pontalete, caixas padronizadas, dispositivo de proteção, eletrodo de aterramento e ferragens, de responsabilidade do consumidor, constituída de forma a atender os requisitos de proteção, segurança e operação adequadas com vistas a viabilizar a ligação do padrão de entrada de energia à rede da concessionária.
5.46. Participação Financeira do Consumidor
consumidora e que deve ser paga pelo consumidor, na forma estabelecida na legislação.
5.47. Pedido de Fornecimento
Ato voluntário do interessado que solicita ser atendido pela concessionária no que tange à prestação de serviço público de fornecimento de energia elétrica, vinculando-se às condições regulamentares dos contratos respectivos.
5.48. Policarbonato
Tipo particular de polímero moldável, altamente resistente ao impacto, apresentando boa estabilidade dimensional, boas propriedades elétricas, boa resistência às intempéries e resistência à chama.
5.49. Pontalete
Suporte instalado no padrão de entrada da unidade consumidora, com a finalidade de elevar e fixar o ramal de ligação e de conduzir o ramal de entrada.
5.50. Ponto de Entrega – E
Ponto de conexão do sistema elétrico da distribuidora com as instalações elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento.
5.51. Poste Particular Padrão Econômico
Poste Padrão disponibilizado a critério da CEB-D, exclusivamente, para o Consumidor de Baixa Renda, com sua anuência, e instalado em sua propriedade, com a finalidade de elevar e fixar o ramal de ligação e acessórios.
5.52. Poste Particular
Poste instalado na propriedade do consumidor, com a finalidade de elevar e fixar o ramal de ligação e acessórios.
5.53. Potência Disponibilizada
Potência que o sistema elétrico da concessionária deve dispor para atender as instalações elétricas da unidade consumidora, segundo os critérios estabelecidos pela ANEEL. Em se tratando de unidade consumidora do Grupo “B”, refere-se à potência em kVA, resultante da multiplicação da capacidade nominal ou regulada, de condução de corrente elétrica do equipamento de proteção geral da unidade consumidora pela tensão nominal, observado,no caso de fornecimento trifásico, o fator específico referente ao número de fases.
5.54. Potência
5.55. Ramal de Entrada
Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de entrega e o ponto de medição, sendo de propriedade do consumidor.
5.56. Ramal de Ligação
Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede da concessionária e o ponto de entrega, sendo de propriedade da CEB-D.
5.57. Ramal de Medidor
Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o condutor ou barra de derivação e a caixa para medição, sendo de propriedade do consumidor.
5.58. Ramal de Saída
Conjunto de condutores e acessórios instalados após a saída do medidor de energia elétrica, sendo de propriedade do consumidor. O Ramal de Saída pode ser: Aéreo, Embutido na Parede ou Subterrâneo.
5.59. Religação
Procedimento efetuado pela CEB-D com o objetivo de restabelecer o fornecimento de energia elétrica à unidade consumidora, por solicitação do mesmo consumidor responsável pelo fato que motivou a suspensão.
5.60. Ressarcimento de Dano Elétrico
Reposição do equipamento elétrico danificado, instalado em unidade consumidora, na mesma condição de funcionamento anterior à ocorrência constatada no sistema elétrico ou, alternativamente, indenização em valor monetário equivalente ao que seria necessário para fazê-lo retornar à referida condição, ou, ainda, substituição por equipamento equivalente.
5.61. Solicitação de Fornecimento
Ato voluntário do interessado na prestação do serviço público de fornecimento de energia ou conexão e uso do sistema elétrico da distribuidora, segundo disposto nas normas e nos respectivos contratos, efetivados pela alteração de titularidade de unidade consumidora que permanecer ligada ou ainda por sua ligação, que seja nova ou existente.
5.62. Tensão de Atendimento
Valor eficaz de tensão, obtido por meio de medição, podendo ser classificada em adequada, precária ou crítica, de acordo com a leitura efetuada.
5.63. Tensão Nominal
5.64. Tensão Primária de Distribuição
Tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária com valores padronizados iguais ou superiores a 2,3 kV.
5.65. Termo de Notificação de Irregularidade – TNI
Documento da CEB-D necessário para notificação do consumidor, que é entregue pelo eletricista da CEB-D ou da prestadora de serviços ao consumidor ou responsável, quando for constatada irregularidade que comprometa a qualidade técnica ou de segurança do padrão de entrada ou da instalação elétrica da unidade consumidora.
5.66. Tensão Secundária de Distribuição
Tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária com valores padronizados inferiores a 2,3 kV.
5.67. Tipo de Fornecimento
Tipo do padrão de entrada da unidade consumidora cujas características são estabelecidas em função da carga instalada e/ou da demanda de potência.
5.68. Unidade Consumidora – UC
Conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e acessórios, incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição individualizada, correspondente a um único consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas.
5.69. Via Pública
Toda parte da superfície destinada ao trânsito público, oficialmente reconhecida e designada por um nome ou número, de acordo com a legislação em vigor.
5.70. Vistoria
Procedimento realizado pela distribuidora na unidade consumidora, previamente à ligação, com o objetivo de verificar sua adequação aos padrões técnicos e de segurança da distribuidora.Caso exista algum impedimento para a ligação do padrão de entrada da unidade consumidora, deverá ser devidamente preenchida e assinada a Ficha de Vistoria – FDV pelo vistoriador e entregue ao consumidor ou responsável para a devida correção das pendências assinaladas.
6. CAMPO DE APLICAÇÃO
7. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO
7.1. Condições estabelecidas
Esta Norma aplica-se ao fornecimento de energia elétrica em tensão secundária de distribuição. Isto é, às unidades consumidoras individuais ou agrupadas com carga instalada igual ou inferior a 75 Kw e demanda igual ou inferior a 66 kVA, conforme limites indicados no item 6.3 – Limite de Fornecimento, localizadas na área de concessão da CEB-D e observadas as seguintes características adicionais:
a) instalações novas, reformas ou ampliações de instalações existentes;
b) toda edificação de uso coletivo ou individual será atendida por meio de uma única
entrada de serviço, em um só ponto de entrega, a partir da rede de distribuição secundária aérea ou subterrânea;
c) cada fração da edificação deverá ser classificada como unidade consumidora
independente, portanto, necessitando de medição individualizada;
d) não será permitido, em hipótese alguma, o compartilhamento da entrada de
serviço entre unidades consumidoras situadas em lotes distintos;
e) medições agrupadas, com até 6 (seis) unidades consumidoras, conforme
composição estabelecida na Tabela 13;
f) medições agrupadas, com até 4 (quatro) unidades consumidoras monofásicas,
ligadas em transformadores monofásicos, da classe de tensão 440/220 V, com potência mínima de 37,5 kVA;
g) medições agrupadas, com até 4 (quatro) unidades consumidoras monofásicas,
conforme composição estabelecida na Tabela 16;
h) unidades consumidoras localizadas em lotes com mais de uma edificação, desde
de que obedeça os mesmos critérios estabelecidos nesta NTD para o atendimento a unidades consumidoras agrupadas; e,
i) unidades consumidoras existentes e outras situações após prévia análise pela CEB-D.
NOTA:O atendimento em tensão secundária de unidades consumidoras individuais ou com múltiplas unidades consumidoras não previsto nesta Norma serão atendidos pela NTD 6.07 - Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição a Prédios de Múltiplas Unidades Consumidoras.
7.2. Limite de Fornecimento
O fornecimento de energia elétrica será feito em tensão secundária de distribuição quando a carga instalada na unidade consumidora individual ou agrupada for igual ou inferior a 75 kW e demanda igual ou inferior a 66 kVA e desde que não conste nenhum aparelho com as seguintes características:
b) motor monofásico com mais de 5 cv;
c) máquina de solda elétrica a transformador da classe 220 V com mais de 10 kVA;
d) máquina de solda em ponte trifásica, com mais de 30 kVA;
e) máquina de solda trifásica com grupo motor-gerador com mais de 30 cv;
f) aparelhos de Raios X ou galvanização com mais de 4 kVA.
NOTA:Para a instalação e ligação desses equipamentos ou de outros que possam provocar distúrbio nas redes de distribuição deve haver consulta prévia à CEB-D, a qual orientará quanto à necessidade de adequação das instalações e condições em que será permitido o funcionamento de tais cargas.
7.3. Tensões de Fornecimento
A energia elétrica será fornecida na frequência de 60 Hz e nas seguintes tensões:
7.3.1. Tensão Nominal: 380/220 volts: tensão de Atendimento Adequada:
a) mínima: 348/201 volts;
b) máxima: 396/231 volts.
7.3.2. Tensão nominal: 440/220 volts: tensão de Atendimento Adequada:
a) mínima: 402/201 volts;
b) máxima: 458/229 volts.
7.4. Tipos de Fornecimento:
Os tipos de fornecimento às unidades consumidoras são definidos em função da carga instalada, demanda, tipo de rede de distribuição e local de localização da unidade consumidora. As unidades consumidoras deverão ter um dos seguintes tipos de fornecimento e suas limitações:
7.4.1. Medições Monofásicas
7.5.1.1. Tipo M1
Pertencem a este tipo as unidades consumidoras que possuem carga instalada de até 8 kW, 2 (dois) condutores, sendo 1 (uma) fase e neutro 220 volts e das quais não constem:
a) motor monofásico com mais de 2 cv;
b) solda elétrica a transformador com mais de 2 kVA; e,
7.5.1.2. Tipo M2
Pertencem a este tipo as unidades consumidoras que possuem carga instalada superior a 8 kW e de até 11 kW, 2 (dois) condutores, sendo 1 (uma) fase e neutro 220 volts e das quais não constem:
a) motor monofásico com mais de 3 cv;
b) solda elétrica a transformador com mais de 3 kVA; e,
c) aparelho de Raios X ou de galvanização com mais de 3 kVA.
7.4.2. Medições Bifásicas
7.5.2.1. Tipo B1
Pertencem a este tipo as unidades consumidoras que possuem carga instalada superior a 11 kW e de até 15 kW, 3 (três) condutores, sendo 2 (duas) fases e neutro 380/220 volts e das quais não constem:
a) motor monofásico com mais de 2 cv em 220 V e 3 cv em 380 V;
b) solda elétrica a transformador da classe de 220 V com mais de 2 kVA ou da classe de 380 V com mais de 3 kVA; e,
c) aparelho de Raios X ou de galvanização com mais de 3 kVA.
7.5.2.2. Tipo B2
Pertencem a este tipo as unidades consumidoras que possuem carga instalada superior a 15 kW e de até 22 kW, 3 (três) condutores, sendo 2 (duas) fases e neutro 380/220 volts e das quais não constem:
a) motor monofásico com mais de 3 cv em 220 V e 5 cv em 380 V;
b) solda elétrica a transformador da classe de 220 V com mais de 3 kVA ou da classe de 380 V com mais de 4 kVA; e,
c) aparelho de Raios X ou de galvanização com mais de 4 kVA.
7.4.3. Medições Trifásicas
7.5.3.1. Tipo T1
Pertencem a este tipo as unidades consumidoras que possuem demanda de até 26 kVA, 4 (quatro) condutores, sendo 3 (três) fases e neutro 380/220 volts e das quais não constem:
a) motor trifásico com potência superior a 15 cv;
b) motor monofásico com mais de 2 cv em 220 V e 3 cv em 380 V;
c) máquina de solda elétrica a transformador da classe de 220 V com mais de 2 kVA
ou da classe de 380 V com mais de 3 kVA;
e) máquina de solda trifásica com grupo motor-gerador com mais de 15 cv; e,
f) aparelhos de Raios X ou galvanização com mais de 4 kVA.
7.5.3.2. Tipo T2
Pertencem a este tipo as unidades consumidoras que possuem demanda superior a 26 kVA e de até 39 kVA, 4 (quatro) condutores, sendo 3 (três) fases e neutro 380/220 volts e das quais não constem:
a) motor trifásico com potência superior a 20 cv;
b) motor monofásico com mais de 3 cv em 220 V e 5 cv em 380 V;
c) máquina de solda elétrica a transformador da classe de 220 V com mais de 3 kVA
ou da classe de 380 V com mais de 4 kVA;
d) máquina de solda em ponte trifásica, com mais de 20 kVA;
e) máquina de solda trifásica com grupo motor-gerador com mais de 20 cv; e,
f) aparelhos de Raios X ou galvanização com mais de 4 kVA.
7.5.3.3. Tipo T3
Pertencem a este tipo as unidades consumidoras que possuem demanda superior a 39 kVA e de até 46 kVA, 4 (quatro) condutores, sendo 3 (três) fases e neutro 380/220 volts e das quais não constem:
a) motor trifásico com potência superior a 25 cv;
b) motor monofásico com mais de 5 cv;
c) máquina de solda elétrica a transformador da classe 220 V com mais de 4 kVA;
d) máquina de solda em ponte trifásica, com mais de 25 kVA;
e) máquina de solda trifásica com grupo motor-gerador com mais de 25 cv; e,
f) aparelhos de Raios X ou galvanização com mais de 4 kVA.
7.5.3.4. Tipo T4
Pertencem a este tipo as unidades consumidoras que possuem demanda superior a 46 kVA e de até 66 kVA, 4 (quatro) condutores, sendo 3 (três) fases e neutro 380/220 volts e das quais não constem:
a) motor trifásico com potência superior a 30 cv;
b) motor monofásico com mais de 5 cv;
c) máquina de solda elétrica a transformador da classe 220 V com mais de 10 kVA;
NOTA: Máquinas conhecidas comercialmente com capacidade de 150 Ampères ou 250 Ampères e potência aparente de trabalho de até 10 kVA têm a sua ligação permitida neste tipo de fornecimento.
d) máquina de solda em ponte trifásica, com mais de 30 kVA;
e) máquina de solda trifásica com grupo motor-gerador com mais de 30 cv; e,
7.5. Aumento de Carga
É vedado qualquer aumento de carga que supere o limite correspondente a cada tipo de fornecimento, sem ser previamente solicitado pelo consumidor e devidamente analisado e aprovado pela CEB-D.
7.6. Entrada de Serviço
7.6.1. Materiais e Equipamentos de Responsabilidade da CEB-D
• Ramal de ligação aéreo;
• Ramal de ligação subterrâneo, em local de rede subterrânea, é de responsabilidade da CEB-D com participação financeira do consumidor na forma da legislação;
• Conectores do ramal de ligação; • Alças preformadas de serviço; e, • Equipamento de medição.
7.6.2. Materiais e Equipamentos de Responsabilidade do Consumidor
Materiais que compõem o padrão de entrada, tais como:
• Poste particular;
• Poste particular padrão econômico; • Pontalete particular;
• Poste de concreto seção duplo T;
• Armação secundária de dois estribos com roldana; • Caixa para medidor;
• Caixa de proteção; • Caixa de derivação;
• Concretagem da base do poste particular, quando necessária; • Disjuntores;
• DPS; • Ferragens; • Conectores;
• Isoladores roldana;
• Condutores do ramal de entrada; • Condutores do ramal de saída; • Condutores do ramal alimentador; • Eletrodutos;
• Caixas de inspeções para aterramento; • Caixas de passagens;
• Hastes de Aterramento;
NOTA: Todos os materiais do item 7.6.2. deverão ser providenciados e instalados pelo consumidor de acordo com a padronização desta Norma e serão vistoriados pela CEB-D antes da ligação do padrão de entrada à rede de distribuição.
7.6.3. Execução dos Serviços
A instalação dos materiais que compõem o padrão de entrada, bem como as obras civis necessárias à sua construção deve ser executada conforme padronização da CEB-D, estando sujeita à vistoria.
NOTA: A CEB-D recomenda que a montagem do padrão de entrada de energia elétrica seja executada por profissional devidamente capacitado.
7.6.4. Conservação do Padrão de Entrada
O consumidor é obrigado a manter em bom estado de conservação todos os materiais e equipamentos, a partir do ponto de entrega.
Caso seja constatada qualquer deficiência técnica ou de segurança, o consumidor será notificado das irregularidades existentes, conforme item 20 desta NTD, devendo providenciar os reparos dentro do prazo fixado no Termo de Notificação de Irregularidade – TNI, segundo o disposto no Art. 142 da Resolução 414, a inexecução das correções pertinentes no prazo informado pela CEB-D acarretará a suspensão do fornecimento de energia da unidade consumidora.
7.7. Fornecimento Provisório
A CEB-D pode atender, em caráter provisório, unidades consumidoras de caráter não permanente localizadas em sua área de concessão, sendo o atendimento condicionado à solicitação expressa do interessado à disponibilidade de energia e potência.
Para o atendimento de eventos temporários, tais como festividades, circos, parques de diversões, exposições, obras ou similares, devem ser observadas as condições a seguir:
a) será exigida uma via da “ARTde execução” do padrão de entrada provisório;
b) são de responsabilidade do consumidor as despesas com a instalação e retirada
de rede e ramais de caráter provisório, assim como as despesas relativas aos respectivos serviços de ligação e desligamento. Devem ser considerados como despesa os custos dos materiais aplicados e não reaproveitáveis, bem como os demais custos, tais como: mão-de-obra para instalação, retirada, ligação e transporte;
d) em ciclos superiores a 3 (três), a CEB-D instalará medidor de energia elétrica e o faturamento será mensal. As solicitações, com instalação de medidor, deverão ser feitas somente nas agências de atendimento da CEB-D, quando serão declarados as cargas e o período desejado;
e) quando se tratar de obra, o interessado deverá apresentar o projeto elétrico definitivo da instalação ou a estimativa de demanda final. O interessado deve estar ciente de que deverá prestar essas informações à CEB-D, quando do término da obra, caso contrário, findo o prazo declarado, a CEB-D procederá a suspensão do fornecimento, sem prévio aviso;
f) a CEB-D informará o valor, na resposta à solicitação de fornecimento, e exigirá o
pagamento antecipado dos custos; e,
g) o padrão de entrada provisório seguirá as mesmas prescrições do padrão de
entrada definitivo, estabelecidas nesta NTD.
7.8. Fornecimento Precário
A CEB-D poderá atender, a título precário, mediante pedido do interessado, unidade consumidora localizada na área de concessão de outra concessionária, desde que
se cumpram as condições estabelecidas na Resolução Normativa 414/2010
ANEEL, conforme a seguir:
a) o atendimento seja justificado técnica e economicamente;
b) a decisão econômica se fundamente no critério do menor custo global;
c) a existência de acordo entre as distribuidoras, contendo todas as condições comerciais e técnicas cabíveis, observados os procedimentos padrões da CEB-D para o atendimento;
d) a CEB-D deverá remeter cópia do acordo contendo as condições ajustadas à
ANEEL.
7.9. Fornecimento de Energia Elétrica a Painéis Luminosos Localizado em Áreas Públicas
O atendimento às solicitações dos consumidores para o fornecimento de energia elétrica a Painéis Luminosos localizados em áreas públicas deverá ser realizado em
conformidade com as prescrições estabelecidas na Instrução Normativa
7.10. Prazos de Atendimento
SERVIÇOS PRAZOS NOTAS
Análise de projetos referentes às obras
de extensão de rede
Tensão primária e secundária de
distribuição 30 (trinta) dias _
Elaboração de estudos, orçamentos e
projetos e informação do prazo de conclusão
das obras de distribuição
Tensão primária e secundária de
distribuição 30 (trinta) dias _
Vistoria de unidade
consumidora 3 (três) dias úteis _
Ligação de Unidade Consumidora
área Urbana
Grupo “B” 3 (três) dias úteis 1
área Rural Grupo
“B” 5 (cinco) dias úteis 1
Solicitações e Reclamações, prazo de resposta
5 (cinco) dias
úteis _
Desligamento programado do padrão de entrada,
para manutenção preventiva, substituição, reparos ou alteração de potência disponibilizada desligamento afeta somente a
unidade consumidora
solicitante
4 (quatro) dias
úteis 2
desligamento afeta outras
unidades consumidoras
10 (dez) dias
úteis 2
reforma ou adequação do
padrão de entrada Agendado 3
NOTAS:
1. Os prazos para ligação da unidade consumidora deverão ser contados a partir da
data de aprovação da vistoria e cumprimento das condições regulamentares, quando pertinentes.
3. Os serviços de reforma ou adequação do padrão de entrada que necessitem de desligamento pela manhã e religação à tarde do mesmo dia devem ser agendados de comum acordo entre a CEB-D e o consumidor.
7.11. Informações e/ou Documentação Necessária
O consumidor, além dos itens descritos abaixo, deverá cumprir as determinações estabelecidas no item 8.1. desta NTD para ter a sua solicitação de atendimento efetivada.
7.11.1. Ao efetivar a solicitação de fornecimento serão necessárias as seguintes informações do consumidor:
a) nome completo do consumidor e do cônjuge se houver;
b) data de nascimento;
c) número e órgão expedidor da Carteira de Identidade e número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e, em se tratando de pessoa jurídica, o Número de Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e data de constituição da empresa;
d) declaração descritiva da carga instalada na unidade consumidora;
e) apresentação de documentação, com data, que comprove a propriedade ou
posse do imóvel;
f) informação do tipo de atividade desenvolvida na unidade consumidora: comercial,
residencial, rural ou outros; e,
g) endereço da unidade consumidora e telefone para contato.
NOTA: As agências de atendimento poderão exigir outros documentos necessários para a efetivação da solicitação de fornecimento, conforme estabelecido no Manual de Atendimento da Área Comercial da CEB-D.
7.11.2. Para o atendimento de padrões de entrada de energia de unidades consumidoras em locais de aglomeração de pessoas, tais como: cinemas, teatros, igrejas, auditórios, circos, quermesses, parques de diversões, restaurantes, centros comerciais, locais para a realização de festividades, comícios, espetáculos e exposições ou ainda locais que, pela natureza dos trabalhos executados ou de materiais neles mantidos, possa haver presença de líquidos, gases, vapores, poeiras, fibras, inflamáveis ou explosivos, será exigida uma via da “ART de execução”.
7.12. Atendimento a Unidades Consumidoras de Baixa Renda
NOTA: As unidades consumidoras de baixa renda estão definidas conforme a Resolução Normativa ANEEL nº414/2010.
A CEB-D poderá atender as unidades consumidoras de baixa renda com o Poste Padrão Econômico, conforme Desenho 49, para tanto deverão ser obedecidas as seguintes prescrições técnicas:
7.12.1. Cumprir as demais determinações técnicas estabelecidas nesta norma;
7.12.2. O Poste Padrão Econômico deverá ser disponibilizado exclusivamente pela CEB-D, sendo proibida a sua comercialização fora do âmbito da empresa;
7.12.3. O Poste Padrão Econômico deverá ser montado em conformidade com as especificações da Tabela 18 e do Desenho 49;
7.12.4. O Poste Padrão Econômico deverá atender somente unidades consumidoras com tipo de fornecimento monofásico – M1, conforme Tabela 10 desta NTD;
7.12.5. O Poste Padrão Econômico deverá ser montado somente com caixa metálica monofásica – tipo M1, conforme NTD 3.06 - Padrão de Caixas de Medição, Proteção e Derivação para Medição Individual e Agrupada;
7.12.6. O Poste Padrão Econômico não poderá ser utilizado com outra finalidade, ou seja, para o caso de aumento de carga da unidade consumidora ou de mudança no tipo de entrada do ramal de ligação aéreo.
7.13. TIPOS DE MONTAGENS DE PADRÃO DE ENTRADA
As unidades consumidoras podem ter os seguintes tipos de montagens de padrões de entrada:
7.13.1. Entrada Aérea com Ancoragem em Poste Particular de Aço Carbono Zincado a Quente, conforme Tabela 17 e Detalhes Construtivos no Desenho 48;
7.13.2. Entrada Aérea com Ancoragem em Poste Particular de Concreto Seção Duplo T, conforme Tabela 19 e Detalhes Construtivos no Desenho 47;
7.13.4. Entrada Aérea com Ancoragem em Pontalete Particular de Aço Carbono Zincado a Quente, conforme Tabela 17 e Detalhes Construtivos no Desenho 48;
7.13.5. Entrada Aérea com Ancoragem na Fachada da Edificação, conforme Detalhes Construtivos do Desenho 23;
7.13.6. Entrada Subterrânea em Local de Rede de Distribuição Aérea, Instalação em Parede, Muro ou Mureta, conforme Detalhes Construtivos no Desenhos 24, 25, 26 e 27;
7.13.7. Entrada Subterrânea em Local de Rede de Distribuição Subterrânea,
Instalação em Muro ou Mureta, conforme Detalhes Construtivos no Desenho 28.
NOTAS:
1. Será obrigatória a concretagem da base (engastamento) do poste de aço
particular instalado no padrão de entrada com medição individual, com ramal de ligação aéreo com cabo quadruplex, com tipo de fornecimento trifásico – T1, T2, T3 e T4, conforme Nota 4 e 5 da Tabela 17;
2. Será obrigatória a concretagem da base (engastamento) do poste de aço
particular instalado no padrão de entrada com medição agrupada, com ramal de ligação aéreo com cabo quadruplex, com tipo de fornecimento MA3, MA4, MA5 e MA6 conforme Notas 4 e 5 da Tabela 17;
3. Será obrigatória a apresentação de uma cópia da “ART” de execução,
devidamente assinada por um engenheiro civil ou técnico de edificações, quando o padrão de entrada de energia possuir disjuntor geral a partir de 70 A e o ramal de ligação aéreo de 35 mm² for ancorado em pontalete de aço particular ou na fachada da edificação;
4. Quando o padrão de entrada for montado em poste de concreto seção duplo T,
esta deverá ser executada em sua face lisa, lado de maior esforço mecânico, voltada para a rede de distribuição aérea da CEB-D, onde deverá ser instalada a armação secundária de um estribo com roldana para ancoragem do ramal de ligação;
5. Para a montagem do padrão de entrada em poste duplo T, deverão ser
7.14. TIPOS DE CAIXAS DO PADRÃO DE ENTRADA – CAIXAS METÁLICAS
Os padrões de entrada poderão ser montados com os seguintes tipos de caixas, conforme a NTD-3.06 Padrão de Caixas de Medição, Proteção e Derivação para Medição Individual e Agrupada:
7.14.1. Padrão de Entrada com Medição Individual
Conforme os tipos de montagem descritos no subitem 7.14 acima:
a) Caixa de medição e proteção tipo M1 – caixa metálica, conforme Desenho 44;
b) Caixa de medição e proteção tipo P1 – caixa metálica, conforme Desenho 44.
7.14.2. Padrão de Entrada com Medição Agrupada até 6 Medições
Conforme os tipos de montagem descritos no subitem 7.14 acima:
a) Caixa de medição e proteção tipo M1 – caixa metálica, conforme Desenho 44;
b) Caixa de medição e proteção tipo P1 – caixa metálica, conforme Desenho 44;
c) Caixa de proteção – CP – caixa metálica, conforme Desenho 45;
d) Caixas de derivação MT 2/1 ou MT 3/2 – caixas metálicas, conforme Desenho 46.
7.15. TIPOS DE CAIXAS DO PADRÃO DE ENTRADA – CAIXAS DE POLICARBONATO
Os padrões de entrada com o uso de caixas de policarbonato, conforme a NTD 3.49 Caixas em Policarbonato para Caixas de Medição e Proteção e Item 16 desta NTD, deverão ser montados somente em locais abrigados e livres dos raios ultravioleta.
8. RESPONSABILIDADES DO CONSUMIDOR
8.1 Antes da Energização do Padrão de Entrada da Unidade Consumidora
8.1.1. verificar, junto à CEB-D, a necessidade de obras na rede para atendimento à sua unidade, e, eventualmente, participar financeiramente, quando for o caso;
8.1.2. cumprir todas as condições técnicas e financeiras estabelecidas pela CEB-D e pela legislação específica em vigor;
8.1.3. informar a relação descritiva da carga instalada na unidade consumidora;
8.1.5. executar as instalações internas em conformidade com as Normas da ABNT ou outra organização credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial - CONMETRO;
8.1.6. executar a instalação do padrão de entrada de acordo com as Normas e Padrões da CEB-D;
8.1.7. aceitar os termos do contrato de adesão;
8.1.8. informar a natureza da atividade desenvolvida na unidade consumidora; e,
8.1.9. colocar placa identificando o endereço da unidade consumidora.
8.1.10. apresentar documentação, com data, que comprove a propriedade ou posse do imóvel.
NOTA: A CEB-D recomenda que a montagem do padrão de entrada de energia elétrica seja executada por profissional devidamente capacitado.
8.2. Após a Energização do Padrão de Entrada da Unidade Consumidora
8.2.1. solicitar à CEB-D o aumento ou redução de potência disponibilizada e informar toda alteração de carga instalada que implicar na troca do disjuntor por outro de capacidade diferente ou na mudança no Tipo de Fornecimento;
8.2.2. solicitar à CEB-D o desligamento do padrão de entrada para a realização de serviços, tais como: mudança do padrão de entrada de lugar, troca do disjuntor com defeito, troca de DPS com defeito, troca do ramal de entrada ou de saída com defeito, troca do vidro da caixa, troca da tampa de caixa, troca do dispositivo de lacre da caixa, troca da caixa, etc.;
8.2.3. manter o Fator de Potência próximo do valor unitário conforme legislação;
8.2.4. manter o Padrão de Entrada em bom estado de conservação, bem como as condições de acesso;
8.2.5. manter a inviolabilidade dos selos e lacres da CEB-D, sob pena de sofrer as sanções legais;
8.2.6. manter as instalações internas em bom estado de conservação;
8.2.8. utilizar adequadamente a energia elétrica;
8.2.9. não revender ou fornecer gratuitamente energia elétrica a terceiros, bem como estender redes fora dos limites de sua propriedade ou interligar suas instalações elétricas com as de outras unidades consumidoras;
8.2.10. arcar com os custos de adequações das instalações elétricas da CEB-D e as de sua propriedade ou ainda de ressarcimento à CEB-D, inclusive por danos acarretados a outros consumidores, sempre que estiver fazendo uso de carga susceptível de provocar distúrbios ou danos no sistema elétrico de distribuição da CEB-D ou nas instalações e/ou equipamentos elétricos de outras unidades consumidoras;
8.2.11. responsabilizar-se, na qualidade de depositário a título gratuito, pelos equipamentos de medição de propriedade da CEB-D;
8.2.12. manter a utilização dos compartimentos destinados aos equipamentos de medição, exclusivamente para esse fim;
8.2.13. permitir livre acesso aos empregados da CEB-D e seus prepostos, devidamente identificados, a qualquer parte das suas instalações elétricas;
8.2.14. assumir integralmente os custos adicionais decorrentes e de eventuais modificações futuras, bem como se responsabilizar pela obtenção de autorização do poder público para execução de obra no ramal de entrada subterrâneo, quando ligado à rede de distribuição aérea da CEB-D.
9. RESPONSABILIDADES DA CEB-D
9.1. Antes da Energização do Padrão de Entrada da Unidade Consumidora
9.1.1. disponibilizar nas agências de atendimento, em local de fácil visualização e
acesso, exemplares da Resolução Normativa 414/2010 ANEEL, ou outra que vier
a substituí-la;
9.1.2. disponibilizar, para fins de consulta, nas agências de atendimento, em local de fácil visualização e acesso, as Normas e Padrões da CEB-D;
9.1.4. solicitar do consumidor as informações e/ou documentação necessária para ligação da unidade consumidora;
9.1.5. informar a eventual necessidade de execução de obras para atendimento do pedido de fornecimento;
9.1.6. executar as obras em áreas públicas e informar as condições para que o consumidor possa exercer a opção de contratação de terceiro legalmente habilitado para executar essas obras, participando financeiramente com os encargos de responsabilidade da CEB-D e cobrando a participação financeira do consumidor, quando for o caso;
9.1.7. informar os prazos de atendimento às solicitações feitas pelo consumidor;
9.1.8. informar sobre a necessidade e forma de cálculo de demanda de energia elétrica, quando for o caso;
9.1.9. disponibilizar tabela com os dados de equipamentos para cálculo da carga instalada;
9.1.10. estabelecer as condições técnicas para atender a mais de uma unidade consumidora no mesmo endereço;
9.1.11. informar a tensão nominal para o fornecimento de energia elétrica;
9.1.12. informar a localização do ponto de entrega de energia elétrica;
9.1.13. vistoriar o padrão de entrada de energia elétrica;
9.1.14. informar, por escrito, utilizando a Ficha de Vistoria – FDV, as providências corretivas necessárias, na ocorrência de reprovação na vistoria das instalações do padrão de entrada de energia elétrica;
9.1.15. instalar os equipamentos de medição de energia elétrica;
9.1.16. energizar a instalação elétrica da unidade consumidora;
9.1.17. informar ao consumidor sobre os cuidados especiais com o uso da energia elétrica;
9.1.18. encaminhar o contrato de adesão ao consumidor.
9.2.1. manter a qualidade do fornecimento de energia elétrica em conformidade com os padrões estabelecidos;
9.2.2. exigir do consumidor medidas de correção para as cargas que estejam provocando distúrbios na rede ou nas unidades consumidoras vizinhas;
9.2.3. executar aferição do medidor quando solicitado pelo consumidor;
9.2.4. solicitar adequação dos padrões de entrada de energia elétrica nas situações que envolvam deficiências técnicas e de segurança;
9.2.5. executar medição de tensão quando solicitado pelo consumidor;
9.2.6. executar o desligamento do padrão de entrada para a realização dos seguintes serviços solicitados pelo consumidor: mudança do padrão de entrada de lugar, troca do disjuntor com defeito, troca de DPS com defeito troca do ramal de entrada ou de saída com defeito, troca do vidro da caixa, troca da tampa de caixa, troca do dispositivo de lacre da caixa, troca da caixa, etc.;
9.2.7. suspender o fornecimento de energia elétrica da unidade consumidora, de imediato, quando for verificada a ocorrência de qualquer das seguintes situações:
a) ligação clandestina que permita a utilização de energia elétrica, sem que haja relação de consumo;
b) quando por responsabilidade exclusiva do consumidor inexistir contrato vigente, observadas as condições estabelecidas no art. 71 da Resolução Normativa 414/2010 – ANEEL;
c) quando constatado o fornecimento de energia elétrica a terceiros por aquele que
não possua outorga federal para distribuição de energia elétrica, a distribuidora deve interromper, de forma imediata, a interligação correspondente, ou, havendo impossibilidade técnica, suspender o fornecimento da unidade consumidora da qual provenha a interligação;
d) quando for constatada deficiência técnica ou de segurança na unidade
consumidora que caracterize risco iminente de danos a pessoas, bens ou ao funcionamento do sistema elétrico;
e) quando caracterizado que o aumento de carga ou de geração prejudica o
atendimento a outras unidades consumidoras;
f) utilização de procedimentos irregulares que tenha provocado faturamento inferior
NOTA: A CEB-D deverá notificar o consumidor, por escrito, por meio do Termo de Notificação de Irregularidade – TNI.
9.2.8. suspender o fornecimento de energia elétrica da unidade consumidora, após prévia comunicação formal ao consumidor, quando for verificada a ocorrência de qualquer das seguintes situações:
a) atraso no pagamento da fatura relativa à prestação do serviço público de energia
elétrica;
b) atraso no pagamento de encargos e serviços vinculados ao fornecimento de
energia elétrica, prestados mediante autorização do consumidor;
c) atraso no pagamento dos serviços cobráveis pela CEB-D, estabelecidos conforme
legislação, tais como: vistoria de unidade consumidora, aferição de medidor, verificação de nível de tensão, religação normal, religação de urgência, emissão de segunda via de fatura, emissão da segunda via da declaração de quitação anual de débitos, disponibilização dos dados de medição armazenados em memória de massa, desligamento programado, religação programada, fornecimento de pulsos de potência e sincronismo para unidade consumidora do grupo A, comissionamento de obra, deslocamento ou remoção de poste e deslocamento ou remoção de rede;
d) atraso no pagamento de prejuízos causados nas instalações da CEB-D cuja
responsabilidade tenha sido imputada ao consumidor, desde que vinculados à prestação do serviço público de energia elétrica;
Para as alíneas a seguir, de acordo com o item 20 desta NTD, o consumidor deverá ser notificado por meio do formulário, Termo de Notificação de Irregularidade – TNI:
e) uso de carga susceptível de provocar distúrbios ou danos no sistema elétrico de
distribuição da CEB-D ou nas instalações e/ou equipamentos elétricos de outras unidades consumidoras, ligadas sem conhecimento prévio da CEB-D ou operadas de forma inadequada;
f) aumento de carga que exija a elevação da potência disponibilizada, à revelia da
CEB-D;
g) instalações internas em desacordo com as normas e padrões da ABNT e
CONMETRO, que ofereçam riscos à segurança de pessoas ou bens;
h) instalações do padrão de entrada de energia elétrica em desacordo com as
Normas e Padrões da CEB-D, que ofereçam riscos à segurança de pessoas ou bens;
i) encerramento do prazo de 90 dias para solução da dificuldade transitória