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6 de maio 6 de maio Dia Nacional da Matemática Dia Nacional da Matemática

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6 de maio 6 de maio

Dia Nacional da Matemática

Dia Nacional da Matemática

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Por que 6 de maio?

Por que 6 de maio?

Quem escolheu esta data?

Quem escolheu esta data?

6 de maio: dia do nascimento de Julio César de Mello e Souza, o Malba Tahan, famoso pelo livro O homem que calculava.

A lei n. 12835, de 26 de junho de 2013, instituiu a data a ser

comemorada anualmente, em todo o território nacional. Ela

anteriormente era um projeto de lei, proposto em 2004 (PL-

3482/2004), pela Deputada Professora Raquel Teixeira (PSDB/GO).

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Quem foi Malba Tahan e quais são suas

contribuições para a Matemática?

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Um pouco sobre sua vida

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Nome completo: Julio César de Mello e Souza.

Nascimento: 6 de maio de 1895, no Rio de Janeiro.

Morte: 18 de junho de 1974, em Recife (cursos A arte de contar histórias e Jogos e recreações no ensino da Matemática).

Fonte: http://mateeduc.blogspot.com/2010_05_01_archive.html

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Nasceu em uma família pobre, teve 7 irmãos e uma coleção de 50 sapos.

Passou a infância em Queluz (SP).

Aos 12 anos criou o seu próprio jornal, o Erre, manuscrito, sob o pseudônimo Salomão IV.

Foi professor do Ensino Básico ao Superior.

Aos 23 anos, no Rio de Janeiro, sob o pseudônimo R. S. Slady, começou a publicar seus contos, traduzidos por Breno de Alencar Bianco, uma pessoa que nunca existiu.

Em 1925 finalizou a criação do pseudônimo Malba Tahan (Ali Yezzid Izz- Eddin Ibn-Salin Malba Tahan).

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Por que Malba Tahan?

Por que Malba Tahan?

Como o pseudônimo foi criado?

Como o pseudônimo foi criado?

Segundo Faria (2004, p. 34), a inspiração veio do sobrenome de uma aluna, Maria Zachusuk Tahan.

De acordo com o próprio Malba Tahan, Malba significa oásis e Tahan,

aquele que prepara o trigo (FARIA, 2004, p. 34).

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8 Fonte: FARIA, 2004, p.33

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Apenas em 1933 a verdade sobre seu pseudônimo foi revelada, um ano após a publicação da obra O homem que calculava, recorde brasileiro de vendas no exterior por mais de 50 anos.

Em 1952 o nome Malba Tahan passa a constar na carteira de identidade de Júlio.

Foi professor da Universidade do Brasil (atual UFRJ) e do Colégio Dom Pedro II, no Rio de Janeiro, que na época ditava os paradigmas educacionais para todo o Brasil.

Casou-se com uma ex-aluna, Nair Marques da Costa, e teve três filhos.

Publicou mais de 100 livros, 51 destes referentes à Matemática.

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O precursor da

Educação Matemática no Brasil

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Na época em Malba Tahan lecionava, a situação da Matemática nas escolas podia ser resumida nos tópicos abaixo:

- Valorização excessiva da memorização de fórmulas, propriedades etc, em qualquer série.

- Disciplina mais temida e com maior índice de reprovação.

- Os conteúdos eram os mesmos para todas as escolas.

- As atividades dos alunos se resumiam à transcrição de ditados e cópias.

- Não existiam periódicos, livros ou artigos a respeito do ensino da Matemática.

- Já existiam os livros didáticos para os alunos.

- Não existiam cursos que realmente formassem professores de Matemática.

- Os professores dos alunos de 11 a 17 anos eram indicados por políticos.

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É nesse contexto que surge Malba Tahan e suas alternativas didático- pedagógicas para o ensino da Matemática escolar.

Algumas obras:

Livros:

- Histórias e fantasias da Matemática (1939).

- Matemática divertida e pitoresca (1941).

- Matemática divertida e fabulosa (1942).

- Diabruras da Matemática (1943).

- As grandes fantasias da Matemática (1945).

- O escândalo da Geometria (1946).

Revistas sobre recreação matemática: Al-Karismi (década de 40) e Lilavati (década de 50).

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Livro de destaque pelo seu posicionamento:

Didática da Matemática (dois volumes - 1962).

Críticas:

- a problemas irreais, absurdos e sem a menor utilidade.

- ao algebrismo.

Exemplos citados por Malba Tahan e sua classificação:

“Quantos algarismos empreguei para escrever todos os números desde 411 até 180.944 inclusive?” – Baboseira numérica

“Dona Rosinha comprou 5 milésimos de tonelada de manteiga a 6

cruzeiros cada hectograma. Quanto gastou?” – Uma imbecilidade (só

um paranóico pediria manteiga assim).

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“Ao caro colega que ensina tal Matemática, responda com franqueza e lealdade: Algum dia em sua vida você já teve necessidade de aplicação desses conhecimentos? Caso não, por que os ensina?”

O “inútil da Matemática” ou “noções parasitárias”:

- Contas com números astronômicos (em caravanas).

- Divisibilidade por 7, 13, 17, 19, 91.

- Raiz cúbica de número ou de polinômio.

- Demonstrações complicadas.

- Equação biquadrada.

- Identidade trigonométrica.

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Outros destaques:

- Sugestões: introdução de Estatística no Ensino Fundamental (recomendada em 1989 nos EUA e em 1997 no Brasil), jogos no ensino da Matemática, construção de laboratórios de ensino de Matemática, feiras de Matemática, resolução de problemas, utilização de material manipulável e de História da Matemática para melhorar a aprendizagem.

- Bibliografia apresentada ao final do livro.

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Centro Cultural Malba Tahan (Queluz - SP) Centro Cultural Malba Tahan (Queluz - SP)

Fonte: http://portalqueluz.blogspot.com/2010_10_01_archive.html

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Segundo o Secretário de Cultura e Turismo de Queluz, Vicente de Paulo Vale, no Centro Cultural há:

- a Biblioteca Municipal Malba Tahan.

- o Museu de Arqueologia.

- o Arquivo Histórico Municipal.

- a Sala da Memória.

- alguns artefatos da Revolução Constitucionalista de 1932.

Desejo de Malba Tahan: toda a sua produção deveria ser doada para o município. Em 6 de maio de 2010 tudo foi transferido para a UNICAMP.

Atualmente o Acervo Malba Tahan encontra-se no Centro de Memória da Educação, na FE-UNICAMP, mas no momento está indisponível para consulta.

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Algumas fotos da dissertação de

Faria (2004).

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Fonte: FARIA, 2004, p. 21

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Fonte: FARIA, 2004, p. 23

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Fonte: FARIA, 2004, p. 23

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Fonte: FARIA, 2004, p. 41

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Fonte: FARIA, 2004, p. 47

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Fonte: FARIA, 2004, p. 77

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Carta escrita em 14/01/1939

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Material consultado Material consultado

FARIA, J. C. A prática educativa de Júlio César de Mello e Souza Malba Tahan: um olhar a partir da concepção de interdiciplinaridade de Ivani Fazenda. 2004. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Metodista de São Paulo. (Há a transcrição de uma entrevista de Malba Tahan concedida aos 78 anos à Rádio Nacional do Rio de Janeiro)

LORENZATO, S. Uma especial página da Educação Matemática brasileira.

Formar Ciências / Ciências em Foco. v. 1, n. 2, ago/2009. Disponível em:

http://www.fe.unicamp.br/formar/revista/N001/capa001.htm. Acesso em 01/05/2011.

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Material complementar Material complementar

OLIVEIRA, C. C. A sombra do arco-íris: um estudo histórico/mitocrítico do discurso pedagógico de Malba Tahan. 2007. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de São Paulo.

OLIVEIRA, C. C. Malba Tahan: passado e presente no contexto da Educação Matemática mineira. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE HISTÓRIA DA MATEMÁTICA, 9., 2011. Aracaju. Disponível em:

http://www.each.usp.br/ixsnhm/Anaisixsnhm/Comunicacoes/1_Olivei

ra_C_C_Malba_Tahan_Passado_e_Presente_no_Contexto_da_Educação_M atemática.pdf

. Acesso em 30/04/2011.

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OLIVEIRA, C. P. Malba Tahan. Prazer em conhecê-lo! In: ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 8., 2004. Recife. Disponível em:

http://www.sbem.com.br/files/viii/pdf/05/MC60526890053.pdf. Acesso em 29/04/2011.

VALENTE, W. R. Controvérsias sobre Educação Matemática no Brasil: Malba Tahan versus Jacomo Stávale. Cadernos de Pesquisa. n. 120, p. 151-167, nov/2003.

Site mais completo sobre Malba Tahan:

http://www.malbatahan.com.br/

Referências

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