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ESTABELECIMENTO COMERCIAL

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Academic year: 2021

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CÂMARA MUNICIPAL DE PALMELA

INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

ESTABELECIMENTO COMERCIAL

Praça da Independência – Mercado Municipal LJ 7 – Contentor de Frio

Pinhal Novo

SETEMBRO 2021

(2)

1 Promotor / Entidade Exploradora Nome: Câmara Municipal de Palmela

Telefone: 212 336 600 E-mail: geral@cm-palmela.pt NIF: 506187543 Morada: Largo do Município

C. Postal: 2950-222 Palmela

2 Técnico responsável pelo projeto

Nome: António Domingos de Jesus Santos N.º BI/CC: 10759284

Telefone: 918834794 E-mail: ajs.engenharia@gmail.com NIF: 216734789

N.º DGEG: 44615 N.º OE: N.º OET: 12989

Morada: Travessa da Azinhaga Velha nº9 - Sampaio C. Postal: 2970-581 Sesimbra

3 Identificação do imóvel

Lugar/Rua: Praça da Independência – Mercado Municipal Loja 7 – Pinhal Novo Freguesia: Pinhal Novo

Concelho: Palmela Distrito: Setúbal

Coordenadas GPS: 38°37'51.5"N 8°54'44"W NIP: 5014599

Tipo de estabelecimento: Estabelecimento Comercial

Tensão da RESP [kV]: 0,4 Potência a alimentar pela RESP [kVA]: 20,7

4 Identificação da instalação elétrica Tipo de instalação Instalação

nova

Instalação

existente Observações SE/PS/PTC

Rede MT/AT Rede BT

Instalação de utilização MT/AT

Instalação de utilização BT X

Grupos geradores

Declaro que a informação apresentada identifica a instalação elétrica.

28/08/2021

(Data e assinatura do técnico responsável pelo projeto)

Legenda:

SE: Subestações; PS: Postos de Seccionamento; PTC: Postos de Transformação de Consumo.

RESP: Rede Elétrica de Serviço Público; MT/AT: Média e Alta Tensão; BT: Baixa Tensão.

António Santos

Assinado de forma digital por António Santos

DN: cn=António Santos, o, ou, email=ajs.engenharia@gmail.c om, c=PT

Dados: 2021.09.26 18:03:36 +01'00'

(3)

Morada:

C. Postal:

Nome:

Telefone: E-Mail:

Freguesia:

E1 Coordenadas GPS:

E2 Coordenadas GPS:

Tipo da Instalação

(3)

Entrada do Imóvel

Ramal

N.º Andar Fração Entrada

Total Instalado

(kVA)

Fator de Simulta- neidade

Potência a Alimentar (kVA)

C RC 1 RC LJ7 T 20,70 1,00 20,70

0,00 2950-222 Palmela

38°37'51.5"N 8°54'44"W

2 - Técnico Responsável

N.º DGEG: 44615

NIF:

ajs.engenharia@gmail.com

António Domingos de Jesus Santos 216734789

Largo do Município

Estabelecimento Comercial Instalação: Existente

3 - Localização do imóvel

Entrada(1) principal (Lugar/Rua):

Outra Entrada(1) do Imóvel:

Concelho:

Pinhal Novo Setubal

Praça da Independência – Mercado Municipal Loja 7 – Pinhal Novo Palmela 918834794

II-27. Local Comercial CPE(5)

(existente) Descrição do Imóvel:

Classificação das instalações(2):

PT0002000115461786QH

Distrito:

5 - Instalação Eletrica

Tipo utilização individual (6)

Total Ramais: 0 4 - Caraterização do imóvel

I.8 - Estabelecimento comercial

NIP(4) (existente)

5014599 Inserir linha

0,00 0,00 0,00 0,00

2021/08/24

FE_v.20190102 (1) Localização (Rua e numeração de porta ou Lugar) do(s) ponto(s) de entrega ao imóvel (ramais de alimentação).

Caso a instalação de utilização seja alimentada por um ramal próprio, deve mencionar a respetiva localização.

(2) Conforme Anexo I do Despacho n.º 1/2018 da DGEG.

(3) Conforme art.º 3.º do Decreto-Lei nº 96/2017. Para instalações do "Tipo A", de socorro ou segurança, indicar a "Entrada", "Ramal N.º", "NIP" e "CPE" da instalação de utilização a que está associado.

(4) NIP - Número de Identificação do Prédio. Caso ainda não esteja atribuído, colocar "-".

(5) CPE - Código do Ponto de Entrega (conforme art.º 229º do RRC). Caso ainda não esteja atribuído, colocar "-".

(6) Conforme Anexo II do Despacho n.º 1/2018 da DGEG.

0,00

20,70 Tipo B: instalações alimentadas em MT/AT/MAT

Tipo C: instalações alimentadas em BT

Potência Total Instalada (kVA)

(Data e assinatura do técnico responsável)

Declaro que a informação apresentada caracteriza a instalação elétrica.

0,00 Tipo A: geradores de segurança e de socorro

Tipo de Instalação Inserir linha

(4)

1 Promotor / Entidade Exploradora Nome: Câmara Municipal de Palmela

Telefone: 212 336 600 E-mail: geral@cm-palmela.pt NIF: 506187543

2 Técnico responsável pelo projeto

Nome: António Domingos de Jesus Santos N.º BI/CC: 10759284

Telefone: 918834794 E-mail: ajs.engenharia@gmail.com NIF: 216734789

N.º DGEG: 44615 N.º OE: N.º OET: 12989

Morada: Travessa da Azinhaga Velha nº9 - Sampaio C. Postal: 2970-581 Sesimbra

3 Identificação do imóvel

Lugar/Rua: Praça da Independência – Mercado Municipal Loja 7 – Pinhal Novo Freguesia: Pinhal Novo

Concelho: Palmela Distrito: Setúbal

Tipo de estabelecimento: Estabelecimento Comercial

4 Identificação da instalação elétrica

NIP: Instalação nova

CPE(s): Instalação existente X

Declaro que se observam, no projeto de execução, as disposições regulamentares em vigor, bem como outra legislação aplicável.

Declaro também que o projeto simplificado está em conformidade com o projeto de execução, no que respeita às disposições regulamentares de segurança aplicáveis para efeitos de vistoria/inspeção.

28/08/2021

(Data e assinatura do técnico responsável pelo projeto)

(5)

Projeto de Licenciamento - Aumento de Potência Instalações Eléctricas

ESTABELECIMENTO COMERCIAL

Praça da Independência – Mercado Municipal Loja 7 – Contentor de Frio Pinhal Novo

Palmela

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

(6)

INDICE

1 OBJECTIVO 3

2 TIPO E CARACTERISTICAS DAS INSTALAÇÕES 3

2.1 Descrição do Edifício 3

2.2 Tipo das Instalações 3

2.3 Classificação do Espaço Publico 3

2.4 Alimentação de Energia 3

2.5 Entrada de Energia 4

3 DIMENSIONAMENTO DAS CANALIZAÇÕES 4

3.1 Potências Previstas 4

3.2 Cálculo das proteções contra sobre intensidades 4

3.3 Verificação das canalizações à queda de tensão 5

3.3.1 Generalidades 5

3.3.2 Entradas 6

3.4 Quadro de Colunas 7

4 CLASSIFICAÇÃO DOS LOCAIS E INDICES DE PROTECÇÃO 7

5 NORMAS E REGULAMENTOS 7

6 NORMALIZAÇÃO E CARACTERISTICAS DOS MATERIAIS 8

6.1 Normas e Regulamentos Relativos a Materiais 8

6.2 Cabos e Condutores Elétricos 8

7 ALIMENTAÇÃO E ENTRADA 8

7.1 Troço Comun 8

7.2 Entradas 8

7.3 Caixas de Contagem 8

8 QUADROS ELÉCTRICOS 9

8.1 Generalidades 9

8.2 Interruptores de corte 9

8.3 Disjuntores de Proteção de Saídas 9

8.4 Interruptores Diferenciais 10

8.5 Identificação dos aparelhos 10

9 TOMADAS DE CORRENTE 10

10 SISTEMAS DE PROTEÇÃO PARA GARANTIR A SEGURANÇA 10

10.1 Proteção de Pessoas Contra Contactos Diretos 10

10.2 Proteção de Pessoas Contra Contactos Indiretos 11

12 TERRAS E CIRCUITOS DE PROTECÇÃO 11

13 VERIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES 11

14 CONSIDERAÇÕES FINAIS 12

(7)

1. OBJECTIVO

O presente projeto diz respeito ao de aumento de potência das instalações elétricas de um estabelecimento comercial e conversão para alimentação de Contentor Frigorifico, sita Praça da Independência – Mercado Municipal Loja 7, Pinhal Novo, Palmela, cuja entidade proprietária é Câmara Municipal de Palmela.

Tendo em consideração que as lojas 7 e 8 foram unificadas fisicamente, e por forma a cumprir a regulamentação ficaram alimentadas única e exclusivamente, pela alimentação existente e quadro da Loja 8.

Assim pretende-se, com este projeto reconverter a alimentação da loja 7, para alimentação de um Quadro para ligação de Contentor Frigorifico móvel e sazonal, bem como o aumento de potência desta entrada por forma a fazer face às novas necessidades.

2. TIPO E CARACTERISTICAS DAS INSTALAÇÕES

2.1 Descrição do Edifício

Trata-se de um mercado municipal, constituído por diversos espaços comerciais e serviços, com zonas distintas fisicamente identificáveis e separadas, no que concerne a espaços de utilização ao público e espaços de uso técnico e operacional.

2.2 Tipo das Instalações

A instalação é do tipo C.

2.3 Classificação do Espaço Publico em Função da Lotação

Tendo em conta que o novo Quadro Eléctrico ficará situado na zona técnica, não se considera classificação do local em função da lotação.

2.4 Alimentação de Energia

A alimentação de energia é feita através do Quadro de Colunas, que abrange a zona onde se situa a instalação e um conjunto total de 10 instalações.

(8)

2.5 Entrada de Energia

A entrada de energia é feita a partir de uma das caixas de proteção de saídas do quadro de colunas, devendo a canalização ser adequada a potência 20,7KVA, de acordo com o indicado nas peças desenhadas

3. DIMENSIONAMENTO DAS CANALIZAÇÕES E CIRCUITOS 3.1 Potências Previstas

Os cálculos efetuados tomaram em consideração as potências a instalar e as potências possíveis de serem ligadas simultaneamente.

Tendo em conta as diversas potências previstas considera-se para esta instalação um aumento para uma potência de 20,7 KVA.

3.2 Cálculo das proteções contra sobre intensidades

Os valores das intensidades de corrente admissíveis em regime permanente para cada uma das secções e tipos de condutores ou cabos são os constantes nas RTIEBT, em que se atendem ao tipo de instalação praticada para cada circuito.

Os valores constantes das tabelas foram, em cada caso corrigidos em função do tipo de agrupamento aplicado, número de cabos e seu afastamento à temperatura ambiente máxima expectável para o local.

Os factores corretivos usados são os constantes das mesmas RTIEBT.

As canalizações foram dimensionadas utilizando as fórmulas indicadas em 433.2 das RTIEBT, que se apresentam, e conforme exemplo apresentado.

k2.In ≤ 1,45 Iz em que:

IB é a corrente de serviço do circuito, em amperes;

Iz I

Iz In Ib

45 , 1 2

(9)

Iz é a corrente admissível na canalização, em amperes;

In é a corrente estipulada do dispositivo de proteção, em amperes; I2 é a corrente convencional de funcionamento, em amperes.

Na prática I2 é igual:

- à corrente de funcionamento, no tempo convencional, para os disjuntores;

- à corrente de fusão, no tempo convencional, para os fusíveis do tipo gG.

Os cálculos realizados são apresentados nas folhas resumo constantes do Anexo I

3.3 Verificação das canalizações à queda de tensão 3.3.1 Generalidades

As q.d.t. máximas admitidas nas canalizações, desde a origem de uma instalação até aos recetores, são em regime normal impostas pelo 525 das RTIEBT. Os valores máximos de q.d.t.

referidos, normalmente utilizados no seu cálculo, são apresentados no Quadro seguinte:

QUADRO 520

Quedas de tensão máximas admissíveis

Utilização Iluminação Outros Usos

A – Instalações alimentadas diretamen partir de uma rede de distribuição (pub em baixa tensão

3% 5%

B – Instalações alimentadas a partir de

Posto de Transformação MT/BT (1) 6% 8%

(1) – Sempre que possível, as quedas de tensão nos circuitos finais não devem excede valores indicados para a situação A. As quedas de tensão devem ser determinadas a parti potências absorvidas pelos aparelhos de utilização com os factores de simultanei respectivos ou, na falta destes, das correntes de serviço de cada circuito.

Para as canalizações em que a secção do condutor de fase seja igual à do condutor de neutro, as quedas de tensão podem ser determinadas a partir da expressão seguinte:

Onde:

)

(ρ ϕ λ ϕ

Sen S Cos

L Ib b

U = × × × × + ×

(10)

U é a queda de tensão expressa em Volts;

∆U é a queda de tensão relativa, expressa em percentagem;

U0 é a tensão entre fase e neutro, expressa em Volts;

b é um coeficiente igual a 1 para os circuitos trifásicos e a 2 para os monofásicos;

ρ é a resistividade dos condutores á temperatura em serviço normal, isto é, 1,25 vezes a resistividade a 20ºC (0,225Ωmm2 /m para o cobre e 0,036 Ωmm2 /m para o alumínio);

L é o comprimento simples da canalização, expresso em metros;

S é a secção dos condutores, expressa em milímetros quadrados;

Cosφ é o factor de potência da instalação λ é a reactância linear dos condutores

Ib é a corrente de serviço expressa em amperes

Nos casos em que a secção do neutro é inferior á da fase a queda de tensão é calculada de acordo com a seguinte expressão:

3.3.2 Entradas

De acordo com 803.2.4.4.2 as secções dos condutores usados nos diferentes troços das instalações coletivas e entradas devem ser tais que não sejam excedidos os seguintes valores de queda de tensão:

a) 1,5% para o troço entre os ligadores de saída da portinhola e a origem da instalação elétrica de utilização, no caso das instalações individuais

b) 0,5 % para o troço ligado á coluna a partir de uma caixa de coluna (principal ou derivada), no caso das instalações não individuais

c) 1% para a coluna no caso das instalações não individuais

No anexo I, verificam-se estas condições para as q.d.t. máximas admitidas nas canalizações.

) (

3 ρ ϕ λ ϕ

Sen Cos

S L Ib

U = × × × × + ×

(11)

3.4 Quadro de Colunas

Verifica-se que o quadro de colunas existente não carece de alterações para a alteração de potência a realizar.

4. CLASSIFICAÇÃO DOS LOCAIS E INDICES DE PROTECÇÃO

Relativamente à utilização, tratando-se de um estabelecimento comercial, aplica-se o indicado em 801.5 das RTIEBT.

Os materiais a aplicar foram especificados e serão selecionados de forma a respeitar os índices de proteção regulamentares ultrapassando-os em alguns casos em que se considera conveniente.

5. NORMAS E REGULAMENTOS

Este projeto foi elaborado de acordo com as “Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão”, Portaria nº949-A/2006, de 11 de Setembro, e com as Normas Portuguesas, Normas da Empresa Distribuidora de Energia Eléctrica e Recomendações dos fabricantes, Decreto-Lei n.º 517/80, de 31 de Outubro (entre outros, o Artigo 4.º Constituição do projeto de licenciamento da instalação elétrica), com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 272/92, de 3 de Dezembro e pelo Decreto-Lei n.º 101/2007, de 2 de Abril.

6. NORMALIZAÇÃO E CARACTERISTICAS DOS MATERIAIS 6.1 Normas e Regulamentos Relativos aos materiais

Os materiais a instalar devem respeitar o Dec. Lei nº 226/2005 de 28 de Dezembro, correspondente às Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão (Portaria nº 949- A/2006), nomeadamente a secção 42.

De uma forma geral todos os materiais a empregar nas instalações sendo de fabrico nacional ou estrangeiro, serão certificados, devendo obedecer às RTIEBT em vigor em Portugal, nomeadamente o Dec. Lei supracitado e às Normas Portuguesas e especificações nacionais aplicáveis ou, na sua falta, a normas internacionais de reconhecida idoneidade técnica (CENELEC HD 21, IEC) devendo apresentar marca de fabrico, manuais de aplicação e manutenção, respectivos certificados de conformidade e proteções contra os perigos dos próprios equipamentos e dos causados por interferências exteriores do ambiente para o qual foram concebidos.

Todos os materiais e equipamentos selecionados e que venham a ser instalados, devem ser homologados de acordo a legislação da EU, tendo patente a marcação CE.

(12)

6.2 Cabos e Condutores Elétricos

O tipo de canalização elétrica a utilizar, depende das condições específicas de cada local e da função dos circuitos de utilização, e vêm indicadas nos esquemas do projeto.

Contudo, como condições gerais, considerar-se-á que em nenhuma canalização poderão ser utilizadas almas condutoras cuja secção seja inferior às seguintes:

- a 2,5 mm2, para circuitos de tomadas de corrente gerais e de força motriz;

- a 1,5 mm2, para circuitos de iluminação;

Todos os condutores da instalação obedecerão à mesma norma de identificação, das almas condutoras, de acordo com as seguintes cores do respectivo isolamento:

- Proteção Verde/Amarelo - Neutro Azul claro - Fase L1 Castanho - Fase L2 Preto - Fase L3 Cinzento

7. ALIMENTAÇÃO E ENTRADA 7.1 Troço Comum

Não se considera existência de troço comum.

7.2 Entrada

A entrada de energia é realizada a partir do Quadro de Coluna existente na zona técnica.

7.3 Caixas de Contagem

As caixas de contagem instaladas são de CLASSE II de isolamento em conformidade com a secção 803.2.2 das RTIEBT, e apropriada para equipamentos de contagem de acordo com a DMA-C62-701/N da EDP.

A sua localização é próxima da origem da entrada e em local adequado de acordo com 803.5.8.1 das RTIEBT. Neste caso, na zona técnica.

(13)

8. QUADROS ELÉCTRICOS 8.1 Generalidades

Os quadros devem estar de acordo com a norma europeia de quadros elétricos EN60439-3.

Devem ter um fundo ativo caracterizado por perfis rígidos onde se poderão instalar acessórios de cablagem que facilitarão a passagem dos cabos ou construção de barramentos, ser equipados de painéis isolantes individuais por fila e de fixação rápida por parafusos de ¼ de volta, facilitando trabalhos posteriores de manutenção.

A aparelhagem de proteção e comando deve ser montada com suficiente rigidez em bastidor metálico fixo ao fundo do quadro mas amovível, destinado à montagem do equipamento elétrico, de modo a que seja fácil a montagem e desmontagem dos mesmos.

O Barramento de Terras deverá ser devidamente identificado com as cores regulamentares e nele serão ligados os condutores de proteção

Todos os parafusos e demais acessórios metálicos serão sempre cadmiados ou de material não oxidável ou facilmente corrosível.

Os condutores de ligação serão devidamente arrumados no interior dos quadros segundo linhas bem definidas, sem deformação de mau aspeto e comprometedoras do bom funcionamento da aparelhagem.

Toda a cablagem interior deve ser referenciada e disposta de modo a permitir uma fácil reparação e eventual substituição de equipamentos.

8.2 Interruptores de Corte

Serão utilizados interruptores de corte geral, que corte simultaneamente todos os condutores ativos, em cada quadro, segundo a 801.1.1.6 das RTIEBT com ou sem proteção diferencial, conforme o representado nas peças desenhadas.

8.3 Disjuntores de Proteção de saídas

Os disjuntores de proteção de saídas serão magnetotérmicos com o número de pólos e intensidade nominal indicada nos respectivos esquemas unifilares.

Os disjuntores a aplicar terão obrigatoriamente um poder de corte mínimo de 3kA, segundo a norma EN 60.898, e com características adequadas ao uso da implantação (residencial – terciário).

(14)

Salvo indicação expressa em contrário, todos os disjuntores terão curva de disparo do tipo C (disparadores magnéticos atuando entre 5 e 10 In).

8.4 Interruptores Diferenciais

Os interruptores diferenciais, deverão além de garantir, o corte do circuito respectivo, no caso de defeito, permitir o corte em carga das correntes nominais sem se danificarem.

8.5 Identificação dos aparelhos

Os aparelhos e equipamento instalados no quadro devem estar devidamente identificados através de etiquetas com a designação/ abreviatura dos circuitos que servem ou da sua função e devem respeitar o disposto na regra técnica 514 das RTIEBT.

Serão colocadas etiquetas individuais que informem claramente a função de cada circuito. As etiquetas serão em material laminado tipo trafolite ou autocolante, gravadas com as designações a aprovar em obra.

9 TOMADAS DE CORRENTE

As tomadas a instalar serão para ligação do contentor de frio, e serão localizadas junto ao quadro elétrico.

Devem ser dotadas de tampa que garante o IP 44, sempre que assim indicado na classificação de locais.

De uma forma geral, os circuitos serão executados a condutor do tipo de 2,5/4/6mm2, conforme indicado nos esquemas de quadros elétricos.

Os condutores deverão possuir isolamento com código de cores de acordo com HD 308.S2, com as cores (castanho/preto/cinzento) para as fases, (Azul) para o neutro e (Verde/amarelo) para proteção.

10 SISTEMAS DE PROTECÇÃO PARA GARANTIR A SEGURANÇA 10.1 Proteção de Pessoas Contra Contactos Directos

A protecção de pessoas contra contactos directos será assegurada pela utilização de equipamentos eléctricos construídos segundo as prescrições das RTIEBT, nomeadamente isolando ou afastando as partes activas, colocando anteparos, etc.

(15)

11.2 Proteção de Pessoas Contra Contactos Indirectos

O sistema de protecção de pessoas contra contactos indirectos considerado no presente projecto associa a utilização de protecções diferenciais e a ligação à terra de protecção de todas as massas metálicas de equipamentos eléctricos, de modo a que não sejam ultrapassados os valores de tensão de contacto e a respectiva duração estipulados regulamentarmente. O regime de terras é o TT, de terras separadas.

11 TERRAS E CIRCUITOS DE PROTECÇÃO

Junto ao Quadro de Entrada existe o terminal principal de terra, que permite realizar a medição da resistência dos eléctrodos de terra.

A esse terminal principal de terras, está ligado o barramento de terra (PE) do quadro.

Ficam ligadas à terra de proteção todas as massas metálicas que estejam ao alcance de pessoas sem utilização de meios técnicos especiais, e de um modo geral todos os aparelhos elétricos desde que não possuam duplo isolamento proteção, e empregando aparelhos de corte de proteção automáticos sensíveis á corrente diferencial residual, interruptores diferenciais de alta sensibilidade 300 mA, de forma a abranger todos os circuitos.

O Valor máximo admissível para a terra de proteção será de acordo com as RTIEBT. 801.5.6.1.

12 VERIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES

Após concluída a instalação devem ser realizados os seguintes ensaios:

- Teste de continuidade

- Medição da resistência de Isolamento

- Medição da Resistência do Electrodo de Terra

(16)

13 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em tudo o omisso neste projeto seguir-se-ão os regulamentos e Normas Portuguesas em vigor e as boas regras de execução. Este projeto foi elaborado atendendo às prescrições legais aplicáveis, nomeadamente as Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão (Portaria nº 949-A/2006) a que se refere o Dec. Lei nº 226/2005 de 28 de Dezembro.

O Técnico Responsável

Insc. DGE N.º 44615

(17)

ANEXO I

DIMENSIONAMENTO

(18)

Instalação colectiva - Entrada Cobre

A

m (comprimento) Canalização Eléctrica

Condutores isolados À vista

Calhas PVC

Temperatura :

Agrupamento cabos/condutas

Quadro 52-E2 Factores de correcção (K)

Ambiente Tipo de Instalação:

mm2 Material condutor:

Selecção da canalização:

Situação:

Modo de instalação:

mm2

Isolamento dos condutores:

Designação:

Metodo de referência: B

30ºC

Quadro:

K=

Quadro 52-E1 10

Secção Fase:

Secção Neutro:

10 IZ= 50

L= 3

K

e

= 1

K=

K=

1

1 1

Condutores isolados ou cabos mono ou multicondutores em calhas fixadas a elementos da construção em percursos horizontais

Q 52-C1 (2 Condutores) Q 52-C3 (3 Condutores)

Resistividade térmica do solo

Queda de Tensão V

Dimensionamento da Protecção

A A

IB Informação:

A A A

I2

A A

Quadro 52-E2

50 Quadro 52-E4

∆U =

Quadro 52-E6 Quadro 52-E5

K=

0,20 0,1%

Quadro 52-E3

1

29,88

1,45xIZ

I

Z

= 50

Protecção: Fusível In= 40

64

40

72,5

In IZ

A

K=

IZ corrigido 1

1 1 K=

Condições satisfeitas K=

K=

I2= 64 1

(19)

PT0002000050291504BY RC LJ6 II-27. Local Comercial M 6,90 1,00 6,90

PT0002000115461786QH RC LJ7 II-27. Local Comercial T 20,70 1,00 20,70

PT0002000050291526NM RC LJ8 II-27. Local Comercial M 6,90 1,00 6,90

PT0002000113539474CT RC C.JUV II- Serviço Publico T 41,40 1,00 41,40

TOTAL 124,20

S (kVA) U (V) Ib (A) Quadro colunas In (A)

124,20 400 179,48 250,00

Verifica-se que o Quadro de Colunas Existente é suficiente para o aumento de potência verificado

(20)

PT0002000050291492XV RC LJ5 II-27. Local Comercial T 10,35 1,00 10,35

PT0002000050291504BY RC LJ6 II-27. Local Comercial M 6,90 1,00 6,90

PT0002000115461786QH RC LJ7 II-27. Local Comercial T 20,70 1,00 20,70

PT0002000050291526NM RC LJ8 II-27. Local Comercial M 6,90 1,00 6,90

PT0002000113539474CT RC C.JUV II- Serviço Publico T 41,40 1,00 41,40

TOTAL 124,20

S (kVA) U (V) Ib (A) Quadro colunas In (A)

124,20 400 179,48 250,00

Verifica-se que o Quadro de Colunas Existente é suficiente para o aumento de potência verificado

(21)

PEÇAS DESENHADAS

(22)

IE-03 QUADRO DE ENTRADA IE-02 ALIMENTAÇÕES PISO 0

(23)
(24)
(25)

Referências

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