AM\495758PT.doc PE 321.973/C1-4
PT PT
PARLAMENTO EUROPEU
1999
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2004
Comissão da Indústria, do Comércio Externo, da Investigação e da Energia
10 de Abril de 2003 PE 321.973/C1-C4
ALTERAÇÕES C1-C4
Projecto de relatório (PE 321.973)
Norbert Glante
Promoção da cogeração baseada na procura de calor útil no mercado interno da energia Proposta de directiva (COM(2002) 415 – C5-0366/2002 – 2002/0185(COD))
Texto da Comissão Alterações do Parlamento
Alteração de compromisso apresentada por Norbert Glante Alteração C1
(Alteração de compromisso que substitui as alterações 56 (relator), 232 (Adam), 235 (Clegg) e 236 (Adam))
ANEXO III Metodologia para a determinação da
eficiência da cogeração
Metodologia para a determinação da eficiência do processo de cogeração Os valores utilizados para o cálculo da
eficiência da cogeração e da poupança de energia primária serão determinados com base no funcionamento esperado ou efectivo da unidade em condições realistas.
Os valores utilizados para o cálculo da eficiência da cogeração e da poupança de energia primária serão determinados com base no funcionamento esperado ou efectivo da unidade em condições realistas.
a) Cogeração de elevada eficiência a) Cogeração de elevada eficiência Para efeitos da presente directiva, a
cogeração de elevada eficiência deve satisfazer os seguintes critérios:
Para efeitos da presente directiva, a cogeração de elevada eficiência deve satisfazer os seguintes critérios:
- a produção das novas unidades de cogeração deve permitir uma poupança de energia primária de pelo menos 10% em comparação com os dados de referência para
- a produção das novas unidades de
cogeração deve permitir uma poupança de
energia primária de pelo menos 10% em
comparação com os dados de referência para
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a produção separada de calor e electricidade; a produção separada de calor e electricidade;
- a produção das unidades de cogeração existentes deve permitir uma poupança de energia primária de pelo menos 5% em comparação com os dados de referência para a produção separada de calor e electricidade;
- a produção das unidades de cogeração existentes deve permitir uma poupança de energia primária de pelo menos 5% em comparação com os dados de referência para a produção separada de calor e electricidade;
- a produção das unidades de cogeração que utilizam fontes de energia renováveis e das instalações de cogeração com uma
capacidade instalada inferior a 1 MWe que permitam uma poupança de energia primária compreendida entre 0-5% pode ser
considerada cogeração de elevada eficiência;
- a produção das unidades de cogeração que utilizam fontes de energia renováveis e das instalações de cogeração com uma
capacidade instalada inferior a 1 MW, microcentrais de cogeração, que permitam uma poupança de energia primária
compreendida entre 0-5% pode ser
considerada cogeração de elevada eficiência;
- os Estados-Membros podem estabelecer princípios segundo os quais a produção das unidades de cogeração abaixo dos limiares referidos no presente anexo pode ser
considerada como preenchendo parcialmente os critérios de eficiência. Caso sejam
aplicados esses princípios, serão
desenvolvidas pelos Estados-Membros e comunicadas à Comissão metodologias adequadas para determinar a eficiência reduzida dessa produção, calculada na proporção da poupança reduzida de energia primária. Nesses casos, a eficiência reduzida da cogeração deve ser claramente indicada no certificado de origem.
- os Estados-Membros podem estabelecer princípios segundo os quais a produção das unidades de cogeração abaixo dos limiares referidos no presente anexo pode ser
considerada como preenchendo parcialmente os critérios de eficiência. Caso sejam
aplicados esses princípios, serão
desenvolvidas pelos Estados-Membros e comunicadas à Comissão metodologias adequadas para determinar a eficiência reduzida dessa produção, calculada na proporção da poupança reduzida de energia primária. Nesses casos, a eficiência reduzida da cogeração deve ser claramente indicada no certificado de origem.
b) Cálculo da poupança de energia primária b) Cálculo da poupança de energia primária A poupança de energia primária permitida
pela cogeração definida em conformidade com o Anexo II à presente directiva será calculada com base na seguinte fórmula:
A poupança de energia primária permitida pela cogeração definida em conformidade com o Anexo II à presente directiva será calculada com base na seguinte fórmula:
CHP HD CHP ED +
Ref HD Ref ED
x 100%
1 PES =…1 -
CHP HD CHP ED +
Ref HD Ref ED
x 100%
1 PES =…1 -
Na qual: Na qual:
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PES é a poupança de energia primária PES é a poupança de energia primária CHP H D é a eficiência térmica da cogeração CHP H D é a eficiência térmica da cogeração Ref H D é a eficiência térmica do valor de
referência para a produção separada de calor
Ref H D é a eficiência térmica do valor de referência para a produção separada de calor CHP E D é a eficiência eléctrica da cogeração CHP E D é a eficiência eléctrica da cogeração Ref E D é a eficiência eléctrica do valor de
referência para a produção separada de electricidade
Ref E D é a eficiência eléctrica do valor de referência para a produção separada de electricidade
Desde que notifiquem previamente a Comissão, os Estados-Membros podem utilizar outras fórmulas que conduzam aos mesmos resultados para o cálculo da
poupança de energia primária permitida pela cogeração. Caso sejam utilizadas outras fórmulas, estas devem ser publicadas pelos Estados-Membros.
Desde que notifiquem previamente a Comissão, os Estados-Membros podem utilizar outras fórmulas que conduzam aos mesmos resultados para o cálculo da
poupança de energia primária permitida pela cogeração. Caso sejam utilizadas outras fórmulas, estas devem ser publicadas pelos Estados-Membros.
No caso das unidades de cogeração ligadas à rede de distribuição de electricidade, os valores de referência previstos no quadro supra podem ser reduzidos de 5 a 10%, a fim de ter em consideração as perdas evitadas à rede.
c) Valores de referência da eficiência para a produção separada de calor e electricidade
c) Valores de referência da eficiência
O princípios a utilizar na definição dos dados de referência para a produção separada de calor e electricidade, referidos no nº 2 do artigo 5º e na fórmula contida na alínea b) do presente anexo, estabelecem a eficiência funcional da produção separada de calor e de electricidade que a cogeração poderá substituir.
O mais tardar um ano após a entrada em vigor da presente directiva, a Comissão publicará, em conformidade com o artigo 5º (critérios de eficiência) um relatório de que constará a análise dos valores de referência harmonizados. Após a publicação dos valores de referência harmonizados no Jornal Oficial da União Europeia, o mais tardar dois anos após a entrada em vigor da presente directiva, esses valores deverão ser aplicados
directamente pelos Estados-Membros, nos termos do presente Anexo.
Para definir os valores de referência da eficiência, aplicam-se os seguintes princípios:
Para definir os valores de referência da
eficiência durante o período transitório que
antecede a publicação dos valores de
referência harmonizados no Jornal Oficial
da União Europeia, aplicam-se os seguintes
princípios:
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1) Para as novas unidades de cogeração definidas no artigo 3º, a comparação com a nova produção separada de electricidade baseia-se no princípio da comparação de categorias semelhantes de combustível. Para uma nova produção separada de
electricidade, podem ser utilizados os seguintes valores indicativos de referência da eficiência:
1) Para as novas unidades de cogeração definidas no artigo 3º, a comparação com a nova produção separada de electricidade baseia-se no princípio da comparação de categorias semelhantes de combustível. Para uma nova produção separada de
electricidade, podem ser utilizados os seguintes valores indicativos de referência da eficiência:
Valores indicativos de referência da eficiência para uma nova produção separada de electricidade
Categoria de combustível Eficiência funcional
Gás natural 55%
Carvão 42%
Petróleo 42%
Fontes de energia renováveis e resíduos
22-35%
Categoria de combuustível Eficiência funcional
Gás natural 55%
Carvão 42%
Petróleo 42%
Fontes de energia renováveis e resíduos
22-35%
No caso das unidades de cogeração ligadas à rede de distribuição de electricidade, os valores de referência indicados no quadro anterior podem ser reduzidos em 5-10%
para ter em conta as perdas evitadas à rede.
2) Para as novas unidades de cogeração definidas no artigo 3º, o valor indicativo de referência da eficiência da nova produção separada de calor será uma eficiência funcional de 90%.
2) Para as novas unidades de cogeração definidas no artigo 3º, o valor indicativo de referência da eficiência da nova produção separada de calor será uma eficiência funcional de 90%.
No caso da produção de calor a partir do petróleo ou do carvão, o valor indicativo de referência da eficiência pode ser reduzido para 85%. No caso da produção de calor a partir de fontes de energia renováveis ou resíduos, o valor de referência da eficiência pode ser reduzido para 80%. No caso do vapor a alta temperatura utilizado em processos industriais, os valores de
referência para a produção separada de calor podem ser reduzidos para 80%.
No caso da produção de calor a partir do petróleo ou do carvão, o valor indicativo de referência da eficiência é reduzido para 85%.
No caso da produção de calor a partir de fontes de energia renováveis ou resíduos, o valor de referência da eficiência é reduzido para 80%. No caso do vapor a alta
temperatura utilizado em processos industriais, os valores de referência para a produção separada de calor são reduzidos para 80%.
3) Para as unidades de cogeração existentes definidas no artigo 3º, o valor de referência da eficiência para a produção separada de electricidade será baseado na eficiência funcional média da produção nacional de electricidade a partir de combustíveis
3) Para as unidades de cogeração existentes
definidas no artigo 3º, o valor de referência
da eficiência para a produção separada de
electricidade será baseado na eficiência
funcional média da produção nacional de
electricidade a partir de combustíveis
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fósseis. As trocas comerciais transfronteiras de electricidade com impacto nos valores de referência poderão eventualmente ser tomadas em consideração.
fósseis. As trocas comerciais transfronteiras de electricidade com impacto nos valores de referência poderão eventualmente ser tomadas em consideração.
4) Para as unidades de cogeração existentes definidas no artigo 3º, o valor de referência da eficiência para a produção separada de calor será baseado na eficiência funcional média da combinação nacional para a produção de calor.
4) Para as unidades de cogeração existentes definidas no artigo 3º, o valor de referência da eficiência para a produção separada de calor será baseado na eficiência funcional média da combinação nacional para a produção de calor.
5) Desde que notifiquem previamente a Comissão, os Estados-Membros podem incluir outros aspectos nos critérios nacionais para determinar a eficiência da cogeração.
5) Desde que notifiquem previamente a Comissão, os Estados-Membros podem incluir outros aspectos nos critérios nacionais para determinar a eficiência da cogeração.
Or. de
Justificação
A presente alteração assume o carácter de um compromisso. Exige a prova da poupança de energia primária enquanto critério de qualidade para a electricidade cogerada, definida no Anexo II. Simultaneamente, insta-se a Comissão a apresentar valores de referência
harmonizados para efeitos de comparação entre a cogeração e a produção separada, porquanto os valores de referência nacionais induziriam distorções dramáticas no mercado interno de energia.
A proposta inicial do relator, que consistia em tomar como critério o cálculo da percentagem de cogeração na produção total de energia na central de cogeração, o que implicava a supressão do Anexo III, é retirada, sendo reconhecida a necessidade de provar a poupança de energia para a percentagem de electricidade cogerada na central em questão. A proposta da Comissão é agora apenas alterada no respeitante à harmonização dos valores de
referência, o que permite assegurar processos de cogeração de elevada eficiência com base na poupança de energia. Uma abordagem que focalize exclusivamente a prova das
poupanças de energia não merece o aval do relator.
Alteração de compromisso apresentada por Norbert Glante Alteração C2
(Alteração de compromisso que substitui as alterações 43 (relator), 144 (Langen), 146 (van Velzen), 147 (relator), 149 (van Velzen), 152 (van Velzen), 153 (van Velzen), 157 (van
Velzen), 158 (van Velzen) e 160 (relator)) Artigo 5
Critérios de eficiência Critérios de eficiência
1. O mais tardar dois anos após a entrada 1. A fim de determinar as poupanças de
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em vigor da presente directiva, os Estados- Membros garantirão que seja determinada, nos termos do disposto no Anexo III, a eficiência da cogeração, definida em termos de poupança de energia primária.
energia e a redução das emissões de CO
2resultantes de um processo de cogeração, conforme definido na presente directiva, a Comissão apresenta ao Parlamento Europeu e ao Conselho, o mais tardar um anos após a entrada em vigor da presente directiva, e após consulta das organizações representativas do sector da cogeração e dos Estados-Membros, uma análise aprofundada relativa à determinação dos princípios gerais que permitem comparar a produção por cogeração com valores de referência harmonizados para a produção separada de electricidade e calor.
O relatório referido no primeiro parágrafo deverá basear-se numa análise amplamente documentada, que tenha em consideração:
a) dados operacionais em condições realistas,
b) as diferenças climáticas entre os Estados-Membros,
c) as diferentes tecnologias existentes nos Estados-Membros,
d) as diferenças existentes entre as actuais e as novas centrais,
e) o acesso aos combustíveis, a distribuição das fontes de energia e o desenvolvimento do cabaz energético,
f) a segurança do abastecimento e os aspectos ambientais.
2. A fim de determinar a eficiência da cogeração, os Estados-Membros adoptarão, o mais tardar dois anos após a entrada em vigor da presente directiva:
2. Com base nessa análise, a Comissão publicará o mais tardar dois anos após a entrada em vigor da directiva, em
consonância com o procedimento previsto no nº 2 do artigo 12º bis (novo), valores de referência harmonizados para a
determinação das poupanças de energia primária graças à cogeração.
a) valores de referência da eficiência para a produção separada de calor e electricidade, a utilizar para o cálculo da poupança de energia primária pelo processo de cogeração de acordo com a metodologia
- os valores de referência para a produção
separada de electricidade e a produção
separada de calor serão idênticos em todos
os Estados-Membros.
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prevista no Anexo III.
b) princípios para a definição dos valores nacionais de referência da eficiência para a produção separada de calor e electricidade com base numa análise bem documentada dos valores de referência mais realistas de cada Estado-Membro.
- esses valores de referência serão fixados por tipo de combustível.
- os valores de referência serão fixados para uma unidade específica de cogeração no ano da instalação da mesma e das unidades separadas da mesma idade.
- uma vez fixado um conjunto de valores de referência para uma unidade específica de cogeração, tais valores serão válidos por um período de dez anos renovável. Os valores de referência reajustados (em conformidade com o artigo 5º) basear-se-ão no último ano do período de dez anos transcorrido.
3. Os Estados-Membros procederão, de cinco em cinco anos, à revisão dos valores nacionais de referência da eficiência para a produção separada de calor e electricidade, a fim de ter em conta os desenvolvimentos tecnológicos e as alterações na distribuição das fontes de energia. Quando forem introduzidas alterações nos valores
nacionais de referência da eficiência para a produção separada, os novos valores de referência serão publicados e notificados à Comissão.
4. A Comissão avaliará os critérios para determinar a eficiência da cogeração adoptados pelos Estados-Membros nos termos do nº 2. Após consulta dos
Estados-Membros, a Comissão estudará, no relatório previsto no nº 1 do artigo 10º, a possibilidade de uma metodologia harmonizada que os Estados-Membros possam aplicar para determinar a eficiência da cogeração.
Or. de Justificação
A poupança de energia e a redução das emissões de CO
2são os objectivos mais importantes
que se pretendem atingir com a promoção da cogeração. A comparação entre a cogeração e
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a produção não combinada constitui uma boa possibilidade de documentar em que medida estes objectivos são realizáveis. Tal comparação deve, todavia, obedecer a princípios definidos para impedir distorções da concorrência no mercado da energia, bem como
imprecisões. A existência de valores de referência harmonizados e a tomada em consideração dos elementos enunciados nas alíneas a) a f) são condições indispensáveis para se utilizar a comparação como critério de eficiência relativamente ao cumprimento dos objectivos
supramencionados. Por esse motivo, a Comissão deve analisar os princípios subjacentes a tal comparação, em colaboração com as organizações especializadas interessadas e apresentá- los ao Parlamento e ao Conselho para efeitos de emissão de parecer. A Comissão dispõe, pois, de mais um ano para estabelecer os valores de referência harmonizados no âmbito do procedimento de comité. Nesse contexto, a Comissão deveria ater-se aos critérios citados no ponto 2 da alteração de compromisso.
A presente alteração constitui, consequentemente, uma proposta de compromisso, uma vez que reúne alterações apresentadas por vários deputados.
Or. de
Alteração de compromisso apresentada por Norbert Glante Alteração C3
(Complemento necessário à alteração C2) Artigo 12 bis (novo)
Artigo 12 bis Comité
1. A Comissão será apoiada por um comité denominado “Comité de Cogeração”, o qual será constituído por representantes dos Estados-Membros e presidido por representantes da Comissão.
2. Em caso de referência ao presente número, será aplicado o procedimento de regulamentação a que se refere o artigo 5º da Decisão 1999/468/CE, tendo em conta os seus artigos 7º e 8º.
3. O comité aprovará o seu regulamento interno.
Or. de Justificação
Complemento necessário à alteração C2.
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PT
O presente artigo propõe o procedimento de comité para a definição do método de cálculo harmonizado, assegurando, assim, essa definição num prazo razoável.
Alteração de compromisso apresentada por Norbert Glante Alteração C4
(Alteração de compromisso que substitui a alteração 214 e as alterações relativas à supressão das alíneas a) e b))
Anexo II
Definição de electricidade cogerada Definição de electricidade cogerada Os valores utilizados para o cálculo da
electricidade cogerada serão determinados com base no funcionamento esperado ou efectivo da unidade em condições realistas.
Os valores utilizados para o cálculo da electricidade cogerada serão determinados com base no funcionamento esperado ou efectivo da unidade em condições realistas.
a) A produção de electricidade cogerada é considerada igual à produção total anual de electricidade da unidade.
Suprimido
- nas unidades de cogeração de tipo b), d), e), f), g), e h) referidas no Anexo I, com uma eficiência global anual igual ou superior a 75%, e
- nas unidades de cogeração de tipo a) e c) referidas no Anexo I com uma eficiência global anual igual ou superior a 85%.
b) Serão efectuados cálculos para separar a electricidade cogerada da electricidade não produzida num processo de cogeração.
Para as unidades de cogeração com uma eficiência global anual inferior a 75%
(unidades de cogeração de tipo b), d), e), f), g), e h) referidas no Anexo I) ou com uma eficiência global anual inferior a 85%
(unidades de cogeração de tipo a) e c) referidas no Anexo I), será utilizada a seguinte fórmula:
A electricidade cogerada e a electricidade não produzida num processo de cogeração serão calculadas separadamente, Será utilizada a seguinte fórmula:
E
CHP= Q
net.C Na qual
A
Bne-CHP= Q
Bnet-CHP.IIII
))))na qual E
CHPé a quantidade de electricidade
cogerada A
Bne-CHPé a produção líquida de
electricidade cogerada
PE 321.973/C1-4 10/11 AM\495758PT.doc
PT
C é o rácio electricidade/calor I I I I
))))é o rácio electricidade/calor referente ao trabalho e
Q
neté a produção líquida de calor num processo de cogeração (definida como produção total de calor, deduzindo o calor produzido em caldeiras separadas)
Q
Bnet-CHPé a produção líquida de calor num processo de cogeração (definida como produção total de calor, deduzindo o calor produzido separadamente, por exemplo, em caldeiras separadas, em caldeiras para cobertura de pontas de consumo, em centrais térmicas ou como extracção de vapor).
Se o rácio efectivo electricidade/calor da unidade de cogeração não for conhecido, podem ser utilizados os seguintes valores implícitos para as unidades de tipo a), b), c), d), e e) referidas no Anexo I, desde que a electricidade cogerada a calcular seja igual ou inferior à produção total de electricidade da unidade:
Para a determinação, para fins estatísticos, da electricidade cogerada, podem ser utilizados os seguintes valores implícitos, desde que o rácio efectivo
electricidade/calor não seja conhecido ou não possa ser calculado segundo o método constante do presente Anexo.
Rácio implícito electricidade/calor, C Tipo de unidade
Aquecimento urbano
Industrial Turbinas de gás de ciclo
combinado com recuperação de calor
0,95 0,75
Turbinas a vapor de contrapressão
0,45 0,30
Turbinas de extracção de vapor de condensação
0,45 0,30
Turbinas de gás com recuperação de calor
0,55 0,40
Motores de combustão interna
0,75 0,60
Rácio implícito electricidade/calor, σ Tipo de unidade
Aquecimento urbano
Industrial Turbinas de gás de ciclo
combinado
0,95 0,75
Turbinas a vapor de contrapressão
0,45 0,30
Turbinas de extracção de vapor de condensação
0,45 0,30
Turbinas de gás com recuperação de calor
0,55 0,40
Motores de combustão interna
0,75 0,60