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34 Emprcsa. <>Mais

UTILIDADES

& .?ERVIÇOS '• ~·

PUBLICOS

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AGUAS PARADAS

O consumo de energia, água e gás estacionou em patamares baixos.

Não haverá desabastecimento, mas também inibe investimentos

COM AS TURBINAS A TODA POTÊNCIA

Investimento contínuo, novos produtos e planejamento de longo prazo levam empresas a bons resultados

Visão estratégica, abertura para outras oportunidades de negócios e expansão

da infraestrutura são algumas caraderístícas das I íderes do setor

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ENGIE

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SABESP

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ITAIPU BINACIONAL

A

instabilidade da econo- mia, nos últimos anos, vem afetando direta- mente serviços essenciais à po- pulação, ao comércio e à indús- tria, como o abastecimento de energia elétrica, água e gás. Os relatórios divulgados pelas asso- ciações de cada setor apontam oscilações constantes, com nú- meros de consumo relativamente estabilizados em patamares his- toricamente baixos. Isso cria um terrível dilema para as concessio- nárias: por um lado, a baixa de- manda garante que não haverá nenhum tipo de "apagão''. Ao mesmo tempo, é consenso que os valores cobrados dos consumi- dores estão elevados, o que aca- ba inibindo novos investimentos.

Augusto Salomon, presidente executivo da Associação Brasilei- ra das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), des- taca que maio foi o segundo mês consecutivo de alta na demanda por parte da indústria - fato que

São Paulo 1Sexta-feira,29 de setembro de 2017

não era observado desde janei- ro de 2016. "É importante regis- trar que, em maio, o crescimento do consumo total de gás foi de 13,4% em relação ao mesmo mês do ano passado, mas não pode- mos ignorar o fato de que a base de comparação é muito baixa, por causa do mau desempenho da economia em 2016'; afirma ele. Ainda segundo Salomon, o aumento da base de clientes re- sidenciais, graças à expansão da rede de distribuição, também faz com que os números do se- tor melhorem gradativamente. O total de clientes residenciais pas- sou de 2,8 mil hões, em dezembro de 2015, para 3 milhões no final de 2016, crescimento de 8%. Mas ele reconhece que "o consumo nos últimos anos ficou abaixo do esperado, por conta do cenário de instabilidade política e eco- nômica que reduziu a deman- da, especialmente da indústria''.

DEVOLTA AOS TRILHOS

Na opinião do presidente da Abe- gás, não há risco de desabasteci- mento, pois as principais fontes de suprimento - tanto as que

têm origem em território nacio- nal como as importadas da Bolí- via - garantem fornecimento e, além disso, a oferta pode aumen- tar com a produção do pré-sal.

No entanto, ele ressalta que as perspectivas "só vão melhorar de fato se forem promovidos ajustes regulatórios e infralegais neces- sários''. Essa sensação de incer- teza é compartilhada por Alexei Vivan, diretor presidente da Asso- ciação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE). "O mo- delo brasileiro para o setor está esgotado e precisa ser revisado';

diz. "Estamos sofrendo com ex- cesso de processos judiciais, que levam à insegurança e imprevisi- bilidade que impedem qualquer projeto de investimento'.'

Ainda segundo ele, a insatisfa- ção atinge todos os segmentos:

geração, distribuição, comerciali- zação e consumo. "Novas regras são essenciais para recolocar o setor elétrico nos trilhos e per- mitir investimentos necessários para atender a demanda quando a economia se recuperar'.' Vivan garante: se não fosse a crise, não haveria energia suficiente no País.

Apesar do cenário recessivo, em 2016 as concessionárias de gás aumentaram em 8% o total de casas

ligadas à rede de abastecimento

O

ranking traz, mais uma vez, uma companhia de ener- gia elétrica como a cam- peã do setor de Utilidades e Servi- ços Públicos. A novidade é que a vencedora deste ano é a Engie.

Maurício Bahr, presidente da Engie Brasil Energia, acredita que um con- junto de fatores contribuiu para o bom desempenho da empresa no ano passado. "Colaboradores enga- jados e comprometidos, estratégia diversificada de negócios, foco na melhor alocação de capital e visão ética e socialmente responsável';

conclui o executivo.

FORÇA DOS V EN TOS: Parque Eólico de Santa Mônica, no Ceará, tem capacidade para gerar 18,9 MW de energia

O parque gerador da com- panhia inclui hidrelétricas, ter- melétricas, centrais de biomassa e usinas eólicas e solares, num total de 32 unidades em 13 es- tados brasileiros. A mais recente é a hidrelétrica de Jirau, a quar- ta maior do País. Inaugurada em 16 de dezembro do ano passado, tem 50 turbinas em operação e capacidade de gerar 3.750 me- gawatts, energia suficiente para

abastecer mais de 1 O milhões de residências. "Ao mesmo tempo diversificamos nosso portfólio, com foco em energia renová- vel'; destaca Bahr, que dá como exemplos dois novos projetos: a usina eólica de Campo Largo, na Bahia, e a solar fotovoltaica de Assu V, no Rio Grande do Norte.

1 niciativa semelhante foi o con- trato assinado, também em de- zembro passado, para instalação de dez painéis fotovoltaicos em mil residências de Santa Catarina, que totalizarão 2.600 kW, mais da metade do que era gerado no Es- tado. No primeiro semestre deste

ano, a Engie registrou lucro líquido de mais de R$ 940 milhões e pla- neja continuar crescendo. "Vamos investir em setores que estão pas- sando por mudanças regulatórias, como o de gás natural, em servi- ços de eficiência energética e para aeroportos, além de manter a lide- rança na geração privada de ener- gia elétrica'; diz Bahr.

Na mesma área de atuação, a ltaipu Binacional, terceira colocada no estudo, também teve bons mo- tivos para comemorar em 2016. A produção de energia bateu o re- corde mundial, que era da própria empresa - e, pela primeira vez,

superou a marca de 100 milhões de megawatts. Segundo Luiz Fer- nando Leone Vianna, diretor geral no Brasil, isso foi possível porque

"tivemos água em abundância

e com a regularidade necessária e porque a capacidade produti- va da usina foi superior a 96%, a melhor marca de nossa história''.

OBRAS ESTRATÉGICAS

Já a Sabesp, na segunda posição, também celebrou a volta das chu- vas no Sudeste, após dois anos da chamada crise hídrica, que se- cou os reservatórios e obrigou a empresa a investir pesadamente

para impedir o desabastecimento de água em São Paulo. "A Sabesp responde por 27% de todo o in- vestimento em saneamento feito no País (atende 13% da população nacional)'; explica seu presidente, Jerson Kelman. "Em 2016, foram aplicados R$ 3,9 bilhões em obras estratégicas para a expansão da infraestrutura de coleta e trata- mento de esgotos, com o início da interligação Jaguari-Atibainha e o seguimento das obras do sis- tema produtor São Lourenço, bem como a entrega de dez novas esta- ções de tratamento de esgotos no interior do Estado'.'

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19.112.089 18.772.656 14.839.729 14.098.208 13.101.753 11.810.695 11.659.899 9.853.352 9.645.237 9.364.772 7.825.601 7.789.240 6.442.371 6.211.028 6.108.740 5.161.772 4.466.988 4.281.350 4.097.446

-5.4

·14,2

o.o

20,4 -11,0 -1,0 -14,7 -3,6 -9.4 -7,4 9,7 SOS,2

-1,1 -13,6 -13.4 -13,0 -13,7 S,S

·0,8

2.522.608 2.106.962 2.037.594 3.450.224 1.822.407 1.116.579 243.871 1.303.735

8S0.968 1.757.371 1.025.464 7.125.469 2.424.449 3.002.417 53.337 504.351 127.116 62S.079 SS9.139

1: A própria empresa ou secundária 2: Relatório global da companhia 3: Estimativa Austin 4: Site corporativo DI: Dado indisponível

879.0S7 334.7S4 437.4S8 2.947.098

947.790 195.786 20.923 718.944 -312.937 830.9SS 873.126 4.949.334 1.548.301 1.906.622 -9.817 240.504 -221.832 379.227 393.0S7

42.170.992 42.035.853 27.955.603 36.745.034 30.434.209 20.022.820 13.565.197 16.369.991 14.330.229 19.243.826 14.219.520 15.066.999 14.419.691 21.082.833 8.628.715 9.699.116 8.104.030 13.566.000 4.923.86S

10.372.668 12.934.371 9.297.888 15.419.211 15.155.446 4.773.041 2.694.812 8.093.302 3.353.796 8.98S.OS8 4.871.687 10.297.123

6.614.394 162.955 2.075.843 4.024.002 2.269.847 S.813.112 2.313.4S6

3.813.773 2.941.253 2.769.686 4.596.850 2.530.703 1.820.223 734.288 1.894.606 1.345.875 2.297.804 1.375.399 7.134.530 3.054.695 3.002.417 288.913 803.301 399.777 906.929 729.426

2.360.694 -3.161.990 -1.954.940

·478.873 -1.253.046

1.335.766 -169.684 108.806 -1.258.928

687.284 2.511.227 1.082.373 1.554.297 -1.247.957 -307.184 624.012 -414.443 315.685 101.544

34,8 lS,9 21,S 8S.4 S2,0 17,5 8,6 55,1 -36,8 47,3 8S,1 69,S 63,9 63,5 -18.4 47,7 -174,5

60,7 70,3

13,2 11,2 13.7 24,S 13,9 9,5 2,1 13,2

8,8 18,8 13.1 91,S 37.6 48,3 0,9 9,8 2,8 14,6 13,6

45,3 44,7 S3,1 38.4 43,0 59,0 86,0 60,2 67,3 48,7 SS,O Sl,7 44,7 29,5 70,8 53,2 55,1 31,6 83,2

406,6 325,0 300.7 238,3 200,8 419,5 503.4 202,3 427,3 214,2 291,9 146,3 218,0 12.937,8

415,7 241,0 357,0 233.4 212,8

8,5 2,6 4,7 19,1 6,3 4,1 0,8 8,9 -9,3 9,2 17,9 48,1 23.4 1.170,0

·0,5 6,0 -9,8 6,S 17,0

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