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Freios de fita Vantagem: ocupa menos espaço Desvantagem: tem menor troca de calor São utilizados em tratores, automóveis e máquinas operatrizes. Ocupam pouco espaço, o que justifica o seu emprego. Duas desvantagens principais:

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Academic year: 2022

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(1)

Freios de fita

Vantagem: ocupa menos espaço

Desvantagem: tem menor troca de calor

São utilizados em tratores, automóveis e máquinas operatrizes. Ocupam pouco espaço, o que justifica o seu emprego. Duas desvantagens principais:

• Carga no eixo • Dificuldade de resfriamento

É composto de 3 partes:

• Tambor • Fita de aço com lona • Alavanca

Consideremos um comprimento elementar da fita, junto ao ponto P e esse comprimento será:

Comprimento elementar = r . d . 

 ampliando o d  :

(2)

dFa = força de atrito elementar

Supondo que a fita não oferece resistência a flexão, o tambor atua sobre a fita por meio de pressão, que junto ao ponto P, vale p. A distância A-B, que é muito pequena, vale rd. A resultanet das pressões vale dN

= pdA (A = área)  p . s . r . d .  . (s = largura da fita)

Devido ao atrito e ao movimento relativo entre o tambor e a fita, atua Tb a força de atrito dFa = μdN.

Considerando o equilíbrio das forças sobre o elemento de fita considerado, projetar as forças na direção radial e tangencial

( )

 

. d 2  sen T dT T

dN = + +

( )

 

cos 2 . dT

dT T

dFa = + −

2 2

d sen d

2 1 cos d  =

2

dT = d

  d Td T

dN = =

. 2 2

[1]

dT

dFa =  . dN = dT [2]

De [1] e [2]  dN = Td Μ . dN = dT

 μ . T . d = dT  equação diferencial de variáveis separáveis c

T T

d = dT  . = ln +

.   

c = cte

Na figura o ângulo “” foi contado apartir do início do contato da fita com o tambor, do lado da fita em que a tensão é menor. Notando a posição da força T + dT, vê-se que T na figura cresce com “”.

Para  = 0  T = T

1

Para  =   T = T

2

0 = ln T

1

+ c  ln T

1

= - c  log

e

T

1

= -c  e

-c

= T

1

μ .  = ln T

2

+ c  = ln T

2

= μ .  - c log

e

T

2

= μ .  - c  e

μ .  -c

= T

2

2

.

. e T

e

c

= onde e

-c

= T

1

(3)

2 1

.

. T T

e

=

.

1

2

e

T T =

 [rd]

Prova-se facilmente que:

M = momento de frenagem = (T

2

– T

1

) = r

Exercício

Calcular T1 e T2 no freio da figura, para um momento de frenagem de 200 kp . cm com μ = 0,3. Considerar um ângulo de abraçamento de 230⁰ e raio de 150 mm.

.

1

2

e

T T =

( T

2

T ) . 15 = 200  ( T

2

T

1

) = 13 , 33 = T

2

= 13 , 33 + T

1

[1]

.

1

2

e

T seT =

33 , 33 3

, 13 33

, 13

1 . 1

1

1

=  + =

+

T e T

T

T



obs  [rd]

1 1

3 , 33 . 33

,

13 + T = T 3 , 33 . T

1

T

1

= 13 , 33 2 , 33 . T

1

= 13 , 33

 T

1

= 5,72 kp [2]

Substituindo [2] em [1] temos: T

2

= 13 , 33 + T

1

T

2

= 13 , 33 + 5 , 72  T

2

= 19 , 05 kp Equilibrio da alavanca de frenagem

Existem 2 tipos de freios de fita, dependendo da posição da alavanca em que é preso a fita.

(4)

Freio normal

No freio normal, uma extremidade da fita é presa no ponto de articulação da alavanca.

Para o sentido de rotação da figura (horário) temos:

1

1

. T

b F = a

Para o sentido de rotação oposto ao da figura (anti-horário) temos:

2

2

. T

b F = a

Como F2 é maior que F1, a segunda situação deve ser evitada, quando possível.

Freio aditivo

(5)

No freio aditivo, para qualquer sentido de rotação:

(

1 2

)

3

. T T

b F = a +

1 2

3

F F

F  

Freio diferencial

(6)

As forças de frenagem são com T

2

> T

1

Para o sentido de rotação da figura (horário) temos:

b a T c F T

1

.

2

.

4

= −

Para o sentido de rotação oposto ao da figura (anti-horário) temos:

b a T c F T

2

.

1

.

5

= −

Para que o freio não seja auto-frenante deve-se ter F

i

> 0 No caso de freio diferencial deve-se ter:

no sentido horário T

1

. cT

2

. a  0  T

1

. ( ca . e

.

)  0  ca . e

.

sentido horário anti-horário

2

.

1

. 0

1

. ( .

.

. ) 0

.

e c a a

e c T a

T c

T −   −   

 quando o tambor gira nos dois sentidos ca .e

.

Dados de projeto para freio de fita

 (Ang. de abraçamento) = geralmente em torno de 270⁰

μ = geralmente em torno de 0,4

(7)

A fita normalmente é de aço st 37 (

r

= 37 kp / mm

2

), deve ser flexível e internamente com freio rebitado e colado.

Tensão de tração da fita gera em torno de 4 kp / mm

2

. Dimensões usuais

d =  do tambor [mm] 160 200 250 320 400 500 630 800

Largura do tambor 50 65 80 100 125 160 200 250

s = largura da fita [mm] 45 60 70 90 110 140 180 230

Espessura da fita 2 2 2 3 3 3 3 3

Espessura da lona 5 5 6 6 7 8 10 10

Exercícios

1 – Num freio de sapata única fixa, qual o coeficiente de atrito entre a lona e o tambor, tendo um momento de frenagem de 235 kgf . cm, a = 100 mm, b = 350 mm, c = 25 mm, sendo que a força de acionamento é F = 19,5 kgf e o diâmetro do tambor é de 180 mm.

Solução:

Tambor no sentido horário

 

b d

c a F M

. .

. 2

= −

( )  

35 , 35 0

. 18 .

5 , 2 . 10 . 235 . 5 2 ,

19 −  =

= 

Tambor no sentido horário

 

b d

c a F M

. .

. 2

= +

( )  

42 , 35 0

. 18 .

5 , 2 . 10 . 235 . 5 2 ,

19 = +   =

3 – Calcular T

1

e T

2

no freio de fita da figura.

(8)

Dados:

Largura do tambor = 100 mm Largura da fita: s = 90 mm Espessura da fita = 3 mm Espessura da lona:  = 6 mm

M = 300 kgf . cm

 = 290⁰ μ = 0,25

Solução:

( T

2

T

1

) . r 300 ( T

2

T

1

) . 16

M = −  = −

5 , 3 .

.

. 2 1

1

2

T e T T

T =

 =

( T T ) T kgf T kgf

M =

1

. 3 , 5 −

1

. 16  2 , 5 .

1

= 18 , 75 

1

= 7 , 5

T

2

= T

1

. e

.

T

2

= 7 , 5 . 3 , 5 = 26 , 25 kgf

4 – Considerando o freio anterior como “normal” em termos de acionamento, qual é a força “F” com rotação horária

Solução:

kgf b T

F a . 7 , 5 2 , 04 5

, 37

2 , .

1

10

1

= = =

5 – Considerando o freio aditivo dado abaixo, calcular a força “F”, adotando um coeficiente de atrito.

(9)

Dados:

Largura do tambor = 50 mm Largura da fita: s = 45 mm Espessura da fita = 2 mm Espessura da lona:  = 5 mm M = 175 kgf . cm

 = 262⁰

μ = ? [0,45]

(10)

Freios ESL FM Solução:

( T

2

T

1

) . r 175 ( T

2

T

1

) . 8

M = −  = −

. 1

2

T .e

T = Adotando μ = 0,45 temos 1

, 8 .

.

. 2 1

1

2

T e T T

T =

 =

( T . 8 , 1 T ) . 8 7 , 1 . T 21 , 875 kgf T 3 , 08 kgf

175 =

1

1

1

= 

1

=

T

2

= T

1

. e

.

T

2

= 3 , 08 . 8 , 1 = 24 , 94 kgf

( T T ) F ( ) kgf

b

F a . 3 , 08 24 , 94 5 , 78 2

, 41 5 , .

1 2 3

8

3

= +  = + =

7 – Calcular “C” para que ofreio de fita diferencial, não seja auto-frenante

μ = 0,35  = 230⁰

(11)

Freios ESL FM

11 Solução:

cm c

e e c

c a 17 4 , 17

180 . 230 . 35 ,

.

 

0

 =



 

 

obs [rd]

Referências

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