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Prevalência da infecção por Giardia

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Prevalência da infecção por Giardia sp. em cães do município de

Porto Alegre-RS, comparação entre duas populações: cães de rua e

cães com proprietário provenientes de áreas de vulnerabilidade social

Prevalence of infection by Giardia sp. in dogs in the municipality of Porto Alegre-RS, comparison between two populations: street dogs and dogs with owner in areas of social vulnerability

Sonia Maria Duro da Silva1, Flávio Antônio Pacheco de Araujo2

1Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre-RS, Brasil; 2Faculdade

de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre-RS, Brasil.

Resumo

Objetivo – Determinar a prevalência da infecção por Giardia sp. na população de cães com proprietário provenientes de áreas de periferia

do município de Porto Alegre, comparando com a prevalência de cães de rua, recolhidos ao canil municipal. Métodos – O ensaio foi

rea-lizado através da análise de amostras de fezes pelo método de centrífugo-flutuação em sulfato de zinco 33% – técnica de Faust et al. Foi avaliada a relevância das variáveis: idade, sexo, convivência com outros animais no domicílio, acesso à via pública e higiene do ambiente no risco da infecção por este parasito. Entre as duas populações estudadas foram analisadas 454 amostras de fezes. Resultados – A prevalência

encontrada foi de 18,50%. Não foi identificada diferença estatística significativa entre os resultados de cães com proprietário, 20% (47/235) e os de rua 16,89% (37/219). Na análise das variáveis foi observada maior prevalência entre os cães com menos de 12 meses: 32,56% (32/98) do que a encontrada em cães com 12 meses ou mais: 14,60% (52/356). Quanto ao gênero, não foi identificada diferença significativa na prevalência entre ambos os sexos. Conclusões – Na avaliação das variáveis ambientais e de manejo, somente a condição de higiene foi

identificada como fator de risco para a infecção por este parasito.

Descritores: Giardia; Parasitos; Prevalência; Cães Abstract

Objective – To finding out the prevalence of infection by Giardia sp. in the population of dogs with owner in areas of the periphery of the

city of Porto Alegre, compared with the prevalence of street dogs, kennel collected. Methods – The analysis was done on samples of feces

using the 33% zinc sulfate centrifugal flotation method which is a technique of Faust et al. The prevalence of street dogs was compared with the ones with owner and the relevance of variables such as age, sex, coexistence with other animals at home, access to public roads and the hygiene of the place where the dogs live was assessed regarding the risk of infection by this parasite. Four hundred fifty four samples of feces were examined. Results – The prevalence found was of 18.50%. No significant statistical difference between the results of dogs with

owner 20% (47/235) and street dogs 16.89% (37/219) was identified. In the analysis of the variables it was observed greater prevalence among dogs with less than 12 months old (32.56% – 32/98) than the one found in dogs with 12 months old or more (14.60% – 52/356). Re-garding sex, it was not identified significant difference in prevalence. Conclusions – In the assessment of environmental and handling

varia-bles, only the condition of hygiene was identified as a risk factor for infection by the parasite analyzed.

Descriptors: Giardia; Parasites; Prevalence; Dogs

Introdução

Giardia sp. é um protozoário flagelado de distribuição cosmopolita, que vive e se multiplica no lúmen e

super-fície do intestino de hospedeiros vertebrados1. A

morfo-logia do parasito difere conforme o estágio do ciclo evo-lutivo em que se encontra: trofozoíto ou cisto. O parasito é monoxeno, com multiplicação por divisão binária do trofozoíto que se adere à parede intestinal sendo respon-sável pela patogenia da doença. O ciclo se completa pelo encistamento do parasito que é eliminado para o meio ambiente. O cisto é o estágio resistente, que pode sobre-viver por longos períodos, mantendo-se viável por dois a

três meses em ambientes úmidos isentos de luz solar2. É

responsável pela transmissão fecal-oral3, com rotas

am-bientais que incluem principalmente a contaminação de

água e alimentos com este estágio do parasito4. A

taxo-nomia vem sendo frequentemente reorganizada e, atual-mente, baseando-se na morfologia do trofozoíto, o gênero está dividido em seis espécies, sendo G. duodenalis res-ponsável pelo parasitismo no homem e na maioria dos

mamíferos1. Mais recentemente, utilizando-se técnicas

moleculares, são reconhecidos sete genótipos, visual-mente idênticos mas que podem apresentar especificidade por hospedeiro5. Ainda hoje é o parasito mais identificado

em exame de fezes em todo o mundo6estando esta

in-fecção incluída entre as “Doenças Negligenciadas da Or-ganização Mundial de Saúde” por estar associada a áreas

de pobreza e falta de saneamento básico7. A prevalência

da giardíase em cães apresenta índices variáveis nas dife-rentes regiões do mundo, de acordo com a localização, idade, condição sanitária da população estudada e técnica

de diagnóstico empregada8. Nessa espécie, a infecção

em adultos é na sua maioria assintomática, podendo estar associada a quadros grastrointestinais principalmente em filhotes, animais idosos ou quando acompanhada de

ou-tras patologias9. O presente estudo objetivou ampliar o

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vulne-rabilidade social, onde há maior precariedade das condi-ções sanitárias, e comparar com cães errantes recolhidos ao canil municipal. Alem disso, identificou e analisou fa-tores individuais e ambientais que pudessem estar asso-ciados à infecção por este protozoário.

Métodos

A pesquisa foi realizada através da análise de 454 amostras fecais de cães do município de Porto Alegre, colhidas e processadas no período de 2008-2009.

As amostras foram obtidas de duas populações de ani-mais. Uma formada por cães com proprietários, prove-nientes de comunidades de periferia, atendidas pela Equipe de Vigilância de Zoonoses do município, através dos projetos de esterilização e de controle parasitário de animais, mediante autorização dos proprietários. A se-gunda formada por cães sem proprietário conhecido, re-colhidos ao canil municipal provenientes de vias e lo-gradouros públicos.

Da primeira população foram colhidas 219 amostras; a colheita ocorreu em 173 animais adultos (idade ≥ 12 meses), no momento da chegada para procedimento cirúrgico de esterilização, diretamente da ampola retal. No caso dos filhotes (idade < 12 meses), 46 animais, a colheita foi realizada pelos proprietários orientados. Da segunda população, animais do canil, foram colhi-das 235 amostras de fezes, sendo 183 provenientes de cães adultos e 52 de filhotes. As amostras foram obtidas preferencialmente na chegada do animal ao canil, di-retamente da ampola retal, ou da gaiola ou Box, nos animais alojados individualmente. Foi realizada a lheita de uma amostra de cada animal, evitando-se co-lher material de animais que apresentassem sinais de doença gastrintestinal. O material fecal, devidamente identificado, foi mantido em potes ou sacos plásticos limpos, sob refrigeração, até a remessa ao laboratório para realização das análises. As análises foram realiza-das no Laboratório de Protozoologia da Faculdade de Veterinária da UFRGS.

A técnica utilizada para detectar a presença de cistos

de Giardia sp foi a centrífugo-flutuação em sulfato de

zinco a 33% – método de Faust et al.10(1938) – com

exame por microscopia óptica. Após a análise do mate-rial e de posse do resultado, foram realizadas visitas domiciliares para preenchimento do questionário epi-demiológico e avaliação das condições sanitárias do local. Nessa circunstância, foi fornecido ao proprietário do animal o resultado do exame laboratorial e orientada a conduta adequada a cada situação. Das informações obtidas através dos questionários foram selecionadas três variáveis consideradas de relevância para a

ocor-rência do parasitismo: acesso à via pública, convivência com outros animais no domicílio e higiene ambiental. Na condição de higiene ambiental considerou-se satis-fatória aquela situação de pátio pavimentado que per-mitisse uma limpeza adequada; regular, aqueles am-bientes que mesmo limpos no momento da visita, não fossem pavimentados (terra ou grama) não permitindo uma completa higienização; e deficiente, aqueles que apresentassem, no momento da visita, grande quanti-dade de resíduos, entulhos e matéria orgânica (fezes, restos de alimento, etc).

Os resultados foram avaliados estatisticamente através do teste exato de Fisher, teste de comparação de propor-ções e Odds Ratio, para análises comparativas e intensi-dade de associação entre variáveis, I C 95%, utilizando os programas Graphpad Instat, 1993 e SPSS v.18.

O presente estudo foi submetido à apreciação do Co-mitê de Ética em Pesquisa, da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, sob o registro 337, através do Processo n° 001.006342.09.4, tendo sido aprovado por atender aos preceitos das Resoluções do CNS n°s 196/96, 251/97 e 292/99, sobre diretrizes e normas regulamen-tadoras de Pesquisa em Saúde.

Resultados

No total de amostras analisadas, a prevalência encon-trada foi de 18,5% (84/454). Não foi identificada dife-rença estatística significativa entre as prevalências en-contradas na análise dos cães de rua 20% (47/235) e dos cães com proprietários 16,89% (37/219). Quanto à idade dos animais, foi identificada entre os filhotes (idade < 12 meses) uma prevalência de 32,65%, significativamente superior àquela encontrada em cães adultos (idade ≥12 meses) 14,60%.

Na análise das prevalências considerando o gênero, não foi identificada diferença significativa entre os resul-tados positivos encontrados em cães machos 20,99% e fêmeas 16,84%. Os resultados de cães positivos consi-derando o sexo, a idade, bem como a comparação entre cães com e sem proprietário constam na Tabela 1.

Através da avaliação do questionário epidemiológico, aplicado aos proprietários dos cães que participaram do estudo, observou-se que 74% (162/219) dos animais pes-quisados, segundo seu proprietário, não tem acesso à via pública, apresentando uma prevalência de cistos de Giardia sp. de 17,28% (28/162), que não difere signifi-cativamente da encontrada naqueles que tem acesso à via pública, 15,58% (9/57). Foi identificado também que 82% dos cães têm contato com outros animais na resi-dência, constatando-se nesse grupo uma prevalência de 17,22% (31/180), também não se diferenciando

signifi-Tabela 1. Amostras positivas para Giardia sp. considerando as variáveis: sexo, idade e proprietário

Sexo Idade Proprietário

Macho Fêmea Adulto Filhote Não Sim

Nº casos + 38 46 52 32 47 37

n 181 273 356 98 235 219

p (proporção amostra) 0,2094 0,1654 0,1468 0,31313 0,19574 0,16514

Limite inferior 0,1506 0,1213 0,1097 0,2218 0,1450 0,1158

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cativamente daquela dos que não convivem com outros animais 15,38% (6/39).

Analisando a condição de higiene do ambiente onde o animal é mantido, foi identificado que 56,16 % das residências visitadas apresentavam uma condição sani-tária considerada satisfatória pelos critérios estabelecidos nesta pesquisa. Observou-se que os animais mantidos nestes domicílios apresentaram prevalência de 11,38% (14/123) significativamente inferior quando comparada a daqueles mantidos em condições de higiene regular ou deficiente, 23,95% (23/96). Estes resultados constam na Tabela 2.

Tabela 2. Frequência de cistos de Giardia sp. considerando a higiene do domicílio

Higiene Positivo Negativo Total Satisfatória 14 109 123 Regular/Deficiente 23 73 96 Total 37 182 219

p = 0,0178; Odds Ratio = 0,4077(intervalo de confiança 95% usando aproximação de Woolf)

Discussão

A prevalência do parasito encontrada no presente estudo, 18,5%, foi inferior à encontrada em outros

es-tudos realizados no Estado e no País11-15. Deve-se

con-siderar, no entanto, que essas pesquisas foram realiza-das em animais de canis ou em animais que buscavam atendimento veterinário e apresentavam sinais gas-trointestinais ou suspeita de parasitismo. Na amostra-gem aqui selecionada, as colheitas de material foram realizadas em animais sem sintomatologia e antes de ingressar em ambientes coletivos, que favorecem a transmissão da infecção pelo contato estreito entre di-ferentes animais com distintas procedências e estados sanitários. Evitou-se assim uma condição já definida por diferentes autores, como de risco para a infecção

por este parasito14-16. A realização de apenas uma

co-lheita de fezes por animal, embora reduzindo a sensi-bilidade do teste, foi a alternativa utilizada para o diag-nóstico de uma população flutuante (sem a garantia de que os animais permaneceriam no local o tempo necessário para a realização das próximas colheitas) e em uma condição que garantisse que a infecção não ocorreria após o alojamento no ambiente coletivo. Es-tudos realizados na forma de inquérito parasitológico, principalmente aqueles com colheita de material pro-cedente de cães errantes ou de rua capturados pelos serviços de saúde, são realizados com apenas uma

amostra por animal18,20. Esta limitação explica as taxas

mais baixas encontradas no presente estudo quando comparadas a outros onde ocorreram mais de uma

co-lheita em dias alternados13, uma vez que a eliminação

de cistos nas fezes tem caráter intermitente, sendo que o maior número de colheitas aumenta a possibilidade

de identificar indivíduos parasitados17. Foi encontrada

uma maior prevalência entre filhotes (cães com idade < 12 meses), resultado que coincide com de outras

pesquisas12,14,16,18referendando o conhecimento de que

a idade do animal se constitui em um dos principais

fatores de risco na infecção por este parasito, condição determinada por hábitos comportamentais dos cães jovens mas, principalmente, pela imaturidade do sis-tema imune nos filhotes8,16.

A semelhança entre as prevalências das duas populações de cães estudadas – cães com e sem proprietário -difere dos resultados encontrados por outros pesquisa-dores15,18-19 que identificaram diferença significativa na

comparação entre as prevalências de cães de rua e cães domiciliados. Neste estudo no entanto, os animais com proprietário pertenciam a comunidades de periferia, ditas áreas econômica e socialmente vulneráveis, não con-tando, na sua maioria, com atendimento veterinário de rotina e convivendo muitas vezes com situações ambien-tais sanitariamente inadequadas. Quando analisadas as variáveis referentes ao manejo do animal e a condição de higiene no ambiente em que o cão vive, observou-se que a convivência com outros animais na residência não se constituía como fator de risco para a infecção por este parasito, uma vez que não há diferença significativa na prevalência de animais expostos ou não a essa condição. Este resultado coincide com o encontrado em estudo

de-senvolvido em São Paulo18e também com outro realizado

na Bélgica20. No que se refere ao acesso à via pública,

neste estudo observa-se que 74% dos cães, conforme in-formação do proprietário, permanecem restritos ao do-micílio. No entanto, também não foi observada diferença significativa entre as prevalências do grupo de cães que tem acesso irrestrito à via pública e aqueles que perma-necem domiciliados. Este resultado difere do encontrado

por autores18que avaliaram essa situação em população

de classe média de São Paulo encontrando diferença sig-nificativa entre as prevalências dos animais expostos a essas duas condições.

No presente estudo, apenas a higiene do ambiente apresentou importância no risco da infecção por Giardia sp, tendo sido identificado uma prevalência significati-vamente maior (23,95%) entre os cães mantidos em am-bientes com condição higiênica regular ou deficiente, do que a encontrada entre cães que habitam domicílios com situação satisfatória (11,38%). Este resultado

coin-cide com outro estudo realizado neste Estado21que

tam-bém identificou a condição higiênica do domicílio como fator de risco para parasitoses intestinais. Além disso, a caracterização como condição sanitária regular para aqueles locais que não contam com pavimentação, im-possibilitando a lavagem e desinfecção adequada, atribui a esses ambientes uma situação de risco à infecção por Giardia. Essa condição se sustenta nas afirmações de au-tores de que este parasito pode sobreviver por longos períodos no ambiente, podendo permanecer viável por até dois meses, e que uma pequena dose de cistos é ca-paz de determinar a infecção22-25.

Conclusões

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“domi-ciliados”, evidenciam não contar com os cuidados à sua saúde e ao ambiente onde são mantidos que os diferencie da população de cães capturados e recolhidos ao canil municipal.

Os cães, ainda que assintomáticos, podem eliminar cistos de Giardia sp em quantidades significativas, cons-tituindo-se em fonte de infecção a outros animais, con-taminando o ambiente e, em situações especiais, po-dendo vir a contaminar seres humanos.

Cães com idade inferior a 12 meses (filhotes) são mais susceptíveis à infecção por este parasito, adqui-rindo maior importância no que se refere ao desen-volvimento da doença clínica, caracterizada por qua-dro de diarréia persistente de difícil tratamento, podendo também predispor esse indivíduo à infecção por outros agentes patogênicos (viroses ou bacterioses). Tem também importância quanto ao risco de transmis-são a outros hos pedeiros. Embora estudos atuais, atra-vés da caracterização molecular, identifiquem genóti-pos (Giardia duodenalis genótigenóti-pos C e D) fornecendo suporte à afirmação de que o risco de transmissão zoo-nótica através de animais de companhia, principal-mente os cães, é bastante reduzido, não sendo a in-fecção compartilhada entre animais de estimação e proprietários em circunstâncias normais, deve-se ava-liar que em situações onde hospedeiros de diferentes espécies compartilham a mesma área geográfica em regiões endêmicas já foi relatada a contaminação

cru-zada1em que cães apresentavam genótipo zoonótico

(assemblage A) também identificado nos humanos do mesmo local.

A condição de higiene do ambiente onde o animal vive apresentou uma relação significativa com a ocorrência do parasito nos cães, podendo levar a inferir que desem-penha também papel importante no nível de contamina-ção de humanos, principalmente crianças e pacientes imunosuprimidos, que convivam naquele ambiente. O conhecimento dessa situação cria a necessidade de se estabelecer boas práticas sanitárias e de higiene que mi-nimize a contaminação ambiental, como medida impor-tante que, associada ao tratamento medicamentoso do paciente, reduza a prevalência desta parasitose nos cães, além de restringir o risco do contato de pessoas mais sus-ceptíveis com cistos de seus animais26.

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