REGULAMENTO DE LIQUIDAÇÃO E COBRANÇA DE TAXAS E OUTRAS RECEITAS MUNICIPAIS
e
TABELA DE TAXAS E LICENÇAS
Preâmbulo
A Lei das Taxas das Autarquias Locais, aprovada pela Lei n.° 53 -E/2006, de 29 de Dezembro, e a nova Lei das Finanças Locais, Lei n.° 2/2007, de 15 de Janeiro, possibilitaram que os municípios criassem taxas pelas utilidades prestadas aos particulares, geradas pelas suas actividades ou resultantes da realização de investimentos municipais, dentro das suas atribuições e competências, sempre balizadas pelos princípios da equivalência, da justa repartição de recursos e da publicidade, o que se traduz num reforço significativo da autonomia dos municípios na criação e regulação há muito esperada em matéria de taxas.
Em contrapartida, tal implica um aumento da responsabilização nesta matéria, sendo imprescindível a criação de um instrumento claro e acessível, de aplicação transversal a todos os Regulamentos do Município Vila Nova de Famalicão, ainda que de forma supletiva, que permita aos munícipes e serviços aceder e conhecer com facilidade as regras que lhes são aplicáveis.
Além disso, não obstante as alterações pontuais que têm vindo a ser introduzidas, verifica-se a necessidade de revisão profunda do Regulamento de Taxas, Tarifas e Preços do Município, de forma a assegurar a compatibilidade do mesmo com aqueles diplomas legais, ajustando-se à prática dos Serviços da Câmara.
Pretende-se, portanto, através do presente, a criação de um quadro único, baseado na Lei das Taxas das Autarquias Locais, Lei das Finanças Locais, Lei Geral Tributária e Código de Procedimento e de Processo Tributário, assente na simplificação de procedimentos, com melhoria do funcionamento interno dos Serviços, o que se traduzirá numa melhoria do serviço púbico prestado, com salvaguarda dos princípios da legalidade, prossecução do interesse público, igualdade, imparcialidade, capacidade contributiva e justiça social.
O presente Regulamento estabelece, na primeira parte, um conjunto de disposições respeitantes às bases de incidência objectiva e subjectiva, isenções e reduções, liquidação, cobrança, meios de pagamento (incluindo o pagamento em prestações), consequências do incumprimento e garantias.
Na segunda parte são previstas regras de procedimento relativamente a algumas matérias específicas, para as quais não se justifica a criação de regulamentação autónoma, mas cujos aspectos particulares se torna ainda necessário concretizar.
A criação das taxas respeitou o princípio da prossecução do interesse público local e, para além da satisfação das necessidades financeiras pretende-se a promoção de finalidades sociais, económicas, culturais e ambientais, razão pela qual foram criados mecanismos de incentivo a determinados actos, operações ou actividades, cujo resultado se traduz numa diminuição dos valores relativamente aos custos associados. Por outro lado, foram levados em conta critérios de racionalidade sustentada à prática de certos actos ou benefícios aufe-ridos pelos particulares, motivados pelo impacto negativo decorrente dessas actividades ou a estes associado ou motivados pela utilização exclusiva, cumprindo-se as competências em matéria de organização, regulação e fiscalização.
série, nº 226, de 20 de Novembro de 2009, com a rectificação nº 2927/2009 publicada no DR nº 230, de 26 de Novembro de 2009.
O Regulamento e a Tabela de Taxas e Outras Receitas em anexo, têm como diplomas e normas habilitantes o artigo 241.° da Constituição da República Portuguesa, o n.° 1 do artigo 8.° da Lei n.° 53-E/2006, de 29 de Dezembro (Lei das Taxas das Autarquias Locais), com as alterações da Lei nº 64-A/2008 e da Lei nº 117/2009, as alíneas a), e) e h) do n.° 2 do artigo 53.° e da alínea j) do n.° 1 do artigo 64.° da Lei n.° 169/99, de 18 de Setembro, na redacção dada pela Lei n.° 5-A/2002, de 11 de Janeiro, os artigos 10.°, 11.°, 12.°, 15.°, 16.°, 55.° e 56.° da Lei n.° 2/2007, de 15 de Janeiro (Lei das Finanças Locais), o Decreto-Lei n.° 398/98, de 17 de Dezembro, revisto e republicado pela Lei n.° 15/2001, de 5 de Junho, pelo Decreto -Lei n.° 320-A/2002, de 7 de Janeiro, pela -Lei n.° 16-A/2002, de 31 de Maio, pelo Decreto--Lei n.° 229/2002, de 31 de Outubro, pela Lei n.° 32-B/2002, de 30 de Dezembro, pelo Decreto-Lei n.° 160/2003, de 7 de Julho, pela Decreto-Lei n.° 107-B/2003, de 31 de Dezembro, Decreto-Lei n.° 53-A/2006, de 29 de Dezembro, Lei n.° 67-A/2007, de 31 de Dezembro Lei n.° 19/2008, de 21 de Abril (Lei Geral Tributária) e o Decreto-Lei n.° 433/99, de 26 de Outubro, revisto e republicado pela Lei n.° 15/2001, de 5 de Junho, Lei n.° 53 -A/2006, de 29 de Dezembro e Lei n.° 67-A/2007, de 31/12, Decreto-Lei n.° 34/2008, de 26 de Fevereiro (Código de Procedimento e de Processo Tributário).
CAPITULO I
Disposições Gerais
Artigo 1º
Legislação habilitante
O Regulamento e Tabela de Taxas e Outras Receitas é elaborado nos termos do disposto no artigo 241º da Constituição da República Portuguesa, artigo 114º a 119º do Código de Procedimento Administrativo, alínea a do nº 2 do artigo nº 53º e nº 6 do artigo 64º da Lei nº 169/99 de 18 de Setembro com a redacção que lhe foi dada pela Lei nº 5-A/2002 de 11 de Janeiro, artigo nº 10º, 15º 16º 55º e 56º, da Lei das Finanças Locais, aprovada pela Lei nº 2/2007, de 15 de Janeiro, nº 1 do artigo 8º da Lei nº 53-E/2006, de 29 de Dezembro, na Lei Geral Tributária, no Código de Procedimento e Processo Tributário, bem como no Regime de Infracções Tributárias, com as necessárias adaptações, todos na sua redacção actual.
Artigo 2º
Objecto e âmbito de Aplicação
1. O presente regulamento estabelece o regime a que ficam sujeitos a liquidação, cobrança, e o pagamento das taxas devidas ao Município de Vila Nova de Famalicão, bem como as demais receitas municipais para a prossecução das suas atribuições e competências, n que diz respeito aos interesses próprios, comuns e específicos das populações.
2. O Regulamento e Tabela de Taxas e Outras Receitas aplica-se a toda a área do Município de Vila Nova de Famalicão.
3. As taxas e outras receitas municipais, bem como o seu quantitativo, constam da Tabela de Taxas e Outras Receitas anexa, a qual faz parte integrante do presente regulamento. 4. Além das taxas e outras receitas municipais fixadas na tabela anexa, podem existir outras estipuladas e definidas em lei e regulamentos específicos.
Artigo 3º
Sujeitos
1 O sujeito activo da relação jurídico-tributária, titular do direito de exigir aquela prestação é o Município de Vila Nova de Famalicão.
2. O sujeito passivo é a pessoa singular ou colectiva que estejam vinculadas ao cumprimento da obrigação.
Artigo 4º
Taxas
Artigo 5º
Actualização
1. Sem prejuízo do disposto no nº 2 do artigo 9º da Lei nº 53-E/2006, de 29 de Dezembro, os valores das taxas e outras receitas municipais prevista na tabela anexa, podem ser actualizados anualmente por aplicação da taxa de variação homóloga do índice de preços ao consumidor do mês de Novembro, com excepção da habitação.
2. O valor global das taxas a liquidar será sempre arredondado para múltiplos de 5 (cinco) cêntimos, por excesso quando o algarismo seja igual ou superior a 5 e por defeito quando inferior.
3. Exceptuam-se do disposto no número anterior as taxas e outras receitas municipais previstas na tabela que resultem de quantitativos fixados por disposição legal.
CAPÍTULO II
Relação Jurídico Tributária
Secção I
Liquidação
Artigo 6º
Liquidação e Procedimentos
1. Com o deferimento da pretensão do requerente, procede-se à liquidação das taxas e outras receitas municipais que consistam na determinação do montante a pagar e resulte da aplicação indicadores definidos na Tabela e dos elementos fornecidos pelos interessados, ou apurados pelos serviços.
2. A liquidação das taxas e outras receitas municipais constará de documento próprio, designado por nota de liquidação, que fará parte integrante do processo administrativo e, quando não for precedido de processo, far-se-á nos respectivos documentos de cobrança. 3. A nota de liquidação deve fazer referência à:
a) Identificação do sujeito activo
b) Identificação do sujeito passivo da relação jurídica; c) Mencionar o acto, facto ou contrato sujeito a liquidação;
d) Enquadramento na tabela de taxas ou outras receitas municipais;
c) Cálculo do montante a pagar, resultante da conjugação do referido nas alíneas c) e d).
Artigo 7º
Liquidação do Imposto Devidos ao Estado
Com a liquidação das taxas e outras receitas municipais, o Município assegurará, quando devido, a liquidação e cobrança do imposto devidos ao Estado, nomeadamente Imposto de Selo (IS), Imposto Sobre o Valor Acrescentado (IVA), resultante de disposição legal.
Artigo 8º
Regras Específicas de Liquidação
2. Para efeito do número anterior, considera-se semana de calendário o período compreendido entre segunda-feira e domingo.
Artigo 9º
Notificação da Liquidação
1. A liquidação será notificado ao interessado por carta registada, salvo nos casos em que, nos termos da lei, não seja obrigatório.
2. Da notificação da liquidação devem constar: a) A decisão;
b) Os fundamentos d facto e de direito;
c) O autor do acto e a menção da delegação ou subdelegação de competências, quando houver;
d) O prazo de pagamento voluntário; e) As consequências do incumprimento;
f) Os meios de defesa contra o acto de liquidação
3. A notificação considera-se efectuada no terceiro dia após o envio. Artigo 10 º
Obrigação de Actualização do Endereço
1. Os interessados que intervenham ou possam intervir em quaisquer procedimentos ou processo nos serviços municipais, têm a obrigação de comunicar o seu domicílio ou sede, bem como quaisquer alterações do seu domicílio ou sede.
2. As pessoas que tenham constituído mandatário serão feitas na pessoa deste e no seu escritório.
Artigo 11º
Revisão do Acto de Liquidação
1. Se tiver havido erro ou omissão na liquidação das taxas, das quais resulte prejuízo para o município, os serviços promoverão oficiosamente, e de imediato, à liquidação adicional, notificando o sujeito passivo por carta registada nos termos do artigo 9º, para liquidar a importância em falta no prazo de 15 dias.
2. Da notificação deverão constar os elementos constantes do número 3 do Artigo 6º, e ainda que o não pagamento, findo aquele prazo, implicará a cobrança coerciva, nos temos do Artigo 22.º.
3. Quando tenha sido liquidada quantia superior à devida e não tenha decorrido três anos sobre o pagamento, deverão os serviços promover a restituição ao interessado da importância indevidamente cobrada, nos temos da legislação em vigor.
SECÇÃO II
Isenções e Reduções
Artigo 12º
Enquadramento
As isenções e reduções previstas no presente Regulamento e Tabela de Taxas e outras receitas municipais, foram ponderadas em função de manifesta relevância da actividade desenvolvida pelos sujeitos passivos, assim como à luz do fomento de eventos e condutas que o município visa promover e apoiar, no domínio da prossecução das respectivas atribuições, designadamente no que concerne à cultura, ao desporto, ao combate à exclusão social, ao combate à exclusão social e à disseminação dos valores locais, sem prejuízo de uma prossecução permanente com a protecção dos estratos sócias mais desfavorecidos e carenciados.
Artigo 13º
Competência
A concessão da isenção ou redução do pagamento das taxas, nos termos do presente regulamento e tabela é da competência da Câmara Municipal.
Artigo 14º
Isenção de Taxas e Outras Receitas Municipais
1. Estão isentos do pagamento de taxas e outras receitas municipais, as pessoas singulares ou colectivas, públicas ou privadas, desde que beneficiem expressamente do regime de isenção por preceito legal.
2. Estão isentas do pagamento de taxas e outras receitas municipais as pessoas constituídas na ordem jurídica canónica, ou outras confissões religiosas, desde que reconhecidas nos termos da lei religiosa vigente, quando esteja directamente relacionada com o seu objecto social ou relativamente a factos e actos directa ou indirectamente destinados à realização de fins de solidariedade social e culto e quando tenha a sua sede ou instalação no Município de Vila Nova de Famalicão.
3. As pessoas singulares, em caso de comprovada insuficiência económica, devidamente justificado pelo interessado e comprovado pelos serviços de acção social do Município, quando estejam em causa relevantes razões de ordem económica e social, poderão beneficiar de isenção, total ou parcial, no valor a liquidar.
4. Podem ainda ser isentas ou ter redução de pagamento de taxas e outras receitas municipais:
a) As Freguesias do Município.
b) As associações religiosas, culturais, sociais, desportivas, recreativas e profissionais que na área do município prossigam fins de relevante interesse público, nos termos do enquadramento do artigo 12º.
6. As isenções ou reduções previstas neste artigo não dispensa as entidades de requererem o respectivo licenciamento ou autorização a que haja lugar, bem como não permite aos beneficiários a utilização de meios susceptíveis de lesar o interesse municipal.
SECÇÃO III
Do pagamento e do seu não cumprimento
Artigo 15º
Pagamento
1. Não pode ser praticado nenhum acto ou facto a ele sujeito sem prévio pagamento das taxas e outras receitas municipais previstas na Tabela anexa, salvo nos casos expressamente permitidos.
2. A prática ou utilização do acto ou facto sem prévio pagamento constitui contra-ordenação punível nos termos do presente regulamento, bem como do regulamento municipal que define o regime jurídico aplicável ao acto ou facto praticado.
3. Nos casos de deferimento tácito de pedidos de licenciamento ou autorização legalmente previsto, é devido o pagamento da taxa que seria devida pela prática do respectivo acto expresso.
4. As taxas ou outras receitas municipais devem ser pagas no prazo que consta na nota de liquidação ou da guia de receita/recebimento, no local e pelos legalmente permitidos.
Artigo 16º
Pagamento em Prestações
1. O sujeito passivo pode, antes do termo do prazo de pagamento voluntário, requerer o pagamento em prestações, indicando a forma como se propõe efectuar o pagamento (número de prestações) e os fundamentos do seu pedido.
2. Compete à câmara municipal autorizar o pagamento em prestações, mediante comprovada insuficiência económica.
3. Sem prejuízo do previsto em legislação especial, o pagamento das taxas ou outras receitas municipais pode ser fraccionado até ao máximo de 12 (doze) prestações, sendo que o valor de qualquer delas não pode ser inferior a meia unidade de conta no momento da autorização.
4. As prestações são pagas mensalmente, em prestações iguais e sucessivas, a partir do mês seguinte àquele e que for notificado o deferimento do pedido.
5. As prestações em dívida vencem juros à taxa legal em vigor até efectivo e integral pagamento.
SECÇÃO IV
Prazos e Meios de Pagamento
Artigo 17º
Prazo Pagamento
1. Os prazos para pagamento são contínuos, não se suspendendo nos Sábados, Domingos e Feriados.
2. O prazo que termine no sábado, domingo, feriado ou dia em que os serviços, por qualquer causa, se encontrem encerrados, passa para o primeiro dia útil subsequente.
Artigo 18º
Prazo Pagamento Voluntário
1. Constitui pagamento voluntário aquele que é efectuado dentro do prazo estabelecido. 2. Se não for estabelecido prazo de pagamento, este será de 15 dias após a notificação da liquidação.
Artigo 19º
Meios de Pagamento
1. O pagamento das taxas e outras receitas municipais pode ser efectuado em numerário, cheque nominal, vale postal, débitos em conta, transferência bancária ou por qualquer meio que a lei expressamente autorize.
2. Quando o pagamento não for efectuado directamente nos serviços de tesouraria do município, a importância a cobrar incluirá o valor correspondente ao custo da franquia para o envio da guia de receita, salvo se o sujeito passivo expressamente o dispensar seu envio. 3. Quando a legislação o permita e o interesse público municipal o justifique, as taxas e demais receitas previstas a Tabela anexa podem ser pagas por dação em cumprimento.
Artigo 20º
Extinção da Obrigação
A obrigação extingue-se: a) Pelo pagamento;
b) Por revogação, anulação, declaração de nulidade ou caducidade do correspondente facto gerador da dívida;
c) Por qualquer outra forma prevista na lei. SECÇÃO V
Incumprimento do Pagamento
Artigo 21º
Extinção do Procedimento
2. Poderá o sujeito passivo, no entanto, obstar à extinção desde que efectue o pagamento em dobro da quantia em falta, nos 10 (dez) dias úteis seguintes ao termo do prazo fixado para o seu pagamento.
Artigo 22º
Cobrança Coerciva
1. Consideram-se em débito todas as taxas e outras receitas municipais decorrido o prazo de pagamento voluntário à quais o utente usufruiu do facto, do serviço ou do benefício, sem o respectivo pagamento.
2. Consideram-se em débito igualmente as taxas que tenham por base actos automaticamente renováveis e enquanto se verificarem os pressupostos desses actos, logo que notificada a liquidação da taxa nos temos legais.
3. Findo o prazo de pagamento voluntário das taxas e outras receitas municipais, começam-se a vencer juros de mora à taxa legal aplicável às dívidas ao Estado e outras entidades públicas.
4. O não pagamento das taxas ou outras receitas municipais, decorrido o prazo de pagamento voluntário, implica a extracção da respectiva certidão de dívida para efeitos de cobrança coerciva através de execução fiscal junto dos serviços competentes.
Artigo 23º
Consequências de não pagamento de taxas
O não pagamento de taxas devidas ao Município constitui fundamento de: a) Rejeição de quaisquer requerimentos destinados à emissão de autorizações; b) Recusa da prestação de quaisquer serviços solicitados ao Município;
c) Determinação da cessação da utilização de bens do domínio público ou privado, salvo se for deduzida reclamação ou impugnação e prestada, nos temos legais, garantia idónea do montante da taxa.
CAPITULO III
Licenças e Autorizações
Artigo 24º
Emissão de Alvará
1. Na sequência do deferimento do pedido e mediante o pagamento das taxas, os serviços emitem o alvará de licença e/ou autorização, sem prejuízo do disposto em regulamento ou lei especial, no qual deve constar, nomeadamente:
a) A identificação do titular: nome, morada ou sede e número de contribuinte; b) Número atribuído;
c) o objecto de licenciamento/autorização, sua localização e características; d) as condições impostas no licenciamento;
e) validade da licença/autorização;
Artigo 25º
Validade das licenças e respectivos alvarás
1. As licenças anuais concedidas da tabela anexa caducam no último dia do ano civil para que foram concedidas, salvo se outro prazo lhe for expressamente fixado, caso em que caducará no dia indicado na respectiva licença.
2. Os prazos das licenças e dos respectivos alvarás são contados em dias sequenciais, nos termos da alínea c) do artigo 279º do Código Civil.
Artigo 26º
Precariedade dos alvarás
Sem prejuízo do disposto em regulamentos e lei especial, todos os licenciamentos e autorizações que sejam considerados precários por disposição legal, podem cessar por motivos de interesse público, devidamente fundamentado, sem que haja lugar a indemnização.
Artigo 27º
Averbamento
1. Sem prejuízo do previsto em legislação especial, poderá ser autorizado o averbamento dos alvarás, mantendo-se as condições e termos em que foram emitidos.
2. O pedido de averbamento de titular de alvará deve s er apresentado no prazo de 30 dias a contar da verificação dos factos que o determine, instruído com o documento que o titulem. 3. Presume-se a autorização dos seus titulares para o averbamento de alvará, a favor das pessoas a quem transmitiram os seus direitos conexos ao título.
Artigo 28º
Apresentação de pedidos fora dos prazos
Sempre que o pedido de renovação de licenças ou alvarás for efectuado fora dos prazos fixados, será a correspondente taxa acrescida de 10% por cada mês de atraso, até um máximo de 50%.
Artigo 29º
Actos Urgentes
Todos os pedidos de documentos, cuja emissão seja requerida com carácter de urgência, será cobrado com um acréscimo de 50% sobre o valor da taxa a cobrar nos temos da Tabela de Taxas e Outras Receitas Municipais, e desde que o pedido possa ser satisfeito no prazo de três dias úteis após a data do registo de entrada do respectivo requerimento.
CAPÍTULO IV
Garantias
Artigo 30º
Garantias Fiscais
2. A reclamação deverá ser deduzida perante o órgão que efectuou a liquidação da taxa no prazo de 30 dias a contar da notificação da liquidação.
3. A reclamação presume-se indeferida para efeitos de impugnação judicial se não for decidida no prazo de 60 dias.
4. A impugnação judicial depende de prévia dedução da reclamação prevista no nº 2 do presente artigo.
CAPÍTULO V
Infracções
Artigo 31º
Contra-ordenações
1. Sem prejuízo da eventual responsabilidade civil, criminal ou disciplinar e das regras previstas em legislação especial ou regulamento municipal, quando aplicável, constitui contra-ordenação:
a) A prática ou utilização de acto ou facto sem o correspondente pagamento das taxas ainda que licenciado ou autorizado, salvo nos casos expressamente admitidos;
b) As infracções às normas reguladoras das taxas e outras receitas municipais;
c) A inexactidão ou falsidade dos elementos fornecidos pelos interessados para liquidação das taxas e outras receitas municipais.
2. Os ilícitos de contra-ordenação são sancionados com coima graduada de um salário mínimo nacional de uma a dez unidades de conta, no caso de pessoa singular, e de duas a vinte unidades de conta, no caso de pessoa colectiva, não podendo em caso algum ser inferior ao benefício auferido pelo sujeito passivo.
3. Em tudo o que não estiver especialmente previsto neste regulamento sobre esta matéria, aplica-se o regime jurídico de contra-ordenações.
CAPÍTULO VI
Actividades específicas
SECÇÃO I
Serviços administrativos
Artigo 32º
Taxas por serviços administrativos
1— A prestação de serviços administrativos pelo Município está sujeita às taxas previstas no Capítulo I - Serviços Administrativos, da Tabela anexa ao presente Regulamento.
SECÇÃO II
Ocupação da via pública e de outros espaços públicos
Artigo 33º
Licenças por ocupação da via pública e outros espaços públicos
A ocupação da via pública e de outros espaços públicos está sujeita às taxas previstas no Capítulo II -
Ocupação da via pública e de outros espaços públicos
, da Tabela anexa ao presente Regulamento.Artigo 34.º
Regime da ocupação da via pública e outros espaços públicos
1 - A cedência do direito de ocupação do domínio público e aproveitamento dos bens de utilização pública é sempre precária, daqui decorrendo não caber ao município, sempre que faça cessar esse direito, o dever de indemnizar os respectivos titulare s.
2 - As empresas concessionárias de serviços públicos que beneficiem de isenção do pagamento de taxas, resultante de legislação especial, deverão requerer a isenção e fazer prova desse direito.
3 - Quando as condições o permitam e seja de presumir a existência de mais de um interessado, poderá a Câmara Municipal promover a arrematação em hasta pública do direito de ocupação. A base de licitação, prazo e condições de pagamento, serão fixados pela Câmara.
4 - Os circos ficam isentos do pagamento da taxa de ocupação de espaços públicos em virtude de se tratar de uma actividade de cariz sócio-cultural em vias de extinção.
5 - Para as licenças anuais, a taxa a cobrar no 1º licenciamento, deverá corresponder apenas aos meses efectivos a que se refere.
Artigo 35.º
Instalações Abastecedoras de Carburantes, de Ar e Água
1 - Às ocupações a que se refere este artigo é aplicável a faculdade prevista no número 3. do artigo anterior.
2 - O trespasse das bombas fixas instaladas na via pública depende de autorização da Câmara.
3 - As taxas de licenças de bombas ou aparelhos de tipo monobloco para abastecimento de mais de um produto ou suas espécies, serão aumentados de 75%.
4 - Pela sua substituição de bombas ou tomadas abastecedoras de ar ou de água por outras da mesma espécie, não é devida a cobrança de novas taxas.
SECÇÃO III
Parcómetros, Parques de Estacionamento e Estacionamento Privativo
Artigo 36º
Parcómetros, Parques de Estacionamento e Estacionamento Privativo
O estacionamento de viaturas em locais com parcómetros, em parques de estacionamento ou em estacionamento privativo está sujeito às taxas previstas no Capítulo III da Tabela anexa ao presente Regulamento.
SECÇÃO IV
Centro Coordenador de Transportes
Artigo 37º
Taxas inerentes ao Centro Coordenador de Transportes
A utilização dos espaços e serviços disponíveis no Centro Coordenador de Transportes está sujeita às taxas previstas no Capítulo IV – Centro Coordenador de Transportes, da Tabela anexa ao presente Regulamento.
SECÇÃO V
Mercados, Feiras e Venda Ambulante
Artigo 38º
Taxas inerentes aos Mercados, Feiras e Venda ambulante
1 - A ocupação dos espaços e a utilização de instalações frigoríficas em Mercados, a ocupação de lugares na Feira, o licenciamento da Venda Ambulante e outros serviços conexos estão sujeitos às taxas previstas no Capítulo V – Mercados, Feiras e Venda Ambulante, da Tabela anexa ao presente Regulamento.
2 - As taxas referentes à Feira Semanal poderão ser liquidadas mensalmente, a solicitação do ocupante, que deverá comunicar por escrito essa preferência, até ao final do ano anterior ao seu pagamento, cujo valor será dividido proporcionalmente pelo número de meses. 3 - Às ocupações do terrado com divertimentos públicos é aplicável a faculdade prevista no número 4 do Artigo 34º.
SECÇÃO VI
Utilização de recintos desportivos
Artigo 39º
Taxas pela utilização de recintos desportivos municipais
1 - A utilização de recintos desportivos municipais, pavilhões, campos de ténis, piscinas e campos de futebol de 11, e, bem assim, as actividades e iniciativas aí promovidas, estão sujeitas às taxas pre vistas no Capítulo V - Utilização de recintos desportivos , da Tabela anexa ao presente Regulamento.
3 - Para a prática de Desporto, as Colectividades legalmente constituídas com esse fim, com sede na área do concelho, ficam isentas do pagamento das taxas fixadas em matéria de ocupação dos equipamentos municipais em actividades de natureza desportiva, de natureza oficial e/ou para treinos.
4 - As autarquias locais beneficiarão de um desconto de 50% sobre as taxas fixadas em matéria de utilização dos pavilhões municipais em actividades de natureza de sportiva organizadas por si com carácter regular.
5 - Os possuidores do "Cartão Sénior Feliz" da Câmara, têm um desconto de 50% na utilização de todos os equipamentos desportivos municipais.
SECÇÃO VII
Cemitérios
Artigo 40.º
Taxas de utilização, actividades fúnebres, concessão de terrenos e outros serviços em Cemitérios
1 - A utilização, actividades fúnebres, concessão de terrenos e outros serviços relacionados com os Cemitérios estão sujeitos às taxas previstas no Capítulo VII – Cemitérios, da Tabela anexa ao presente Regulamento.
2 - Os direitos de concessionários de terrenos ou de jazigos não poderão ser transmitidos por acto entre vivos sem autorização municipal e sem o pagamento de 50% das taxas de concessão de terrenos que estiveram em vigor relativos à área de jazigos ou à sepultura. 3 - Serão gratuitas as inumações de indigentes e nados-mortos, desde que o seja comprovado, por meios idóneos.
4 - Serão pagas antecipadamente as taxas devidas pela inumação, sob pena de as mesmas sofrerem um agravamento de 50% do seu valor, excepto se a data do falecimento ocorrer em fins-de-semana e/ou feriados em que os Serviços Administrativos se encontrem encerrados.
5 – Relativamente às Obras:
5.1 - Mediante a apresentação do respectivo projecto para obras de construção, reconstrução ou grande modificação de jazigos particulares ou para revestimento de sepulturas perpétuas, são devidas as taxas fixadas no R.M.U.E.
5.2. - Serão dispensadas de apresentação do respectivo projecto as pequenas alterações que não afectem a estrutura da obra inicial e desde que possam ser definidas em simples descrição integrada no próprio requerimento.
SECÇÃO VIII
Publicidade
Artigo 41.º
Taxas em bens ou espaços afectos ao domínio público ou destes visíveis ou perceptíveis
2— Todos os ocupantes da via pública com quaisquer suportes ou distribuidores de publicidade devem manter os locais limpos e asseados, sem dano ou perigo para a segurança dos transeuntes e, quando da retirada, são responsáveis pelos estragos resultantes da instalação.
3— Estão isentas de pagamento de taxa as simples tabuletas indicativas dos serviços públicos, hospitais e farmácias, sem prejuízo da respectiva colocação dever ser previamente autorizada pela Câmara.
4— As taxas deste Capítulo acumulam com as fixadas no Capítulo II, sempre que se verifique a ocupação da via pública;
SECÇÃO IX
Utilização de equipamentos culturais
Artigo 42.º
Taxas de utilização de equipamentos culturais municipais
A utilização de equipamentos culturais, como o acesso à Casa Camilo Castelo Branco ou os Serviços prestados pela Biblioteca, está sujeita à taxa prevista no Capítulo IX - Utilização de equipamentos culturais , da Tabela anexa ao presente Regulamento.
Artigo 43.º
Casa Camilo Castelo Branco e Equipamentos Equiparados
1— As visitas efectuadas à Casa C amilo Castelo Branco, aos museus, monumentos municipais e equipamentos equiparados está sujeita ao pagamento de entrada, nos termos da Tabela anexa.
2— A inclusão destes Equipamentos em sistemas integrados de visita e pacotes turísticos ou de promoção que obriguem a medidas excepcionais de isenção ou redução de preço, serão decididas casuisticamente por Despacho do Presidente da Câmara.
3— O Presidente da Câmara poderá ainda, por razões promocionais ou outras de carácter excepcional, dispensar os visitantes destes Equipamentos Culturais do pagamento de bilhete por um período de tempo predeterminado.
SECÇÃO X
Ambiente
Artigo 44.º
Taxas relativas a Ensaios e Medições Acústicas
1 - As actividades de preservação do ambiente e ao ordenamento do território, designadamente, as que respeitam ao ruído, estão sujeitas às taxas previstas no Capítulo X – Ambiente, anexa ao presente Regulamento.
3 - No caso dos estudos relativos ao ruído de vizinhança concluírem que os níveis de ruído excedem o legalmente aceite, será restituído 75% do valor pago aos munícipes reclamantes.
4 - No caso de comprovada debilidade económica do reclamante, poderá o Presidente da Câmara Municipal conceder a isenção do pagamento da tarifa referente à reclamação.
SECÇÃO XI
Outras licenças, autorizações e registos
Artigo 45.º
Taxas relativas a outras licenças, autorizações e registos
1 - O licenciamento, a autorização e os registos previstos nas atribuições e competências municipais por legislação específica aplicável estão sujeitos às taxas previstas no Capítulo XI – Outras licenças, autorizações e registos, anexa ao presente Regulamento.
2 – No que concerne ao Licenciamento de Actividades de Natureza Desportiva e Divertimentos Públicos, a Câmara Municipal, ou o seu Presidente mediante delegação do órgão executivo, pode, em casos devidamente fundamentados, deliberar diminuir em 50% ou não aplicar as taxas previstas neste artigo.
CAPÍTULO VII
Disposições finais
Artigo 46.º
Dúvidas e omissões
Os casos omissos e as dúvidas suscitadas na interpretação e aplicação do presente regulamento, que não possam ser resolvidos pelo recurso aos critérios legais de interpretação e de integração de lacunas, serão esclarecidos e integrados pela Câmara Municipal.
Artigo 47.º
Norma revogatória
1. Com a entrada em vigor do presente regulamento, fica revogado o anterior Regulamento e Tabela de Taxas e Licenças do Município de Vila Nova de Famalicão, aprovado pela Câmara Municipal em 06 de Outubro de 1995 e Assembleia Municipal em 10 de Março de 1995.
2. Consideram-se ainda revogadas todas as taxas constantes de regulamentos municipais aprovadas pelo Município de Vila Nova de Famalicão, em data anterior à aprovação do presente Regulamento e que com o mesmo estejam em contradição.
Artigo 48.º
Remissões
Artigo 49.º
Legislação subsidiária
Em tudo o que não estiver expressamente previsto neste regulamento, são aplicáveis, sucessivamente:
a) A Lei das Finanças Locais; b) A Lei Geral Tributária;
c) A Lei que estabelece o quadro de competências e o regime jurídico de funcionamento dos órgãos dos municípios e das freguesias;
d) O Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais; e) O Código de Procedimento e de Processo Tributário; f) O Código de Processo nos Tribunais Administrativos; g) O Código de Procedimento Administrativo.
Artigo 50.º
Entrada em Vigor
TABELA DE TAXAS E LICENÇAS
Município de Vila Nova de Famalicão
CAPÍTULO I
Serviços Administrativos
Artigo 1º
Prestação de Serviços e Concessão de Documentos
1 - Alvarás não especialmente contemplados na presente tabela exceptuando os
de nomeação ou de exoneração, cada
16,50
2 - Atestados e documentos análogos ou confirmações de outros, cada
4,40
3 - Certidões:
3.1. De teor, por fotocópia:
a) Não excedendo uma lauda ou face, cada
8,80
b) Por lauda ou face, além da primeira, ainda que incompleta
1,75
3.2. Narrativas, O dobro da rasa
3.3. Fotocópias autenticadas de documentos arquivados.
a) Não excedendo uma lauda ou face, cada
3,75
b) Por lauda ou face, além da primeira
1,75
3.4. Fotocópias simples (não autenticadas) de documentos arquivados,
a) Não excedendo uma lauda ou face, cada
0,70
3.5. Concessão de 2ªs. vias de documentação não especificadas nesta tabela,
por cada documento
7,70
4 - Afixação de Editais relativos a pretensões que não sejam de interesse
público, cada
7,70
5 - Buscas: - por cada ano
2,00
6 - Averbamentos não previstos particularmente nesta tabela, cada
5,50
7 - Fornecimento de colecções de cópias ou outras reproduções de processos
relativos a empreitadas e fornecimentos, ou semelhantes, cujo preço não esteja
estabelecido no programa de concurso ou outros processos.
7.1. Por cada colecção
40,70
7.2. Acresce, por folha fotocopiada ou reproduzida
1,75
8 - Fornecimento de fotocópias pelos Serviços do Arquivo Municipal, com fins
didácticos e culturais e quando legalmente autorizados:
8.1. De documentos depositados, excepto Diários da República - cada:
a) Formato A4
0,45
b) Formato A3
0,60
a) Formato A4
0,23
b) Formato A3
0,30
8.2. Digitalização de documentos:
8.2.1. Documentos escritos – cada
a) Formato A4
0,65
b) Formato A3
0,90
8.2.2. Documentos iconográficos - cada:
a) Formato A4
1,30
b) Formato A3
2,00
8.3 Buscas, por cada período de uma hora
5,50
8.4. Transcrições efectuadas pelos Serviços, Por cada página A4, 35 linhas,
corpo 12
20,90
9 - Emprego de substâncias explosivas cada - requisição de 10 Quilos
4,40
10 - Registo de minas, pedreiras e exploração das águas de nascente. (Taxas
fixadas em legislação especial).
11 - Termos de abertura e encerramento em livros sujeitos a esta formalidade,
cada
3,75
12 - Mapa de horário de funcionamento de estabelecimentos de venda ao público
e prestação de serviços, cada
14,30
13 - Pedido de alargamento excepcional do horário de funcionamento de
estabelecimentos de venda ao público e prestações de serviço
14,30
Artigo 2º
Licenciamento e Registo de Veículos
1 - Licença de condução de ciclomotores, motociclos e veículos agrícolas
1.1. Emissão
27,50
1.2. Revalidação, troca, 2ª. via e mudança de residência
11,00
CAPÍTULO II
Ocupação da Via Pública e Outros Espaços Públicos
Artigo 3º
Licenças por Ocupação da Via Pública e Outros Espaços Públicos
1 - Ocupações diversas:
1.1. Dispositivos para anúncios ou reclamos por metro quadrado ou fracção de
1.2. Mesas e cadeiras - por metro quadrado ou fracção e por mês
3,10
1.3. Guarda-ventos anexos aos locais ocupados na via pública.
a) Por metro linear ou fracção e por mês
2,20
1.4. Divertimentos públicos e actividades similares:
a) Por cada m2 ou fracção e por dia
0,38
1.5. Ocupação com cabines, armários, marcos postais ou similares
a) Por cada m2 ou fracção e por ano
71,00
1.6. Outras ocupações da via pública e/ou espaços públicos:
a) Taxa por m2 ou fracção e por mês
5,90
2 - Ocupação do subsolo do domínio público ou da via pública:
2.1. Construção ou instalação de depósitos subterrâneos, com excepção dos
destinados a bombas abastecedoras:
a) Por m3 ou fracção e por ano
41,20
2.2. Tubos, condutas, cabos condutores ou semelhantes:
a) Por metro linear ou fracção e por ano
1,30
Artigo 4º
Instalações Abastecedoras de Carburantes, de Ar e Água
1 - Bombas ou aparelhos abastecedores de carburantes, instalados ou
abastecendo na via pública, Por cada e por ano ou fracção
1.1. Instalados inteiramente na via pública
402,40
1.2. Instalados na via pública mas com depósito em propriedade particular
268,30
1.3. Instaladas em propriedade particular, mas com depósito na via publica
150,90
2 - Bombas de ar ou de água - por cada uma e por ano:
2.1. Instaladas inteiramente na via pública
57,15
2.2. Instaladas na via pública, mas com depósito ou compressor em propriedade
particular
26,80
2.3. Instalados em propriedade particular, mas com depósito ou compressor na
via pública
26,80
2.4. Instalados inteiramente em propriedade particular, mas abastecendo na via
pública
26,80
3 - Bombas volantes, abastecendo na via pública- cada uma e por ano:
3.1. Com compressor saliente na via pública
32,15
CAPÍTULO III
Parcómetros, Parques de Estacionamento e Estacionamento
Privativo
Artigo 5º
Parcómetros, Parques de Estacionamento e Estacionamento
Privativo
1 - Parcómetros, Taxa / Hora
0,50
2 - Parque D. Maria II
1º Quarto de Hora
0,20
2º ao 4º Quarto de Hora
0,10
5º ao 8º Quarto de Hora
0,09
9º ao 12º Quarto de Hora
0,08
10º ao 16º Quarto de Hora
0,07
17º Quarto de Hora e Seguintes
0,06
CAPÍTULO IV
Centro Coordenador de Transportes
Artigo 6º
Centro Coordenador de Transportes
1. Ocupação dos espaços - Taxa mensal:
1.1. Ocupação das lojas:
a) Lojas nºs. 1-C e 1-D
213,10
b) Lojas nºs 5, 6, 7, 8, 9 e 10
225,55
c) Lojas nºs 4 e 11
237,40
d) Loja nº 3
833,10
e) Loja nº 12
311,00
f) - Loja nº 14
342,05
1.2. Escritórios, bilheteiras, armazéns e Estação de Serviço, por m2 ou fracção
2,60
1.3 Cais - cada/mês
59,25
CAPÍTULO V
Mercados, Feiras e Venda Ambulante
Artigo 7º
Ocupação dos Mercados e Instalações Frigoríficas
1 - Ocupação e utilização do mercado - taxas mensais:
1.1. Ocupação de lojas interiores:
a) Loja nº 9-A
99,10
b) Loja nºs 10, 11, e 12
107,60
c) Lojas nºs 13, 14, 15, 16 e 17
121,75
d) Lojas nºs 1, 2, 3 e 4
155,70
e) Loja nºs 5, 7, 8, 9, 18 e 19
181,20
f) Loja nº 6
203,85
g) Lojas designadas de A a J - cada
124,55
1.2. Bancas do Município:
a) Para venda de peixe
23,00
b) Outras
19,20
1.3. Ocupação do terrado do mercado:
- Por cada m2 ou fracção e por dia
0,21
2 - Utilização das Câmaras frigoríficas do mercado:
2.1. Por cada gancho:
a) por dia
1,25
b) por mês
16,90
2.2. Por caixa de pescado com as dimensões normalizadas de 0,85m por 0,50m
por 0,30m:
a) por dia
1,15
b) por mês
8,45
2.3. Aberturas extraordinárias das câmaras frigoríficas, nunca excedendo cinco
minutos, cada uma
10,40
Artigo 8º
Feira Semanal e Ocupação do Terrado
1 -Feira semanal - taxa semestral de ocupação de terrado e por cada m2 ou
fracção:
1.1. Géneros alimentícios, produtos agrícolas, aves de capoeira e coelhos,
expostos por revendedores
8,90
1.3. Rendas, bordados, miudezas, artigos de ourivesaria, fazendas, tecidos,
malhas, peças de vestuário e calçado
19,80
1.4. Outros artigos ou produtos
15,85
1.5. Artesanato
0,00
2 - Ocupação do terrado por veículo de tracção animal ou por viaturas
automóveis, quando autorizada pela Câmara:
2.1. Cada veículo pesado de carga - por dia
32,65
2.2. Cada veículo ligeiro de carga - por dia
16,35
2.3. Cada veículo ligeiro - por dia
8,90
2.4. Cada atrelado ou veículo de tracção animal não pertencente a produtor
agrícola
4,90
3 - Outras ocupações de terrado da feira semanal:
3.1. Divertimentos públicos e actividades similares - por cada m2 e por dia
0,40
Artigo 9º
Venda Ambulante
1 - Venda ambulante em local fixo demarcado pela Câmara Municipal - taxa
mensal:
1.1. Fruta:
a) Até 80m2
586,45
b) Até 100m2
733,05
1.2. Artesanato até 40m2
0,00
1.3. Brinquedos até 20m2
73,30
1.4. Doces Regionais até 20m2
58,65
Artigo 10º
Outras Taxas
1 - Prestação de Serviço a feirantes, vendedores ambulantes, titulares de
autorização de venda no Mercado Municipal, incluindo impressos e respectivos
cartões:
1.1. Por modalidade e por cada processo
149,65
CAPÍTULO VI
Utilização de Recintos Desportivos
Artigo 11º
Pavilhões Municipais
1 - Pavilhões Municipais - utilização/hora:
1.1. Recintos principais
21,15
1.2. Recintos secundários
19,00
1.3. Ginásio
9,25
1.4. Outros recintos
5,30
Artigo 12º
Campos de Ténis
1 - Campos de Ténis - utilização/hora:
4,15
1.1. Sem luz artificial - adultos (2 pessoas)
2,90
1.2. Até aos 18 anos ( 2 pessoas)
1,65
1.3. Mais de 65 anos (2 pessoas) 40% do valor da taxa dos adultos.
5,15
1.4. Com luz artificial (2 pessoas)
0,40
1.5. Em qualquer um dos casos a utilização dos campos por um grupo superior
a duas pessoas implica o pagamento adicional por cada utilizador a mais
4,15
Artigo 13º
Piscinas Municipais
1 - Piscinas Municipais - utilização/hora:
1.1. Piscinas cobertas - entrada individual:
1.1.1. Adultos
2,80
1.1.2. Menores de 18 anos
2,00
1.1.3. Maiores de 65 anos, 40% do valor da taxa dos adultos.
1,15
1.2. Prática desportiva com acompanhamento de monitor:
1.2.1.1. Menores de 18 anos
10,00
1.2.1.2. Maiores de 65 anos, 40% do valor da taxa de inscrição.
5,00
1.2.2. Mensalidade:
1.2.2.1. Menores de 18 anos
18,00
1.2.2.2. Maiores de 65 anos, 40% do valor da taxa dos restantes casos.
9,00
1.2.2.3 Restantes casos
2,50
1.3. Piscinas descobertas - entrada individual:
1.3.1. Adultos
2,55
1.3.2. Menores de 18 anos
1,75
1.3.3. Maiores de 65 anos, 40% do valor da taxa dos adultos.
1,00
1.4. Sauna:
- Entrada individual
2,85
1.5. Piscina e Sauna:
- Entrada individual
4,55
Artigo 14º
Campos de Futebol
Campos de Futebol de 11 - Utilização por Hora
24,65
CAPÍTULO VII
Cemitério Municipal
Artigo 15º
Utilização e actividades fúnebres
1 - Inumação em covais:
1.1. Sepultura temporária de 2 metros, cada
24,75
1.2. Sepultura temporária de 1 metro, cada
10,60
1.3. Sepulturas perpétuas:
a) com 1,15 m de profundidade
37,10
b) com 1,70 m de profundidade
63,60
1.4. Em jazigos particulares:
a) com 1,15 m de profundidade
58,30
b) com 1,70 m de profundidade
70,65
c) capelas ou subterrâneos
88,35
d) ossadas ou urna cinerária (cinzas)
23,00
1.5. Inumação em local de consumpção aeróbia:
a) gavetão para cadáveres com carácter temporário (3 anos) cada
26,50
b) por cada ano, para além do período legal de inumação (3 anos)
31,80
2 - Exumação - por ossada, incluindo limpeza e trasladação dentro do cemitério
114,85
- Exumação e inumação de ossadas efectuadas na mesma sepultura.
31,80
3 - Depósito transitório de caixões:
a) pelo período de 48 horas
0,00
b) pelo período de 15 dias ou fracção (para efeito de obras)
21,20
Artigo 16º
Concessão de Terrenos
1 - Concessão de terrenos:
1.1. Para sepultura perpétua
523,05
1.2. Para construção de jazigos:
a) pelos primeiros 3m2 ou fracção
782,35
b) o quarto m2
391,20
c) o quinto m2
532,00
d) o sexto m2
751,05
e) o sétimo m2
844,95
f) cada m2 ou fracção a mais
938,80
1.3. Concessão de ossários: com carácter perpétuo - cada
261,50
1.4. Ocupação de sepultura temporária para além do período legal de inumação
(3 anos), enquanto houver disponibilidade de terreno:
a) por cada ano ou fracção
17,70
b) pelo período de 3 anos
70,65
Artigo 17º
Serviços Diversos
1 - Serviços diversos:
1.1. Trasladação do e para o exterior (incluindo exumação):
a) de ossadas ou cinzas – cada
42,40
1.2. Vistoria para actos de soldagem em caixões de zinco realizadas
excepcionalmente fora do cemitério
97,15
1.3. Averbamento em título de jazigo ou de sepultura perpétua
44,20
1.4. Reabertura do cemitério fora do período normal do horário de
funcionamento
53,00
1.5. Aplicação de produto biológico para degradação de lixiviados - cada saco
35,35
1.6. Pedidos para efectuar pequenas obras que dispensem projecto de acordo
com a 4ª observação nº. 2, bem como abertura de Sep./Jazigo para verificações
21,20
CAPÍTULO VIII
Publicidade
Artigo 18º
Taxas devidas pela utilização de meios publicitários
1. Publicidade em Chapas, placas, tabuletas, letras soltas, símbolos ou vitrinas e
outros semelhantes
1.1. Chapas, placas e tabuletas, por unidade e por m2 ou fracção e por ano
27,50
1.2. Letras soltas, símbolos ou vitrinas
a) Por m2 ou fracção de um polígono rectangular envolvente dos
elementos publicitários considerados na sua globalidade, e por ano ou fracção
6,90
b) Por m2 ou fracção de um polígono rectangular envolvente dos
elementos publicitários considerados na sua globalidade, e por mês ou fracção
3,45
2. Painéis, Mupis e Semelhantes
a) Por m2 ou fracção e por ano
52,75
b) Por m2 ou fracção e por mês
8,80
3. Bandeirolas
a) Por m2 ou fracção e por ano
46,15
b) Por m2 ou fracção e por mês
7,70
4. Faixas, Pendões, Bandeiras e Outros Semelhantes
a) Por m2 ou fracção e por mês
7,70
5. Cartazes, Dísticos Colantes, Panfletos e Outros Semelhantes
5.1. Por m2 ou fracção de cada e por semana ou fracção
3,50
5.2. Distribuição de panfletos ou outros semelhantes, por dia
a) até 1000 unidades
5,20
b) mais de 1000 unidades
10,45
6.1. Com publicidade colocado na via pública
a) Por m2 ou fracção de um polígono rectangular envolvente dos elementos
publicitários considerados na sua globalidade e por ano
17,30
6.2. Com publicidade sem ocupar a via pública
a) Por m2 ou fracção de um polígono rectangular envolvente dos elementos
publicitários considerados na sua globalidade e por ano
8,65
6.3. Sem publicidade colocado na via pública
a) Por m2 ou fracção e por ano
8,65
7. Anúncios Luminosos, Iluminados, Electrónicos e Semelhantes
a) Por unidade e por m2 ou fracção e por ano
15,40
8. Publicidade Sonora
8.1. Aparelhos de emissão sonora, nomeadamente colunas, altifalantes e
similares, instalados em local fixo - por cada local de emissão e por dia ou
fracção
5,75
8.2. Aparelhos de emissão sonora instalados em viatura ou reboque - por dia ou
fracção
55,40
9. Unidades Móveis Publicitárias, Veículos Automóveis e Outros Meios de
Locomoção
9.1. Veículos ligeiros de passageiros, de mercadorias ou mistos, transportes
públicos e táxis, Por veículo e por ano ou fracção
52,20
9.2. Veículos pesados de passageiros, mercadorias ou mistos, Por veículo e por
ano ou fracção
104,45
9.3. Unidades móveis publicitárias, Por veículo e por dia ou fracção
26,10
9.4. Meios aéreos, Por mensagem publicitária e por dia
52,20
10. Balões, Insufláveis e Semelhantes, Por cada e por dia
26,10
11. Máquinas de Venda Automática, Por cada e por ano ou fracção
83,55
12. Outros Suportes Publicitários
12.1. Nos casos em que o suporte publicitário for apenas mensurável em
medidas lineares
a) Por metro linear ou fracção e por ano ou fracção
11,00
b) Por metro linear ou fracção e por mês ou fracção
2,75
12.2. Nos casos de suportes publicitários não mensuráveis por qualquer das
formas referidas nos artigos anteriores e no número anterior
a) Por ano ou fracção
21,95
CAPÍTULO IX
Equipamentos Culturais
Artigo 19º
Taxa devida pelo acesso à Casa Camilo Castelo Branco
Entrada, por pessoa
1,25
Artigo 20º
Biblioteca Municipal
1. Emissão de 2ª Via do Cartão de Utilizador
0,50
2. Impressão de Ficheiros
2.1. Por folha A4, a preto e branco
0,05
2.2. Por folha A4, a cores
0,10
3. Cedências do Auditório
3.1. Manhãs ou tardes de segunda a sexta-feira
51,05
3.2. Manhãs ou tardes de sábado ou domingo
104,60
3.3. Noites de segunda a quinta-feira
153,15
3.4. Noites de sexta-feira, sábado ou domingo
209,20
CAPÍTULO X
Ambiente
Artigo 21º
Taxas devidas por Ensaios e Medições Acústicas
1. Reclamação Ruído Vizinhança
222,40
2. Incomodidade Acústica
2.1. Dias úteis
250,10
2.2. Dias não úteis
360,75
2.3. Período nocturno
360,75
3. Isolamento Sonoro
3.1 Paredes Exteriores
416,10
3.2. Sons de condução aérea
443,75
3.3. Sons de percussão
443,75
3.5. Determinação de Tempos de Reverberação
167,10
3.6. Nível sonoro produzido por um equipamento
167,10
3.7. Nível de potência sonora emitida por um equipamento
250,10
4. Exposição pessoal diária ao ruído, por pessoa
4.1. Sem execução de ficha individual
56,45
4.2. Com execução de ficha individual
62,00
4.3. Valor max de picos a que um indivíduo está exposto
67,50
5. Classificação Acústica
5.1. No exterior de um local
499,10
5.2. No exterior de uma zona
1.107,75
5.3. No interior de um local com actividades de concentração
250,10
CAPÍTULO XI
Outras Licenças, Autorizações e Registos
Artigo 22º
Divertimentos Públicos
1 - Licença de Funcionamento de recintos itinerantes ou improvisados
41,20
- por cada dia além do primeiro
6,60
2 - Licença acidental de recintos para espectáculos de natureza artística
20,90
- por cada dia além do primeiro
4,40
3 - Pelas vistorias realizadas no âmbito do presente artigo, serão devidas as taxas
previstas no nº. 11.7 do R.M.U.E.
41,20
Artigo 23º
Licenciamento da Actividade de Transportes de Aluguer em
Veículos Ligeiros de Passageiros (Táxis)
1- Emissão da licença
331,50
2- Averbamento
80,80
Artigo 24º
Licenciamento de Espectáculos de Natureza Desportiva e
Divertimentos Públicos
1. Pelo licenciamento de espectáculos de divertimentos públicos, são cobradas as
seguintes taxas:
1.1. Licenciamento de arraiais, romarias e bailes
14,30
1.2. Licença especial de ruído
64,30
1.3. Licenciamento de festas tradicionais
11,45
2 – Pelo licenciamento da realização de provas desportivas são cobradas as
seguintes taxas:
2.1. Prova organizada por associação desportiva concelhia e o evento
decorrer num só local com carácter fixo
46,25
2.2. Prova organizada por associação desportiva concelhia e o evento
decorrer em via pública, por quilómetro
15,40
2.3. Prova organizada por associação concelhia e o evento decorrer num só
local com carácter fixo
55,50
2.4. Prova organizada por associação concelhia e o evento decorrer em via
pública, por quilómetro
18,50
2.5. Prova organizada por associação, agremiação, federação ou outra pessoa
colectiva e singular sedeada fora do concelho e o evento decorrer num só local
com carácter fixo
185,00
2.6. Prova organizada por associação, agremiação, federação ou outra pessoa
colectiva e singular sedeada fora do concelho e o evento decorrer em via
pública, por quilómetro.
61,70
Artigo 25º
Licenciamento da Exploração de Máquinas de Diversão
1. Licenciamento semestral (por cada máquina):
83,55
2. Licenciamento anual (por cada máquina)
125,30
3. Licenciamento mensal (por cada máquina)
20,90
4. Registo (por cada máquina)
82,45
Artigo 26º
Licenciamento da Actividade de Guarda-Nocturno e Vendedor
Ambulante de Lotarias
1. Licenciamento da actividade
23,10
2. Renovação da licença
5,50
3. Averbamentos
4,40
Artigo 27º
Licenciamento da Actividade de Acampamentos Ocasionais
Licenciamento da Actividade, por dia
14,30
Artigo 28º
Licenciamento da Actividade de Agência de Venda de Bilhetes para
Espectáculos
1. Licenciamento da actividade
57,15
2. Averbamentos
13,20
Artigo 29º
Licenciamento de Fogueiras e Queimadas
Licenciamento da Actividade
11,55
Artigo 30º
Licenciamento da Actividade de Leilões
Artigo 31º
Serviços de Metrologia
As taxas a cobrar são fixadas em Legislação especial.