• Nenhum resultado encontrado

Relatório VER-SUS Alagoas Verão 2015

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Relatório VER-SUS Alagoas Verão 2015"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

Relatório VER-SUS Alagoas Verão 2015

Camilla Louise de Melo (Facilitadora)

Graduanda em Odontologia pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

APRESENTAÇÃO

Meu nome é Camilla Louise de Melo, sou acadêmica do oitavo período de Odontologia na UFAL, em Maceió, onde também resido atualmente.

Meu interesse por Saúde Pública foi sendo despertado ao longo da formação a partir das disciplinas de Saúde Coletiva e, da participação do Programa de Educação pelo Trabalho para Saúde (Pró/PET-Saúde). Além disso, a vontade de trabalhar pela comunidade e a insatisfação trazida da formação deficiente para essa área, mesmo estudando em uma universidade pública, fez com que me interessasse pelo Projeto VER-SUS, que me foi apresentado por uma colega de curso.

PERÍODO DE PRÉ-VIVÊNCIA

Conhecendo um pouco mais do projeto, fui convidada a ser facilitadora durante a vivência, o que me deixou muito motivada e ansiosa e, ao mesmo tempo, muito insegura de como seria o processo de facilitação, já que seria também seria vivente pela primeira vez. Tivemos então, vários dias de formação, necessários para que aprimorássemos nossa base teórica a respeito dos assuntos que seriam abordados na vivência para que pudéssemos guiar as discussões, suscitar questionamentos e para entendermos melhor o papel do facilitador. Pensamos a vivência de acordo com alguns eixos, em que tinhamos 10 facilitadores, metade destes ainda não tinham vivenciado o VER-SUS, então dividimos duplas de facilitadores, sendo um que já viveu e outro não. Cada dupla ficaria responsável por conduzir um eixo, o que proporcionou um pouco mais se segurança com relação ao andamento da condução do eixo diário.

PERÍODO DE VIVÊNCIA

A vivência foi realizada no município de Arapiraca durante os dias 23 a 31 de Janeiro. A escolha foi devido a sua ampla cobertura de servições de saúde, sendo um referencial para todo o estado.

23/01- Sexta-feira (Recepção e Acolhida):

(2)

de Saúde Local. Vimos que mais de 80% da população do município é assistida pela atenção básica e como eles não se reestringiam apenas aos serviços de saúde, mas como eles entendiam que ações em outras áreas também eram importantes no bem-estar da população. Números e dados que surpreenderam e que nos instigaram e nos motivaram para os próximos dias.

Após os momentos de apresentações, iniciamos as atividades com a confecção e relatos sobre a 1ª Impressão do SUS, o que os viventes tinham em mente o que era o Sistema único de Saúde, como funcionava, o que era o SUS para cada um deles a partir do que vivenciaram até então ou ouviram falar. Foi um momento importante para reflexão e início de (des)contrução de diversos conceitos. Houve a distribuição das camisas e mochilas como símbolo da militância e para que dessem suporte durante os dias que viriam.

Feito isso, partimos para a divisão dos Núcleos de Base (NB’s), os grupos que ficariam responsáveis por diversas atividades durante toda a vivência como alvorada, mobilização, elaboração de místicas, culturais, relatorias e limpeza dos ambientes. Cada NB contava com dois facilitadores e seis viventes. Foram confeccionados materiais que caracterizassem o grupo. Foi um momento de descontração e trabalho coletivo, em que juntos, nomeamos cada NB, dando sua identidade. Neste momento também, foi realizado o Contrato de ConVivência, em que juntos, apresentamos os acordos e compromissos estabelecidos para a convivência ao longo dos dias de estágio. Foi um momento importante para o estabelecimento do diálogo e de entendimento que estávamos todos construíndo o nosso espaço e nossas normas, em que todos podiam se integrar, participar e dividir atividades, deixando de lado aquelas regras impositivas em que não havia participação em conjunto.

Os dias de vivência foram divididos em eixos, para facilitar o entendimento e compreensão de uma cronologia e sequência de conteúdos e fatos que ajudaram a contruir o SUS que temos hoje.

24/01- Sábado (Eixo Sociedade):

(3)

e a si mesmo. Partimos para a leitura do poema “O analfabeto político”, de Bertold Brecht. Foram divididos então os Grupo de Leitura (GL’s), sendo este a NB dividida por dois, com um facilitador e 3 viventes cada. Realizamos então para a leitura e debate de capítulos do livro de Sérgio Lessa e Ivo Tonet, “Introdução à Filosofia de Karl Marx”. De volta a plenária, os GL’s se reuniram novamente para explanar seu capítulo do texto e, no final, houve a discussão geral do texto.

À tarde, realizou-se a dinâmica da “Fábrica de sapatos”, demonstrando como funcionava a “mais-valia”, relacionando a dinâmica com o texto lido mais cedo, de comos são as relações entre patrão e operário, estudando mais a fundo a origem disso. Depois, assistimos ao filme “Em busca da terra sem veneno”, quando partimos novamente para pequenos debates em GL’s e confecionamos materiais lúdicos com músicas, teatros e poemas para explicar o que entendíamos do assunto, sempre relacionando com o contexto da saúde e da nossa formação profissional.

À noite,o debate foi sobre Racismo. Iniciamos o momento com caracterização dos facilitadores e viventes com tinta preta e turbantes, relacionando à descendência negra. Com as luzes apagadas, velas acesas e relatos de descasos contra os negros, foi feito então o questionamento “E vocês, quem são?”, para que contássemos experiências que acompanhamos ou vivenciamos com relação ao racismo. Foi um momento de expressar e compartilhar muitos sentimentos como dor, raiva e emoção. Assistimos alguns vídeos como “Gritara-me Negra!”, poema musicado de Victoria Santa Cruz, bastante forte e tocante. Iniciamos então a discussão sobre racismo, levantando muitas polêmicas e questionamentos.

Seguimos então para a cultural, contando com músicas típicas, muita alegria e descontração, aberta para conversas sobre o dia.

25/01- Domingo (Eixo Mov. Sanitário):

Após os momentos da mística e de descontração com brincadeiras que sempre eram feitas nos momentos de plenária “De quem pra quem?”. Iniciamos a plenária com a leitura, pelas GL’s trazendo posteriormente ao debate, dos capítulos do textos: “A construção do SUS: Histórias da reforma sanitária e do processo participativo” do Ministério da Saúde e “Determinação social da saúde e reforma sanitária”, do CEBES. Conhecemos, a partir daí, a sequência de acontecimentos que levaram à construção do movimento Sanitário, todo o impacto e influência da ditadura militar e opressão diante de um sistema de saúde desigual e de uma população insatisfeita.

(4)

pautado no capital, onde regem as vontades dos mais ricos, das indústrias farmacêuticas, dos planos de saúde, onde o pobre é excluído de boa parte do processo, onde ainda falta participação de toda comunidade no fortalecimento de políticas públicas, relembrando também o papel do profissional de saúde, que durante a reforma sanitária foi um aliado chave para a derrubada de antigos conceitos e que até hoje é assim. Temos que nos empoderar do sistema, ele é nosso e temos que lutar por ele, temos que voltar nossa formação profissional para a militância sim, pois todos nós somos atores nesse processo!

Por fim, elaboramos uma linha do tempo num grande painel com os acontecimentos da Reforma Sanitária.

Pela noite, retomamos a temática das opressões para falar sobre o machismo. Os facilitadores responsáveis começavam a retratar o que as mulheres passavam, mas para os homens! Eles eram “xavecados”, assediados, colocando-os em situações constrangedoras para sentirem aquilo que algumas mulheres sentem ao sofrer algo do tipo. Ao final, muitos deram seus depoimentos e debateram sobre o assunto.

A noite foi seguida da cultural.

26/01- Segunda-feira (Eixo Atenção Primária):

Pela manhã, fomos divididos em Grupos de Vivência (GV’s), vale ressaltar que os GV’s eram compostos por pessoas diferentes de cada NB e GL. Partimos então para as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para conhecer um pouco mais de seu funcionamento.

(5)

Na volta, já no período da tarde, partimos para a leitura dos textos “Atenção Primária e Promoção da Saúde”, CONASS e Ministério da Saúde e “Núcleo de Apoio à saúde da família” . Contamos com a presença, novamente, das representações das coordenações de Atenção Básica e Promoção da Saúde da Secretaria de Saúde Municipal, iniciando o debate, esclarecendo algumas dúvidas e entendendo o papel da Atenção Básica (leia-se básica, não primária devido ao abrangente contexto que a primeira abrange, como o conceito amplo de saúde, que esta não é só a ausência se saúde e sim de uma gama de fatores políticos, econômicos, sociais e culturais, e que as unidades tem esse papel também, deixando de ser apenas mais um nível de atenção) como porta de entrada para os demais serviçoes nas diferentes complexidades, sendo aquela que está junto à comunidade, garantindo seus direitos.

Logo após assistimos o vídeos “O dia em que o SUS visitou o cidadão”, relembrando o papel de toda a comunidade para a consolidação dos serviçõs de saúde no país.

Retomamos, à noite, o debate sobre opressões, primeiro foram feitas caracterizações (meninos vestidos de mulher e meninas de homem) e novamente, no ambiente com iluminação propícia, alguns bonecos foram desenhados no chão e a cada relato de violência contra alguém devido sua opção sexual que escutávamos enquanto de olhos fechados, alguns corpos foram pintados de vermelho (representando o sangue).

(6)

diversas perguntas do que seria ou não homossexual. Discutimos, a partir daí, noções de sexo, gênero e sexualidade.

27/01- Terça-Feira (Eixo Integralidade e Humanização):

Já pela manhã, fomos visitar diferentes unidades de atenção secundária e terciária. Meu GV visitou o Hospital Regional de Arapiraca, localizada na região central da cidade. O hospital mantem um convênio com a Sociedade Beneficente Nossa Senhora do Bom Conselho que contribui com a gestão, já que antes quem administrava era o estado, correndo até o risco de fechar as portas. O hospital conta com atendimentos como pediatria, maternidade, pronto-socorro e ortopedia. Vale ressaltar que 96% de todo atendimento feito no hospital é financiado pelo SUS. Assim que entramos, percebemos a alta demanda que recebe este hospital, para uma estrutura insuficiente. Vemos a organização do atendimento, como atuam os profissionais das diversas áreas. Fomos conduzidos ao auditório, onde conversamos com um dos diretores do hospital, e notamos a falta de comunicação entre os sistemas de saúde e as secretarias de saúde locais e estaduais, principalmente na relação entre Unidades Básicas e as de atenção secundária; e entre as regiôes de saúde responsáveis por casa município.

À tarde, assistimos ao vídeo “Integralidade” e explanação do conceito de Humanização, trazido pela política do HumanizaSUS, de co-gestão, clínica ampliada e acolhimento. Foi realizada a dinâmica da “teia” em que falávamos em uma palavra como tinha sido a vivência, entendendo que temos que agir todos em conjunto, com conexões entre os níveis de atenção e rassaltando, novamente, o papel do profissional em tudo isso e o contole social como objeto de mudança do sistema.

28/01- Quarta-feira (Eixo Saúde Mental):

(7)

mesmo tempo tão frágil, onde não temos controle sobre nossa própria mente e como o conceito de “cuidado” deve vir a tona, substituindo o somente “tratar”.

Não poderia esquecer de citar, um trechinho de uma carta feita por um desses pacientes que encontrei em cima da mesa onde faziam artesanatos e que me marcou profundamente, que me fez lembrar de tudo aquilo que eles devem sentir, não apenas como pacientes, mas como humanos:

“Obrigado Senhor, por todos, pelos meus filhos. Obrigado por todos Senhor, agradeço pela saúde dos meus filhos, pelos meus olhos, enxergar, boca, dentes, por respirar, amo-te senhor por ter um doutor, as enfermeiras, da limpeza, da cozinha, todos são bons, do seu jeito, como não tanto mas como tenho, tenho minhas pernas, amores, desamores, um pai, meio ruim, mas tenho. Arthur, Alisson, filhinhos que amo. Sou tão feliz por ter a familia Ferro. Pai, eu te amo.”

Antes se irmos embora, ainda tivemos uma conversa com o psicólogo, que só ratifica as dificuldades encontradas na unidade e o papel de cada nível de atenção e instituições para o sucesso e inserção do usuário na sociedade.

No período da tarde, assistimos ao vídeo “Entre as grades e a liberdade”, iniciando o debate e discussão sobre as experiências so dia.

No fim da tarde, fomos para a vivência no assentamento do MST José Elenilson, situado no povoado Mutuns, zona rural de Junqueiro-AL.

Fomos recebidos de maneira muito calorosa pelos moradores da comunidade, assim que chegamos, estavam todos esperando por nós de braços abertos, e recebemos abraços calorosos de todos, até das muitas crianças que haviam por lá. A cerimônia de abertura contou com a mística preparada pelos membros do MST, e canto do hino do movimento juntamente com o hasteamento de sua bandeira. Além dos moradores, estavam presentes coordenadores dos setores de educação, cultura e comunicação que articularam conosco durante o período de formações e que guiaram os momentos durante a vivência. Nesta mesma noite, nos foi apresentado o que era o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, com ajuda, também, do vídeo oficial do 6º Congresso Nacional do movimento, realizado em 2014.

Foi-nos apresentados os coordenadores de cada setor em que era dividida a organização no MST, educação, cultura, finanças, etc. e nos repassado o cronograma. Cada NB foi dividida em dois novamente, e acolhida por um morador para vivenciarmos um pouco da sua rotina no dia seguinte.

29/01-Quinta-feira (Eixo Mov. Sociais):

(8)

MST, como funcionam as formações, e as atividades dentro do setor. Foi bastante importante conhecer a organização dentro da comunidade, é algo que não parte somente de um, mas de um coletivo, onde cada um tem sua função dentro do assentamento. Devemos conhecer a luta de todos para a consolidação do ainda pré-assentamento, que se iniciou há aproximadamente 7 anos e que ainda não foram reconhecidos como assentamento.

Depois dessa breve conversa, fomos conhecer a roça de dona Edna, e sim, botamos a “mão na massa”, mesmo contra a vontade dela, que não queria nos submeter a isso, mas precisávamos conhecer o trabalho e o esforço diário de cada morador. Ela tem duas roças onde planta mandioca, e explicou que os moradores dividem as atividades braçais durante os dias. Deixando um pouquinho o trabalho de lado, fomos conhecer um pouco mais o território do assentamento e tivemos um momento de lazer na “barragem” onde encontramos outros grupos de vivência e pudemos compartilhar aquele momento tão agradável. Na volta ela nos mostrou um pouco mais de outras formas de renda, como o artesanto com crochês e confecção de sabonetes que vende nas feiras camponesas, dentro da própria comunidade ou nas viagens que realiza.

Já na volta ao local de alojamento, houve o almoço e uma palestra sobre Reforma Agrária Popular, onde entendemos melhor os objetivos do movimento, a luta contra a Agroindústria excludente, os latifúndios, e os alimentos cheios de agrotóxico que tanto faz mal para aqueles que plantam quanto para os que comem, relacionando tudo isso à saúde, como a posse de terra, a divisão de trabalhos e a quebra dessas heranças da exploração são importantes para uma vida saudável e para uma sociedade melhor, derrubando assim, vários preconceitos que muitos ainda tinham com relação ao movimento e a importância da participação de todos na construção de uma sociedade igualitária e melhor.

Ainda pela tarde, houve a plantação da Farmácia viva, com plantas e ervas medicinais, relembrando da

importância da cultura popular e da fitoterapia no tratar de algumas enfermidades.

(9)

30/01- Sexta-feira (Eixo Público x Privado):

Ainda no assentamento, houve o momento de avaliação do encontro e de retribuição pelo carinho com um vídeo e muitas declarações e abraços entre versusianos e moradores. Foi um momento de muita emoção que foi seguido da entrega de presentes e cartilhas do movimento, com posterior canto do hino, representando a força do movimento e vontade de mudança. E apesar de todas a dificuldades encontradas por lá, tanto para conseguir água, realizar higiene pessoal, higiene do local e aquelas encontradas pelos moradores em seu dia a dia, foi uma experiência enriquecedora.

Na volta para o alojamento em Arapiraca, tivemos momento para descanso e a à noite retomamos nossas atividades com o vídeo “Privatizações, distopia do capital” e leitura de textos que falavam dos novos modelos de gestão e modelos de saúde, seguida de discussão.

Logo após, iniciamos a avaliação da vivência por todos, sendo um momento de críticas construtivas e partilha daquilo que vimos de bom. Além de algumas sugestões para o pós VER-SUS, reconhecendo que essa luta não para por aqui.

A noite, a nossa cultural se deu com o prêmio AbacaXUS, premiando aqueles que se destacaram na vivência como galã, diva, revelação, mais divertido, aquele que pagou mais micos e até aquele que estava mais quietinho e precisava se libertar. Foi um momento de muitas risadas e diversão, mesmo após o cansaço físico em que nos encontrávamos depois de tantos dias fora de casa.

31/01- Sábado (Encerramento):

O dia do encerramento foi regado de emoções e reflexões pessoais. Iniciamos com a expressão da 2ª Impressão do SUS, como continuação daquela feita no primeiro dia de vivência, mas com uma perspectiva diferente da inicial, depois de tudo que vemos e aprendemos. Foi confeccionada então a nossa bandeira, aquela que seria a prova da nossa transformação.

(10)

de tanta preparação e empenho. Segundo vem o crescimento pessoal e profissional, já que, com o processo de facilitação, pude aprimorar habilidades como confiança, liderança, criatividade e o diálogo. Diálogo este que sempre teve que haver para que pudessemos conviver em harmonia durante esses nove dias, para que pudessemos conduzir as discussões, mesmo que muitas vezes fosse difícil ou até mesmo impossível fazer isso, diálogo para entendermos a necessidades do outro; diálogo também pra entender que somos um grupo e que todos tinham voz ativa dentro do grupo; Que também foi bastante necessário para saber ouvir diante de tantas dificuldades encontradas com relação à estrutura e realização da programação prevista.

Foi bom ouvir tantas palavras como “militância”, “construção”, “empoderamento”, “luta” e “transformação”, que me fez refletir sobre qual o tipo de profissional que eu quero ser, como posso transformar a realidade que vivo, como eu posso levar tudo isso para a minha formação acadêmica, também, como incentivo para outros alunos que querem seguir nesse rumo da saúde para todos.

Conheci um SUS mais de perto, seu funcionamento, o que dá certo e o que precisa ser melhorado, e não somente o que se passa na mídia como algo tão distante.

É bom conhecer pessoas que te estimulem e que se sintam estimuladas por nós, como um referencial, saber que não estamos sozinhos nisso, entender que saúde não é somente aquilos que aprendemos na faculdade, mas tudo que está inserido na sociedade, é do povo e para o povo, para todos nós.

Então posso dizer que o VER-SUS foi um precesso transformador que deu aquele “empurrãozinho” para decidir realmente aquilo que quero e aqueilo que sou.

(11)

Referências

1- BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Atenção Primária e Promoção da

Saúde. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília : CONASS, 2007

2- BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde na escola / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. 160 p. : il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde) (Cadernos de Atenção Básica ; n. 27)

3- BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. A

construção do SUS: histórias da Reforma Sanitária e do Processo Participativo. Ministério

da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006

Referências

Documentos relacionados

Conforme Arend (2009) a mudança fundamental na forma de tratamento e na presença do capital estrangeiro na economia nacional conferiram condições essenciais para o

[r]

Este trabalho se estrutura em torno das discussões e questões voltadas à História Cultural e a literatura como fonte, em específico dialogando com a Obra de Caio Fernando

i) Nos ácidos graxos presentes na composição química dos óleos vegetais de amendoim, coco e linhaça; e, na cera de abelha. Um conjunto de ácidos graxos saturados de 6 a

Note que em cada etapa do processo de dominˆancia estrita iterada, o jogo ´e substitu´ıdo por um jogo mais simples, no sentido que o conjunto de estrat´egias puras do jogador,

- E tendo Jafé respondido assim, acudiu o irmão: "Pois que te não serve o pau, fico eu com o rio, e as duas margens; e para que não haja conflito, podes levantar um muro, dez ou

O presente trabalho tem como objetivo analisar a percepção ambiental da população com relação à arborização viária da Avenida Rui Barbosa na cidade de Assis - SP, identificando

normal curve from 0 to the specified value