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TESE DE DOUTORAMENTO EM HISTÓRIA DA ARTE

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TESE DE DOUTORAMENTO EM HISTÓRIA DA ARTE

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E TÉCNICAS DO PATRIMÓNIO

TESE FINANCIADA

(2)

ANDRÉ SOARES E O ROCOCÓ DO MINHO

VOLUME III

Faculdade de Letras da Universidade do Porto Eduardo Alberto Pires de Oliveira Tese de Doutoramento em História da Arte 2011

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ENTALHADORES, ENXAMBRADORES,

ESCULTORES, PEDREIROS, DESENHADORES,

CALÍGRAFOS E

AUTORES DE RISCOS QUE TRABALHARAM EM

BRAGA: 1730 - 1775

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A listagem de artistas e obras que agora se dá a conhecer serve sobretudo para complementar a dissertação que apresentamos. Tivemos em atenção três factores: cronológico, artístico e geográfico.

Há várias considerações que devemos fazer:

1. O período escolhido é aquele a que demos um maior desenvolvimento na dissertação: em rigor, os anos fulcrais são aqueles em que se conhecem trabalhos de André Soares: 1746-1769. Mas alargamos esse tempo ao momento a partir do qual poderá ter recebido alguma influência das obras que foi vendo, isto é, a partir dos 10 anos de idade; e prolongamos mais algum tempo após a sua morte, até 1775, porque a partir daí o rococó entra a perder definitivamente terreno (retábulo-mor da Igreja de Santa Cruz), embora o seu mais forte e quase definitivo estertor só vá acontecer no momento em que na Sé foram inaugurados os novos retábulos: Agosto de 1781 (obras iniciadas em 1779).

Em alguns, raros casos, de personalidades que marcaram de uma forma extremamente importante a realidade artística da cidade e região, como foram, por exemplo, Marceliano de Araújo, Miguel Coelho e Frei Luís de São José, resolvemos apresentar todos os dados conhecidos, independentemente das datas. Em contrapartida, não o fizemos para outras duas figuras de charneira, Manuel Fernandes da Silva e Frei José Vilaça porque são já muitíssimo bem conhecidas as suas biografias, sendo que no caso do monge beneditino apenas nos restringimos a obras ainda não inventariadas e de que possuímos documentos que nos garantem serem efectivamente da sua autoria, vejam-se as reservas que levantamos no corpo principal desta dissertação a várias obras que lhe foram atribuídas. Um inventário

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rigoroso das obras de Frei José Vilaça originaria, no mínimo, outra dissertação.

2. A obra de André Soares teve sobretudo expressão na pedra, na madeira e no desenho. Por essa razão apenas procuramos os artistas que trabalharam nas profissões que utilizaram estes materiais, entalhadores, pedreiros, calígrafos e, como não poderia deixar de ser porque André Soares foi essencialmente um “riscador”, os autores de riscos. E, ainda, dado a relação directa que há entra a arte da talha e outras que lhe estão correlacionadas, os pintores, douradores e batefolhas e os enxambradores e escultores. Ficam assim de lado algumas profissões extremamente importantes neste período como são os ourives, ferreiros, etc.; no que respeita aos carpinteiros, consideramos apenas os que soubemos terem exercido uma influência decisiva em algumas das obras a que esteve ligado. Em contrapartida, deixamos em apêndice – a este apêndice – a lista dos artistas que se podem retirar desse extraordinário documento que é o Rol das Ordenanças, de 1764.

3. Foi extremamente difícil decidir a componente geográfica; deveríamos apenas incluir artistas de Braga e obras de Braga e seu termo? E onde colocar os artistas que trabalharam em Braga e que eram oriundos dos mais variados locais de norte do país e não só? E aqueles que sendo naturais de Braga trabalharam em todo o Norte e até no estrangeiro? Mas a área geográfica correcta não deveria ser a do Arcebispado dada a extrema influência dos serviços da Mitra, mesmo em distâncias superiores, nalguns casos, a 150 quilómetros? E que dizer, por exemplo, daqueles artistas que embora estivessem fora de uma primeira área de influência directa de Braga trabalharam numa obra que embora situada a cerca de 35 quilómetros, então uma distância significativa, e numa construção que se pode afirmar, sem

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qualquer margem de dúvida, ser cem por cento bracarense como é o caso de João Lourenço de Matos, um homem de Vila Real que trabalhou com bracarenses na obra da igreja do convento beneditino de Cabeceiras de Basto? E as revoadas de galegos que estiveram um pouco por todo o lado e que se chegaram a afirmar com muita força em alguns locais como Guimarães e Cabeceiras de Basto?

Por essa razão, decidimos passar para o conhecimento geral todos os dados que obtivemos nas pesquisas que fizemos nos mais variados arquivos, desde os distritais de Braga, Viana do Castelo, Porto e Vila Real (este apenas on-line), aos municipais de alguns dos concelhos do Norte do país mas com maior expressão no de Braga; aos fundos de quase uma centena de confrarias, sobretudo de Braga e Arcos de Valdevez, aos das Misericórdias destas duas povoações, etc., etc.

Como na bibliografia se poderá ver, estivemos atentos ao que já foi publicado; mas apenas e só para complementar os dados que já tínhamos dos artistas detectados; se tivéssemos optado por seguir por esse caminho, estaríamos a subverter as razões que nos levaram a fazer este apêndice, estaríamos sim a tentar fazer o inventário dos artistas existentes no Norte de Portugal. É esse um trabalho extremamente importante, fundamental mesmo, e que, inclusive, já há muito deveria estar feito. Mas a nossa intenção é outra, muitíssimo mais modesta, pois apenas e só queremos dar a conhecer os dados agora apresentados para que, como uma pequena parcela que são, possam integrar esse grande todo que, repetimos, urge ser inventariado, conhecido, pois só assim poderemos começar a ter uma visão global da arte de André Soares, da arte de influência de Braga, isto é, da arte que se foi fazendo no Norte de Portugal nos anos que decorreram entre 1730 e 1775.

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ABREU, Manuel. 1769

Dourador. De Ponte de Lima. 1769. 31 de Maio

Dourou o retábulo da capela-mor da igreja de Vilar de Mouros, Caminha, por 70$300. O trabalho foi revisto por António Alves.

Arquivo da Sé Catedral. Braga. Capela de S. Pedro Rates. Papeis avulsos, 67

AFONSECA, Alexandre. 1729-1730 Dourador. Morador em S. Vicente. 1729-1730

Pediu emprestado 100$000 a juro à Venerável Ordem Terceira de S. Francisco. Arquivo da Venerável Ordem Terceira de S. Francisco. Igreja dos Terceiros. Livro de recibo e despesa 1708-1739, fls. 60-63v.

AFONSECA, Manuel Teixeira. 1756 Dourador. De Arneirós, Lamego. 1756, 25 de Fevereiro.

Dourou o retábulo-mor da igreja de Santo Isidoro de Sanche, por 63$000. ADB. Monástico Conventual. Mosteiro dos Remedios (Braga). F 568

AFONSO, Luís. 1740

Pedreiro. Morador em Braga. 1740. Abril.

Recebe 2$190 de um conserto que fez no Recolhimento das Beatas de Santo António, de jornais e cal.

ADB. Misericórdia 671. Despesa do Tesoureiro 1724-1756, fól. 255.

AGOSTINHO, João. 1761-1762 Dourador.

1761-1762.

Trabalhou no douramento do púlpito de Tibães. ADB. Monástico conventual. Tibães 463

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ALMADA, Jerónimo. 1754

Dourador. Morador em Coucieiro, Vila Verde. 1754. 16 de Setembro.

De parceria com Caetano Luís Teixeira, do Porto contratou por 380$000 a obra dos altares e retábulos colaterais da igreja de S. Paio deste concelho de Regalados... com os quatro frontais... e as imagens dos santos que neles estão. ADB. Nota de Vila Verde (Pico de Regalados), vol. 378, fls. 7-7v.

ALMADA (ou ALMEIDA), Manuel. 1748-1765

Pintor e dourador. De S. João das Aves, Santo Tirso. 1748. 13 de Maio.

Contratou por 135$000, de parceria com Francisco Machado, da freguesia de Salvador de Ruivães, Vila Nova de Famalicão, a obra de douramento e pintura do retábulo da capela de S. João de Souto.

ADB. Tabelião Público de Braga, 1ª Série, vol. 139, fls. 1-2v.

Arquivo da Igreja de S. João de Souto. Confraria de S. João Batista. 10. Termos da mesa 1686-1754, fls. 199v-200; 200; 202.

Bibl. – OLIVEIRA, Aurélio de – Documentos e memórias para a história do barroco bracarense. Bracara Augusta, Braga, 46 (111-112), 1995-1996, p. 425-428.

1750. 7 de Agosto

Recebe, de parceria com Francisco Machado, o trespasse da obra de douramento e pintura da igreja de Mosteiro, Vieira do Minho, que lhe fez Manuel Machado Teive, pintor, de S. Sebastião das Carvalheiras, pela quantia de 380$000.

ADB. Nota do Tabelião Geral, vol. 715, fls. 158v-159

Bibl. – FERREIRA-ALVES, Natália Marinho – A actividade de pintores e douradores em Braga nos séculos XVII e XVIII. In: IX Centenário da Dedicação da Sé de Braga. Actas: Vol. II / 2: A Catedral de Braga na História e na Arte (séculos XII-XIX). Braga: Universidade Católica Portuguesa / Faculdade de Teologia de Braga. Cabido Metropolitano e Primacial de Braga, 1990, p. 363.

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1752. 19 de Fevereiro

Contrata, de parceria com Manuel de Almeida, de São Miguel das Aves e Francisco Machado e Manuel Machado, da rua dos Chãos de Baixo, a obra de douramento do retábulo do altar da capela-mor da igreja de Santa Maria de Moure, por 250$000.

ADB. Nota do Tabelião Geral, vol. 719, fól. 150-150v.

Bibl. – FERREIRA-ALVES, Natália Marinho – A actividade de pintores e douradores em Braga nos séculos XVII e XVIII. In: IX Centenário da Dedicação da Sé de Braga. Actas: Vol. II / 2: A Catedral de Braga na História e na Arte (séculos XII-XIX). Braga: Universidade Católica Portuguesa / Faculdade de Teologia de Braga. Cabido Metropolitano e Primacial de Braga, 1990, p. 355-356.

1751-1752

Recebe 2$400 por pintar a túnica do Senhor da Cruz às Costas da Irmandade de Santa Cruz.

Arquivo da Igreja de Santa Cruz. Livro 35, fls. 187-190v.

1754. 1 de Maio

Morava na Rua dos Chãos de Baixo. Contrata, de parceria com Santos de Araújo, o douramento de quatro altares colaterais da igreja de Santa Cruz, por 108$000 cada capela.

ADB. Nota do Tabelião Geral, vol. 728, fls. 75v-76; Arquivo da Igreja de Santa Cruz. Livro 24, fls. 518v-519; Livro 35, fls. 200v-204

Bibl. – FERREIRA-ALVES, Natália Marinho – A actividade de pintores e douradores em Braga nos séculos XVII e XVIII. In: IX Centenário da Dedicação da Sé de Braga. Actas: Vol. II / 2: A Catedral de Braga na História e na Arte (séculos XII-XIX). Braga: Universidade Católica Portuguesa / Faculdade de Teologia de Braga. Cabido Metropolitano e Primacial de Braga, 1990, p. 356-357; OLIVEIRA,

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Aurélio de – Documentos e memórias para a história do barroco bracarense. Bracara Augusta, Braga, 46 (111-112), 1995-1996, p. 429-430.

1754. 1 de Outubro

Contrata por 53$000 pelo douramento e estofo dos anjos da Igreja dos Terceiros Arquivo da Venerável Ordem Terceira de S. Francisco. Igreja dos Terceiros. Livro de termos nº 5, fól. 19.

1764. Morava no Fujacal, hoje cidade de Braga. AMB. Livro das Ordenanças, 1764, fól. 101v

1765. 17 de Outubro

Faz uma doação a sua mulher e aos filhos João Simão de Almeida e Manuel da Silva e Almeida.

ADB. Nota Geral, 2ª Série, vol. 102, fls. 15-15v

ALMADA, Manuel Esteves. 1760-1761 Pintor e dourador.

1760-1761.

Recebe 6$200 de dourar cálices.

Arquivo da Venerável Ordem Terceira de S. Francisco. Igreja dos Terceiros. Livro de Despesa do Síndico 1760-1787, fls. 5-5v.

ALMEIDA, Leandro Barbosa. 1759 Pedreiro. De Gaifar, Ponte de Lima. 1759. 21 Janeiro.

Contrata a obra da nova igreja de Gaifar, Ponte de Lima. ADB. Nota do Tabelião Geral, vol. 749, fls. 24-25.

Bibl. – ROCHA, Manuel Joaquim Moreira da – Arquitectura civil e religiosa de Braga nos séculos XVII e XVIII. Os Homens e as Obras. Braga, 1994, p.11-12.

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ÁLVARES, Domingos. 1751 Pintor. De Ponte de Lima? 1751. 10 de Outubro

Pintou e estofou uma imagem de Nª Sr.ª da Conceição. Contrata a reforma da pintura dos altares colaterais da Igreja da Ordem Terceira de S. Francisco, de Ponte de Lima.

Bibl. – MORAIS, Adelino Tito de - Artistas que trabalharam na Ordem Terceira..., p. 141

ÁLVARES, Domingos. 1746-1751 Pedreiro. De Balugães, Barcelos. 1746. 24 de Setembro.

De parceria com Domingos Francisco de Carvalho toma a obra de uma capela colocada entre a matriz de Ponte da Barca e a torre sineira para Manuel Vicente da Costa Pereira Calheiros, pela quantia de 148$000.

Bibl. – CARDONA, Paula Cristina Machado – A actividade mecenática das confrarias nas matrizes do Vale do Lima nos séculos XVII a XIX. Vol. 3. Porto, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2004, p. 698-699.

1753. 4 de Março.

De sociedade com João Rodrigues contrata a obra da nova fachada da capela de Santa Maria Madalena do Monte da Falperra. Em 18 de Novembro daquele ano assina um documento de distrate.

ADB. Nota Geral, 2ª Série, vol. 87, fls. 73-75v. Arquivo da Confraria de Santa Maria Madalena da Falperra. Termos da Mesa 1746-1768, fls. 36-37; Documentos dispersos. Arquivo Distrital de Viana do Castelo. 4.68.4.4, fls. 94v-95.

Bibl: SMITH, Robert C. – André Soares, arquitecto do Minho. Lisboa, Livros Horizonte, 1973, p. 71-77. ROCHA, Manuel Joaquim Moreira da - A capela de Santa Madalena do Monte da Falperra à luz da documentação notarial. Revista de Ciências Históricas, Porto, 5, 1990, p. 257-258. ROCHA, Manuel Joaquim Moreira

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da - Arquitectura civil e religiosa de Braga nos séculos XVII e XVIII. Os Homens e as Obras. Braga, 1994, p. 175 – 176.

ÁLVARES, Domingos Fernandes. 1763-1775 Pedreiro. De Navarra, Braga.

1763. 18 de Dezembro.

Arremata a obra da torre da capela da irmandade de Nª Sª do Amparo e Salvação, de Amares, de sociedade com Jacinto José de Pereira.

ADB. Nota de Amares, vol. 116, fls. 12-18.

1775. 20 de Agosto.

Arremata por 105$000 a obra da capela do Calvário, ao lado da matriz dos Arcos de Valdevez.

Arquivo da Santa Casa da Misericórdia dos Arcos de Valdevez. Termos da Mesa, 1769-1788, fls. 39v-41; 51v-52v.

ÁLVARES, Francisco. 1733-1735

Pedreiro. Natural de Vila Nova de Telha, Maia. Conhecido pela alcunha de “O França”.

1733. 15 de Setembro.

Foi chamado à sua terra natal para vir orientar os trabalhos que se estavam a fazer na igreja de Santa Cruz, nomeadamente na abóbada que estava aberta; receberia $320 por dia, casa para viver e uma cama e a irmandade mandaria vir toda a sua ferramenta. A partir do dia 30 de Agosto de 1734 passou a ganhar

$400 réis diários.

Arquivo da Igreja de Santa Cruz. Livro 23, fls. 634v-635; fls. 656v-657; Livro 24, fls. 17-17v. ADB. Nota Geral, 2ª Série, vol. 52, fls. 54v-55v.

Bibl. – SMITH, Robert C. – Frei José de Santo António Ferreira Vilaça, escultor beneditino do séc. XVIII, vol. 1. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1972, p. 319, nota 72. ROCHA, Manuel Joaquim Moreira da - Arquitectura civil e religiosa de Braga nos séculos XVII e XVIII. Os Homens e as Obras. Braga, 1994, p. 90.

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ALVES, Agostinho. 1766

Pedreiro. Da freguesia de Veade, Celorico de Basto. 1766. 16 de Agosto.

Contrata, de parceria com Manuel Marques, a obra de uma calçada junto ao convento beneditino de Arnóia, Celorico de Basto.

ADB. Nota de Celorico de Basto, vol. 395, fls. 171v-173.

ALVES, David. 1772-1773 Pintor.

1772-1773

Recebe 16$400 pela pintura do relogio, altar da sacristia, grades do coro, caixa de orgão, estantes pequenas, bancos, refeitorio, caixoes das hospedarias, dormitorios, algumas portas e janelas e outros e o cirio pascal, banquetas dos altares colaterais.

ADB. Monástico Conventual. Mosteiro de S. Romão. Livro de obras, vol. 156, fól. 12.

AMARANTE, Carlos. 1756-17751

Engenheiro. Natural de Braga. Autor de “riscos” de arquitectura e talha e desenhos.

1762.

Portada de estatutos com uma moldura, muito simples, da autoria do pai de Carlos Amarante. Assinada.

Arquivo da Igreja de Santa Cruz. Livro nº 44, Estatutos de 1762. Livro 35, fls. 277- 280.

Bibl: SMITH, Robert C. – Três estudos bracarenses. Belas Artes, Lisboa, 2ª série, 24/26, 1970, fig. 21.

1 Para uma melhor compreensão da obra de Carlos Amarante aduzimos aqui algumas obras e

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1763.

Página de rosto com desenho rocaille. Assinada.

ADB. Monástico Conventual Mosteiro dos Remédios (Braga). F 339.

Bibl. – FEIO, Alberto – Bom Jesus do Monte. Braga, Confraria do Bom Jesus do Monte, 1930 (capa); ARQUIVO DISTRITAL DE BRAGA – Inventário do Fundo Monástico Conventual. Braga, Arquivo Distrital, 1985 (última capa).

1764.

Tinha 15 anos e a profissão de músico. Morava na Rua dos Capelistas. AMB. Livro das Ordenanças, 1764, fls. 153v-159.

1765. 1 de Outubro.

Provisão a favor do pai, Manuel Ferreira Cruz Amarante, para a ocupação de cantor na capela de música da Sé.

ADB. Registo Geral, vol. 133, fls. 356-358.

1765.

Página de rosto com portada rocaille, a grisalha. Assinada.

Arquivo do Museu Pio XII. Estatutos para leme, e governo da florentissima irmandade de Nossa Senhora da Torre... 1765

Bibl. – SMITH, Robert C. – Três estudos bracarenses. Belas Artes, Lisboa, 2ª série, 24/26, 1970, fig. 19.

1767. 22 de Agosto

Iluminura alusiva ao Arcebispo D. Gaspar de Bragança. Assinada.

Arquivo da Igreja de Nª Sª a Branca; Irmandade de Nª Sª a Branca. Estatutos, 1526-

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1767. 8 de Novembro. Escolhido para sacristão.

Arquivo da Capela de Guadalupe. Arquivo da Confraria de Nª Sª de Guadalupe. Livro de Termos (folhas soltas), fól. 12.

1768.

Página de rosto com portada rocaille, a grisalha. Assinada.

Arquivo da Capela de S. Sebastião. Vol. 45. Estatutos da Confraria do invicto Martyr S. Sebastião... 1768. Página de rosto.

1768.

Cartela rococó composta por duas partes, uma semelhando uma janela profundamente assimétrica que se sobrepõe a outra, bem mais simétrica e maior. Assinada.

Arquivo da Igreja de S. Vicente. Irmandade de S. Vicente. Estatutos da Irmandade... Reformados no ano de 1768. Página de rosto.

1769. 7 Janeiro.

Projecta a varanda do coro e acréscimos à caixa de órgão da Igreja de Santa Cruz cuja execução seria arrematada por Luís Manuel da Silva por 220$000 réis. É possível que o entalhador tenha feito algumas alterações ao risco. A irmandade propõe pagar-lhe 6$400 que ele não aceita, considerando ser pouco; deliberado dar-lhe mais 1$600, perfazendo 8$000.

ADB. Nota Geral, 1ª Série, vol. 785, fls. 58-59; Arquivo da Igreja de S. Vicente. Irmandade de S. Vicente. Vol. 3349. Livro 7 dos termos 1765-1772, fól. 110.

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1769.

Recebe 2$400 por uns riscos que fez para o Senado da Câmara. AMB. Livro de Receita e Despesa. 1769.

1769-1770.

O pai copia os Estatutos da irmandade de Nª Sª a Branca.

Arquivo da Igreja de Nª Sª a Branca; Irmandade de Nª Sª a Branca. Receita e despesa 1736-1806, fls. 206v-207.

1770-1771.

Recebe $800 pelo risco que fez da estampa do guião da Irmandade de Santa Cruz.

Arquivo da Igreja de Santa Cruz. Livro 35, fls. 331v-339.

1773. 21 de Janeiro.

Nomeado inspector das obras públicas da Câmara de Braga. Voltará a ter uma provisão a nomeá-lo para o mesmo cargo em 23 de Dezembro de 1778.

AMB. Actas da Câmara 1767-1774, fól. 161v, 164v; AMB. Registo de papeis, leis, provisões e decretos 1765-1786, fól. 203.

1773. 27 de Janeiro.

Nomeado afilador municipal de Braga, cargo que não aceitou. AMB. Actas da Câmara 1767-1774, fól. 163.

1773. 1 Março; 1773. 16 de Abril

Elabora o Mapa do Santuário do Bom Jesus do Monte que foi enviado para Roma. Arquivo do Santuário do Bom Jesus Monte. 2º Livro dos Termos e acórdãos. 1722-1770, fls. 30v-31; 31-31v.

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1773.

O pai recebe 12$000 por ter escrito os novos Estatutos da Irmandade de Santa Cruz.

Arquivo da Igreja de Santa Cruz. Livro 35, fls. 344v-345.

1774. Junho.

Recebe $480 por um risco que fez para as sanefas das portas da Igreja da Misericórdia.

ADB. Misericórdia 674. Despesa do Tesoureiro 1756-1792, fól. 270v.

1774. 1775.

Recebe 14$400 por três riscos que fez para a tribuna da Igreja de Santa Cruz. Contesta este valor; são-lhe dados mais 9$600.

Arquivo da Igreja de Santa Cruz. Livro 26, fls. 109v-110; 115-116v; 123-123v. Bibl. – SMITH, Robert C. – Frei José de Santo António Ferreira Vilaça, vol. 2, p. 435, nota 36

1774-1780.

Recebe 1$600 pelo risco para o Santuário das relíquias da igreja do Santuário do Bom Jesus Monte.

Arquivo do Santuário do Bom Jesus Monte. Despesas dos anos de 1760-1852, fls. 49-51v.

1775. 7 de Fevereiro.

Faz o risco para o retábulo-mor do Santuário de Nossa Senhora das Necessidades, Barqueiros, Barcelos.

ADB. Nota Geral, 1ª Série, vol. 809, fls. 67-68.

Bibl. – ARAÚJO, António Veiga – O Santuário de Nª Sª das Necessidades de Barqueiros (subsídios para a sua monografia). Barcelos Revista. Barcelos, 2ª

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série, 1, 1990, p. 14; ARAÚJO, António Veiga – Barqueiros. Retalhos da sua história. Barqueiros, Junta de freguesia, 2001, p. 95-99.

ANDRADE, Jacinto. 1745 Pintor.

1745

Contrata o retábulo da Igreja de Goães, Amares.

ADB. Index da gaveta de Concórdias e Visitas, Doc. 171, fól. 172V.

ANTÓNIO, Luís. 1746-1771

Pedreiro. De Cossourado, Barcelos. 1746. 24 de Fevereiro.

Contrata, de sociedade com António Rego Antunes, José Fernandes Luís e o carpinteiro João da Silva, a igreja de S. Tiago de Vila Seca.

ADB. Nota de Barcelos, vol. 240, fls. 193v-195.

1747. 30 de Abril.

Contrata fazer por 142$000 uma capela junto à porta da casa do Padre António Torres, em Capareiros, Viana do Castelo.

Bibl. – MOREIRA, Manuel António Fernandes – O Barroco no Alto-Minho. Viana do Castelo, Centro de Estudos Regionais, 2006, p. 204

1751. 19 de Abril.

Recebe de trespasse de Domingos Carvalho a obra da fachada da igreja do Convento dos Anjos, em Azurara, Vila do Conde.

Bibl. – FREITAS, Eugénio Andreia da Cunha e - Vila do Conde. I. Azurara. Vila do Conde, Câmara Municipal de Vila do Conde, 1999, p. 103-106.

1754. 11 de Abril.

Contrata de sociedade com Domingos José a obra da capela dos Terceiros, de Azurara, Vila do Conde, por 560$000.

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Bibl. – FREITAS, Eugénio Andreia da Cunha e - Vila do Conde. I. Azurara. Vila do Conde, Câmara Municipal de Vila do Conde, 1999, p. 106-108.

1756. 29 de Janeiro.

Contrata, de sociedade com Pedro Gonçalves, a obra da capela-mor da igreja do Convento de Santo António dos Capuchos por 350$000.

Bibl. – FREITAS, Eugénio Andreia da Cunha e - Vila do Conde. I. Azurara. Vila do Conde, Câmara Municipal de Vila do Conde, 1999, p. 108-110.

1758. 5 de Junho.

Recebe de trespasse de João Rodrigues a obra de restauro da Ponte do Porto. Em 14 de Maio de Maio de 1759 trespassa esta obra a Domingos Fernandes e Pedro da Silva. Em 8 de Junho de 1763 a Câmara de Braga aplica 5000 cruzados para a reforma da Ponte do Porto que se estavam devendo a Luís António.

ADB. Tabeliães Públicos de Braga 1ª Série, vol. 70, fls. 212-214. Vol. 71, fls. 56v- 58. AMB. Actas da Câmara 1758-1767, fls. 119v-120v.

1764. 22 de Novembro.

De sociedade com Domingos Carvalho e José Fernandes Luís contrata a continuação da obra da Igreja da Ordem Terceira de Barcelos.

ADB. Nota de Barcelos, vol. 965, fls. 142v-144v.

1765. 17 de Janeiro.

Contrata a obra de lajeamento do claustro junto à igreja, todo de sepulturas e uma eira, no Mosteiro de Tibães.

ADB. Monástico Conventual. Tibães 464 [Livro de obras, 1761-], fól. 58v. Nota de Tibães, 1ª Série, vol. 93, fls. 67-69v.

(20)

1771. 12 de Setembro.

Contrata a frontaria das casas do Dr. António Luís Alves de Carvalho, principiando da rua da Cadeia até à torre das casas em que ele dito doutor actualmente vive que são no alto da rua das Velhas, Barcelos.

ADB. Nota de Barcelos, vol. 327, fls. 95-97.

ANTÓNIO, Pedro. 1749-1771 Pedreiro. Galego.

1749. 19 de Fevereiro.

Contrata a obra da igreja nova de Esperança, Póvoa de Lanhoso. ADB. Nota de Vieira do Minho, vol. 83, fls. 66-67v.

ANTÓNIO, Ricardo. 1762 Calígrafo.

1762. 2 de Janeiro.

Recebe 3$200 de escrever e consertar algumas palavras nos Estatutos da Irmandade de Santa Cruz.

Arquivo da Igreja de Santa Cruz. Livro 63, fls. 497-499. Livro 64, fls. 457v-458.

ANTÓNIO, Sebastião. 1774-1780 Pintor.

1774-1780

Pintou e reformou a pintura de todas as imagens do Bom Jesus do Monte recebendo 25$800.

Arquivo do Bom Jesus Monte. Despesas dos anos de 1760-1852, fls. 49-51v

1775

Recebe 3$200 pelos acréscimos que fez à pintura e douramento do santuário. Arquivo da Venerável Ordem Terceira de S. Francisco. Igreja dos Terceiros. Livro de termos nº 6, fól. 271

(21)

ANTUNES, António Rego. 1746 Pedreiro. De Cossourado, Barcelos. 1746. 24 de Fevereiro.

Contrata, de sociedade com Luís António, José Fernandes Luís e o carpinteiro João da Silva, a obra da igreja de S. Tiago de Vila Seca.

ADB. Nota de Barcelos, vol. 240, fls. 193v-195.

ANTUNES, Manuel Luís. 1763-1773 Pedreiro. De Arcozelo, Ponte de Lima. 1763. 2 de Maio.

Contrata de sociedade com Manuel Luís da Cunha, a obra da residência de Rebordões, Ponte de Lima.

ADB. Nota de Tibães, 1ª Série, vol. 91, fls. 46v-48v.

1771. 11 de Julho.

Contrata a obra da torre e frontispício da igreja de S. Miguel de Soutelo, Vila Verde, por 560$000.

ADB. Nota de Vila Verde, vol. 1145, fls. 94v-96v.

Bibl. – OLIVEIRA, Eduardo Pires – A igreja matriz de Soutelo, Vila Verde. Boletim Cultural, Vila Verde, 1, 2005, p. 270.

1773. 11 de Agosto.

Contrata de sociedade com Manuel Luís da Cunha uma obra com a Misericórdia de Ponte de Lima no valor de 320$000.

Arquivo Distrital de Viana do Castelo. Ponte de Lima, 4.22.1.2, fls. 129-130.

ARAÚJO, António Fernandes. 1766

Pedreiro. Morava no lugar de Mota, Adaúfe, Braga. 1766. 2 de Setembro.

Serve de testemunha no contrato de obra de pedra, cal e madeira da igreja de Santiago de Fontão e Santa Maria de Cabração, do convento do Salvador desta

(22)

cidade, com Pedro da Rosa, mestre caiador natural de Afife e morador na rua da Cónega, Braga.

ADB. Nota do Tabelião Geral, vol. 777, fls. 185v-186.

ARAÚJO, António José. 1734-1739

Desenhador e calígrafo. Padre, morador na Rua de S. Marcos. 1734.

Desenha a portada (e escreve?) os Estatutos da Confraria de S. Miguel o Anjo. Arquivo da Capela de S. Miguel-o-Anjo. Confraria de S. Miguel o Anjo. Estatutos, 1734.

1738-1739.

Recebe 9$600 de escrever os Estatutos da Confraria de S. Tiago, das estampas que nele fez e índex.

Arquivo da Igreja de Santa Cruz. Livro 73.

ARAÚJO, António José. 1762

Pintor. Morava no Largo dos Penedos 1762.

Serviu de testemunha numa procuração. Era então aprendiz de pintor. ADB. Tabelião Público de Braga 1ª Série, vol. 72, fls. 108v-109.

ARAÚJO, António Pinto. 1754-1779

Escultor. Morava no Campo de Santa Ana. 1754. 22 de Abril.

É encarregado pela Confraria de Nª Sª da Boa Memória de fazer o arranjo de uma imagem para um relicário de prata.

Arquivo da Sé Catedral. Confraria de Nª Sª da Boa Memória. Termos da Mesa 1750-1774, fls. 17-17v.

(23)

1756. 14 de Abril.

Contrata por 28$000 a obra dos dois evangelistas do retábulo do arco do altar de Nª Sª dos Prazeres do colégio de S. Paulo da Companhia de Jesus.

ADB. Nota do Tabelião Geral, vol. 737, fls. 124v-125.

Bibl. – Triomphe du baroque. Bruxelas, Fondation Europalia International, 1991, p. 232, 234.

1757. 4 de Janeiro.

Na qualidade de vedor da das obras da Confraria de Santa Maria Madalena, da Falperra, fica encarregado de escolher a melhor planta para a obra do pátio que se quer fazer defronte da igreja.

Arquivo da Confraria de Santa Maria Madalena da Falperra. Termos da Mesa 1746-1768, fól. 45v.

1760-1761.

Recebe 18$000 por conta da Imagem do Senhor que faz para a última capela nova no Santuário do Bom Jesus Monte; e 4$800 de nove jornais de ir acabar de compor as figuras da nova capela para os pintores as pintar.

Arquivo do Santuário do Bom Jesus Monte. Despesas dos anos de 1760-1852, fls. 93v, 94, 95.

1761. 10 de Setembro.

Recebe $360 pelos dedos dos santos e conserto do cacheiro e cruz deles da Capela de S. Pedro Rates, na Sé.

Arquivo da Sé Catedral. Capela de S. Pedro Rates. Papeis avulsos, 79.

1761. 19 de Julho.

Oferece para a capela de Santa Maria Madalena, na Falperra, uma imagem de Santo André Avelino que actualmente está em exposição no Hotel da Falperra.

(24)

Arquivo da Confraria de Santa Maria Madalena da Falperra. Termos da Mesa 1746-1768, fól. 59.

Bibl. – OLIVEIRA, Eduardo Pires de - A escultura sacra em Braga (séc. XVII – séc. XX). IN: VI Congresso do CEIB – Centro de Estudos da Imaginária Brasileira. Rio de Janeiro, 2009 – Actas (no prelo).

1762-1763.

Recebe 4$800 por uma imagem de S. Manuel Mártir que fez para a capela da Quinta de Ferreiros (Braga) pertencente à Irmandade de Santa Cruz.

Arquivo da Igreja de Santa Cruz. Livro 41. (Legado Almeida Passos), fól. 177v- 178, 178.

1762-1763.

Recebe da Irmandade de Santa Cruz a quantia de 7$000 por fazer o rosto novo e nariz da Senhora das Angústias.

Arquivo da Igreja de Santa Cruz. Livro 35, fls. 277-280.

1764.

Morava no Campo de Santa Ana, estava casado e tinha 48 anos. AMB. Livro das Ordenanças, 1764, fól. 128v.

1763-1764.

Recebe 30$000 do feitio de uma imagem do Senhor que se lhe mandou fazer para os passos das sextas-feiras da Quaresma da Irmandade de Santa Cruz.

Arquivo da Igreja de Santa Cruz.. Livro 35, fls. 286v-298.

1768. 23 de Janeiro.

Estabelece um dote para escola de meninas e fábrica da capela e casa da caridade da Santíssima Trindade.

(25)

ADB. Nota Geral, 1ª Série, vol. 782, fls. 115-115v; ADB. Nota Geral, 1ª Série, vol. 784, fls. 36v-37 (23 de Julho de 1768); ADB. Registo Geral, vol. 175, fls. 271-276v (11 de Outubro de 1768).

Bibl. – BELINO, Albano - Inscripções e lettreiros da cidade de Braga e algumas freguezias ruraes. Porto, Typ. Occidental, 1895, p. 80-81.

1777. 21 de Novembro.

É aceite pela Confraria da Santíssima Trindade o modelo para a imagem homónima feito pelo escultor António Pinto [de Araújo] a quem se dá o trabalho. Arquivo da Igreja do Convento do Pópulo. Confraria da Santíssima Trindade. Actas 1762-1794, fól. 139v.

1778. Dezembro– 1779. Abril.

Despesa com missas pela alma de António Pinto de Araújo.

Arquivo da Venerável Ordem Terceira de S. Francisco. Livro de Despesa do Síndico 1760-1787, fól. 94.

ARAÚJO, Custódio Francisco. 1751

Carpinteiro. Natural de Garfe, Póvoa de Lanhoso. 1751. 7 de Junho.

Contrata a obra de carpintaria da capela-mor e sacristia da igreja de S. Pedro de Faiões, comarca de Chaves.

ADB. Nota do Tabelião Geral, vol. 717, fls. 204-204v.

ARAÚJO, Francisco José. 1764-1772 Dourador. Morava na rua do Souto. 1764. Tinha 24 anos e estava casado. AMB. Livro das Ordenanças, 1764, fól. 199

1772. 13 de Junho

(26)

Arquivo da Igreja de S. Vicente. Irmandade de S. Vicente. Vol. 3348. Livro 8 dos termos 1772-1781, fól. 2.

ARAÚJO, Geraldo

Enxambrador. Morador na Rua da Cruz de Pedra. 1741

Redigiu testamento neste ano.

ADB. Testamentos da Provedoria, 7538

ARAÚJO, João. 1730-1737

Entalhador. Morou no Campo da Vinha. 1730. 3 de Janeiro.

Contratou com Estêvão da Silva, pintor da rua dos Pelames a obra de pintura do coro da capela-mor da igreja de Santa Maria de Sarraquinhos, concelho de Montalegre.

ADB. Nota do Tabelião Geral, vol. 628, fls. 138-139.

1730.

Lançou na arrematação dos dois púlpitos da Igreja do Espírito Santo, Arcos de Valdevez, obra que viria a ser entregue a Manuel Gomes.

Bibl. – SMITH, Robert C. - A Igreja do Espírito Santo, de Arcos de Val de Vez, e o seu recheio artístico segundo os documentos da Irmandade. In: OLIVEIRA, Eduardo Pires de – Estudos sobre os séculos XVII e XVIII no Minho. História e Arte. Braga, APPACDM Distrital de Braga, 1996, p. 152-154.

1731. 14 de Março

Recebe 62$000 pela obra dos dois púlpitos da Igreja Matriz de Ponte de Lima. Ajusta por 101$66 a obra da caixa do órgão.

Bibl. – CARDONA, Paula Cristina Machado – A actividade mecenática das confrarias nas matrizes do Vale do Lima nos séculos XVII a XIX. Vol. 3. Porto, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2004, p. 493-494.

(27)

1737. 15 de Dezembro.

Contrata o retábulo da capela-mor da igreja de S. Miguel de Cabaços, Ponte de Lima.

ADB. Nota Geral, 2ª Série, vol. 58, fls. 148v-150.

1737. 15 de Dezembro.

Serviu de testemunha no contrato da obra de dois retábulos colaterais para a igreja de S. Jerónimo de Real, Braga, contratados por Jacinto da Silva.

ADB. Nota Geral, 2ª Série, vol. 58, fls. 150-151v.

ARAÚJO, José Alves (ou Álvares). 1746-1760 Entalhador. Morava na Rua dos Chãos de Cima. 1746. 1 de Junho.

Contrata por 930$000 a factura do retábulo com tribuna e dois altares colaterais, sanefas das frestas da capela-mor da Igreja do Convento do Carmo, Guimarães. Este contrato foi alterado em 22 de Junho de 1746 porque não agradando a sua Alteza Primaz... mandou fazer novas plantas e apontamentos...

Bibl. – OLIVEIRA, António José; OLIVEIRA, Lígia Márcia Cardoso Correia de Sousa – Artistas bracarenses que trabalharam em Guimarães e seu termo no séc. XVIII. Mínia, Braga, 3ª série, 5, 1997, p. 178-180; OLIVEIRA, António José - A actividade de artistas portuenses em Guimarães (1685-1768). Museu, Porto, 4ª série, 11, 2002, p. 117-197 (128-130); OLIVEIRA, António José - A talha e o cadeiral da Igreja do Carmo de Guimarães (1723-1754). Museu, Porto, 4ª série, 12, 2003, p. 93-118.

1751. 25 de Junho.

Faz o projecto dos altares laterais de S. Sebastião e da Sagrada Família da Igreja de Gondar, Guimarães.

ADB. Registo Geral, Vol. 121, fls. 534v.-536.

(28)

Bibl. – OLIVEIRA, Paulo - Os altares laterais da igreja matriz [de Gondar, Guimarães] (1750-1751). A Voz de Gondar, Gondar, 165, ano 14, Jul./Ago. 2005, p. 5; 166, ano 14, Set. 2005, p. 5; 166, ano 14, Set. 2005, p. 5.

1751. 17 de Janeiro.

Contrata a alteração do retábulo-mor da igreja de Nª Sª a Branca a jornal, recebendo $320 por dia.

Arquivo da Irmandade de Nª Sª a Branca. Termos da mesa 1741-1766, fól. 110v, 113.

1753-1755.

Em 1753 compra dois lençóis à Confraria de Nª Sª de Porto de Ave, em Taíde, Póvoa de Lanhoso, por $500. Em Novembro volta a negociar com os confrades a compra de oito alqueires de grão por 2$420 sendo anotado que a compra tinha sido efectuada pelo mestre do retabollo Jozeph Alvarez2. Pouco tempo após, o mesmo mestre da tribuna adquire mais dois lançoes muito uzados e um colete3 e o mesmo se referiu, em 1755, quando compra uma libra de linho à confraria. Bibl. – ARAÚJO, Maria Marta Lobo de – A Confraria de Nossa Senhora do Porto de Ave. Um itinerário sobre a religiosidade popular do Baixo Minho. Taíde, Confraria de Nossa Senhora de Porto de Ave, 2006, p. 88.

1754. 10 de Agosto.

Lança na arrematação do retábulo das Almas da Igreja de S. João de Souto. Perde para José Pereira Veloso.

Arquivo da Igreja de São João Souto. Confraria das Almas. Livro de Termos 1751- 1767, fól. 34v.

2 Arquivo da Confraria de Nª Sª de Porto de Ave. Livro do recebimento do dinheiro 1751-1756, fól. 204v.

3 Arquivo da Confraria de Nª Sª de Porto de Ave. Livro do recebimento do dinheiro 1751-1756, fól. 204v.

(29)

1755. 16 de Março.

Contrata a obra da talha da igreja do Recolhimento do Menino Deus por 200$000, compreendendo: retábulo-mor, com dois anjos e trono e duas sanefas para a capela-mor.

ADB. Nota de Barcelos. Vol. 933, fls. 80v-81v.

Bibl. – OLIVEIRA, Eduardo Pires de Oliveira - A construção do Recolhimento do Menino Deus, em Barcelos. In: Riscar em Braga no século XVIII e outros estudos. Braga, APPACDM Distrital de Braga, 2001, p. 105-155.

1755. 24 de Abril.

Faz um acordo com as suas duas irmãs dando-lhes 20$000 a cada uma pela parte das legítimas que lhes cabia da herança de terras e casas que seus falecidos pais tinham em Lagoa, Barcelos.

ADB. Nota do Tabelião Geral. Vol. 733, fls. 19-20.

1756. 14 de Abril.

Contrata a obra de talha do preenchimento do arco onde está colocado o retábulo de Nª Sª dos Prazeres, na igreja de S. Tiago, então dos Jesuítas, por 120$000, sob risco de André Soares.

ADB. Nota do Tabelião Geral, vol. 737, fls. 124v-125.

Bibl. – SMITH, Robert C. – André Soares. Arquitecto do Minho. Lisboa, Livros Horizonte, 1973, p. 42-43.

1756. 16 de Maio.

Recebe 24$000 pelo risco de toda a talha da capela-mor da igreja da Ordem Terceira de Ponte de Lima. Seria entalhada pelos mestres António da Cunha Correia Vale e seu irmão Manuel da Cunha Correia, da vila de Guimarães.

Bibl. – MORAIS, Adelino Tito de – Artistas que trabalharam na Ordem Terceira de Ponte de Lima. In: COLÓQUIO GALAICO-MINHOTO, 1º, Ponte de Lima, 1981

(30)

Actas, vol. 2. Ponte de Lima, Associação Cultural Galaico-Minhota, 1983, p. 137- 152 (p. 139, 150-152).

1756. 9 de Outubro.

De sociedade com José António Ferreira Vilaça contrata por 6.050$000 a obra do retábulo-mor, os retábulos de Nª Sª do Rosário, de S. João e da sacristia, todos com seus frontais e seis castiçais, cada, sanefa do arco cruzeiro, seis sanefas das frestas, duas sanefas das portas da capela-mor, dois púlpitos com seus remates e oito sanefas dos arcos das capelas da nave; debaixo do órgão o que pedir o lugar, sete sanefas para as frestas pequenas do corpo da igreja, duas sanefas para as portas que entram para as capelas, duas sanefas para a capela do Rosário e para a tribuna, mais uma sanefa para a porta da sacristia, seis sanefas para as frestas da sacristia e duas sanefas para a porta da antesacristia.

Em 13 de Dezembro de 1757, Ferreira Vilaça rompeu a sociedade porque entrou para a Congregação Beniditina como irmão leigo e fez o trespasse do contrato ao seu sócio.

Arquivo Distrital de Braga, Livro de Notas do Couto de Tibães. 1ª série, vol. 84, fls. 85v - 87v; ADB. Livro de Notas do Couto de Tibães, 1ª série, vol. 85, fls. 73, 75- 76. ADB. Monástico Conventual, Tibães, 463, fól. 46v, 57v, 65, 65v, 66v, 67v, 69, 73, 75v, 79 .

Bibl. – SMITH, Robert C. – André Soares. Arquitecto do Minho. Lisboa, Livros Horizonte, 1973, p. 43-44. OLIVEIRA, Aurélio de – Robert Smith. O cantor dos poetas do granito e do castanho dourado de Tibães. In: Robert C. Smith: A investigação na História de Arte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2000, p. 226-230.

1759-1760.

Pede emprestado 250$000 a juro à irmandade de Santa Cruz, que lho concede. Arquivo da Igreja de Santa Cruz. Livro 57, fól. 669.

(31)

1761. 25 de Fevereiro.

Contrata por 1.300$000 a obra do retábulo de Nª Sª do Rosário na igreja do Convento de S. Domingos, em Viana do Castelo.

ADB. Nota do Tabelião Geral, 2ª série, vol. 97, fls. 144-146v; ADB. Tabelião Público de Braga, 1ª Série, volume 72, fls. 98v-99v.

Bibl. – SMITH, Robert C. – A verdadeira história do retábulo de Nossa Senhora do Rosário, da Igreja de São Domingos, de Viana do Castelo. Belas Artes, Lisboa, 2ª série, 23, 1967, p. 27, nota 26; SMITH, Robert C. – André Soares. Arquitecto do Minho. Lisboa, Livros Horizonte, 1973, p. 44-45.

1762. 10 de Março.

Assento de óbito. Deixa testamento.

ADB. Registo Paroquial, Braga. Vol. 166, fól. 105v; Testamentos da procuradoria de Braga, nº 5157.

1773. 8 de Outubro.

A sua viúva, Domingas Carvalha, a viver em Arentim, Braga, faz uma confissão de dívida a escolástica Maria de Araújo, moradora na da rua da Fonte da Carcova. ADB. Nota Geral, 1ª Série, vol. 804, fls. 104-105.

ARAÚJO, José Martins. 1760

Entalhador. Morador na Rua dos Chãos de Cima. 1760. 9 de Setembro.

Pede emprestado 50$000 a juro à Irmandade dos Santos Passos. Arquivo da Igreja de Santa Cruz. Livro 50, fls. 251-252.

ARAÚJO, Manuel Pinto. 1747-1770

Pintor. Morava na Rua do Carvalhal. Era, talvez, irmão do escultor António Pinto de Araújo.

1747-1748.

(32)

Pinta conjuntamente com Manuel Silva a fachada da Igreja de S. Vicente recebendo pela sua parte a quantia de 36$400.

Arquivo da Igreja de S. Vicente. Irmandade de S. Vicente. Vol. 3345. Livro das despezas desde [1731?] ate 1769, fól. 123V.

1760.

Recebe 1$160 por trabalhos não discriminados para a Capela de S. Pedro de Rates, na Sé.

Arquivo da Sé Catedral. Capela de S. Pedro Rates. Papeis avulsos 80.

1761. 26 de Julho.

Contrata, de parceria com José da Rocha e João de Pino a pintura do coro do convento dos Remédios.

ADB. Tabelião Público de Braga, 2ª Série, vol. 124, fls. 129v-131.

1761. 10 de Setembro

Recebe $600 de dourar uma cruz e pratear um báculo da Capela de S. Pedro de Rates, na Sé.

Arquivo da Sé Catedral. Capela de S. Pedro Rates. Papeis avulsos 79.

1764.

Era viúvo, tinha 43 anos e morava na rua do Carvalhal. AMB. Livro das Ordenanças, 1764, fól. 140v.

1766. 29 de Junho

Dá quitação a D. Maria Joana Jacinta Leal do Lago, dona viúva da vila de Arrifana de Sousa. De quem recebe 67$122.

ADB. Nota do Tabelião Geral, vol. 777, fls. 57v-58

(33)

1766. 3 de Julho

Entrega à Irmandade de Santa Cruz a quantia de 70$000. Arquivo da Igreja de Santa Cruz. Livro 25, fól. 354v.

1770. 10 de Junho

Arremata pela quantia de 159$500 o douramento do retábulo da Senhora da Boa Memória, da Sé Primaz.

ADB. Tabelião Público de Braga 1ª Série, vol. 144, fls. 46v-48; Arquivo da Sé Catedral. Confraria de Nª Sª da Boa Memória. Termos da Mesa 1750-1774, fls. 121-122; 123; 123v-124, 126-126v.

ARAÚJO, Marceliano. 1723-1769

Escultor. Imaginário. Entalhador. Morava na Rua de Santo André. 1716. 1719.

Trabalha nos espaldares do coro do Convento de São Bento da Vitória, Porto. Bibl. – BRANDÃO, Domingos de Pinho – Alguns retábulos e painéis de igrejas e capelas do Porto. Porto, 1963, p. 127-130; SMITH, Robert C. – Marceliano de Araújo. Porto, Nelita Editora, 1970, p. 17-21, 67-68.

1723. 2 de Março. Passa uma procuração.

ADB. Nota do Tabelião Geral, vol. 594, fls. 138v-139.

1726.

Executa capiteis, molduras, colunas e outra talha avulsa para a renovação do interior da igreja do Convento dos Remédios, Braga. Executa também quartelas, anjos (48$000) e uma imagem de Nª Sª da Piedade (15$600).

ADB. Monástico Conventual Mosteiro dos Remédios (Braga). F 417, fól. 197. Bibl. – OLIVEIRA, Eduardo Pires de – Revisitar Marceliano de Araújo. Misericórdia de Braga, Braga, 2. Dez. 2006, p. 135, nota 27.

(34)

1726. 21 de Setembro.

Serve de fiador a José Reis no contrato que este lavrou para a execução das grades da capela de Santo Ovídio, na Sé Catedral.

Arquivo da Sé Catedral. Confraria de S. Crispim. Termos da mesa 1724-1736, fls. 42v-43.

1728. 6 de Julho.

Passa uma procuração em que nomeia seu procurador o escultor de Barcelos, Miguel Coelho, para receber dinheiro de umas medidas de pão que tinha comprado.

ADB. Nota do Tabelião Geral, vol. 622, fls. 22-22v.

1728. 9 de Maio.

Nomeado mamposteiro para receber esmolas no Convento dos Remédios. Fez entregas de dinheiro entre 1729 e 1742.

Arquivo da Sé Catedral. Confraria Santíssimo Sacramento. Livro dos privilégios, fls. 23v-24.

1728. 23 de Fevereiro. Passa uma procuração.

ADB. Nota do Tabelião Geral, vol. 621, fls. 67-67v.

1729. 16 de Junho.

Dá parecer sobre as dimensões que deverão passar a ter os nichos da fachada da Igreja de S. Vítor.

ADB. Tabelião Público de Braga, 1ª Série, vol. 118, fls. 29v-31.

Bibl. – OLIVEIRA, Eduardo Pires de – A Freguesia de S. Vítor. Braga, Junta de Freguesia de S. Vítor, 2001, p. 136 – 139. OLIVEIRA, Eduardo Pires de –

(35)

Revisitar Marceliano de Araújo. Misericórdia de Braga, Braga, 2. Dez. 2006, p. 134, nota 22.

1729.

Recebe 76$800 por fazer anjos para a igreja do Convento dos Remédios. ADB. Monástico Conventual Mosteiro dos Remédios (Braga). F 417, fól. 200. Bibl. – OLIVEIRA, Eduardo Pires de – Revisitar Marceliano de Araújo. Misericórdia de Braga, Braga, 2. Dez. 2006, p. 1355, nota 27.

1729. 12 de Julho . Passa uma procuração.

ADB. Nota do Tabelião Geral, vol. 626, fls. 169-169v.

1729. 22 de Setembro.

Eleito tesoureiro na Confraria de S. Nicolau, na igreja do Convento do Pópulo. Arquivo da Capela de S. Miguel o Anjo. Confraria S. Nicolau (Convento do Pópulo). Termos da mesa e eleições 1630-1744, fól. 54v.

Bibl. – OLIVEIRA, Eduardo Pires de – Revisitar Marceliano de Araújo. Misericórdia de Braga, Braga, 2. Dez. 2006, p. 134, nota 24.

1730. 1 de Janeiro.

A confraria decide mandar fazer uma imagem de Nossa Senhora para ser utilizada nas procissões. Marceliano de Araújo gastou 1$920 na compra de uma peça de madeira em que a esculpiu, oferecendo o seu trabalho.

Arquivo da Capela de S. Miguel o Anjo. Confraria S. Nicolau (Convento do Pópulo). Termos mesa e eleições 1630-1744, fól. 55; Livro de despesa 1654-1683, fls. 34v.

Bibl. – OLIVEIRA, Eduardo Pires de – Revisitar Marceliano de Araújo. Misericórdia de Braga, Braga, 2. Dez. 2006, p. 136, nota 28.

(36)

1731. 13 de Setembro.

Serve de fiador aos mestres pintores bracarenses João Lopes da Maia e seu filho José Lopes no douramento e estofo do retábulo-mor do santuário do Bom Jesus de Matosinhos.

ADB. Tabelião Público de Braga, 1ª Série, vol. 122, fls. 10-10v.

1734. 31 de Março.

Marceliano de Araújo e sua mulher Bernardina Rosa Caetana pedem emprestado 160$000 a juro ao Convento do Pópulo.

ADB. Tabelião Público de Braga, 1ª Série, vol. 126, fls. 157v-159v.

1734. 28 de Junho.

Ajusta com a Mesa da Misericórdia de Braga o entalhe da parte central do retábulo-mor da sua igreja, a primeira a ser feita, no valor de 360$000 pelo modelo e na forma dos apontamentos para isso feitos, recebendo logo 150$000 segundo o livro de despesas e 100$000 segundo o contrato notarial. O contrato notarial seria assinado no dia seguinte. Receberia mais 100$000 em Janeiro de 1735, 52$800 em Fevereiro, 30$000 em Março e 31$600 no mesmo mês, num total de 364$400, mais 4$400 do que o valor contratado; em 30 de Maio a Mesa da Misericórdia decidiu dar-lhe mais 48$000 pelos acréscimos que fez no retábulo. ADB. Misericórdia 13, Livro de termos 1734-1746, fls. 16v-17; 17v-18, 40, 49-49v, 57. ADB. Misericórdia 671. Despesa do Tesoureiro 1724-1756, fól. 188v, 199, 200. ADB. Nota do Tabelião Geral, vol. 648, fls. 69v-70v.

Bibl. – SMITH, Robert C. – Marceliano de Araújo. Porto, Nelita Editora, 1970, p. 23-38, 68-69.

1735. 29 de Junho.

Em Mesa, a Misericórdia decide mandar fazer a escritura de dois retábulos colaterais na forma do modelo; aí se diz que se assinará a escritura ficando o

(37)

retábulo por 425$000 e os 2 anjos por 14$400. A obra prolongou-se pois em 15 de Janeiro de 1738 a Mesa aceita uma petição do entalhador no sentido de lhe serem dados 50$000 por conta do trabalho já efectuado, datando o último termo apenas de 5 de Julho de 1738.

ADB. Misericórdia 13, Livro de termos 1734-1746, fls. 64v-65, 138, 149, 149v, 152, 152v; ADB. Misericórdia 671. Despesa do Tesoureiro 1724-1756, fól. 205, 230, 238v, 242, 255, 263, 264v; ADB. Nota do Tabelião Geral, vol. 653, fls. 156-157. Bibl. – SMITH, Robert C. – Marceliano de Araújo. Porto, Nelita Editora, 1970, p. 23-38, 71-72.

1737. 19 de Agosto.

Serve de fiador a Miguel Francisco da Silva na obra das cadeiras do coro alto da Sé.

ADB. Nota do Tabelião Geral, vol. 662, fls. 70-71.

Bibl. – BRANDÃO, Domingos Pinho – Obra de talha dourada, ensamblagem e pintura na cidade e na diocese do Porto. Documentação. III. 1726 a 1750. Porto, 1986, p. 343-347; DODERER, Gerhard – Os órgãos da Sé Catedral de Braga. Lisboa, s.n, 1992.

1737.

Começa o trabalho das caixas dos órgãos da Sé. Um foi inaugurado, da parte da talha e da mecânica, com o Te Deum em honra do novo arcebispo, D. José de Bragança, em 1741.

Bibl. – SMITH, Robert C. – Marceliano de Araújo. Porto, Nelita Editora, 1970, p. 39-48.

1739. 28 de Junho.

Ajusta a obra do coroamento dos três retábulos por 150$000 e um frontal de talha no valor de 9$600, recebendo de imediato 50$000.

(38)

ADB. Misericórdia 13, Livro de termos 1734-1746, fls. 187-187v, 193, 218. ADB. Nota do Tabelião Geral, vol. 671, fls. 161v-162; vol. 673, fls. 124-125.

Bibl. – SMITH, Robert C. – Marceliano de Araújo. Porto, Nelita Editora, 1970, p. 23-38, 72-73; OLIVEIRA, Aurélio de – Documentos e memórias para a história do barroco bracarense. Bracara Augusta, Braga, 46 (111-112), 1995-1996, p. 423- 425.

1739. 2 de Setembro.

Serve de fiador num pedido de dinheiro a juro feito entre Maria da Silva, mulher de José da Silva Lemos, moradora na rua de Santo André e o P. Matias Pereira Soares, Boavista – Caldelas.

ADB. Nota do Tabelião Geral 1ª série, vol. 672, fls. 175-176.

Bibl. – OLIVEIRA, Eduardo Pires de – Estudos sobre o século XVII e XVIII no Minho, História e Arte. Braga, APPACDM Distrital de Braga, 1996, p. 236.

1740. 26 de Junho.

Marceliano e sua mulher são admitidos como irmãos na Misericórdia bracarense. ADB. Misericórdia 13, Livro de termos 1734-1746, fls. 215.

1743. 24 de Setembro.

Marceliano empresta 40$000 a juro a João da Costa Pereira, cirurgião, da freguesia de Soutelo, Vila Verde.

ADB. Nota do Tabelião Geral, vol. 689, fls. 64-64v.

1744. 2 de Junho.

Traslado de carta e petição que fez Marceliano para que fosse lançada na Nota Geral uma carta datada de 1738 relativa a imagens que tinha mandado para Minas Gerais e de que ainda não tinha recebido qualquer paga.

(39)

Bibl. – OLIVEIRA, Eduardo Pires de – Estudos sobre o século XVII e XVIII no Minho, História e Arte. Braga, APPACDM Distrital de Braga, 1996, p. 217-244.

1745. 26 de Agosto.

Arremata por 120$000 o retábulo para a Confraria de S. João Batista, da Igreja de S. João do Souto, na forma do modelo e medições que para esse efeito lhe deu o mestre António Batalha. Foi pago em 9 de Maio de 1746 visto estar feito conforme o contrato, e ainda melhor.

Arquivo da Igreja de S. João do Souto. Confraria de S. João Batista, 10. Termos da mesa 1686-1754, fls. 185-185v, 193. Confraria de S. João Batista, 33. Despeza 1697-1773, fls. 91v-92.

Bibl. – OLIVEIRA, Eduardo Pires de – Riscar em Braga no século XVIII e outros ensaios. Braga, APPACDM Distrital de Braga, 2001, p. 40-43, 48-49.

1745. 5 de Dezembro.

Marceliano de Araújo e Jacinto da Silva são chamados para avaliarem o retábulo velho da capela-mor da Irmandade de Nª Sª Branca.

Arquivo da Igreja de Nª Sª a Branca; Irmandade de Nª Sª Branca. Termos da mesa 1741-1766, fól. 49v.

1748. 13 de Junho.

Marceliano de Araújo empresta a João Ferreira Velho, da cidade de Braga, 100$000 para este ir para o Brasil.

ADB. Nota de Tibães, 2ª Série, vol. 11, fls. 160-160v.

1749. 21 de Fevereiro.

Quitação e cedimento de acção que deu Maria Gonçalves da Silva a Marceliano de Araújo. Ver: 1739. 2 de Setembro. A questão deste empréstimo só ficaria totalmente resolvida em 12 de Dezembro de 1752.

(40)

ADB. Tabelião Público de Braga, 2ª Série, vol., 112, fls. 61v-62v; ADB. Nota Geral, 1ª Série, vol. 722, fls. 166v-167.

Bibl. – OLIVEIRA, Eduardo Pires de – Estudos sobre o século XVII e XVIII no Minho, História e Arte. Braga, APPACDM Distrital de Braga, 1996, p. 238.

1751. 28 de Fevereiro.

Morte da esposa, Bernardina Rosa Caetana.

SMITH, Robert C. – Marceliano de Araújo. Porto, Nelita Editora, 1970, p. 76.

1751. 3 de Outubro.

Marceliano de Araújo assina uma acta de uma reunião na qualidade de membro da Mesa da Confraria de Santa Maria Madalena, da Falperra.

Arquivo da Confraria de Santa Maria Madalena da Falperra. Termos da Mesa 1746-1768, fls. 30-30v.

Bibl. – OLIVEIRA, Eduardo Pires de – Revisitar Marceliano de Araújo. Misericórdia de Braga, Braga, 2. Dez. 2006, p. 134, nota 25.

1753. 26 de Dezembro.

Jerónimo Fernandes Salgado, carpinteiro, também morador na rua de Santo André, pede emprestado a Marceliano 40$000 a juro.

ADB. Nota do Tabelião Geral, vol. 727, fls. 35-35v.

1754. 27 de Dezembro.

Marceliano faz dote a Isabel Maria, uma enjeitada que ele criara, para casar com Francisco José.

ADB. Tabelião Público de Braga, 1ª Série, vol. 141, fls. 118-119v.

(41)

1754. 15 de Abril.

Marceliano vende à Confraria da Senhora dos Prazeres, da igreja do colégio de S. Paulo, o retábulo que fizera para a nova capela da nova ala do Palácio dos Arcebispos e que fora preterido. Na venda, por 250$000, incluiu algumas alterações desenhadas por André Soares.

ADB. Nota do Tabelião Geral, vol. 728, fls. 28v-29.

Bibl. – SMITH, Robert C. – Marceliano de Araújo. Porto, Nelita Editora, 1970, p. 49-52, 75-76. OLIVEIRA, Aurélio de – Documentos e memórias para a história do barroco bracarense. Bracara Augusta, Braga, 46 (111-112), 1995-1996, p. 401- 402.

1758. 25 de Outubro.

É preterido no concurso para a execução de uns anjos para a Igreja de S. Vicente. Arquivo da Igreja de S. Vicente. Irmandade de S. Vicente. Vol. 3342. Livro 6º dos termos 1748-1765. fól. 308v.

Bibl. – OLIVEIRA, Eduardo Pires de – Revisitar Marceliano de Araújo. Misericórdia de Braga, Braga, 2. Dez. 2006, p. 134, nota 25.

1764. 18 de Abril.

Serve de louvado para avaliar a obra a mais que Jacinto da Silva fizera na obra dos retábulos da Irmandade de S. Miguel o Anjo.

Arquivo da Capela de S. Miguel-o-Anjo. Irmandade de Nª Sª Ó. Livro de eleições, termos e acórdãos, 1761-1780, fls. 30v, 33-33v.

Bibl. – OLIVEIRA, Eduardo Pires de – A capela de S. Miguel-o-Anjo. Braga, Irmandade de Nª Sª do Ó, 2006, p. 36.

(42)

1764. 12 de Julho.

João Coelho Roiz, contratador de ferro, pede emprestado a Marceliano de Araújo a quantia de 400$000 réis.

ADB. Tabelião Público de Braga, 1ª Série, vol. 72, fls. 287v-288v.

1764.

Morava na rua de S. Gonçalo e tinha 75 anos. AMB. Livro das Ordenanças, 1764, fls. 313.

1765. 16 de Julho.

O ourives Francisco Tinoco e Marceliano de Araújo serviram de fiadores a João de Araújo Pontes em pedidos de empréstimo que este fizera. Os dois resolveram fazer partilha dos bens de Araújo Pontes, pagando eles as dívidas que este tinha, excepto aquelas que tinham fiadores próprios, como era o caso de uma, não explicitada, em que Jacinto da Silva aceitara esse encargo. Segundo este acordo, Marceliano ficaria com as casas de João de Araújo Pontes, situadas no Campo da Vinha e uma fazenda em Freiriz, Vila Verde.

ADB. Tabelião Público de Braga, 1ª Série, vol. 74, fls. 29v-30v.

1766. 22 de Junho.

Lega à confraria de Nª Sª do Encontro da freguesia de Santa Maria de Aveleda, couto de Vimieiro, 500$000 réis para que após a sua morte se estabeleça um legado perpétuo de uma missa em todos os dias de guarda rezada ao nascer do dia e dois ternos no Natal.

ADB. Tabelião do Couto de Vimieiro, 2ª série, vol. 6, fls. 137-138v.

1769. 10 de Março.

Falece Marceliano de Araújo. O óbito serve de testamento.

(43)

Bibl. – SMITH, Robert C. – Marceliano de Araújo. Porto, Nelita Editora, 1970, p. 76-77.

1769. 16 de Maio.

Por sua morte deixou 50$000 à Misericórdia que os aplicou na compra de 4 vestimentas de seda de ouro branco.

ADB. Misericórdia 16, Livro de termos 1757-1769, fls. 488-489v.

2005. 21 Agosto.

Flávio Gonçalves atribui o conjunto em pedra da Fonte do Mundo, neste momento situada no espaço central da Quinta das Fontes, em Braga, a Marceliano de Araújo.

Bibl. – COSTA, Luís - A Fonte do Mundo. Correio do Minho, Braga, 21 Agosto 2005, p. 7.

ARAÚJO, Martinho. 1731 Pedreiro. Natural de Moure. 1731. 26 de Abril.

Contrata o conserto de pedraria do arranjo da igreja da sua freguesia. ADB. Tabelião Público de Braga, 1ª Série, vol. 121, fls. 43v-45v.

ARAÚJO, Santos. 1746-1754

Pintor. Morador na Rua de Maximinos (1746) e Rua dos Biscainhos (1749). 1746. 2 de Fevereiro

Foi lavrada em sua casa a escritura de dote de casamento do escultor João de Matos Ferreira.

ADB. Nota Geral, 2ª Série, vol. 72, fls. 147-149.

(44)

1749. 24 de Setembro

Arremata o pão da Irmandade de S. Sebastião dando por fiador o pintor Manuel da Silva.

Arquivo da Capela de S. Sebastião, vol. 64, fls. 50v-51.

1750. 14 de Setembro

Toma posse no cargo de tesoureiro da Confraria de Santiago, da Igreja da Cividade.

Arquivo da Igreja de Santa Cruz. Livro 71, fls. 348v-349.

1754. 1 Maio

Contrata, de parceria com Santos de Araújo, o douramento de quatro altares colaterais da igreja de Santa Cruz, por 108$000 cada capela.

ADB. Nota do Tabelião Geral, vol. 728, fls. 75v-76; Arquivo da Igreja de Santa Cruz. Livro 24, fls. 518v-519; Livro 35, fls. 200v-204

Bibl. – FERREIRA-ALVES, Natália Marinho – A actividade de pintores e douradores em Braga nos séculos XVII e XVIII. In: IX Centenário da Dedicação da Sé de Braga. Actas: Vol. II / 2: A Catedral de Braga na História e na Arte (séculos XII – XIX). Braga: Universidade Católica Portuguesa / Faculdade de Teologia de Braga. Cabido Metropolitano e Primacial de Braga, 1990, p. 355-357; OLIVEIRA, Aurélio de – Documentos e memórias para a história do barroco bracarense. Bracara Augusta, Braga, 46 (111-112), 1995-1996, p. 429-430.

ARAÚJO, Tomé. 1729-1744

Entalhador. Também aparece como enxambrador e escultor. 1729. 1730.

Recebeu 2$930 por abrir e compor a cartela para guardar a cruz e de fazer o canal (sic) ou guardadouro da haste e varas de prata em que entram alguns pregos que foram necessários.

(45)

Arquivo da Venerável Ordem Terceira de S. Francisco. Confraria de S. Francisco da Sé. Despesas 1679-1777, fls. 112v-114; Actas das sessões 1718-1734, fls. 104-106.

1731. 2 de Setembro.

Arremata o retábulo de S. Bento na Igreja de S. Vicente por 90$000.

Arquivo da Igreja de S. Vicente. Irmandade de S. Vicente. Vol. 3357. Livro 4 dos termos 1720-1736. fls. 235v-236; Vol. 3345. Livro das despezas desde [1731?] até 1769, fls. 7-9; ADB. Nota do Tabelião Geral, vol. 635, fls. 173-173v.

Bibl. – OLIVEIRA, Aurélio de – Documentos e memórias para a história do barroco bracarense. “Bracara Augusta, Braga, 46 (111-112), 1995-1996, p. 407-408.

1732. 31 de Agosto.

Contrata a obra do retábulo-mor da freguesia de Dume, Braga. ADB. Nota do Tabelião Geral, vol. 640, fls. 16v.

1733.

Recebe $480 por assentar um retábulo na sacristia.

Arquivo da Igreja de S. Vicente. Irmandade de S. Vicente. Vol. 3345. Livro das despezas desde [1731?] até 1769, fól. 27.

1736. 13 de Dezembro.

Arremata o retábulo-mor da Igreja de Santo Estêvão de Penso, Braga. ADB. Tabelião Público de Braga, 1ª Série, vol. 130, fls. 65v-66.

1743-1744.

Recebe 7$000 de consertar o retábulo e fazer a mais obra de que o altar necessitava.

(46)

Arquivo da Igreja de S. Vicente. Irmandade de Santo Homem Bom. Vol. 3414. Despesas da Irmandade 1678-1757. fól. 188v; Termos de mesa 1744-1765, fls. 4v-5.

ARAÚJO, Teodósio Álvares. 1751-1775

Entalhador. Irmão do entalhador José Álvares de Araújo. Morava na Rua da Cónega.

1751. 26 de Junho.

Contrata o retábulo-mor de Anais, Ponte de Lima, incluindo a imagem da Senhora e dois anjos para o camarim, frontal liso, escadas para a tribuna, imagem de S. José, de dois palmos, tudo por 112$000 réis.

ADB. Nota do Tabelião Geral, vol. 718, fls. 28-28v.

1755. 17 de Setembro.

Contrata o retábulo da capela-mor de Santa Eulália de Oliveira por 111$000 réis. ADB. Nota de Tibães, 1ª Série, vol. 83, fls. 28v-29v.

1756 – 1757.

Recebe 5$360 pelo feitio de dois dosséis, um para Santa Ana e outro para o Menino Deus, da Capela de Santa Ana.

Arquivo da Irmandade Santa Cruz. Livro 57, fls. 654v-657.

1758. 9 de Abril.

Mordomo na Irmandade de São Sebastião.

Arquivo da Capela de S. Sebastião. Vol. 65, fls. 38v-39v.

1758. 11 de Junho.

Eleito mordomo da Confraria de Nª Sª do Bom Despacho da Igreja de Nª Sª a Branca.

(47)

Arquivo da Igreja de Nª Sª a Branca. Confraria de Nª Sª do Bom Despacho. Termos da mesa 1710-1765, fól. 42.

1760. 25 de Fevereiro.

Contrata a obra do retábulo da capela-mor da igreja de S. Tiago de Caldelas, Amares, riscado por António Soares da Silva, no valor de 208$000 réis.

ADB. Nota Geral, 2ª série, vol. 94, fls. 179v-180v.

1769. 1 de Dezembro.

Foi chamado pela mesa da Irmandade de S. Vicente para ver se a obra da grade do coro alto da sua igreja estava capaz e conforme o risco. Aprovou o trabalho que fora feito por Luís Manuel da Silva.

Arquivo da Igreja de S. Vicente. Irmandade de S. Vicente. Vol. 3349. Livro 7 dos termos 1765-1772, fls. 137v-138.

1770. 25 de Janeiro.

Foi nomeado revedor do retábulo de Nª Sª da Torre, da Igreja de Santiago, juntamente com Jacinto da Silva.

Arquivo do Museu Pio XII. Termos da Irmandade de Nª Sª da Torre 1757-1792, fól. 75v.

1770. 6 de Setembro.

Juntamente com António da Cunha Vale, de Guimarães, foi nomeado louvado do retábulo-mor da Igreja de Santa Cruz.

Arquivo da Igreja de Santa Cruz. Livro 25, fls. 450v-451.

1771. 19 de Outubro.

Contrata a obra do banco da Mesa para a Igreja da Misericórdia, por 110$000 réis.

(48)

ADB. Misericórdia 17, Livro de termos 1769-1776, fls. 125v-126; ADB. Misericórdia 674. Despesa do Tesoureiro 1756-1792, fól. 240v, 242v, 269v.

1775. 11 de Setembro.

Contrata a obra do retábulo e sacrário e urna na nova capela do claustro do Hospital de S. Marcos segundo desenho que apresentou nesta mesa para ser pago segundo o seu merecimento, depois de feito.

ADB. Misericórdia 17, Livro de termos 1769-1776, fls. 269v-270v.

AZEVEDO, António. 1740

Pedreiro. Morava em Tenões, Braga. 1740. 24 de Março.

Contrata com seu irmão José de Azevedo a obra de pedraria da capela do Senhor Ressuscitado do Bom Jesus do Monte.

ADB. Tabelião Público de Braga, 1ª Série, vol. 53, fls. 205-207.

AZEVEDO, António. 1764-1774

Pintor. Morava na Rua dos Chãos de Cima. 1764.

Tinha 49 anos, era casado e morava na Rua dos Chãos de Cima. AMB. Livro das Ordenanças, 1764. fól. 133.

1774-1775

Recebe 58$350 para pagamento das pinturas que fez na sacristia, caixões, armários e mais coisas.

Arquivo da Igreja de S. Vicente. Irmandade de S. Vicente. Vol. 3632. Livro das despezas 1769 ate 1807, fól. 41v.

(49)

1775. 8 de Novembro.

Contrata de sociedade com José Pita Malheiro Ortigueira, por 42$000, a pintura dos caixões da sacristia e casa da mesa da Irmandade de S. Vicente.

Arquivo da Igreja de S. Vicente. Irmandade de S. Vicente. Vol. 3348. Livro 8 dos termos 1772-1781, fls. 110-110v; 118v.

AZEVEDO, José. 1740-1772

Pedreiro, Morava em Nogueiró, Braga. 1740. 24 de Março.

Contrata com seu irmão António de Azevedo a obra de pedraria da capela do Senhor Ressuscitado do Bom Jesus do Monte.

ADB. Tabelião Público de Braga, 1ª Série, vol. 53, fls. 205-207.

1741. 2 de Novembro.

Ajusta o lajeado da Capela nova da Ressurreição no Santuário do Bom Jesus do Monte a 2$000 cada braça.

Arquivo do Santuário do Bom Jesus Monte. 1º Livro dos Termos e acórdãos. 1722-1770, fól. 40.

1750. 7 de Fevereiro.

Contrata a factura da Capela do Assento do Santuário do Bom Jesus do Monte de alvenaria e esquadria a 3$800 a braça, em sociedade com Jacob Galego sem a Confraria ser obrigada a dar-lhe cal nem coisa alguma para a obra.

Arquivo do Santuário do Bom Jesus Monte. 1º Livro dos Termos e acórdãos. 1722-1770, fls. 89-89v.

1754-1756.

Recebe $300 por desfazer o repartimento da sacristia Confraria das Almas da Igreja de S. João Souto; e 1$560 de assentar o azulejo.

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